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Cerca de 4,9 milhões tiveram rotina afetada por operação policial no Rio, diz Datafolha

Cerca de 4,9 milhões de moradores da capital e região metropolitana do Rio de Janeiro afirmaram ter sofrido mudanças na rotina devido à operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, conjuntos de favelas na zona norte, na última terça-feira (28).

Segundo pesquisa Datafolha, 47% dos entrevistados disseram ter alterado algo no dia a dia, o que representa quase a metade do universo total do levantamento, correspondente à população de 10,49 milhões com 16 anos ou mais da cidade e seu entorno.

Mudanças nas atividades diárias foram relatadas por mais entrevistados na capital fluminense (51%) do que nas cidades do entorno (42%). As mulheres (51%) disseram ter sido mais afetadas dos que os homens (42%).

Entre as alterações no cotidiano, a mais citada foi não ter saído de casa (16%), o que corresponde a aproximadamente 1,7 milhão de pessoas, e cerca de 1,5 milhão (14%) deixou de ir trabalhar.

O confronto afetou o funcionamento do transporte público na terça e quarta-feira (29), e órgãos públicos e empresas deixaram funcionários em casa, enquanto escolas e universidades suspenderam aulas presenciais.

Parcelas menores de entrevistados relataram as seguintes mudanças no dia a dia por causa da ação policial: deixar de ir a escola, cursos e faculdade (7%), sair mais cedo do trabalho (5%), deixar de ir a bares e restaurantes (2%) e alterações de horários de forma geral (2%).

Moradores da zona norte foram os que mais relataram não ter saído de casa (23%), seguidos por habitantes da zona sul (15%), zona oeste (13%) e centro (10%).

Entre aqueles que avalariam a ação policial como mal executada, 25% disseram ter ficado em casa. O índice foi de 13% entre aqueles que aprovaram a condução da operação.

Parcela maior dos moradores da zona sul (60%) afirmaram não ter mudado em nada a rotina em comparação com quem vive na zona oeste (50%), no centro (46%) e na zona norte (43%). Quem mora fora de favelas não teve mudanças no dia a dia com mais frequência (56%) do que quem vive nessas localidades (46%).

A incursão de cerca de 2.500 policiais nos complexos dominados pela facção criminosa Comando Vermelho deixou ao menos 121 mortos, segundo levantamento oficial. A operação superou o massacre do Carandiru, quando 111 presos foram mortos, tornando-se a mais letal do país.

A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. Foram realizadas 626 entrevistas por telefone nesta quinta (30) e sexta-feira na capital fluminense e em sua região metropolitana.

A maioria dos entrevistados (51%) considera que as operações policiais trazem mais benefícios do que prejuízos para a população local, contra 41% que emitiram opinião oposta.

Entre aqueles que aprovam a gestão do governador Cláudio Castro, 81% acreditam que as ações policiais trazem mais benefício do que prejuízos à população. O índice é de 76% entre aqueles que avaliam a gestão como ruim ou péssima.

No recorte territorial, os moradores da zona sul se dividem igualmente entre quem acha as operações policiais mais benéficas (49%) do que prejudiciais e quem acha o contrário (49%). Na centro, a discrepância entre as opiniões é maior: 54% acham as ações desfavoráveis e 38%, favoráveis.

Entre quem mora em favela, 47% enxergam mais o lado positivo das ações do que o negativo (46%). Entre quem não mora em favelas, há predominância de avaliações favoráveis (53%) do que desfavoráveis (49%).

Por Mariana Zylberkan/Folhapress

Irmã de Japinha do CV, morta com tiro no rosto, faz apelo: "Foto sorrindo"

Jovem, que usava roupa camuflada no momento da operação, foi morta com um tiro no rosto
A irmã de Penélope, conhecida como “Japinha do CV”, pediu nas redes sociais que imagens do corpo dela não sejam mais compartilhadas após a megaoperação nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.

Ela afirmou que o perfil será usado para homenagens, com fotos da jovem “feliz e sorrindo”.

Penélope era apontada pela polícia como “linha de frente” do Comando Vermelho e considerada uma combatente de confiança da facção. Segundo relatos, ela teria resistido à abordagem policial e atirado contra agentes durante a ação.

A jovem, que usava roupa camuflada no momento da operação, foi morta com um tiro no rosto. Imagens e vídeos do corpo de Penélope circularam nas redes sociais após a ação, o que motivou o pedido da família.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro atualizou para 121 o número total de mortos na megaoperação. A informação foi atualizada na manhã desta quinta-feira (30), após os registros da chegada de corpos no IML (Instituto Médico Legal) Afrânio Peixoto, na região central do Rio.


Batizada de Operação Contenção, a ação envolveu cerca de 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar, com o objetivo de frear o avanço territorial do CV (Comando Vermelho) e cumprir cerca de 100 mandados de prisão nos complexos do Alemão e da Penha. Entre os alvos, 30 eram de outros estados, incluindo membros da facção vindos do Pará.

Segundo o balanço do governo carioca, a operação resultou em 121 mortos: 54 corpos de civis foram encontrados no dia da ação e outros 63 foram achados por moradores em uma região de mata do Complexo da Penha na quarta-feira (29). Quatro policiais também morreram na ação — dois policiais militares e dois policiais civis.

Thomaz Coelho, colaboração para a CNN Brasil, São Paulo

Jovem morre após tomar remédio para disfunção erétil e sofrer parada cardíaca na Bahia

Um jovem, de 23 anos, morreu após sofrer uma parada cardíaca em uma unidade de saúde de Feira de Santana. Segundo a TV Subaé, a vítima, que não teve o nome informado, havia ingerido um medicamento para disfunção erétil antes de participar de uma partida de futebol, ocorrida na tarde do último domingo (19). Ele foi levado para uma policlínica do distrito de Maria Quitéria, na zona rural do município, no mesmo dia.

Na unidade de saúde, o jovem relatou dores de cabeça e incômodo atrás dos olhos. O paciente permaneceu em observação durante a noite, mas apresentou piora na madrugada. Profissionais de saúde tentaram reanimá-lo após a parada cardíaca, porém ele não resistiu e morreu por volta das 8h40 da manhã desta segunda-feira (20).

