Durante encontro, prefeito Tinho do Vale e Governador Jerônimo definem projetos para o desenvolvimento de Ubatã

O prefeito municipal de Ubatã, Tinho do Vale esteve nesta sexta-feira, 13, com o Governador Jerônimo Rodrigues, que estava cumprindo agenda institucional em Jitaúna.

Além dos compromissos institucionais, o encontro serviu para fortalecer mais ainda a parceria entre a gestão municipal e o governo estadual, através de projetos essenciais para o município e a população.

O chefe do executivo baiano anunciou que virá à Ubatã em breve para entregar obras e anunciar novos investimentos, que trarão ainda mais benefícios para o município. 

Na ocasião, o prefeito Tinho do Vale encontrou autoridades estaduais e regionais, como o Deputado Estadual Patrick Lopes, que ressaltou seu compromisso de trabalhar em parceria com o governo estadual e municipal para levar cada vez mais investimentos para Ubatã e qualidade de vida para a população.

A expectativa é que as novas parcerias e investimentos consolidem avanços em áreas estratégicas em Ubatã.

Ascom | PMU

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Preço da gasolina nas bombas de postos cai menos da metade do esperado pela Petrobras

O preço da gasolina nos postos brasileiros mais caiu mais R$ 0,03 por litro esta semana, com novos repasses do corte promovido pela Petrobras em suas refinarias no dia 10. A queda acumulada desde então, porém, ainda está abaixo da estimada pela estatal.

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a gasolina foi vendida esta semana pelos postos brasileiros ao preço médio de R$ 6,22 por litro. Nas duas últimas semanas, a queda acumulada é de R$ 0,05 por litro, contra uma expectativa de R$ 0,12 por litro.

Os dados são semelhantes aos verificados na pesquisa Edenred Ticket Log, que viu queda acumulada de R$ 0,04 por litro no preço da gasolina em duas semanas.

A demora no repasse dos cortes de preços nas refinarias é alvo de críticas tanto do governo quanto da própria Petrobras. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, chegou a pedir que consumidores pressionem donos de postos a baixar os preços.

A crítica foi feita após sucessivos cortes no preço do diesel nas refinarias, que demoraram mas acabaram chegando ao consumidor. Nesta semana, o diesel S-10 foi vendido a R$ 6,02 por litro, segundo a ANP, queda de R$ 0,02 por litro em relação à semana anterior.

A Petrobras vinha sendo cobrada por novos cortes no preço do diesel, mas nesta sexta-feira (13) as cotações internacionais do petróleo dispararam após ataques de Israel ao Irã, que deram início a um conflito entre os dois países.

A cotação do petróleo Brent, referência internacional negociada em Londres, subiu 7% no pregão, para US$ 74,23 por barril, retomando a patamares anteriores ao início da guerra tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Especialistas, porém, avaliam que a manutenção deste patamar vai depender do desenrolar do conflito. Para a consultoria Argus, ataques à estrutura petrolífera da região ou eventual bloqueio do Estreito de Ormuz, importante rota para o petróleo da região, poderiam levar o petróleo a três dígitos.

Caso contrário, países da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) teriam condições de conter a tendência de alta nos preços com aumento da oferta. “Assim, é possível que os preços se mantenham elevados por apenas algumas semanas ou meses, no máximo”, diz.

Na abertura do mercado desta sexta, antes da disparada do petróleo, os preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras se situavam abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

A defasagem era maior no diesel, de R$ 0,34 por litro. No caso da gasolina, era de R$ 0,16 por litro. Para analistas, o cenário permite que a estatal espere antes de reagir à alta nas cotações provocada pelas tensões geopolíticas.

Gilson Machado é preso por suspeita de tentar facilitar fuga de Mauro Cid com passaporte português

A Polícia Federal prendeu o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, nesta sexta-feira (13), por suspeita de tentar obstruir a Justiça ao tentar viabilizar um passaporte português para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e réu na ação penal sobre a tentativa de golpe. A PF investiga se a intenção era facilitar a fuga de Cid do Brasil e comprometer o andamento das investigações. Machado admitiu ter ligado para o consulado português em Recife, mas alegou que tratava de assuntos familiares. A informação é do jornal O Globo.

Segundo a PF, há indícios de que Machado tentou, sem sucesso, obter o documento por meio do consulado e poderia buscar outras representações diplomáticas para o mesmo fim. A Procuradoria-Geral da República (PGR) considera a conduta como possivelmente enquadrada como obstrução de investigação e favorecimento pessoal, reforçando a suspeita de tentativa de impedir a aplicação da lei penal a Cid, diante da iminência do encerramento da fase de instrução da ação penal.

Machado, aliado próximo de Bolsonaro, nega ter atuado em favor de Cid e afirma que buscava um passaporte para seu pai. Mauro Cid e seu advogado também negam qualquer intenção de deixar o país. O ex-ministro foi candidato à prefeitura do Recife pelo PL e recentemente liderou uma campanha de arrecadação para Bolsonaro, que afirmou à PF que não tinha conhecimento da iniciativa, que levantou R$ 1 milhão.

‘Operação Bastilha’ mira comunicação ilegal de PMs custodiados na região metropolitana

A terceira fase da ‘Operação Bastilha’ foi deflagrada nesta sexta-feira, dia 13, para bloquear a possibilidade de qualquer comunicação ilegal de policiais militares presos nas unidades prisionais da Coordenação de Custódia Provisória, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, onde há 61 PMs presos.

A ação foi realizada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), por meio da Polícia Penal, com o apoio do Batalhão de Choque da PMBA.

Nesta terceira etapa, a Operação Bastilha aprofunda medidas de controle e fiscalização nas unidades de custódia provisória da Polícia Militar, com o objetivo de coibir a entrada e a utilização de objetos ilícitos por internos, incluindo itens que possam comprometer a segurança institucional, a integridade dos processos judiciais e a ordem pública. A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), pelo Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep) e pelo Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública (Geosp), com o apoio da 9ª Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas.

Iniciada em agosto de 2024, a ‘Bastilha’ integra uma estratégia mais ampla de aprimoramento da segurança institucional e do sistema penitenciário baiano, reforçando a atuação preventiva e coordenada dos órgãos públicos na manutenção da legalidade e do funcionamento adequado das instituições de custódia.

