Alcolumbre exibe a senadores dossiê contra André Mendonça no STF, diz coluna

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça no Senado, Davi Alcolumbre, tem mostrado a vários senadores um dossiê contra o candidato de Jair Bolsonaro à vaga de Marco Aurélio de Mello no Supremo Tribunal Federal, André Mendonça. A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Segundo a publicação, neles constam detalhes de uma antiga reunião que Mendonça teria tido com Deltan Dallagnol, na qual o ainda chefe da AGU teria sido prometido apoiar postulados que eram bandeiras da Força-Tarefa da Lava-Jato.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 26 de setembro, tivemos (0} caso de covid-19

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 26 de setembro, tivemos 12.884 casos registrados como suspeitos, sendo 3.125 casos confirmados, dentre estes, são 3.042 pessoas RECUPERADAS, 01 está em isolamento social, 00 internada e 82 foram a óbito. 9.753 casos foram descartados e 06 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 01 caso ativo. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Alemães votam em eleições acirradas para decidir sucessor de Merkel

Foto: Michael Sohn/Pool via Reuters/Direitos reservados

Os alemães foram às urnas neste domingo (26) em uma eleição nacional ainda imprevisível, com os social-democratas de centro-esquerda (SPD) representando uma séria ameaça aos conservadores da chanceler Angela Merkel, que irá se aposentar.

Merkel está no poder desde 2005, mas planeja deixar o cargo após as eleições, tornando este pleito um evento crucial para definir o curso futuro da maior economia da Europa.

Com um eleitorado fragmentado, o mais provável é que, após as eleições, os principais partidos sondem uns aos outros antes de embarcar em negociações formais por coalizão que podem levar meses, deixando Merkel, aos 67 anos, no papel de chefe de Estado interino.

"Todos nós sentimos que esta é uma eleição federal muito importante", disse o candidato Armin Laschet, sucessor de Merkel no comando da União Democrata-Cristã (CDU), a jornalistas após votar em seu distrito eleitoral em Aachen.

"É uma eleição federal que decidirá o curso da Alemanha nos próximos anos e, portanto, todos os votos contam."

Concorrendo contra Laschet, está Olaf Scholz, do SPD, o ministro das Finanças da coalizão direita-esquerda de Merkel, que venceu os três debates televisionados entre os principais candidatos.

Scholz, de 63 anos, viu a vantagem de seu partido sobre os conservadores ser reduzida para 1 a 3 pontos nas pesquisas de opinião, deixando Laschet com a chance de obter uma vitória apertada.

"Espero que o maior número possível de cidadãos vá votar, torne possível um resultado muito expressivo para o SPD e me dê a oportunidade de me tornar o próximo chanceler da República Federal da Alemanha", disse Scholz após votar em seu próprio distrito eleitoral em Potsdam, perto de Berlim.

Por Andi Kranz e Leon Malherbe - Reuters - Aachen/Potsdam

 

Presidente da Caixa testa positivo para a covid-19

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que também integrou a comitiva presidencial à 76ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, confirmou que testou positivo para a covid-19. Guimarães informou que está assintomático e que permanecerá trabalhando em casa.

Outros três ministros que também integraram a comitiva presidencial informaram hoje que testaram negativo para a covid-19.

Pelas redes sociais, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos; o ministro do Turismo, Gilson Machado, e o ministro da Justiça, Anderson Torres, confirmaram que não foram infectados.

Mais cedo, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República confirmou que o presidente Jair Bolsonaro também testou negativo. O exame foi realizado na manhã de hoje (26), no Palácio da Alvorada.
Edição: Fernando Fraga
Por Agência Brasil - Brasília

Jabes Ribeiro diz que PP só tem o plano ‘L’, de Leão, candidato ao governo em 2022

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA/Arquivo

O secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, é muito claro sobre a disposição do partido para as eleições de 2022: ter João Leão como candidato a governador. As discussões para viabilizar a candidatura do atual vice-governador como nome para a sucessão de Rui Costa ocorreriam dentro da base formada com o PT, PSD, PSB e outros partidos que compõem o arco de alianças que atualmente governa a Bahia. Ou seja, Jabes fala em unidade do grupo em torno do nome de Leão.

Nesta entrevista realizada na última quarta-feira (22), antes ainda da definição pelo Senado de não haver retorno das coligações partidárias, Jabes, já apontando que os senadores não aprovariam o retorno do modelo de 2018, ressalta que a prioridade do partido é aumentar em pelo menos uma cadeira as bancadas na Assembleia Legislativa (hoje como nove deputados) e na Câmara Federal (atualmente com quatro).

O dirigente também diz que haverá a nacionalização do debate na disputa pelo governo do Estado, seguindo a polarização entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro. Jabes dá uma cutucada no presidente nacional do DEM e pré-candidato ao governo, ACM Neto, insinuando que o democrata não poderia ser candidato na base do “apoio a todos”, ao mesmo tempo que rejeita a tese da nacionalização. Mas, quanto ao PP, ele diz que o apoio simultâneo a Rui e a Bolsonaro não surpreende mais ninguém.

Falando em apoio ao governador, ele ressalta que a saída do deputado Robinho da base do petista na Assembleia foi uma posição que partiu do parlamentar e não do partido.

Confira a íntegra da entrevista:

Política Livre – A candidatura do vice-governador João Leão é pra valer e, se for pra valer, já está sendo trabalhada com as lideranças do PP no Estado?

Jabes Ribeiro – A executiva do PP tem uma posição muito nítida: a preservação da base aliada. Na verdade, nós trabalhamos por algo que participamos, nós somos responsáveis por muitas das vitórias e também pela administração. Não somos apenas um partido que apoia, mas o partido que está dentro de uma aliança, que é responsável por ela e, portanto, tem todo interesse em preservá-la. A candidatura de Leão faz parte naturalmente de um projeto em que ao longo dos últimos 16 anos, 15 anos, eu nos últimos dezesseis anos, quinze anos dezesseis o PT indicou o governo de Wagner e depois os governos de Rui. Agora passado esse período, é natural em uma aliança democrática que os partidos se debrucem sobre essa realidade para ver os próximos passos. O que aconteceu? O PT, no início do ano, apresentou o nome do senador Wagner como candidato a governador. Absolutamente natural. Nós ouvimos várias declarações de membros do PSD, a exemplo do senador Coronel, dizendo que o nome desse momento como o nome do Otto, que estava sendo colocado na mesa. O PP fez o mesmo e entende que o nome de João Leão reúne qualidades espaciais para ser o dono nosso da aliança, para encabeçar a chapa. Ele tem uma história, um currículo rico em trabalho de qualidade, de amor à Bahia: foi prefeito de Lauro de Freitas, cinco vezes deputado federal, foi secretário de Estado, foi secretário da Prefeitura de Salvador, é vice-governador, é secretário. Onde ele esteve, efetivamente, fez a diferença. O nome dele está colocado nesse contexto.
Foto: Divulgação/Jabes Ribeiro/Secretario geral  do PP
Em entrevista, o deputado Cacá Leão declarou que o partido poderia inclusive lançar uma candidatura independente, claro que a candidatura do João Leão. Isso também indica que o partido quer mesmo essa candidatura?

