Prefeitura e APLB firmam parcerias para avanços na educação de Ipiaú

Em reunião realizada no gabinete da Prefeitura, APLB e governo municipal fortalecem laços para propor avanços na educação municipal.

Durante o encontro no gabinete, a parceria entre as instituições, foi evidenciada no diálogo de pautas importantes por melhorias na educação.

Destaca-se Investimentos na infraestrutura das escolas, convocação do concurso dos servidores, valorização dos profissionais do magistério, ações e estratégias de melhoria do IDEB, Implantação do Sistema Municipal de Ensino e Jornada Pedagógica foram alguns temas abordados.

Fazer acontecer uma educação de qualidade, requer diálogo e ações em benefício dos envolvidos no setor e foi exatamente com esse intuito que juntos, secretaria de educação, gabinete e Aplb fizeram um encontro propositivo, através do qual, professsores, trabalhadores da educação, e alunos serão os beneficiados.

E assim segue Ipiaú avança com diálogos e parcerias por uma educação cada vez mais forte.

BB tem lucro de R$ 7,3 bi de janeiro a março, em queda de 20,7%

O lucro do Banco do Brasil (BB) começou 2025 em queda. De janeiro a março, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 7,3 bilhões, queda de 20,7% em relação ao mesmo período do ano passado e de 23% em relação ao quarto trimestre de 2024, segundo balanço divulgado na noite dessa quinta-feira (15) pela instituição.

Esse foi o primeiro recuo após 16 trimestres consecutivos de crescimento no lucro, em comparação com os ganhos do mesmo período do ano anterior. As novas regras contábeis e a inadimplência no agronegócio, segmento que o banco lidera, pesaram.

Em nota, o BB informou que a entrada em vigor de uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), que alterou a contabilidade das instituições financeiras, interferiu no resultado. Aprovadas em 2021, as novas regras só entraram em vigor em janeiro.

A resolução muda o modelo de provisões (reservas financeiras para cobrir possíveis calotes) para perda esperada, feita com base em estimativas. Isso afetou a maneira como algumas despesas e receitas são reconhecidas.

Pelas novas regras, o reconhecimento das receitas de juros das operações consideradas estágio 3 (com atrasos acima de 90 dias) pelo regime de caixa fez com que o banco deixasse de reconhecer R$ 1 bilhão em receitas de crédito. O regime de caixa só permite o reconhecimento de receitas quando o dinheiro efetivamente entra no caixa da instituição financeira.

O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu para 3,86% no primeiro trimestre, contra 3,32% no quarto trimestre de 2024 e 2,90% no primeiro trimestre do ano passado. Segundo o BB, o aumento decorre da alta da Taxa Selic (juros básicos da economia) e de quebras de safra em 2023 e em 2024, que fizeram a inadimplência no agronegócio atingir 3,04% no fim de março, contra 2,45% em dezembro e 1,19% em março do ano passado.

Revisão das projeções
Com a queda no lucro, o BB pôs as projeções de lucro, de margem financeira bruta e de custo do crédito (perdas esperadas com inadimplência e outros riscos) para 2025. Os novos números ainda serão divulgados.

Segundo as estimativas anteriores, apresentadas em fevereiro, o banco projetava lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, margem financeira bruta entre R$ 111 bilhões e R$ 115 bilhões e custo do crédito entre R$ 38 bilhões e R$ 42 bilhões.

Crescimento do crédito
Apesar da queda do lucro, o BB emprestou mais no primeiro trimestre. A carteira de crédito ampliada encerrou março em R$ 1,278 trilhão, alta de 1,1% no trimestre e de 14,4% em 12 meses.

Na distribuição por segmentos de crédito, os resultados foram os seguintes:

• Pessoa Física: R$ 335,8 bilhões no fim de março, alta de 1,2% no trimestre e 6,6% em um ano, com destaque para a nova modalidade de crédito consignado para CLT, destinado a trabalhadores da iniciativa privada.

• Pessoa Jurídica: R$ 459,9 bilhões, alta de 1,6% no trimestre e de 22,4% em um ano. Desse total, R$ 141,3 bilhões são para grandes empresas, R$ 123,8 bilhões para micro, pequenas e médias empresas e 74,6 bilhões para clientes do governo.

• Agronegócios: R$ 406,2 bilhões, alta 9,0% em um ano, com destaque para as linhas de custeio e investimento. Nos nove meses do Plano Safra 2024/2025, o Banco do Brasil desembolsou R$ 174,5 bilhões em crédito ao segmento.

• Carteira de Crédito Sustentável: R$ 393,5 bilhões, financiando atividades que geram impactos sociais e ambientais positivos, com alta de 1,8% no trimestre e de 9,6% em 12 meses.

Receitas e despesas
As receitas de prestação de serviços nos três primeiros meses do ano caíram 9%, mas crescem 0,2% em 12 meses. As despesas administrativas recuaram 0,1% na comparação trimestral, mas subiram 7% em relação a março do ano passado.

Wellton Máximo/Agência Brasil

Gleisi desistiu de ir com Lula para velório de Mujica para articular reação a CPI do INSS

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, desistiu na última hora de acompanhar o presidente Lula na viagem ao Uruguai, para o funeral de José Mujica.

Sua presença estava prevista na comitiva, mas ela decidiu permanecer no Brasil para ajudar a definir a estratégia com relação à CPMI do INSS, entre outras emergências.

O governo Lula aumentou nos últimos dias seu nível de alerta para a possibilidade de criação da comissão. A investigação já tem assinaturas suficientes, mas sua efetiva instalação depende de uma decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

A oposição cogita ir ao STF para forçar a criação do colegiado, com grandes chances de ter sucesso, dado o precedente da CPI da Covid, em 2021.

Caso a instalação seja inevitável, a ideia dos governistas é ficar com a relatoria da comissão, uma vez que a presidência deve caber à oposição. Um nome totalmente fiel ao Planalto está sendo cogitado, de preferência de fora do PT.

