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Beleza e Negritude será a 2ª edição do desfile promovido pelo Projeto Mão Amiga.

Beleza e Negritude será a 2ª edição do desfile promovido pelo Projeto Mão Amiga, através da pasta de arte e cultura dirigida por Thiago Santana.

O Projeto Mão Amiga, convida todos vocês para participar desse mega evento no dia 02 de Julho às 18h:00, dentro dos festejos do São Pedro.

A ideia desse evento é de acolhimento para o povo preto exaltar sua beleza e negritude.

O Beleza e Negritude é um projeto de desfile onde nosso foco é a beleza e a identidade negra, presentes, mas infelizmente ocultada e invisibilizada pela ausência de representação em vários espaços , entre eles, os desfiles, onde o padrão branco impera nas passarelas. Desse modo, todos os espaços devem refletir nossos corpos, cultura, ancestralidade, conhecimentos e identidade, numa luta antirracista.

Cada cabelo amaranhado, traços negroides que incomodam e pele escura, são caminhos de afirmação e devem ser vistos e valorizados de forma positivada o que nossa beleza negra carrega.

Então, esse evento é também uma forma de fortalecer nossa identidade e nos ajuda a refletir sobre como nossa imagem negra afirmada se apresenta e deve ser representada diante de uma sociedade que não se diz negra.
Precisamos ocupar nossos espaços. 
Precisamos respeitar os corpos negros
Precisamos de representatividade.

2º dia do FLIN é marcado pela participação de Itamar Vieira Junior, Auritha Tabajara e Michelliny Verunschk

Além dos literários o evento contou com o influenciador digital Adriel Bispo e estudantes da rede estadual numa discussão sobre os livros e a juventude

As transformações do mundo foi pauta da mesa que trouxe o premiado autor Itamar Vieira Junior e a escritora Paulliny Tort para o Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, dentro do Festival Literário Nacional - FLIN, organizado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA). Além da mesa, editoras baianas trouxeram publicações para a Passarela do Livro.
Em um diálogo sobre a terra, Itamar Vieira Junior, que retornou ao bairro de Cajazeiras para o evento, lembra da infância e da visita aos seus familiares na região. “Cajazeiras, embora tenha os efeitos da urbanidade, nos lembra aquele cheiro de áreas verdes, de imagens que nos esquecemos com a ideia de progresso”, relatou o ganhador do Prêmio Jabuti. 

A partir das provocações do jornalista Renato Cordeiro, os autores refletiram sobre o conceito da mesa ‘O mundo que nos restará a partir de agora’. “O mundo é um personagem que interage com a gente e nossas transformações”, ilustrou o autor de ‘Torto Arado’, que apontou como a leitura nos ajuda a refletir sobre a finitude do tempo e da vida.

Durante a manhã, o palco Arena recebeu a paraibana Michelliny Verunshk e a cordelista cearense Auritha Tabajara para a mesa ‘Onça que ruge, onça que fala’. “O país não reconhece a sua história indígena, o que impossibilita o ensinamento de outras narrativas nacionais”, pontua Auritha. Em seu trabalho ‘O Som do Rugido’, Michelliny recria uma análise do antropólogo Boaventura Sousa Santos através do verso “Somos todos onça, exceto quem não é”. As autoras discutiram a presença dos saberes dos povos tradicionais em suas escritas.

Com o intuito de trabalhar com outros campos da leitura, o Espaço Virtual - Boca de Afofô surge no FLIN como um ‘mesacast’, com o mote ‘Sua história passa por aqui’, mediado por Clíssio Santana, coordenador do espaço e Camilla França, jornalista e apresentadora do Umbu Podcast. Nesta sexta-feira (11) o espaço reuniu nomes como o humorista Tiago Banha, o jornalista André Santana, o mobilizador social Cairo Costa, a poeta Jeane Oliveira e o antropólogo Felipe Tuxá. Com discussões sobre a seriedade e o riso e a cultura como forma de educação social, o ‘mesacast’ teve transmissão ao vivo pelo canal do youtube da FPC (@fpedrocalmon).

A vivência de crianças e adolescentes com a leitura, foi destaque na manhã do segundo dia do FLIN. A mesa “Os Livros, A Leitura e Suas Crias”, discutiu a relação dos jovens com os livros e a leitura. O bate-papo contou com a presença do digital influencer, Adriel Bispo e dos estudantes Felipe Sacramento e Ana Beatryz, com mediação da professora do Colégio Estadual Edvaldo Brandão, Liliane Vasconcelos. Com uma plateia lotada de crianças e adolescentes, a conversa trouxe temas como racismo e responsabilidade social, trazidos pela visão dos jovens. “A leitura mudou minha presença na sociedade, me ajudou na formação como uma pessoa negra”, declara Adriel.

Livros lançam outras perspectivas do mundo

“Literatura é a base da revolução de uma sociedade. Se nos atrelamos ao saber podemos caminhar com tudo isso. Eu sou de uma época em que nos livros estavam escritos que a população negra era escrava, hoje, os livros nos dizem que este povo foi escravizado”, avalia Suely de Melo, chefe de gabinete da FPC. “Lançamentos como o que acontecem aqui traz para Cajazeiras, e para outros contextos, atualizações do mundo em que vivemos”, destacou.

Entre os lançamentos da tarde, estiveram os livros de Itamar Vieira Junior, “Dorimar ou a Odisséia”, e publicações de outras editoras. Ana Fátima, à frente da Ereginga Educação, uma editora voltada a publicação de obras de autoria negra e com foco no público infanto-juvenil destacou a importância do Flin. “Este momento revitaliza nossas imagens e emoções, põe o público em contato direto com as obras e os escritores, e é uma oportunidade primordial”, ressaltou.

No último dia do Flin, 11 de junho, a manhã traz a paraibana Bixarte e o escritor baiano Esteban Rodrigues, que conversam sobre como a literatura impacta na saúde mental de pessoas trans. Durante a tarde, a resenha e o riso ficam por conta dos humoristas Jhordan Matheus e Tiago Banha, e no encerramento da programação a Banda Afrocidade sobe ao palco do festival.

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Festival Baiano Literário de Contação de Histórias está com inscrições abertas

Evento reunirá escritores, ilustradores, editoras, professores, estudantes e amantes da leitura em Salvador nos dias 18 e 19 de junho 

Grandes encontros sobre a arte da literatura oral e a contação de histórias vão marcar o Festival Baiano Literário de Contação de Histórias, confirmado para os dias 18 e 19 de junho, das 8h às 19h, no Catussaba Resort Hotel, no bairro de Itapuã, em Salvador. 