Cacá Leão é uma figura importantíssima no partido: deputado estadual, deputado federal, hoje líder nacional da bancada do partido. Ele faz uma colocação, e eu a entendi assim, de que tudo é possível, mas repito que nosso objetivo é garantir, preservar a nossa unidade, que tem tido resultados excelentes para o povo baiano e, efetivamente, dentro desse debate que está sendo colocado, que vai ser aprofundado nos próximos meses, iremos apresentar o nome de João Leão como alternativa. É isso. Não significa nenhum estresse, nenhuma atitude fora daquilo que foi acertado: vamos trabalhar pela unidade e para que Leão seja o nome dentro do grupo. Mas isso vai depender de que? Vai depender de conversas políticas, de pesquisas eleitorais, de análise estratégico, depende de muitos fatores. Não existe o candidato do eu sozinho, candidato de qualquer jeito. O próprio Leão tem dito que vai puxar a candidatura dele dentro da base.

Falando dessa questão de nome, de “melhor time”, sites da região sul apontaram o senhor como também um provável nome pra ser vice uma composição com Jaques Wagner. Isso procede? Se proceder, o senhor tem disposição para ser esse nome do PP? Foram também colocados os nomes dos deputados Niltinho e Ronaldo Carletto.

Nós temos nomes da maior qualidade. No entanto, o partido não tem nesse momento “plano J”, “plano E”, “plano R”. Tem “plano L”, e o “plano L” significa que o nosso nome, que o nome do partido – é unânime – para a formatação da chapa majoritária, se possível com candidato a governador, é João Leão.

O deputado Robinho anunciou que deixou a base de Rui e ontem mesmo fez um discurso duro lá na Assembleia contra o governador. Ele vem batendo na questão da violência, no problema dos respiradores [adquiridos pelo Consórcio Nordeste e nunca entregues]. Essa decisão do deputado, como é que ela está sendo tratada dentro do partido? Ele continua com espaço no partido?

O deputado Robinho é um bom companheiro, um amigo, mas quem tomou uma decisão foi ele, não foi o partido. Com todo respeito, foi uma questão dele, pessoal. A posição do partido é manter-se na base aliada para participar do próximo pleito: isso tem sido dito permanentemente por João Leão, por tantos outros. Então essa não é uma posição que comprometa o partido: é dele, é pessoal. Mas eu creio, sinceramente, que vai chegar um momento em que as coisas serão resolvidas tranquilamente. Agora, quem naturalmente mudou não fomos nós. Como eu te disse, ajudamos a ganhar e ajudamos a governar a Bahia.

Nas eleições aqui da Bahia em 2022, qual é a aposta do senhor? Haverá uma nacionalização desse debate? Jaques Wagner e o PT apostam que deve haver uma nacionalização. Já o ACM Neto diz que não, que não vai haver. Cada um está falando aquilo que lhe é mais interessante dentro do cenário desejado?

Isolar, separar as eleições estaduais das eleições nacionais parece-me um equívoco ou então um claro interesse em função das circunstâncias. Nas últimas eleições, nós sentimos na Bahia, com clareza, a importância do ex-presidente Lula. Eu acho que não dá para separar, nitidamente há uma conexão. Evidente que o quadro em questão põe duas figuras nacionais, que são o ex-presidente Lula e o atual presidente Bolsonaro, que protagonizam o debate. Tem gente que quer se aproximar de um ou de outro e tem gente que não quer. No caso específico do candidato Jaques Wagner, é óbvio que há uma relação direta [entre os pleitos nacional e estadual]. No caso do candidato ACM Neto, o melhor é não ter essa conexão porque ele hoje tem muitas dúvidas, ao meu ver, sobre qual o caminho a seguir. Achar que você pode ganhar uma eleição na base do “eu apoio todos” ou de “quando eu chegar na cadeira”, é muito interessante no discurso, mas vai depender muito de relação. Se Bolsonaro resolver que vai ter um palanque aqui, Neto vai resolver se vai apoiá-lo ou então ele vai ter outro palanque; se fala muito no ministro João Roma. Então essas coisas dependem muito da sua realidade. Se ela indica que é melhor eu não ter conexão, eu faço discurso achando que não há conexão. Eu acho que essa conexão entre os candidatos a Presidente da República e candidatos a governador vai ser muito grande.

Nesse questionamento sobre debate nacional, o fato de o PP estar tanto da base de Rui quanto na base de Bolsonaro não pode dar um nó na cabeça do eleitor do PP ou o partido já está, como se diz popularmente, “tirando isso de letra”?

Isso não surpreende mais a ninguém, né? Porque historicamente o partido a nível nacional toma uma posição baseado nos interesses do partido em plano nacional, mas isso sem contagiar essa decisão para as esferas estaduais. Isso é muito importante do ponto de vista da nossa realidade. Então já houve uma situação em que o PP teve uma candidata a vice-presidente, a Ana Amélia, e na Bahia apoiamos o Fernando Haddad. Então o PP funciona, como partido de centro, com uma visão de que, se tem dado certo essa democratização das decisões, então não vejo razão para mudar.

A CCJ no Senado derrubou a possibilidade de coligações. Como o senhor avalia se isso for mantido no plenário? Isso altera os planos dos partidos e do PP aqui na Bahia?

Já nas últimas eleições, não tivemos coligações nas eleições municipais, portanto cada partido construiu a sua chapa proporcional. Nós já estamos trabalhando com esse cenário já desde o ano passado, que é o cenário de não ter coligações. Pelo que a gente está vendo na discussão lá em Brasília, o Senado tem uma posição contrária às coligações e ao meu ver é o que deve ser confirmado na reunião do Senado. Em relação a esse ponto, o PP trabalha para ter uma chapa completa: trinta e nove candidatos a federal e 63 candidatos a estadual. que é o Lula do Marco pra candidatos a estadual. Nosso compromisso número um é preservar os mandatos federais e estaduais: hoje são quatro federais e nove estaduais. Na Câmara podemos fazer cinco. Na Assembleia, de nove, podemos chegar a dez.

Davi Lemos


Nova regra do TSE deve acelerar criação de partidos políticos

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Uma medida recém-adotada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) promete revolucionar a maneira como são criados os partidos políticos no Brasil.