Para o colegiado, devem ser indicados parlamentares com experiência em investigações do tipo, dado o potencial sensível das discussões e a proximidade do ano eleitoral.

São citados nomes como os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Humberto Costa (PT-PE), Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), além do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).

Fábio Zanini/Folhapress
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Contas de 2023 de Guanambi e Tanquinho são aprovadas

Na sessão desta quinta-feira (15/05), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia recomendaram às câmaras de vereadores a aprovação com ressalvas das contas das prefeituras de Guanambi e Tanquinho, relativas ao exercício de 2023. O parecer engloba tanto as contas de governo quanto as de gestão. O conselheiro Nelson Pellegrino, relator dos votos, não imputou multa aos gestores em razão da pouca relevância das ressalvas.

As contas da Prefeitura de Guanambi são da responsabilidade de Nilo Augusto Moraes Coelho (no período de 01 de janeiro a 09 de novembro) e de Arnaldo Pereira de Azevedo (de 10 de novembro a 31 de dezembro). Entre as ressalvas, a relatoria destacou a não cobrança de multas e ressarcimentos imputados a agentes políticos do município, além da existência de irregularidades em processos licitatórios e contratos.

O município de Guanambi apresentou – em 2023 – uma receita de R$342.570.180,09 e uma despesa realizada de R$340.289.395,19, o que resultou em um superávit de R$2.280.784,90.

Já as contas da Prefeitura de Tanquinho, da responsabilidade de José Luiz dos Santos Reis, tiveram registradas como ressalvas a ausência de recursos ao final do exercício para pagamento de todas as obrigações pactuadas de curto prazo (no valor de R$409.101,73) e a não cobrança de multas e ressarcimentos imputados a agentes políticos do município.

O balanço orçamentário indicou a arrecadação de uma receita no montante de R$34.820.525,52 e a realização de despesas no valor total de R$34.245.599,65, o que resultou em superávit de R$574.925,87.

Cabe recurso das decisões.

Contas de mais quatro Câmaras são aprovadas; as de Abaré são rejeitadas


Nas sessões desta quarta-feira (14/05), os conselheiros que compõem a 1ª e 2ª Câmara julgadora do Tribunal de Contas dos Municípios, votaram pela regularidade de mais quatro câmaras municipais, todas referentes ao ano de 2023. Já as contas da Câmara de Abaré, da responsabilidade de Pedro Gomes Júnior, foram consideradas irregulares.

No turno da manhã, os conselheiros da 1ª Câmara consideraram regulares – sem a indicação de quaisquer ressalvas – as contas da Câmara de Crisópolis, sob gestão de Ednaldo Moreira da Silva; de Itanagra, de Luciano dos Santos; e de Barra da Estiva, que teve como gestores Valter Silva Pereira e Valdnei da Silva Caires.

Pela tarde, as contas da Câmara de Curaçá, da responsabilidade de Rogério Quintino Bahia, foram consideradas regulares com ressalvas. O gestor foi multado em R$1 mil pelas falhas registradas no relatório técnico.

Já as contas da Câmara de Abaré, referente ao ano de 2023, sob gestão de Pedro Gomes Júnior, foram consideradas irregulares em razão da reiterada prática de pagamento a título de adicional de férias aos vereadores sem respaldo legal. Foi determinada a instauração de Tomada de Contas Especial para a quantificação dos valores desembolsados no exercício de 2023.

Cabe recurso das decisões.

Justiça afasta Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF

Ednaldo Rodrigues está afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Foi a decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedir pela apuração de fraude na assinatura do acordo que estabilizou o agora ex-presidente no cargo.

O despacho desta quinta-feira, define que Fernando José Sarney, vice-presidente da CBF, aja como interventor e convoque a eleição para os cargos diretivos da CBF “o mais rápido possível”. Até a posse, caberá a Sarney os poderes de administração.

Ainda cabe recurso. Como a decisão foi monocrática (definida por apenas um desembargador, é possível protocolar um agravo interno, que funciona como um recurso utilizado para impugnar decisões monocráticas. O objetivo seria levar a questão ao conhecimento do órgão colegiado para que este se pronuncie. Este movimento pode ser feito pela CBF, por terceiro prejudicado e pelo Ministério Público.

A entidade pode recorrer a instâncias superiores, conforme o Código de Processo Civil. A CBF também pode tentar apresentar embargos, apelações ou recursos especiais e extraordinários.

O TJ-RJ recebeu como determinação do STF a investigação da possibilidade de a assinatura de Nunes no acordo que manteve Ednaldo Rodrigues ter sido falsificada. O processo havia sido

Leonardo Catto/Estadão

Rui Costa vê ‘fogo amigo’ contra si em caso Janja e reclama de ‘traíras’ no governo

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, viu “fogo amigo” contra si ao ser apontado como principal suspeito de ter vazado a fala da primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, em reunião com o presidente da China, Xi Jinping. Segundo relatos feitos à Coluna do Estadão por integrantes da comitiva que viajou para o país asiático, Costa disse que o problema não são apenas os bolsonaristas, mas também “traíras” no próprio governo Lula. Procurado, o ministro não comentou.

Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva relataram à Coluna um clima de total desconfiança na viagem após vir à tona que Janja gerou constrangimento ao pedir a palavra para falar com Xi Jinping sobre o TikTok, rede social chinesa apontada pela primeira-dama como instrumento da extrema-direita no Brasil.

Irritado, Lula comentou o assunto em entrevista coletiva e disse que foi ele quem trouxe o TikTok à tona na reunião com Xi Jinping. “Alguém teve a pachorra de ligar para alguém e contar uma conversa de um jantar muito confidencial e pessoal”, disse o presidente da República. O petista disse que estavam no encontro apenas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o deputado Elmar Nascimento (União) e alguns ministro.

Rui, então, virou o principal suspeito entre os ministros, de acordo com relatos nos bastidores. Integrantes da comitiva dizem ver uma tentativa de outros membros do governo de “queimar” o petista com Lula e Janja.

