Mais de 120kg de drogas são apreendidas pela PM em Feira de Santana

 Um laboratório de produção de entorpecentes foi desarticulado pela Rondesp Leste

Na manhã de quarta-feira (27), militares da CIPT/Rondesp Leste, durante o cumprimento de uma mandado de prisão, desarticularam um laboratório de drogas, na localidade conhecida como Estrada para Jaguara, zona rural de Feira de Santana.

No local, as guarnições apreenderam aproximadamente 120kg de cocaína, 800g de maconha e 200g de crack. Também foram encontrados três balanças de precisão, duas prensas industriais, um colete balístico, dois veículos, duas placas clonadas, dois celulares e duas maquinetas de cartão. O alvo do mandado foi encontrado no local e preso pelos agentes.

O material apreendido foi apresentado na delegacia local para a adoção das medidas cabíveis.

Imagens: CIPT-L

Ibirataia: Prefeito Sandro Futuca acende o progresso com iluminação de LED por toda a cidade

                                              Uma Revolução de Luz Toma Conta de Ibirataia!

O município de Ibirataia está vivendo um dos momentos mais marcantes de sua história! A cidade está mais iluminada — e não apenas no sentido literal. Graças ao ousado e inovador Programa Ilumina Ibirataia, idealizado e executado pela gestão do prefeito Sandro Futuca, bairros inteiros estão sendo transformados com modernas lâmpadas de LED, que trazem mais clareza, economia e segurança para todos.

A cena já se repete em diversos cantos da cidade: postes que antes ofereciam luz fraca e amarelada agora brilham intensamente, levando segurança e dignidade para as ruas, praças e avenidas. A iniciativa, além de moderna, é sustentável — garantindo menor consumo de energia e maior durabilidade.

Moradores relatam como suas vidas estão mudando com a chegada da nova iluminação. “Agora posso caminhar tranquilo à noite, minha rua está linda e iluminada como nunca!”, comentou um morador. É a segurança pública sendo reforçada com ações práticas e visíveis.

E quem está no comando dessa transformação? Sandro Futuca, um prefeito que faz, que aparece e que cuida!

Acompanhando de perto cada passo do projeto, ele reforça que o Ilumina Ibirataia não é apenas um programa de infraestrutura, mas sim um compromisso com o bem-estar da população e o progresso do município.

“Esse projeto vai além da iluminação; é cuidado com as pessoas, segurança e progresso. Estou ouvindo de perto a satisfação dos moradores e vendo a cidade se transformar com responsabilidade e trabalho sério”, afirmou o prefeito com orgulho.

O Ilumina Ibirataia é mais do que luz: é símbolo de uma nova era que chegou para ficar.

Com coragem, visão de futuro e gestão eficiente, Ibirataia está se tornando referência em qualidade de vida no interior da Bahia — e Sandro Futuca é o nome por trás dessa transformação!

Foto: Divulgação/DECOM-PMI

PF divulga operações paralelas contra PCC, marca entrevista com ministros e disputa autoria de ação

A Polícia Federal anunciou a realização nesta quinta-feira (28) de duas operações contra a atuação do PCC nos combustíveis e no setor financeiro, no mesmo dia em que o Ministério Público de São Paulo deflagrou uma megaoperação sobre o mesmo tema.

Os órgãos também marcaram entrevistas coletivas para o mesmo horário, em mais um capítulo da disputa pela coordenação das investigações sobre o crime organizado no país.

Isto ocorre no momento em que integrantes da PF discordam da proposta de criação de uma agência antimáfia no país, defendida pelo MPSP e pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, que já foi procurador-geral na instituição.

A PF vê riscos de conflitos com suas próprias atribuições —integrantes da corporação afirmaram à Folha que o projeto poderia ampliar o poder do Ministério Público.

O evento sobre as operações da PF foi marcado no Ministério da Justiça e terá a participação do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e do chefe da pasta, Ricardo Lewandowski. Além do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da subsecretária de fiscalização da Receita Federal, Andrea Costa Chaves.

Já a coletiva sobre a operação do MP de São Paulo será na sede do órgão, com o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira, o secretário da Segurança, Guilherme Derrite, o secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita, o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial do Crime Organizado).

As operações da PF, denominadas Quasar e Tank, foram deflagradas com o objetivo de desarticular operações criminosas especializadas em lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituições financeiras. As investigações expõem movimentações ilícitas que ultrapassam R$ 23 bilhões.

A Quasar identificou um esquema sofisticado que utilizava fundos de investimento para ocultar patrimônio de origem ilícita, com indícios de ligação com facções criminosas.

