Torquato Jardim diz que TSE tem que se preparar para ‘golpe institucional’ em 2022

Foto: Dida Sampaio/Estadão

O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Torquato Jardim participou, a convite do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), do webinar sobre Propaganda eleitoral na internet, nesta quinta-feira (24/6), no canal TVIAB no YouTube. “O TSE não tem que se preocupar com as fake news, que sempre existiram, mas com a ameaça de golpe institucional feita pelo presidente Bolsonaro, que coloca em dúvida a segurança da votação eletrônica, numa demonstração de que não aceitará o resultado das eleições, caso seja derrotado”, alertou Torquato Jardim, que é membro da Comissão de Direito Eleitoral do IAB. Ele debateu o tema do webinar após a palestra feita pelo ministro do TSE Carlos Mário da Silva Velloso Filho.

O ministro elogiou “o relevante parecer produzido pelo IAB a respeito da inconstitucionalidade da proposta de retomada do voto impresso nas eleições do País”. Carlos Mário da Silva Velloso Filho se referiu ao parecer elaborado pelo relator Aldo Silva Arantes, membro da Comissão de Direito Constitucional e ex-deputado constituinte, favorável à manutenção da votação eletrônica e contrário à reintrodução do voto impresso nas eleições, conforme previsto na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 135/2019, de autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF). O parecer foi aprovado com 96% dos votos do Plenário do IAB, na sessão ordinária virtual do dia 16 de junho.

“O IAB está vigilante às ameaças à democracia”, afirmou a presidente nacional do Instituto, Rita Cortez, que participou da abertura e do encerramento do webinar. Os debates foram conduzidos pela presidente da Comissão de Direito Eleitoral do IAB, Vânia Aieta. “O Instituto honra as suas tradições de proteger o estado democrático de direito e, hoje, ao discutir a propaganda eleitoral na internet, trata de um tema não somente instigante, mas de grande interesse da sociedade brasileira neste momento, que é o debate a respeito da proteção ao direito à liberdade de expressão e da necessidade de combate às fake news”, afirmou Vânia Aieta.

Primazia – Carlos Mário da Silva Velloso Filho, que também é membro do Conselho Superior do IAB, disse que o TSE tem demonstrado “posicionamento preferencial” pela liberdade de expressão. Segundo ele, “logicamente não existem direitos absolutos, mas o tribunal, na análise de casos de colisão entre princípios constitucionais no âmbito eleitoral, tem entendido que a liberdade de expressão tem a presunção da primazia”. O ministro acrescentou que os outros princípios constitucionais são a legitimidade das eleições, que abrange a liberdade do eleitor e a paridade de armas entre os candidatos concorrentes, e a inviolabilidade da honra.

A respeito do que é permitido na propaganda eleitoral na internet, Carlos Mário da Silva Velloso Filho comentou: “Para controle da Justiça Eleitoral, é permitida a propaganda nos sites dos candidatos dos partidos e das coligações, nos blogs dos concorrentes e das pessoas físicas que queiram fazer manifestações políticas, assim como nos perfis deles no Facebook, no Instagram, no YouTube e demais redes sociais”. O ministro ressaltou que a legislação proíbe a propaganda em sites de pessoas jurídicas e órgãos da administração direta da União, dos estados e municípios.

Ele informou que também são permitidas mensagens eletrônicas, por e-mail, contanto que elas tenham um link para o descadastramento dos destinatários que não queiram continuar a recebê-las. Carlos Mário da Silva Velloso Filho também explicou que está autorizado o uso dos aplicativos, como WhatsApp e Telegram, desde que não sejam feitos envios em massa. “É importante ressaltar que é expressamente vedada a propaganda paga, como também os impulsionamentos nas redes sociais que não sejam feitos pelos próprios candidatos e, ainda, a compra, a venda e a cessão de cadastros eletrônicos”, pontuou.

Direito de resposta – O ministro também tratou do direito de resposta. “Na Justiça Eleitoral, o direito de resposta só pode ser pedido por candidatos, partidos e coligações, cabendo às pessoas que, por alguma razão, se sentirem atingidas por uma publicação recorrerem à Justiça comum”, explicou. Torquato Jardim defendeu a velocidade no direito de resposta: “Tem que ser decidido horas após a divulgação da informação a ser reparada, pois, do contrário, não surte o efeito esperado”.

Carlos Mário da Silva Velloso Filho também falou sobre as sanções previstas na legislação eleitoral para a propaganda irregular. “A mais comum é a aplicação de multa, geralmente contra o autor da propaganda, mas que também pode ser contra o candidato que dela se beneficiou, caso fique comprovado que ele tinha conhecimento da sua produção e propagação”, disse. O ministro destacou que a punição pode chegar à perda do mandato: “Quando a gravidade da propaganda irregular oferece o risco de comprometer a normalidade e a legitimidade das eleições, fica configurado o abuso de poder, o que pode culminar na perda do registro ou até mesmo do mandato, caso o acusado já tenha sido diplomado ou empossado”. Por: Política Livre

Fiocruz diz que número de óbitos por Covid-19 pode ser ainda maior nas próximas semanas

Foto: Yan Boechat/Folhapress

O boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 desta semana revela que o índice elevado de transmissão do novo coronavírus no país pode produzir um número ainda maior de casos graves e de óbitos nas próximas semanas.

O intervalo entre os dias 13 e 19 de junho marcou a terceira semana consecutiva de alta nas taxas de mortalidade e de incidência da Covid-19, com uma média diária de 72.700 casos e 2.070 óbitos. O número de casos aumentou cerca de 1,3% ao dia no período, e o número de mortes, 0,8% ao dia.

Os pesquisadores da Fiocruz destacam que esse aumento costuma ser seguido pela alta no número de óbitos após duas semanas, o que projeta a manutenção da tendência de alta de mortalidade ao longo do mês de junho.

A taxa de letalidade da doença no Brasil, por sua vez, é de 3% —um índice considerado elevado quando comparado a outros países e com os valores registrados no fim de 2020, que oscilaram em torno de 2%. A insuficiência de testes e a falha na identificação e no tratamento de quadros graves podem explicar o percentual.

“O que assistimos no primeiro semestre de 2021 foi um processo de aceleração de casos e óbitos que o país ainda não tinha vivenciado”, afirma o observatório.

Se no primeiro ano da epidemia foram necessários intervalos de cinco meses para alcançar as marcas de 100 e 200 mil óbitos, foram contabilizados mais de 100 mil mortes apenas entre 29 de abril e 19 de junho, o que levou o país à trágica marca de 500 mil vítimas da Covid-19 na semana passada.

Com cerca de 2,7% da população mundial, o Brasil contabiliza aproximadamente 10% do total de casos registrados em todo o mundo, atingindo em alguns períodos a marca de 15%, segundo a Fiocruz.