O objetivo do evento, que está com inscrições abertas, é democratizar e estreitar as relações entres protagonistas, contadores de histórias, escritores, ilustradores, editoras, professores, estudantes, famílias e amantes da leitura. Além de conversas sobre temas de amplo interesse deste público, lançamento de livros e tarde de autógrafos integram a programação.

De acordo com a psicopedagoga e co-organziadora do evento, Patrícia Silva, pessoas de diferentes cidades baianas e até de outros estados já confirmaram presença. “A criatividade, o talento e as manifestações culturais presentes em Salvador darão ao encontro um toque especial. Os visitantes sempre se surpreendem com a forma como contamos histórias por aqui”, declarou.

Para a também psicopedagoga e co-organizadora do evento, Marcilene Dias, o Festival Baiano Literário de Contação de História é mais do que um grande encontro de pluralidades artísticas. “O partilhar de tantos saberes em um espaço privilegiado de interação corresponde a uma oportunidade ímpar para quem ama a literatura”, frisou. 

Segundo a psicopedagoga e terceira co-organizadora do evento, Alzira Castro, muito mais do que uma narrativa, “contar histórias é uma arte capaz de fazer olhos brilharem e corações palpitarem. Por isso, é tão importante conhecer e aperfeiçoar o universo de contadores, cantadores e encantadores. Este é o desafio que nosso festival se propõe a encarar”, finalizou. O Festival Baiano Literário de Contação de História é realizado pela McSilva Produções e Eventos. Informações e inscrições estão disponíveis no site mcsilvaeventos.com.br.

Assessoria de Imprensa: Carla Santana (71) 99926-6898

Feira Popular do Livro chega a Ipiaú e ganha boa acolhida do público leitor

Com apoio da Prefeitura Municipal de Ipiaú, através da Diretoria de Cultura, acontece na Praça Rui Barbosa, até o próximo dia 17, a Feira Popular do Livro. O evento reúne quase dois mil títulos literários publicados por diversas editoras e com preços a partir de R$ 10,00. São obras de todos os segmentos e para todos os gostos literários com desconto de 50 a 80% do preço de capa.
A feira funciona de segunda a sábado, das 8h às 21h, e também está disponível para as obras de autores desta cidade e outras localidades da região. Da programação do evento também constam rodas de conversas, palestras e outras atividades culturais, possibilitando que os escritores locais interajam com o público.  
Desde a manhã dessa terça-feira, quando foi instalada na cidade, a feira passou a receber a visitação de um grande número de pessoas, muitas delas avidas por uma boa leitura. Algumas diziam que o projeto itinerante deveria permanecer por mais tempo em Ipiaú que carece muito de iniciativas semelhantes. ( José Américo Castro).

Professor Albione lançará livro a respeito da obra de Euclides Neto.


Neste sábado, dia 19 de fevereiro, às 19 horas, acontece no Restaurante Pimenta de Cheiro, em frente ao prédio dos Correios, o lançamento do livro “Os Despossuídos da Terra”. A obra marca a estreia individual do professor Albione Souza na literatura ipiauense e traz os conflitos sociais no campo e representações dos trabalhadores rurais na produção intelectual do escritor e político Euclides Neto, no período de 1946-1996.

Albione aborda desde a formação intelectual e política de Euclides, iniciada em Salvador com apenas 11 anos de idade, até a sua gestão como prefeito de Ipiaú (1963-1967). Ele também analisa o perfil engajado do escritor tendo como eixo os romances: Birimbau ( 1946), Os Magros( 1961), O Patrão( 1978) e A Enxada e a mulher que venceu o próprio destino(1996).

PERFIL

O professor Albione Souza Silva é natural de Ipiaú, graduado em História pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Itabuna/Ilhéus, especialista em Educação, Cultura e Memória – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Vitória da Conquista e Mestre em História pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), campus II, Alagoinhas, membro do Grupo de Pesquisa História, Literatura e Memória, da Universidade do Estado da Bahia.

Ele leciona na Rede de Ensino do Estado da Bahia e na Rede Municipal de Ipiaú. Sua estreia na literatura de pesquisa histórica se deu em 2006 com uma participação no livro “Ipiaú-Histórias de Nossa História, organizado por Sandra Regina Mendes e Dilson Araújo dos Anjos. Também marcaram presença na obra os autores ipiauenses .( José Américo Castro)

Governo oficializa mudanças na Rouanet e limita cachês de artistas a R$ 3 mil

Foto: Arquivo CMS/André Porciúncula
O governo federal publicou no Diário Oficial da União desta terça (8) uma instrução normativa que oficializa uma série de mudanças introduzidas na Lei Rouanet num decreto do meio do ano passado, como a inclusão de arte sacra no âmbito da lei.

Também foram contempladas na publicação desta terça medidas novas anunciadas anteriormente pelo Twitter do secretário de fomento, André Porciúncula, como o limite de R$ 3.000 para os cachês de artistas solos. Músicos podem receber até R$ 3.500 e maestros de orquestra, até R$ 15 mil.

Segundo Porciúncula, ex-PM que comanda a Rouanet na gestão de Mario Frias, o cachê de R$ 3 mil é “um valor excelente para artistas em início de carreira”, e “não haverá exceções para celebridades”.

Limitar os cachês é absurdo e uma forma de castigar os artistas, de acordo com uma produtora cultural com décadas de experiência que prefere não se identificar. Pagar R$ 3 mil é o que em geral um técnico ganha, diz a informante, e não um músico. A Lei Rouanet não pode ser um mecanismo de nivelar por baixo, ela afirma.

A publicação da instrução normativa era esperada há meses por produtores culturais e por gestores de grandes instituições culturais que usam verba incentivada pela Rouanet.

No decreto do ano passado, o governo incluiu arte sacra entre as áreas culturais no âmbito da Rouanet. A arte sacra já podia receber verba incentivada anteriormente –o que a portaria e a instrução normativa fizeram é dar um enfoque maior à área.

Arte sacra é um gênero artístico, assim como arte erótica ou natureza morta. Por isso, causou estranheza o fato de um gênero específico ganhar um segmento só para si dentro da Rouanet, em vez da divisão se pautar por linguagens, como artes cênicas, música, audiovisual et cetera.

