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Feira de Santana avança no combate ao câncer com estrutura inédita no interior da Bahia

Centro de Oncologia do Hospital Mater Dei Emec se fortalece como referência regional com agilidade diagnóstica, terapias modernas e cuidado humanizado
Com uma população estimada em mais de 657 mil habitantes, segundo dados atualizados do IBGE, Feira de Santana segue se consolidando como centro estratégico da saúde no interior da Bahia. Um dos pilares dessa evolução é o fortalecimento contínuo do Centro de Oncologia do Hospital Mater Dei Emec, que amplia sua capacidade de resposta ao câncer com agilidade no diagnóstico, tecnologias atualizadas e uma abordagem humanizada e integrada.
Referência na região, o centro aprimora continuamente sua estrutura e fluxos assistenciais para oferecer aos pacientes oncológicos uma jornada mais eficiente e acolhedora. "Nosso compromisso é com a excelência no cuidado oncológico. Estamos cada vez mais preparados para garantir que o paciente tenha acesso rápido ao diagnóstico e ao tratamento adequado", destaca a médica oncologista Cintia Andrade Costa, coordenadora da unidade.

O Centro conta com equipe multiprofissional especializada, acesso a exames de imagem em tempo real, realização de biópsias com agilidade, terapias modernas como imunobiológicos e quimioterapia, além de suporte completo em pronto atendimento, internamento e UTI. Tudo isso alinhado aos princípios da Rede Mater Dei: resolutividade, presteza e humanização.

Outro diferencial da unidade é a integração entre as etapas do cuidado, reduzindo a fragmentação comum nos tratamentos oncológicos. Exames, discussões clínicas, decisões terapêuticas e início das terapias ocorrem de forma coordenada, o que não só acelera o processo como também diminui o impacto emocional para o paciente e sua família.

E, para fortalecer ainda mais essa jornada integrada, o Centro de Oncologia do Hospital Mater Dei Emec está passando por uma importante obra de expansão: a construção de um novo espaço ambulatorial dedicado exclusivamente ao atendimento oncológico. 

A novidade, que será entregue em breve, representa mais um passo rumo à excelência assistencial, com ambientes pensados para ampliar o conforto, a agilidade e a personalização no acompanhamento dos pacientes.

“Nosso modelo de assistência entende que o câncer não afeta só o corpo, mas a vida como um todo. É por isso que também atuamos com atenção ao bem-estar emocional, social e familiar dos pacientes”, completa a doutora Cintia, que também é professora na UEFS e na UNEX.

Com mais de 45 anos de atuação em Feira de Santana, o Hospital Mater Dei Emec reafirma sua missão de transformar vidas por meio da saúde. O constante aperfeiçoamento do Centro de Oncologia é mais uma prova de que a cidade se consolida como referência no combate ao câncer no interior da Bahia — agora com ainda mais preparo, integração e esperança.

Cinthya Brandão:  (71) 99964-5552

Carla Santana; (71) 99926-6898

Morte do ex-jogador Leandro Domingues acende alerta para o câncer de testículo

                  Especialista reforça a importância do diagnóstico precoce

O futebol baiano amanheceu de luto nesta quarta-feira (2). Faleceu, na noite de ontem, o ex-jogador Leandro Domingues, aos 41 anos. Ídolo do Esporte Clube Vitória, ele lutava desde 2022 contra um câncer de testículo, tendo passado por diversas etapas de tratamento, incluindo um transplante. Sua partida reacende a necessidade de atenção a esse tipo de neoplasia, que, embora considerada rara, é o tumor mais frequente entre homens jovens.

Segundo dados atualizados para 2025 pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar aproximadamente 1.700 novos casos de câncer de testículo este ano. A doença representa cerca de 1% de todos os tumores malignos masculinos, mas lidera entre homens na faixa etária de 15 a 35 anos.

“O câncer de testículo costuma evoluir de forma silenciosa e, muitas vezes, só é diagnosticado em fases mais avançadas. Sinais como aumento do volume testicular ou dor local devem ser sempre investigados”, alerta o urologista Nilo Jorge Leão, coordenador e fundador do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR).

Diagnosticado em 2022, Leandro enfrentou inicialmente um tratamento oncológico convencional, mas evoluiu com recorrência, exigindo abordagens mais complexas. “Casos como esse mostram o quanto o diagnóstico precoce pode fazer a diferença no desfecho da doença”, reforça o especialista.

Entre os fatores de risco estão histórico familiar, criptorquidia (testículo que não migrou adequadamente para o escroto na infância) e infecções testiculares prévias. “O autoexame testicular é um aliado importante, mas não substitui o acompanhamento regular com um urologista”, destaca Leão, que também coordena os serviços de Urologia dos Hospitais Mater Dei Salvador e Municipal.

O tratamento depende diretamente do estágio da doença. Em fases iniciais, a orquiectomia (remoção cirúrgica do testículo afetado) pode ser curativa. Nos estágios mais avançados, associações com quimioterapia, radioterapia ou até transplantes, como o de medula óssea, podem ser necessários. A cirurgia robótica surge como uma aliada importante nesses contextos.

“A cirurgia robótica proporciona maior precisão, menor sangramento e recuperação mais rápida. Em casos como as linfadenectomias retroperitoneais, por exemplo, ela é especialmente vantajosa”, explica o médico, que também lidera o Núcleo de Uro-Oncologia das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).

Apesar da gravidade potencial, o câncer de testículo apresenta altas taxas de cura — superiores a 95% quando diagnosticado precocemente. Por isso, ações de conscientização e educação em saúde são fundamentais.

Enquanto o futebol se despede de um talento inesquecível, o episódio reforça um recado claro: o cuidado com a saúde masculina precisa entrar em campo com seriedade e prioridade.

Assessoria de Imprensa:Cinthya Brandão - (71) 99964-5552

Abril Marrom alerta sobre riscos da cegueira e reforça importância da prevenção

População deve realizar consultas regulares com oftalmologista para evitar perda da visão em diferentes fases da vida

A campanha Abril Marrom ganha força em 2025 ao alertar sobre os riscos das doenças oculares que podem levar à cegueira e ao comprometimento da qualidade de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo convivem com algum grau de deficiência visual ou cegueira, sendo que ao menos um bilhão poderia ter sido evitado com diagnóstico e tratamento adequados. No Brasil, dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que mais de 6,5 milhões de pessoas possuem algum grau de deficiência visual, das quais cerca de 582 mil são cegas.