A estrutura seria montada por meio de múltiplas camadas societárias e financeiras, nas quais fundos de investimento detinham participação em outros fundos ou empresas.

“Essa teia complexa dificultava a identificação dos verdadeiros beneficiários e tinha como principal finalidade a blindagem patrimonial e a ocultação da origem dos recursos”, afirmou a PF.

Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça Federal autorizou o sequestro integral de fundos de investimento utilizados para movimentação ilícita, além do bloqueio de bens e valores até o limite de cerca de R$ 1,2 bilhão, valor correspondente às autuações fiscais já realizadas. Também foi determinado o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

Já a Operação Tank teve como foco o desmantelamento de uma das maiores redes de lavagem de dinheiro já identificadas no estado do Paraná, segundo a PF.

O grupo criminoso teria atuação desde 2019 e é suspeito de ter lavado pelo menos R$ 600 milhões, movimentando mais de R$ 23 bilhões por meio de uma rede composta por postos de combustíveis, distribuidoras, holdings, empresas de cobrança e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.

As investigações também revelaram práticas de fraude na comercialização de combustíveis, como adulteração de gasolina e a chamada “bomba baixa”, em que o volume abastecido é inferior ao indicado. Pelo menos 46 postos de combustíveis em Curitiba estavam envolvidos nessas práticas.

Estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Foram bloqueados bens e valores de 41 pessoas físicas e 255 jurídicas, totalizando uma constrição patrimonial superior a R$ 1 bilhão.

Já a operação batizada de Carbono Oculto, com a participação do MP, foi divulgada pela Receita Federal como a maior operação contra o crime organizado da história do país em termos de cooperação institucional e amplitude.

Ela mirou mais de 350 alvos, pessoas físicas e jurídicas que são suspeitos de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato. Os agentes foram a campo em oito estados —São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.

Em sua nota à imprensa, a Receita afirmou que a ação teve participação também da Polícia Federal.

Constança Rezende/Folhapress

Fintech BK Bank é alvo de operação contra PCC na Faria Lima por operações no setor de combustíveis

A fintech BK Instituição de Pagamento S.A., também conhecida como BK Bank, tornou-se um dos principais alvos da operação Carbono Oculto, deflagrada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público para desarticular uma suposta infiltração do PPC (Primeiro Comando da Capital) no setor de combustíveis e no sistema financeiro.

Segundo a Receita Federal, a fintech atuaria como banco paralelo da organização e teria movimentado sozinha R$ 46 bilhões não rastreáveis de 2020 e 2024. Abarcando um período maior, a apuração da PF, por sua vez, afirma ter identificado R$ 68,9 milhões movimentados em contas na BK Bank entre janeiro de 2020 e agosto de 2025.

A reportagem não localizou os responsáveis pela empresa até a publicação deste texto.

Parte das transações, segundo os investigadores, envolveria diretamente a circulação de valores oriundos da venda clandestina de metanol desviado, inseridos no mercado formal por meio das chamadas “contas-bolsão” —mecanismo típico de fintechs que concentra depósitos de múltiplos clientes em uma única conta, dificultando o rastreamento da origem do dinheiro.

Com sede em Barueri (SP), a fintech é apontada pelos investigadores como peça central na engrenagem de lavagem de dinheiro e ocultação patrimonial ligada ao desvio de metanol e à adulteração de combustíveis.

Segundo documentos judiciais e fontes ligadas à investigação, a BK Bank ofereceria a estrutura necessária para que empresas de fachada controladas pelos núcleos criminosos movimentassem recursos sem transparência.

A Justiça determinou o bloqueio de todos os valores mantidos pelos investigados na BK, além da preservação de extratos, contratos e cadastros de clientes. A instituição deverá entregar em até 30 dias os registros de movimentação financeira referentes ao período de 2020 a 2025.

As transferências mais relevantes, segundo os investigadores, partiam das companhias S4 e a Plasma Administradora e Intermediações Ltda., que centralizariam capital e operações financeiras dentro da instituição de pagamento.

O mandado foi cumprido nesta quinta-feira (28) na sede da empresa. O bloqueio atinge tanto contas de pessoas físicas quanto jurídicas ligadas à rede de adulteração de combustíveis. A lista inclui nomes como Bruno e Fernando D’Amico, Sérgio Dias da Silva, Ed Charles Giusti, Everton Felipe de Barros (conhecido como “Soró”), além de dezenas de empresas do setor químico e de biocombustíveis, como Aliança Biocombustível Eireli, Diamond Chemical Solventes Ltda., Ipê Biocombustível Ltda. e Royal Química Ltda.

