PF reprime organização criminosa dedicada ao narcotráfico internacional e lavagem dinheiro
Ao todo, 120 policiais federais estão dando cumprimento a 24 mandados de busca e apreensão e a 11 mandados de prisão preventiva, além do sequestro de bens dos investigados, nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, São Paulo e Amazonas.
Recife/PE. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/11), a Operação 101, com a finalidade de reprimir a ação de uma organização criminosa internacional especializada nas práticas do tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro.A investigação, que tramita na Justiça Federal em Recife, foi iniciada há pouco mais de um ano, período no qual foram realizadas algumas ações pontuais, tendo uma delas resultado na apreensão de cerca de 650 kg de cocaína, no Porto de Pecém, no Estado do Ceará, num trabalho conjunto entre a Polícia Federal e a Receita Federal do Brasil.
A droga apreendida seria enviada para a Austrália, onde, num trabalho de cooperação internacional com as autoridades daquele país (Australian Federal Police - AFP), foi possível identificar e realizar a prisão de dois integrantes da Organização Criminosa investigada, os quais seriam responsáveis pelo recebimento da carga.
Além dos estados brasileiros, também estão sendo realizadas diligências em Portugal pela Polícia Judiciária local, em razão da informação de que um dos membros da Organização Criminosa estaria residindo naquele país.
Os crimes investigados são de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro cujas penas somadas podem ultrapassar 40 anos de reclusão.
O nome da operação decorre do fato de parte do grupo ter migrado do Sul do país, onde foi alvo da Operação Hinterland, também de repressão ao narcotráfico internacional, deflagrada, no ano passado, pela Polícia Federal no Rio Grande do Sul, passando a atuar em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, os extremos da principal rodovia do país, a BR-101.
Comunicação Social da Polícia Federal em PernambucoPF cumpre mandados em condomínio de luxo em Salvador em operação contra desvio de recursos públicos
Foto: Reprodução/Google Street View |
As investigações da Operação Anóxia tiveram início em 2020 quando a empresa investigada operava o contrato de terceirização de mão de obra de profissionais da saúde no município de Ilhéus. Na época, foram identificados indícios de direcionamento da dispensa de licitação em favor da empresa, superfaturamento dos serviços contratados e desvio de recursos públicos em contrato com verbas federais destinadas ao enfrentamento da COVID-19 do município de Ilhéus/BA.
Com a deflagração da operação em 2020 e a apreensão de elementos de prova, descobriu-se que a empresa investigada operava o mesmo esquema de desvio em outros municípios do interior da Bahia, como ocorreu no município de Santa Luzia.
No contrato com o município de Santa Luzia, que se iniciou em 2021, a empresa investigada recebeu mais de R$ 7 milhões do Fundo Municipal de Saúde, tendo sido apurado, preliminarmente, um superfaturamento de mais de 34% dos valores recebidos.
Foram constatados também indícios de outros crimes, como o não pagamento de encargos trabalhistas e a apropriação indébita previdenciária, pelo não repasse ao INSS das contribuições descontadas dos contratados.
Na data de hoje, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, nos municípios baianos de Alcobaça, Itororó, Vitória da Conquista, Salvador e Santa Luzia.
Os investigados poderão responder pelos crimes de frustação do caráter competitivo da licitação, fraude em licitação, apropriação indébita previdenciária, estelionato, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
PF desarticula esquema criminoso contra a Caixa Econômica Federal
Cerca de 90 policiais federais foram mobilizados para cumprir 14 mandados de prisão e 19 mandados de busca e apreensão nas cidades Teresina/PI e Bacabal/MA. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí.
Foi identificado ainda um esquema de lavagem de dinheiro, operado por meio de empresas de fachada, no qual os recursos eram empregados na aquisição de bens com o objetivo de disfarçar sua origem ilícita.
A Operação Bazófia foi deflagrada dentro do bojo da Operação Não Seja um Laranja, promovida pela Polícia Federal em âmbito nacional, e seu nome provém da ostentação demonstrada pelos investigados em suas redes sociais.
Comunicação Social da Polícia Federal no PiauíPF e PMDF desarticulam associação constituída para o tráfico na cidade de Samambaia/DF
Informações preliminares davam conta sobre a ocorrência de intensas atividades, possivelmente, relacionadas ao tráfico de drogas em quadras da região. Após a realização de uma série de levantamentos e aprofundamentos investigatórios, a equipe policial conseguiu em ratificar a verossimilhança dos eventos noticiados.