Já em relação aos óbitos, desde junho o país responde por pelo menos cerca de 10% do total das mortes ocorridas no mundo. No fim de março deste ano, o país chegou a registrar um terço do total mundial de vítimas da Covid-19. “Os dados mais recentes apontam que de cada cinco mortes por Covid-19 que ocorrem no mundo, uma ocorre no Brasil”, diz a Fiocruz.
Mônica Bergamo/Folhapress

Força-tarefa para prender Lázaro Barbosa entra no 17º dia com movimento intenso após prisão de fazendeiro e caseiro; vídeo

Força-tarefa que procura Lázaro Barbosa tem dois presos por facilitar fuga e encontra esconderijo, diz secretário — Foto: Guilherme Rodrigues/G1
Detidos são suspeitos de ajudar o procurado a se esconder em Cocalzinho de Goiás. Criminoso é suspeito de chacina no DF e outros crimes na Bahia e Goiás.

A força-tarefa que procura por Lázaro Barbosa entra no 17º dia consecutivo de trabalho nesta sexta-feira (25) após duas pessoas serem presas suspeitas de ajudar o criminoso a fugir. A identidade deles não foi divulgada, mas informações de membros da operação indicam que são um fazendeiro e um caseiro. Imagens mostram quando um dos detidos é levado para a Delegacia de Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF. Veja vídeo acima.

Lázaro é suspeito de uma chacina em Ceilândia (DF) e outros sete crimes, segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO). A operação que procura pelo criminoso tem mais de 270 policiais empenhados e conta com ajuda de helicópteros e cães farejadores.

A região onde as prisões ocorreram tinha cerco montado por policiais de 14h45 de quinta-feira (24) e durava até ao menos 3h desta madrugada. Nesta área de chácaras só podiam entrar pessoas que comprovaram morar na região e uma fila de carros foi formada durante a tarde por quem queria ir para casa.


Segundo informações de participantes da operação repassadas à equipe da TV Anhanguera, os presos e policiais que participaram das prisões devem prestar depoimento aos delegados envolvidos na força-tarefa.

O advogado Ilvan Barbosa se identificou às equipes de reportagem na porta da delegacia de Águas Lindas de Goiás como defensor dos dois presos e disse que seus clientes não confessaram ter ajudado Lázaro.

De acordo com ele, o fazendeiro, que tem 74 anos, é portador de câncer, está indo à propriedade alimentar os animais, mas não viu o procurado em momento algum. Já o caseiro, também segundo o advogado, viu uma pessoa na região que pode ter sido Lázaro.


Com os presos, a polícia apreendeu duas armas de fogo e mais de 50 munições. De acordo com as informações da força-tarefa, uma dessas armas foi roubada em um dos crimes de que Lázaro é suspeito. Os homens foram detidos em uma região de chácaras de Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás.

Secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda disse que as equipes estão cada vez mais perto de Lázaro. Ele contou ainda que a força-tarefa encontrou um esconderijo onde o criminoso poderia estar se abrigando.

“Ele andava sempre pelos canais. Dificultando nosso trabalho. Temos um indicativo forte de onde ele está. [...] Nós fechamos o perímetro e estamos cercando cada vez mais”, contou.
Um dos presos suspeito de ajudar Lázaro Barbosa na fuga em Goiás — Foto: Reprodução/TV Globo
A SSP informou que acredita que há uma “rede criminosa” que apoia Lázaro, mas ressaltou que a força-tarefa está trabalhando com o objetivo de prendê-los. O secretário revelou que os detidos já tentaram retirar o fugitivo do perímetro onde ocorrem as buscas, mas que o cerco realizado na tarde de quinta-feira ajudou a impedir.

“Quem facilita a vida de foragido comete crime. Nós temos indício de que há outras pessoas ajudando e nós vamos chegar nelas. A gente tem alcançado o nosso grande objetivo que é não o deixar cometer mais crimes. E, a cada dia, nós estamos mais próximos dele e dessa rede criminosa que apoia absurdamente esse sujeito”, contou.

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Cronologia da fuga

9 de junho: Lázaro invadiu uma chácara no Incra 9, em Ceilândia (DF), onde matou a tiros e a facadas um casal e dois filhos. Roubou a chácara após o assassinato da família. Ele teria rendido o caseiro, o dono da propriedade e a filha dele;
11 de junho: Lázaro fugiu para Cocalzinho de Goiás logo em seguida.
12 de junho: Ele atirou em quatro pessoas, invadiu fazendas e colocou fogo em uma casa ao fugir da polícia. Os feridos foram levados a hospitais da região, sendo que dois estavam em estado grave até sábado (19).
13 de junho: Furtou um carro e o abandonou na BR-070 após avistar uma barreira policial, dando sequência à fuga para uma mata.
14 de junho: Caseiro de Cocalzinho de Goiás disse à polícia que atirou em Lázaro Barbosa após ele falar que ia entrar na casa. Chacareiro relatou que ele fugiu depois de ser atingido. Lázaro foi filmado no curral de uma fazenda entre os distritos de Edilândia e Girassol. A polícia acredita que ele passou a noite no local. O caseiro diz que o homem pediu comida e em seguida fugiu para a mata;
15 de junho: Dois policiais militares de Goiás foram baleados durante buscas do suspeito. Delegado diz que Lázaro fez casal e adolescente reféns em Edilândia. Uma parente da família relatou os momentos de pânico;
16 de junho: Lázaro Barbosa foi visto por um morador em uma área rural;
17 de junho: a polícia retomou as buscas em matas da região e mudou a base de operação pela segunda vez. Houve nova troca de tiros e secretário de segurança pública acredita que ele esteja ferido;
18 de junho: durante buscas o secretário de segurança pública disse que acredita ter visto Lázaro. Segundo PRF, ele foi visto em um chiqueiro durante a tarde, mas fugiu novamente para vegetação;
19 de junho: a houve uma grande movimentação de policiais na região de Águas Lindas, depois que um morador afirmou ter visto Lázaro em uma gruta da região. No mesmo dia, a cadela que atuou nas buscas pelas vítimas da tragédia de Brumadinho chegou a Cocalzinho de Goiás;
20 de junho: as buscas por ele foram intensificadas por policiais civis, militares e federais. Foram usadas três aeronaves e cinco cães farejadores na caçada.
21 de junho: Pela manhã uma moradora denunciou que viu um homem, parecido com o fugitivo, passar por uma propriedade rural. Policiais e bombeiros com cães farejadores acompanharam a mulher para fazer uma verificação na área. Militares de vários batalhões vasculharam casas rurais em busca de pistas e rastros que Lázaro possa ter deixado;
22 de junho: policiais retomam buscas por Lázaro e recebem rádios comunicados do Exército Brasileiro com alcance de 30km. Pela manhã, equipes periciaram um carro que foi encontrado queimado e, à tarde, um lençol e um serrote, que foram encontrados em um local onde o criminoso pode ter se abrigado, em Águas Lindas de Goiás. À noite, um novo cerco foi montado após troca de tiros entre fazendeiro e suposto invasor;
23 de junho: a SSP disponibilizou um aplicativo para que moradores em uma área de 100 km de distância da região de busca possam fazer denúncias ou pedidos de ajuda. Equipes fizeram buscas em áreas de chácara, mas não conseguiram localizar pistas do fugitivo;
24 de junho: a força-tarefa saiu durante a tarde para fazer buscas em uma região de chácaras de girassol. O secretário de segurança, Rodney Miranda, saiu em uma viatura descaracterizada. Helicópteros também sobrevoaram a região.