Para os investigadores, a atuação da BK Bank ilustra como instituições de pagamento se tornaram ferramentas estratégicas na “bancarização do crime”. A opacidade permitida por esse modelo de operação teria garantido às quadrilhas um meio eficiente de simular negócios jurídicos regulares e, ao mesmo tempo, proteger o patrimônio ilícito de confisco.

Entre os 350 alvos da Operação Carbono Oculto, está uma empresa listada na B3 (Bolsa de Valores brasileira), a Reag Investimentos. É uma das maiores gestoras independentes do país —ou seja, sem ligação com um banco. Seu principal foco é a gestão de recursos e de patrimônio.

Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem até a publicação deste texto.

Fundada por João Carlos Mansur em 2012, a Reag passa por um acelerado processo de crescimento, com aquisições e diversificação de investimentos. Passou também a patrocinar o tradicional Belas Artes, um dos cinemas de ruas mais tradicionais da capital paulista.

A Carbono Oculto, maior operação desse tipo na história, segundo a Receita, mobilizou 1.400 agentes em oito estados numa megaoperação nesta quinta-feira (28) e busca desarticular a infiltração do crime organizado no setor de combustíveis e em instituições financeiras utilizadas como suporte dessa cadeia.

Ana Paula Branco e Alexa Salomão/Folhapress

Após megaoperação contra PCC, frentes cobram mudanças em fiscalização de combustíveis

Quatro frentes parlamentares assinaram nesta quinta-feira (28) uma nota pedindo que o Congresso Nacional avance com uma série de medidas para endurecer a fiscalização ao setor de combustíveis, após uma megaoperação contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) atingir um esquema envolvendo postos e fintechs da Faria Lima que movimentou R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024, segundo a força-tarefa que atuou no caso.

As frentes do Biodiesel, da Agropecuária, do Etanol e do Empreendedorismo querem aprovar, por exemplo, o projeto de lei que autoriza a ANP (Agência Nacional do Petróleo e Gás) a usar dados da Receita Federal para combate a sonegação.

Também quer avançar com outro que amplia de R$ 5 milhões para R$ 20 milhões o teto de multas aplicadas a fraudadores.

Uma terceira proposta citada pelos parlamentares aumenta sanções administrativas para irregularidades no setor. O quarto projeto do pacote é o do devedor contumaz, que pune aqueles que reiteradamente descumprem obrigações tributárias.

“Além disso, é indispensável ampliar o orçamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), garantindo mais estrutura de fiscalização e inteligência. Sem esse reforço legal e institucional, as operações policiais não serão suficientes para desmontar as engrenagens financeiras das facções”, dizem as frentes, em nota.

Ibirataia: Secretaria de Saúde realiza primeira testagem do ano para colaboradores da garagem

Ação reforça compromisso com o bem-estar e a valorização de quem mantém a cidade em funcionamento
Pensando na saúde e no bem-estar dos colaboradores que atuam diariamente na garagem municipal, a Secretaria de Saúde promoveu, nesta semana, a primeira testagem de saúde do ano. A iniciativa levou atendimentos preventivos, aferição de pressão arterial, testes de glicemia e orientações de saúde para os trabalhadores que, muitas vezes, não conseguem tempo para procurar os serviços por conta da rotina intensa.

A ação foi recebida com entusiasmo pelos servidores e reforça a importância de cuidar de quem cuida da cidade. Para muitos colaboradores, a testagem facilitou o acesso à informação sobre sua própria saúde, além de fortalecer o vínculo entre as secretarias municipais.

A Secretario de Saúde Heber Câncio destacou que outras ações similares estão previstas ao longo do ano, sempre com o foco em prevenção, valorização humana e saúde integral. A proposta é ampliar o acesso aos cuidados básicos, promovendo uma cultura de bem-estar dentro e fora do ambiente de trabalho.

Segundo o prefeito Sandro Futuca, garantir o cuidado com os trabalhadores é uma forma de reconhecimento e respeito.

“Fazer o bem sem olhar a quem é o nosso compromisso, e nada é mais importante do que garantir saúde, prevenção e cuidado para aqueles que estão sempre prontos a servir a comunidade”, afirmou.

Com iniciativas como essa, a Prefeitura reafirma o compromisso de colocar as pessoas em primeiro lugar — especialmente aquelas que, todos os dias, contribuem para que os serviços públicos funcionem com eficiência e dedicação.

