Polícia Civil aprova novo Plano Estratégico Organizacional para o período de 2026 a 2035

               O novo plano consolida um modelo contemporâneo de governança e gestão estratégica
A Polícia Civil da Bahia aprovou o novo Plano Estratégico Organizacional (PEO/PCBA) para o período de 2026 a 2035, que substitui o planejamento anterior vigente entre 2016 e 2025. A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 398, publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia, na edição do dia 23 de dezembro de 2025, e estabelece diretrizes, objetivos e prioridades institucionais para a próxima década.

PORTARIA DE Nº.398 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2025 APROVA O PLANO ESTRATÉGICO DO PERÍODO DE 2025 A 2035.pdf

PORTARIA DE Nº.398Clique aqui

O novo plano consolida um modelo contemporâneo de governança e gestão estratégica, alinhado aos princípios da eficiência, eficácia e transparência, além de reforçar a centralidade das pessoas, do conhecimento e da aprendizagem organizacional como pilares da transformação institucional. O documento é resultado dos trabalhos do Comitê Técnico instituído pela Portaria nº 232, de julho de 2025, sob o gerenciamento do Escritório de Gestão de Projetos e Processos (EGPP).

O PEO/PCBA reúne missão, visão, valores, mapa estratégico e objetivos, os quais serão disponibilizados no site oficial da Polícia Civil da Bahia. A execução e o acompanhamento do planejamento ocorrerão por meio de indicadores, metas, projetos e programas, definidos em atos específicos e organizados em ciclos de monitoramento e revisão.

O suporte técnico e metodológico da gestão estratégica ficará sob a responsabilidade do EGPP, com supervisão da Delegada-Geral Adjunta. O calendário de reuniões, os modelos de relatórios e os painéis de controle de indicadores serão submetidos à aprovação do Comitê de Gestão Estratégica.
Fonte
Pedro Moraes / ASCOM PCBA

Suspeito de homicídio é preso em flagrante em Morpará

A prisão é resultado de uma ação conjunta entre as polícias Civil e Militar no município
Uma ação integrada entre equipes da Delegacia Territorial (DT) de Morpará e da Polícia Militar resultou na prisão em flagrante de um homem, de 30 anos, pelo crime de homicídio, no domingo (28), na Avenida São Francisco, em Morpará. Ele é investigado pela morte de José Dourado da Conceição, de 42 anos.

O crime ocorreu durante a madrugada, quando o investigado abordou a vítima durante uma festa em um estabelecimento comercial, no bairro Urbis. O corpo de José foi encontrado posteriormente no bairro da Barragem, com sinais de agressões físicas provocadas por um pedaço de madeira.

O suspeito foi localizado em sua residência, na mesma localidade onde ocorreu o crime. No imóvel, as equipes policiais encontraram as roupas utilizadas no momento do homicídio, fato confirmado após análise de imagens de câmeras de segurança.

O homem foi conduzido à Delegacia Territorial de Ibotirama, onde permanece custodiado, à disposição do Poder Judiciário.
Fonte
Guilherme Santos / Ascom PCBA

Ipiaú: Criminosos se passam por policiais para aplicar golpes em deliveries

Criminosos têm adotado uma nova estratégia para aplicar golpes em comerciantes que trabalham com delivery no município de Ipiaú. A modalidade, que tem crescido nos últimos dias, já fez ao menos duas vítimas na cidade e serve de alerta para empresários da região.

De acordo com relatos apurados pelo GIRO, o golpista entra em contato com o estabelecimento se passando por policial militar e solicita um pedido de lanche para entrega na sede da companhia da Polícia Militar. Durante a conversa, o criminoso afirma estar em posse de uma cédula de R$ 200,00 e diz precisar de troco com urgência.

Se firmando na credibilidade da instituição e dos seus agentes, ele pede que o comerciante realize o troco do pedido por meio de transferência via Pix. No entanto, ao chegar ao local indicado para a entrega, o entregador percebe que não há pedido algum e que se trata de um golpe.

Segundo as informações, além de se passar por policial militar, em alguns casos o criminoso pode utilizar fotos de agentes reais da cidade para reforçar a fraude. Em outras situações na região, ele também afirma ser o delegado da cidade e solicita a entrega do lanche na delegacia titular, ampliando a credibilidade da falsa identidade.

A orientação é que comerciantes e entregadores redobrem a atenção, especialmente em pedidos que envolvam solicitação de dinheiro antecipado, troco via Pix ou uso do nome de instituições públicas. Em situações suspeitas, a recomendação é interromper a negociação e buscar confirmação direta junto às autoridades. *Redação / Giro Ipiaú

Ipiaú: Jovem é morto a tiros em área de vegetação no Cantinho do Céu

Um jovem ainda não identificado foi morto a tiros por volta das 14h20 desta segunda-feira (29), na localidade conhecida como Cantinho do Céu, no bairro Euclides Neto, em Ipiaú.

De acordo com relatos de moradores, cerca de dez disparos de arma de fogo foram ouvidos no local e poucos minutos depois, o corpo da vítima foi encontrado em uma área de vegetação, nos fundos de residências.
A Polícia Militar da Bahia foI acionada e isolOU a área até a chegada do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi solicitada para atestar o óbito.

Após a perícia, o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde deverá passar por exames e poderá ser oficialmente identificado por familiares. A autoria e a motivação do crime ainda são desconhecidas e serão investigadas pela Polícia Civil. *Redação / Giro Ipiaú

Presidente dos Correios anuncia projeto de reestruturação incluindo modernização e revisão de cargos

Foto: Reprodução / CNN Brasil
O presidente dos Correios, Emmanoel Schmidt Rondon, apresentou, nesta segunda-feira (29), o projeto de reestruturação da estatal, que hoje acumula uma dívida de cerca de R$ 740 milhões. Em coletiva de imprensa, o economista destacou que a empresa deve buscar suporte econômico em novos formatos de serviço.

“Algumas empresas de correio conseguiram se adaptar de maneira mais célere e mais assertiva que os Correios do Brasil. Via de regra, todas elas buscaram outras fontes de receitas para compor este portfólio de serviços”, iniciou. “Quais são os nossos desafios? O primeiro ponto, que é estrutural, é a questão da estrutura de despesas, a gente tem 90% das despesas com perfil de despesas fixas, então isso gera uma rigidez para a gente fazer alguma correção de rota”, disse o gestor.