Por Vanessa Martins, Eduardo Marins e Bruno Mendes, G1 GO e TV Anhanguera

25/06/2021 

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 24 de junho, tivemos 04 novos casos de coronavirus


A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 24 de junho, tivemos 10.681 casos registrados como suspeitos, sendo 2.952 casos confirmados, dentre estes, são 2.866 pessoas RECUPERADAS, 08 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 73 foram a óbito. 7681 casos foram descartados e 48 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 13 casos ativos.
O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

STF forma maioria para proibir convocação de governadores pela CPI


Supremo Tribunal Federal (STF
O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria nesta quinta-feira (24) para afirmar que a CPI da Covid não pode convocar governadores a depor.

O julgamento ocorre no plenário virtual, e seis integrantes da corte já se posicionaram para estabelecer que a convocação de gestores estaduais por comissão parlamentar de inquérito federal configura violação ao pacto federativo.

Os demais integrantes do tribunal têm até o fim desta sexta-feira (25) para incluírem seus votos no sistema.

Os seis votos divulgados já representam uma derrota para o governo de Jair Bolsonaro. Na prática, o Supremo esvazia metade da CPI da Covid, que foi criada por ordem do próprio tribunal e tem dois focos: a gestão do governo federal no combate da pandemia e o uso de verbas federais repassadas aos estados.

O veto à convocação dos governadores enfraquece o segundo ponto e, com isso, a CPI deve retomar uma agenda focada em depoimentos de pessoas ligadas ao governo Bolsonaro.

Os ministros do Supremo se dividiram em duas correntes. Rosa Weber, relatora da ação, Edson Fachin e Cármen Lúcia entendem que a competência para analisar o uso de verbas federais repassadas aos estados é exclusiva do TCU (Tribunal de Contas da União).

Já Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Marco Aurélio afirmaram que a CPI da Covid está autorizada a investigar a aplicação de recurso do governo federal nos estados, apesar de não poder convocar os governadores a prestar depoimento.

“Entendo que a competência do TCU para julgar contas sobre recursos públicos não exclui a ampla possibilidade de a CPI tratar de fatos relacionados à utilização desses mesmos recursos, respeitado, entretanto, o princípio federativo”, afirmou Moraes.

O ministro disse que essa ressalva é importante porque o voto de Rosa “pode permitir a interpretação de que as atribuições do TCU limitariam o alcance das investigações parlamentares, supondo-se uma contraposição entre as atribuições do Congresso Nacional e a competência do TCU para o exercício do controle externo”.

Em seu voto, Rosa afirma que “a competência para julgar as contas dos governadores de estado em relação a verbas repassadas pela União cabe, a teor da Constituição Federal, ao Tribunal de Contas da União e não ao Congresso Nacional”.

Assim, já há maioria para proibir a convocação dos governadores, mas ainda está indefinido o alcance dos poderes da CPI para apurar como os estados aplicaram verbas federais recebidas para combater a pandemia.

A ação que está em julgamento foi protocolada por 19 governadores, que pedem para o Supremo afirmar que uma CPI em curso no Legislativo federal não pode convocá-los a depor.
Diante da iniciativa do governo Bolsonaro e depois de muita negociação entre senadores aliados do Palácio do Planalto e oposicionistas, a comissão acabou aprovando, no fim de maio, a convocação de todos os gestores que tiveram seus governos atingidos, de alguma forma, por operações da Polícia Federal.

São eles: Wilson Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Mauro Carlesse (PSL-TO), Carlos Moisés (PSL-SC), Waldez Góes (PDT-AP), Wellington Dias (PT-PI) e Marcos Rocha (PSL-RO).

A cúpula da CPI, que não tem maioria governista, acabou cedendo nas negociações justamente por apostar que o Supremo barraria a convocação dos gestores estaduais.

O ministro Marco Aurélio, por exemplo, foi claro ao afirmar que a convocação de governadores viola o pacto federativo. “Atua o Congresso Nacional no campo federal, sendo imprópria a convocação de governador, sob pena de ter-se, à margem da lei das leis, intervenção nas unidades da federação, prevista, em preceitos exaustivos, no documento básico”, disse.

Gilmar, por sua vez, citou o princípio da “lealdade à federação” e acompanhou a posição de Rosa.

“A despeito de toda a complexidade que a estrutura política federal introduz no controle de atos de comissões parlamentares de inquérito, penso que, para o caso presente, a relatora equacionou com maestria a questão constitucional em julgamento”, afirmou.

A discussão do tema é inédita no Supremo. Antes desta comissão de inquérito, a outra vez em que um governador entrou na mira do Congresso e recorreu ao STF foi Marconi Perillo (PSDB), então chefe do Executivo de Goiás e alvo da CPMI do Cachoeira.

Na ocasião, o ministro Marco Aurélio dispensou Perillo de depor à comissão mista. Antes de julgar a ação dos governadores, Rosa tinha feito o mesmo com Wilson Lima, governador do Amazonas.

Matheus Teixeira/Folhapress


Bahia registra 3.535 novos casos de Covid-19 e mais 104 óbitos pela doença BAHIA

Foto: Divulgação/
Na Bahia, 23.571 pessoas tiveram óbito confirmado por Covid-19

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.535 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 3.098 recuperados (+0,3%). O boletim epidemiológico desta quinta-feira (24) também registra 104 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.112.304 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.071.802 são considerados recuperados, 16.931 encontram-se ativos e 23.571 pessoas tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.355.818 casos descartados e 231.602 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas desta quarta. Na Bahia, 50.629 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Situação da regulação de Covid-19

Ainda segundo a secretaria, às 12h desta quinta-feira, 56 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 28 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 4.656.060 vacinados contra o coronavírus, dos quais 1.765.468 receberam também a segunda dose, a Bahia é um dos estados com o maior número de imunizados. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Operação do Depom apreende milhares de materiais explosivos

Foto: Divulgação/Fonte: Ascom PC
Um homem foi preso em flagrante no bairro de Itapuã, nesta quarta-feira (23), com milhares de materiais explosivos. A ação foi realizada por equipes do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da 12ª Delegacia Territorial (DT), daquele bairro.
Foto: Divulgação/Fonte: Ascom PC
Os fogos e outros artefatos estavam num imóvel, na localidade do KM 17, armazenados de forma irregular. O suspeito está à disposição da Justiça e deve responder por possuir artefato explosivo e incendiário sem autorização. O crime prevê pena de três a seis anos de reclusão.