PF cumpre mandados contra Mauro Cid em inquérito sobre passaporte; ordem de prisão foi revogada, diz defesa

A Polícia Federal cumpre mandados nesta sexta-feira (13) contra o tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Inicialmente, investigadores e advogados confirmaram à TV Globo que havia uma ordem de prisão contra Mauro Cid. Mas, segundo a defesa do militar, essa determinação foi revogada e não chegou a ser cumprida.

Ainda de acordo com os advogados, Mauro Cid deve ser levado a prestar esclarecimentos ainda na manhã desta sexta.

A operação é motivada pela investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de Mauro Cid de obter cidadania portuguesa e, em seguida, fugir do Brasil.

O plano teria a ajuda do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que comandou a pasta na gestão Bolsonaro. Mais cedo, Gilson Machado foi preso em Recife por conta da mesma investigação, como revelou o blog da Andréia Sadi.

Cid, Bolsonaro e outros 29 são réus por uma tentativa de golpe de Estado que, segundo a PGR, tinha o objetivo de manter o ex-presidente no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.

Passaporte português

Conforme a Polícia Federal, Gilson Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife (PE), em maio de 2025, a fim de obter a emissão de um passaporte português para Cid, o que teria a finalidade de viabilizar a saída de Cid do território nacional.

A Polícia Federal diz ainda que encontrou no celular de Cid arquivos que mostram que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro tentou, em janeiro de 2023, a obtenção da cidadania portuguesa.

Com informações do G1

Solenidade marca entrega de fardamentos a novos alunos da unidade conveniada com a PMBA em Ipiaú

Na tarde desta quinta-feira (12), foi realizada a Solenidade de Entrega dos Fardamentos aos novos alunos do Centro Integrado de Ensino Professor Altino Cosme de Cerqueira, unidade de ensino municipal conveniada com a Polícia Militar da Bahia, em Ipiaú.
O evento contou com a presença do major PM Dalmo, comandante da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar; da professora Juliana Lino, diretora de Ensino, representando a secretária municipal de Educação; da vereadora Mônica; da professora Eliana Machado, supervisora do Ensino Fundamental II; do capitão PM da reserva Ferreira, diretor disciplinar da unidade; e do professor Flávio Alves, diretor pedagógico.

O ponto alto da cerimônia foi a entrega simbólica do tradicional gorro azul, realizada pelos pais e/ou responsáveis dos alunos. O gesto representa o ritual de passagem que oficializa a integração dos estudantes ao corpo discente da unidade conveniada com a PMBA, marcando o início de uma nova etapa na formação educacional e cidadã dos jovens.
A 55ª é Nossa!

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

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PM intensifica ações de combate ao crime em Barra do Rocha

Na noite da última quinta-feira (12), a Polícia Militar da Bahia realizou uma operação conjunta no município de Barra do Rocha, com a atuação das guarnições do PETO e das unidades locais de Barra do Rocha e Ubatã.

A ação teve como foco o combate ao tráfico de drogas e a repressão a práticas delituosas, com intensificação de abordagens a pessoas, veículos e locais com movimentação suspeita, previamente identificados por meio de denúncias e levantamentos do serviço de inteligência.

Durante a operação, diversas pessoas foram abordadas e veículos inspecionados em pontos estratégicos da cidade.

O comandante do PETO (Pelotão de Emprego Tático Operacional), destacou a importância da atuação integrada e preventiva:

“Estamos agindo de forma estratégica para garantir a tranquilidade da população. Nossas operações visam retirar de circulação elementos que insistem em desafiar a lei, mantendo a ordem e segurança pública para os cidadãos de bem.”

A Polícia Militar reafirma seu compromisso com a ordem pública e informa que ações semelhantes seguirão sendo realizadas em toda a região, sempre com o objetivo de coibir práticas criminosas e proteger a comunidade.

A 55ª CIPM é Nossa!

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

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Inscrições para concurso da Polícia Federal são prorrogadas

Brasília/DF. A Polícia Federal informa que o prazo de inscrições para o concurso público destinado ao provimento de vagas nos cargos de delegado, perito criminal, escrivão, agente e papiloscopista foi prorrogado. Os interessados terão até 17/6 para se inscreverem por meio do site do Cebraspe: https://www.cebraspe.org.br/concursos/PF_25.

Os detalhes completos sobre os cargos, requisitos e etapas do processo seletivo estão disponíveis no Edital nº 1 – Abertura, publicado em 20 de maio de 2025, no sítio eletrônico da banca organizadora: https://www.cebraspe.org.br/.

Coordenação-Geral de Comunicação Social

Datafolha: Lula é visto como pior que Bolsonaro em inflação e segurança

A gestão do presidente Lula (PT) é percebida como bem inferior à do antecessor, Jair Bolsonaro (PL), quando o assunto é combate à inflação e segurança pública.

O Datafolha questionou 2.004 eleitores na terça (10) e na quarta (11) acerca da comparação dos governos em oito itens.

O resultado não é bom para Lula. Além da derrota elástica em inflação e segurança, ele logra empates técnicos em temas sobre os quais fez campanha intensiva e de demonização de Bolsonaro: saúde, meio ambiente e combate à pobreza.

Lula tem vantagem sobre o antecessor em moradia e habitação, educação e geração de emprego, mas por margens mais estreitas.

O pior desempenho do petista é no controle de preços, como no caso dos alimentos. Segundo o Datafolha, 50% dos eleitores creem que ele é pior nisso que o antecessor, ante 29% que pensam o contrário. Outros 17% os veem com desempenhos equivalentes.

Este é um caso em que a percepção popular bate com a avaliação do mercado financeiro, cujos agentes são usuais críticos de medidas com pouco compromisso fiscal do governo –o que pode gerar inflação, além da deterioração do perfil da dívida pública.

Os mais pobres, que ganham até 2 salários mínimos, têm uma visão um pouco menos ruim do trabalho de Lula no quesito: 43% acham que ele vai pior que Bolsonaro, ante 33% que acham que o petista é melhor e 20% que apontam igualdade.