Para o oftalmologista César Sampaio, coordenador do serviço de oftalmologia do Hospital Mater Dei Salvador (HMDS), a atenção à saúde dos olhos deve começar na infância e se manter ao longo da vida. "A visão é um dos sentidos mais importantes e sua perda, mesmo que parcial, impacta diretamente a saúde física, emocional e a autonomia da pessoa", afirma o especialista, que também é membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Ele alerta que a principal causa de deficiência visual ainda é a falta de correção de erros de refração, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. “Esses problemas podem ser facilmente corrigidos com óculos adequados, desde que prescritos com base em exames detalhados do sistema visual”, explica.

Crianças e adolescentes - A campanha também destaca as doenças mais prevalentes por faixa etária. Em crianças e adolescentes, os problemas mais comuns incluem doenças congênitas como catarata, glaucoma e retinoblastoma – tumor ocular maligno que, se não diagnosticado precocemente, pode ameaçar a vida.

O chamado "teste do olhinho", realizado ainda no berçário, é fundamental para detectar alterações que exigem avaliação imediata por um oftalmologista. "É um exame simples, indolor e pode salvar vidas", reforça Sampaio. Outras condições frequentes nessa fase da vida são a ceratoconjuntivite alérgica e o ceratocone, que também demandam acompanhamento contínuo.

Jovens e adultos - Entre adultos jovens, doenças hereditárias e traumas oculares são as principais causas de problemas visuais. A partir dos 40 anos, cresce a incidência do glaucoma – uma doença silenciosa, progressiva e sem sintomas iniciais que pode levar à cegueira irreversível. “É a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Quando detectado a tempo, o glaucoma pode ser controlado com colírios e, em alguns casos, cirurgia”, explica o médico.

Outra condição que merece atenção é a retinopatia diabética, decorrente do diabetes mellitus, uma das principais causas de cegueira em pessoas em idade produtiva. O especialista enfatiza que, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível reduzir em até 90% o risco de perda visual. O tratamento pode envolver controle glicêmico rigoroso, laserterapia na retina e injeções intraoculares de medicações específicas.

Idosos - Nos pacientes com mais de 60 anos, a catarata se destaca como a principal causa de cegueira reversível. De acordo com o Dr. César Sampaio, a cirurgia com implante de lente intraocular apresenta altos índices de sucesso e é amplamente acessível. Já a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) afeta cerca de 30% das pessoas com mais de 80 anos e exige tratamento contínuo, principalmente na forma úmida, que evolui rapidamente.

A campanha Abril Marrom, além de chamar a atenção para estatísticas preocupantes, busca incentivar hábitos de prevenção e conscientizar a população sobre a importância de manter consultas oftalmológicas regulares. “Preservar a visão é preservar a independência, a saúde e a dignidade das pessoas”, conclui o César Sampaio.

Assessoria de Imprensa: Cinthya Brandão (71) 99964-5552

Carla Santana (71) 99926-6898

Acesso à biópsia de próstata mais precisa e com menor risco de infecção é ampliado em Salvador

Técnica recomendada por diretrizes internacionais melhora o diagnóstico do câncer prostático

Já consolidada em centros médicos de referência no Brasil e no exterior, a biópsia de próstata transperineal com fusão de imagens está ganhando cada vez mais espaço em Salvador. O avanço representa uma mudança significativa na forma como o câncer de próstata — segundo mais comum entre os homens — vem sendo diagnosticado na capital baiana. A técnica é considerada mais segura e eficaz do que o método tradicional, feito pela via retal. 

O procedimento, que oferece menos risco de complicações, mais conforto e maior precisão diagnóstica, está disponível em instituições especializadas, como a Clínica Matteoni, onde atua o médico radiologista Marco Freitas, que realiza biópsias prostáticas desde 2014 e é pioneiro na adoção dessa técnica na cidade. “A chegada da abordagem transperineal com fusão de imagens a Salvador coloca a cidade em sintonia com o que já é padrão em centros de excelência, como o Hospital Albert Einstein, em São Paulo”, afirma o especialista.

Diagnóstico - Ao contrário da biópsia tradicional, feita com introdução de agulha pelo reto, a técnica transperineal utiliza a pele do períneo (área entre o escroto e o ânus) como via de acesso. O procedimento é feito com sedação leve, sem necessidade de preparo intestinal, e com o auxílio de imagens de ressonância magnética combinadas com ultrassonografia em tempo real — a chamada fusão de imagens.

Com isso, é possível identificar com exatidão as áreas suspeitas da próstata e realizar as coletas com maior direcionamento. “Essa precisão reduz o número de biópsias desnecessárias e aumenta a taxa de detecção de tumores relevantes, que poderiam passar despercebidos por outras técnicas”, explica o doutor Marco.

Outro diferencial importante é o protocolo simplificado adotado por alguns centros, como o que é coordenado pelo especialista. O paciente precisa apenas cumprir um jejum de seis horas antes da sedação. Os antibióticos são administrados apenas durante a indução anestésica, tornando o processo mais confortável e seguro do início ao fim.

Além disso, a técnica da fusão de imagens representa um avanço que alia tecnologia e precisão. A ressonância magnética identifica previamente as áreas suspeitas na próstata, enquanto o ultrassom é utilizado durante o procedimento para guiar a agulha com exatidão. “É como usar um GPS dentro do corpo. Conseguimos ver o que precisa ser investigado e agir com mais assertividade”, explica o médico.

Por que isso importa - O câncer de próstata é uma doença silenciosa nos estágios iniciais e, por isso, exige vigilância constante. Dados globais mostram que um em cada oito homens será diagnosticado ao longo da vida. Em 2023, foram registrados 1,4 milhão de novos casos e aproximadamente 375 mil mortes no mundo.

Apesar da gravidade, o tabu e o medo ainda afastam muitos homens dos exames preventivos. “Quando o diagnóstico é precoce, as chances de cura são altas. Mas ainda há muito receio por parte da população masculina. Mostrar que os exames estão mais confortáveis e seguros é um passo importante para mudar isso”, reforça Marco Freitas.