De acordo com o coordenador responsável pelas delegacias da Região Metropolitana de Salvador (RMS), delegado Guilherme Machado, a ação faz parte da Operação Depom Forte. O material apreendido foi armazenado em área restrita, para ser periciado e posteriormente destruído.
Fonte: Ascom PC

Polícia Civil da Bahia prende 380 pessoas na Operação Narco Brasil

Foto: Divulgação/ Ascom PC
Os 417 municípios baianos foram alvos da Operação Narco Brasil, integrada pela Polícia Civil da Bahia, por meio de três departamentos e deflagrada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em todo território nacional. As ações, realizadas entre 1º e 24 de junho, contabilizaram 380 prisões e a apreensão de 354 quilos de drogas em todo estado.
Foto: Divulgação/ Ascom PC
Além de prisões em flagrante, mais de 250 policiais civis dos Departamentos de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin) e da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão de envolvidos com o tráfico de drogas na Bahia.
Foto: Divulgação/ Ascom PC
A Delegada-Geral Heloísa Campos de Brito avaliou o reflexo das ações. “O tráfico de drogas é um crime que impulsiona outros, a exemplo dos homicídios, formação de grupos criminosos, além dos crimes contra o patrimônio. Estes resultados da Narco Brasil representam o enfraquecimento da criminalidade e o fortalecimento da ordem social em nosso estado. A Polícia Civil da Bahia seguirá integrada com o MJSP e todas as instituições envolvidas com a segurança pública, em defesa da sociedade baiana”, afirmou.
Foto: Divulgação/ Ascom PC
A Assessoria Executiva de Operações de Polícia Judiciária (AEXPJ), do Gabinete da Delegada-Geral (GDG), coordenou as ações, que também apreenderam 90 armas de fogo e cumpriram 61 mandados de busca e apreensão, além de instaurar 295 inquéritos policiais e concluir 149.
“O apoio do MJSP e a integração e dedicação dos nossos delegados, escrivães e investigadores envolvidos com a operação foram fundamentais para estes resultados. Continuaremos alinhados nesta cadência, para avançarmos ainda mais”, complementou a delegada-geral.
Fonte: Ascom PC

Homem é preso ela Polícia Militar em Ipiaú por receptação de produto de crime

Foto: Divulgação/PM
Por volta das 10h40min, dessa quarta-feira (23/06/21), quando a guarda 55ª CIPM/1º PEL fazia ronda no centro da cidade, foi solicitado por transeunte, que informou que havia sido vítima de um furto de celular alguns dias atrás, mas que identificou uma pessoa com o seu aparelho em um posto de combustível da cidade.

A guarnição deslocou ao local, na Rua Trancredo Neves, bairro Centro, onde identificou o portador do aparelho celular, objeto de furto. Este alegou que havia comprado de outra pessoa.
Os envolvidos foram conduzidos a delegacia de Ipiaú para o procedimento de polícia judiciária.

Autor: M. S. de O.; Material apreendido: Celular Samsung A71 cor Prata/Branco

Informações: Ascom/55ª CIPM-PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

INSS inicia pagamento de segunda parcela do 13º salário a aposentados

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/INSS inicia pagamento de segunda parcela do 13º salário a aposentados

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciou hoje (24) o pagamento da segunda parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas. Até 7 de julho, o instituto conclui o pagamento para cerca de 31 milhões de segurados. A data do depósito é de acordo com o número final do benefício (começa pelo 1), sem levar em conta o dígito verificador.

O pagamento é feito em duas parcelas. A primeira, correspondente a 50% do benefício devido no mês de maio de 2021, foi paga com os benefícios dessa competência – de 25 de maio a 8 de junho. A segunda parcela está sendo paga junto com os benefícios da competência do mês de junho de 2021 – de 24 de junho a 7 de julho. Normalmente, o pagamento ocorre nas competências de agosto e novembro.

Quem passou a receber o benefício depois de janeiro, terá o valor será calculado proporcionalmente.
Agência Brasil

Bolsonaro escolhe procurador baiano Alberto Balazeiro para vaga de ministro do TST; indicação será apreciada pelo Senado

Foto: Divulgação/
Alberto Balazeiro é procurador do Trabalho na Bahia

O presidente da República, Jair Bolsonaro, escolheu o procurador-geral do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro, para exercer o cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), na vaga destinada ao Ministério Público do Trabalho. Na edição desta quinta-feira (24) do Diário Oficial da União (DOU), consta o encaminhamento do nome de Balazeiro para ser apreciado pelo Senado Federal.

Caso seja aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário da Casa, o procurador entrará na vaga do ministro João Batista Brito Pereira, que se aposentou.

Guilherme Reis

Após ouvir Lira, Bolsonaro nomeia para o TSE ex-advogada de Lula

Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE

A advogada Maria Claudia Bucchianeri, que representou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas campanha de 2018, foi nomeada para vaga no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente Jair Bolsonaro. A nomeação da advogada foi apoiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/PI), que fez a indicação a Bolsonaro.

A atuação de Lira , conforme apurou o Valor Econômico, foi fundamental para quebrar a resistência do presidente à advogada que já trabalhou para outros partidos e políticos, inclusive defendendo o atual presidente da Câmara e também familiares do parlamentar. Maria Claudia era uma das juristas mulheres indicadas para a vaga no tribunal conforme lista tríplice aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), à qual Bolsonaro era indicado a seguir.

Ainda segundo o Valor, Bolsonaro tinha maior inclinação pela escolha de Marilda Silveira, advogada do Novo na ação que resultou na declaração de inelegibilidade de Lula, e Ângela Baeta, que foi advogada de Henrique Meirelles (MDB), nas eleições de 2018. Elas tinham o apoio dos ministro do STF, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, nesta ordem.

Maria Claudia Bucchianeri também já representou o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, e foi apoiada publicamente pela Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), que também ajudou Bolsonaro a indicá-la. A advogada foi ainda assessora do ex-decano Celso de Mello e orientanda do ministro Alexandre de Morais na Universidade de São Paulo (USP).

A ivermectina, a realidade não-mediada e os estudos bem projetados, escreve Paula Schmitt

A mediação da verdade é aquela brincadeira de telefone sem fio: o que você recebe é diferente do que foi enviado

jarmoluk/Pixabay/
Caso da ivermectina nos permite ver as distorções operadas pelos ‘guardiões da verdade’

Lembra a Merck, aquela empresa farmacêutica que não detém a patente da ivermectina e disse que a ivermectina não funciona no tratamento da covid? E lembra como quase todos os fact-checkers no Brasil citavam isso como evidência, porque a Merck foi fabricante da ivermectina, coincidentemente ignoravam a declaração oposta vinda do inventor da ivermectina, o vencedor do Nobel Satoshi Omura?Pois é. Este mês a Merck recebeu uma notícia excelente. 