Fonte: DECOM/PMI

PF e Receita Federal deflagram operações de combate ao crime organizado no setor de combustíveis

Investigações expõem movimentações ilícitas que ultrapassam R$ 23 bilhões em rede criminosa nacional
Brasília/DF. A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (28/8) duas operações simultâneas voltadas ao combate à atuação do crime organizado na cadeia produtiva de combustíveis. As duas operações, embora distintas, têm em comum o objetivo de desarticular esquemas de lavagem de dinheiro, com grande impacto financeiro e envolvimento de organizações criminosas.


A Operação Quasar tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituições financeiras. A investigação identificou um esquema sofisticado que utilizava fundos de investimento para ocultar patrimônio de origem ilícita, com indícios de ligação com facções criminosas.

A estrutura criminosa operava por meio de múltiplas camadas societárias e financeiras, nas quais fundos de investimento detinham participação em outros fundos ou empresas. Essa teia complexa dificultava a identificação dos verdadeiros beneficiários e tinha como principal finalidade a blindagem patrimonial e a ocultação da origem dos recursos.

Entre as estratégias utilizadas estavam transações simuladas de compra e venda de ativos — como imóveis e títulos — entre empresas do mesmo grupo, sem propósito econômico real.

Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça Federal autorizou o sequestro integral de fundos de investimento utilizados para movimentação ilícita, além do bloqueio de bens e valores até o limite de cerca de R$ 1,2 bilhão, valor correspondente às autuações fiscais já realizadas. Também foi determinado o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de pessoas físicas e jurídicas envolvidas.


Também deflagrada nesta quinta-feira, a Operação Tank tem como foco o desmantelamento de uma das maiores redes de lavagem de dinheiro já identificadas no estado do Paraná. O grupo criminoso atuava desde 2019 e é suspeito de ter lavado pelo menos R$ 600 milhões, movimentando mais de R$ 23 bilhões por meio de uma rede composta por centenas de empresas, incluindo postos de combustíveis, distribuidoras, holdings, empresas de cobrança e instituições de pagamento autorizadas pelo Banco Central.

A estrutura criminosa utilizava diversas táticas para ocultar a origem dos recursos, como depósitos fracionados em espécie (que ultrapassaram R$ 594 milhões), uso de “laranjas”, transações cruzadas, repasses sem lastro fiscal, fraudes contábeis e simulação de aquisição de bens e serviços. Além disso, o grupo é suspeito de se valer de brechas no Sistema Financeiro Nacional para realizar transações de forma anônima por meio de instituições de pagamento.

As investigações também revelaram práticas de fraude na comercialização de combustíveis, como adulteração de gasolina e a chamada “bomba baixa”, em que o volume abastecido é inferior ao indicado. Pelo menos 46 postos de combustíveis em Curitiba/PR estavam envolvidos nessas práticas.

Estão sendo cumpridos 14 mandados de prisão e 42 de busca e apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Foram bloqueados bens e valores de 41 pessoas físicas e 255 jurídicas, totalizando uma constrição patrimonial superior a R$ 1 bilhão.

As investigações continuam, com foco na expansão da organização criminosa para outros estados e na responsabilização dos envolvidos.

As operações de hoje visam desestruturar financeiramente as organizações criminosas, recuperar valores desviados e reforçar o compromisso da Polícia Federal no combate à lavagem de dinheiro e à infiltração do crime organizado no mercado financeiro.

Coordenação-Geral de Comunicação Social

Comandante fica sem avião da FAB, usa voo comercial e corta expediente por falta de verba

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, deixou de usar aviões militares desde julho diante da restrição orçamentária e da alta demanda de autoridades por voos da FAB (Força Aérea Brasileira).

Damasceno tem recorrido a voos comerciais para suas viagens a serviço, segundo seis oficiais-generais ouvidos pela Folha.

O chefe da Força Aérea passou a utilizar as companhias aéreas porque o baixo orçamento para manutenção causou a paralisação de 40 aeronaves e o afastamento de 137 pilotos desde julho.

Uma das áreas priorizadas pela FAB é o transporte de autoridades. O grupo que realiza o serviço, porém, sofreu baixas neste ano. Por isso, a Aeronáutica não tem conseguido atender a todos os pedidos.

Um decreto presidencial de 2020 define quais autoridades têm direito a usar os aviões da FAB e estabelece uma prioridade de atendimento. O presidente Lula (PT) não entra na fila porque tem aviões presidenciais à disposição.

O primeiro da lista de prioridade é o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Na segunda prateleira estão os presidentes do Senado, da Câmara e do STF (Supremo Tribunal Federal). Depois deles são atendidos os ministros de Estado, com precedência para os ministérios mais antigos da Esplanada.