Instrução aprovada pela corte em 31 de agosto regulamentou a coleta de assinaturas digitais para a criação de novas legendas, com prazo de 120 dias para sua implementação. Em outras palavras, a regra deverá valer já no início de 2022, salvo algum adiamento de última hora.

O tribunal criou duas novas possibilidades de assinatura, além da que ocorre hoje, manual. Uma delas, por meio de certificado digital, deverá ter impacto restrito, já que apenas 5 milhões de pessoas físicas possuem esse instrumento atualmente, que custa no mínimo R$ 50 e tem prazo limitado. Isso equivale a apenas 3,4% do eleitorado.

É a outra alternativa que poderá provocar um “big bang” partidário: a possibilidade de dar assinatura pela criação de uma legenda usando o aplicativo já existente da Justiça Eleitoral para celulares, o e-Título.

O modelo exato do novo sistema ainda está sendo desenvolvido pela área técnica do tribunal. Deverá envolver um token gerado a partir dos dados fornecidos pelo eleitor numa área do aplicativo, possibilitando a assinatura de forma segura.

Para usar o aplicativo, será necessário fazer a biometria junto ao TSE, um processo já bem adiantado e utilizado em diversas cidades nas últimas eleições.

Atualmente, há 82 pedidos de criação de partidos em aberto no TSE. Formar uma legenda é um processo tortuoso, que envolve a coleta de 492 mil assinaturas, distribuídas em ao menos nove estados.

Em seguida, numa etapa muitas vezes ainda mais complexa, é preciso que elas sejam validadas pelos cartórios eleitorais, com base em uma série de critérios: a assinatura tem de ser compatível com a do registro eleitoral, o apoiador deve estar com seu cadastro eleitoral regularizado e não pode ser filiado a nenhuma legenda, entre outros pontos.

Além disso, tudo deve ser feito num prazo de dois anos, caso contrário o processo é invalidado.

“Muitas vezes o pessoal assina igualzinho ao que está no título de eleitor, mas mesmo assim o cartório devolve a ficha, você não consegue entender”, diz Marcus Alves de Souza, que busca recriar a UDN (União Democrática Nacional), partido conservador que existiu entre 1945 e 1965.

Até o momento, há apenas 6.577 assinaturas reconhecidas pelo TSE em apoio a seu partido, mas, de acordo com Souza, outras 300 mil aguardam liberação pelos cartórios para serem enviadas à corte.

A coleta digital por meio do aplicativo eliminaria diversos entraves da versão manual.

O sistema logo de cara barraria aqueles que estivessem com problemas no cadastro ou fossem filiados a outras legendas.

Na sessão do TSE em que a instrução foi aprovada, o relator, ministro Luis Felipe Salomão, chamou a mudança de “um salto” em relação ao modelo atual.

“Primeiro, porque haveria uma verificação prévia da aptidão do cidadão para conceder o apoio à criação de partido político, não sendo o código [no aplicativo] gerado para a pessoa com direitos políticos suspensos ou filiada a partido político”, declarou.

Ele também listou como vantagens o fato de haver bem mais usuários do e-Título do que detentores de certificados digitais, e o fato de que o próprio aplicativo da Justiça Eleitoral ficaria mais atrativo, ao ter mais funcionalidades.

Na lista de partidos na fila do TSE, nenhum chama mais a atenção do que o Aliança Pelo Brasil, que foi proposto pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, em 2019. Embora o projeto tenha sido abandonado por ele desde então, permanece tendo assinaturas coletadas, sobretudo em eventos da direita.

Segundo seu principal idealizador, Luís Felipe Belmonte, o processo de criação de um partido pode ser abreviado para até seis meses, com a coleta digital.

“A pessoa às vezes assina em São Paulo, mas esquece que o título dela é da Paraíba por exemplo. Daí o cartório rejeita. Com a assinatura digital, não tem esse problema”, diz.

No caso do Aliança, afirma, a mudança não deverá surtir efeito prático, porque o prazo de criação do partido se esgota em dezembro –embora o TSE tenha sinalizado que fará uma extensão de 120 dias para todas as legendas em formação, para compensar as dificuldades causadas pela pandemia.

No site do TSE, o Aliança tem 133 mil assinaturas confirmadas. Segundo Belmonte, há mais 350 mil esperando aprovação, e outras seguem sendo coletadas. Ele diz que a expectativa é encerrar o processo de coleta de apoios até o final de outubro, dando condição à Justiça Eleitoral para aprovar o novo partido antes de março, em tempo de disputar a eleição de 2022.

A nova modalidade de assinatura digital também poderá tirar do papel projetos antigos de criação de partidos, como uma legenda ligada ao MBL (Movimento Brasil Livre).

No início do mês, um dos principais líderes do movimento, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), teve reunião com o TSE para se informar sobre a mudança. Mas qualquer iniciativa ficaria para o pós-eleição, diz ele.

“Primeiro disputamos 2022, depois voltamos a discutir isso”, afirma Kataguiri. Segundo ele, antes o movimento quer saber se o aplicativo realmente será simples e fácil de usar, como o TSE promete.

“Vai depender de como for este aplicativo, do nível de burocracia, de como vão autenticar a assinatura do eleitor”, diz.

Para o MBL, que tem uma grande base digital de apoiadores, a possibilidade de criação de partido pela via eletrônica faz todo o sentido, afirma o parlamentar.

Um efeito colateral possível da digitalização do processo é expandir um campo partidário já inflacionado, hoje com 33 legendas.

“Essa flexibilização é boa por um lado, mas tem que vir acompanhada por medidas como cláusula de barreira, fidelidade partidária e outras, para enxugar o número de legendas”, diz o cientista político Christian Lohbauer.

Um dos fundadores do Novo, do qual acaba de se desligar, ele diz que o modelo de criação de partidos no Brasil é totalmente disfuncional.

“Fiquei cinco anos nisso, para construir o Novo. O processo de criar um partido político no Brasil é feito para corromper, para ter corrupção. Como a gente não se corrompeu, a coisa demorou”, diz ele.

Para Diogo Rais, professor de direito eleitoral na Universidade Mackenzie e fundador do Instituto Liberdade Digital, o processo de criação de partidos é a última peça que faltava na estratégia da Justiça Eleitoral de digitalizar sua atuação.

“Prestação de contas, título eleitoral, totalização e processamento de votos, tudo hoje é eletrônico. Criação de partidos é uma das poucas coisas ainda analógicas”, afirma.

Ele diz que a instrução do TSE também foi motivada pelas exigências contidas na nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A legislação agora veta que a Justiça Eleitoral disponibilize aos interessados em criar partidos os cadastros de eleitores. Ou seja, o modelo digital torna-se ainda mais necessário para encontrar potenciais apoiadores.