O governo norte-americano anunciou que vai pegar o dinheiro dos pagadores de impostos e comprar 1,7 milhão de doses do antiviral molnupiravir por 1,2 bilhão de dólares para usar no tratamento da covid. Isso equivale a mais ou menos 700 dólares por dose. Para mim, que paguei 18 reais na caixinha de ivermectina com 4 comprimidos, é uma bela diferença. 

Mas a covid urge, senhores. Não urgia, mas agora urge demais. “Remédios de uso oral que poderiam ser tomados em casa durante a progressão da doença seriam ferramentas poderosas para enfrentar a pandemia e salvar vidas”, disse Anthony Fauci, diretor do NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas) desde 1984.

Para quem não entendeu a ironia, vai aqui um empurrãozinho: depois de um ano e meio sendo bombardeado com as frases “não existe tratamento precoce para a covid” e “só a vacina salva”, você está sendo chacoalhado daquele soninho gostoso com a notícia de que até os EUA, o país que criou as vacinas supostamente mais eficazes contra a covid-19, está financiando remédios de uso precoce, e quer distribuí-los para a mesma população que está sendo vacinada. 

No artigo “Uma pílula para tratar a covid-19? Os EUA estão apostando nisso”. o New York Times diz o que o mundo científico já sabe há tempos, mas que por um ano e meio foi banido pelo Ministério da Verdade e transformado num anátema científico: doenças virais precisam ser tratadas o mais cedo possível, a partir dos primeiros sintomas.

“No começo da pandemia”, diz o New York Times, “pesquisadores começaram a testar antivirais antigos em pessoas hospitalizadas com covid severa. Mas muitos destes testes fracassaram em demonstrar qualquer benefício dos antivirais”. Fracassaram? Por quê? O próprio jornal dá a dica. “Em retrospecto, a escolha de trabalhar [com pacientes] hospitalizados foi um erro. Os cientistas agora sabem que o melhor momento para bloquear o coronavírus é nos primeiros dias da doença, quando o vírus está se replicando rapidamente e o sistema imune ainda não montou sua defesa”.

Excuse me? Os cientistas agora sabem dissoVou repetir a frase pra que ela não passe sem a atenção que merece: “Os cientistas agora sabem que o melhor momento para bloquear o coronavírus é nos primeiros dias da doença.” Essa declaração é absurda, porque cientistas honestos sempre souberam disso, e isso sempre esteve no cerne da defesa do tratamento precoce. Mesmo assim, essa premissa óbvia infelizmente só é admitida por aqueles que ainda hoje correm o risco de receber uma visita inesperada da polícia por fazerem ciência, ou arriscam ser execrados no triste Coliseu Parlamentar de Inquérito que zomba da pandemia.

Quem passou essa pandemia assistindo televisão deve estar muito confuso. Num momento em que tantos ainda praticam o isolamento, a imprensa e as redes sociais que impõem a censura se tornaram os grandes mediadores de informação, os guardiões que decidem o que você deve ou não ficar sabendo. Você está perdoado, portanto, se não souber o que se passa na esquina da sua casa, porque, até quando feita de boa-fé, a mediação da verdade é como aquela brincadeira de telefone sem fio: o que você recebe é bem diferente do que foi enviado. E isso me leva a perguntar: o que pode estar acontecendo na esquina que nem a vizinhança fica sabendo? Se formos nos guiar pelo New York Times, a resposta é: muita coisa. Em 22 de junho, o jornal progressista mais lido do mundo publicou uma reportagem com um título desanimador: “Eles confiaram nas vacinas chinesas. Agora eles estão lutando contra surtos de contágio”.

 “Nas Ilhas Seychelles, Chile, Bahrein e Mongólia, de 50% a 68% das populações foram completamente inoculadas, ultrapassando os Estados Unidos […]. Os 4 estão entre os 10 países com os piores surtos de covid. […] Todos esses 4 estão usando na sua maior parte as vacinas feitas por duas fabricantes chinesas de vacina, a Sinopharm e a Sinovac Biotech [fabricante da Coronavac]”. Aproveitando o ensejo, notem aqui o que certamente vai passar desapercebido por grande parte dos jornalistas e influencers pagos para defender mercadorias e interesses políticos: o New York Times usa o termo “inoculadas”, não “imunizadas”. Outra coisa que vale notar no texto é essa parte, de interesse especial para aqueles que querem impor a vacinação obrigatória sob a justificativa da imunização do rebanho: “A China também enfatizou que suas vacinas têm como alvo a doença severa, não a transmissão”.

Voltando ao que está acontecendo na nossa rua, depois que esta humilde coluna divulgou que Lula foi tratado da covid em Cuba, e que Cuba usa um protocolo de tratamento precoce que inclui a cloroquina, o UOL fez uma reportagem com um título estranho pra quem entende de jornalismo: “Senador diz que Lula tomou cloroquina em Cuba; assessoria do petista nega”. Digo que esse título é estranho porque a grande notícia nesse artigo está na seguinte frase: “A assessoria do petista também afirmou que a cloroquina não está no protocolo de tratamento para covid em Cuba —o que é mentira”. Sim, senhores: industriosa e acertadamente, o UOL Confere foi atrás do que eu publiquei e conferiu: Cuba, China e Venezuela “usam cloroquina em procedimentos oficiais”. Notem que os 3 países têm uma coisa comum a nações que encaram a saúde como obrigação do Estado: precisam otimizar custo e eficácia.

Lula mentiu, então. Ou melhor: sua assessoria mentiu. E sobre uma coisa crucial numa pandemia, um medicamento que pode significar a vida ou a morte de uma população inteira. O bom de assessoria é isso: você sempre tem em quem colocar a culpa. Mas numa época em que ainda temos acesso a informação não oficial, queria dizer uma coisa. Se você se fia em “autoridades” para entender o que está acontecendo, deixo aqui meu conselho mais peremptório: pare. Falo isso não porque as autoridades que temos hoje sejam piores do que as que já tivemos. O que está pior agora é o contrapeso às autoridades: a imprensa tradicional, nunca dantes tão corrompida pelo comprometimento político –o que não dá nem para confundir com comprometimento ideológico porque esse tende a ser fiel a alguma coisa mais transcendente. A grande imprensa tradicional morreu, e agora trabalha como relações públicas, e gradualmente tanto os elogios quanto as críticas que vêm dela vão valer exatamente a mesma coisa: nada. O vigia deixou de vigiar, e o ladrão trabalha sem medo.