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado para realizar os exames de perícia e necropsia, que devem confirmar a causa exata da morte.

A 2ª Delegacia de Feira de Santana registrou o caso como morte a esclarecer e conduz as investigações.

Operação Faroeste: STJ intensifica oitivas e julgamentos nos próximos meses

A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima é investigada na Operação
A Operação Faroeste, investigação que revelou um suposto esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), volta ao centro das atenções em outubro e novembro. O ministro Og Fernandes, relator das ações no Superior Tribunal de Justiça (STJ), marcou para os próximos dois meses a oitiva de testemunhas ligadas às desembargadoras rés na ação penal 985.

O processo, que já se encontra em fase de coleta de depoimentos e de apresentação das defesas, teve movimentações significativas em setembro. Para o Ministério Público Federal (MPF), as provas reunidas até aqui sustentam a denúncia recebida pelo STJ. Já as defesas buscam consolidar sua estratégia com novos documentos e testemunhos.

A ex-presidente do TJ-BA, Maria do Socorro Barreto Santiago, teve negado o pedido para que suas testemunhas fossem ouvidas em datas específicas, entre 24 e 28 de novembro. Og Fernandes manteve as audiências programadas para o período de 1º a 5 de dezembro, ressaltando que a magistrada possui mais de um advogado em sua defesa. Ainda assim, o ministro sinalizou que poderá reavaliar a solicitação durante as sessões.

O relator também autorizou a substituição de testemunhas, homologando a desistência de algumas e a inclusão de outras. Já em relação ao juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, foi rejeitado o pedido de devolução de prazo, sob o argumento de que a ação penal segue de maneira regular.

Outro ponto de destaque foi a autuação, em processo apartado, de uma petição apresentada por Amanda Santiago Andrade Sousa. Além disso, os recursos interpostos por Maria do Socorro e Sérgio Humberto foram enviados ao MPF para manifestação, sem alteração nas decisões anteriores do relator.

Durante as movimentações, também foi registrada a morte do réu João Carlos Santos Novaes, advogado próximo ao “quase-cônsul” da Guiné Bissau, Adailton Maturino. A certidão de óbito, no entanto, ainda não foi anexada aos autos.

Outro processo de grande repercussão é a Ação Penal 987, que será analisada pela Corte Especial do STJ em sessão virtual entre 15 e 21 de outubro de 2025. A ação envolve a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima e seus filhos, os advogados Arthur Gabriel Ramos Barata Lima e Rui Carlos Barata Lima Filho, além do servidor Julio Cesar Cavalcanti Ferreira, primeiro a delatar o esquema.

Em fevereiro, a Corte Especial já havia aceitado a denúncia do MPF, transformando-os em réus pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. De forma paralela, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) puniu a desembargadora com aposentadoria compulsória, por infrações contra a administração pública.

O inquérito nº 1657, relatado por Og Fernandes, reúne parte dos crimes apurados pela Operação Faroeste e segue em fase de oitivas e defesas prévias. Já a Ação Penal 940, instaurada na primeira fase da operação, encontra-se conclusa e pronta para receber sentença do ministro.

Saúde itinerante vai atender beneficiários do Planserv em Catu

Programa será lançado no município e deve se expandir para outras cidades baianas

De 11 a 13 de setembro, o Planserv – Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais, em parceria com a Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), lança em Catu o Programa Saúde Itinerante, que oferecerá uma série de consultas e exames aos beneficiários do plano. A estrutura será montada na Praça da Aruanha, em frente ao palco de eventos, com atendimentos de ultrassonografia, mamografia, preventivo, eletrocardiograma, ecocardiograma e consultas médicas com clínico geral, cardiologista, ginecologista e oftalmologista – além de exames oftalmológicos. Todos esses serviços serão disponibilizados sem cobrança de coparticipação ou desconto na franquia dos beneficiários.

A expectativa é de que cerca de 250 pessoas sejam beneficiadas com a realização de aproximadamente 960 atendimentos em apenas três dias. Para a realização dos exames, também não será exigida requisição médica. O projeto vai além da ação em Catu: trata-se de uma estratégia estruturada para ampliar o acesso à saúde no interior da Bahia, onde há dificuldade em encontrar prestadores de determinadas especialidades.

Segundo o vice-presidente da Fetrab, Reonei Menezes, a proposta é expandir o Saúde Itinerante para outros municípios, criando um hub móvel de atenção primária com consultórios adaptados, equipamentos portáteis de diagnóstico e integração digital ao sistema do Planserv. “O modelo contempla quatro linhas assistenciais – Saúde da Mulher, Saúde do Homem, Saúde do Idoso e Saúde Mental – alinhadas às políticas nacionais de saúde e aos algoritmos de risco utilizados pela Assistência”, explicou.

Além de consultas e exames para os servidores públicos, seus dependentes e agregados no Planserv, o programa prevê ações educativas, coleta laboratorial com laudos digitais, uso de telemedicina e painéis de indicadores que permitem mensurar resultados clínicos e econômicos em tempo real. A iniciativa busca reduzir a sinistralidade da Assistência, fortalecer a produtividade dos servidores e valorizar o papel dos sindicatos como agentes de promoção da saúde.

Catu foi o primeiro município a ser contemplado pelo programa graças à mobilização do vereador Neto Cachorrão, que atendeu ao chamado de beneficiários do Planserv em busca de apoio.

Assessoria de Imprensa: (71) 9 9926-6898

Atlantic Nickel participa do Bahia Export e reforça a vocação de Itagibá para contribuir com a transição energética global

Evento reuniu diversas empresas de diferentes setores; Atlantic Nickel destacou aspectos operacionais da mina Santa Rita; Mais de R$ 1,2 milhão foi investido em ações socioambientais em 2024.

Durante o Bahia Export 2025, que ocorreu em Salvador nos dias 14 e 15 de agosto, a Atlantic Nickel reforçou a importância da mina Santa Rita, localizada em Itagibá, para a transição energética global. No painel “Oportunidades em negócios minerais no estado da Bahia”, o COO da empresa, Tony Lima, compartilhou resultados e perspectivas da companhia.