A avaliação negativa ante Bolsonaro vai crescendo conforme a faixa de renda, chegando a 68% entre os mais ricos, que ganham mais de 10 salários mínimos.

Na segurança, tema que historicamente é calcanhar de Aquiles de governos de esquerda no Brasil, Lula é visto como pior que o rival por 46%, ante 29% que o veem melhor e 22% que acreditam em um empate.

Militar reformado e ligado a forças de segurança ao longo da carreira, Bolsonaro sempre defendeu políticas mais duras, usualmente acompanhadas desprezo por temas de direitos humanos na área, algo cuja defesa é associada à esquerda.

Lula tem tentado mostrar alguma proatividade, com seu Ministério da Justiça trabalhando projetos de coordenação de polícias, mas sofre críticas de estados, que temem perda do controle local.

As notícias melhoram para Lula quando o tema é educação, mas marginalmente: 42% acham que ele vai melhor que Bolsonaro, ante 38% que dizem o oposto.

É um empate técnico na margem da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Avaliam gestões semelhantes outros 18%. Até aqui, a grande vitrine do Planalto na área é o Pé-de-Meia, programa de apoio a alunos do ensino médio.

A avaliação mais positiva aparece no tema geração de empregos, com 43% apontando Lula como superior ao rival e 36% como inferior. Já 18% dizem que são iguais.

Por fim, no campo positivo ao Planalto atual, 40% apontam que o governo agora é melhor na geração de empregos, ante 33% que apontam isso no anterior.

Aqui também a comparação é mais favorável a Lula no segmento usualmente associado ao petismo, o de mais baixa renda, invertendo a curva enquanto se avança para o campo dos mais ricos.

Nos temas em que Lula parecia ter vantagem sobre Bolsonaro, comparando aí seus históricos, há empates inusitados.

A começar pela saúde, pauta central na campanha dado o comportamento negacionista de Bolsonaro durante a pandemia de Covid-19.

Segundo o levantamento, 40% acham que o petista é pior do que aquele que ele chamava de genocida na campanha, enquanto 38% veem Lula melhor. Outros 20% apontam igualdade.

No combate à pobreza, marca registrada dos dois primeiros mandatos de Lula (2003-10), outro empate, com 41% dizendo ver o petista se saindo melhor no quesito e 40% apontando Bolsonaro de forma favorável. Creem que ambos fazem o mesmo 20%.

Por fim, o ambiente, área em que Bolsonaro tornou o Brasil um pária em fóruns internacionais. Aqui, 38% eleitores apontam o atual mandatário como melhor que o antecessor, ante 37% que o veem com pior desempenho, e 20% para quem eles se equivalem.

Isso pode refletir várias coisas. Uma leitura é de que a agenda ambiental de Lula é, como muitos críticos apontam, melhor no papel do que na prática —vide os embates entre Planalto e outras áreas do governo com o Ministério do Meio Ambiente, como no caso da exploração do petróleo no margem equatorial da Amazônia.

Outra hipótese é de que o eleitorado seja mais alinhado com as ideias negacionistas do tema de Bolsonaro, ou com a crítica feita pelo agronegócio acerca do que vê como excessos regulatórios do setor, do que os ambientalistas gostariam.

Ao fim, o elenco comparativo já antecipa temas da campanha eleitoral do ano que vem. Lula é o candidato natural da esquerda, salvo reviravoltas.

Bolsonaro está inelegível até 2030, mas a comparação com seu governo será inevitável, dado que o campo da direita dificilmente terá um candidato que não demande a unção do ex-mandatário —restando saber o quanto, dada a toxicidade no caso de ele estar preso devido ao caso da trama golpista.

Igor Gielow/Folhapress

Datafolha: Para 36%, Janja atrapalha o governo; 14% acham que ela ajuda

Centro de polêmicas durante o mandato de Lula (PT), a primeira-dama Janja da Silva tem suas ações vistas como prejudiciais ao governo por 36% dos brasileiros. Outros 14% pensam que elas ajudam a administração.

Já 40% creem que Janja nem atrapalha nem ajuda, enquanto 10% afirmam não ter opinião formada sobre o assunto.

Foi o que aferiu a mais recente pesquisa do Datafolha, feita na terça (10) e na quarta (11), ouvindo 2.004 pessoas em 136 cidades. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Janja protagonizou diversos episódios em que foi alvo de crítica por parte de ministros, aliados e adversários de Lula, que a veem com excesso de protagonismo num governo em que ela não tem cargo ou mandato eletivo.

O mais recente caso ocorreu na viagem de Lula à China, no começo de maio, quando Janja pediu a palavra num jantar para inquirir o líder Xi Jinping, o anfitrião, acerca de regulação da rede social TikTok, do país asiático.

Diplomatas e membros da comitiva relataram incômodo com quebra de protocolo. Lula a defendeu, afirmando que ela meramente complementou um tema levantado por ele.

Já Janja disse posteriormente que as críticas não passam de machismo, argumento ao qual ela e quem a defende usualmente recorrem quando a socióloga se vê na berlinda, e afirmou que continuará falando quando achar que deve.

Segundo o Datafolha, Janja é malvista como influência para 40% dos homens, um empate no limite da margem de erro da pesquisa com a média geral. Já entre mulheres, a visão negativa da primeira-dama cai para fora da igualdade técnica, sendo de 36%.

A reprovação à atuação da mulher de Lula, que é criticada por ministros pelo controle da agenda do marido e por participar de reuniões acerca dos mais diversos temas sem credenciais claras, é maior entre os mais escolarizados.

No segmento com curso superior, 49% acham que Janja atrapalha mais que ajuda. O índice volta ao registrado na população em geral entre quem tem ensino médio completo (34%) e decresce a 26% entre os que completaram somente o fundamental.

Os episódios de queixa dos aliados de Lula contra a primeira-dama vêm desde a campanha, quando ela teve papel central na organização do acesso ao então candidato.

Nos comitês do PT, usualmente sua mesa ficava na antessala de Lula, controlando a agenda. Já no governo, ela chama a atenção não só pela presença na rotina palaciana e na indicação de nomes, mas também por sua atuação em viagens ao exterior, como no episódio com Xi.