Só isso explica o fato de João Doria, governador de São Paulo, manter até hoje no ar um tweet em que ele mente descaradamente (e eu sei que mente, porque conheço várias pessoas cujo “desfecho” da coronavac desmentem o governador). Eu não deveria precisar ter morte na minha família pra saber disso. Bastaria que tivéssemos uma mídia que quisesse vender notícia, e não apoio político, para que meu querido A. ainda estivesse vivo, e nossa querida N. não tivesse passado quase duas semanas em coma induzido e mais de um mês na UTI depois de tomar a coronavac (aguarde os fuck-checkers virem dar seu veredito: “N não ficou um mês na UTI, mas 32 dias, e não existem meses de 32 dias. A notícia é falsa”). No tweet em questão, até hoje no ar, João Doria diz que a coronavac garante ao vacinado “100% de chances de não precisar ser hospitalizado ou ir para a UTI” e “chance zero de morrer”. Ao final, ele pede a seus seguidores: “Compartilhe a verdade”.

Antes que o leitor coloque a vassoura atrás da porta, agora vem a minha 2ª boa notícia para a Merck. Só pra relembrar: A Merck é aquela empresa que anunciou parceria com a Ridgeback Biotherapeutics em maio de 2020 para a fabricação e venda do molnupiravir, esse que deve ser comprado a 700 dólares a dose pelo governo americano. Mas olha que detalhe interessante: o whistleblower Rick Bright, ex-diretor da agência americana de pesquisa em biomedicina, Barda (Biomedical Advanced Research and Deve-lopment Authority), denunciou a NGO, controlada pela Emory University, que desenvolveu o molnupiravir com dinheiro público concedido por Anthony Fauci (e que seria depois propriedade da Merck). Segundo Bright, ele sofreu pressão enorme em novembro de 2019 –um mês antes do começo oficial da Pandemiapalooza– para aprovar o medicamento sem os estudos necessários.

Segundo artigo da Science, “apesar de o remédio ter mostrado potencial contra o coronavírus que causa a doença, Bright foi contra um aumento da ajuda financeira. Ele argumentava que o remédio já tinha recebido ajuda governamental vultosa, e que alguns estudos anteriores sugeriam que o [molnupiravir] poderia causar perigosas mutações genéticas”

O monupiravir falhou em várias etapas, mas o New York Times tenta explicar por que ele falhou. Segundo Tim Sheahan, virologista entrevistado pelo jornal, o medicamento não funcionou porque não foi usado nos primeiros dias após o contágio. O jornal chega a reproduzir o “duh” dito pelo virologista, uma interjeição usada pra sugerir que uma ideia é boba demais. “Não me surpreende que todos aqueles medicamentos não tenham causado melhora significativa, quando o paciente já está doente por vários dias”. Entendeu, leitor? Mais uma vez fica claro: o tratamento medicamentoso para a covid tem que ser precoce. E é essa a boa notícia que tenho para a Merck. A Universidade de Oxford anunciou que vai estudar a eficácia da ivermectina, possível concorrente do novo medicamento da Merck, porque o uso da “ivermectina resultou na redução de replicação do vírus em estudos de laboratório”. Isso deveria ser motivo de comemoração para os defensores de um tratamento barato, democrático, eficiente e extre-mamente seguro. Mas não comemorem.

Assim como o estudo da Merck com o antiviral tem tudo para dar certo, o estudo da Oxford com a ivermectina tem tudo para dar errado. Sabe por quê? Porque ao contrário dos médicos no Brasil e no resto do mundo, que usam a ivermectina ao sinal dos primeiros sintomas, e, ao contrário do que “agora” os cientistas acreditam, de acordo com o New York Times, o teste da Oxford busca voluntários “até o 14º dia do contágio”.

24.jun.2021 (quinta-feira) - 5h50
atualizado: 24.jun.2021 (quinta-feira) - 6h04

Ex-conselheiro de entidade ruralista substitui Salles no Meio Ambiente

Joaquim Álvaro Pereira Leite ficou à frente da SRB por 23 anos
Reprodução/YouTube - 23.jun.2021
Ex-conselheiro de uma das principais entidades ruralistas do país, a SRB (Sociedade Rural Brasileira), Joaquim Álvaro Pereira Leite será o substituto de Ricardo Salles no comando da pasta do Meio Ambiente depois do pedido de demissão apresentada pelo agora ex-ministro nesta 4ª feira (23.jun.2021). A troca foi publicada no DOU (Diário Oficial da União).

Salles já foi diretor jurídico da SRB. A entidade apoiou sua nomeação para o comando do ministério em 2018, enviando uma carta ao presidente Jair Bolsonaro para reforçar a sua indicação.

Leite já ocupa cargos de confiança no Ministério do Meio Ambiente desde 2019, quando era diretor do Departamento Florestal. Atualmente, era responsável pela Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável da pasta, que deu lugar à nova Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais.

O ex-conselheiro da SRB ficou na entidade por 23 anos, de janeiro de 1996 a julho de 2019. É formado em administração de empresas pela Unimar (Universidade de Marília) e tem MBA pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa).
Eis o vídeo do pedido de demissão de Ricardo Salles (5min e 24seg):

“Eu vim anunciar que apresentei ao presidente da República [Jair Bolsonaro] e ele já aceitou e foi publicado o meu pedido de exoneração do cargo de ministro de Estado do Meio Ambiente. Cargo esse que muito me honrou o convite e eu desempenhei da melhor forma possível ao longo de dois ano e meio“, disse Salles.
INVESTIGAÇÃO

No dia 19 de maio, a Polícia Federal deflagrou busca e apreensão em endereços ligados a Salles e ao Ministério. A ação teve como objetivo , segundo a PF, apurar crimes corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando. Os delitos teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

A operação, batizada de Akuanduba, foi deflagrada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Eis a decisão (636 kb).

A decisão judicial ainda determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Salles. A casa do ministro do Meio Ambiente, na região central de São Paulo, o imóvel funcional que ele ocupa em Brasília e um gabinete da pasta no Pará estão entre os endereços visitados pelos agentes da PF. Somente 19 dias depois da operação, Salles entregou o seu celular à PF.

Fonte: O Poder360 

Onyx Lorenzoni diz que Luis Miranda “vai pagar” por “denunciação caluniosa”

Ministro afirmou que deputado e seu irmão serão investigados e que documento teria sido adulterado
Reprodução TV Brasil - 26.jun.2021
Ministro Onyx Lorenzoni afirma que deputado Luis Miranda "mentiu" sobre irregularidades na compra da Covaxin

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta 4ª feira (23.jun.2021) que a Polícia Federal abrirá uma investigação contra o deputado Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Fernandes Miranda. O deputado afirma ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre irregularidades nas negociações da Covaxin, vacina indiana contra a covid-19.

O ministro afirma se tratar de uma “denunciação caluniosa” e que Miranda “vai pagar” por isso. Segundo ele, o documentação apresentada pelo deputado teria sido adulterada.