Ainda com relação aos desafios internos, Rondon destacou a defasagem tecnológica da estatal, que investiu proporcionalmente pouco em atualização, e os modelos de gestão de produção e resultados, que também estariam ultrapassados.

No plano de retomada, o presidente destaca: “O primeiro ponto do plano de retomada são ações que vão permear todas as fases do plano de recuperação, para a gente ter certeza que o dinheiro que vai ser aplicado na companhia vai ser bem empregado e que vai atingir o objetivo que a gente espera”.

“A primeira fase é a recuperação do caixa, por isso que a gente vem falando, nas últimas semanas é a captação de recursos para a gente corrigir essa deficiência de caixa da companhia”, diz Emmanoel, se referindo ao empréstimo de R$ 12 bilhões firmado pelos Correios, na última sexta-feira (26), com cinco dos principais bancos do país para o plano de reestruturação.

O contrato, publicado neste sábado (27) no Diário Oficial da União (DOU), envolve os bancos Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, e tem validade até 2040, com garantia da União.

Rondon segue: “Depois uma fase de reorganização de modernização, ainda sem uma mudança estrutural do modelo de negócio, a gente criar eficiência na companhia, e essa eficiência gerar resultado”.

“A gente vai ter uma revisão de cargos de média e alta remuneração, tanto nas unidades táticas, nas superintendências estaduais, quanto aqui na sede, e a gente tem o plano de revisão do plano de saúde e previdência. Essa fase gera uma economia anual de R$ 2.1 bilhões”, conclui o gestor.

Ofensiva do Banco Master ao BC não seria inédita e é esperada pelo mercado

Uma ofensiva mais aberta pelo banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Master, contra o Banco Central é aguardada por alguns gestores da Faria Lima, que conversaram com a coluna sob condição de anonimato. Eles lembram que ataques a dirigentes da autarquia durante processos de liquidação de instituições financeiras já aconteceram no passado e que a medida não seria inédita.

O próprio Banco Central já se prepara para um contra-ataque de Vorcaro, conforme a Folha noticiou. A expectativa é que o banqueiro apele para uma indenização bilionária, alegando que, quando o BC decretou a liquidação da instituição financeira, já havia uma alternativa para salvar o banco.

Na semana passada, o ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a convocação de uma acareação para esta terça (30) entre Vorcaro, Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do BC, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília).

O BC pediu que Toffoli esclareça se Aquino foi chamado para a audiência do STF na condição de testemunha, acusado ou pessoa ofendida. O ministro esclareceu que o diretor da autarquia não é investigado.

Desde a primeira comunicação à imprensa, no dia 22 de novembro, dois dias após a liquidação do Banco Master e a prisão de Vorcaro, a defesa do banqueiro questionou a atuação do BC no processo.

Inicialmente, disse que a autarquia foi "forçada" a tal decisão após medidas cautelares contra os administradores do banco, já que o próprio BC nunca havia aberto processo punitivo contra Vorcaro

Três dias depois, em 25 de novembro, os advogados de Vorcaro disseram à Justiça que o BC já sabia da suposta venda da instituição financeira para o Grupo Fictor e a viagem de Vorcaro a Dubai para acertar o negócio. Conforme a Folha noticiou, investigadores desconfiam que a ida a Dubai tenha sido um pretexto para uma fuga, e que o real destino do banqueiro era Malta. A defesa de Vorcaro nega.

Os advogados do banqueiro disseram que, em reunião no dia 17 de novembro com o chefe do Desup (Departamento de Supervisão Bancária do BC), Belline Santana, com o chefe-adjunto do órgão, Paulo Sérgio Neves de Souza, e com o diretor de Fiscalização do BC, Aquino, o dono do Master comunicou as tratativas para venda do banco ao Fictor.

Se esse movimento inicial da defesa do Banco Master resultar futuramente em ataques mais diretos a dirigentes do Banco Central, não será algo inédito na história das falências de instituições financeiras.

Dois casos emblemáticos ajudam a ilustrar essa estratégia por parte de donos de bancos falidos: o do Bamerindus e do Banco Santos.

Boatos e privilégios

Em entrevista à Folha em 1997, o ex-controlador do Bamerindus, José Eduardo de Andrade Vieira, que também foi senador e ministro de Fernando Henrique Cardoso, ameaçou processar o Banco Central, que era comandado por Gustavo Franco na época da liquidação extrajudicial, processo que se encerrou apenas em 2014.

Ele queria uma indenização de R$ 200 milhões por perdas e danos no processo que resultou na intervenção e transferência da instituição para o HSBC, que ocorreu um ano antes e foi decretado pelo presidente anterior do BC, Gustavo Loyola.

Na entrevista, o ex-banqueiro criticou a autarquia e sua diretoria, inclusive o próprio Franco, sugerindo que o Banco Garantia e o pai do presidente do BC, Guilherme Arinos Barroso Franco, que era sócio do Garantia, teriam tratamento privilegiado por parte da autarquia.

Posteriormente, Vieira disse durante depoimento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do sistema financeiro, em 1999, que boatos que surgiram de dentro do Banco Central resultaram na ruína no Bamerindus.

"Questionamos jornalistas que noticiavam sobre as dificuldades e eles não davam os nomes, mas afirmavam que eram pessoas importantes do Banco Central que passavam tudo. Mentira repetida acaba virando verdade. O Bamerindus, o segundo banco do país, foi se enfraquecendo por causa dos boatos. As perdas somaram R$ 7 bilhões até dezembro de 1995", disse no depoimento o ex-dono do Bamerindus.

Vieira disse na época que, antes da intervenção, ele tentou negociar com o Banco Central a carteira com créditos do Fundo de Compensação de Variações Salariais, mas que a autarquia só aceitava "com deságio alto, apesar de ter aceitado a mesma carteira de outros bancos com baixos deságios".

Na época da intervenção, o então ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse que o valor econômico real do Bamerindus era algo entre "zero e menos alguma coisa". A fala foi uma resposta a Vieira, que havia dito que a instituição valia R$ 1,5 bilhão e que ela tinha sido vendida a preço de banana.

Segundo Malan disse na época, o Bamerindus teve perda líquida, apenas entre junho de 1995 e dezembro de 1996, de R$ 4,8 bilhões.