A recomendação médica segue sendo a realização de exames periódicos a partir dos 45 anos de idade, ou antes em casos de histórico familiar. Quando houver necessidade de biópsia, o paciente pode — e deve — discutir com seu médico sobre a técnica mais adequada e disponível. “O acesso a métodos mais modernos e seguros é um direito. E ampliar essa oferta em Salvador é uma conquista importante para a saúde masculina na nossa cidade”, finaliza o médico da Clínica Matteoni.

Assessoria de Imprensa: Cinthya Brandão (71) 99964-5552

Cirurgia robótica revoluciona o tratamento do câncer colorretal

Avanço tecnológico reduz sequelas, acelera a recuperação e melhora a qualidade de vida dos pacientes
O câncer colorretal é uma das neoplasias de maior incidência no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), para o triênio 2023-2025, a estimativa é de aproximadamente 45 mil novos casos anuais no país, tornando-se o segundo tipo de câncer mais comum entre homens e mulheres. Entre os principais fatores de risco estão o sedentarismo, o consumo excessivo de carnes processadas, obesidade, histórico familiar e doenças inflamatórias intestinais.

"O rastreamento e a mudança de hábitos são essenciais para reduzir a incidência desse tipo de câncer", alerta o coloproctologista Ramon Mendes, coordenador do Núcleo de Coloproctologia do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR). A prevenção e o diagnóstico precoce são determinantes para combater o câncer colorretal.

Exames como a colonoscopia são fundamentais para detectar lesões precursoras e permitir o tratamento antes da progressão da doença. "A colonoscopia continua sendo o padrão-ouro na detecção do câncer colorretal. Quando identificamos a doença nos estágios iniciais, as chances de cura ultrapassam 90%", enfatiza a coloproctologista Meyline Lima, membro do Núcleo de Proctologia do IBCR.
Tratamento - O tratamento do câncer colorretal é multidisciplinar e pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo, dependendo do estágio da doença e das condições do paciente. A cirurgia continua sendo a principal abordagem curativa, e, nos últimos anos, a cirurgia robótica tem se destacado como uma das alternativas mais modernas e eficazes.

A tecnologia robótica permite procedimentos mais precisos e menos invasivos. "A cirurgia robótica oferece uma visão ampliada e tridimensional do campo operatório, além de proporcionar maior liberdade de movimento para os instrumentos cirúrgicos. Isso resulta em menor trauma para os tecidos, menos dor pós-operatória e recuperação acelerada", explica Ramon Mendes.

Superação e cura - A secretária executiva Glaucia Maria Moura Santos, 58 anos, recebeu o diagnóstico de câncer colorretal em outubro de 2023. "Receber esse diagnóstico foi um choque. Um turbilhão de emoções e incertezas tomou conta de mim", relata. Após passar por 28 sessões de radioterapia e seis ciclos de quimioterapia, Glaucia se submeteu à cirurgia robótica em outubro de 2024.

"A decisão pela robótica foi transformadora! Em apenas dois dias, já estava em casa, sem cicatrizes visíveis, sem bolsa definitiva e, o mais importante, curada", afirma emocionada. Ela ressalta que a recuperação foi surpreendentemente rápida. "Não precisei de medicamentos de longo prazo, retomei minhas atividades e hoje celebro a vida com gratidão", acrescenta.

Futuro - Com os avanços tecnológicos e a ampliação do acesso à cirurgia robótica, especialistas acreditam que mais pacientes poderão se beneficiar dessa inovação. "Nosso objetivo é tornar essa tecnologia mais acessível, garantindo procedimentos cada vez mais seguros, eficientes e com melhores resultados para os pacientes", destaca o Dr. Ramon Mendes. A coloproctologista Meyline Andrade conclui afirmando que “prevenção, rastreamento adequado e acesso a tratamentos inovadores são a chave para transformar vidas e oferecer uma nova esperança para milhares de brasileiros”.
Assessoria de Imprensa: Cinthya Brandão
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Carnaval eleva risco de acidentes de trânsito e lota hospitais na Bahia

Excesso de velocidade, álcool e falta de manutenção dos veículos estão entre os principais fatores dos acidentes

O Carnaval, período de festa e celebração, também se traduz em um dos momentos mais críticos para o trânsito na Bahia. Com o aumento no fluxo de veículos e condutores imprudentes, o número de acidentes cresce significativamente, gerando lotação nos hospitais e pressionando os serviços de emergência. O Hospital Emec Mater Dei, referência em traumatologia em Feira de Santana e região, já se prepara para atender à alta demanda de vítimas, muitas delas em estado grave.

De acordo com o coordenador do setor de Ortopedia e Traumatologia do Emec, Nivaldo Cardozo, os casos mais frequentes incluem fraturas, luxações, contusões e lesões mais complexas, como traumas cranioencefálicos e lesões na coluna. “As fraturas expostas, principalmente em membros inferiores, são muito comuns em acidentes com motociclistas, além das lesões na cabeça e na coluna, que podem levar a sequelas permanentes”, explica o médico.

Os dados reforçam a gravidade do problema. Um estudo do Ministério da Saúde aponta que, em 2020, mais de 190 mil pessoas foram internadas no SUS devido a lesões no trânsito, e 61,6% dessas vítimas eram motociclistas. Além disso, o levantamento revelou que os acidentes de trânsito foram a principal causa de morte entre crianças de 5 a 14 anos e a segunda maior entre jovens de 15 a 39 anos. Em 2021, a taxa de internação de motociclistas subiu 55% em relação a 2011, atingindo 6,1 por 10 mil habitantes.

Para reduzir esses números, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Transalvador intensificam a fiscalização nas estradas e vias urbanas durante o Carnaval. A PRF impõe restrições ao tráfego de veículos de carga em pistas simples e proíbe caminhões parados nos acostamentos. Já a Operação Respeite a Vida, da Transalvador, inclui abordagens para testes de etilômetro, recolhimento de veículos irregulares e autuações por infrações de trânsito.

O excesso de velocidade, a falta de atenção e a ingestão de bebidas alcoólicas estão entre as principais causas de acidentes. Segundo o ortopedista e traumatologista Nivaldo Cardozo, o álcool é um fator de risco determinante para a gravidade dos ferimentos. “A combinação de bebida e direção é responsável por um número expressivo de traumas graves. O álcool reduz os reflexos e a capacidade de reação, tornando o impacto das colisões ainda mais violento”, afirma.