Segundo Tony, a empresa está muito bem posicionada no mercado. Com expectativa de crescimento de demanda por níquel, o minério sulfetado produzido pela Atlantic Nickel ganha destaque no setor de baterias elétricas, voltado principalmente ao mercado automotivo. Além do compromisso com o modelo operacional de excelência da Appian, Tony reforçou a atuação junto às comunidades e ao meio ambiente. Para ele, é importante ir além das obrigações legais.

“É uma regra básica do mercado ter responsabilidade com o ambiente em que estamos inseridos. Mas hoje a regra é fazer mais do que precisa ser feito,” afirmou o executivo.

Somente no ano passado, a Atlantic Nickel investiu mais de R$ 1,2 milhão em projetos socioambientais. No que se refere a cuidados com o meio ambiente, a empresa já ultrapassou a marca de 200 mil mudas plantadas, abrangendo 92 espécies nativas, e registrou 357 espécies de fauna silvestre na área de preservação.

Com essas iniciativas, a empresa reforça sua capacidade de contribuir para a transição energética global por meio de uma mineração segura e responsável.

Mais sobre o painel

O painel “Oportunidades em negócios minerais no estado da Bahia” foi o quinto da programação do Bahia Export 2025, realizado na manhã de 15 de agosto. Participaram como debatedores:

Henrique Carballal, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM);

Marcelo Silvestre, presidente da Galvani Mineração;

Emerson Souza, vice-presidente de Relações Institucionais da Brazil Iron; e

Tony Lima, COO da Appian Capital Brazil (Atlantic Nickel).

A moderação ficou a cargo de Georgina Maynart, jornalista da Rede Bahia (TV Globo). 

O Bahia Export foi realizado nos dias 14 e 15 de agosto e integrou, pelo segundo ano consecutivo, o calendário de iniciativas do Grupo Brasil Export.

Sobre a Appian Capital Brazil 

A Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração e metalurgia, é a representante no país do grupo Appian Capital Advisory. Fundada em 2011 em Londres com investimentos em diversos países, a empresa é referência no setor, com seu modelo diferenciado de mineração inteligente, respeitando o meio ambiente, trabalhando de forma integrada com as comunidades onde atua e apoiando o desenvolvimento destas regiões. Com seis anos de atuação no mercado brasileiro e presente em dois estados (Minas Gerais e Bahia), o fundo se estabeleceu no país em 2018. Atualmente, o grupo possui três ativos no país: Atlantic Nickel, Graphcoa e a subsidiária Omnigen Energy.

Com sólido compromisso e missão de transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável, o grupo trabalha alinhada às melhores práticas ESG. Transformando regiões onde atua, aliado à Integração Social, o grupo Appian tem como prioridade o profundo respeito com as pessoas e com a segurança nas operações.

Sobre a Atlantic Nickel

A Atlantic Nickel atua nas atividades de exploração, mineração, beneficiamento e comercialização do concentrado de níquel no sul da Bahia, em Itagibá. A empresa integra a Appian Capital Brazil, fundo de investimentos privados especializado em mineração e metalurgia, que é a representante no país do grupo Appian Capital Advisory, fundo de investimento britânico. 

O compromisso da Atlantic Nickel é trabalhar de forma segura, respeitando o meio ambiente e as comunidades, investindo em iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do território.

Contatos para imprensa: (73) 98138 - 9095 (73) 99186 - 6339

Thárcio Mesquita Mendonça

Netinho surge de novo visual após tratamento contra câncer e celebra: "Olha como Deus é bom"

O cantor Netinho, de 59 anos, surgiu com um novo visual após perder os cabelos durante o tratamento contra o câncer no sistema linfático.

 

No Instagram, o artista celebrou o crescimento avançado dos pelos no rosto e do cabelo e afirmou que não cortaria o cabelo até 2026.

"Olha como Deus é bom, como é que meu cabelo já tá. Olha a sobrancelha, os cílios, bigode, cavanhaque, barba. Vou deixar crescer por um ano o cabelo aqui em cima, aqui do lado eu vou fazer para não virar um maluco [...] Só vou cortar no dia 26 de junho de 2026, um ano depois que eu recebi a notícia que eu estava curado do câncer. Não é promessa, porque eu não prometo nada a Deus, minha conversa com ele é direta", disse.

Netinho foi internado às vésperas do Carnaval, e precisou cancelar a agenda de shows que faria fora de Salvador para os cuidados médicos após reclamar de dores nas costas e dificuldades para andar.

Durante a internação no Hospital Aliança Star, na capital baiana, Netinho descobriu o diagnóstico de câncer no sistema linfático. O artista passou por quimioterapia e quase precisou fazer um transplante de medula.

Após anunciar a cura da doença, o artista voltou a ensaiar com a banda e no início de agosto, o cantor anunciou a abertura da agenda de shows.

https://www.instagram.com/p/DNpxfoVg208/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=embed_video_watch_again 

Ireuda Silva alerta para urgência no combate à adultização e sexualização infantil

A repercussão nacional do vídeo “Adultização”, publicado pelo influenciador Felca, reacendeu o debate sobre a proteção de crianças nas redes sociais e a responsabilidade de pais, responsáveis e plataformas digitais. A vereadora de Salvador e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Ireuda Silva (Republicanos), destacou que a denúncia feita pelo criador de conteúdo expõe um problema antigo e que precisa ser enfrentado com ações concretas.

“O que vimos no material divulgado por Felca é apenas a ponta de um iceberg. A adultização e a sexualização precoce de crianças não são apenas questões morais ou culturais, mas crimes que destroem vidas e deixam marcas profundas. É dever do poder público criar mecanismos eficazes para prevenir e punir essas práticas, além de conscientizar famílias e responsabilizar empresas que lucram com isso”, afirmou a vereadora.

Ireuda reforçou que a discussão não deve se restringir ao campo virtual, já que a exploração infantil também acontece em ambientes físicos, muitas vezes de forma silenciosa. Para ela, é preciso unir esforços entre sociedade civil, órgãos de segurança, Ministério Público e legisladores para criar políticas públicas integradas.