'BC é o culpado'

Dez anos depois da entrevista de Vieira à Folha, foi a vez do fundador do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, atacar o Banco Central pela intervenção e posterior falência da instituição financeira. Ele disse na época que a autarquia foi a culpada pela queda do banco, que o BC errou e disse esperar que um dia fosse reparado.

O Santos sofreu intervenção em 2004 após um rombo de R$ 2,1 bilhões (valores da época) no caixa da instituição. Em 2005, foi decretada a falência do banco.

Cid Ferreira tentava reverter a decisão da Justiça argumentando que o negócio faliu em razão de pessoas que não honraram o pagamento de empréstimos feitos no banco.

A intervenção do BC na instituição veio depois de a autarquia constatar que o Santos não cumpria normas básicas, como o recolhimento compulsório —parcela dos depósitos dos clientes que as instituições financeiras são obrigadas a recolher no BC. À época, o Santos era o 21º maior banco do país.

Até falecer, em janeiro de 2024, Edemar travava uma batalha contra o administrador da massa falida para tentar provar que o banco tinha mais crédito a recuperar do que dívidas a serem pagas, o que jamais se comprovou.

Acusado de lavagem de dinheiro, desvio de recursos, evasão de divisas, ocultação de obras de arte e contabilidade paralela, o fundador do Banco Santos chegou a ser preso duas vezes.

Mesmo depois da morte de Edemar, as disputas judiciais e pendências financeiras do Banco Santos continuam. No oitavo rateio da massa falida, de março de 2023, constavam 894 credores na lista, entre bancos, fundos, empresas de comunicação, companhias de infraestrutura, instituições financeiras, indústrias e pessoas físicas.

Por Stéfanie Rigamonti/Folhapress

Jerônimo Rodrigues culpa ex-presidente Bolsonaro pela quantidade de empréstimos pedidos em sua gestão

Em entrevista ao jornal Band News, nesta segunda-feira (29), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) culpou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela quantidade de empréstimos pedidos em três anos da sua gestão no Palácio de Ondina. Até o momento, cerca de R$ 26 bilhões já foram pedidos pelo petista, que justificou a quantidade de empréstimos na recuperação fiscal.

“Nós ficamos quatro anos com o governo do Bolsonaro sem liberar um empréstimo, a Bahia foi penalizada. Parte desses empréstimos é uma compensação do que nós não tivemos”, justificou o governador.

Jerônimo revelou, na oportunidade, que o ex-governador e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), não conseguiu aprovar nenhum empréstimo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), e que precisou de medida judicial para buscar recursos para o estado. "O ex-presidente não mandou recursos, somente na pandemia, forçado a barra. Não veio um recurso para saúde, que é uma obrigação do SUS. Ficou acumulado, sem tomar empréstimos e sem repassar recursos", disse, acrescentando que a Bahia tem uma saúde financeira "boa".

O governador ainda salientou que não usou o recurso dos empréstimos aprovado, e que a quantia será direcionada para ações no estado nos próximos anos. "Não usamos nem 1/3. Nós estamos recebendo o título de estado com maior investimento com dinheiro próprio. Esse dinheiro ainda está por vir", completou.

Por Política Livre

Prazo para sacar abono salarial acaba nesta segunda-feira

Quem trabalhou com carteira assinada em 2023 ganhando até dois salários mínimos deve ficar atento. Acaba nesta segunda-feira (29) o prazo para sacar o abono salarial de 2025.

Quem perder o prazo terá de aguardar uma convocação especial do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para ter acesso ao benefício, pago com recursos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

Segundo o balanço mais recente do MTE, divulgado na semana passada, 141.628 trabalhadores ainda não tinham sacado o abono salarial PIS/Pasep. Segundo a pasta, restam R$ 145,7 milhões a serem retirados.

No calendário de 2025, 26.537.809 trabalhadores têm direito ao benefício. Desses, 26.396.181 (99,47%) já receberam, totalizando mais de R$ 30,7 bilhões pagos.

O benefício é referente ao ano-base de 2023 e também inclui revisões de pagamentos dos cinco anos anteriores. Quem perder o prazo terá de aguardar a convocação especial do MTE para ter acesso ao benefício.

Quem tem direito
Podem receber o abono os trabalhadores que atendem aos seguintes critérios:

Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos;
Ter recebido até dois salários mínimos de remuneração média mensal no período trabalhado;
Ter exercido atividade remunerada por no mínimo 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base;
Ter os dados corretamente informados pelo empregador no eSocial;
Empregados domésticos e jovens aprendizes não recebem abono salarial, porque o benefício exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física.
A consulta ao abono salarial pode ser feita a partir do dia 5 de cada mês pelos seguintes canais:

Carteira de Trabalho Digital (aplicativo ou site);
Portal Gov.br.
Trabalhadores que entraram com recurso administrativo recebem o pagamento no dia 15 de cada mês, ou no primeiro dia útil seguinte.

O PIS é pago aos trabalhadores da iniciativa privada. O Pasep é pago a servidores públicos, militares e empregados de estatais.

Onde sacar o benefício
O pagamento do abono salarial é feito pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco do Brasil, conforme o tipo de vínculo do trabalhador.

Na Caixa, que paga o PIS, o valor pode ser sacado por:

Crédito em conta corrente ou poupança;
Conta digital pelo aplicativo Caixa Tem.
Quem não tem conta pode sacar em agências, lotéricas, terminais de autoatendimento, correspondente bancário Caixa Aqui e outros canais.

No Banco do Brasil, que deposita o Pasep, o pagamento ocorre por:

Crédito em conta bancária;
Transferência via Pix ou TED;
Saque presencial em agências, no caso de não correntistas.
Calendário escalonado

O calendário de pagamento do Abono Salarial 2025 começou em 17 de fevereiro e segue até esta segunda, com datas definidas conforme o mês de nascimento do trabalhador.

Para 2026, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) já aprovou a liberação de R$ 33,5 bilhões para o pagamento do benefício a 26,9 milhões de trabalhadores, com início previsto para 15 de fevereiro.

Canais de atendimento

Em caso de dúvidas, o trabalhador pode buscar informações:

Pelo telefone 158 (Alô Trabalho);
Nas Superintendências Regionais do Trabalho;
Pelo serviço Facilita Brasil.