Nos casos de acidentes, a orientação do especialista é agir com calma e priorizar a segurança. O primeiro passo é verificar o estado das vítimas e acionar os serviços de emergência, como o SAMU ou os Bombeiros. Sinalizar o local também é essencial para evitar novos acidentes. Além disso, é importante registrar o ocorrido, fotografar os danos, coletar informações do outro condutor e, se possível, contar com testemunhas.

O custo social dos acidentes de trânsito também é alarmante. Estima-se que o Brasil gaste anualmente cerca de R$50 bilhões com as consequências dessas ocorrências, sendo a maior parte desse valor referente à perda de produção das vítimas. Para muitos acidentados, as sequelas resultam em afastamento do trabalho, dificuldades financeiras e impacto direto na previdência social.

Especialistas alertam que a prevenção é a única forma eficaz de evitar tragédias. Respeitar as leis de trânsito, dirigir com cautela e evitar o consumo de álcool antes de pegar o volante são atitudes simples, mas que salvam vidas. “É preciso lembrar que, no Carnaval, a festa deve estar na avenida, não no trânsito. Cuidar da própria segurança e da dos outros é essencial para que a alegria não acabe em um hospital”, reforça Nivaldo Cardozo. 

Fonte:  Dr. Nivaldo Cardozo, ortopedista do Hospital Mater Dei Salvador

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Pacientes que ficaram cegos após mutirão de catarata foram informados por médicos que quadro pode ser irreversível

A salgadeira Maria de Fátima Garcia Chiari ficou cega do olho direito após passar por cirurgia de catarata no AME de Taquaritinga, SP
Doze idosos perderam ou ficaram com a visão parcialmente comprometida após procedimento oftalmológico pelo AME de Taquaritinga, SP, em outubro de 2024. Idosa conta que quase perdeu o globo ocular e passou por transplante de córnea.

Pacientes que perderam a visão após um mutirão de catarata no Ambulatório de Especialidades Médicas (AME) de Taquaritinga (SP) foram informados por médicos que a situação pode ser irreversível. Os procedimentos foram realizados em outubro de 2024, mas até agora as causas do problema não foram esclarecidas.
https://globoplay.globo.com/v/13325117/
O pintor Carlos Augusto Rinaldi, de 66 anos, conta que, após três meses de espera, parte dos pacientes foi encaminhada para um hospital em Araraquara (SP) e outra parte para o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde especialistas confirmaram para alguns deles que não há possibilidade de recuperação.

"Já vai dar quatro meses. Então, tanto [no hospital em] Ribeirão, que tem outros casos [em acompanhamento], foi constatado que era irreversível e em Araraquara também. Inclusive, vou ter uma consulta na segunda-feira e vou ver a avaliação. Estão tentando tirar a córnea porque a retina não tem mais jeito, para ficar uma qualidade de vida melhor em um olho, tirar esse branco. Agora estamos esperando apoio", conta.

A salgadeira Maria de Fátima Garcia Chiari, que mora em Matão (SP), disse que já saiu da cirurgia com dor, recebeu analgésico, mas começou a passar mal logo quando chegou em casa. Ela retornou ao hospital com a filha, onde recebeu mais remédios para dor.

Quando retornou ao pós-operatório, já no AME, foi informada pela médica de que em 15 dias estaria curada, mas não foi o que aconteceu.

"Com o passar dos dias, eu comecei a ver uns vultos e ficou nisso. Até o dia que eu perdi a visão total. Do dia 21 de outubro [data da cirurgia] e no dia 31 de dezembro, eu comecei a perder a visão. No dia 1, ficou tudo cinza e, quando foi no dia 2 [de janeiro], estava tudo preto", afirma.

Ela foi atendida por uma retinóloga que também informou que não havia mais o que ser feito para reverter a situação. Maria de Fátima quase perdeu o globo ocular, mas foi salva por um transplante de córnea que realizou em Araraquara. "A córnea já estava derretida igual a um papel molhado", afirma.

Pacientes reclamam de falta de assistência
O pintor Carlos Augusto Rinaldi perdeu a visão do olho esquerdo após passar por cirurgia de catarata no AME de Taquaritinga, SP
Carlos reclama da falta de apoio e acompanhamento tanto do AME quanto da Santa Casa de Franca, responsável pela gestão do ambulatório. "Ficou o dito pelo não dito", afirma.

O pintor também afirma que não ligaram para prestar assistência e as medidas tomadas, como fornecimento de colírios e a entrada na fila do transplante de córnea, só foram realizadas por insistência dos próprios pacientes.

De acordo com Maria de Fátima, os pacientes afetados ficaram sem o medicamento até dezembro e precisaram comprar colírios de alto custo por conta própria.

A mulher também afirma que ficou chocada ao descobrir que outras pessoas estavam passando pelo problema, já que estava sendo tratada como um caso isolado pelos médicos. Ela também acredita em descaso por parte das autoridades.

"Quando viram que a primeira pessoa reclamou que estava doendo, tinha que ter parado todas as cirurgias. Foram feitas 24 cirurgias e 12 pessoas foram lesadas. Agora, só não entendo o porque não pararam".
Benedito Donizete Lavezzo perdeu parte da visão do olho direito após cirurgia de catarata no AME de Taquaritinga, SP
Com a perda da visão, Carlos e Maria de Fátima não conseguem mais trabalhar e tiveram a renda mensal comprometida.

O que dizem as autoridades

Em nota, a Secretaria de Saúde de Taquaritinga informou que os pacientes tiveram complicações pós-cirúrgicas oftalmológicas. Em uma visita técnica, membros das vigilâncias sanitárias estadual e municipal identificaram inadequações na Sala de Materiais para Esterilização (SME) do AME. A área está interditada. A prefeitura do município informou que todos foram colocados na fila de transplante de córnea.

A secretária executiva da Saúde do Estado de São Paulo, Priscilla Perdicaris, classificou o caso como "fato isolado gravíssimo" e disse que uma investigação apura as causas para a adoção de providências. Segundo Priscilla, toda a equipe médica envolvida no mutirão foi afastada das funções.

“O fato está sendo apurado. Tão logo nós soubemos pela OS que gerencia essa unidade, nós enviamos a nossa equipe de Vigilância Sanitária e enviamos a equipe da Controladoria de Gestão de Serviços em Saúde, que faz a coordenação dos AMEs no estado, para um levantamento detalhado de tudo o que pode ter acontecido na cirurgia.”