João Perassolo/Folhapress

Hoje tem espetáculo na Casa da Cultura de Ipiaú

Foto: Divulgação
Concluindo a programação alusiva aos 88 anos de Ipiaú, acontece na noite deste sábado, 4, na Casa da Cultura (Casarão de Zé Américo) um espetáculo que reúne músicos desta cidade e de Jequié e traz um clip do jornalista-escritor Wilson Midlej exibindo as belezas e os encantos da rodovia que liga os dois municípios.

A noitada promete muita animação, pois além do vídeo e do encontro de amigos traz um repertorio de chorinho, samba, bossa nova, baião de Gonzagão, jovem guarda, MPB e canções dos Beatles.

O grupo Arquidá, de Jequié, formado por Bené Sena, Pedrinho, Gilson e Maurilio, o cover de Luiz Gonzaga, Lourival Eça, além de outras atrações farão girar a roda melódica, multigênero. A prefeita maria das Graças e outras autoridades confirmaram presença no evento que tem início às 20 horas e rola enquanto tiver cantoria. ( José Américo Castro).

Diretoria de Cultura de Ipiaú realiza hoje webnário sobre o edital Prêmios Culturais Rogério Ferrari

Nesta terça-feira(30), logo mais às 19h, a Prefeitura de Ipiaú através da Diretoria de Cultura realiza um Webinário sobre o edital Prêmios Culturais Rogério Ferrari pelo facebook da Prefeitura de Ipiaú e youtube neste link - https://www.youtube.com/watch?v=KqzyJbURqYA . O edital é realizado com recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.

Juliana Machado, especialista em projetos culturais e consultora da Lei Aldir Blanc irá apresentar o edital e sanar as dúvidas dos interessados em concorrer aos prêmios que variam de 1.500 mil a 5 mil reais distribuídos em duas categorias: Livro Leitura e Literatura, e Artes Visuais. As inscrições para o edital de premiação seguem até 08 de dezembro no endereço eletrônico https://bit.ly/3CYqecI.

Para se inscrever também é preciso que o candidato coloque o número da sua inscrição no Cadastro de Cultura que foi realizado em 2020 e em 2021. As listas dos cadastrados com os respectivos números estão no Diário Oficial do Município dos dias 19 de novembro de 2020 e 25 de novembro de 2021.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Rogério Ferrari é homenageado com o nome do novo edital da Lei Aldir Blanc em Ipiaú

Foto: Divulgação/Arquivo
O novo edital lançado pela Secretaria de Educação e Cultura de Ipiaú, fruto de recurso remanescente da Lei Aldir Blanc, tem o nome do antropólogo e fotojornalista Rogério Ferrari que faleceu no dia 19 de junho deste ano em decorrência de um câncer.

A denominação do edital objetiva expressar o reconhecimento do município a essa personalidade que deixou uma grande contribuição para a cultura, iniciando por realizações em Ipiaú, sua terra natal, e daí pela Bahia, o Brasil e o mundo. Em edital anterior, a Prefeitura Municipal homenageou o artista plástico Fauzi Maron.

Os R$ 45.720,00 (quarenta e cinco mil, setecentos e vinte reais), decorrentes dos recursos remanescentes da Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020, contemplarão 19 propostas nas modalidades de livro e artes visuais. Os prêmios são de 1.500 mil a 5 mil reais.

Filho do empresário Julival Ferrari, da histórica Loja Céu de Estrelas, e de dona Dilce, militante na segunda geração do Movimento Cultural Rapatição, um dos fundadores da Rádio Livre, e autor de vários livros, Rogério Ferrari, 56 anos, retratou a resistência de povos oprimidos e movimentos sociais com foco na liberdade.

Importantes veículos de comunicação nacionais, a exemplo das revistas “Veja” e “Carta Capital”, e internacionais, como a Revista Acción (Argentina) e Periódico El Tiempo (México), além das agências de notícias “Prensa Latina” (Cuba) e “Reuters”(Inglaterra), abriram espaço para o seu trabalho de fotojornalismo. Ele registrou o momento histórico da “Queda do Muro de Berlim”, que significou a derrocada do socialismo autoritário e burocrático stalinista.

Mergulhou fundo na antropologia, tornando-se um observador participante dos povos na luta por sua autodeterminação. Essa busca foi iniciada na Nicarágua, quando serviu como voluntário na colheita de café. Solidarizou-se também com o povo cubano na colheita da cana-de-açúcar. No México, militou na educação com as comunidades indígenas zapatistas.

Criou o projeto “Existências- Resistências” que em mais de vinte anos de viagens e pesquisas publicou sete livros de fotografias (dois destes, com oficinas e exposições pelo país e exterior).

Fotografou os Zapatistas em Chiapas no México; os refugiados palestinos no Líbano e na Jordânia; os Curdos na Turquia; os refugiados Saarauis no deserto de Saara e nos territórios ocupados pelo Marrocos; mapuches no Chile; o MST no Brasil; os ciganos e índios da Bahia.

Era considerado um dos mais interessantes fotógrafos brasileiros engajados em causas sociais. No bom elenco dos agentes culturais de Ipiaú, Rogério Ferrari tem lugar de destaque.

José Américo Castro: Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Marília já tinha músicas inéditas e cidades definidas para nova turnê de 'Todos os Cantos' (Assista o vídeo aqui)


Foto: Reprodução/Youtube
Há três semanas, o Brasil perdeu um dos maiores fenômenos da voz feminina da última década: Marília Mendonça, intitulada como a "Rainha da Sofrência" (relembre aqui). Em seis anos de estrelato a jovem de 26 anos bateu vários recordes na indústria fonográfica e ganhou milhões de fãs que se identificavam com suas letras românticas e empoderadas.

Entre seus inúmeros feitos, está "Todos os Cantos": o projeto em que ela cantava gratuitamente para os fãs em cidades por todo o Brasil. Os shows surpresas eram organizados em grandes praças e patrimônios históricos e o anúncio do local e hora eram publicados no Twitter horas antes do início da apresentação. O anúncio em cima da hora não impedia que milhares de fãs fossem apreciar o show da artista. O público variava de 60 mil a 100 mil pessoas.