“A infância é um tempo sagrado. Transformar crianças em miniaturas de adultos para gerar cliques, engajamento e lucro é um tipo de violência que precisamos erradicar. Não podemos aceitar que algoritmos incentivem esse tipo de conteúdo nem que pais ou responsáveis se omitam ou sejam cúmplices”, completou.

A vereadora também defendeu que Salvador fortaleça campanhas educativas e mecanismos de denúncia, além de pressionar as big techs para maior rigor na moderação de conteúdos que envolvam menores de idade. “A proteção da infância não é negociável. Quem não se posiciona diante dessa realidade, está sendo conivente com a destruição do futuro de nossas crianças”, concluiu.

Violência Infantil Dentro de Casa: Quando o Lar se Torna Perigoso

O lar, que deveria ser sinônimo de afeto, segurança e acolhimento, pode se tornar o cenário de um dos piores horrores que uma criança pode viver: a violência doméstica. Quando o agressor é alguém da família — pai, mãe, padrasto, madrasta, tio, avó — a dor é ainda mais profunda e as marcas, muitas vezes, se arrastam por toda a vida.

A casa que fere

A violência infantil dentro de casa costuma ocorrer de forma repetida, em silêncio, longe dos olhares sociais. Por medo, dependência ou vergonha, muitos adultos não denunciam, e as crianças, por sua vez, não compreendem que aquilo que vivem é errado. Elas aprendem a aceitar a dor como parte do cotidiano.

Tipos de violência doméstica contra crianças
  1. Física — espancamentos, tapas, empurrões, queimaduras, sufocamentos. Muitas vezes, a agressão é justificada como "educação" ou "correção".
  2. Psicológica — gritos, ameaças, humilhações, rejeição, tratamento cruel ou indiferente.
  3. Sexual — abuso, exploração, contato forçado. Muitas vezes acontece em segredo, sob manipulação.
  4. Negligência — falta de cuidados básicos como alimentação, higiene, educação, saúde ou supervisão.
  5. Testemunhar violência — mesmo quando a criança não é a vítima direta, presenciar agressões entre adultos da casa já configura uma forma de violência.
Por que os responsáveis agridem?

Diversos fatores podem estar envolvidos: histórico familiar de violência, dependência química, desequilíbrio emocional, estresse crônico, desemprego, ou falta de estrutura emocional para lidar com a maternidade/paternidade. Mas nada disso justifica o abuso. Explica, mas não isenta.

Consequências emocionais e cognitivas

A infância é uma fase crítica do desenvolvimento humano. A exposição constante à violência pode provocar:
  • Transtornos de ansiedade e depressão

  • Transtorno de estresse pós-traumático

  • Baixa autoestima e culpa

  • Dificuldades de aprendizagem

  • Comportamentos autodestrutivos ou agressivos

  • Desconfiança crônica de adultos

  • Problemas de socialização e vínculo afetivo

Quando a criança ama o agressor

Essa é uma das dinâmicas mais dolorosas. A criança, em desenvolvimento emocional, ama quem a agride. Muitas vezes, justifica o comportamento do adulto, tentando ser "melhor" para não provocar mais dor. Esse vínculo ambivalente dificulta ainda mais a denúncia.

A importância de ouvir sem julgamento

A criança que encontra alguém disposto a escutá-la com empatia pode ter seu destino completamente transformado. O acolhimento inicial é determinante: se ela se sente desacreditada ou culpabilizada, pode se calar para sempre.

O papel da vizinhança e da comunidade

Gritos, pedidos de socorro, choros constantes, crianças sempre machucadas ou apáticas — nada disso deve ser ignorado. Em casos suspeitos, é dever de todo cidadão denunciar ao Conselho Tutelar ou ao Disque 100. Mesmo o anonimato é garantido nesses canais.

A urgência de políticas públicas

Para romper o ciclo da violência doméstica infantil, é fundamental que o Estado atue com políticas públicas que apoiem as famílias: programas de educação parental, acompanhamento psicológico, geração de renda, proteção social, formação de profissionais da saúde e educação. garota com local

A criança precisa de uma rede protetora

Família, escola, igreja, posto de saúde, vizinhos, ONGs — todos podemos formar uma rede de proteção. Quando uma criança é salva de um ambiente abusivo, ela tem a chance real de reconstruir sua vida, ressignificar suas experiências e descobrir que existe afeto sem dor.

Conclusão

Violência infantil dentro de casa é uma ferida profunda, mas que pode ser prevenida e enfrentada com informação, coragem e responsabilidade coletiva. Proteger uma criança é mais do que um ato de compaixão: é compromisso com o futuro de todos nós. Fonte: Izabelly Mendes.

Como Evitar o Controle no Amor

O amor, em sua essência, é liberdade — liberdade para ser quem somos, para crescer, errar e aprender ao lado do outro. No entanto, muitas relações acabam sendo marcadas por um comportamento controlador, que sufoca, limita e gera sofrimento para ambos os lados. Evitar o controle no amor é fundamental para que a relação seja saudável, equilibrada e verdadeira.

O controle no amor pode se manifestar de várias formas: fiscalizar mensagens, impor regras sobre com quem o parceiro pode falar, criticar escolhas pessoais, exigir explicações excessivas, restringir amizades e até mesmo tentar mudar hábitos e gostos da pessoa amada. Por trás desses comportamentos, geralmente há medo — medo de perder o parceiro, medo da rejeição ou insegurança sobre o próprio valor.

Para evitar cair nesse ciclo, o primeiro passo é cultivar o autoconhecimento. Reconhecer as próprias inseguranças e entender de onde vêm esses medos ajuda a agir de forma mais consciente. Muitas vezes, o controle é uma tentativa equivocada de proteger a relação, mas, na prática, acaba minando a confiança e a liberdade que são essenciais para o amor florescer.

Outro ponto importante é investir na confiança mútua. Confiar no parceiro significa acreditar em sua honestidade e compromisso, sem a necessidade de vigilância constante. Confiança não é algo que se impõe, mas que se constrói dia a dia, por meio de diálogo aberto, transparência e respeito.