No momento da abordagem, os envolvidos foram surpreendidos armazenando de aproximadamente 10 kg de Cocaína e Maconha (Skunk).
Também foi apreendida uma arma de fogo de uso restrito, dois veículos utilizados para as atividades de traficância, valores em espécie, equipamentos eletrônicos e outros itens de relevância para a investigação.
Os presos foram apresentados à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde os conduzidos tiveram a prisão em flagrante ratificada com incurso nas penas previstas para os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. As penas máximas em abstrato para as condutas imputadas, se somadas, chegam a 31 anos de reclusão.
Todos os indiciados possuem envolvimento com crimes relacionados ao tráfico de drogas. O sucesso da ação reforça a importância da atuação integrada dos Órgãos de Segurança Pública, sobretudo, com fins a combater a criminalidade organizada.
PF faz operação contra servidores do STJ e desembargadores de MT em caso de venda de sentença
A Polícia Federal cumpre 23 mandados e busca e um de prisão contra advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados suspeitos de envolvimento em venda de decisões judiciais.
São alvos de medidas impostas pelo Supremo Tribunal Federal desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso e servidores do Superior Tribunal de Justiça.
Além das buscas e prisões, o STF autorizou o uso de tornozeleiras, o afastamento de servidores, o sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.
A operação, batizada de Sisamnes, tem como objetivo “investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.”
Segundo a PF, os alvos “solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses.”
A PF também investiga negociações de vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.
As medidas são cumpridas no Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.
O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.
PF deflagra operação contra organização criminosa
Na ocasião, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão domiciliar e cinco mandados de busca e apreensão, nas cidades de Feira de Santana/BA e Serrinha/BA, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana/BA.
O caso em investigação é um desdobramento da operação El Patrón deflagrada no dia 7/12/2023, no bojo da qual foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 mandados de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 200 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas.
A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 8 anos de reclusão.
Participaram a Polícia Federal, a Receita Federal do Brasil, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais – GAECO, a Força Correcional Especial Integrada – FORCE e a Corregedoria Geral da Polícia Militar do estado da Bahia – CORREG.
PF deflagra operação contra organização criminosa atuante em Porto Seguro/BA
Na ocasião, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, em cumprimento à decisão expedida pelo Juízo da 2º Vara Criminal de Porto Seguro/BA, visando obter novos elementos probatórios relacionados aos fatos criminosos investigados.
A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos e fatos conexos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados se sujeitarão a penas máximas que, somadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão.
Participaram a Polícia Federal, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais – GAECO e a RONDESP Extremo Sul.
PF e PM/PR apreendem maconha no Rio Paraná
Volumes do entorpecente foram encontrados na barranca, abandonados, trazidos por uma embarcação vinda do Paraguai
Durante o monitoramento de trechos do rio que faz divisa com o território paraguaio, foi identificado movimentação de embarcações, vindas do Paraguai em direção a um porto clandestino próximo à Ponte Internacional da Amizade.
Buscas foram realizadas mas não foram encontrados nenhum dos responsáveis pela prática do tráfico internacional de drogas. O entorpecente foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a formalização da apreensão.
PF prende condenado por contrabando em Céu Azul/PR
Durante a abordagem a um ônibus
interestadual, na rodovia BR277, foi identificado um nacional morador de
Foz do Iguaçu, que possuía um mandado de prisão em seu desfavor,
expedido pela Vara de Execuções Penais.
O indivíduo foi detido e encaminhado para a Cadeia Pública de Medianeira/PR para o imediato cumprimento de sua pena.
FICCO/ES prende em flagrante transportador de armas e drogas para abastecimento de Facção do ES
A ação decorre do aprofundamento das investigações da Operação Dominó, que visa derrubar, de forma sistemática, as estruturas do tráfico de drogas na Serra/ES, e está ligada à prisão do líder da facção criminosa, que foi capturado em uma propriedade de luxo em Roda D'água/ES.
Com o indivíduo, que dirigia um caminhão, foram apreendidas uma pistola e uma barra de substância similar a crack.
FICCO/ES
As ações policiais desencadeadas na FICCO são produto de cooperação interagências, com foco na inteligência de segurança pública.
A FICCO/ES é composta atualmente pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Guardas Municipais de Vitória, Vila Velha, Serra e Viana.
Comunicação Social da Polícia Federal no Espírito Santo
PF e BPFRON apreendem veículo roubado preparado para o contrabando
O veículo foi apreendido e o proprietário da residência foi conduzido à Delegacia de Polícia Federal em Guaíra/PR para os devidos procedimentos legais.