Segundo Rais, o formato digital vai facilitar muito mais a fase de validação de assinaturas do que a da obtenção delas.

“O processamento de operacionalização das assinaturas tenderá a ser muito mais rápido e menos problemático. Isso vai livrar uma carga muito pesada da Justiça Eleitoral”, diz.

Fábio Zanini / Folha de São Paulo

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Bia Ferreira atropela rival e garante ouro no Mundial Militar de Boxe

Foto: AIBA/Divulgação/Direitos reservados

Na primeira competição após a medalha de prata na Olimpíada de Tóquio (Japão), a pugilista Beatriz Ferreira voltou a figurar no pódio da modalidade. Desta vez, no topo. Neste sábado (25), a brasileira ficou com o título da categoria até 60 quilos do Campeonato Mundial Militar de boxe, disputado em Moscou (Rússia).
Na final, a baiana de 28 anos, terceiro-sargento da Marinha do Brasil, derrotou a venezuelana Krisandi Rios Ojeda por decisão unânime dos juízes. No terceiro e último round, após uma boa sequência de golpes de Bia, a árbitra chegou a abrir contagem para a adversária, o que poderia decretar a vitória por nocaute. A rival se recuperou, mas não o suficiente para tirar o título da brasileira.

A pugilista de Salvador disputa competições internacionais de boxe desde 2017. De lá para cá, só não esteve no pódio no Campeonato Mundial de 2018 (eliminada nas oitavas de final). No ano seguinte, porém, sagrou-se campeã do mundo e medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru).

Bia disputou (e venceu) quatro lutas em Moscou. Na estreia, superou a cazaque Aizhan Khojabekova. Nas quartas de final, no duelo contra a russa Nune Asatrian, a rival foi declarada vencedora pelos árbitros, mesmo sendo dominada na maior parte do combate. A comissão brasileira entrou com um recurso e teve êxito: o resultado se inverteu e a baiana avançou. Na semifinal, ela reencontrou a uzbeque Raykhona Kodirova, a quem já havia derrotado em Tóquio, voltando a ganhar da adversária.

Outros dois brasileiros disputaram finais neste sábado, ficando com a prata. Na categoria até 49 quilos, Leanderson Conceição foi derrotado pelo cazaque Temirtas Zhussupov, enquanto Bárbara Santos não superou a russa Saadat Dalgatova na categoria até 69 quilos. Os dois resultados foram decretados por decisão unânime dos árbitros.

O Brasil encerrou o Mundial Militar de boxe com cinco medalhas: uma de ouro ouro, duas de prata e duas de bronzes, estas últimos conquistados por Wanderson "Sugar" Oliveira (até 64 quilos) e Jucielen Romeu (até 57 quilos). Dos sete pugilistas do país que competiram em Tóquio, apenas Keno Marley e Hebert Conceição (ouro na Olimpíada) não foram a Moscou.

Edição: Maria Claudia

Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

 

Traficante é capturado com sete quilos de maconha

Foto: Divulgação/SSP-BA
Um homem foi capturado na noite de sexta-feira (24), após ser flagrado por guarnições da Rondesp RMS com sete quilos de maconha, na cidade de Lauro de Freitas.

As equipes foram informadas que um homem tinha acabado de receber drogas, na rua Enock Amaral, no Centro do município.

Com as informações do local e características do traficante, as guarnições conseguiram localizá-lo, em um imóvel. Foram apreendidos sete quilos e meio de maconha, 43 trouxas do mesmo entorpecente, uma tesoura e embalagens para armazenar drogas.

Ele, assim como os materiais, foram apresentados na 23ª Delegacia Territorial de Lauro de Freitas.
Fonte: Ascom | Silvânia Nascimento

Arma e rádio comunicador encontrados em Cosme de Farias

Foto: Divulgação/SSP-BA
Arma, rádio comunicador e drogas foram apreendidos por equipes da Rondesp Atlântico, na noite de sexta-feira (24), no bairro de Cosme de Farias, em Salvador. O flagrante ocorreu durante incursões de combate ao tráfico de drogas, na região.
Os militares passavam pela localidade denominada de Xurupita, quando encontraram um grupo armado. Houve confronto e um traficante acabou ferido. Ele foi socorrido, mas não resistiu. O restante do bando conseguiu escapar.
No local os PMs apreenderam um revólver calibre 38, munições, 59 porções de maconha, 39 pinos de cocaína, um rádio comunicador e um celular.

Fonte: Ascom | Alberto Maraux

Restante do bando que escapou de operação é cercado em imóvel

Foto: Divulgação/SSP-BA
Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) iniciaram novo processo de negociação, no bairro de Cidade Nova, na noite deste sábado (25). Criminosos são comparsas de dupla que invadiu outra casa, na mesma região denominada de Forno.
Foto: Divulgação/SSP-BA
Imóvel está cercado, com apoio de equipes da 37a e 2a CIPMs, além da Rondesp BTS. Familiares e advogados dos criminosos e imprensa acompanham o caso.
Fonte: Ascom | Alberto Maraux

Mais sete reféns liberados em segundo caso de cárcere

Foto: Divulgação/SSP-BA
A equipe de negociação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) conseguiu a liberação de mais sete reféns, na noite deste sábado (25), no bairro de Cidade Nova. Cinco criminosos foram presos, na segunda ocorrência de cárcere privado, na localidade do Forno.
O quinteto integra a mesma organização criminosa de uma dupla, presa minutos antes, após fazer um cadeirante de refém. Neste segundo caso foram apreendidos uma pistola calibre 9mm, carregador e munições.
Foto: Divulgação/SSP-BA
Os sete criminosos fugiram durante uma operação de rotina da Polícia Militar, no bairro de Cidade Nova. Dois entraram em um imóvel e os outros cinco, em outra casa.

"Mais uma ação exitosa. No total a PM tira de circulação sete traficantes e duas armas de fogo. Esperamos que eles fiquem longe do convívio com a sociedade. Esses casos estão acontecendo com frequência, pois a polícia está atuando, combatendo o tráfico", disse o comandante do Bope, major Clédson Conceição.
Fonte: Ascom | Alberto Maraux

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 25 de setembro, não tivemos registro de novo caso de covid-19

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 25 de setembro, tivemos 12.882 casos registrados como suspeitos, sendo 3.125 casos confirmados, dentre estes, são 3.042 pessoas RECUPERADAS, 01 está em isolamento social, 00  internada e 82 foram a óbito. 9.751 casos foram descartados e 06 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 01 caso ativo. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

EUA planejam criar força-tarefa no Departamento de Estado para monitorar a China

Foto: Aly Song/Reuters/
Prédios residenciais da Evergrande em construção na província de Jiangsu

Nesta semana, uma empresa até então desconhecida da maioria dos brasileiros entrou no léxico midiático mundial: Evergrande. O empreendimento foi fundado em 1996 em Guangzhou, no sul da China, e o fundador, Xu Jiayin, chegou a figurar na lista dos dez homens mais ricos da China por anos. A atuação da Evergrande consistia em mapear e adquirir terrenos, desenvolver grandes projetos de construção civil e usar os próprios prédios como forma de pagamento aos proprietários do lote, enquanto as unidades restantes eram comercializadas para financiar a continuidade da obra.