Só se houver aeronave disponível após a demanda das autoridades prioritárias é que os chefes das Forças Armadas poderão utilizar os voos da FAB para suas viagens a serviço ou por questões de saúde ou segurança.

É com esse cenário que o major-brigadeiro Damasceno tem encontrado dificuldade para realizar suas viagens com os aviões da Força Aérea que comanda.

O primeiro revés ocorreu em 10 de julho, quando precisou ir a Recife para visitar a base aérea da capital pernambucana. As passagens aéreas foram compradas com uma semana de antecedência ao custo de R$ 5.197.

Damasceno também viajou para Salvador e Belo Horizonte em voos comerciais nos meses de julho e agosto. Fez ainda duas visitas ao exterior, com passagens por Ezeiza (Argentina) e Bogotá (Colômbia), para participar de cerimônias e reuniões bilaterais.

Apesar de o motivo principal ser a falta de aviões para atender às demandas, a nova rotina de Damasceno pelos aeroportos brasileiros tem transmitido aos militares uma mensagem de que o bom exemplo do chefe militar para a economia de recursos deve ser seguido pelos seus comandados.

Procurada, a FAB não se manifestou.

A Folha conversou com duas pessoas que encontraram Damasceno no Aeroporto de Brasília nas últimas semanas. O comandante da Força Aérea fez as viagens sem o fardamento militar.

A situação contrasta com o uso de aviões da FAB por autoridades, uma das principais críticas feitas dentro do Ministério da Defesa. A avaliação é que o transporte compromete o orçamento da Aeronáutica e põe em segundo plano a missão principal da Força.

Só neste ano, a Força Aérea realizou 700 transportes de autoridades. O número cresceu ao longo do ano, alcançando os patamares mais elevados em março (116) e abril (136).

A redução dos voos da FAB passou a ser sentida em julho, quando os aviões militares realizaram 67 transportes de autoridades —já resultado das novas restrições impostas pela Força.

O recordista em 2025 é o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com 73 voos da FAB. A média supera dez viagens por mês. Ele é seguido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (70), o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (69), o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (54), e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira (40).

A restrição ao uso dos aviões da FAB coincide com o momento em que o comando da Aeronáutica decidiu ampliar o arrocho financeiro para conseguir finalizar o ano sem faltar dinheiro para necessidades básicas, como energia e água.

Um pacote de medidas foi anunciado internamente no início de julho. Uma das medidas previstas foi o corte do expediente: as organizações militares funcionam presencialmente das 8h às 12h, e o período da tarde é cumprido de forma remota.

As missões militares fora da sede foram substituídas por videoconferências.

A parte considerada mais sensível está relacionada às questões operacionais. Por ordem do comando da Aeronáutica, 40 aeronaves devem ficar paradas até o fim do ano por falta de verba para manutenção e combustível.

A Força Aérea também afastou 137 pilotos, inclusive do Grupo de Instrução Tática e Especializada, responsável pela área de ensino. Na avaliação de oficiais-generais ouvidos pela Folha, as restrições orçamentárias devem ter impacto a médio e longo prazo na qualidade e quantidade dos pilotos militares.

Cézar Feitoza/Folhapress

Grupo organiza protesto contra preços abusivos de combustíveis em Ipiaú

Um grupo de proprietários de veículos em Ipiaú está mobilizando a população para uma manifestação contra os altos preços dos combustíveis na cidade. O ato está marcado para esta quinta-feira (28), às 17h, no estacionamento da Praça Álvaro Jardim, e pretende reunir motoristas, comerciantes, trabalhadores e cidadãos em um protesto pacífico. A principal queixa dos organizadores é o valor do litro da gasolina, que chega a R$ 6,79 em alguns postos locais, diferença chega perto de R$ 1,00 em relação aos preços praticados em municípios vizinhos.

De acordo com os organizadores, o objetivo é cobrar mais transparência e medidas efetivas para conter o que consideram abusos que impactam diretamente o custo de vida, o transporte e a economia da cidade. “Convidamos todos os cidadãos, comerciantes, motoristas e trabalhadores a se unirem em uma manifestação pacífica e consciente, exigindo mais transparência, justiça e medidas efetivas para conter os abusos”, declarou um dos idealizadores do movimento.