Essa operação é mais um exemplo de compromisso das Forças de Segurança Pública na região, contribuindo para a segurança da comunidade e para o enfraquecimento das redes criminosas que atuam ao longo da fronteira.
PF deflagra operação contra garimpo ilegal no norte da Bahia
Operação resultou na retirada de garimperiros que promoviam a extração não autorizada de quartzo, apreensão de veículos e destruição de equipamentos
A operação resultou na desintrusão de garimperiros que promoviam a extração não autorizada de quartzo, apreensão de veículos e destruição de equipamentos utilizados na prática do delito.
As investigações continuam visando identificar os principais receptadores e eventuais financiadores da atividade ilícita, cujos envolvidos responderão pelos crimes de usurpação de bens da União e dano ambiental à Unidade de Conservação.
Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia
PF e BPFron prendem duas pessoas transportando 300 kg de maconha
A ação teve início próximo na região de Francisco Alves/PR onde o comboio de veículo tentou empreender fuga, até que alguns quilômetros de acompanhamento tático, com direção perigosa e os foragidos submetendo os usuários da vida em risco de grave acidente com vítimas fatais, equipe policial obteve êxito em realizar a interceptação dos dois veículos carregados com entorpecente e realizar a prisão em flagrante de duas pessoas, sendo cada uma motorista dos automóveis envolvidos.
Diante dos fatos, os presos, os veículos e todo o material ilícito foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra, para as devidas providências cabíveis.
Essa operação bem-sucedida é mais um exemplo de compromisso das forças de segurança pública na região, contribuindo para a segurança da comunidade e o enfraquecimento das redes criminosas que atuam na área de fronteira.
PF faz operação contra militares suspeitos de planejar golpe e matar Lula
PF prende policial federal e quatro 'kids pretos' em operação sobre tentativa de golpe em 2022 |
O petista derrotou o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma acirrada disputa de 2º turno. Durante seu mandato, Bolsonaro acumulou declarações golpistas e hoje é alvo de investigação da PF sobre o seu papel na trama que tentou impedir a posse de Lula naquele ano.
Segundo a PF, entre as ações que seriam desenvolvidas para isso estava o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que seria o assassinato do petista e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB). Outro alvo seria o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que seria preso e morto em seguida.
Ao menos quatro militares, sendo um general da reserva, são alvos das medidas cumpridas no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. O Exército acompanha as diligências.
São eles o general da reserva Mario Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. O policial federal Wladimir Matos Soares também está entre os alvos dos mandados de prisão.
Mario Fernandes foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Jair Bolsonaro. Ele também foi assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), mas deixou o cargo por decisão do STF.
Os outros militares tinham formação nas forças especiais, os chamados “kids pretos”, e estavam em cargos de comando no Exército até o início das investigações. Hélio Ferreira e Rafael Martins já estavam afastados dos cargos, por decisão de Moraes, por terem sido alvos de operações anteriores.
O tenente-coronel Rodrigo Bezerra foi alvo pela primeira vez no inquérito sobre o golpe de Estado planejado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados no fim de 2022. O Exército acompanha as buscas e apreensões e tenta reunir informações para entender o impacto da operação na caserna.
Ao todo, são cinco mandados de prisão preventiva, três de buscas e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
Segundo a PF, as investigações desenvolvidas no inquérito das milícias digitais apontam que a “organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.”
Os alvos, diz a PF, são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE), os chamados “kids pretos” (tropa de elite da Força).
“O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um Gabinete Institucional de Gestão de Crise, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”, diz a PF.
Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.
PF prende 7 pessoas por tráfico de drogas
Policiais federais que operam cães farejadores localizaram, em ações distintas, drogas sendo transportadas por 5 passageiros (2 estrangeiros e 3 brasileiros) que embarcariam para a Malásia, França e Portugal. A droga foi localizada fixada aos corpos dos passageiros, dentro de tênis e fundos falsos forjados em malas.
Outras duas prisões foram realizadas por policiais federais, que fiscalizam passageiros e bagagens com o auxílio do aparelho de scanner corporal e raio-x no controle migratório. As suspeitas (uma brasileira e uma estrangeira) levavam a droga em fundos falsos forjados em suas malas.
Já ao fiscalizarem os passageiros e suas bagagens, que desembarcaram de voo proveniente de Portugal, os servidores da Receita Federal detiveram uma brasileira que ocultava, num fundo falso forjado em uma de suas malas, mais de 8 kg de haxixe. A suspeita foi conduzida à delegacia da PF onde foi presa.