A megalomania tornou-se aparente conforme a empresa se afundava em dívidas. Ela começou a ter problemas para vender as unidades adicionais que construía. Assim, gerava letras de crédito com promessas de juros muito acima do mercado, levantava cada vez mais prédios para sanar débitos antigos (deixando mais prejuízo para o próximo projeto) e acumulava passivos que, estima-se, chegam hoje a US$ 300 bilhões, o equivalente a quase 25% de todo o PIB brasileiro no ano passado.

De acordo com a revista Caixin (em inglês), a empresa desenvolveu vários métodos para esconder os rombos. Ela disfarçava dívidas como aquisições e ações ainda não liquidadas, manipulava balanços e firmava contratos de empréstimos com altas taxas de juros no exterior para maquiar o fluxo de caixa anual.

Governo chinês tateia para medir o tamanho do problema

O aviso da incorporadora chinesa de que não teria como pagar as dívidas acendeu o sinal de alerta para risco de calote. Os mercados se desesperaram com a posssibilidade de um efeito cascata na economia mundial semelhante à queda do banco Lehman Brothers nos Estados Unidos em 2008. Na China, reguladores mantiveram um silêncio cauteloso.

Analistas locais especulam que o governo não tem ideia da extensão do problema e tateia em busca de possíveis soluções que protejam o mercado, mas enviem um sinal de austeridade e de baixa tolerância à repetição dos erros cometidos pela Evergrande.

Uma resposta parcial veio na quarta (22). O Banco Central chinês anunciou uma injeção de ¥120 bi (cerca de R$ 98,4 bi) no sistema bancário em acordos de recompra reversa (quando a autoridade monetária emite títulos vinculados a um acordo para comprá-los novamente no futuro a um preço pré-fixado).

A empresa também anunciou o pagamento de juros de um título a vencer, no valor de US$ 35,9 milhões (R$ 189 milhões). As medidas parecem ter acalmado os ânimos nas bolsas de valores e especula-se até a possibilidade de estatização da empresa. No entanto, o risco de falência permanece, e o governo chinês pediu aos governos locais que se preparem para o colapso da incorporadora.

Igor Patrick / Folha de São Paulo

Talibã pendura corpos de supostos sequestradores em público no Afeganistão

Foto: AFP/
Grupo fundamentalista afirmou que restauraria punições como execuções para deter criminosos

Membros do Talibã mataram quatro supostos sequestradores e penduraram seus corpos em público para dissuadir outros possíveis criminosos, na cidade de Herat, no oeste do Afeganistão, informou um funcionário do governo local neste sábado (25).

De acordo com essa autoridade, os homens haviam sequestrado um empresário local e seu filho e pretendiam tirá-los da cidade, quando foram vistos por patrulhas em postos de controle.

Seguiu-se uma troca de tiros em que os quatro foram mortos e um soldado do Talibã acabou ferido.

“Seus corpos foram levados para a praça principal e pendurados na cidade como uma lição para outros sequestradores”, disse o vice-governador de Herat, Sher Ahmad Ammar, acrescentando que as duas vítimas do sequestro foram libertadas ilesas.

Morador da cidade, Mohammad Nazir comprava comida perto da praça Mostofiat quando ouviu um anúncio em um alto-falante chamando a atenção das pessoas. “Quando dei um passo à frente, vi que eles trouxeram um corpo em uma caminhonete, depois o penduraram em um guindaste”, relatou à agência Reuters.

Em uma entrevista à agência Associated Press nesta semana, uma alta autoridade talibã, o mulá Nooruddin Turabi, afirmou que o grupo fundamentalista restauraria punições como amputações e execuções para deter criminosos.

Sua visão é tirada de uma leitura literal da sharia, a lei islâmica tradicional. Esse tipo de punição foi um dos símbolos do primeiro governo dos talibãs no país, de 1996 a 2001.

O anúncio vem pouco mais de um mês após o grupo retomar o poder no Afeganistão, até então sob domínio americano, prometendo moderação.

“Todos nos criticavam pelas punições no estádio [Nacional de Futebol, em Cabul], e nós nunca dissemos nada sobre as leis dos outros e suas punições. Nós vamos fazer nossas leis a partir do Alcorão”, afirmou Turabi. “Cortar mãos é muito necessário para a segurança.”

O mulá é hoje chefe do sistema prisional do país. Na primeira passagem do grupo pelo poder, Turabi era ministro da Justiça e chefe do temido Ministério da Promoção da Virtude e da Prevenção do Vício, que administrava aos afegãos a versão peculiar de mundo do grupo.

Mulheres não podiam sair na rua sem a burca, túnica típica da etnia pasthun, que cobre todo o corpo, nem trabalhar, estudar ou ter acesso livre a serviços públicos. Homens eram obrigados a deixar a barba crescer.

Os crimes eram punidos no referido Estádio Nacional ou junto à mesquita Eid Gah, no centro de Cabul. Ladrões perdiam a mão direita e também um pé se tivessem atacado comboios em estradas. Condenados por assassinato eram mortos por um parente da vítima, com um tiro na cabeça, podendo ser perdoados se a família aceitasse “dinheiro de sangue” como compensação.

O anúncio da volta da repressão ao modo islâmico medieval, que ocorre também em locais como Arábia Saudita e Irã, em diferentes medidas, é um balde de água fria para aqueles que ainda acreditam que o Talibã pode ser mais moderado em sua busca por reconhecimento e recursos externos.

O grupo retomou o controle do Afeganistão em 15 de agosto, quando entrou sem resistência em Cabul após duas semanas de uma campanha-relâmpago, feita na esteira da retirada das forças ocidentais que ficaram 20 anos no país.
Folha de S. Paulo

Veja os principais sinais de AVC; saiba como tratar

Foto: Paula Fróes/GOVBA/
Acidente vascular cerebral responde por 100 mil mortes todos os anos no Brasil; popularmente é conhecido como derram

O que é um AVC?
É quando os vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes ao cérebro se rompem ou são bloqueados por um coágulo. Essa interrupção pode ter duas razões: um entupimento (AVC isquêmico) ou um vazamento nas artérias (hemorrágico). Popularmente denominado de derrame, o AVC responde por 100 mil mortes por ano no Brasil.