Por Wellton Máximo/Agência Brasil

BC avalia entrar com mandado de segurança no STF para evitar acareação no caso Master

O Banco Central deve entrar com um recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a participação de um diretor do regulador na acareação ordenada pelo ministro Dias Toffoli no caso Banco Master. O recurso em análise pela área jurídica da autoridade monetária é um mandado de segurança, de acordo com duas pessoas que acompanham o caso e foram ouvidas pela Folha.

Neste sábado (27), após um pedido de esclarecimento do banco, o magistrado reafirmou a necessidade da acareação e da participação de representante do BC, embora tenha dito que o regulador e o diretor Aílton de Aquino (Fiscalização) não figuram como investigados. A audiência está prevista para terça-feira (30).

O BC havia solicitado que Toffoli esclarecesse se Aquino foi chamado para a audiência do STF na condição de testemunha, acusado ou pessoa ofendida.

"Tendo em vista que o objeto da investigação tange a atuação da autoridade reguladora nacional, sua participação nos depoimentos e acareações entre os investigados é de especial relevância para o esclarecimento dos fatos", afirmou Toffoli no despacho.

Esse despacho de Toffoli informando que nem o Banco Central nem o diretor de fiscalização figuram como investigados no caso Master, porém, reforçou os argumentos jurídicos contrários à acareação, instrumento utilizado na produção de prova criminal.

Além da participação de Aquino, o ministro determinou a convocação de Daniel Vorcaro, dono do Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), instituição que fez uma proposta de compra do banco liquidado em março.

O formato põe em confronto Vorcaro e Costa, que são investigados, e Aquino, um dos responsáveis no órgão regulador pela fiscalização da atuação do Master e do BRB. A acareação foi determinada diretamente pelo ministro, sem um pedido anterior de investigadores.

Como mostrou a Folha, Dias Toffoli teria indicado a integrantes de seu gabinete que pretende esclarecer o momento em que o Banco Central tomou conhecimento das suspeitas sobre as operações do Master, as medidas na fiscalização do mercado de títulos bancários e determinar eventuais responsáveis por falhas no processo.

Por Adriana Fernandes/Folhapress

Oficiais de Justiça procuram liquidante do Master no escritório do banco

Dois oficiais de Justiça estiveram no Banco Master, em São Paulo, à procura do liquidante da instituição, Eduardo Félix Bianchini, antes do feriado do Natal, alimentando a expectativa de que ele seja intimado para prestar esclarecimentos nos próximos dias.

Servidor aposentado do Banco Central e escolhido pelo regulador para cuidar da liquidação do banco de Daniel Vorcaro, Bianchini passou o Natal com a família fora de São Paulo e não estava no escritório durante a visita dos oficiais.

Bianchini se transformou em alvo da defesa de Vorcaro, que tenta, junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao TCU (Tribunal de Contas da União), buscar a anulação da liquidação.

Com acesso aos dados do Master, o trabalho do liquidante vai mostrar, quando concluído, todos os contratos e pagamentos feitos pelo banco a prestadores de serviço, inclusive a advogados que trabalharam na defesa da instituição.

O Master contratou o escritório de familiares do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), por R$ 3,6 milhões mensais para auxiliar na defesa dos interesses da instituição, de acordo com o jornal O Globo.

O risco de Bianchini ser chamado a dar esclarecimentos no imbróglio jurídico em torno da liquidação entrou no radar depois que a defesa do Master acusou o BC de ter usado o liquidante para obter informações do banco liquidado.

A informação consta em petição encaminhada ao ministro Jhonatan de Jesus, do TCU, como mostrou uma reportagem do portal Metrópoles.

O ministro Dias Toffoli, do STF, decidiu fazer uma acareação entre Vorcaro e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), com a presença do diretor de fiscalização do BC, Ailton de Aquino Santos. A acareação está marcada para 30 de dezembro.

Procurado, Toffoli negou por meio da sua assessoria que tenha partido dele o envio de oficiais de Justiça para intimar o liquidante do Master. O ministro informou que, neste momento, estão mantidos apenas os três nomes já divulgados pelo STF para a acareação.

O ministro Jhonatan de Jesus também tem colocado pressão em uma ação que tem restringido a atuação dos próprios técnicos da Audbancos (Auditoria Especializada em Bancos Públicos e Reguladores Financeiros), unidade do TCU responsável por fiscalizar bancos públicos e instituições financeiras no Brasil, segundo relatos de dois servidores do tribunal ouvidos pela reportagem.

Jesus determinou ao BC que se manifeste sobre supostos indícios de precipitação na liquidação do Master. A assessoria do TCU não foi encontrada neste domingo (28) e não retornou um pedido de comentários enviado por email. O tribunal colocou em sigilo o processo que analisa uma possível omissão do BC em operações do Master.

A Folha ouviu um técnico da velha guarda do BC, já aposentado, com larga experiência em liquidação de bancos sobre o caso Master. Segundo ele, uma eventual interferência do STF e da corte de contas no trabalho do liquidante seria uma ação sem precedente. O ex-servidor, que trabalhou nos casos mais ruidosos de quebra de bancos, vê por trás dessas movimentações uma tentativa de intimidação do trabalho de liquidação do Master.

O ex-diretor do BC Luiz Fernando Figueiredo avalia que TCU e STF têm pouca noção do que estão fazendo nessa movimentação envolvendo o Master. "Eu nunca tinha visto. O que está sendo pedido são coisas que não têm sentido", disse. Segundo ele, o BC tem todo o poder legal para fazer a liquidação.

Para ele, a fraude do banco de Vorcaro foi tão grande que não há como ser contestada. "Foi uma fraude gigante. Não foi decisão de um diretor, mas de todo um colegiado a partir de um volume de documentação muito robusto."

Procurado pela Folha, o advogado Walfrido Warde, que atua na defesa de Vorcaro, respondeu que está fora do Brasil e que auxiliares entrariam em contato para responder aos questionamentos. Até a publicação desta reportagem não houve retorno dos advogados ao pedido de informações.

Por Adriana Fernandes/Folhapress

Itagibá: Japomirim é campeão da Taça Maria Helena Maia

A grande final da Taça Maria Helena Maia foi marcada por emoção, talento e muita vibração da torcida. O Estádio Municipal ficou completamente lotado na tarde deste domingo, em um verdadeiro espetáculo de apoio e paixão pelo futebol.