O ministro da Casa Civil protagonizou diversos embates no governo Lula ao longo dos últimos anos. O mais emblemático foi a disputa com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre os rumos da política econômica. A Casa Civil também travou por meses a PEC da Segurança, apresentada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e a Autoridade Climática, defendida pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que até hoje não saiu do papel.

Iander Porcella/Estadão

Governo fará calendário para devolver desconto de associação que não pagar INSS


Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ainda não têm uma data definida para receber o dinheiro de descontos indevidos nos casos em que entidades não devolverem os valores ao governo.

Segundo o presidente da autarquia, Gilberto Waller Júnior, há três cenários previstos para os pagamentos.

No primeiro deles, as entidades devolvem os valores ao INSS dentro de 15 dias úteis, contados desde quarta-feira (14) ou do dia em que o aposentado pediu o reembolso. Nesse casos, os valores são liberados aos aposentados na folha de pagamento seguinte, que ainda estiver aberta na data em que a devolução foi feita.

Já no segundo cenário estão as entidades que não devolverem o dinheiro. Para esse grupo, o governo irá assumir o pagamento e fará um calendário específico, mas antes o INSS vai querer dimensionar quanto terá que ser restituído e o número de vítimas de fraudes, segundo afirmou o presidente do INSS nesta quinta-feira (15) em entrevista transmitida pelo G1.

Há ainda o pagamento das mensalidades de abril: o INSS fará a devolução de R$ 292.699.250,33 entre os dias 26 de maio e 6 de junho. O valor corresponde às mensalidades que foram bloqueadas após o escândalo de fraudes envolvendo o órgão.

Para o último cenário, a consulta aos extratos de pagamento, que detalham o valor do benefício mensal, do 13º, os descontos e a devolução da mensalidade associativa referente à competência de abril deve ser liberada próximo do dia 21 de maio. Os extratos vão sendo disponibilizados aos poucos, conforme a folha de pagamentos é rodada.

Nesta quarta-feira (14), o INSS começou a receber pedidos de devolução de valores descontados indevidamente por associações e sindicatos.

A solicitação deve ser feita no site e aplicativo Meu INSS. Por meio do serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”, o aposentado poderá saber o nome da entidade que debitou as mensalidades, mas não terá acesso ao valor que poderá ser reembolsado. Também há a opção de pedir o reembolso por telefone, na Central 135, que atende de segunda a sábado, das 7h às 22h.

O governo vai devolver as mensalidades descontadas indevidamente entre março de 2020 e março de 2025, respeitando o prazo legal de prescrição, que prevê a restituição de valores dos cinco anos anteriores.

QUANDO OS PAGAMENTOS SERÃO REALIZADO?
A data para a devolução dos valores aos segurados do INSS ainda não foi definida em todos os casos. Entenda as três situações possíveis:

1) Se o desconto for confirmado como indevido e a associação PAGAR o INSS
De acordo com o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, as entidades terão até 15 dias úteis para realizar o pagamento ao instituto. Será gerada uma guia com o valor corrigido pelo IPCA (inflação oficial), que também será informado ao segurado.

Após a associação pagar, o INSS fará a devolução dos valores ao segurado na folha de pagamento seguinte.

“São 15 dias úteis para informar a regularidade ou fazer o pagamento. Feito o pagamento, na próxima folha é indenizado o nosso segurado”, afirmou o presidente do INSS.

2) Se o desconto for indevido e a associação NÃO PAGAR o INSS
O INSS assumirá o pagamento diretamente ao segurado, mas ainda será elaborado um cronograma específico.

A definição do calendário depende da apuração do número de beneficiários atingidos e do valor total que será restituído. Até as 16h desta quarta, 473.940 segurados informaram não reconhecer descontos associativos em suas folhas de pagamento.

Segundo Waller Júnior, todos os prejudicados serão ressarcidos e poderão se manifestar.

3) Devolução dos descontos referentes a abril
Independentemente da devolução dos valores indevidos entre março de 2020 e marços de 2025, o INSS vai devolver R$ 292.699.250,33 entre os dias 26 de maio e 6 de junho. O valor corresponde às mensalidades de abril de sindicatos e associações, que foram bloqueadas após o escândalo de fraudes no órgão.

Os valores serão depositados diretamente na conta em que o aposentado ou pensionista já recebe o benefício mensal. Na mesma data também será feito o pagamento da segunda parcela do 13º salário. O calendário de depósitos seguirá o número final do benefício, desconsiderando o dígito verificador.

QUE DINHEIRO SERÁ UTILIZADO PARA O RESSARCIMENTO?

O presidente do INSS diz que os valores utilizados virão, preferencialmente, daqueles que estão envolvidos nas fraudes.

“A gente já tem bloqueado pela Justiça mais de R$ 1 bilhão para fins de reparação de dano. A Advocacia-Geral da União já ingressou com outras ações pedindo o bloqueio de mais R$ 2,5 bilhões. A gente precisa verificar o montante efetivo dessa fraude para saber se isso é suficiente ou se vamos buscar outras fontes de custeio”, diz.

Júlia Galvão, Folhapress

Ipiaú no Mapa do Turismo Brasileiro: São Pedro como Símbolo de Cultura e Desenvolvimento.

Ipiaú agora integra oficialmente o Mapa do Turismo Brasileiro, com iniciativas que reforçam o desenvolvimento e a sustentabilidade do setor. Em 2025, o Ministro de Estado do Turismo e o Secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade no Turismo, por meio do Programa de Regionalização do Turismo e de seus Interlocutores Estaduais, reconheceram oficialmente o Conselho Municipal de Turismo de Ipiaú/BA.
O registro foi incluído no Sistema de Informações do Mapa do Turismo Brasileiro, reforçando a importância do município no setor. Essa conquista reafirma o potencial turístico de Ipiaú, destacando suas belezas naturais, manifestações culturais e tradições populares que encantam visitantes de diversas regiões.