É possível remediar?

Procure o médico no início súbito de qualquer dos sintomas abaixo. Um rápido atendimento diminui o risco de sequelas. Tempo perdido é cérebro perdido. Ligue imediatamente para o número 192 (do Serviço de Atendimento Médico de Urgência, Samu) ou para o serviço de ambulância de emergência para que possam enviar o atendimento a você.

Quais são os sintomas?

Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão, alteração da fala ou compreensão; alteração na visão (em um ou ambos os olhos); uma alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar normal da pessoa; dor de cabeça súbita, intensa, sem nenhuma causa aparente.

Como é o tratamento?

Alguns softwares diferenciam os dois tipos de AVC, além de revelar as áreas do cérebro comprometidas e qual a artéria envolvida no processo. A cada minuto perdido em um AVC agudo, morrem 2 milhões de neurônios. “Graças a esses equipamentos hoje temos a oportunidade de tratamento”, diz o neurologista João Brainer, da Unifesp.

Como a inteligência artificial ajuda?

Ela não faz parte da maior parte da realidade hospitalar brasileira. A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo por Diagnóstico por Imagem, gestora da radiologia e diagnóstico por imagem no setor público, está presente em 76 hospitais. Desse total, apenas oito contam com a tecnologia de inteligência artificial, sete em São Paulo e outro em Goiás.

Estadão

Bahia registra 345 novos casos de Covid-19 e quatro óbitos pela doença neste sábado

Foto: Jefferson Peixoto/Secom PMS

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 345 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%) e 356 recuperados (+0,03%). O boletim epidemiológico deste sábado (25) também registra 4 óbitos. Dos 1.231.753 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.202.163 já são considerados recuperados, 2.757 encontram-se ativos e 26.833 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido a instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.535.698 casos descartados e 236.809 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado. Na Bahia, 52.030 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Com 9.823.908 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 77,1% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas.

A Prefeitura Municipal de Ipiaú através da diretoria de Trânsito realizou Campanha Educativa em comemoração a Semana do Trânsito.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Neste sábado, 25 de setembro, comemora-se o Dia Nacional do Trânsito, a data marca a culminância das atividades da Semana Nacional do Trânsito, que ocorre anualmente entre 18 e 25 de setembro, com o objetivo de desenvolver a conscientização social sobre os cuidados básicos que todo motorista e pedestre deve ter no trânsito.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Norteada pelo tema “Chega de Acidentes”, a Prefeitura de Ipiaú, através do Departamento Municipal de Trânsito, realizou no decorrer da semana uma série de atividades voltadas à prevenção de acidentes e obediência às normas de segurança e dirigibilidade de conformidade com as normas de conduta do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Dentre essas normas constam: não dirigir alcoolizado; não usar o celular enquanto dirige ou atravessar as ruas; não ultrapassar o limite de velocidade; usar sempre o cinto de segurança; respeitar a travessia de pedestres sobre as faixas de segurança, respeitar os ciclistas, mantendo distância de 1,5 meio das bicicletas, reduzir a velocidade em frente às escolas, redobrar os cuidados com as crianças e conhecer e respeitar todos os sinais e leis de trânsito.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
A programação, em conjunto com a Cetran/Ipiaú, Agentes de Proteção ao Cidadão, Secretaria de Educação, Policia Militar, Policia Rodoviária Estadual e o Denit, envolveu palestras, entrevistas nas emissoras de rádio, distribuição de panfletos e blitzs educativas, em alguns pontos da cidade. O encerramento do evento foi realizado na manhã deste sábado com blitz educativa, na BR-330, em frente à fábrica Doce Mel.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
O Diretor Municipal do Trânsito, Antônio Carlos Santos, “Itaibó”, avaliou de forma muito positiva todas as atividades que foram realizadas e anunciou que brevemente a Prefeitura estará realizando melhorias nas sinalizações vertical e horizontal do trânsito na cidade, inclusive com delimitações para estacionamento de veículos e novas pinturas nas faixas de pedestres. José Américo Castro
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Prefeitura de Ipiaú certifica a primeira empresa com o S.I.M - Serviço de Inspeção Municipal

Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Nesta sexta-feira (24), o Serviço de Inspeção Municipal de Ipiaú, vinculado à Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, certificou o primeiro empreendimento na cidade, em parceria com o Consórcio Intermunicipal do Médio Rio das Contas, em cerimônia com a presença de diversas autoridades.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
O S.I.M. tem como finalidade registrar, monitorar e certificar produtos de origem animal que vão para mesa do consumidor com selo que garante a qualidade e segurança desde a matéria-prima até a sua industrialização, como preconiza a legislação sanitária vigente. A certificação do S.I.M torna a atividade mais rentável e contribui para fixar as pessoas no campo.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
O trabalho realizado pelo secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Poleandro Silva, a médica veterinária do S.I.M, Vanessa Fonseca e equipe da CIMURC certificou a empresa Relíquia de Minas, uma unidade de beneficiamento de leite, que pertence aos empreendedores Simone Faulhaber e Leonardo Oliver, que agora estão aptos a comercializar os produtos em toda a região do Médio Rio das Contas.

Estiveram presente na entrega do certificado o vice-prefeito Cezário Costa, representando a prefeita Maria das Graças Mendonça, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Poleandro Silva, a médica veterinária do SIM e coordenadora da Vigilância Sanitária, Vanessa Fonseca, a secretária de Saúde, Laryssa Dias, a secretária executiva do CIMURC, Junecassia Rocha, representando o presidente da entidade e prefeito de Jequié, Zé Cocá e o presidente da Câmara de Vereadores, Robson Moreira, além da equipe do Consórcio e colaboradores da empresa.

“Parabenizo Simone e toda sua família e desejo sucesso ao empreendimento que agora poderá ser vendido em todo o território, e desejo que Relíquia de Minas seja só primeiro de uma série de empresas que serão certificadas visando o crescimento toda região”, disse o vice- prefeito Cezário Costa.