"Esses shows eram feitos de acordo com os lugares que ela havia passado pela primeira vez. Ela obedecia a ordem das cidades que ela foi contratada no início da carreira. Ela foi fazendo essa trajetória", revela Alessandro Rossi, programador do Circo Voador e roteirista do projeto, que completa: "Depois da pandemia ela ia voltar com tudo. Ela ia voltar muito maior, porque ela estava no auge".
Marília Mendonça realizando panfletagem no Recife para divulgar 'show surpresa' | Foto: Divulgação
Em 2021, em meio à pandemia, ela conseguiu dar continuidade ao projeto documental e pretendia voltar com os shows gratuitos por todo o Brasil em 2022. Rossi conta que Marília já tinha tudo esquematizado: as músicas inéditas e as cidades onde seriam realizadas as apresentações.

Ainda de acordo com Alexandre, a segunda parte de "Todos os Cantos" está pronta, no entanto, depois da tragédia, não é possível afirmar se o projeto vai ao ar. Na segunda temporada a cantora está grávida do pequeno Léo e demonstra vontade de diminuir o ritmo frenético dos shows para poder dar mais atenção à família.

"(Lembro dela) falando: 'Pow cara, eu estou fazendo cinco shows agora na última semana de gravidez. E eu vou ter que parar de fazer isso porque eu quero curtir meu filho, não quero fazer tantos shows, não preciso de tanta coisa assim. A gente não precisa ter tanto dinheiro, precisamos ter mais tranquilidade'. Eu via que ela estava na 'pilha' de resolver coisas e de que as coisas não precisavam ser tão cansativas. Ela falava que ia começar a ter uma vida diferente a partir daquele momento. Aí veio a pandemia...". Poucos meses antes do período pandêmico, em dezembro de 2019, Marília deu à luz seu primeiro filho.

Com a suspensão dos shows e o isolamento social, a cantora teve redução na agenda de compromissos e pôde aproveitar o primeiro ano de vida do primogênito.
Foto: Reprodução/Instagram
APRENDIZADO
Apesar de ser muito jovem, a musa do sertanejo sempre era elogiada por sua maturidade e humildade. E na entrevista do roteirista para o BN, não foi diferente. Alexandre também destacou as qualidades e os aprendizados que teve ao trabalhar com a artista.

"Ela era muito autêntica e se orgulhava dessa autencidade muito mais do que de uma casa gigante ou um carro... Ela gostava de comer com todo mundo, estava sempre no meio das pessoas. Ela não estava nisso (na música) para enriquecer ou ostentar".

"O jeito que ela fazia as coisas era de um jeito muito mais acertado comparado a muitos artistas. Ela sabia para quem estava falando e o que deveria falar. Ela era muito responsável", relembra Rossi.

Marília Mendonça começou a compor aos 12 anos de idade. Na música, antes de cantora, ela fez sucesso como compositora escrevendo sucessos para vários sertanejos como Cristiano Araújo, Jorge e Mateus, Henrique e Juliano e João Neto e Cristiano.

Preocupada com que tipo de mensagem iria passar em suas canções, Marília sempre foi cautelosa nas letras de suas músicas. Alexandre conta que, inicialmente, a cantora não queria lançar a canção "Troca de Calçada" por achar que a letra da música podia ser machista.

"Ela pensava que poderia ser desrespeitosa com as prostitutas. As pessoas ficavam perguntando: 'Você não vai lançar essa música, ela é muito linda'. E ela respondia: 'Essa música é muito machista, não é respeitosa'". Por fim, a cantora lançou a música, que hoje é um de seus maiores sucessos, e possui mais de 107 milhões de vizualizações no Youtube.

"Marília era a pessoa que estava fazendo a diferença. Ela era responsável pelo fenômeno que estava acontecendo ali. Não era a mídia, não era apadrinhamento de pessoas. Ela era uma pessoa que ia estourar de qualquer jeito. Demorou para as pessoas acreditarem nela, ela ficou muito tempo tentando provar para as pessoas", afirma Alexandre Rossi.
                                     
Informações: Bahia noticias

Presidente da Fundação Palmares diz que Dia da Consciência Negra é racista

Foto: Reprodução/Twitter/Arquivo

Presidente da Fundação Palmares, instituição responsável pela promoção e preservação de manifestações culturais negras, Sérgio Camargo ironizou o Dia da Consciência Negra, comemorado neste sábado (20).

No Twitter, ele chamou a data de “Dia da Vitimização do Negro”, “Dia da Mente Negra Escravizada pela Esquerda” e “Dia do Culto ao Ressentimento pelo Passado”. Não é uma atitude nova desde que o jornalista de formação assumiu o órgão —em anos anteriores ele, ironicamente, chamou o feriado de “Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo” ou ainda de “Dia da Falsa Abolição”.

Também repetindo uma postura recorrente em relação à data, Camargo qualificou a celebração como racista e preferiu exaltar o Dia da Abolição da Escravatura e a figura da princesa Isabel.

O 20 de novembro marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola que também dá nome ao órgão. A data se contrapõe ao 13 de maio de 1888, que marca o fim da escravidão no Brasil e que, até os anos 1970, era o principal dia de comemoração da luta negra no país.

A partir daquela década, porém, movimentos negros formado por ativistas e estudantes, como o Grupo Palmares e o Movimento Negro Unificado, passaram a questionar a escolha da data por pessoas brancas. A figura do quilombola surgiu então em oposição à da princesa Isabel, uma mulher branca supostamente redentora.

Camargo aproveitou para relembrar uma entrevista que deu em 2019, pouco depois de assumir a presidência da Fundação Palmares, em que defendeu o fim do Dia da Consciência Negra. “Não se trata de ‘esnobar’ a data, mas de expor sua real motivação: sob o disfarce de ‘combate ao racismo’, tentam segregar negros, despertando ódios e ressentimentos”, escreveu ele.

Até a famosa frase de Morgan Freeman, sobre a consciência humana e o fim do racismo, surgiu entre as suas publicações.

Militantes do movimento negro questionam a nomeação de Camargo, bolsonarista que não nega apenas a importância de Zumbi de Palmares como outras lutas históricas da comunidade negra, para a presidência da entidade.

Há dois anos no cargo, ele vem empreendendo uma cruzada ideológica lá. Entre as medidas tomadas estão a exclusão de 27 negros de lista de personalidades homenageadas pela instituição, como os cantores Elza Soares e Gilberto Gil e a escritora Conceição Evaristo, e a publicação de um relatório segundo o qual metade do acervo da biblioteca da entidade seria excluído por ser marxista. Entre os autores citados no documento estavam Max Weber, Eric Hobsbawn, H. G. Wells, Celso Furtado e Marco Antônio Villa.

