Covid-19: Irmão Lázaro segue intubado em hospital de Feira de Santana

O vereador Irmão Lázaro (PL)

Internado há uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI,) de um hospital particular de Feira de Santana, devido a complicações causadas pela com Covid-19, o vereador de Salvador Irmão Lázaro (PL) continua intubado e sedado.

De acordo com o boletim médico divulgado pela assessoria de imprensa do vereador nesta quinta-feira (4), Irmão Lázaro apresentou uma “boa oxigenação, saturação considerável e evolução dentro da normalidade”.

Ainda segundo o boletim médico, “o paciente apresentou melhora na pressão nas últimas 24h, sem necessidade de medicação para controle.

Em breve inauguração

Bahia registra 5.985 casos de Covid-19 nas últimas 24h; total de mortes é de 12.251

Foto: Divulgação/
Boletim epidemiológico registra mais de 21 mil casos ativos por Covid-19 na Bahia Nas últimas 24 horas, foram registrados 5.985 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,9%) e 4.507 recuperados (+0,7%) e 111 mortes. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), dos 700.768 casos confirmados desde o início da pandemia, 667.031 são considerados recuperados, 21.486 encontram-se ativos e 12.251 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.044.765 casos descartados e 165.597 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (4). Na Bahia, 43.353 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

No dia em que a Bahia atinge mais de 21 mil casos ativos de Covid-19, o Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova começa a funcionar para reforçar a assistência aos pacientes diagnosticados com a doença. Os primeiros pacientes, encaminhados pela Central Estadual de Regulação, chegarão à unidade a partir das 20h desta quinta-feira. São pacientes transferidos de UPAs de Salvador.

Vacinação

Com 500.471 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 141.951 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta quinta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Ministério da Saúde coloca presos para vacinar antes de policiais, e secretários de segurança se revoltam

Foto: Marco Antônio Carvalho/Esatdão

Secretários estaduais de Segurança acionaram o ministério da Justiça revoltados com documento da pasta de Eduardo Pazuello sobre grupos prioritários na vacinação de Covid-19.

No planejamento da Saúde, presos aparecem na 17º posição, na frente dos agentes que trabalham no sistema carcerário (18º) e também antes das forças de segurança e salvamento (21º).

O presidente do conselho de secretários estaduais, Cristiano Sampaio, secretário do Tocantins, lidera as discussões.

Alguns gestores disseram ao Painel que não vão cumprir a orientação do ministério.

“Aqui no estado nenhum preso vai vacinar antes. Não existe isso. Aqui são 20 mil servidores da força, foram 32 mortes por Covid-19. Temos aqui cerca de 23 mil presos. Foram 5 mortes. Nem estatisticamente isso se justifica. Nossos servidores estão muito mais expostos, sem dúvida”, afirmou Rodney Miranda, secretário de Segurança do Goiás.

O documento com uma mínima tentativa de esboçar um plano de imunização já tinha sido divulgado no fim de janeiro, mas ainda não era esclarecedor.

Por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, a pasta decidiu colocar números ao lado de cada grupo para deixar claro que a lista era, sim, a ordem dos grupos prioritários na vacinação contra Covid-19.

Camila Mattoso, Folhapress

DT de Maraú cumpre mandado de prisão preventiva contra homicida

Foto: Divulgação PC
Investigadores da Delegacia Territorial (DT) de Maraú cumpriram, nesta quarta-feira (3), a prisão preventiva contra um homem acusado do homicídio qualificado de Marcos Antônio de Souza Melo, ocorrido em 2013. O mandado havia sido expedido em dezembro de 2019.
Foto: Divulgação PC
Na ação, realizada em um imóvel de propriedade do investigado, no povoado de Taipu de Fora, foram apreendidas uma arma de fogo, duas pistolas de airsoft, seis carregadores – três deles dos modelos de airsoft –, além de dois silenciadores e 52 projéteis. A DT de Maraú apura se o preso, um cabo reformado do Exército Brasileiro, tinha registro dos armamentos e munições.

O autor do crime está custodiado na unidade policial, aguardando transferência para o sistema prisional.