Simone Faulhaber, além de agradecer o empenho, solidariedade e seriedade de toda a equipe, agradeceu a prefeita Maria das Graças Mendonça, pelo empenho para implantação do S.I.M regulamentado pelo decreto municipal 5.756/2020, assim como pelo esforço de buscar todas as regulamentações necessárias para “solidificar nosso sonho”. A empresária também destacou os próximos passos. “Aumentaremos nossa produção, nosso quadro de funcionários diretos e indiretos, movimentando assim a cidade e a região na geração de emprego e renda, na fomentação da pecuária leiteira e levando o nome da nossa cidade a vários locais”.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Resumo da semana do Boletim Covid-19 da Sesab, em óbitos e infectados nos dias: 20, 22, 23 e 24 de setembro

 

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 596 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%) e 497 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico desta sexta-feira (24) também registra 31 óbitos. Vale ressaltar que o município de Salvador inseriu um lote adicional de óbitos no Sistema de Informações Sobre Mortalidade. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. sexta-feira,24/09/21

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 555 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%) e 414 recuperados (+0,03%). O boletim epidemiológico desta quinta-feira (23) também registra 10 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. 23/09/2021

Na Bahia, nas últimas 48 horas, foram registrados 1.057 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,09%) e 809 recuperados (+0,07%). O boletim epidemiológico desta quarta-feira (22) também registra 7 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. 22/09/2021

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 130 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,01%) e 165 recuperados (+0,01%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (20) também registra 16 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. 20/09/2021.
Por falta de informações do MS, não foi divulgado Bolettim no 21/09 terça-feira

Governo nomeia último grupo de aprovados em concurso para a rede estadual de ensino

O Governo do Estado publicou neste sábado (25), no Diário Oficial do Estado, o decreto de nomeação de sete professores e três coordenadores pedagógicos para integrar a rede pública estadual de ensino. A medida vai viabilizar a incorporação ao quadro de pessoal da Secretaria da Educação do Estado (SEC) do último grupo de candidatos aprovados no Concurso Público Edital Saeb/02/2017, marcando o encerramento do certame.

No total, o concurso público realizado em 2017 já viabilizou a admissão pelo Estado de 2.703 professores e 669 coordenadores pedagógicos para atuação em todos os 27 Territórios de Identidade, nos diferentes componentes curriculares, como Biologia, Física, Geografia, Filosofia, História, Inglês, Português, Matemática, Sociologia, Arte e Educação Física.

No grupo de mais recentes nomeados, há docentes para atuar em Português, Física e Matemática, nos municípios de Salvador, Vitória da Conquista, Ribeira do Pombal, Amargosa, Santa Maria da Vitória e Feira de Santana.

Os nomeados poderão tomar posse imediatamente. A orientação é de que os professores e coordenadores pedagógicos compareçam, em um prazo máximo de 30 dias, à sede da Secretaria da Educação do Estado ou ao Núcleo Territorial de Ensino (NTE) correspondente ao local onde irão atuar.

Fonte: Ascom/SEC

Datafolha: Aprovação do STF resiste a ataques de Bolsonaro, mas é só de 25%

Foto: Nelson Jr./STF

Alvo preferencial de Jair Bolsonaro na crise institucional em que o presidente mergulhou o país nos últimos meses, o STF (Supremo Tribunal Federal) manteve sua avaliação estável de julho para cá —embora isso não seja exatamente boa notícia para seus 11 ministros.

Apenas 25% dos brasileiros consideram o trabalho dos magistrados da corte como ótimo ou bom, ante 35% que o reprovam e outros 35% que o avaliam como regular.

Foi o que aferiu o Datafolha em sua mais recente pesquisa nacional, com 3.667 entrevistas presenciais em 190 cidades, feita de 13 a 15 de setembro.

Em relação à rodada anterior, em julho, houve uma piora da avaliação dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou menos. Há dois meses, 24% aprovavam o trabalho do Supremo, 36% o consideravam regular e 33%, o reprovavam.

Assim, é possível dizer que o enorme desgaste promovido por Bolsonaro, que elegeu os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso como alvos de uma campanha sistemática, teve danos contidos à já má imagem da corte.

Com efeito, as maiores taxas de reprovação foram registradas entre os 22% que, na amostra total, disseram considerar o presidente ótimo ou bom: 56% reprovam o trabalho da corte.

Também têm uma imagem da corte pior do que a média aqueles com curso superior (42%) e os mais ricos (48% entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos, 51% entre os que recebem mais de 10 mínimos mensais).

Empresários, uma classe minoritária na amostra (2% do total) que sempre é mais alinhada ao presidente, também rejeitam os ministros: 59% os veem como ruins ou péssimos.

Esses dois meses foram palco da radicalização dos ataques de Bolsonaro a outros Poderes.

No caso do Judiciário, o cerco do STF a apoiadores do presidente no inquérito das fake news tocado por Moraes e o embate acerca do voto impresso com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) presidido por Barroso foram gatilhos de ameaça autoritária crescente.

Já havia rusgas anteriores, como a acusação falsa de Bolsonaro de que a corte havia tolhido sua autonomia na gerência da pandemia do novo coronavírus em favor de governadores e prefeitos.

O voto impresso acabou derrotado na Câmara, e bolsonaristas envolvidos com atos antidemocráticos e propagação de mentiras continuaram sofrendo prisões e restrições de suas atividades, de todo modo.

O auge da tensão ocorreu no dia 7 de setembro, em atos com milhares de apoiadores convocados pelo presidente nos quais ele ameaçou o Supremo caso não “enquadrasse” Moraes e disse que não obedeceria a ordens do ministro.

A pregação gerou uma resposta institucional, e Bolsonaro se viu obrigado a recuar da agressividade, pedindo ajuda ao antecessor, Michel Temer (MDB), para costurar uma nota em que se desculpava pelas palavras, mantendo a desavença com Moraes —de quem ele já havia pedido, sem sucesso, a abertura de um processo de impeachment no Senado.

O Datafolha já havia mostrado que, para 76% dos brasileiros, se Bolsonaro cumprisse a ameaça de não obedecer a ordens de Moraes, deveria sofrer um processo de impedimento. De forma geral, o impeachment tem 56% de apoio da população.

Na atual série do Datafolha com perguntas sobre o desempenho do Supremo, o melhor momento foi atingido em maio de 2020, quando 30% dos brasileiros aprovavam os ministros e 26% rejeitavam seu trabalho.
Igor Gielow / Folha de São Paulo

Pacheco faz cobrança para que sabatina de Mendonça ao STF seja pautada ‘o quanto antes’

Foto: Dida Sampaio/Estadão/Arquivo

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), endossou nesta sexta-feira (24) uma cobrança que vem sendo feita por apoiadores do governo federal e fez uma pressão pública para que a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal), seja pautada.

“A sabatina de André Mendonça é tarefa e missão constitucional da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que precisa designar uma data de esforço concentrado para presença física de senadores em Brasília para que possa haver deliberação”, disse Pacheco em visita a São Paulo.