Ainda à espera dos laudos para avaliar as medidas necessárias e sem dar detalhes, Priscilla Perdicaris disse que a sala onde é feita a esterilização dos equipamentos passou por adequações. Todas as cirurgias feitas no AME de Taquaritinga estão suspensas.

A secretária disse que os pacientes estão recebendo medicação, atendimento médico e multidisciplinar para que possam restabelecer a qualidade de vida. 

 Por Fernanda Marion, Daniel Olinto, EPTV; g1 Ribeirão Preto e Franca

Pense duas vezes antes de voltar a lavar frango cru

Da próxima vez que pensar em lavar o frango, lembre-se de que isso pode espalhar, pela sua cozinha, as bactérias que a carne eventualmente contenha. Este é um dos alertas feitos pela nutricionista Adriana Loyola em favor da segurança alimentar.

"A recomendação de não lavar o frango, fornecida por órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, é baseada em estudos que mostram que isso pode espalhar bactérias nocivas, como Salmonella e Campylobacter, presentes na carne crua", explica a especialista em entrevista ao jornal Metrópoles.

Adriana Loyola esclarece que os respingos de água podem projetar bactérias para a bancada, utensílios de cozinha e até contaminar outros alimentos. A carne crua pode conter micro-organismos patogênicos que, ao entrarem em contato com outros alimentos cozidos, podem provocar contaminação cruzada.

Além disso, "mesmo que a lavagem seja feita com água potável, a simples ação de esfregar e enxaguar pode não eliminar as bactérias, já que elas tendem a estar presentes em diferentes partes do frango, como nas cavidades internas", acrescenta a especialista.

A melhor forma de eliminar as bactérias presentes na carne é prepará-la em temperaturas elevadas, garantindo a segurança do consumo.

por Notícias ao Minuto Brasil

Febre oropouche chegou a 22 Estados e ultrapassou 11 mil casos em 2024, diz Ministério da Saúde

A febre oropouche avançou para fora da região Amazônica, chegou a 22 estados e ultrapassou 11 mil casos até a semana epidemiológica 50, entre 8 e 14 de dezembro deste ano, de acordo com nota técnica do Ministério da Saúde. Apenas Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul não registraram transmissão local (autóctone). Desde 2023, o País enfrenta um aumento significativo na detecção de casos da doença

A doença é causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos) chamado Orthobunyavirus oropoucheense (OROV). Transmitido aos seres humanos principalmente pela picada do Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, esse vírus foi detectado no Brasil na década de 1960, a partir de amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

De acordo com a pasta, o quadro clínico é agudo e evolui com febre de início súbito, cefaleia prolongada e intensa (dor de cabeça), mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados. Os sintomas duram de dois a sete dias, sendo em geral autolimitados, parte dos casos podem apresentar gravidade e óbitos têm sido relacionados a doença.

Até agora, quatro óbitos foram confirmados pelo Ministério da Saúde – dois na Bahia, um no Paraná e um no Espírito Santo. Outros quatro óbitos estão em investigação, com suspeitas reportadas nos estados do Espírito Santo, Alagoas, Mato Grosso e Acre.

Ainda não há um medicamento específico para tratar a febre oropouche. Por isso, o tratamento é de suporte, ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Transmissão vertical

Em 2023, de acordo com o ministério, foram identificados quatro casos de transmissão vertical da doença (quando o agente infeccioso passa da mãe para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação), com desfecho de óbito fetal. Três deles ocorreram em Pernambuco e um no Ceará. Houve o registro de um caso de anomalia congênita no Acre também associado à infecção pelo vírus – a nota não dá detalhes sobre a anomalia.

Atualmente, 24 casos seguem em investigação. Desses, 20 são óbitos fetais reportados em Pernambuco e quatro são anomalias congênitas, com um caso na Bahia, dois no Acre e um no Espírito Santo.

Como se proteger da doença?

A nota técnica da pasta também traz algumas orientações sobre como reduzir as exposição ao vírus e se proteger da doença. Grupos vulneráveis e gestantes precisam de cuidados redobrados, de acordo com a Saúde.

– Proteger áreas expostas do corpo com calças e camisas de mangas compridas, meias e sapatos fechados;

– Evitar, se possível, a exposição aos maruins. O vetor tem atividade durante o dia, mas os momentos de maior atividade são ao amanhecer e no final tarde;

– Uso de telas de malha fina nas janelas ou mosquiteiros, com gramatura inferior a 1,5mm, que não permita a passagem do vetor;

– Não há, até o momento, comprovação da eficácia do uso de repelentes contra o maruim. Porém, sua utilização é recomendada, principalmente para proteção contra outros mosquitos, como, por exemplo, Culex spp (pernilongo) e Aedes aegypti;

– Até o momento, se desconhece a efetividade de inseticidas para controle do maruim, desta forma, a medida mais efetiva é o manejo ambiental, manter o peridomicílio limpo e o solo livre do acúmulo de material orgânico, principalmente folhas e frutos de plantações como bananeiras, cacaueiros, cafezais etc;

– As gestantes, se possível, não devem se ocupar da limpeza dos quintais ou de quaisquer outras atividades que apresentem risco de exposição ao vetor.

Estadão Conteúdo

Família acusa Hospital Geral de Ipiaú de negligência após gestante perder bebê

O que seria um momento de celebração no período natalino tornou-se uma tragédia para uma adolescente gestante, moradora do Bairro Euclides Neto, e sua família. Após a perda do bebê, eles acusam o Hospital Geral de Ipiaú (HGI) de negligência médica durante o atendimento.

Segundo Janaína Moreira Souza, mãe da gestante, a jovem deu entrada no HGI na manhã da última terça-feira (24), por volta das 9h30, após o rompimento da bolsa. Apesar de avaliações iniciais apontarem 39 semanas de gestação e indícios de trabalho de parto, a gestante teria esperado por horas para a realização de uma ultrassonografia. Quando o exame foi realizado, por volta das 18h, o líquido amniótico já estava ausente e os batimentos cardíacos do bebê haviam diminuído significativamente.