A comunicação é uma ferramenta poderosa para evitar o controle. Quando há espaço para expressar dúvidas, medos e necessidades sem julgamentos, o casal consegue se aproximar e resolver inseguranças antes que elas se tornem comportamentos possessivos. É fundamental que ambos se sintam ouvidos e acolhidos.

Estabelecer limites claros e saudáveis também contribui para uma relação equilibrada. Cada pessoa tem sua individualidade, amigos, hobbies e momentos para si. Respeitar esses espaços é um gesto de amor e maturidade, que fortalece a relação em vez de fragilizá-la.

Além disso, é essencial desenvolver o amor-próprio. Quem se valoriza, se conhece e confia em si mesmo tende a ser menos dependente do outro e, consequentemente, menos controlador. Investir em atividades que promovam o bem-estar e a autonomia emocional ajuda a reduzir o medo de perder o parceiro.

Em alguns casos, o controle pode estar relacionado a padrões aprendidos na infância ou a experiências anteriores que deixaram marcas emocionais. Nesses momentos, buscar ajuda profissional, como a terapia, é fundamental para entender essas raízes e aprender novas formas de se relacionar.

Por fim, lembrar que o amor saudável se baseia no respeito e na liberdade. Tentar controlar o outro é, na verdade, um sinal de que algo precisa ser cuidado dentro de nós mesmos. Amar de verdade é confiar, aceitar as imperfeições e crescer junto, permitindo que cada um seja livre para ser quem é. garota com local

Evitar o controle no amor é um convite para construir relações mais leves, felizes e duradouras. Quando damos espaço para o outro e para nós mesmos, criamos uma conexão que não aprisiona, mas que liberta e fortalece o verdadeiro sentimento.

Amar é, acima de tudo, um ato de confiança e liberdade — e é assim que o amor deve ser vivido.

Irmão de Zezé Di Camargo diz que morte de Preta Gil foi castigo: 'Onde foi a doença...'

Welington Camargo, irmão de Zezé Di Camargo, gerou uma polêmica nas redes sociais após associar a morte de Preta Gil com castigo de Deus; veja
POLÊMICA! Nas redes sociais, Welington Camargo, irmão de Zezé Di Camargo, fez uma declaração um tanto quanto chocante nas redes sociais e gerou uma grande repercussão entre os seguidores. O cantor golpel e irmão do sertanejo, disse que a morte de Preta Gil foi um castigo divino.
Castigo divino?

No instagram, Welington começou dizendo: “Eu fiquei muito triste com isso, porém nós sabemos que a Bíblia diz que de Deus não se escarnece. Vou botar um vídeo aqui para vocês verem o que ela falou de Deus. Vou botar um vídeo dela dizendo que dar o (ânus) é bom, é maravilhoso, e olha bem onde foi a doença dela”.

Em seguida, o cantor disse que em nenhum momento quis desrespeitar Preta, mas precisava reforçar essa fala feita pela artista. “Não se escarneçam de Deus, porque de Deus não se escarnece. Sinto muito, deixo meu abraço à família dela, que Deus possa a ter em um bom lugar”.

Obviamente que o comentário gerou repercussão nas redes sociais e dividiu opiniões entre os seguidores. “Gosto muito de você e de toda a família Camargo, mas acho desnecessário esse tipo de comentário”, disse um. “Você deveria respeitar a família dela”, comentou outro. “Acho que esse não é o momento”, escreveu um terceiro.

á outros seguidores disseram: "Verdade amigo lembro disso...", concordando com a fala do cantor. "A pura verdade", disse outro. 

Após os comentários, Welington respondeu à um comentário dizendo que não mentiu em nada do que falou. “Tudo o que falei está na internet, inclusive ela falando. Ela deveria ter segurado a boca. Deus é bom, mas é justo”.

Alvo do STF, blogueiro ironiza apreensão de dólares na casa de Bolsonaro e cita os R$ 51 milhões do caso Geddel

Alvo do STF, blogueiro ironiza apreensão de dólares na casa de Bolsonaro e cita os R$ 51 milhões do caso Geddel
Um dos 34 denunciados pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelo crime de tentativa de golpe de Estado, o empresário e blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho ironizou a operação da Polícia Federal que encontrou dinheiro em espécie na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Segundo a PF, foram 14 mil dólares e 8 mil reais.

“URGENTE: SAÍRAM AS IMAGENS DOS 10 MIL DÓLARES APREENDIDOS NA CASA DE BOLSONARO!”, publicou Figueiredo na sua conta do X, antigo Twitter. A publicação, todavia, mostra o registro dos R$ 51 milhões apreendidos pela PF em caixas e malas dentro de um apartamento em Salvador, que culminou com a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

“Mentirinha. A imagem é dos 51 milhões de reais apreendidos na casa do ex-Ministro da Infraestrutura do Lula em 2017, época em que a Polícia Federal trabalhava para prender corruptos”, ironizou Paulo Figueiredo.
Radicado nos Estados Unidos, o empresário é uma espécie de braço direito de Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado que também está no país americano insuflando ofensivas do presidente Donald Trump contra o Brasil em retaliação ao processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Paulo Figueiredo é acusado de praticar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades quando era comentarista da Jovem Pan, em 2022. Ele é neto do ex-general João Batista Figueiredo, último presidente do período da ditadura militar no Brasil.

Política Livre


Quem será o ex-candidato a prefeito de Salvador que assediou Jéssica Senra?

Uma revelação feita pela jornalista e ex-apresentadora da TV Bahia, Jéssica Senra, movimentou os bastidores da política baiana nesta sexta-feira (11). Durante entrevista ao podcast Pulse, de Pedro Valente, Senra relatou que foi vítima de assédio por parte de um ex-candidato à Prefeitura de Salvador. Sem citar o nome do político, a declaração gerou forte repercussão e especulações intensas sobre a identidade do “garanhão”.

Segundo a jornalista, o episódio aconteceu no contexto de uma entrevista concedida por esse político. “Me lembro de uma vez de um cara que era candidato a prefeito aqui de Salvador, chegou no meu ouvido assim, foi dar uma entrevista e veio e me disse: ‘Se eu não fosse casado, você seria a próxima primeira-dama de Salvador”, contou. Ela afirmou ainda que o comentário foi feito sem qualquer abertura de sua parte para esse tipo de abordagem.