Dentro de campo, Japomirim mostrou força e conquistou o título com uma goleada de 4 a 0 sobre o Lava Jato FC, levantando a taça com autoridade e fazendo a festa da torcida.

Realização da Prefeitura de Itagibá, juntamente com a Secretaria Municipal de Esportes, fortalecendo o esporte amador, incentivando talentos e promovendo lazer e integração para a nossa população.

Parabéns às equipes, comissão técnica e a todos que fizeram dessa final um momento inesquecível!

Advogado é preso suspeito de matar homem durante ritual satânico

                             Crime teria ocorrido no dia de Natal e é investigado pela Polícia Civil

Um homem foi encontrado morto na manhã deste domingo, 28, em uma área rural da região do Sol Nascente, no Distrito Federal. O corpo estava carbonizado e a principal linha de investigação da Polícia Civil aponta que o crime pode estar relacionado a um suposto ritual satânico, hipótese que ainda é apurada pelos investigadores.

O caso levou à prisão de João Paulo Leandro Mendes Mendonça Carrera, de 34 anos, advogado apontado como principal suspeito do homicídio. Ele foi localizado e detido por agentes da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Norte) e já foi indiciado por homicídio e destruição de cadáver. A audiência de custódia está prevista para esta segunda-feira, 29.

Segundo informações iniciais da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito possui cerca de 30 registros criminais e, de acordo com relatos preliminares colhidos durante as diligências, apresentaria um quadro de esquizofrenia. A condição, no entanto, ainda será analisada oficialmente no curso do inquérito, podendo resultar na solicitação de exames e laudos especializados.

A vítima, até o momento, não foi identificada. O local onde o corpo foi encontrado foi isolado para os trabalhos da perícia, e as circunstâncias da morte seguem sob investigação. A polícia apura a motivação do crime, a dinâmica dos fatos e a possível ligação do homicídio com práticas de cunho ritualístico.

A TARDE

Vereador em prisão domiciliar assume prefeitura após afastamento de prefeito e vice por corrupção

O presidente da Câmara Municipal de Turilândia, vereador José Luís Araújo Diniz, conhecido como Pelego (União Brasil), assumiu interinamente a prefeitura do município após decisão da Justiça que afastou o prefeito Paulo Curió (União Brasil) e a vice-prefeita Tânya Mendes (PRD). A nomeação foi formalizada por portaria publicada na sexta-feira, que reconheceu a vacância temporária dos cargos do Executivo. A infomrmação é do jornal O Globo.

Mesmo cumprindo prisão domiciliar, Pelego passa a comandar o município enquanto é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Maranhão. Com a mudança, a vice-presidente da Câmara, vereadora Inailce Nogueira Lopes — que também está em prisão domiciliar — assumiu interinamente a presidência do Legislativo local.

O vereador é um dos alvos da Operação Tântalo II, que apura a atuação de uma organização criminosa instalada na administração municipal para desviar recursos públicos, principalmente das áreas de Saúde e Assistência Social. Segundo o MP, o esquema teria causado prejuízo superior a R$ 56 milhões entre 2021 e 2025, envolvendo empresários, servidores, dez vereadores e um ex-vereador. Embora a Justiça tenha autorizado Pelego a sair de casa apenas para sessões previamente marcadas da Câmara, o Ministério Público ressalta que não há autorização judicial para o exercício de funções no Executivo sem decisão específica.

Por Redação

Flávio Bolsonaro busca ex-ministros, Marçal e políticos com trânsito no mercado

No primeiro mês em pré-campanha à Presidência, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) buscou apoio de ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL), dirigentes do PL e políticos de direita com trânsito no mercado financeiro, além do influenciador Pablo Marçal (PRTB).

Depois de se lançar ao Palácio do Planalto sob críticas e desconfiança de partidos do centrão, Flávio tem tentado cacifar seu nome e apresentar argumentos para aplacar sua rejeição, o que inclui repetir que está dedicado a montar o melhor time.

Aliados avaliam que o ex-presidente Jair Bolsonaro se cercou de auxiliares inexperientes e, em muitos casos, inábeis —erro que o senador precisaria evitar. Por isso, há uma preocupação de Flávio em reunir a seu redor nomes que poderiam demonstrar credibilidade.

Interlocutores de Flávio afirmam que ele pretende ampliar sua agenda de viagens pelo país a partir de fevereiro e focar sua pré-campanha em São Paulo e Minas Gerais, em uma tentativa de reverter votos que em 2022 migraram para Lula (PT) nesses estados.

Nesta reta inicial, porém, o principal esforço de Flávio tem sido o de buscar o endosso do mercado financeiro —que não esconde a preferência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Quem tem sido o braço-direito do senador nesse meio é Filipe Sabará, ex-secretário municipal de João Doria.

Sabará diz ter organizado os dois eventos de aproximação de Flávio com banqueiros e investidores na capital paulista, o primeiro com integrantes do banco suíço UBS e o segundo com empresários na casa de Gabriel Rocha Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, dono da Riachuelo.

"Eu tenho proximidade com o mercado. Foi meio natural, o pessoal começou a me perguntar sobre o Flávio, e eu resolvi fazer essa ponte. Me coloquei à disposição do senador", diz o ex-secretário de Desenvolvimento Social, que causou polêmica em 2017 ao sugerir o uso de farinata em merendas escolares.

Também foi Sabará —que em 2024 coordenou a campanha de Marçal à Prefeitura de São Paulo— quem articulou o apoio do influenciador a Flávio. Após a conversa, Marçal colocou à disposição do senador seu arsenal de comunicação digital.

Um amigo de Flávio diz, sob reserva, que o senador sabe que a avenida Faria Lima representa uma parcela ínfima do eleitorado brasileiro, incapaz de eleger alguém. Apesar disso, a avaliação é que a desconfiança do mercado financeiro passa um sinal ruim ao restante do eleitorado.

Flávio tem recorrido aos conselhos de pessoas que integraram a equipe econômica do governo Bolsonaro. Entusiastas da candidatura afirmam ser cedo para prospectar nomes de eventuais futuros ministros, mas dizem que a intenção de Flávio é anunciar possíveis auxiliares antes da eleição.

O senador tem discutido propostas com o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, com o ex-ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida e com o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social) Gustavo Montezano.