“A má fé é clara. A suspeita da falsificação é forte. A Polícia Federal e os peritos que vão determinar. O presidente já pediu e o chefe da Casa Civil [Luiz Eduardo Ramos] já enviou ao ministro Anderson [Torres, da Justiça e Segurança Pública] a abertura da investigação de todos os fatos pela Polícia Federal”, declarou em declaração à imprensa no Palácio do Planalto.

O irmão do deputado também terá sua conduta investigada pois teria cometido, segundo o ministro, prevaricação (por faltar ao dever público).

“O servidor, que na nossa avaliação cometeu prevaricação, irá para a CGU [Controladoria Geral da União] para um PAT, procedimento administrativo disciplinar, e nós encaminharemos a Procuradoria Geral da República investigação com os crimes cometidos pelo senhor Luis Miranda de denunciação caluniosa, produção de provas falsas, má fé e também o fato de que seu irmão tinha pleno conhecimento de tudo o que apresentamos aqui”, disse Onyx.

Segundo Onyx, as supostas irregularidades indicadas por Luis Miranda teriam como objetivo “afetar a imagem do presidente Jair Bolsonaro“. O ministro negou que tenha ocorrido favorecimento ou superfaturação do imunizante. Também reforçou que as doses negociadas ainda não foram pagas. “Nenhum centavo saiu dos cofres do Ministério da Saúde“, disse.

“Deputado Luis Miranda, Deus está vendo. Mas, o senhor não vai só se entender com Deus, vai se entender com a gente também. O senhor vai explicar e vai pagar pela irresponsabilidade, mau-caratismo, má fé, denunciação caluniosa e produção de provas falsas”, disse. “Se o senhor achava que ia conseguir luz e talvez apoio para uma tentativa de eleição, deputado, o senhor errou”, afirmou.

O coronel Elcio Franco, ex-secretário executivo da Saúde e atualmente assessor especial da Casa Civil, afirmou que o documento apresentado por Luis Ricardo “difere de documentos oficiais do ministério”. Segundo ele, o “documento original necessitou uma retificação porque previa o pagamento antecipado”, antes do recebimento das doses negociadas com a Precisa Medicamentos. “Nós temos a retificação desse documento recebida pelo ministério em 23 de março”, disse. A documentação deve passar por uma perícia, de acordo com Onyx Lorenzoni.

Documentos indicam que o Ministério da Saúde pagará 1.000% mais caro pela vacina que o governo federal indiano. O Ministério Público também determinou investigação do contrato assinado com a Precisa Medicamentos, por indício de crime de improbidade administrativa. À CNN Brasil, ele afirmou que tem “esperança” que o presidente Jair Bolsonaro tenha sido enganadoe que tenha levado adiante suas denúncias sobre supostas irregularidades.

Nesta 4ª feira, o secretário especial de Comunicação Social, coronel André Costa, iniciou a declaração à imprensa afirmando que seriam feitas “todas as pontuações para que se restabeleça a verdade com relação à mentira que vem sendo propaganda desde anteontem”, em referência a compra da Covaxin e as suspeitas de fraude e pressões internas no Ministério da Saúde.
23.jun.2021 (quarta-feira) - 20h07

Deputado diz que Bolsonaro “foi enganado” sobre contrato da Covaxin

Luís Miranda também tenta eximir o ex-ministro Pazuello em relação a possíveis irregularidades
Reprodução/Twitter @LuisMirandaUSA - 12.mai.2021/
Deputado Luís Miranda, à esquerda do presidente Jair Bolsonaro, mais de um mês depois de ter apresentado suas suspeitas ao presidente
O deputado Luís Miranda (DEM-DF) afirmou à CNN Brasil que tem “esperança” que o presidente Jair Bolsonaro “tenha sido enganado” e que tenha levado adiante suas acusações sobre supostas irregularidades no contrato da aquisição da Covaxin. O congressista atribuiu o fato das suas suspeitas não terem sido investigadas à atuação de “pessoas que estão trabalhando por interesses próprios e minando aqueles que são da base do presidente”.

Documentos indicam que o Ministério da Saúde pagará 1.000% mais caro pela vacina que o governo federal indiano. O Ministério Público também determinou investigação do contrato assinado com a Precisa Medicamentos, por indício de crime de improbidade administrativa. O congressista disse que alertou o presidente Jair Bolsonaro sobre irregularidades no contrato para a aquisição das doses.

Miranda se recusou a dar nomes de quem poderia ter obstruído a suposta atuação do presidente da República para esclarecer o caso. O deputado e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Fernandes Miranda, teriam apresentado a Bolsonaro, em março deste ano, documentos que comprovariam as irregularidades na aquisição da Covaxin.

De acordo com o próprio deputado, apenas Bolsonaro, o ex-ministro Eduardo Pazuello e um adjunto do presidente sabiam das suas suspeitas em relação ao contrato com a Precisa Medicamentos. Ele mostrou uma série de prints de conversas com o adjunto, onde cobrou um posicionamento do presidente da República, mas não obteve retorno.

Miranda teria procurado Bolsonaro em janeiro, antes do contrato ser assinado, para o alertar de irregularidades dentro do Ministério da Saúde. O acordo foi assinado em fevereiro.

No mês seguinte, Miranda e o irmão conseguiram agendar um encontro com o presidente Bolsonaro. Os 2 teriam mostrado um pedido de pagamento adiantado à Madison Biotech PTE no valor de US$ 45 milhões por 300 mil doses da vacina. A empresa não está citada no contrato com a Precisa Medicamentos, de acordo com o deputado.

Além disso, a entrega estava estipulada em remessas de 4 milhões de doses, e o pagamento só seria feito depois da entrega do imunizante.

Apesar de terem recorrido à Bolsonaro em março, o assunto só se tornou público nesta semana, quando uma parte do depoimento de Ricardo Miranda ao Ministério Público foi vazado. Ele relatou pressões dentro da pasta para garantir a importação da Covaxin.

O deputado Luís Miranda não quis dar nomes de quem poderia ter obstruído a suposta atuação do presidente Bolsonaro para esclarecer o caso. Mas afirmou que entregou a Onyx Lorenzoni, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, um dossiê sobre irregularidades cometidas no Ministério da Saúde em governos anteriores. Ele teria entregado o relatório duas vezes, em 2019.

“Como não recebi nenhum resposta do que eu comuniquei a ele [Lorenzoni], dessa vez eu fui direto ao presidente”, disse Miranda.

O deputado se encontrou pelo menos uma vez com o presidente Jair Bolsonaro depois do encontro em março. Ele compartilhou uma foto ao lado do presidente em 12 de maio. O Poder360 questionou a assessoria do deputado se ele cobrou Bolsonaro na ocasião sobre as irregularidades detectadas no contrato com a Precisa Medicamentos . Não houve resposta até a publicação desta reportagem.
RESPONSABILIDADE DE PAZUELLO

Miranda também tentou blindar o general Eduaro Pazuello, que era o ministro da Saúde durante as negociações com a Precisa Medicamentos e quando o contrato foi assinado.