Senra ainda ironizou a situação, lembrando que o político em questão sequer foi eleito. “Primeiro, ele achando que iria ganhar a eleição, não ganhou. Então, nem se ele não fosse casado e eu casasse com ele, eu não seria primeira-dama, porque ele jamais conseguiu ser eleito”, disse a jornalista, sem esconder o tom crítico ao comportamento do ex-candidato. O relato gerou uma série de especulações em grupos políticos e redes sociais.

Política Livre

PT vai às urnas hoje (6) na Bahia escolher novas direções sob pressão de militância para retomar protagonismo político; resultado é esperado para terça (8)

Cerca de três milhões de filiados ao PT estão aptos a ir às urnas neste domingo (6) eleger diretamente os presidentes dos diretórios nacional, estadual e municipal no PED (Processo de Eleições Diretas). Dentre os quais estão 192 mil filiados na Bahia, habilitados para votar em 381 municípios do Estado. A votação acontece das 9h às 17h. Na Bahia, a votação será em cédulas.

Além da escolha direta dos presidentes, os filiados também votarão nas chapas correspondentes, seguindo esta ordem: presidente nacional e chapa nacional; presidente estadual e chapa estadual; presidente municipal e chapa municipal; e, por fim, coordenador de macro ou zonal e sua respectiva chapa.

Presidente do PT na Bahia, Éden Valadares afirma que projeta fazer “deste PED o maior, mais participativo e mais democrático da história do Partido dos Trabalhadores em nosso Estado”. “E esperamos sair desse PED com uma agenda unificada para os desafios eleitorais de 2026”.

“É importante ter o partido cada vez mais organizado, em diálogo constante com a nossa base, a militância, os movimentos e sindicatos e conectado à nova realidade social e do mercado de trabalho. Isso tudo é fundamental para a disputa em 2026, para reeleger o presidente Lula e o governador Jerônimo Rodrigues e nossos deputados federais e estaduais”, emendou Éden.

O voto no processo eleitoral do PT não é obrigatório. Caciques do partido ouvidos por este Política Livre estimam um público votante entre 30 mil e 40 mil filiados na Bahia. No Estado, são 480 candidaturas municipais e 63 zonais.

Para Salvador, espera-se entre 3 mil e 5 mil petistas nas urnas distribuídas nas 20 zonais espalhadas pela cidade.

A projeção é que o resultado seja conhecido na terça-feira (8), dois dias após a realização do pleito. Na segunda-feira (7), o presidente Éden Valadares e o secretário de Organização do PT Bahia, Osmar Galdino (Jojó), farão um balanço parcial da votação em coletiva na sede do partido, no Rio Vermelho.

BRASIL – No âmbito nacional, os filiados vão escolher entre quatro candidatos à presidência do PT: Edinho Silva (Construindo um Novo Brasil – CNB), Valter Pomar (Articulação de Esquerda), Romênio Pereira (Movimento PT) e Rui Falcão (Novo Rumo).

BAHIA – A sucessão estadual do presidente Éden Valadares, eleito em 2019 – com mandato prorrogado excepcionalmente em razão da pandemia -, mas que estranhamente declinou do desafio da reeleição, mobiliza cinco candidatos: Gabriel Cavalcante, Jonas Paulo, Paulo Riela, Rodrigo Pereira e Tássio Brito.

Este último, militante do Movimento Sem Terra (MST), foi escolhido a dedo pelo senador Jaques Wagner (PT) e tido como favorito.

Seu principal oponente é Jonas Paulo, ex-presidente do PT da Bahia, que forma dobradinha com Élen Coutinho e tem sido um dos mais críticos à atual gestão estadual, por considerar que esta se desconectou das bases e dos movimentos sociais, adotando uma atuação política mais digital e distante do interior do Estado.

Em contrapartida, defensores da candidatura de Tássio Brito argumentam que o PT deve manter a tônica da renovação geracional iniciada por Éden.

Diferente da atuação direta de Wagner para manter o controle sobre os rumos da legenda, o governador Jerônimo Rodrigues e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, têm mantido distância segura das negociações e evitam fazer manifestações públicas sobre suas preferências internas no PT.

SALVADOR – Na capital baiana, a sucessão da presidente Cema Mosil também é disputada por cinco candidaturas, mas com o favoritismo apontando para Ana Carolina, militante da Marcha Mundial de Mulheres. Também concorrem Bete Wagner, a candidatura conjunta Gilcimar Brito-Marli Carrara-Petra Peron, Professora Marize e Uarlen.

Segundo interlocutores, Ana Carolina chega ao PED deste domingo com apoio de, ao menos, 60% das forças internas do partido na capital, em razão de ex-candidatos que recuaram em seu favor, como Ademário Costa, Beto Preto, Paulo Mota e Zelito Souza. Ela conta ainda com o apoio declarado do grupo de Tássio Brito – leia-se do senador Wagner.

CENÁRIO – O PED acontece sob uma forte pressão interna da militância do PT em recuperar o protagonismo do jogo político num momento em que o governo do presidente Lula se vê encurralado pela falta de apoio no Congresso Nacional e também por um ambiente de antecipação eleitoral que começa a unificar as forças de centro-direita contra a recondução do presidente em 2026 – patrocinado inclusive por legendas que hoje fazem parte do governo.

Ciente disso, petistas mais experientes ouvidos pelo site dizem que os embates internos no contexto do PED devem ser superados tão logo sejam proclamados os vencedores, uma vez que será preciso “reagrupar” rapidamente para o difícil desafio eleitoral que se avizinha, tanto no Brasil como na Bahia, com a tentativa de reeleição do governador Jerônimo.

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Política Livre

Cliente gay é repreendido por usar shorts curto em academia que diz agir para honrar a Deus

A Hope Select, academia de alto padrão em Anápolis (GO), virou alvo de críticas após um cliente afirmar que foi repreendido por treinar de bermuda curta.