Ela entrou na foto oficial de Lula com o então presidente americano Joe Biden, em 2023, causando queixas veladas no Itamaraty, por exemplo. Xingou o bilionário americano Elon Musk em um evento paralelo à cúpula do G20 no Rio, no começo do ano.

Durante a cúpula em si, ela esteve em praticamente todas as reuniões com Lula, algo inusitado na diplomacia mundial. Ela também orientou a confecção do cardápio, escolhendo também a chef Morena Leite para elaborá-lo.

Igor Gielow/Folhapress

Governo Lula não garante dinheiro para comprar livros didáticos previstos para 2025

O governo Lula (PT) não garantiu recursos suficientes para a compra de todos os livros didáticos e literários previstos para serem adquiridos neste ano pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático)

Depois de sucessivos atrasos em editais nos últimos anos, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão ligado ao MEC (Ministério da Educação), previa a maior compra da história pelo programa, com a aquisição de mais de 220 milhões de exemplares.

O valor para a compra de todos estes livros é estimado em cerca de R$ 3,5 bilhões. O programa, no entanto, tem um orçamento de 2,04 bilhões. Ou seja, para que o governo federal consiga adquirir tudo o que era previsto seria necessário um aporte de mais R$ 1,5 bilhão.

Além do atraso nas compras, o PNLD sofre reduções orçamentárias desde 2022, quando teve uma dotação de R$ 2,58 bilhões.

Em nota, o FNDE confirmou que o orçamento do programa é menor do que o custo necessário para comprar todos os livros previstos para as escolas públicas do país. O órgão disse que está em tratativas com a Secretaria de Orçamento Federal para viabilizar as suplementações necessárias.

Parte dos livros deveria ter sido entregue às escolas públicas em 2022, 2023 e 2024, mas o cronograma de compras foi adiado. Esses três editais preveem a compra de obras literárias —que desde 2019 não são adquiridas pelo governo federal.

O maior atraso acontece na educação infantil, que atende crianças de até cinco anos. O edital do MEC previa que os livros literários para essa etapa chegassem às escolas em 2022, mas o processo sofreu sucessivos atrasos. Por enquanto, essa foi a única compra de fato contratada pelo FNDE neste ano.

A aquisição para essa etapa é considerada uma das mais urgentes, tanto pela importância pedagógica como pela necessidade de reposição dos exemplares. Como os livros são usados por crianças pequenas, estragam mais rápido e precisam ser repostos com mais agilidade.

Já os livros literários para os alunos dos anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), que deveriam ter chegado às escolas em 2023 e 2024, respectivamente, ainda não foram comprados. A previsão inicial era de que seriam adquiridos 55 milhões de obras para essas duas etapas.

Outros editais com compras previstas para este ano também estão parados. Um deles prevê a compra de 8 milhões de livros didáticos para a EJA (Educação de Jovens e Adultos). Há dez anos as escolas públicas não recebem novos materiais para essa etapa de ensino.

Também não foram adquiridos ainda os livros didáticos para o ensino médio, etapa em que novas diretrizes curriculares começam a valer no próximo ano. O edital prevê a compra de cerca de 76 milhões de exemplares para serem entregues às escolas no começo de 2026.

O FNDE também havia programado a compra de 115 milhões de livros didáticos para os alunos de ensino fundamental. Nesse caso, são exemplares de reposição para as escolas. Essa compra também não foi feita e as editoras temem que não haja tempo suficiente para produzir os livros e entregá-los antes no início do ano letivo do ano que vem.

Para Claudia Costin, ex-diretora de Educação do Banco Mundial e professora da FGV, a insuficiência de recursos para a compra de livros, especialmente os didáticos, acende um alerta grave para o país.

“Por maior que seja a crise fiscal, algumas condições mínimas para o funcionamento das escolas precisam ser garantidas. É o caso dos livros. Os alunos terem os livros em mãos no início do ano letivo é uma condição básica para o ensino”, afirma.

Ela destaca ainda a importância da compra de livros literários pelo programa para a alfabetização e estimular o hábito de leitura. “Estamos falando de alunos de escola pública que vem, em sua grande maioria, de famílias sem dinheiro para comprar livros. Ou seja, são crianças e adolescentes que só vão ter contato com livros na escola.”

Em nota, o FNDE disse que “reafirma seu compromisso com a execução do PNLD, assegurando o fornecimento de livros didáticos e literários às escolas públicas, conforme os cronogramas estabelecidos para cada etapa de ensino”.

O órgão informou que, por estar em tratativas para receber as suplementações necessárias, mantém a previsão de compra de todos os livros didáticos e literários para este ano.

“A expectativa é que todas as compras sejam concluídas em 2025, garantindo o atendimento à rede pública de ensino dentro dos prazos previstos. FNDE e MEC atuam de forma integrada para assegurar a continuidade das políticas públicas educacionais, com foco em uma educação pública de qualidade, equitativa e inclusiva”, disse em nota.

Isabela Palhares/Folhapress

Operação da PM em Barra do Rocha termina com suspeito morto e outro preso


Uma ação da Polícia Militar realizada na noite de quinta-feira (12), em Barra do Rocha, terminou com a morte de um suspeito e a prisão de outro. A operação aconteceu na localidade conhecida como Horta Comunitária, região que tem sido alvo de constantes denúncias relacionadas ao tráfico de drogas.

Durante patrulhamento ostensivo, os policiais avistaram três homens em atitude suspeita. Ao perceberem a aproximação da viatura, os indivíduos fugiram em direção ao fundo de uma residência. Um deles foi alcançado e abordado; com ele, os policiais encontraram uma pochete contendo substâncias análogas à maconha e à cocaína.

Enquanto o segundo suspeito conseguiu escapar para destino ignorado, o terceiro pulou o muro de uma casa e, ao ser surpreendido pela equipe policial, efetuou disparos contra um dos agentes, que revidou a agressão. O suspeito ainda arrombou a porta dos fundos do imóvel e fez uma senhora de refém.

Em determinado momento, ele se desvencilhou da vítima e tentou investir contra o policial, sendo alvejado. O homem, ainda com sinais vitais, foi socorrido e levado ao Hospital Geral de Ipiaú, onde teve o óbito confirmado. A mulher feita refém não sofreu ferimentos.