“Foi negligência médica sim, pois quando ela chegou no hospital estava perdendo muito líquido mesmo, já estava até sangrando. A enfermeira até disse que ela estava entrando em trabalho de parto”, relatou Janaína.

Ainda segundo ela, o parto foi realizado de forma normal em Jequié, o que gerou questionamentos sobre a impossibilidade de realizá-lo no HGI. “Se ela teve a criança normal em Jequié, ela poderia ter também no HGI”, afirmou.

Posicionamento do HGI

Procurado pela reportagem do GIRO, o diretor do Hospital Geral de Ipiaú, Daniel Dias, lamentou o ocorrido e afirmou que o caso está sendo apurado internamente.

“O HGI manifesta profundo pesar pelo ocorrido com a gestante Isabelly Barbosa e se solidariza com a dor da família. Estamos conduzindo uma apuração detalhada dos fatos, incluindo a análise dos registros hospitalares e o cumprimento dos protocolos médicos estabelecidos”, declarou.

Daniel destacou que o hospital conta com equipe obstétrica e anestesiológica 24 horas por dia, mas reconheceu que o exame de ultrassom não está disponível continuamente. Ele reafirmou o compromisso do HGI com a humanização no atendimento e garantiu que o caso será analisado com transparência.

A família da gestante segue exigindo justiça e mudanças nos procedimentos para evitar que outras mães enfrentem situações semelhantes.

Fonte: 

Ministério da Saúde entrega 27 novas ambulâncias do SAMU para a Bahia


Em cerimônia realizada nesta terça-feira (17), no município de Sorocaba, São Paulo, o Ministério da Saúde entregou 27 novas ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) destinadas a 23 municípios baianos. A medida visa ampliar e renovar a frota de atendimento de urgência no estado, garantindo maior agilidade e eficiência nos serviços de saúde prestados à população.

 As entregas fazem parte de um compromisso do Governo Federal com a saúde pública e marcam um importante reforço para a Bahia, que já recebeu 102 ambulâncias desde janeiro de 2023. A previsão é que novas entregas sejam realizadas em fevereiro de 2025, beneficiando mais cidades do estado e viabilizando a expansão para a região de Seabra/Itaberaba, atualmente a única região que não conta com o serviço. Participaram da solenidade a ministra da Saúde e o subsecretário da Saúde do Estado, Paulo Barbosa, que representou a Bahia durante o evento.

Os municípios beneficiados com as novas unidades são: Alagoinhas, Amargosa, Andorinha, Caravelas, Catu, Caturama, Correntina, Dom Basílio, Ipiaú, Irecê (2), Itabuna (3), Itapicuru, Jaguarari, Lauro de Freitas, Mansidão, Morpará, Nova Itarana, Salinas da Margarida, Santa Inês, Santana, Santo Amaro (2), Ubaitaba e Wanderley.  

O subsecretário da Saúde do Estado, Paulo Barbosa, destacou a importância da renovação da frota. “As novas ambulâncias são fundamentais para garantir um atendimento mais ágil e eficiente à população baiana. Esta entrega reforça nosso compromisso com a saúde pública e a parceria entre o Governo do Estado e o Ministério da Saúde para atender as necessidades dos municípios”.

Já a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, ressaltou o impacto positivo na rede de urgência e emergência. “Estamos avançando na modernização da frota do SAMU na Bahia. Este investimento fortalece o sistema de saúde e assegura que o serviço de urgência alcance aqueles que mais precisam, no menor tempo possível. Seguiremos trabalhando para que mais municípios sejam contemplados nas próximas entregas”.

Fotos: Divulgação / Saúde GovBA e Ricardo Stuckert / PR

Ministério da Saúde notifica Moderna por não substituir vacinas vencidas de Covid-19

Foto: Agência Brasil /Arquivo
O Ministério da Saúde notificou a farmacêutica Moderna por não se comprometer a substituir dentro do prazo estipulado 3 milhões de doses vencidas de vacina atualizada contra a Covid-19.

As doses, que protegem contra a cepa XBB, foram entregues com prazo de validade diferente do previsto em acordo. Isso fez com o Governo pedisse a substituição de 4,2 milhões de doses, mais de um terço do contrato de 12,5 milhões de vacinas assinado em abril.

Uma parcela de 1,2 milhão de doses foi substituída em outubro e distribuída aos estados, segundo o ministério. Outra parte, de 3 milhões, deveria ser trocada até dezembro, mas a Moderna informou que não vai conseguir cumprir o prazo.

A pasta afirma que o episódio não deve afetar o abastecimento de vacinas nos estados, já que firmou recentemente outro pregão, de 69 milhões de doses, para os próximos dois anos. Desse total, 57 milhões são do imunizante do Instituto Serum da Índia, representado pela Zalika Farmacêutica, e 11,92 milhões da Pfizer.

As entregas dos imunizantes das duas empresas serão realizadas de forma parcelada, conforme a adesão da população e as atualizações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Procurada, a Moderna não se manifestou até a conclusão do texto.

A atriz Maria Padilha recebeu convidados para a estreia da peça “Um Jardim para Tchekhov” no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, na semana passada. O produtor cultural Luque Daltrozo, o diretor Sergio Módena e o ator Fernando Eiras marcaram presença no evento. Os atores Iohanna Carvalho, Olivia Torres, Leonardo Medeiros e Erom Cordeiro compõem o elenco do espetáculo.

Mônica Bergamo, Folhapress

Bahia participa de encontro internacional sobre saúde pública

Representantes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) participam, em Brasília, do seminário internacional “O Desafio da Sustentabilidade dos Sistemas Universais de Saúde nas Américas”, promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nos dias 29 e 30 de outubro. O evento reúne especialistas e autoridades de diversos países para discutir os desafios e soluções voltadas à sustentabilidade dos sistemas universais de saúde em meio às transformações demográficas, econômicas, epidemiológicas e ambientais que impactam o setor.
O seminário aborda questões centrais como resposta a emergências sanitárias, participação social, fortalecimento da força de trabalho, financiamento, governança, regionalização e redes de atenção à saúde. Para a secretária da saúde do estado da Bahia, Roberta Santana, o evento representa uma oportunidade de troca de experiências internacionais, o que fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e a saúde pública baiana. “O SUS é uma grande referência internacional. Com a participação de representantes de diversos países das Américas, conseguimos perceber o quanto o Brasil é exemplo na construção de sistemas de saúde públicos e universais, além de adquirirmos novas ideias para avançar ainda mais no fortalecimento da saúde no Brasil e na Bahia”, afirmou Roberta Santana.
Com cerca de 300 participantes, entre profissionais de saúde, gestores e representantes de instituições acadêmicas e políticas, o seminário resultará em uma coletânea de artigos com as propostas discutidas, que servirão como diretrizes para aprimorar os sistemas de saúde na América Latina. O evento é uma realização do Conass, com apoio do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

O subsecretário da Saúde do Estado da Bahia, Paulo Barbosa, que também participa do seminário reforça a necessidade de encontros como estes. “A troca de experiências é essencial para o desenvolvimento da gestão”, afirma.