Em vídeo publicado nas redes, o morador relatou que foi chamado por um funcionário após um outro aluno —”um pai de família”— se dizer incomodado com a roupa. “Disse que a esposa dele veria essas pernas e ficaria muito constrangida”, contou o jovem, em tom irônico.

O caso aconteceu na segunda (30) e viralizou. O cliente, que já havia quitado um plano anual de R$ 1.500, decidiu cancelar a matrícula. “Cancelei meu plano, o da minha mãe… Enfim, fica lá. É uma academia evangélica com os pais de família”, disse.

A Hope se manifestou nesta quarta (3). Disse que a orientação foi feita “de forma privada e respeitosa” e que a peça usada seria inadequada para “determinados movimentos de musculação”.

A empresa afirmou ainda que sugeriu o uso de uma bermuda de compressão por baixo da roupa e que a conduta está prevista em contrato.

O tom religioso também chamou atenção. “Buscamos encantar e surpreender […] sempre para agradar e honrar a Deus”, diz o texto. A Hope também declarou não fazer distinção “de gênero, aparência ou estilo pessoal”.

A publicação nas redes da academia teve os comentários bloqueados —o que aumentou o mal-estar entre internautas.

Mônica Bergamo/Folhapress

Lutador de muay thai consegue imobilizar dois cães da raça pitbull após ...

O tutor dos pitbulls se apresentou à Polícia Civil e disse que os cães estavam em um galpão para proteção. Segundo a delegada Elisângela Cristaldo, ele acredita que alguém invadiu o local e os soltou.
O professor e lutador de Muay Thai Ernesto Chaves, de 33 anos, que imobilizou dois pitbulls ao ser atacado enquanto corria em Ponta Porã (MS), inicialmente, achou que os cães queriam brincar com ele. A vítima mobilizou e foi ferida pelos cães.
“Eu estava de fone de ouvido. Eles vieram pulando, achei que queriam brincar”, contou.

Ernesto contou ao g1, que tinha saído para treinar por volta das 9h30, quando foi surpreendido pelos animais.

“Quando percebi que eles estavam me atacando, eu tentei sair. Sou um cara treinado, da área do Muay Thai, treino Jiu-Jitsu também, já vi algumas coisas de defesa a ataques de cães, mas eu achei que ia morrer, de verdade. Eles são extremamente fortes, achei que não ia aguentar”, explicou.

Praticante das artes marciais há 13 anos, Ernesto utilizou de seus conhecimentos em defesa pessoal para se proteger. Foram cerca de cinco minutos até conseguir imobilizá-los. Em seguida, outras pessoas o ajudaram com cordas para amarrar as cadelas. Logo depois chegaram as equipes da polícia e do Corpo de Bombeiros.

“Eu sabia que não podia cair, cheguei a colocar meus braços na frente para cada cão, mas eles me derrubaram”, lembra

Ernesto relata que temeu a morte. "Eu poderia ter morrido. Estou cheio de compromissos de trabalho. Eu trabalho com o corpo e não vou posso trabalhar agora por causa de descuido, mas foi um livramento".


A vítima foi encaminhada ao hospital com diversos ferimentos, entre eles, uma mordida na perna e um dedo da mão, quebrado.

Omissão de cautela

O tutor dos pitbulls se apresentou à Polícia Civil. Segundo a delegada Elisângela Cristaldo, ele afirmou que os animais estavam em um galpão para proteger o local e acredita que alguém tenha invadido o espaço e soltado os cães. A Polícia Civil investiga o caso.

Tutores de cães envolvidos em ataques podem ser indiciados por crimes como lesão corporal, cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão por cada vítima.

A omissão de cautela é considerada de menor potencial ofensivo e, portanto, costuma resultar somente na assinatura de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
G1

Ameaça à segurança jurídica: calote público cresce e preocupa empresas que contratam com municípios

O advogado Victor Leal, presidente do Instituto Baiano de Empresas Licitantes (IBEL)
Decisões recentes do Poder Judiciário acendem um alerta no setor empresarial e jurídico quanto à crescente insegurança jurídica nas contratações públicas. Empresas que prestam serviços ou fornecem produtos para municípios têm enfrentado não apenas atrasos recorrentes, mas também manobras judiciais utilizadas por gestores para postergar pagamentos de dívidas reconhecidas judicialmente — uma prática que, na avaliação de especialistas, ameaça diretamente o ambiente de negócios.

Um caso emblemático vem do município de Várzea da Roça, na Bahia, que, apesar de ter um precatório emitido desde 2023, referente a uma dívida consolidada após sentença definitiva, não realizou o pagamento no exercício financeiro de 2024, como exige a Constituição. O município também não buscou acordo, nem apresentou proposta de parcelamento.

Diante da inadimplência, a empresa credora precisou recorrer à medida extrema de sequestro judicial de verbas públicas, autorizada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) — que reconheceu o descumprimento da obrigação. O Ministério Público também se posicionou pela legalidade do bloqueio.

No entanto, após pressão pública — inclusive com participação do prefeito em programas de televisão —, o caso foi levado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que acatou o pedido do município e suspendeu o sequestro dos recursos. A decisão abriu um precedente que preocupa juristas e o setor produtivo.

“Essa situação é gravíssima. Quando o próprio Judiciário permite que um ente público descumpra uma ordem constitucional, abre-se um caminho perigosíssimo para o desmonte da segurança jurídica”, afirma o advogado Victor Leal, especialista em Direito do Estado e em Licitações e Compras Sustentáveis e presidente do Instituto Baiano de Empresas Licitantes (IBEL).

Leal alerta que o caso pode desencadear um efeito dominó, estimulando outros municípios a adotarem o mesmo caminho. “Se essa decisão prevalecer, não apenas Várzea da Roça, mas qualquer município poderá simplesmente não pagar precatórios. E isso não afeta apenas uma empresa. Impacta toda a cadeia produtiva: fornecedores, funcionários, comércio local e, por consequência, o próprio serviço público, que depende dessas contratações para funcionar”.