A empresários, ele se apresenta como "Bolsonaro moderado" e afirma seguir a "cartilha de Paulo Guedes", com a promessa de diminuir impostos, controlar a taxa de juros e enxugar a máquina pública.

Na avaliação de Sabará, alguns nomes do mercado já acreditam que o candidato anti-Lula será mesmo Flávio e não Tarcísio.

"A rejeição imputada a ele não é dele, é do pai dele. O mercado não tem receio com ele, porque ele tem a pauta do Paulo Guedes. A única pergunta que me fazem é se ele vai até o fim", afirma ele, que diz acreditar que Flávio é o único com chances de derrotar Lula e que vê nele disposição de levar a candidatura adiante.

Segundo participantes do almoço na casa de Kanner, Flávio disse ser o Bolsonaro que sempre quiseram –respeitado no Senado, disposto a fazer composições políticas e a conversar com todos, até mesmo o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O senador teria ouvido perguntas duras, como a alta rejeição da família.

O deputado estadual Lucas Bove (PL) se colocou à disposição de Flávio para atuar em sua pré-campanha em São Paulo. Além de contatos em associações comerciais e bancos, Bove também tem relação com os ruralistas no estado.

"Nós vamos estar juntos, estamos trabalhando por ele aqui. Assim que a candidatura dele foi confirmada, já unificou toda a base bolsonarista. Estamos muito confiantes", afirma.

Sem o mesmo entusiasmo no PP, no União Brasil e no Republicanos, Flávio tem se apoiado politicamente no presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e no secretário-geral do partido e líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (RN), que também foi ministro do governo Bolsonaro.

Por Carolina Linhares e Thaísa Oliveira/Folhapress

Zelensky e Trump se encontram nos EUA após semanas de negociações

Plano de paz de proposto por Washington e revisado pela Ucrânia será discutido na reunião
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chega nos Estados Unidos neste domingo (28) para uma reunião com o líder americano, Donald Trump.
O encontro acontece enquanto a capital ucraniana, Kiev, é atacada por mísseis e drones russos, um lembrete de que os ataques continuam mesmo em meio a negociações de paz aceleradas.

As negociações em Mar-a-Lago entre Zelensky e Trump, anunciadas com apenas dois dias de antecedência, visam resolver as divergências no plano de paz original de 28 pontos que o republicano propôs no mês passado e que a Ucrânia revisou para 20 pontos.

Enviados americanos têm trabalhado intensamente para finalizar uma proposta que seja aceitável tanto para a Ucrânia quanto para a Rússia.

Donald Trump, que está na cidade de Palm Beach, no estado da Flórida, desde 20 de dezembro, interromperá suas férias para a reunião.
O encontro foi organizado após o presidente ucraniano ter conversado por telefone, no final da semana passada, com Steve Witkoff, enviado de Trump para assuntos externos, e Jared Kushner, genro do presidente, que está trabalhando para finalizar o acordo de paz.

O presidente dos Estados Unidos afirmou no início deste mês que não acreditava que reuniões com Zelensky ou seus aliados europeus seriam úteis, a menos que estivessem perto de um acordo, um sinal do estágio avançado das negociações.

Autoridades americanas descreveram progressos significativos nos esforços de paz, com um funcionário dos EUA afirmando no início deste mês que 90% dos termos do acordo já haviam sido definidos. Zelensky confirmou esse número na sexta-feira (26).

“Não é fácil. Ninguém está dizendo que será 100% de imediato, mas, mesmo assim, devemos nos aproximar do resultado desejado a cada reunião, a cada conversa”, disse ele.

Exigências para o fim do conflito

Os 10% restantes têm se mostrado difíceis de resolver e incluem a controversa questão das concessões territoriais necessárias para pôr fim à guerra de quase quatro anos.

A Rússia não recuou em suas exigências, incluindo a cessão de toda a região leste de Donbas pela Ucrânia.

Zelensky, no entanto, não descarta totalmente as concessões e afirma que submeterá o plano de paz a um referendo caso a Rússia concorde com um cessar-fogo. (A Constituição da Ucrânia exige que quaisquer alterações nas fronteiras do país sejam aprovadas em referendo.)

O lado americano apresentou ideias "instigantes" sobre como resolver o impasse, afirmou um funcionário dos EUA, incluindo o desenvolvimento de uma "zona econômica livre" na parte leste da Ucrânia.

Também permanece sem solução o destino da usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela Rússia, a maior da Europa.

O líder ucraniano disse que Kiev propõe que a usina seja operada por uma empresa conjunta entre os EUA e a Ucrânia, com 50% da produção de eletricidade destinada à Ucrânia e o restante alocado por Washington.

Rússia fica de fora na reunião

A Rússia não estará representada na reunião deste domingo (28), e permanece incerto se Moscou está disposta a concordar com um cessar-fogo imediato que permita a implementação de um plano de paz.

Trump frequentemente apontou tanto a Ucrânia quanto a Rússia como obstáculos à paz.

Um dia antes da reunião, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que “se Kiev não estiver disposta a resolver a questão pacificamente, a Rússia alcançará todos os objetivos da operação militar especial por meios militares”, segundo a agência de notícias estatal russa TASS.
A Rússia lançou 519 drones e 40 mísseis contra a Ucrânia durante a madrugada de sábado (27), segundo a Força Aérea Ucraniana.

Volodymyr Zelensky declarou na manhã de sábado que, embora as autoridades russas estejam em negociações para pôr fim aos combates, a violência atual fala por si só.

Autoridades americanas esperam que a reunião deste domingo (28) seja produtiva, após uma semana de intensos esforços entre negociadores dos EUA e da Ucrânia, segundo fontes americanas, embora não tenham mencionado um objetivo específico para o encontro.
Garantias de segurança pós-guerra

O líder ucraniano afirmou, antes da reunião, que deseja concluir um acordo para pôr fim ao conflito, incluindo a definição dos detalhes das garantias de segurança dos Estados Unidos para assegurar que a Rússia não possa invadir novamente o país após o fim da guerra.

Um conjunto de garantias de segurança semelhante ao Artigo 5 da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) foi elaborado ao longo de dois dias de discussões em Berlim, no início deste mês, entre autoridades da Europa, Ucrânia e Estados Unidos.

Essas garantias permitiriam a dissuasão de novas agressões russas, mecanismos de resolução de conflitos e o monitoramento de um eventual acordo de paz. Também definiriam as consequências para a Rússia caso viole o acordo.