O fortalecimento das atividades e a participação ativa do conselho municipal são passos fundamentais para o crescimento econômico e cultural da região, garantindo visibilidade e oportunidades para os diversos segmentos envolvidos no turismo local. O reconhecimento pelo governo federal evidencia o trabalho conjunto entre poder público municipal, estadual, empresários e sociedade civil, consolidando Ipiaú como um destino relevante no cenário turístico nacional.

E nada simboliza melhor essa força cultural do que o São Pedro de Ipiaú — uma das maiores e mais tradicionais festas populares do interior da Bahia. A celebração, que atrai milhares de visitantes todos os anos, é um reflexo da riqueza cultural e do calor humano do povo ipiauense, reforçando a identidade do município e impulsionando o turismo local.

Com essa inclusão no Mapa do Turismo Brasileiro, Ipiaú ganha visibilidade, atraindo investimentos e promovendo o desenvolvimento sustentável do setor, gerando emprego e renda para a população. A expectativa é que novas parcerias sejam firmadas e que projetos turísticos ganhem ainda mais força nos próximos anos, solidificando a cidade como um polo de cultura e turismo na Bahia.

Fernando Canuth / Decom PMI

Ibirataia: Prefeito Sandro Futuca articula mais segurança nas rodovias para o São João

Encontro com a Polícia Rodoviária Estadual visa ações contra riscos durante os festejos juninos

O prefeito de Ibirataia, Sandro Futuca, se reuniu nesta quinta-feira (15) com o Capitão PM Jairo, comandante do 3º Pelotão da Polícia Rodoviária Estadual, e os sargentos PM Brasil e PM Mercês Jr., para discutir estratégias de segurança nas rodovias durante o São João.
A principal preocupação é a presença de animais soltos nas pistas, que aumentam o risco de acidentes neste período de grande fluxo. A parceria entre a Prefeitura e a PRE busca intensificar a fiscalização e promover ações preventivas para garantir mais tranquilidade aos motoristas e visitantes. O planejamento inclui barreiras, rondas e campanhas de conscientização para um São João seguro e responsável.
Fonte: Decom/Prefeitura de Ibirataia

Prefeito Sandro Futuca visita Escola em Ibirataia e reforça compromiso com educação,

Gestor acompanha de perto a merenda escolar e valoriza o diálogo com alunos e servidores
O prefeito Sandro Futuca visitou a Escola Eraldo Tinoco de Melo em Ibirataia, reafirmando seu compromisso com a educação municipal e a qualidade da merenda escolar oferecida aos alunos.
Durante a visita, Sandro almoçou com os estudantes, provando a refeição e conversando com alunos e servidores. Acompanhado do vice-prefeito e secretário de Educação, Caio Pina, o prefeito destacou a importância de estar presente nas escolas e garantir alimentação adequada, infraestrutura e valorização profissional. A ação reforça o modelo participativo de gestão adotado em Ibirataia, com foco na melhoria contínua do ensino público.
Fonte: Decom/Prefeitura de Ibirataia

PF desarticula associação criminosa especializada em descaminho e lavagem de dinheiro

Foz do Iguaçu/PR. Na manhã desta quinta-feira (15/5), a Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal, deflagrou a Operação Sanguinis, com o objetivo de desmantelar uma associação criminosa envolvida na importação ilegal de produtos eletrônicos do Paraguai, destinados à comercialização em território nacional, além da prática de lavagem de dinheiro.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Foz do Iguaçu/PR, Cascavel/PR e São José do Rio Preto/SP.

As investigações revelaram que o grupo criminoso era composto por membros de uma mesma família, que atuavam de forma estruturada na internalização irregular dos produtos e na sua distribuição para diversos estabelecimentos comerciais, especialmente no estado de São Paulo. As análises financeiras identificaram movimentações bancárias atípicas, que somam cerca de R$ 10 milhões, apenas relacionadas ao principal alvo da operação e à sua empresa.
Durante o cumprimento dos mandados, um dos alvos da operação foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, após os policiais encontrarem uma submetralhadora escondida em um fundo falso em sua residência.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz

PM prende oito pessoas por formação de quadrilha em Rio Real

Suspeitos de envolvimento em homicídios estavam armados no momento da abordagem.
Na manhã desta quarta-feira (14), guarnições da 6ªCIPM realizaram uma ação em Rio Real que resultou na prisão de oito indivíduos suspeitos de integrar um grupo envolvido com homicídios na região.

Durante patrulhamento nos bairros, os policiais avistaram homens armados que tentaram fugir ao notar a presença da PM. Após serem alcançados e abordados, foram encontrados com o grupo duas pistolas, uma espingarda, uma arma de fogo falsa, balaclavas, 37 porções de cocaína, balanças de precisão, nove celulares, dinheiro em espécie, maconha, munições, máscaras utilizadas em ações criminosas, rádio comunicador, e um tablete de cocaína.

Todo o material apreendido e os suspeitos foram apresentados na Delegacia Territorial de Rio Real para a adoção das medidas cabíveis.
Fonte: DCS PM

Secretaria da Segurança Pública abre inscrições para 98 vagas de processo seletivo Reda

As inscrições iniciarão nesta sexta-feira (16) através do portal seleção.ba.gov.br.
A Secretaria da Segurança Pública inicia, a partir das 00:01 desta sexta-feira (16), as inscrições para o Processo Seletivo Simplificado em Regime Especial de Direito Administrativo (REDA). O preenchimento das 98 vagas para os níveis superior e técnico médio em diversas áreas seguirá até a próxima quinta (22).

As inscrições poderão ser realizadas através de formulário disponibilizado no portal selecao.ba.gov.br. O Processo Seletivo será realizado através de avaliação curricular, de caráter eliminatório e classificatório.

Os candidatos, que irão atuar nas áreas de Engenharias Civil, Elétrica, Orçamentista, Estruturalista, Mecânica e Geológica, Arquitetura, Tecnologia da Informação e nível Técnico em Redes, Telefonia, Edificações e Eletrotécnica, deverão apresentar Diploma ou Certificado de conclusão de curso em nível técnico na área de interesse.