De acordo com o advogado, o descumprimento dos pagamentos não ocorre, na maioria das vezes, por falta real de recursos, mas por escolhas políticas equivocadas. “É contraditório quando um município alega que não tem dinheiro para pagar uma dívida judicial, mas gasta milhões com festas, contratações questionáveis e despesas que não são essenciais”, ressalta.

A legislação brasileira estabelece que, uma vez transitada em julgado a sentença contra a Fazenda Pública, o pagamento deve ocorrer via precatório, que precisa ser quitado no exercício financeiro seguinte. Quando isso não ocorre, cabe ao credor requerer o sequestro de verbas públicas, medida legal, prevista na Constituição, justamente para proteger o direito do credor diante da inadimplência estatal.

“Quando o CNJ interfere em um processo como esse, o que está em jogo não é apenas aquele pagamento específico, mas todo o arcabouço de segurança jurídica que sustenta o mercado de contratações públicas no país”, alerta Leal.

A preocupação não é trivial. Dados da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços mostram que a inadimplência de entes públicos com fornecedores vem crescendo nos últimos anos, especialmente em municípios de pequeno e médio porte. O receio agora é que o episódio envolvendo Várzea da Roça sirva de modelo para outros gestores que desejem postergar dívidas, gerando um ambiente de insegurança para quem depende de contratos administrativos.

“Os empresários precisam entender que, apesar de ser uma minoria, ainda há riscos na contratação pública. E o Judiciário deveria ser o guardião do cumprimento da lei, não um agente que fragiliza as garantias constitucionais”, reforça o presidente do IBEL.

O Instituto estuda acionar entidades empresariais e órgãos de controle para que casos como esse sejam acompanhados de perto, evitando que a decisão do CNJ se transforme em regra. “O que está em risco não é apenas o direito de uma empresa, é o funcionamento de todo o sistema de contratações públicas. O país não suporta mais retrocessos na segurança jurídica”, conclui Leal.

STJ anula efeitos da Operação El Patrón contra deputado Binho Galinha por falha processual

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou, nesta quarta-feira (24), os efeitos da Operação El Patrón, que investigava o deputado estadual Binho Galinha (PRD) e apontava sua liderança em uma organização criminosa com atuação em Feira de Santana e região. 

A decisão foi tomada pelo ministro relator Joel Ilan Paciornik, que reconheceu a ilegalidade na obtenção de provas utilizadas na investigação, abrindo espaço para a nulidade de todo o processo. A medida também beneficia a esposa do parlamentar, Mayana Cerqueira, e o filho, João Guilherme Escolano, além dos demais réus envolvidos na ação penal.

A anulação tem como base a solicitação direta, sem autorização judicial, de relatórios sigilosos ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) por parte da autoridade policial. Para o relator, essa prática viola garantias constitucionais e afronta entendimento consolidado da Terceira Turma do STJ. “Dou provimento ao recurso em habeas corpus para declarar a nulidade dos relatórios de inteligência financeira solicitados diretamente pela autoridade policial ao Coaf e das provas deles derivadas”, escreveu o ministro, citando o princípio jurídico do “fruto da árvore envenenada”, que invalida provas colhidas de maneira ilegal.

Deflagrada em dezembro de 2023, a Operação El Patrón chegou a cumprir mandados de prisão, bloquear R$ 200 milhões e sequestrar cerca de 40 propriedades. A denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA) atribuía à suposta organização crimes como milícia privada, agiotagem, receptação, jogo do bicho e lavagem de dinheiro. À época, o deputado Binho Galinha declarou confiança na Justiça e afirmou estar à disposição para esclarecer os fatos. Com a decisão do STJ, os desdobramentos da operação agora dependem da possibilidade de recurso por parte do MP ou eventual reformulação da ação penal com novas provas obtidas dentro da legalidade.

Política Livre

Soldado é preso por suspeita de chamar médico capitão de 'você'

Um soldado da Polícia Militar de São Paulo foi preso nesta quarta (18) e liberado nesta quinta-feira (19) após virar as costas para um capitão no Hospital da Polícia Militar.
Lucas Neto foi ao hospital para revalidação de um atestado médico, segundo a advogada Fernanda Borges de Aquino. Ele foi acompanhado de sua advogada porque médicos da unidade não ofereciam "tratamento adequado" para Neto há um ano, alega Fernanda, em conversa com o UOL.

Médico civil pedia 30 dias de afastamento, enquanto médicos do hospital da PM davam apenas 3, exemplifica ela. "No retorno que ele teve para revalidar atestado médico, fui como advogada. Não falei nada, porque não posso interferir."

Para provar as queixas de seu cliente, Fernanda conta que começou a filmar o atendimento dentro da sala. Após iniciar a gravação, ela diz que um capitão, chamado Cavalcante, ordenou mais de uma vez que o atendimento não podia ser gravado. Ao insistir, o capitão mandou a advogada se retirar por se sentir "intimidado", afirma ela.
No final do atendimento, Neto repreendeu a atitude do capitão com a advogada. "O que o senhor fez, não se faz", teria dito ele, segundo Fernanda.

Após a consulta, Neto perguntou para a major que estava na consulta se ele poderia sair. Ela, então, o liberou.

Autorizado a sair, ele levantou, mas o capitão anunciou a prisão do policial. A justificativa, segundo Fernanda, foi porquê Neto virou as costas para ele e que o capitão foi chamado de "você". Três tenentes que foram testemunhas do caso corroboraram a versão do capitão, em que Neto supostamente o teria desrespeitado.

Com a prisão, Fernanda acionou o advogado Mauro Ribas Junior e ouviu com ele as gravações que fez da consulta. Os dois, então, deram voz de prisão ao capitão por denunciação caluniosa e aos três tenentes por falso testemunho.

SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) afirma que Neto foi liberado e o caso será apurado. "Todas as circunstâncias do ocorrido são apuradas por meio de Inquérito Policial Militar (IPM)", disse a secretaria. A pasta afirma que Neto foi autuado por desrespeitar um superior na presença de outro militar.

Neto foi liberado porque foi provado que capitão e tenentes estavam errados, segundo Fernanda. "Eles queriam passar a mão no que o oficial fez."
ISABELA ALEIXO E LUCCAS LUCENA
RIO DE JANEIRO, RJ SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - 

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