“Este é o conjunto de protocolos de segurança mais robusto que eles já viram. É um pacote muito, muito forte”, disse um alto funcionário americano, sem detalhar exatamente o que os EUA estavam prometendo.

Trump está disposto a levar as garantias de segurança apoiadas pelos EUA ao Congresso, afirmou um segundo funcionário, descrevendo o pacote como o “padrão ouro” do que Washington pode oferecer à Ucrânia.

O presidente americano acredita que pode fazer com que Moscou aceite as garantias, e os funcionários também disseram que a Rússia indicou abertura para a adesão da Ucrânia à União Europeia como parte de qualquer acordo de paz.
Líderes europeus também ficarão de fora da reunião

A reunião deste domingo não deve incluir nenhum líder europeu, segundo autoridades americanas e europeias, ao contrário de encontros anteriores entre os dois presidentes.

Em agosto, líderes europeus foram para a Casa Branca para acompanhar Zelensky depois que uma reunião tensa com Trump no Salão Oval, em fevereiro, se tornou acalorada.

Donald Trump disse em entrevista ao Politico na sexta-feira (27) que espera que a reunião com Zelensky “corra bem”, mas alertou que o presidente ucraniano “não tem nada a dizer até que eu aprove”.

Os ucranianos têm pressionado por um encontro entre Zelensky e Trump desde o último encontro entre os dois, em outubro.

Autoridades europeias disseram esperar uma reunião positiva, descrevendo a dinâmica atual entre Washington e Kiev como produtiva.
Kevin Liptak, da CNN

PF e PM apreendem mais de 40 kg de maconha na fronteira

Foz do Iguaçu/PR. Na manhã deste sábado (27/12), por volta das 6h, uma ação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Polícia Militar (PM) resultou na apreensão de entorpecentes às margens do Rio Paraná, na região da Avenida Beira Rio.

Durante o patrulhamento, as equipes realizaram o acompanhamento de uma embarcação proveniente do Paraguai, que efetuou a travessia do rio e descarregou volumes na margem brasileira. Diante da situação, as forças de segurança deslocaram-se imediatamente até a área indicada.

Após buscas na região de mata próxima ao local do desembarque, foram localizados dois fardos de maconha prensada, totalizando 42,6 quilos da droga.

Os suspeitos envolvidos na ação ilícita conseguiram fugir antes da chegada das equipes policiais. O material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para os procedimentos legais cabíveis.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz

Identificadas as vítimas de acidente que deixou 11 mortos na divisa da Bahia com o Espírito Santo

Os 11 mortos na colisão que ocorreu entre dois carros neste sábado (27), na BR-101, eram membros de duas famílias. O acidente foi registrado no km 953 da rodovia, no trecho de Mucuri, no extremo sul baiano. A área fica próxima à divisa da Bahia com o Espírito Santo.

Entre as vítimas, três eram naturais de Linhares (ES). Elas estavam em uma caminhonete S10 e seguiam na via sentido Teixeira de Freitas (BA).

As outras oito pessoas ocupavam o segundo veículo, uma minivan, e trafegavam na via sentido Vitória (ES). De acordo com a Prefeitura de Mucuri, elas moravam na cidade, no distrito de Itabatã.

A TV Santa Cruz apurou que o grupo seguia com destino à praia Costa Dourada, no litoral sul do município, onde pretendia curtir o Réveillon.

PP cita distanciamento de Tarcísio e avalia lançar candidato ao governo de SP

O PP avalia lançar candidato próprio ao governo de São Paulo contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no ano que vem, em meio ao "crescente descontentamento de prefeitos" e "queixas recorrentes sobre a falta de atenção a parlamentares" do partido.

A lista de reclamações é extensa. O PP afirma que há dificuldades de comunicação e uma "percepção de distanciamento" entre o governo Tarcísio e a direção partidária, tanto a nível nacional quanto estadual —a sigla é presidida nacionalmente pelo senador Ciro Nogueira (PI) e, em São Paulo, pelo deputado federal Mauricio Neves.

O partido ainda "avalia como insuficiente o apoio público e concreto" dado pelo governador ao ex-secretário de Segurança Pública estadual Guilherme Derrite, pré-candidato ao Senado no ano que vem com aval da família Bolsonaro.

Entre os possíveis candidatos ao governo estadual estão o deputado federal Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente atualmente no Novo, e Filipe Sabará, que trabalhou nos governos João Doria e Tarcísio, coordenou a campanha de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo e se tornou um dos interlocutores da candidatura a presidente do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Outros nomes com "viabilidade eleitoral, capacidade de articulação partidária e apoio de lideranças políticas de peso" também estão sendo analisados, segundo a legenda.

"Entre os principais motivos está o crescente descontentamento de prefeitos da legenda. Hoje, o PP conta com 54 prefeitos em São Paulo. Há queixas recorrentes sobre a falta de atenção a parlamentares, dificuldades de comunicação e uma percepção de distanciamento entre membros do atual governo estadual e a direção partidária do PP, tanto em nível nacional quanto estadual", diz o partido.

O PP afirma que, com a pré-candidatura de Flávio, também tem considerado ser mais estratégico ter um candidato a governador "mais alinhado ao projeto nacional da sigla", o que facilitaria as chapas de candidatos a deputado federal e estadual em São Paulo.
Por Fábio Zanini/Folhapress

Brigitte Bardot, ícone do cinema, morre aos 91 anos

A atriz francesa Brigitte Bardot, um dos maiores ícones do cinema e da cultura do século 20, morreu aos 91 anos. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot à imprensa francesa. A artista esteve internada em novembro em um hospital no sul da França, onde passou por uma cirurgia, mas a causa da morte não foi divulgada. A informação é do Estadão.

Nascida em Paris, em 1934, Bardot se tornou símbolo de liberdade e modernidade a partir dos anos 1950, ajudando a redefinir padrões de beleza e comportamento feminino no cinema. Projetada internacionalmente pelo filme *E Deus Criou a Mulher* (1956), ela construiu uma carreira meteórica, atuando em mais de 40 produções e trabalhando com grandes nomes do cinema europeu, como Jean-Luc Godard, Alain Delon e Marcello Mastroianni. Em 1973, no auge do sucesso, decidiu se afastar das telas.