Em outubro, Camargo foi afastado pela Justiça das atividades relacionadas à gestão de pessoas da instituição após uma série de denúncias de assédio moral, perseguição ideológica e discriminação contra funcionários da fundação.
Folha de S. Paulo

Sociedade civil elege integrantes do Conselho Municipal de Cultura.

Foto:  José Américo Castro
Dezenas de pessoas lotaram o Salão do Plenário da Câmara Municipal de Ipiaú , na tarde do último sábado, 25, para participarem da eleição dos membros da sociedade civil do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC). Foram preenchidas as vagas de titular e suplente de representantes dos setores de escritores, artesanato, música, teatro e dança, produtores culturais, entidades sem fins lucrativos que atuam na área da cultura, afro- brasileiro/indígena, áudio visual.
Foto:  José Américo Castro
O eleitos como representantes dos escritores foram José Américo da Matta Castro (titular) e Juliano Silva Pinto (suplente); do artesanato-Patrícia Almeida Luz (titular) e Silvia Clicia Silva Soares(suplente); da música- Mario Cesar Santos de Oliveira (titular) e Milton Ferreira da Silva (suplente); do teatro e dança- Iuri Nascimento Souza( titular) e Carlos Henrique dos Santos( suplente); dos produtores culturais-Deraldo de Cerqueira (titular) e Júlio Cesar Tito da Cruz (suplente); das entidades sem fins lucrativos-Ivan Santos Silva (titular) e Sandro Augusto Oliveira(suplente) e do afro- brasileiro/indígena-Manoel de Jesus Flores de Campos( titular) e Flávio Rodrigues Batista(suplente); de áudio-visual-Edir Correia Pires(titular) e Roberta Gonçalves de Arruda.
Foto:  José Américo Castro
Na avaliação do Diretor de Cultura do Município, Marcelo Batista, a expressiva participação dos artistas na eleição do conselho representa um avanço importante para a área cultural de Sorocaba. Ele assegurou que o órgão tem sido muito eficiente e vem trabalhando para o desenvolvimento da cultura local e destacou que participação maciça das pessoas que fazem cultura para eleger, num processo democrático, seus representantes, foi muito importante para o fortalecimento da Cultura em Ipiaú. (José Américo Castro).

Jovem ipiauense se destaca na musica baiana.

Foto: Divulgação/Aleff (Teko Bolado
Aleff Alcântara Argolo dos Santos jovem conhecido como Teko Bolado nascido e criado em Ipiaú vem se destacando na música baiana com suas composições, Aleff (Teko Bolado) fez parte da cultura da nossa cidade começou cedo com seus projetos já fez parte de grupos de danças em Ipiaú onde destacou-se com seu talento e começou fazer shows dançando com bandas regionais como Tropa da Bregadeira e Boyzinho o Rei da Bregadeira, Hoje com mais de um milhão de acessos suas músicas vem fazendo a alegria do público, trazendo incentivo para os jovens da cidade e mostrando que a cultura é um bom caminho para tirar os jovens da violência, Teko disse para nossa reportagem “sempre existiu o tráfico e violência na cidade no meu tempo o índice era menor , mas eu sempre acreditei no meu talento, coloquei meu foco na dança em apresentações e hoje a arte vem me ajudando a conquistar todos os meus sonhos, um conselho para os jovens da cidade, acredite nos seus sonhos, coloque Deus na frente de tudo e vai em busca do seu sucesso sem precisar ferir ninguém ou perder sua vida!”

Alerta Cidade da- Ipiaú FM [AO VIVO] deste sábado 26/06 recebeu em entrevista o forrozeiro Zé Duarte

Foto: Divulgação
O Alerta Cidade (26/06/2021) - Ipiaú FM [AO VIVO] com a participação por telefone direto de São Paulo do forrozeiro Zé Duarte, que na oportunidade falou das dificuldade enfrentadas pelos os artistas em tempos de pandemia, Zé Duarte lembrou de quando veio a Ipiaú para a festa de São Pedro quando da administração do Ex-Prefeito José Mendonça, que segundo o forrozeiro que havia feito um Tur por quase todo interior baiano o São Pedro de Ipiaú foi a melhor festa junina naquela ocasião, Zé Duarte disse que espera com ansiedade o controle da pandemia e que espera voltar em Ipiaú para alegrar com seu trabalho a família ipiauense e toda região.



 

“13 de maio de Lutas”: movimento negro realiza ato contra o racismo em Salvador

Foto: Reprodução
A Coalizão Negra por Direitos realiza nesta quinta (13), junto às organizações que a compõem e entidades parceiras, o Ato 13 de Maio de Lutas. A mobilização nacional pede pelo fim do racismo, do genocídio negro, das chacinas e pela construção de mecanismos de controle social da atividade policial. Já foram confirmados 28 atos em todas as regiões do Brasil. Em Salvador, ele acontece na Praça da Piedade, a partir das 11h.

Com o lema, “Nem bala, nem fome, nem Covid. O povo negro quer viver!”, os atos foram escolhidos para 13 de Maio em alusão ao marco do fim da escravidão no Brasil e a necessidade de debater o assunto sob a ótica da população negra. Dentre os temas, estão as consequências socioeconômicas da falta de assistência aos negros e negras libertos em 1888. Mais de 130 depois, as gerações atuais ainda sofrem com algumas consequências, como a situação de genocídio cometido por agentes do estado e o elevado índice de pessoas negras mortas por Covid-19 em comparação a pessoas não-negras.

A Coalizão visa chamar atenção para a Chacina de Jacarezinho, no Rio de Janeiro, onde 28 pessoas foram mortas por profissionais da segurança pública durante uma operação policial. Em Salvador, entidades que integram a Coalizão também reivindicam justiça para Bruno e Yan, levados por representantes do supermercado Atakarejo, após tentativa de furtar carne, para serem executados por traficantes locais.

Em manifesto, militantes de diversas organizações do movimento negro brasileiro denunciaram ao mundo “que vivemos em um país no qual amanhã poderemos estar mortos. Seja pelo coronavírus, seja pela fome, seja pela bala, o projeto político e histórico de genocídio negro avança no Brasil de uma forma sem limites e sem possibilidade concreta de sobrevivência do povo negro”.

Além disso, o movimento pede respostas às autoridades e reivindica por auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, o direito da população negra à vacina contra o coronavírus pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o fim do governo Bolsonaro.