No local, além de uma submetralhadora artesanal (macaquinha) usada pelo suspeito, os policiais apreenderam uma sacola com mais entorpecentes. O segundo envolvido, um jovem de 19 anos, foi preso e conduzido à delegacia.

A identidade do suspeito morto não foi divulgada. A operação ocorre em meio a um clima de tensão em Barra do Rocha, que tem registrado aumento da violência nos últimos dois meses. (Giro Ipiaú)

Ipsos-Ipec: 43% veem governo Lula ruim ou péssimo, e 25%, bom ou ótimo

O governo Lula (PT) é visto como ruim ou péssimo por 43% dos eleitores e como ótimo ou bom por 25%, segundo nova pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (12). Há 29% que consideram a administração regular e 2% que não sabem ou não quiseram responder.

Os dados representam uma oscilação negativa em relação aos resultados de março, quando a atual gestão do Palácio do Planalto foi avaliada como ruim ou péssima por 41% dos entrevistados, ante 27% de bom ou ótimo e 30% de regular.

A pesquisa Ipsos-Ipec ouviu presencialmente 2.000 eleitores de 16 anos ou mais em 132 municípios brasileiros de 5 a 9 de junho. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

É a segunda vez que o instituto mostra a avaliação negativa superando a positiva, em sinal de estabilidade nos indicadores e de dificuldade do chefe do Executivo em melhorar sua imagem diante do escândalo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Segundo a Ipsos-Ipec, a mesma variação negativa é vista em relação à forma de governar do presidente: são 55% os eleitores que desaprovam a maneira de Lula administrar o país, mesmo número há três meses, ante 39% que aprovam —eram 40% em março.

Além disso, 50% dos entrevistados afirmam que o governo está pior do que esperavam, contra 20% dos que acham que a gestão está melhor do que imaginavam e 28%, que está igual às expectativas. Em março, eram 51%, 19% e 28%, respectivamente, em sinal de estabilidade.

As mesmas variações pontuais são vistas na confiança do eleitorado em Lula, que se manteve parecida em relação à pesquisa anterior: 58% dizem não confiar no mandatário, mesmo número em março; 37% dizem confiar, contra 40% há três meses; e 4% não souberam ou não quiseram responder.

Conforme o instituto, a avaliação positiva do presidente é melhor entre os que declararam votar no petista em 2022 (53%), os nordestinos (38%), os menos escolarizados (36%), os católicos (32%) e os com renda de até um salário mínimo (33%).

Por outro lado, o petista tem as avaliações mais negativas entre os eleitores de Jair Bolsonaro (75%), entre os com renda superior a cinco salários mínimos (59%), os com maior escolaridade (51%) e os evangélicos (50%).

Matheus Tupina/Folhapress

Mauro Cid mentiu no STF sobre mensagens, diz revista Veja

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, teria mentido ao Supremo Tribunal Federal (STF) e desrespeitado ordens do ministro Alexandre de Moraes, segundo a revista Veja. A publicação afirma ter acessado mensagens atribuídas ao militar, que apontam uma versão paralela dos fatos em relação ao que declarou à Polícia Federal (PF).

Cid firmou acordo de colaboração premiada e prestou depoimentos sobre um suposto plano para impedir a posse do presidente Lula, em 2022. No STF, foi o primeiro a ser ouvido entre os réus acusados de envolvimento na tentativa de golpe. Durante quase quatro horas de depoimento, disse diversas vezes “não me lembro” e demonstrou hesitação.

Questionado sobre o uso de redes sociais durante a investigação, Cid negou, alegando que seus celulares estavam apreendidos. Contudo, segundo Veja, ele teria usado o perfil @gabrielar702 para se comunicar com aliados de Bolsonaro, entre 29 de janeiro e 8 de março de 2024 — antes da homologação da delação.

As mensagens indicam que ele manteve contato com outros investigados e criticou o STF, em violação às regras impostas. Em trechos, disse que “o STF está todo comprometido” e que apenas “Pacheco ou Lira” poderiam salvá-los. Ele também acusou a PF de tentar manipular seus depoimentos.

A delação de Cid prevê a perda de benefícios caso haja mentiras ou omissões. No depoimento, ele reafirmou ter presenciado reuniões de Bolsonaro com militares que discutiam impedir a posse de Lula. O Ministério Público vê indícios consistentes de tentativa de golp

‘Havia corpos por todos os lados’, diz a jornal sobrevivente de queda de avião na Índia

Deitado em uma cama na enfermaria do Hospital Asarwa, na cidade indiana de Ahmedabad, Vishwash Kumar Ramesh, 40, relata o que viu após um Boeing 787 transportando 242 pessoas —incluindo ele mesmo— cair sobre uma área residencial minutos após decolar, nesta quinta-feira (12).

“Quando me levantei, havia corpos ao meu redor. Fiquei com medo. Levantei-me e corri. Havia pedaços do avião ao meu redor. Alguém me agarrou, me colocou em uma ambulância e me levou para o hospital”, diz ele ao jornal indiano Hindustan Times. Um vídeo que circula em redes sociais mostra um homem que aparenta ser Ramesh caminhando até uma ambulância após a queda do avião.

Segundo as últimas atualizações das autoridades do país, “mais de 240” pessoas morreram. Logo após a queda, o chefe da polícia local afirmou que parecia não haver sobreviventes entre os passageiros, mas, horas depois, afirmou que havia um, do assento 11A.

Vídeos mostram a aeronave decolando às 13h39 locais (5h09 no Brasil) e começando a perder altitude logo depois. “Trinta segundos após a decolagem, houve um barulho alto e o avião caiu. Tudo aconteceu muito rápido”, afirma Ramesh, que sofreu ferimentos no peito, nos olhos e nos pés.

As mais de 240 pessoas a bordo incluíam 217 adultos, 11 crianças e dois bebês, disse uma pessoa com conhecimento do assunto à Reuters. De acordo com a Air India, eram 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Havia ainda dois pilotos e dez tripulantes na aeronave.