A convocação ressalta que a participação popular é fundamental para demonstrar a insatisfação coletiva e pressionar por mudanças. Os organizadores pedem que os participantes levem cartazes e se manifestem de forma ordeira, reforçando que o protesto busca chamar a atenção para a necessidade de revisão dos preços e de maior fiscalização no setor. (Por: Giro Ipiaú)

De surpresa, Aleluia desarruma cenário praticamente dado para 2026, por Raul Monteiro*

A despeito da estratégia dos grupos governista e da oposição, cada um ao seu modo, de tentarem tratar como irrelevante o anúncio do ingresso de José Carlos Aleluia no Novo, com seu subsequente plano de concorrer ao governo, ambos os lados passaram a avaliar o movimento do ex-deputado com bastante atenção. Primeiro, porque trata-se de personagem respeitado e testado do campo político que não há como desprezar. Extremamente experiente nas artes da negociação e da gestão, inteligente e preparado intelectualmente, Aleluia já começa desarrumando um cenário que parecia previamente estabelecido, no qual apenas duas forças disputariam o poder em 2026.

E ainda que não seja possível prever desde já o conteúdo específico que imprimirá à candidatura nem o alcance que conquistará no curso da campanha e em meio às circunstâncias que o futuro lhe reserva, especialmente a partir do ano que vem, seu ingresso na cena sucessória tem como consequência imediata ampliar e qualificar o debate, ao aumentar o raio dos questionamentos ao grupo que comanda a Bahia há quase 20 anos sob a ênfase da preocupação com o desenvolvimento econômico do Estado – um enigma persistente na história estadual e por isso fundamental, mas que parece, no entanto, ter sucumbido à emergência de crises como as da Segurança e a da Saúde.

Além disso, não se pode descartar que seu nome venha a ser reforçado pelo do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que permanece como uma aposta para a sucessão presidencial do Novo enquanto os demais candidatos não resolverem a confusão que armam os filhos de Jair Bolsonaro contra a unificação das forças de centro, direita e ultradireita para a sucessão de Lula, meta que subordinaram ao plano exclusivo de anistiar o pai. Mas se agrega uma nova cabeça no time da oposição baiana, reforçando o campo de combate ao governo no qual jogava sozinho até agora ACM Neto, Aleluia não deixa de representar um desafio para o candidato a governador do União Brasil.

Afinal, dada a trajetória liberal, o perfil e o discurso, pode não lhe ser difícil capturar o eleitorado conservador reunido hoje sob a designação do bolsonarismo, devido à ausência de um nome que represente o segmento na Bahia, principalmente depois da reaproximação antecipada entre Neto e João Roma, com o seu PL, partido do ex-presidente da República. Virtual candidato ao Senado na chapa cuja composição o ex-prefeito de Salvador começa a desenhar, Roma, ao romper com Neto em 2021 para se tornar ministro da Cidadania de Bolsonaro e, na sequência, lançar sua candidatura ao governo, praticamente selou o insucesso do ex-aliado nas urnas de 2022.

Não por acaso, muita gente já começa a antever hoje no provável candidato a governador do Novo o mesmo potencial de fragilização da estratégia netista que o presidente estadual do PL, naquele caso deliberadamente, representou na última eleição estadual. Franco acesso ao ex-presidente, que não se sabe se já não estará preso a partir do próximo mês em decorrência de sua aspiração golpista, o candidato do Novo possui, embora não se possa dizer que o recurso é essencial para um bom posicionamento seu no eleitorado bolsonarista. Claro que, como pontuou seu filho, o vereador Alexandre Aleluia (PL), o caminho mais fácil seria se ele obtivesse o apoio do PL.

*Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.

Raul Monteiro*

Operação Vento Leste captura em Belmonte criminosa que cuidava da logística de alimentação de integrantes de facção

A Operação Vento Leste promovida pelas Polícias Militar e Civil na manhã desta quarta-feira (27), na cidade de Belmonte, no Extremo-Sul da Bahia, resultou na captura de uma integrante de facção.

A criminosa era responsável pela logística de alimentação de integrantes de um grupo envolvido com tráficos de armas e drogas, homicídios, lavagem de dinheiro, roubo e corrupção de menores.

A Operação foi promovida no distrito de Barrolândia. Nos últimos 15 dias, as Forças Estaduais e Federais apreenderam armas, entre elas um fuzil, e drogas na localidade.

As ações ostensivas e de inteligência seguem reforçadas na cidade de Belmonte, visando a captura de outros integrantes da facção.

Informações sobre criminosos ou imóveis utilizados para armazenamento de armas e drogas podem ser enviadas, com total sigilo, através do telefone 181 ou pelo site www.disquedenuncia.ssp.ba.gov.br. O anonimato é garantido por lei.
Fonte
Alberto Maraux

Prefeito e vice de Contendas do Sincorá têm mandatos cassados por decisão da Justiça Eleitoral

Foto: Divulgação

O prefeito de Contendas do Sincorá, Ueliton Valdir Palmeira Souza (Didi), e a vice-prefeita Érica Brito de Oliveira (Professora Érica), ambos do Avante, tiveram seus mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (27) pelo juiz Raimundo Saraiva Barreto Sobrinho, em resposta a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) apresentada pela chapa derrotada nas eleições municipais de 2024.