Por fim, servidores da Receita Federal, acionados por funcionários que fiscalizam as bagagens com o auxílio do aparelho de raio-x, apresentaram à delegacia da PF uma mala contendo 35 kg de cocaína na forma de tabletes. Foi instaurado inquérito policial para se identificar os responsáveis pela substância ilícita e sua introdução no perímetro aeroportuário.
De janeiro a 18 de novembro de 2024, já foram presas por tráfico de drogas, no Aeroporto Internacional de SP/Guarulhos, 543 pessoas, 48% a mais, se comparado com o mesmo período de 2023 (366 prisões), sendo apreendidas mais de duas toneladas de drogas. Essa quantidade de presos por tráfico de drogas, já supera o total anual de todos os anos anteriores, neste aeroporto.
O aumento, no número de presos, foi impulsionado pelas prisões de 168 pessoas flagradas com a droga, na forma de cápsulas, dentro do aparelho digestivo (de janeiro a 18 de novembro deste ano), sendo que, no decorrer deste mês já foram presas 5 pessoas até a mesma data.
FICCO/MG combate tráfico interestadual de drogas e desarticula organização criminosa
Estima-se que foram movimentados cerca de R$ 150 milhões em transações ilícitas
Uberlândia/MG. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado - FICCO/MG deflagrou nesta terça-feira, 19/11, a Operação Anthill, com o objetivo de cumprir 31 mandados de prisão preventiva, 48 mandados de busca e apreensão e bloqueio de aproximadamente R$ 150 milhões. As medidas estão sendo executadas nas cidades mineiras de Uberlândia, Ituiutaba e Patrocínio, bem como em municípios dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.A operação é resultado de investigação que apura crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O grupo investigado atua no tráfico interestadual de entorpecentes, sendo responsável pela aquisição e transporte de grandes quantidades de drogas do Mato Grosso do Sul para o Triângulo Mineiro. Durante as investigações, foram apreendidos cerca de 540 kg de cocaína vinculados ao grupo.A execução da operação segue em andamento, com a participação de aproximadamente 250 policiais.A FICCO/MG é coordenada pela Polícia Federal e composta pelas polícias Civil, Militar e Penal e atua de forma descentralizada no combate ao crime organizado em Minas Gerais.
Outras informações sobre os resultados da operação serão divulgadas em entrevista coletiva que ocorrerá às 10hs, na Delegacia da Polícia Federal em Uberlândia/MG, localizada na Avenida João Naves de Ávila, no 5.800, bairro Pampulha.
PF reprime fraudes internas contra a Caixa Econômica Federal
Mais de 5 mil comandos efetuados em sistema interno, somente entre junho de 2022 e janeiro de 2023, podem ter sido fraudulentos
A operação é resultado de uma investigação que teve início após a análise de relatos encaminhados pela Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal (CEFRA).
A investigação apontou a ocorrência de mais de 5 mil comandos que possibilitaram diversas operações aparentemente fraudulentas (pix, saques e pagamentos de boletos), autorizadas manualmente no sistema interno da instituição, sem a presença física dos clientes, utilizando as credenciais de um funcionário lotado em agência de Fortaleza. As fraudes apuradas ocorreram pelo menos entre junho de 2022 e janeiro de 2023, tendo sido utilizados dados de quase 3 mil clientes, resultando em mais de R$ 900 mil de prejuízos.
A apuração abrange a atuação de um funcionário da agência e outras pessoas que podem estar relacionadas a ele, todos suspeitos de estarem envolvidos nas fraudes. Os crimes em investigação incluem associação criminosa, peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações, sem prejuízo de outras implicações penais que possam ser verificadas no decorrer da investigação – especialmente no que tange à estruturação de uma possível organização criminosa e fraude bancária eletrônica. As penas máximas somadas para esses crimes podem ultrapassar 25 anos de reclusão.
Além dos dados acima citados, imagens de videomonitoramento permitiram identificar a participação de outros indivíduos e as investigações continuam a fim de esclarecer todos os detalhes do esquema criminoso e a identidade e papel de todos os envolvidos.
A operação Internus é fruto de mais uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, que identifica as movimentações suspeitas e comunica às autoridades competentes, fornecendo todas as informações necessárias para o avanço das investigações.