Os aprovados serão contratados pelo prazo de 36 meses.

Fonte: Ascom | Rafael Rodrigues

Eletrobras tem prejuízo de R$ 81 milhões no 1º trimestre de 2025

A Eletrobras registrou prejuízo de R$ 81 milhões no 1º trimestre de 2025, no balanço divulgado nessa quarta-feira (14). De acordo com a empresa, o resultado reflete a revisão feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na base regulatória de ativos da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), uma das principais subsidiárias da Eletrobras. “O impacto da revisão totalizou R$ 952 milhões, o que afetou o resultado contábil”, explicou, em nota, a companhia.

As despesas com pessoal, material, serviços e outros (PMSO) tiveram redução de 28% em relação ao último trimestre de 2024 e de 8% na comparação com o mesmo período de 2024. O resultado “mostra a consolidação de uma tendência que já vinha sendo observada em trimestres anteriores e reflete as iniciativas de adequação do quadro de pessoal, além de ajustes em processos e na estrutura organizacional”.

Os acordos para renegociação de empréstimos compulsórios seguiram na trajetória decrescente desde a capitalização. O estoque da dívida diminuiu R$ 2,9 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado, com recuo de R$ 447 milhões na comparação com o último trimestre de 2024. No segundo trimestre de 2022, o estoque totalizava R$ 26,1 bilhões e hoje está em R$ 13,1 bilhões. Esse passivo tem origem em cobranças debitadas nas contas dos consumidores finais, que financiaram a expansão do sistema elétrico brasileiro e deram origem a disputas judiciais, que agora estão sendo solucionadas.

“Estamos cada vez mais focados no crescimento da companhia e no reforço de investimentos. É um novo momento”, explica o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro. “A queda do PMSO e a redução de provisão de compulsórios são resultados da estratégia de tornar a empresa mais eficiente sem nunca deixar de lado a prioridade da segurança dos ativos, pessoas e meio ambiente”, destacou.

Investimentos
No primeiro trimestre do ano, a Eletrobras somou investimentos de R$ 912 milhões. A queda de 25% em relação ao desembolso do mesmo período de 2024 é explicada pela conclusão de uma das maiores obras da companhia, o parque eólico de Coxilha Negra, em Santana do Livramento (RS). Em operação desde abril, o parque tem capacidade de geração de 302,4 MW e representou investimentos de mais de R$ 2,4 bilhões.

De acordo com a Eletrobras, no primeiro trimestre de 2025 destaca-se o avanço das obras do Linhão Manaus-Boa Vista, que já tem 87% das obras concluídas e previsão de conclusão no segundo semestre do ano. Com essa obra, que esteve paralisada por mais de 10 anos, todos os estados do Brasil estarão conectados ao sistema integrado nacional. O Investimento total no Linhão chega a R$ 3,3 bilhões.

Douglas Corrêa/Agência Brasil

Governo fará calendário para devolver desconto de associação que não pagar INSS

Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ainda não têm uma data definida para receber o dinheiro de descontos indevidos nos casos em que entidades não devolverem os valores ao governo.

Segundo o presidente da autarquia, Gilberto Waller Júnior, há três cenários previstos para os pagamentos.

No primeiro deles, as entidades devolvem os valores ao INSS dentro de 15 dias úteis, contados desde quarta-feira (14) ou do dia em que o aposentado pediu o reembolso. Nesse casos, os valores são liberados aos aposentados na folha de pagamento seguinte, que ainda estiver aberta na data em que a devolução foi feita.

Já no segundo cenário estão as entidades que não devolverem o dinheiro. Para esse grupo, o governo irá assumir o pagamento e fará um calendário específico, mas antes o INSS vai querer dimensionar quanto terá que ser restituído e o número de vítimas de fraudes, segundo afirmou o presidente do INSS nesta quinta-feira (15) em entrevista transmitida pelo G1.

Há ainda o pagamento das mensalidades de abril: o INSS fará a devolução de R$ 292.699.250,33 entre os dias 26 de maio e 6 de junho. O valor corresponde às mensalidades que foram bloqueadas após o escândalo de fraudes envolvendo o órgão.

Para o último cenário, a consulta aos extratos de pagamento, que detalham o valor do benefício mensal, do 13º, os descontos e a devolução da mensalidade associativa referente à competência de abril deve ser liberada próximo do dia 21 de maio. Os extratos vão sendo disponibilizados aos poucos, conforme a folha de pagamentos é rodada.

Nesta quarta-feira (14), o INSS começou a receber pedidos de devolução de valores descontados indevidamente por associações e sindicatos.

A solicitação deve ser feita no site e aplicativo Meu INSS. Por meio do serviço “Consultar Descontos de Entidades Associativas”, o aposentado poderá saber o nome da entidade que debitou as mensalidades, mas não terá acesso ao valor que poderá ser reembolsado. Também há a opção de pedir o reembolso por telefone, na Central 135, que atende de segunda a sábado, das 7h às 22h.

O governo vai devolver as mensalidades descontadas indevidamente entre março de 2020 e março de 2025, respeitando o prazo legal de prescrição, que prevê a restituição de valores dos cinco anos anteriores.

QUANDO OS PAGAMENTOS SERÃO REALIZADO?
A data para a devolução dos valores aos segurados do INSS ainda não foi definida em todos os casos. Entenda as três situações possíveis:

1) Se o desconto for confirmado como indevido e a associação PAGAR o INSS
De acordo com o presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, as entidades terão até 15 dias úteis para realizar o pagamento ao instituto. Será gerada uma guia com o valor corrigido pelo IPCA (inflação oficial), que também será informado ao segurado.

Após a associação pagar, o INSS fará a devolução dos valores ao segurado na folha de pagamento seguinte.

“São 15 dias úteis para informar a regularidade ou fazer o pagamento. Feito o pagamento, na próxima folha é indenizado o nosso segurado”, afirmou o presidente do INSS.