Os dois foram acusados de abuso de poder econômico e compra de votos, prática que teria influenciado diretamente no resultado da disputa. Na eleição, a diferença entre as chapas foi de apenas 58 votos, em favor dos agora cassados. O processo apontou um conjunto de provas, incluindo áudios periciados, que confirmaram a voz do então candidato a prefeito, além da quebra de sigilo bancário, que identificou transferências de valores para eleitores. Depoimentos de testemunhas reforçaram denúncias de oferecimento de dinheiro, cestas básicas e outros benefícios em troca de votos.

O Ministério Público Eleitoral também se manifestou favorável à cassação, pedindo ainda a declaração de inelegibilidade por oito anos de Ueliton e de Júlia de Menezes Souza, outra investigada. Apesar da decisão, os condenados ainda podem recorrer da sentença.

Milei é retirado às pressas de ato de campanha após ser alvo de pedradas

A caravana de Javier Milei em Lomas de Zamora, na Grande Buenos Aires, terminou abruptamente, depois que opositores arremessaram pedras contra o presidente da Argentina e entraram em confronto com seus apoiadores.

Durante a passagem do caminhão onde Milei estava, pedras e objetos foram lançados contra a comitiva. O evento contou com a presença de Maximiliano Bondarenko, candidato do partido de Milei, que teria sido atingido. O motorista do caminhão, sob proteção policial, acelerou para escapar da área.

Os militantes de Milei culpam peronistas pelo ataque. A caravana começou 15 quarteirões antes, e o ponto de encontro em Lomas de Zamora foi estabelecido perto da praça Grigera.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, Milei não se feriu. “As pedras nada mais são do que o exemplo mais fiel do fim do kirchnerismo”, escreveu no X.

“Em Olivos [residência oficial da Presidência], depois da ida a Lomas de Zamora, onde os Kukas [kirchneristas], sem ideias, atiraram pedras, eles recorreram novamente à violência”, publicou Milei no X.

Pouco antes da confusão, Javier Milei falou pela primeira vez diretamente sobre o escândalo de vazamento de áudios que apontariam uma suposta corrupção na Agência Nacional para Pessoas com Deficiência.

Foto: Reuters/Folhapress
Milei disse que são mentiras as afirmações atribuídas ao ex-diretor do órgão, Diego Spagnuolo, que trata de subornos na compra de medicamentos que envolvem a irmã do presidente, Karina Milei, secretária-geral da Presidência.

“Tudo o que ele diz é mentira, vamos levá-lo ao tribunal e provar que ele mentiu”, disse o chefe de Estado em uma caravana de campanha aos ser consultado por um jornalista.

As gravações são atribuídas a Spagnuolo, que relata a existência de um sistema de cobrança de propinas na compra de remédios e próteses que favoreceria Karina Milei, irmã do presidente e secretária-geral da Presidência argentina, e seu assessor mais próximo, Eduardo Lule Menem.

Douglas Gavras, Folhapress

Após fala de Lula, União Brasil antecipa decisão de deixar governo

O União Brasil decidiu antecipar a decisão sobre saída do governo Lula e marcou para terça-feira (2) reunião de sua Executiva Nacional que deve aprovar a entrega de cargos na gestão federal.

Um dos motivos que levaram o partido a acelerar o processo foi a cobrança em tom duro feita pelo presidente em reunião ministerial nesta terça-feira (26) aos ministros Celso Sabino (Turismo), do União, e André Fufuca (Esporte), do PP, para que apoiassem seu governo. Lula também disse que não gostava do presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

“Diante das declarações de ontem do presidente Lula, consideramos que ficou mais urgente resolver essa situação de forma definitiva. Não dá mais para esperar”, diz o vice-presidente do União, ACM Neto.

O cronograma inicial da federação entre União e PP, anunciada na semana passada, era tomar uma decisão no final do ano, após o arranjo ser aprovado pelo TSE. Mas os fatos se impuseram, dizem líderes das duas agremiações.

A tendência é aprovar a saída imediata do governo, o que obrigará Sabino e outros indicados em postos menores a deixarem seus cargos, sob risco de serem punidos.

A diretriz não se aplica aos ministros Waldez Goes (Desenvolvimento Regional) e Frederico Siqueira (Comunicações), que são indicados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), mas não são filiados à legenda.