Após a aposentadoria, Brigitte Bardot dedicou-se à militância em defesa dos direitos dos animais, fundando uma organização que leva seu nome. Ao mesmo tempo, passou a ser alvo de controvérsias por declarações conservadoras e consideradas racistas, o que resultou em processos judiciais ao longo dos anos. Sua trajetória deixou um legado marcado por contrastes: musa do cinema, ativista influente e figura pública cercada de polêmicas.
Por: Redação/Estadão.

STF se vê na mira em ano eleitoral mesmo com fim de processo contra Bolsonaro

Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) acreditam que as eleições para o Senado vão manter a corte no centro das discussões políticas, com o impeachment de integrantes do tribunal como mote de campanha.

Essa avaliação indica que, para os ministros, nem mesmo o fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve tirar o tribunal do alvo —o que justificaria inclusive uma decisão de manter abertos os inquéritos da corte que miram o bolsonarismo.

Estimativas feitas por quatro integrantes da corte preveem que 12 políticos podem conquistar cadeiras no Senado com críticas ao Supremo como parte importante de suas campanhas.

Membros da corte ouvidos sob reserva não acreditam que o plano bolsonarista de preencher o Senado com número suficiente para aprovar pedidos de impeachment de ministros possa vingar, mas avaliam que a ofensiva contra o tribunal vai perdurar durante o período eleitoral.

Além da disputa de 2026, as discussões sobre a criação de um código de conduta e os questionamentos levantados pela relação de ministros com advogados do Banco Master devem afetar a dinâmica da corte em 2026.

O STF tem avaliado suas armas para enfrentar momentos de pressão.

No último mês, o ministro Gilmar Mendes chegou a restringir as possibilidades de andamento de pedidos de impeachment no Senado.

A decisão liminar —de caráter provisório— estabeleceu, entre outros pontos, que a atribuição para apresentá-los caberia apenas ao chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República), atualmente a cargo de Paulo Gonet, aliado do magistrado.

O tema foi retomado no Legislativo, por meio da discussão de um projeto de lei. Gilmar acabou recuando neste ponto, numa negociação que envolveu uma proposta do Senado para ampliar o quórum para a abertura desses processos.

O episódio se somou a uma série de atritos entre os Poderes da reta final dos trabalhos do Congresso em 2025.

A maior parte dos ministros apoia a posição de Gilmar. Nos bastidores, avalia-se que a posição, ao menos no conteúdo, é avalizada inclusive pelo presidente da corte, Edson Fachin.

Fachin, no entanto, é alvo de resistências quando o assunto é a criação de um código de ética para o tribunal.

O presidente entende que a criação de regras que discipline a atuação dos ministros pode reduzir a pressão sobre a corte, enquanto alguns integrantes da corte consideram que esses dispositivos deixariam os ministros vulneráveis em momentos de pressão.

A atuação do STF também termina o ano sob questionamentos pelas relações de ministros com o caso Master. O jornal O Globo noticiou que o ministro Alexandre de Moraes procurou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, para tratar da venda do banco para o BRB. O dono do Master, Daniel Vorcaro, contratou o escritório da mulher de Moraes para atuar na defesa do banco, num contrato de R$ 129 milhões.

Já Dias Toffoli viajou a Lima, no Peru, para a final da Copa Libertadores, em um jato particular ao lado de um dos advogados que atendem a um diretor do Master, dias antes de o ministro assumir a relatoria da investigação sobre a venda para o BRB.

Políticos de oposição têm buscado explorar momentos de desgaste do STF. Desde que deixou a Presidência, Bolsonaro expressou em diversas ocasiões a busca por maioria no Congresso em 2027 para fazer frente ao STF.

Integrantes do PL acreditam que podem chegar a uma bancada de 22 senadores, formando uma aliança com outras siglas para uma bancada de direita de 50 dos 81 membros da Casa.

Nessa jogada, a presidência do Senado seria demanda do partido. Aliados citam o senador Rogério Marinho (PL-RN) como um possível nome para o cargo. Ele, que já foi ministro de Michel Temer (MDB) e de Bolsonaro, é hoje secretário-geral do PL.

Na visão de ministros, a existência de inquéritos que atingem o bolsonarismo pode funcionar como uma arma de defesa a ataques desse grupo.

O STF mantém abertos há anos inquéritos como o das fake news e o das milícias digitais, concentrados no gabinete de Alexandre de Moraes. Os destinos dessas investigações têm sido motivo de debate no tribunal.

O prolongamento deles tem sido alvo de críticas pela duração considerada incomum, mas também pela extensão da investigação, permitindo uma atuação ampla da corte.

O encerramento dos processos chegou a ser um pedido do então presidente Luís Roberto Barroso a Moraes. Edson Fachin, hoje chefe do Judiciário, tem interesse ainda maior na medida, já que tem como meta o distensionamento das relações entre os Poderes e a contenção do STF na cena política.

Moraes tem indicado a necessidade de prorrogar os inquéritos sob o argumento de que o cenário político deve ser conturbado no próximo ano, mesmo com o fim do julgamento de Bolsonaro e com a prisão das lideranças da trama golpista.

A avaliação de ministros do Supremo sobre a necessidade de manter as investigações que miram bolsonaristas passou por mudanças ao longo tempo.

Em entrevista à Folha em agosto de 2024, por exemplo, Barroso chegou a afirmar que não se estava distante do encerramento do inquérito das fake news. Poucos meses depois dessa declaração, disse que ele estava "demorando porque os fatos se multiplicaram ao longo do tempo".

As eleições de 2026 serão comandadas por Kassio Nunes Marques, que deve assumir a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto, com a saída de Cármen Lúcia da corte.

Por mais que integrantes do Supremo avaliem que o ministro não fará concessões relevantes para o bolsonarismo, acredita-se que o empenho para o combate à desinformação, por exemplo, será diferente da atuação de Moraes.

Espera-se, inclusive, uma flexibilização nas regras de pré-campanha e para plataformas digitais.

Aberto em 2021 após um drible à PGR, o inquérito das milícias digitais cresceu ao longo do tempo e, por meio dele, a Polícia Federal avançou para a investigação da trama golpista de 2022, a venda de joias presenteadas por autoridades estrangeiras e a falsificação de cartões de vacina da Covid-19.

Por Ana Pompeu/Folhapress

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