2) Se o desconto for indevido e a associação NÃO PAGAR o INSS
O INSS assumirá o pagamento diretamente ao segurado, mas ainda será elaborado um cronograma específico.

A definição do calendário depende da apuração do número de beneficiários atingidos e do valor total que será restituído. Até as 16h desta quarta, 473.940 segurados informaram não reconhecer descontos associativos em suas folhas de pagamento.

Segundo Waller Júnior, todos os prejudicados serão ressarcidos e poderão se manifestar.

3) Devolução dos descontos referentes a abril
Independentemente da devolução dos valores indevidos entre março de 2020 e marços de 2025, o INSS vai devolver R$ 292.699.250,33 entre os dias 26 de maio e 6 de junho. O valor corresponde às mensalidades de abril de sindicatos e associações, que foram bloqueadas após o escândalo de fraudes no órgão.

Os valores serão depositados diretamente na conta em que o aposentado ou pensionista já recebe o benefício mensal. Na mesma data também será feito o pagamento da segunda parcela do 13º salário. O calendário de depósitos seguirá o número final do benefício, desconsiderando o dígito verificador.

QUE DINHEIRO SERÁ UTILIZADO PARA O RESSARCIMENTO?

O presidente do INSS diz que os valores utilizados virão, preferencialmente, daqueles que estão envolvidos nas fraudes.

“A gente já tem bloqueado pela Justiça mais de R$ 1 bilhão para fins de reparação de dano. A Advocacia-Geral da União já ingressou com outras ações pedindo o bloqueio de mais R$ 2,5 bilhões. A gente precisa verificar o montante efetivo dessa fraude para saber se isso é suficiente ou se vamos buscar outras fontes de custeio”, diz.

Júlia Galvão, Folhapress

Lula diz a ministros em avião na volta da China que vazamento contra Janja foi ‘inadmissível’ e ‘desleal’

O presidente Lula fez questão de deixar claro aos ministros que viajaram com ele à China que está contrariado e inconformado com o vazamento de uma conversa que ele e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, tiveram com o dirigente da China, Xi Jinping.

O diálogo, sobre a rede social TikTok, ocorreu em um jantar reservado oferecido ao presidente brasileiro na terça (13) pelo líder chinês, e para o qual Lula convidou poucos integrantes de sua comitiva.

Um dos presentes relatou ao G1 que Janja “criou um climão”, e protagonizou “uma situação constrangedora” ao pedir a palavra e tocar no assunto. O presidente reagiu publicamente e disse que a versão é injusta pois quem levantou o tema foi ele. E que não houve nenhum climão no jantar.

O avião que trazia Lula e a comitiva de volta ao Brasil, na madrugada desta quinta (15), já estava no meio do percurso quando o presidente decidiu dar “uma prensa geral” em seus ministros, segundo relatos feitos à coluna.

Ele iniciou a fala dizendo que o vazamento contra Janja foi “muito grave”. Disse ainda que achava “inadmissível que pessoas escolhidas a dedo por mim para ir ao jantar quebrem a minha confiança atacando a minha mulher”.

“É uma deslealdade”, seguiu ainda o presidente segundo um integrante da comitiva. Afirmou também que ataques a Janja o expõem e o atingem diretamente. E que um episódio como esse, em de alguém de sua total confiança ataca Janja, nunca poderia acontecer.

Afirmou ainda que não abriria uma CPI para investigar qual foi o ministro que fez os ataques à primeira-dama, nem pediria para ver o celular de ninguém, mas que considerava o vazamento, nas circunstâncias e no tom em que ocorreu, um fato muito grave.

Lula não citou nominalmente nenhum ministro como suspeito pelo vazamento, segundo integrante da comitiva.

Dos onze ministros que viajaram com Lula, cinco estavam no jantar oferecido por Xi Jinping: Carlos Fávaro (Agricultura), Alexandre Padilha (Saúde), Simone Tebet (Planejamento), Mauro Vieira (Relações Internacionais), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil).

Depois do desabafo do presidente, Padilha tirou o celular do bolso e mostrou que tinha recebido mensagens de jornalistas que tentavam apurar o assunto, mas que não tinha respondido a nenhuma delas.

Simone Tebet afirmou que também recebeu telefonemas, que não retornou. Mauro Vieira afirmou que não tinha sido procurado pela imprensa. Fávaro admitiu que falou com um repórter, mas que o profissional já estava com a história apurada e só queria checar detalhes. Disse que não colaborou com a reportagem.

Rui Costa ficou em silêncio naquele momento, segundo relatos. Apontado desde o início como suspeito pelo vazamento, ele negou “veementemente” à coluna que fosse o autor do disparo contra a primeira-dama.

Aos poucos, o clima no avião começou a desanuviar. O ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, disse que estava agradecendo por não ter sido convidado para o jantar. Todos riram.

Outros sugeriram que Lula chamasse o superintendente da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para descobrir quem era o vazador desleal.

A primeira-dama também mostrou tranquilidade em conversas com alguns dos ministros.

Depois do pouso, Lula desembarcou novamente de bom humor, segundo os relatos feitos à coluna.

Mônica Bergamo, Folhapress

Ações contra Cabral são enviadas ao STJ após decisão do STF sobre foro especial


Quatro ações penais contra o ex-governador Sérgio Cabral já foram enviadas pela Justiça Federal no Rio de Janeiro ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em função da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de alterar seu entendimento sobre a aplicação do foro especial.

É a segunda reviravolta nesses processos, três dos quais já tiveram condenações a Cabral revertidas após os tribunais considerarem irregular a concentração de ações penais com o juiz Marcelo Bretas.

Em dois processos, os magistrados que receberam os autos já haviam validado as decisões do antecessor, mas interromperam a atuação após a mudança de entendimento no Supremo.

Outras ações devem seguir o mesmo destino. Processos no Tribunal de Justiça e no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) aguardam manifestação das defesas. O Ministério Público do Rio de Janeiro já se posicionou de forma favorável ao envio para o STJ.