Fotos: divulgação / Conass

Serviço de Verificação de Óbito completa dois anos de atuação com foco na humanização

Nesta segunda-feira (23), o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Salvador e Região Metropolitana completou dois anos de funcionamento, consolidando-se como um marco na saúde pública da Bahia. Desde sua inauguração, o SVO, a primeira unidade da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) a realizar necropsias para elucidar mortes por causas naturais, tem cumprido um papel essencial na geração de dados estatísticos de mortalidade e no apoio às famílias em momentos de luto.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas Paulo Barbosa, subsecretário estadual da Saúde, que representou a Secretária Estadual da Saúde, Roberta Santana; Lizandra Amim, diretora-geral da Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS); Raoni Rodrigues, assessor da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde da Bahia, representando Rívia Barros; Ricardo Mendes de Barros, delegado de Polícia Civil e assessor técnico, representando Heloísa Brito, Delegada Geral da Polícia Civil da Bahia; e Ita de Cácia, gestora do SVO.
Durante o evento, Paulo Barbosa destacou a relevância do SVO para a região. “O SVO desempenha um papel fundamental ao fornecer dados confiáveis que ajudam a construir indicadores de saúde. Esses dados são de suma importância para nortear ações e políticas públicas. Nosso objetivo é expandir esse serviço para todo o estado da Bahia”, declarou o subsecretário.
 
A implementação do serviço foi fruto de uma cooperação técnica entre a Sesab/Suvisa e que se tornou viável após a assinatura do Termo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Segurança Pública/Departamento de Polícia Técnica/Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e o Instituto de Identificação Pedro Melo. Sob a gestão da FESF-SUS, o serviço se destacou como referência nacional, oferecendo capacitação para profissionais e abrindo espaço para residentes médicos de universidades públicas e instituições parceiras.

Lizandra Amim, diretora-geral da FESF-SUS, destacou o papel da Fundação na gestão do SVO. "Assumimos o desafio de gerir e qualificar um serviço essencial para o estado, formando uma equipe dedicada a oferecer atendimento de excelência. Graças à parceria com o Governo do Estado, este trabalho vai além das famílias atendidas, contribuindo diretamente para a construção de políticas de saúde eficazes", concluiu.

Ita de Cácia, gestora do SVO, apresentou um balanço sobre o funcionamento do serviço, abordando aspectos como o acolhimento às famílias. O evento contou ainda com um ato ecumênico simbólico conduzido pelo Padre Clóvis e pela Ia Ubiracy, que homenageou os trabalhadores do SVO, reconhecendo o papel fundamental desses profissionais no suporte aos familiares e na atuação durante o luto.
 Ascom Fesf

35ª Jornada Baiana de Anestesiologia celebra evolução das técnicas de anestesia

Evento ocorrerá nos dias 13 a 15  de setembro no Centro de Convenções de Praia do Forte

Entre os dias 13 e 15 de setembro, o Centro de Convenções de Praia do Forte será palco da 35ª Jornada Baiana de Anestesiologia (JORBA 35), que reunirá anestesiologistas , residentes e estudantes de medicina de diversas regiões do Brasil. O evento é promovido pela Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia (SAEB), com apoio da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas da Bahia (Coopanest-BA), e celebra os avanços nas técnicas anestésicas, que têm transformado a medicina moderna.

Desde o uso pioneiro de substâncias como éter e clorofórmio no século XIX até as técnicas contemporâneas de anestesia local, regional e geral, a anestesiologia evoluiu significativamente, tornando os procedimentos cirúrgicos mais seguros e menos invasivos. Esses avanços proporcionam maior conforto e segurança aos pacientes. "A introdução de novos fármacos e tecnologias de monitoramento tem tornado a prática anestésica cada vez mais precisa, garantindo o bem-estar dos pacientes, inclusive no pós-operatório", afirma o presidente da SAEB, Dr. Fábio Maron.

O diretor científico da SAEB, Dr. Victor Sampaio, ressalta o papel vital da anestesiologia não só em cirurgias, mas também no manejo da dor pós-operatória e em áreas como a medicina intensiva e o tratamento da dor crônica. "O anestesiologista é responsável por avaliar o paciente, escolher a técnica mais adequada e monitorar suas funções vitais durante todo o procedimento, garantindo uma resposta eficiente do organismo. Nossa especialidade é fundamental para o sucesso das intervenções médicas e para assegurar conforto e segurança aos pacientes em momentos críticos", destaca Sampaio.

A busca incessante pela eliminação da dor e pelo bem-estar e segurança dos pacientes é o grande objetivo da anestesiologia. No pré-operatório, a anestesia é cuidadosamente planejada para eliminar qualquer desconforto durante o procedimento. No pós-operatório, técnicas analgésicas são implementadas para proporcionar uma recuperação mais tranquila. Essa dedicação ao controle da dor faz da anestesiologia uma área essencial da medicina, diretamente responsável pela qualidade de vida dos pacientes antes, durante e após as cirurgias.

Programação da JORBA 35 - De acordo com Dr. Fábio Maron, a JORBA é um evento tradicional e aguardado pelos anestesiologistas da Bahia, sendo uma oportunidade única de atualização científica e troca de experiências. A novidade deste ano é o Encontro Estudantil, que promete ser valioso para os futuros profissionais da área. "A jornada é um momento ímpar para o fortalecimento de conhecimento e cooperação entre os pares", pontua Maron.

Na sexta-feira (13), serão realizados dois cursos pré-jornada: Ultrassom Point of Care - WaveUS (28 vagas) e Mini LASRA (32 vagas). No mesmo dia, acontece o 1º Encontro Estudantil da JORBA, palco do Curso Básico de Manejo das Vias Aéreas, voltado para 50 acadêmicos de medicina, cujas vagas se esgotaram rapidamente nos primeiros dias de inscrição.