As organizações dos protestos orientam quem for participar a comparecer de máscaras – se possível a PFF2 – higienizar as mãos com álcool em gel constantemente, se manter em local ventilado e, o quanto possível, com distanciamento social seguro.

A importância histórica dos atos

Neste momento da maior crise humanitária sem precedentes, com o aumento do desemprego, da miséria e da fome, mais uma vez a população negra está por sua própria conta. O espírito de solidariedade e comunitário fez com que a população negra se ajudasse, seja organizando campanhas humanitárias, apoiando vizinhos e vizinhas nas favelas e comunidades ou acompanhando famílias afetadas pela doença.

O movimento negro convoca manifestações para mostrar que o descontentamento daqueles que não aceitam a barbárie, a violação de direitos humanos e um governo miliciano que leva as últimas consequências a natureza genocida do estado brasileiro. O mundo está olhando para o Brasil e esperando de toda sua população – negra ou não – uma reação. E é essa mensagem que o “13 de maio de Lutas” pretende passar.

Educação: 71% das instituições federais atingem o máximo de qualidadeF

Foto: Marcelo Casal Jr

Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande de Norte são proporcionalmente os estados com melhores resultados no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. O indicador, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta sexta-feira (23), mede a qualidade das instituições de ensino superior.

No três estados, respectivamente, 9,2%, 6,7% e 4,2% de suas instituições de educação superior atingiram faixa 5, que é a máxima no indicador. Do total de 2.070 instituições avaliadas, apenas 2,2% alcançaram essa faixa.

Já na faixa 4, segunda maior do IGC, Rio Grande do Sul (39,4%), Ceará (33,3%) e Distrito Federal (30,6%) foram os que obtiveram, proporcionalmente, o maior número de instituições. Considerando o total das instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram nessa faixa.

Dados gerais

Segundo o Inep, das 106 instituições de educação superior públicas federais com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador. Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições (públicas e privadas), considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019.

Do total de instituições que participaram da pesquisa, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269), públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).

Os dados divulgados hoje revelam ainda que das 1.507 faculdades com IGC, 83,4% delas ficaram nas faixas igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC.

Regiões

Quando levados em conta apenas valores absolutos, a Região Sudeste apresentou o maior número de instituições com faixa 5. A região também é a que tem mais instituições com o IGC calculado, destacando-se Minas Gerais (265) e São Paulo (509). Este último lidera o conjunto de instituições mais bem avaliadas: são 16 na faixa 5 e 84 na faixa 4.

No Nordeste, Bahia e Ceará são os estados com a maior quantidade de instituições nas faixas 4 e 5 do indicador, sendo 27 e 19 instituições, respectivamente, participando desse processo avaliativo.

Já no Sul, destacam-se, com conceitos nas faixas 4 e 5 do IGC 2019, os estados do Paraná (48) e do Rio Grande do Sul (46). Nenhuma das instituições avaliadas das regiões Centro-Oeste e Norte atingiu a faixa 5 nesta edição. Contudo, o Distrito Federal é destaque no Centro-Oeste, com 15 instituições na faixa 4, enquanto o Pará é o estado da região Norte com maior quantidade de instituições nessa faixa.

Cálculo

Para o cálculo das 2.070 instituições de educação superior no IGC 2019, foram considerados os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019 e os dados de 4.679 programas de mestrado e doutorado oferecidos pelas instituições em 2019.

A conta matemática para chegar ao IGC leva em conta os seguintes aspectos: a média do CPC, considerando o último ciclo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última avaliação trienal; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).

Aplicação

Iniciativas como a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), utilizam o conceito do IGC como requisito, critério seletivo ou de distinção. Além disso, o indicador também é parâmetro para a distribuição de orçamento à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) e serve como referencial nos processos de supervisão e regulação da educação superior, além de orientar a autoavaliação das instituições de ensino.

Edição: Maria Claudia
Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília

 

Dia Mundial do Rádio é celebrado neste sábado

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Em todo país, circulam ondas eletromagnéticas que transmitem informações importantes para a garantia de direitos e para a democracia. Tais ondas são decodificadas por pequenas caixas que podem funcionar apenas com pilhas. De tão relevantes, essas caixas têm, a elas, um dia que foi mundialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): o Dia Mundial do Rádio, comemorado neste sábado, 13 de fevereiro.

O potencial comunicativo do rádio já foi comprovado em vários momentos ao longo da história. Em um deles, ocorrido em outubro de 1938, milhares de norte-americanos entraram em pânico ao ouvirem, na rádio CBS, o ator Orson Welles alertando sobre uma suposta invasão de marcianos.

Tratava-se apenas de um programa de teleteatro, uma versão radiofônica do livro A Guerra dos Mundos, de H.G Wells. Ao se dar conta do alvoroço entre a população, a emissora teve de interromper o programa para esclarecer o fato aos ouvintes que não haviam assistido a parte inicial da transmissão.

O mais democrático
O jornalista Valter Lima comanda, desde 1986, o programa Revista Brasil, da Rádio Nacional Marcello Casal Jr/Agência Brasil
“O rádio é, sem dúvida, o mais democrático de todos os meios de comunicação. Para desfrutar dele, não há necessidade de pagar internet, nem de ter energia elétrica. Basta ter pilha ou uma bateria”, argumenta o jornalista Valter Lima, âncora, desde 1986, de um dos programas radiofônicos mais longevos do Brasil: o Revista Brasil, da Rádio Nacional, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O aspecto democrático que compõe a essência do rádio é também corroborado pela Unesco que instituiu a data de hoje, 13 de fevereiro, como o Dia Mundial do Rádio.

“A estratégia da Unesco é a de fortalecer o rádio, que é o veículo mais essencial, principalmente nos muitos países onde, seja por conflitos, catástrofes ou por falta de estrutura, não há internet nem energia elétrica acessível para a população. Nesses casos é o rádio que consegue localizar e salvar vidas, justamente por conta da possibilidade de depender apenas de pilha para ser usado”, disse à Agência Brasil o coordenador de comunicação e informação da Unesco no Brasil, Adauto Cândido Soares.

Violência contra radialistas

Adauto Soares acrescenta que o interesse da Unesco em trabalhar neste campo da comunicação está relacionado à visão de que o acesso à informação é parte integrante do direito à comunicação. “Até porque, sabemos, quando um país tem sua democracia atacada, é o direito à comunicação o primeiro a ser silenciado.”

Segundo o coordenador da Unesco, que desenvolve também um trabalho de denúncia de violações de direitos humanos contra jornalistas, os radialistas são as maiores vítimas desse e de outros tipos de violação.