Procurada, a defesa de Cabral não quis se manifestar sobre as decisões.

Em março, o STF decidiu que o foro por prerrogativa de função permanece mesmo após a autoridade deixar o cargo. Cabral acumula mais de 30 ações penais decorrentes da Operação Lava Jato por supostos crimes cometidos quando era governador (2007-2014).

O Supremo alterou o entendimento anterior, segundo o qual o foro especial se encerrava com o fim do mandato. Foi baseado nesse entendimento, de 2018, que todos os processos da Lava Jato e seus desdobramentos foram julgados em primeira instância.

A decisão do Supremo afirma que estão preservados os atos praticados pelo STF e os demais juízos com base na jurisprudência anterior. Há dúvidas, porém, sobre o impacto em processos que já tiveram condenação em primeira instância.

Eles atualmente estão na segunda instância para análise de apelação. Não se sabe se, ao receberem os processos, os ministro do STJ avaliarão apenas os recursos ou o próprio mérito da ação, como ocorre em casos de foro.

O ex-governador é acusado de ter cobrado 5% de propina sobre os grandes contratos de sua gestão. As investigações apontaram contas com cerca de R$ 300 milhões no exterior em nome de laranjas, além de joias e pedras preciosas usadas, segundo o Ministério Público Federal, para lavagem de dinheiro.

Inicialmente, o ex-governador negava as acusações. Dois anos depois da prisão, decidiu confessar os crimes. No fim de 2019, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, depois anulado pelo STF em maio de 2021. Após sair da prisão, voltou a negar as denúncias.

Cabral ficou seis anos preso preventivamente enquanto respondia a 37 ações penais, 35 relacionadas aos desdobramentos da Lava Jato. Está em liberdade desde dezembro de 2022, mas permanece com um passivo de 33 processos criminais (32 da Lava Jato).

As penas, somadas, chegaram a ultrapassar os 400 anos de prisão. Com a anulação de sentenças e mudanças na dosimetria, elas agora atingem 274 anos.

O juiz Alexandre Libonati, da 2ª Vara Federal Criminal, foi o responsável pelo envio de três ações penais ao STJ.

Elas tratam da suposta propina paga pelo empresário Arthur Soares, outra pelo empresário Marco Antônio de Luca, e da acusação de corrupção para compra de votos de membros do COI (Comitê Olímpico Internacional) para a escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.

Todas haviam gerado condenações a Cabral e outros acusados, mas tiveram a sentença anulada após Bretas ser declarado incompetente para julgá-las.

Na ação do caso de Luca, referente à Operação Ratatouille, o magistrado já havia ratificado as decisões e provas colhidas por Bretas, restando apenas a elaboração de nova sentença.

Nos demais casos, vinculados à Operação Unfair Play, o magistrado enviou os processos para Brasília antes de avaliar se validava atos do magistrado anterior ou não. Caberá ao STJ a decisão sobre a ratificação dos atos da investigação.

O quarto processo enviado ao STJ era de responsabilidade do juiz Vitor Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal. Ele trata da Operação Fatura Exposta, que apura suposto esquema de corrupção na Secretaria de Saúde na gestão Cabral.

Nesse caso, o envio foi consequência de uma decisão tomada por Valpuesta em outro processo, vinculado à Fatura Exposta mas que não tem Cabral como réu.

O magistrado atendeu a pedido da defesa de Jair da Veiga, apontado como responsável por licitações suspeitas na secretaria e no Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Ela alegou que, como a investigação teve origem numa apuração contra o ex-governador, também estava sujeita à mudança de interpretação do STF.

Valpuesta concordou com a argumentação e enviou ao STJ o processo principal, da Fatura Exposta, da qual Cabral é réu, e outras cinco ações penais vinculadas a ela.

Italo Nogueira/Folhapress

STF vai decidir se poupadores têm direito à indenização por perdas em planos econômicos


Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) vão decidir se os poupadores prejudicados pelos planos econômicos Bresser, Verão e Collor, das décadas de 1980 e 1990, têm direito ao ressarcimento das perdas causadas por congelamento, confisco ou limitação da atualização dos valores da caderneta de poupança.

O julgamento dos chamados expurgos inflacionários começa nesta sexta-feira (16), no plenário virtual, e vai até a próxima sexta (23). O caso analisado foi levado ao STF em 2009, pela Consif (Confederação Nacional do Sistema Financeiro) na ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 165.

O reconhecimento ao direito à correção, no entanto, é esperado pelos poupadores há mais de 30 anos. Em 2018, chegou-se a fechar acordo para que os bancos paguem a revisão da poupança de forma automática a quem aderir aos termos definidos, mas com descontos de cerca de 85% no valor devido.

A expectativa é que os ministros reconheçam que há direito à revisão da poupança e determinem aos bancos o pagamento dos valores devidos aos poupadores e seus herdeiros. A decisão valerá para todas as ações do tipo no país e fará com que os processos que hoje estão parados na Justiça voltem a andar.

Segundo o advogado Alexandre Berthe, do escritório Alexandre Berthe Advocacia, o que o STF vai decidir é apenas o direito a esse ressarcimento, resposta que os poupadores esperam há muitos anos, mesmo antes de a ação chegar à Corte.

A expectativa é que os ministros aprovem a revisão da poupança, em consonância com o acordo fechado em 2018 e com as decisões anteriores do próprio STF, que já vêm aprovando a correção há alguns anos. O acordo chegou a ser prorrogado pelo Supremo por 90 meses, em duas ocasiões diferentes, e ainda está aberto.

De acordo com ele, quem não entrou com ação não tem direito a nada. Esses poupadores também não puderam fazer parte do acordo de 2018.

A adesão ainda pode ser feita, até o final do mês que vem, mas apenas para quem tem ação na Justiça e quer desistir do caso para receber antes o dinheiro. O site é o pagamentodapoupança.com.br.

Esses acordos, no entanto, são pagos com descontos que chegam a 85% do valor que o poupador teria direito. “São pagos cerca de 10%, 15%, o poupador perde muito”, afirma Berthe.