Ramesh mora em Londres há 20 anos com a sua esposa e seu filho, e estava na Índia para visitar parentes. Seu irmão, Ajay, 45, voltava para o Reino Unido com ele no mesmo voo, em uma fileira diferente do avião. “Ele estava viajando comigo e não consigo mais encontrá-lo. Por favor, me ajudem a encontrá-lo”, afirmou o sobrevivente do hospital, ainda segundo o Hindustan Times.

Um outro irmão, Nayan, disse à agência de notícias britânica Press Association que Ramesh não tem ideia de como escapou. “Ficamos simplesmente chocados assim que soubemos. Falei com ele pela última vez ontem de manhã. Estamos devastados, simplesmente devastados”, afirmou do lado de fora da casa da família, em Leicester.

Segundo a polícia, Ramesh estava sentado próximo a uma saída de emergência e conseguiu pular para fora da aeronave. “Há chances de que possa haver mais sobreviventes entre os feridos que estão sendo tratados no hospital”, disse o agente Vidhi Chaudhary. As operações de resgate ainda estão em andamento.

Imagens compartilhadas em redes sociais e canais de notícias indianos mostram um homem com uma camiseta branca manchada de sangue e calças escuras mancando em uma rua, ajudado por um médico. Pessoas perguntam onde estão os outros passageiros, ao que o homem responde: “Estão todos lá dentro”. Ele tinha hematomas no rosto e uma barba semelhante às fotografias de Ramesh no hospital.

Uma foto do cartão de embarque do passageiro publicada pelo Hindustan Times mostra que ele estava sentado no assento 11A do avião com destino ao Aeroporto Gatwick.

Folhapress

Senador dos EUA é empurrado e algemado durante entrevista do governo sobre imigração; veja


O senador democrata dos Estados Unidos Alex Padilla foi empurrado para fora de uma sala, jogado no chão e algemado por agentes de segurança nesta quinta-feira (12). Ele tentava fazer uma pergunta durante uma entrevista coletiva da secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, sobre os protestos na Califórnia.

“Eu sou o senador Alex Padilla, tenho perguntas para a secretária”, disse Padilla durante a coletiva, em que Noem discutia os protestos em Los Angeles contra a repressão migratória promovida pelo presidente Donald Trump. “Não encoste em mim”, afirmou Padilla antes de ser retirado da sala.

Em comunicado, Padilla afirmou que foi forçado ao chão e algemado por agentes de segurança, mas não está detido no momento.

Um vídeo publicado pela Fox News mostra três agentes empurrando Padilla ao chão e algemando suas mãos para trás.

Parlamentares de ambos os partidos criticaram a ação. “O senador Padilla é um cara grande, alto, e ver a forma como ele foi tratado naquela sala é errado e revoltante”, disse a senadora republicana Lisa Murkowski a jornalistas no Capitólio.

O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, condenou o episódio em discurso no plenário. “Acabei de ver algo que me embrulhou o estômago —a maneira como um senador dos Estados Unidos foi tratado”, disse. “Precisamos de respostas imediatas sobre o que diabos aconteceu”.

Após o incidente, Noem se reuniu com o senador em particular, segundo informou seu porta-voz na rede social X (antigo Twitter). A informação foi confirmada também pela Fox News.

Segundo a emissora conservadora, Noem afirmou ter tido uma reunião de 10 a 15 minutos com Padilla “cordial e proveitosa”. Padilla teria expressado preocupações sobre as operações do ICE, mas segundo Noem, foi uma “boa reunião e estaria tudo bem entre os dois”.

A sessão comandada por Noem mirava a onda de manifestações contra as políticas de imigração do governo Trump. As áreas centrais da cidade de Los Angeles passaram a última noite sob toque de recolher, numa tentativa de conter os distúrbios iniciados na sexta-feira passada.

Durante a semana, protestos ocorreram em Nova York, Atlanta e Chicago, onde manifestantes gritaram palavras de ordem e entraram em confronto com policiais.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusou Trump de inflamar a situação em Los Angeles, a maior cidade da Califórnia e a segunda maior do país, ao mobilizar milhares de militares apesar de as autoridades locais considerarem os protestos sob controle, o que, segundo ele, gerou uma nova onda de violência.

Centenas de fuzileiros navais dos EUA chegaram à região de Los Angeles na terça-feira sob ordens de Trump, depois de ele ter também ordenado o envio de 4 mil soldados da Guarda Nacional, uma força militar de reserva, para a cidade.

A prefeita Karen Bass disse que os envios de militares não eram necessários, pois a polícia havia conseguido controlar os protestos, a maioria dos quais foi pacífica e limitada a cerca de cinco ruas. No entanto, devido a saques e violência noturna, ela impôs o toque de recolher.

“[Trump] redobrou a aposta com o perigoso envio da Guarda Nacional, atiçando ainda mais as chamas. E o presidente fez isso de propósito”, afirmou Newsom num discurso televisionado na noite da última terça-feira (10).

Newsom também voltou a criticar duramente a política de imigração de Trump, dizendo se tratar de “deportações em massa que visam indiscriminadamente famílias imigrantes trabalhadoras”, e acusou o presidente republicano de traumatizar comunidades em lugares como Los Angeles, em vez de protegê-las. Os protestos na maior cidade da Califórnia começaram após batidas realizadas pelo ICE em locais onde muitos imigrantes trabalham.

Cerca de 300 pessoas foram detidas nos últimos dias em resultado das operações, afirmou o ICE, que prometeu continuar com as batidas apesar dos protestos.

Datafolha: Lula tem freio em recuperação e marca 28% de aprovação e 40% de reprovação

O movimento de recuperação na avaliação do presidente Lula (PT) foi interrompido, aponta nova pesquisa do Datafolha.

Segundo o instituto, reprovam o petista 40%, ante 28% que o aprovam —mantendo, em relação ao índice de ruim ou péssimo, o pior patamar registrado pelo petista em seus três mandatos.

Na rodada anterior, no começo de abril, 38% reprovavam Lula, ante 29% que o julgavam ótimo ou bom. Era uma boa notícia para o governo, diante da sangria registrada no tombo de fevereiro, quando o Datafolha havia aferido 41% de reprovação e 24% de aprovação.

O principal fato político de lá para cá foi a crise do INSS, que tem amplo impacto na imagem do governo.