Para ser efetivado ministro do Supremo, Mendonça depende inicialmente do agendamento da sabatina, que depende de Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ, com quem Pacheco diz estar “se esforçando muito” para que possa “o quanto antes fazer essa sabatina e as outras todas pendentes”. Depois, ele deverá ter sua aprovação votada no Senado.

O chefe do Senado ressaltou que, apesar da pandemia da Covid-19, já foram realizadas “muitas sabatinas no primeiro semestre”, incluindo a que reconduziu Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República, também por indicação de Bolsonaro.

Com a demora do agendamento do processo de Mendonça, começaram conversas nos bastidores de que uma indicação do próprio Aras seria mais favorável ao espaço em aberto no STF.

Um dos defensores da indicação do procurador-geral ao Supremo seria Alcolumbre. Bolsonaro, no entanto, tinha prometido a apoiadores que endossaria ao cargo um nome “terrivelmente evangélico”, requisito que Aras não preenche.

Na terça-feira, o ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou que Alcolumbre preste informações sobre a sabatina de Mendonça para a cadeira vaga na corte.

Na última semana, em defesa da nomeação de André Mendonça, importantes líderes evangélicos subiram ainda mais o tom contra Alcolumbre. Em mensagens que fizeram chegar ao gabinete do presidente da CCJ, dizem que vão se mudar para o Amapá em 2022 para impedir a reeleição do senador. E que podem inclusive lançar um candidato evangélico.

Eles estiveram em reuniões com Pacheco e com Bolsonaro, que indicou não pretender abrir mão da indicação de Mendonça, formalizada em 13 de julho e que está travada há mais de 70 dias.

No plenário do Senado, a indicação de Mendonça precisa de maioria absoluta (41 dos 81 senadores) para ser confirmada, em votação secreta.

A última vez em que a indicação de um ministro do STF emperrou para ser analisada pela CCJ foi em 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) enviou o nome de Edson Fachin para a análise. Entre a oficialização pela chefe do Executivo e a votação na CCJ, porém, foram 28 dias.

Na época, as ligações de Fachin com o PT resultaram na resistência até do presidente do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL).

Em 2017, o colegiado levou apenas 15 dias para avaliar a indicação de Alexandre de Moraes, feita por Michel Temer (MDB).

O primeiro indicado de Bolsonaro para a corte, Kássio Nunes Marques, aguardou 20 dias para ser sabatinado e ter o nome aprovado na comissão.

ENTENDA TRAMITAÇÃO DAS INDICAÇÕES NO SENADO

MINISTRO DO SUPREMO

A avaliação sobre a nomeação é feita pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)

A principal etapa na comissão é a realização de uma sabatina do candidato pelos congressistas. Concluída a sabatina, a CCJ prepara um parecer sobre a nomeação e envia a análise ao plenário

A decisão sobre a indicação é feita em uma sessão plenária da Casa. A aprovação do nome só ocorre se for obtida maioria absoluta, ou seja, ao menos 41 dos 81 senadores

Depois da aprovação pelo Senado, o presidente pode publicar a nomeação e o escolhido pode tomar posse no tribunal

UOL/Folhapress

Alexandre Garcia é demitido da CNN após defender o ‘kit Covid’

Foto: Divulgação/CNN Brasil

O comentarista Alexandre Garcia foi demitido da CNN Brasil nesta sexta-feira, 24, após defender, no quadro Liberdade de Opinião, medicamentos ineficazes contra a Covid-19.

Garcia afirmou que esses medicamentos “salvaram milhares de vidas”, ao passo que a emissora desmentiu sua fala logo em seguida, informando que não existe nenhum tipo de tratamento precoce cientificamente comprovado contra a Covid-19 e que a opinião do comentarista não necessariamente reflete a da CNN.

O comentarista também havia defendido, durante sua exposição, a Prevent Senior, empresa investigada pela CPI da covid-19, acusada de adulterar registros de prontuários de pacientes, e de realizar testes com medicamentos ineficazes sem comunicar os participantes dos estudos.

Poucas horas após o ocorrido, a emissora divulgou um comunicado informando a demissão do comentarista. O quadro Liberdade de Opinião será mantido no jornal Novo Dia.
Estadão Conteúdo

Covid-19: Mais de 4 mil pessoas foram vacinadas na Bahia com doses interditadas pela Anvisa

Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress/Arquivo/
Bahia recebeu três lotes com as vacinas interditadas

Ao todo, 4.161 pessoas foram imunizadas na Bahia com doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19, interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no início deste mês, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Deste total, 2.325 imunizantes foram aplicados em Salvador.

De acordo com a Sesab, a Bahia recebeu três lotes com as vacinas interditadas entre 27 de julho e 1º de setembro. Cerca de 575.980 doses foram distribuídas em 294 municípios. Desse total, 234.380 chegaram aos pontos de vacinação.

A coordenadora do Programa de Imunização da Bahia, Vânia Brouke, disse que os imunizantes interditados começaram a ser devolvidos pelos municípios baianos.

“Até o momento, mais de 50% das doses entregues aos municípios já foram recolhidas para serem devolvidas à central regional”, explicou.

Segundo o imunologista Gustavo Cabral, todo o processo de desenvolvimento da vacina tem que seguir as boas práticas laboratoriais e devem acontecer no local de certificação da Anvisa. “Isso é indiscutível, mas não quer dizer que aconteceria algum problema”, comentou.

De acordo com o virologista Gubio Soares, a aplicação das doses interditadas não causa riscos à saúde.

“Não há risco de saúde, por exemplo, da vacina estar contaminada com bactéria. Não há risco de não estar imunizando as pessoas, porque quem fornece a vacina para ser envasada é o fabricante contratado e autorizado pela Anvisa”, explicou.

No dia 3 de setembro, a Anvisa foi informada pelo Instituto Butantan que o laboratório chinês que produz a CoronaVac havia envasado lotes do imunizante em uma fábrica não inspecionada pela agência.

No dia seguinte, a Anvisa determinou a interdição de 25 lotes que já estavam distribuídos pelo país e a Bahia suspendeu a distribuição e uso de três lotes da CoronaVac.

Na última quarta-feira (22), a Anvisa determinou o recolhimento de lotes interditados do imunizante que foram envasados em local não inspecionado pela agência. Já o Instituto Butantan afirmou, por nota, que substituiu os lotes da vacina interditada por doses envasadas no Brasil.
G1/Bahia

Vacinômetro 24 de setembro da Secretaria de Saúde de Ipiaú

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 24 de setembro, 44.980 doses de vacina . Sendo que 27.520 são referentes a primeira dose e 17.357 pessoas já foram imunizadas. Dessas, 557 tomaram a vacina dose única. 103 pessoas receberam a dose de reforço.

Vacina Salva Vidas. Desinformação Não. Prefeitura de Ipiaú/Dircom

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