Segundo Bethe, os bancos também têm procurado os poupadores para fechar acordos individuais, que podem resultar em perdas menores. “No escritório, todos os casos que administro e administrei, quando tem um acordo em torno de 47% a 52% do valor que a pessoa teria direito, atualizado, é fechado”, afirma.

A intenção do sistema financeiro é de encerrar o caso, já que o dinheiro para pagar essas ações estaria previsto nos orçamentos das instituições. Para Berthe, o quanto antes se chegar a uma decisão do STF, melhor para poupadores, bancos, o Judiciário e o país.

“É uma lógica matemática. A pessoa recebe, muitas vezes investe o dinheiro no próprio banco ou quita débitos, a economia em si vai girar com esses valores. Do ponto de vista econômico, é bom para vários setores”, diz.

Segundo a Febrapo (Frente Brasileira pelos Poupadores), que administra o site dos acordos dos planos econômicos, até dezembro do ano passado, R$ 5,4 bilhões já haviam sido devolvidos a mais de 323 mil poupadores ou seus herdeiros referentes aos planos Bresser, Verão e Collor 1 e 2.

“É um montante significativo, mas ainda existem pelo menos outras 300 mil pessoas que podem aderir ao acordo para encerrar ações que já duram décadas e receber rapidamente o que é seu por direito”, afirma Ana Seleme, diretora-executiva da Febrapo.

Quem assina o acordo recebe os valores em cerca de 15 dias úteis. Dos mais de 300 mil que ainda podem fechar um acordo, cerca de 30% são herdeiros.

Quem pode aderir ao acordo da poupança?
Apenas poupadores ou seus herdeiros com processo judicial em andamento podem aderir ao acordo. São considerados herdeiros cônjuge, filhos, pais e parentes de até quarto grau. Berthe orienta herdeiros a procurar os escritórios de advocacia que administram as ações para receber orientação sobre seus casos.

Para saber se há processo em andamento, é necessário consultar o site do Tribunal de Justiça do seu estado ou ir até o fórum local. Ações contra bancos privados e o Banco do Brasil correm na Justiça estadual e processos contra a Caixa Econômica Federal estão na Justiça Federal.

Quanto é possível receber na revisão da poupança?
O cálculo de quanto é possível receber na revisão da poupança não está fechado no caso de quem tem ação na Justiça. Há, no entanto, fatores multiplicadores que servem de base para este pagamento, além de decisões do Judiciário determinando alguns tipos de fórmula.

O STF pode, inclusive, tomar uma decisão futura neste sentido, chamada de modulação dos efeitos da decisão, mas, para isso, é preciso que haja recurso na ADPF a ser julgada.

Qual é o fator multiplicador usado?
Conforme a cláusula 7.2.1 do acordo coletivo, o valor-base a ser pago ao poupador será o resultado da multiplicação do saldo da época pelos respectivos fatores que são:

Bresser: 0,05185, para contas com aniversário na primeira quinzena do mês de junho de 1987
Verão: 4,96864, para contas com aniversário na primeira quinzena do mês de janeiro de 1989
Collor 1: 0,03637 (valores menores que Cr$ 30 mil, mínimo de R$ 1.000; iguais ou acima de Cr$ 30 mil e menores que Cr$ 50 mil, mínimo de R$ 2.00; iguais ou acima de Cr$ 50 mil e menores que Cr$ 82.485,56, mínimo de R$ 3.000) – conforme cláusula quarta do aditivo, calculado apenas para processos que pleiteiam única e exclusivamente o Plano Collor 1
Collor 2: 0,00170, para contas que não façam aniversário nos dias 1 ou 2 de janeiro de 1991
Os valores calculados já contemplam o valor principal dos expurgos inflacionários ou as diferenças de índices de correção monetária, juros de mora, juros remuneratórios capitalizados, correção monetária e multas processuais já fixadas.

O que pode ser decidido no STF?
Segundo Berthe, o caminho mais esperado é que a revisão seja aprovada pela corte o quanto antes, já que há decisões neste sentido e o acordo de 2018 já foi fechado. Os ministros podem, no entanto, definir que não há o direito, o que seria algo inédito no jurisprudência, diz ele.

Outra situação que pode ocorrer é pedido de vista por parte de algum ministro, que é a solicitação de prazo maior para analisar melhor o caso. Isso paralisa o julgamento, que só pode ser retomado quando o caso é devolvido por ele.

Além disso, há a possibilidade de pedido de destaque, que é quando o julgamento vai para o plenário físico da casa e recomeça novamente, em nova data a ser marcada.

Também é possível que os ministros decidam o caso no plenário virtual, com aprovação da revisão, ou negativa.

O relator da ação era o ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou e é ministro da Justiça do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Agora, o tema está com Cristiano Zanin, que assumiu a cadeira de Lewandowiski.

Cristiane Gercina/Folhapress

Caixa libera abono salarial para nascidos em maio e junho


Cerca de 3,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em maio e junho que ganham até dois salários mínimos podem sacar, a partir desta quinta-feira (15), o valor do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) em 2025 (ano-base 2023). A quantia está disponível no Portal Gov.br.

Ao todo, a Caixa Econômica Federal liberará pouco mais de R$ 4,5 bilhões neste mês. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador. Os pagamentos começaram em 17 de fevereiro e vão até 15 de agosto. O trabalhador pode conferir a situação do benefício no aplicativo Carteira de Trabalho Digital.

Neste ano, R$ 30,7 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial de 2025 será pago a 25,8 milhões de trabalhadores em todo o país. Desse total, cerca de 22 milhões que trabalham na iniciativa privada receberão o PIS e 3,8 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep.

O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal; e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tradicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes, baseados no mês de nascimento. O saque iniciará nas datas de liberação dos lotes e acabarão em 29 de dezembro de 2025. Após esse prazo, será necessário aguardar convocação especial do Ministério do Trabalho.

Agência Brasil

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