Agora, as curvas voltam a se inverter, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais de todo modo. Dado o estrago que o escândalo vem fazendo, o Planalto poderá até celebrar que não houve uma queda acentuada.

O índice daqueles que veem o trabalho do presidente como regular passou de 32% nos levantamentos anteriores para 31% agora. Não souberam avaliar 1% dos entrevistados.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos. O Datafolha ouviu 2.004 eleitores em 136 municípios do país nesta terça (10) e quarta-feira (11).

O Datafolha também perguntou diretamente aos entrevistados se eles aprovam ou desaprovam o trabalho de Lula como presidente. O índice dos que aprovam é de 46% (eram 48% em abril), e o dos que desaprovam é de 50% (eram 49%). O cenário aqui também é de estabilidade dentro da margem de erro.

A situação do governo se complicou de vez a partir do dia 23 de abril, quando a Operação Sem Desconto da Polícia Federal revelou que cerca de R$ 6 bilhões foram desviados na forma de descontos ilegais de aposentadorias para favorecer entidades ligadas a políticos.

A fácil leitura do “roubo de velhinhos” colou, e o governo inicialmente tentou transferir a questão para a gestão Jair Bolsonaro (PL), já que o esquema apurado começou em 2019. Mas ele estendeu-se até o ano passado, já com dois anos de Lula no poder, e a reação foi lenta e confusa.

A crise derrubou o ministro Carlos Lupi (Previdência Social) e colocou instâncias do governo apontando o dedo uma para outra. Na prática, a corrosão de imagem já estava em curso, particularmente nos segmentos usualmente mais simpáticos a Lula.

Entre os mais pobres, aqueles ouvidos que ganham até 2 salários mínimos, a reprovação passou de 36%, em abril, para 33%, agora, enquanto a aprovação foi de 30% para 32%. Neste grupo, a margem de erro é de três pontos para mais ou menos.

Em termos numéricos, a maior oscilação foi no segmento daqueles que dizem ter ensino superior. A aprovação nesse núcleo passou de 31% em abril para os atuais 25%.

Os números mostram a dificuldade de o governo Lula-3 em lidar com crises. A queda abrupta de avaliação registrada de dezembro para fevereiro, quando o ótimo/bom do presidente foi de 35% para 24%, ocorreu em meio aos erros acerca do anúncio da fiscalização do Pix, que obrigaram a Fazenda a recuar da medida.

De lá para cá, Lula trocou o comando de sua comunicação, colocando o marqueteiro Sidônio Palmeira à frente dela. Parecia ter dado algum resultado na pesquisa passada, mas o impacto do INSS parece difícil de mitigar, ainda que parcialmente.

Houve outros episódios envolvendo a imagem do governo, como quando a primeira-dama Janja da Silva causou incômodo durante viagem à China ao interpelar o líder Xi Jinping acerca do TikTok, e no vaivém da elevação do IOF.

Esses são casos com impactos diversos. Janja, apontam pesquisas qualitativas de partidos, influencia na imagem do marido, enquanto o IOF é um problema que diz mais ao mercado e aos políticos. Nada se compara, em escopo, ao escândalo do INSS.

Igor Gielow/Folhapress

Como a terapia pode salvar seu relacionamento?

Manter um relacionamento saudável e duradouro é um dos maiores desafios da vida a dois. Ao longo do tempo, é natural que surjam dificuldades, desentendimentos e momentos de crise. Nesses momentos, muitos casais sentem-se perdidos, sem saber como resgatar o vínculo afetivo e a harmonia que existia no início. É justamente nesse cenário que a terapia de casal pode se tornar uma ferramenta poderosa — não apenas para resolver conflitos, mas também para fortalecer a conexão emocional e reinventar a parceria.

Entendendo a função da terapia de casal

Diferente do que muitos imaginam, a terapia não é indicada apenas para casais à beira da separação. Ela pode ser um recurso preventivo e enriquecedor em qualquer fase do relacionamento. O objetivo principal da terapia de casal é proporcionar um espaço neutro e seguro para que ambos possam se expressar, escutar e compreender melhor o outro, com a mediação de um profissional capacitado.

Durante as sessões, o terapeuta ajuda o casal a identificar padrões negativos de comportamento e comunicação, além de auxiliar no desenvolvimento de habilidades como escuta ativa, empatia, respeito às diferenças e resolução de conflitos. Em vez de apenas apontar erros ou culpados, o foco está em entender o que está por trás das atitudes de cada um e como ambos contribuem, consciente ou inconscientemente, para a dinâmica atual da relação.

Comunicação: o ponto central da maioria dos conflitos

Grande parte das crises nos relacionamentos nasce de falhas na comunicação. Palavras mal colocadas, silêncios prolongados, acusações constantes e expectativas não verbalizadas criam um ambiente emocional hostil. A terapia de casal ajuda a desconstruir esses ruídos, promovendo uma forma mais clara, honesta e respeitosa de diálogo.

Casais que aprendem a se comunicar melhor conseguem evitar mágoas desnecessárias e fortalecer a intimidade emocional. Muitas vezes, é na terapia que um parceiro consegue, pela primeira vez, ouvir o outro sem interrupções ou julgamentos. Esse simples gesto já pode ser transformador.

Resgate da intimidade e conexão emocional

Com o passar do tempo, é comum que a rotina, o estresse e as obrigações do dia a dia enfraqueçam a conexão entre os parceiros. A intimidade, tanto física quanto emocional, vai diminuindo, e os dois começam a se sentir mais como colegas de casa do que como um casal apaixonado.

A terapia de casal trabalha esse resgate, ajudando os dois a entenderem quais são suas reais necessidades emocionais, o que sentem falta na relação e como podem, juntos, construir momentos de afeto, prazer e cumplicidade novamente. Ao se sentirem ouvidos e valorizados, muitos casais redescobrem o amor que parecia adormecido.

Quando os traumas individuais interferem na relação

Muitas vezes, os conflitos do casal não têm origem apenas no presente, mas sim em feridas emocionais do passado de cada um. Traumas, inseguranças, crenças limitantes e medos mal resolvidos influenciam diretamente na forma como uma pessoa se relaciona. A terapia de casal também permite olhar para essas questões individuais e como elas impactam a convivência.