“De um total de 56 jornalistas assassinados em todo o mundo em 2019, 34% atuavam no rádio; 25% em TV; 21% em mídia online; 13% em mídia impressa e 7% em plataformas mistas. Desse total, três mortes ocorreram no Brasil”, disse, citando números do levantamento Protect Journalists, Protect the Truth, publicado pela Unesco em 2020.

Novas tecnologias

A criatividade é uma das características que sempre acompanharam o rádio. Com a chegada de novas tecnologias, em especial, as ligadas à tecnologia da informação, o rádio manteve seu aspecto inovador e continua a se reinventar.

Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende lembra que muito se falou sobre a morte do rádio, com a chegada da TV. “Foi quando o rádio perdeu espaço. Mas não perdeu importância”, disse.

“Se perdeu alguma importância após a chegada da TV, depois voltou a ganhar [importância] quando apareceram novas plataformas, e ele se reinventou, apresentando programações segmentadas, canais específicos de jornalismo herdados, influenciados e influenciadores da TV”, disse o presidente da Abert.
Rádio Nacional lança perfil na plataforma Spotify. Listas foram criadas com curadoria de radialistas das emissoras da EBC - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
“Hoje, com a internet, ouve-se a notícia radiofônica e vê-se os jornalistas que fazem a notícia. O rádio continua a ter grande importância e está aumentando cada vez mais, reinventando-se diariamente”, acrescentou.

Diante da necessidade de se reinventar constantemente, a Rádio Nacional lançou recentemente (no dia 10 de fevereiro, em meio às celebrações pelo Dia Mundial do Rádio) seu perfil na plataforma Spotify no qual o público pode ouvir – onde e quando quiser – “o melhor da música brasileira”. Para acessar o serviço, basta acessar as playlists “É Nacional no Spotify”.

Estatísticas
O Brasil registra 5,1 mil rádios comerciais, 700 educativas, 458 rádios públicas e 4,6 mil comunitárias, segundo o Ministério das Comunicações - Marcello Casal Jr/Agência Brasil
De acordo com o Ministério das Comunicações há, no Brasil, cerca de 5,1 mil rádios comerciais (3.499 na banda FM; e 1325 nas bandas AM, entre ondas médias, curtas e tropicais). Há, ainda, cerca de 700 rádios educativas; 458 rádios públicas; e 4.634 rádios comunitárias.

Na pesquisa Inside Radio, na qual são apresentados aspectos relativos a comportamento e hábitos de ouvintes de rádio, a Kantar Ibope Media constatou que o rádio é ouvido por 78% da população nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas. Além disso, três a cada cinco ouvintes escutam rádio todos os dias. E, em média, cada ouvinte passa cerca de 4h41m por dia ouvindo rádio.

O levantamento avalia também questões relativas à adaptação do rádio à web, bem como novas formas de consumo de áudio, como podcasts e conteúdo on demand.

De acordo com a pesquisa, 81% dos ouvintes escutam rádio por meio de rádio comum; 23% pelo celular; 3% pelo computador; e 4% por meio de outros equipamentos, como tablets.

O crescimento que vem sendo observado na audiência via web demonstra, segundo a Kantar, “a grande capacidade de adaptação do rádio”. Segundo a pesquisa, 9% da população que vive nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas ouviram rádio web nos últimos dias. O percentual é 38% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.

Em um ano (entre 2019 e 2020), o tempo médio diário dedicado ao rádio via web aumentou em 15 minutos, passando de 2h40 para 2h55, diz a pesquisa. Além disso, 16% dos ouvintes pesquisados escutam rádio enquanto acessam a internet.

Os podcasts também têm ganhado popularidade. Entre os ouvintes de rádio que acessaram a internet durante a pandemia, 24% ouviram podcasts; 10% aumentaram o uso de podcasts; e 7% ouviram um podcast pela primeira vez.

As chamadas lives também registraram aumento de audiência durante a pandemia, com 75% dos entrevistados dizendo ter começado a assistir lives de shows a partir do início das medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Ainda segundo o levantamento da Kantar, 75% dos ouvintes de rádio disseram ouvir rádio "com a mesma intensidade, ou até mais", após as medidas e 17% disseram ouvir "muito mais" rádio após o isolamento.

Preocupação
Participação dos ouvintes é a essência do rádio, segundo o radialista da EBC Valter Lima.- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A associação do rádio com novas tecnologias, no entanto, deve ser vista com cautela, para não acabar inviabilizando o formato tradicional desse tão importante veículo. “Emissoras de rádio hoje são em rede, mas a do interior, com outra realidade, não tem essa capacidade de recurso para investimento, como as grandes redes estão fazendo, em especial, quando transformam rádio em uma nova espécie de televisão”, alerta o jornalista Valter Lima.

Segundo ele, ao condicionar o rádio à necessidade de contratação de serviços como o de internet, perde-se exatamente o aspecto democrático que esse veículo sempre teve. “Uma coisa que achatou o desenvolvimento do rádio, infelizmente, foi o fato de ele estar nas mãos de grupos poderosos que possuem também emissoras de televisão [e, em alguns casos, vendem também serviços de internet]. Isso causa um grande desequilíbrio porque, enquanto as TVs estão com equipamentos cada vez mais modernos, há, no interior do Brasil, muitas rádios ainda operando com equipamentos que já até deixaram de ser fabricados”, acrescenta.

Rádios comunitárias

O radialista destaca também o importante papel que as emissoras de rádio comunitárias têm para as regiões “ainda que pequenas” às quais prestam o serviço. Segundo ele, pela proximidade que têm com suas comunidades, essas rádios estão muito mais “antenadas”, com as necessidades locais, do que os grandes grupos de radiodifusão.

Entre os muitos desafios das rádios comunitárias, Valter Lima destaca a necessidade de elas saírem das amarras burocráticas impostas pela legislação.

“É por causa disso que essas rádios, com serviços tão importantes para suas comunidades, não conseguem ir além daquele pedaço tão pequeno. Há também as dificuldades para conseguirem lucros mínimos, de forma a poderem investir e evoluir”, disse o jornalista.

Programas inteligentes

Valter Lima lembra que toda emissora de rádio precisa de ouvintes, e que, para alcançá-los, sempre teve de recorrer a programas inteligentes, criativos e, sobretudo, participativos.