O União também optou por tomar sua decisão independentemente do PP, parceiro na federação. Um membro da direção nacional negou informação publicada pelo Painel que os ministros do partido só deixariam seus cargos se o PP entregasse o comando da Caixa Econômica Federal, que foi indicação do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (AL).

Fábio Zanini/Folhapress

Barroso critica gastos públicos de baixa qualidade e fala em nova reforma da Previdência em breve

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, criticou nesta quarta-feira (27) a baixa qualidade dos gastos públicos e defendeu a retomada de reformas econômicas, dizendo que uma nova mudança nas regras da Previdência será necessária em breve.

Barroso ressaltou que, apesar de ter melhorado boa parte de seus indicadores, o país ainda apresenta crescimento econômico menor nas últimas décadas do que ao longo do século passado. Para ele, isso exige reflexão sobre produtividade e educação, além de iniciativas em diferentes frentes.

“Tivemos diversas reformas da Previdência. Tivemos a do presidente Fernando Henrique, tivemos a do presidente Lula, tivemos mais recentemente a do presidente [Jair] Bolsonaro. Reformas importantes que melhoraram o quadro geral da Previdência. Daqui a pouco vamos precisar de outra”, disse em evento do grupo Globo.

“Porque há dois fatores extremamente positivos na vida que comprometem a Previdência. Primeiro, as pessoas estão vivendo mais. Segundo, as mulheres estão tendo menos filhos. Portanto, você tem mais gente recebendo por mais tempo e menos gente para pagar.”

Barroso elogiou a reforma trabalhista aprovada durante o governo de Michel Temer, correlacionando isso com dados de desemprego em mínimas históricas atualmente, e também a reforma tributária apresentada pelo governo Lula (PT) e aprovada pelo Congresso.

O presidente do STF avaliou que a reforma administrativa aprovada no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), por sua vez, não gerou resultados significativos na melhoria do gasto público. Ele defendeu que agora é necessária uma nova proposta que valha para todos os níveis e Poderes, afirmando que a cultura de busca por privilégios dificulta avanços.

Entre as medidas defendidas, Barroso disse apoiar a fixação de um padrão nacional para benefícios indenizatórios no Judiciário, limitados aos que forem aprovados pelo Congresso. Ele afirmou não ter poder, por exemplo, sobre a magistratura estadual, que cria boa parte dos penduricalhos a juízes.

Em entrevista em julho ao C-Level Entrevista, videocast semanal da Folha, o ministro já havia defendido a lei, mas afirmou que há extras no salário dos juízes que são justificáveis e necessários para não haver, segundo ele, desfalque na prestação do serviço jurisdicional.

O presidente do STF também se posicionou a favor da criação de uma lei nacional sobre emolumentos de cartórios, para evitar diferenças entre unidades da federação. Disse ainda que os juízes que cometem faltas graves estão sujeitos à aposentadoria compulsória, recebendo de forma proporcional ao que contribuíram.

Ao falar sobre eficiência na máquina pública, Barroso destacou que o uso de inteligência artificial no STF já reduziu o estoque de processos de 80 mil para menos de 20 mil e deve chegar a 5.000 em breve. Ele classificou um dos programas usados atualmente como uma “bênção divina”.

Apesar da defesa por reformas, Barroso afirmou que há um pessimismo da população em relação à economia que ignora diferentes avanços do país e que gera uma negatividade que não contribui para o futuro.

“Tem muita coisa ruim que acontece no Brasil. Mas perdemos um pouco a capacidade de identificar o que vai bem e o que melhorou”, disse Barroso no evento. Segundo ele, o diagnóstico excessivamente negativo desconsidera problemas reais, como dívida elevada, gastos públicos de baixa qualidade, juros altos e inflação ainda fora da meta, mas gera uma percepção injusta sobre o país.

Lula assina recondução de Gonet a novo mandato à frente da PGR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a recondução de Paulo Gonet à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) O aviso foi dado na manhã desta quarta-feira (27) à cúpula da PGR.

Gonet, que já ocupa o posto desde o fim de 2023, agora precisará ser novamente submetido a uma sabatina no Senado para obter a aprovação a um novo mandato de dois anos à frente do Ministério Público Federal.

O aviso da recondução do procurador-geral ao cargo ocorre na semana anterior ao início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação sobre a tentativa de golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

O mandato de Gonet só terminaria em dezembro. Com a antecipação da escolha, Lula sinaliza uma espécie de apoio ao trabalho do procurador-geral, que foi responsável por apresentar a denúncia contra Bolsonaro ao STF.

Aguirre Talento/Estadão Conteúdo

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