Em alguns casos, o terapeuta pode recomendar que cada parceiro também faça terapia individual, paralelamente. Cuidar da própria saúde mental é essencial para construir uma relação saudável. Afinal, ninguém consegue amar de forma plena e madura quando está emocionalmente ferido.

Terapia não faz milagres, mas transforma realidades

É importante ter em mente que a terapia de casal não funciona como uma "última tentativa desesperada" ou uma fórmula mágica que resolve todos os problemas. Ela exige comprometimento, abertura e esforço genuíno dos dois lados. Muitos casais entram na terapia esperando que o terapeuta “diga quem está certo”, mas logo percebem que o processo vai muito além disso.

A transformação acontece quando ambos estão dispostos a se responsabilizar por sua parte na relação, a se escutar verdadeiramente e a investir no crescimento mútuo. Mesmo em casos em que o relacionamento não se mantém, a terapia pode ser essencial para que o fim aconteça de forma respeitosa e amadurecida, com menos sofrimento e mais aprendizado.

Considerações finais

Relacionamentos são construções diárias, e, como toda construção, exigem cuidado, atenção e reparos quando algo não vai bem. A terapia de casal é uma ferramenta poderosa para quem deseja salvar uma relação que ainda tem amor, mas precisa de ajuda para superar os desafios. clubmodel

Buscar apoio psicológico não é sinal de fraqueza, mas de maturidade. É um gesto de coragem e responsabilidade emocional, que demonstra que, mesmo diante das dificuldades, ainda vale a pena tentar — juntos. Porque amar também é aprender a crescer com o outro, respeitando suas dores, limites e diferenças, e encontrando, com ajuda profissional, caminhos para recomeçar.
Fonte: Izabelly Mendes.

Ibirataia: Escolas disputam segunda etapa do Concurso de Quadrilha do São João Raiz 2025

Evento mobilizou estudantes e celebrou a cultura nordestina; Escola Mariana Andrade Meira garantiu vaga na final
Na última quarta-feira, 11 de junho, a Prefeitura de Ibirataia realizou a segunda etapa do Concurso de Quadrilha das escolas municipais, como parte da programação oficial do São João Raiz 2025. A iniciativa, desenvolvida em parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria de Cultura e Turismo, tem como objetivo valorizar as tradições juninas e fortalecer a identidade cultural da cidade.

As apresentações ficaram por conta das escolas municipais Eraldo Tinoco de Melo, Escola do Campo, Mariana Andrade Meira e Marlene do Rosário. Com trajes típicos, coreografias criativas e muito entusiasmo, os estudantes encantaram o público presente e demonstraram o empenho da comunidade escolar na preservação da cultura nordestina. Ao final da disputa, a Escola Mariana Andrade Meira foi a classificada da noite, garantindo presença na grande final.

O concurso de quadrilha foi dividido em duas categorias: Fundamental I e Fundamental II. Duas escolas do Fundamental I já garantiram vaga na final, que será realizada no próximo dia 16. Já as escolas do Fundamental II disputarão a última fase classificatória no dia 14, onde duas entre três instituições seguirão para a finalíssima também dia 16.

A Prefeitura de Ibirataia reafirma, por meio desse projeto, seu compromisso com a educação, a cultura e a valorização das manifestações populares, promovendo uma das festas mais tradicionais do Nordeste com envolvimento direto da comunidade escolar.
Ascom/Prefeitura de Ibirataia

Conheça os alvos da operação que investiga contratos da saúde

Veja quem teve valores bloqueados e os respectivos montantes dos alvos da operação que investiga contratos da saúde. Foram mais de R$ 100 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas bloqueados pela Justiça Federal, nesta quinta-feira (12), no âmbito da Operação Dia Zero.

– Até R$ 5.044.992,50

Ariovaldo Nonato Borges Júnior – Era Coordenador do Núcleo de Gestão da Informação na SMS.

Posteriormente, sua última função exercida foi a de subcoordenador de Informática no Núcleo de Tecnologia da SMS até 31/03/2023. A polícia também aponta que ele é sócio de algumas das empresas investigadas.

Clícia Oliveira Borges – É esposa de Ariovaldo e tem capital social em uma das empresas investigadas (Popclin Saúde Integrada Ltda) junto com o filho.

In Zone Tecnologia

Jet Tecnologia da Informação Ltda

Soft Lavanderias

Bambino Acessórios Ltda
Popclin Saúde Integrada Ltda

– Até R$ 9.681.241,33

Ian dos Anjos Cunha – Atual superintendente Geral da INTS.

Eleven Consultoria Ltda
Medkey System Brasil Ltda

– Até R$ 3.095.593,48

Evertton Tavares Gomes Freitas – Mencionado como um dos principais gestores da INTS e coordenador geral do esquema.

– Até R$ 29.268.911,50

Barbara Wailes Sá da Nova – Irmã de Allan Wailes de Holanda Cavalcanti e trabalha na Prefeitura de Itapetinga. Apura-se que ela teria sido utilizada pelo grupo como sócia da empresa Medical Solutions.

Allan Wailes de Holanda Cavalcanti – Superintendente de Planejamento no INTS.
Medical Solutions – Comércio e Serviços de Equipamentos Hospitalares Ltda

– Até R$ 7.580.255,13

Geraldo Andrade Filho – Atualmente desempenha a função de Superintendente de Relações Institucionais do INTS.

Samantha Diniz Gonçalves Andrade – Esposa de Geraldo.

Alvo Treinamento Professional EIRELI

Até R$ 758.178,37

Fábio Finamori Macedo – É diretor de Contratos do INTS e sócio da empresa Finamori Consultoria em Gestão Pública e Empresarial Ltda.

Clarissa Guerreiro Sanches Finamori – Esposa de Fábio

Finamori Consultoria em Gestão Pública e Empresarial Ltda

Até R$ 46.291.610,63

Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS)

Além dos bloqueios, o juiz federal Fábio Moreira Ramiro, da 2ª Vara Federal Criminal de Salvador, também determinou o sequestro de um imóvel localizado no Caminho das Árvores, e o afastamento cautelar do servidor Ariovaldo de seu cargo.

Destaques