“O conceito de rádio não é o de ser apenas uma caixinha para ser ouvida quando ligada. Rádio precisa ter participação. Precisa ser um espaço para o público dar a sua opinião aos chamados ‘formadores de opinião’. A TV até dá algum espaço para isso, mas nada se compara ao rádio.”

Lara Resende, da Abert, também vê, na interatividade do rádio, um de seus grandes méritos. “A fidelização do ouvinte de rádio é muito interessante porque ele passa a achar que faz parte do programa. Hoje, inúmeras plataformas permitem comentários. Com isso, o rádio ficou ainda mais participativo”, disse.

Tempo real

Um outro aspecto acompanhou o rádio ao longo de sua história: a rapidez com que a notícia é dada, quase que simultaneamente ao fato noticiado. Anos depois, com a ajuda de equipamentos tecnológicos como celulares e internet móvel, outros veículos ganharam velocidade e deram a esse novo tipo de jornalismo veloz o nome de tempo real.

“O rádio sempre foi e continua sendo o primeiro a dar a notícia. O furo é sempre do rádio. Essa é a nossa rotina. Enquanto o outro veículo está digitando texto ou preparando a transmissão nós já estamos no ar usando apenas um aparelho telefônico”, explica Valter Lima.

“Antes do advento do celular, a notícia era dada por meio dos famosos orelhões. Os repórteres andavam com umas 20 fichas no bolso e um cadeado. Sim, um cadeado para travar o telefone, de forma a inviabilizar seu uso pelo concorrente”, lembra o radialista.

Edição: Lílian Beraldo
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Memória: Secretaria de Educação e Cultura incentiva Escolas a conhecerem sua própria história

Professor Luis Sergio/Secretario de Educação de Ipiaú
Um importante programa da memória escolar de Ipiaú começa a ser desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura. A iniciativa é da prefeita Maria das Graças juntamente com o secretário Luís Sergio Alves (professor Léo), e convida professores e alunos a conhecerem a história do lugar onde atuam e por extensão o que se conserva na memória do próprio município.

A primeira ação do programa consiste na pesquisa para o conhecimento da história dos patronos e patronesses das unidades, através do levantamento da biografia de cada um deles. O resultado da pesquisa, que vem sendo feita pelas diretoras de cada estabelecimento, será mostrado em um banner, com foto e resumo biográfico de cada homenageado, afixado em local visível da escola.

Patrono é aquela personalidade escolhida para ser homenageada por algo ou alguém. Na Educação, o termo está representado no nome de cada unidade. Caso seja uma mulher a homenageada, a maneira correta de designá-la é patronesse.

Como forma de valorizar essas personalidades, cada unidade escolar tem o seu patrono, sejam eles professores, médicos, políticos, religiosos, ou outros cidadãos que de alguma maneira contribuíram com o desenvolvimento do município e merecem ter o reconhecimento das atuais e futuras gerações.
Celestina Bittencourt/Foto: Arquivo/Secretaria de Educação de Ipiaú
Celestina Bittencourt, Adélia Matta, Leovícia Andrade, Salvador da Matta, Euclides Neto, Ângelo Jaqueira, Maria José Lessa de Moraes, Hildebrando Nunes Rezende, Altino Cosme de Cerqueira, Edvaldo Santiago, Pastor Paulo, Florentino Pinheiro, além de muitas outras personalidades, fazem parte desse honroso elenco.

A mais recente patronesse homenageada é a professora Iolanda Campos Borges, falecida em junho de 2020. A creche que receberá o seu nome está localizada na Rua Alto da Carolina, 58 – Centro.

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Ipiaú: Diretoria de Cultura anuncia grade com mais cinco projetos do edital Fauzi Maron

A Diretoria de Cultura da Prefeitura Municipal de Ipiaú divulgou mais uma grade de realizações das propostas beneficiadas com recursos da Lei Aldir Blanc na cidade. O público terá acesso gratuito, por meio online, à oficina de arte MDF, lives musicais e ao Festival de Desafios Culturais.

As lives musicais serão exibidas neste mês de fevereiro, enquanto as inscrições para as demais atividades estarão abertas no mesmo período. As ações decorrem de propostas de Márcia Sandes, Anderson Brito (Andinho) , Leandro (Léo)Alves, Anderson Santos, Conceição e Ivan Silva, apresentadas no edital Fauzi Maron.

A prefeita Maria das Graças parabenizou o trabalho da Diretoria de Cultura e do Conselho Municipal de Cultura que viabilizou a aplicação dos recursos federais para ajudar os trabalhadores do setor na cidade.

PROGRAMAÇÃO
A programação começa com a live de Andinho Brito que será exibida nesta quinta-feira, 4, no link https://bit.ly/2MLlGCf , e tem como conteúdo o forró tradicional, buscando valorizar e manter viva a cultura nordestina, além de trazer um repertório de músicas autorais para o público ipiauense.

Já a live de Leandro Alves com exibição prevista para o dia 10, traz músicas autorais desse artista, enquanto a live de Anderson Santos Conceição, a ser exibida no dia 15, tem duração de 15 minutos e trará uma revisão instrumental do xote e forró que fizeram história em Ipiaú.

ARTE MDF
A arte em MDF é um novo tipo de artesanato do que está se expandindo nas preferências ornamentais para casas. São as peças em MDF(Medium-densityfiberboard) um material derivado de madeira desfibrada e cozida. A arte é bem delicada e a artesã produz peças para diversos setores. As aulas serão ministradas pela artista plástica Márcia Sandes e as inscrições estão abertas até o próximo dia 20. Os interessados devem enviar e-mail para cursocheirosdocampo@gmail. com. As aulas ocorrerão no mês de março. Serão disponibilizadas 30 vagas nas modalidades: mandalas, caixas de enfeites, letras e placas. Maiores informações sobre esse curso poderão ser obtidas pelos contatos 73 99974-3052 e 98203-0607.

DESAFIOS CULTURAIS
O Festival Desafios Culturais, cujas inscrições estão abertas entre os dias 10 e 28 deste mês, pelo endereço: www.desafiosculturaisipiau.com.br já é um concurso de vídeos on-line com duração de até cinco minutos nas áreas de teatro, dança, música, poesias e paródia. Haverá premiações para os vencedores de cada modalidade.

Serão aceitos apenas 10 vídeos por categoria. As inscrições serão feitas no site do concurso. Após isso os participantes aguardarão a resposta da Comissão Avaliadora e o regulamento para depois enviarem um vídeo da categoria escolhida.

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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