No sábado (14), o 2º Coopanest Day vai discutir temas como gestão, qualidade de vida, liderança e cooperativismo, voltados para além do ambiente cirúrgico. A solenidade de abertura da JORBA será às 17h, seguida pela esperada Festa JORBA 35, no Projeto Tamar, às 20h.

A tarde de domingo (15) será reservada para o lazer dos participantes, que poderão desfrutar das belezas de Praia do Forte, conforme explica Dr. Victor Sampaio: "Será um momento para relaxar e também celebrar antecipadamente o Dia do Anestesiologista, que ocorre em 16 de outubro". Interessados em conferir a programação completa e se inscrever na JORBA 35 devem acessar o site oficial da SAEB: www.saeb.org.br.

Entrevistas:

Dr. Fábio Maron - Presidente da SAEB

Dr. Victor Sampaio - Diretor Científico da SAEB


Cinthya Brandão

Assessoria de Comunicação SAEB

Mais de 93 mil idosos morreram por desnutrição no Brasil em duas décadas, aponta estudo

Apesar de ser uma causa evitável, a desnutrição proteico-calórica ainda é prevalente entre os idosos

Brasil registrou mais de 93 mil óbitos por desnutrição em idosos nas últimas duas décadas
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil - Arquivo

Entre 2000 e 2021, mais de 93 mil mortes de idosos foram registrados devido à desnutrição no Brasil. Também não houve uma redução significativa nos óbitos entre pessoas com 80 anos ou mais. Essas conclusões são de um estudo realizado por pesquisadores da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e da UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), publicado nesta segunda-feira (12).

O estudo destaca que o aumento da expectativa de vida, aliado à redução das taxas de natalidade, tem alterado a pirâmide etária global, o que impacta significativamente a saúde da população idosa. Entre os idosos, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte. Em 2016, 63,9% das mortes globais ocorreram em pessoas idosas, com as DCNT como principal causa.

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Apesar de ser uma causa evitável, a desnutrição proteico-calórica ainda é prevalente entre os idosos. “Esses resultados são surpreendentes, pois indicam uma negligência em relação a um estilo de vida saudável e aos cuidados com a saúde”, explica Ronilson Ferreira Freitas, pesquisador da Ufam e coautor do estudo. A mortalidade foi consistentemente maior entre homens, sugerindo diferenças significativas na forma como homens e mulheres lidam com a saúde.
Desnutrição

No Brasil, as DCNT são responsáveis por cerca de 70% dos anos de vida perdidos por incapacidade, e os idosos são especialmente vulneráveis à desnutrição, que pode comprometer funções fisiológicas, limitar atividades diárias e aumentar a susceptibilidade a infecções e ao risco de morte.

Embora as doenças crônicas relacionadas à obesidade sejam atualmente as principais causas de morte, a desnutrição continua sendo um problema grave de saúde pública, principalmente em países de renda média e baixa. Em 2012, a região Sul do Brasil teve a menor taxa de mortalidade por desnutrição entre idosos (16,37 por 100 mil habitantes), enquanto a região Nordeste apresentou a maior taxa (31,80 por 100 mil habitantes). Esses números reforçam a necessidade de estudos de longo prazo para embasar políticas públicas de saúde que promovam um envelhecimento saudável, segundo os pesquisadores.
Principais resultados

Utilizando dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do SUS, o estudo analisou a tendência temporal da mortalidade por desnutrição proteico-calórica entre idosos no Brasil de 2000 a 2021, revelando os seguintes resultados:
  • Número total de mortes: 93.850 óbitos entre 2000 e 2021.
  • Maior taxa de mortalidade: registrada em 2006, com 28,74 óbitos por 100.000 habitantes.
  • Menor taxa de mortalidade: registrada em 2021, com 10,64 óbitos por 100.000 habitantes.
  • Diferença por sexo: A mortalidade foi maior entre homens, atingindo 33,53 óbitos por 100.000 habitantes em 2006, enquanto entre as mulheres, a maior taxa foi de 25,01 óbitos por 100.000 habitantes no mesmo ano.
  • Diferença por faixa etária: as taxas aumentaram com a idade, sendo mais elevadas entre aqueles com 80 anos ou mais.
  • Tendência geral: houve uma queda geral na mortalidade por desnutrição proteico-calórica, com uma Taxa de Incremento Anual (TIA) de -3,454%. No entanto, para o grupo com 80 anos ou mais, a tendência permaneceu estacionária.
Apesar da redução na mortalidade por desnutrição proteico-calórica ao longo dos 21 anos analisados, os números permanecem preocupantes. “A desnutrição continua sendo um desafio significativo na saúde pública, especialmente entre os idosos, que enfrentam maior vulnerabilidade devido às mudanças fisiológicas, sociais e patológicas associadas ao envelhecimento”, destaca o pesquisador.

Estudos mostram que a desnutrição proteico-calórica é um forte preditor de outras morbidades e mortalidade, impactando negativamente a qualidade de vida dos idosos, aumentando a susceptibilidade a infecções e outras complicações de saúde. Além disso, o processo de envelhecimento agrava o risco de desnutrição, devido a fatores como redução do apetite, alterações digestivas e uso de múltiplos medicamentos.

Embora tenham ocorrido avanços na redução da desnutrição, o cenário atual exige uma atenção renovada, especialmente diante das crescentes desigualdades. No contexto da criação de uma aliança global contra a fome e a pobreza, anunciada em 24 de julho durante a reunião do G20 no Brasil, a pesquisa pode ajudar na formulação de políticas públicas voltadas para garantir uma alimentação adequada à população idosa. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil tem cerca de 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que equivale a 15% da população.

Freitas ressalta a importância de que tanto a sociedade quanto o Estado se preparem para o aumento da população idosa. Ele destaca o crescente número de idosos em instituições de longa permanência, que sobrevivem muitas vezes com escassos recursos públicos e dependem de doações. “As características do envelhecimento expõem a população mais velha a um risco maior de desnutrição. É crucial que as políticas públicas existentes sejam revisadas e aprimoradas”, conclui o pesquisador.
Fonte:  Saúde|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

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