PF erradica 255 mil pés de maconha e evita a produção de 85 toneladas da droga
As ações foram desencadeadas em algumas ilhas dos Rio São Francisco, e no continente, na Região de Orocó/PE, Salgueiro/PE, Cabrobó/PE, Ibimirim/PE, Belém do São Francisco/PE, Betânia/PE, Carnaubeira da Penha/PE, Floresta/PE e Santa Maria da Boa Vista/PE.
Caso os 255 mil pés de maconha fossem colhidos, prensados e colocados no mercado consumidor, seriam produzidas aproximadamente 85 toneladas de maconha.
A atuação permanente da Polícia Federal no combate aos plantios de vegetais entorpecentes na região do Sertão de Pernambuco contribui não apenas para o desabastecimento dos pontos de venda de drogas no estado, mas também, em toda a Região Nordeste do País, evitando também a escalada da violência por meio da prática de outros crimes, tais como: roubos, furtos, homicídios, latrocínios, os quais, em regra, estão intimamente relacionados ao tráfico de drogas.
RESULTADOS 2022:
1 milhão 604 mil pés de maconha foram erradicados
320 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas
5 toneladas de maconha pronta para o consumo foram apreendidas
320 plantios destruídos
RESULTADOS 2023:
618 mil pés de maconha foram erradicados
124 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas
168 plantios destruídos
RESULTADOS 2024:
1 Milhão e 368 mil pés de maconha foram erradicados
455 toneladas de maconha deixaram de ser produzidas
200 plantios destruídos
4.2 toneladas de maconha pronta para o consumo foram apreendidas
Comunicação Social da Polícia Federal em PernambucoFICCO/AM intercepta quase 2 toneladas de drogas na Tríplice Fronteira
Foram encontrados 1.711,1 quilos de cocaína e 268,9 quilos de skunk |
Foram encontrados 1.711,1 quilos de cocaína e 268,9 quilos de skunk, um tipo de maconha beneficiada em laboratório. Também foram apreendidos quatro fuzis, uma metralhadora; 1781 munições de fuzil e metralhadora e dois motores de 200hp, com blindagem artesanal.
A ação foi desencadeada a partir de trabalhos de inteligência que identificaram o deslocamento de uma embarcação transportando uma expressiva carga de drogas, fortemente escoltada por criminosos armados. O transporte fluvial tinha origem na região da Tríplice Fronteira, área estratégica para o tráfico internacional.
Após intenso confronto armado entre a equipe tática e os ocupantes da embarcação, os criminosos abandonaram a lancha e se lançaram no rio. A embarcação, equipada com dois motores de popa de alta potência, ficou desgovernada e encalhou.
Apesar da fuga dos suspeitos, a operação representou um duro golpe às organizações criminosas que atuam na região, reafirmando o compromisso das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas e crimes transnacionais.
Todo o material apreendido foi encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, onde será realizada a formalização dos procedimentos legais e continuidade das investigações.
Em mais uma ação de cooperação entre os órgãos de segurança pública, a Ficco/AM é composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Estado e Segurança Pública, Polícia Civil do Amazonas, Polícia Militar do Amazonas, Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, tendo como objetivo a integração e cooperação entre os órgãos de segurança pública em ações de prevenção e repressão ao crime organizado e à criminalidade violenta.
PF prende 11 pessoas em esquema interestadual de tráfico de drogas pelos Correios
São cumpridos quatorze mandados de prisão, 10 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens e ativos financeiros e suspensão de atividades comerciais de empresas utilizadas para a movimentação de valores vinculados ao tráfico de drogas. Até o momento, 11 pessoas já foram presas e foram apreendidas quantidades ainda não contabilizadas de veículos, aparelhos celulares e dinheiro.
A ação ocorre nos munícipios de Belém/PA, Florianópolis/SC, Palhoça/SC, Blumenau/SC, Navegantes/SC, Braço do Norte/SC, Hortolândia/SP, Ribeirão Preto/SP e Mogi das Cruzes/SP.
A origem das investigações se deu a partir de apreensões de encomendas que continham, em média, 5 kg de maconha em cada, remetidas em Florianópolis/SC, pelos Correios, com destino a Belém/PA. Os pacotes apresentavam diversas semelhanças que indicavam terem sido remetidos por um mesmo grupo criminoso.
As informações levantadas apontaram que o principal responsável pelas remessas é de Florianópolis/SC. O aprofundamento das investigações revelou uma rede criminosa dedicada à lavagem de dinheiro e movimentação de valores vinculados ao tráfico de drogas, com integrantes localizados, principalmente, no estado de Santa Catarina, mas apresentando vínculos com outros envolvidos nos estados de São Paulo, Paraná e Pará.