O congressista foi questionado se transmitiu suas suspeitas ao então ministro. O deputado disse que sim e que, pouco depois, o general deixou a pasta. Perguntando se a saída de Pazuello teria relação com o contrato da Covaxin, Miranda disse que não poderia fazer essa associação, “mas que a coincidência existe”.

Antes de deixar o cargo, Pazzuelo disse que “todos queriam o pixulé do final do ano”. Um dos repórteres perguntou à Miranda se o ex-ministro se referia ao acordo com a Precisa Medicamentos. O congressista respondeu: “Posso afirmar categoricamente que o que ele quis dizer é que ele não soltou a grana para aqueles que queriam desviar dinheiro público”.

Miranda também foi questionado porquê Pazuello não comentou das irregularidades à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid. O deputado deu a entender que o ex-ministro estava preocupado com sua segurança pessoal: “Talvez o Pazuello tenha amor a sua vida e respeito à República, porque um caso desse talvez dê uma balançada em toda a estrutura”, declarou o congressista.

Miranda também disse temer pela sua segurança e de sua família. Pouco depois, o deputado foi informado que a CPI da Covid requisitou segurança para ele e sua família e se emocionou.

PODER36023.jun.2021 (quarta-feira) - 19h39

"Sexta-feira o Brasil saberá a verdade", diz Luis Miranda

Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados
Após o governo anunciar que vai investigá-lo por denunciação caluniosa contra Jair Bolsonaro, Luis Miranda (DEM-DF) disse que na “sexta-feira o Brasil saberá a verdade” — depois de amanhã, ele será ouvido na CPI da Covid sobre as suspeitas de corrupção na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.

“Sexta-feira o Brasil saberá a verdade e os documentos falam por si só … se ficarmos calados, já será suficiente para todos os brasileiros se revoltarem e ainda entender quem está atrasando o Brasil !!”, postou o deputado no Twitter.

Como mostrou O Antagonista, Luis Miranda disse ter levado a Bolsonaro, em janeiro e março, documentos que apontam indícios de corrupção nas negociações. Disse que o irmão foi pressionado a liberar a importação de 4 milhões de doses mediante pagamento antecipado.

No início da noite, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, anunciou que Polícia Federal vai investigar Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão Luis Ricardo, por apresentarem uma nota fiscal adulterada para tentar acusar o Ministério da Saúde de irregularidades na importação da Covaxin.

O contrato para compra da vacina indiana foi assinado em fevereiro. A Saúde encomendou 20 milhões de doses por R$ 1,6 bilhão — US$ 15 cada dose, a mais cara comprada pelo governo. O prazo para entrega já expirou, mas até hoje nenhuma dose foi entregue. https://www.oantagonista.com/brasil

Brasil registra 2.343 mortes por Covid em 24h e mais de 114 mil casos

Foto: Divulgação/Média móvel permanece acima de 1.900 óbitos por dia

O Brasil registrou 2.343 mortes por Covid e teve recorde de casos da doença, nesta quarta-feira (23). Foram 114.139 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2.

Com isso, o país chegou a 507.240 óbitos e 18.170.778 casos da doença, desde o começo da pandemia.

O valor alto de casos, porém, está relacionado aos registros no Rio Grande do Norte. Em nota, a secretaria de saúde do estado afirma ter atualizado a ferramenta de registro, o que pode resultar em número mais alto de casos. Foram mais de 30 mil casos, nesta quarta, número muito superior aos dados recentes do estado.

Rondônia é outro estado que teve problemas e não conseguiu registrar as mortes ocorridas no dia.

A média móvel de mortes permanece em níveis elevados e agora é de 1.915 óbitos por dia. A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.

Foram atualizados os dados da vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal e nos 26 estados.

O Brasil registrou 1.683.297 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.550.849 primeira doses e 132.448 segundas.

Ao todo, 67.205.588 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid no Brasil—24.642.156 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Isso representa 41,77% da população com mais de 18 anos com uma dose e 15,31% (também com mais de 18 anos) com as duas doses recebidas.

Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​
Folhapress

Bahia registra 4.224 novos casos de Covid-19 e mais 113 óbitos pela doença

Foto: Divulgação

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.224 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,4%) e 3.795 recuperados (+0,4%). O boletim epidemiológico desta quarta (23) também registra 113 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. Dos 1.353.328 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.000.142 já são considerados recuperados, 16.598 encontram-se ativos e 23.467 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.296.166 casos descartados e 232.143 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta. Na Bahia, 50.582 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 23.467, representando uma letalidade de 2,12%. Dentre os óbitos, 55,76% ocorreram no sexo masculino e 44,24% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,94% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,27%, preta com 15,42%, amarela com 0,43%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,82% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 60,97%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (72,95%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta quarta-feira, 66 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 30 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação
Com 4.619.274 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.755.205 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta quarta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 23 de junho, tivemos 05 novos casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 23 de junho, tivemos 10.651 casos registrados como suspeitos, sendo 2.948 casos confirmados, dentre estes, são 2.861 pessoas RECUPERADAS, 09 estão em isolamento social, 05 estão internadas e 73 foram a óbito. 7655 casos foram descartados e 48 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 14 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Vacinômetro 23 de junho, da Secretaria de Saúde de Ipiaú

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que foram aplicadas até hoje, 23 de junho, 19.387 doses de vacina Sendo que 1386 profissionais de saúde receberam a primeira dose, dentre estes 869 tomaram a segunda dose. 6285 idosos acima de 60 anos tomaram a primeira dose, destes 4.704 já estão imunizados. Foram aplicadas 1832 doses referentes a primeira dose em pessoas com comorbidades e 22 dessas pessoas já receberam a dose de reforço. No grupo de policiais são 102 já vacinados com a primeira dose e 5 já completaram o ciclo vacinal. Além disso, 509 profissionais de educação, 53 profissionais de limpeza urbana, 22 profissionais de comunicação, 190 entre lactantes, gestantes e puérperas e 3.408 pessoas com idade de 42 a 59 anos também já tomaram a primeira dose do imunizante.Vacina Salva Vidas. Desinformação Não. Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Casa onde Lázaro Barbosa possivelmente esteve foi periciada, diz força-tarefa

 

Lázaro Barbosa — Foto: Reprodução

Nota diz ainda que perícia feita em carro que foi encontrado queimado indica que veículo não tem relação com o fugitivo. Criminoso é procurado há 15 dias.
Uma casa onde Lázaro Barbosa possivelmente esteve foi periciada, segundo informações da força-tarefa que busca por ele. Criminoso é procurado há 15 dias após uma chacina em Ceilândia, no DF. Ainda segundo a nota, o carro queimado que foi encontrado durante as buscas "possivelmente não tem relação com o caso".
Por Danielle Oliveira, G1 GO
23/06/2021 18h45 Atualizado há 6 minutos

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