Fonte: Ascom PC

Plantio com mais de 30 mil pés de maconha é erradicado pela PM

Foto: Divulgação SSP
A plantação, que estava avaliada em R$ 10 milhões, foi incinerada no local por policiais da 45ª Companhia Independente de Polícia Militar.
Uma plantação com mais de 30 mil mudas de maconha foi erradicada, nesta quarta-feira (3), por policiais da 45ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/ Curaçá), Complexo de Ilhas das Araras, no município de Curaçá, região Norte do estado. Para chegar ao local, os PMs utilizaram embarcações.
Foto: Divulgação SSP
A plantação, que estava avaliada em R$ 10 milhões, foi incinerada no local por policiais da 45ª Companhia Independente de Polícia Militar.
As equipes faziam rondas pelo Distrito de Riacho Seco e seguiram para a região conhecida como Complexo de Ilhas das Araras, às margens do Rio São Francisco. O local selecionado pelos criminosos facilita o processo de irrigação por alagamento.
Foto: Divulgação SSP
A plantação, que estava avaliada em R$ 10 milhões, foi incinerada no local por policiais da 45ª Companhia Independente de Polícia Militar.
“A droga foi plantada em uma área de três mil metros quadrados e renderia cerca de 10 toneladas, após a colheita”, enfatizou o major Leonel. A plantação estava avaliada em R$ 10 milhões de reais.

A erva e o material utilizado pelos criminosos para irrigação da roça foram incinerados no local.
Fonte: Ascom/Márcia Santana

88% das mortes por Covid-19 acontecem em países com altos índices de obesidade, aponta relatório

Foto: Vanessa Carvalho/Folhapress

Um relatório lançado nesta quinta (4), Dia Mundial da Obesidade, mostra que 2,2 milhões das mortes por Covid-19 em todo o mundo, de um total de 2,5 milhões, aconteceram em países com altos índices de obesidade.

O levantamento também revela que a taxa de mortalidade é multiplicada por dez em países em que mais de 50% da população está acima do peso. Nenhum país com baixo índice de sobrepeso (até 40%) tem alto índice de mortalidade —ou seja, maior que 10 a cada 100 mil pessoas.

O Brasil, com 93 mortes por 100 mil pessoas, tem 56,5% da população com sobrepeso e 22,1% com obesidade. EUA, México e Itália, por exemplo, têm índices semelhantes.

“A taxa de obesidade no Brasil não está alta somente agora, mas tende a aumentar. Projetamos que em 2025 mais de 25% dos homens vão ter obesidade, assim como 32% das mulheres. Precisamos agir imediatamente para tentar prevenir que crianças comecem a desenvolver a doença e tratar os adultos que já têm obesidade no momento”, diz Olívia Cavalcanti, diretora científica e de programas da Federação Mundial de Obesidade, entidade que elaborou o relatório.

Para ela é surpreendente que o Brasil tenha, mesmo com uma pequena parcela da população acima de 65 anos (9,6%), tantas mortes por Covid-19. O índice é próximo da marca do Reino Unido, com 111 mortes por 100 mil habitantes, e que tem quase o dobro de idosos, 18,7%. As taxas de mortalidade foram obtidas a partir de dados da Universidade Johns Hopkins e as de sobrepeso e obesidade são da OMS (Organização Municial da Saúde).

Países considerados bem-sucedidos no combate à pandemia e proporcionalmente com poucos casos graves, como Japão (27,2%), Coreia do Sul (30%), Vietnã (18%) e Singapura (32%) teriam se beneficiado do baixo índice de sobrepeso (valor entre parênteses), além de medidas como rastreamento de contatos e distanciamento social.

“A gente já sabia que existia uma associação entre obesidade e risco de doença grave e morte, mas não estava claro que existia essa espécie de ponto de corte, a partir do qual esse risco aumenta tanto”, afirma a endocrinologista Maria Edna de Melo, presidente do departamento de obesidade da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).

No Brasil, segundo o relatório, apesar de a elevada taxa de mortalidade por Covid-19 ser associada a falhas no controle sanitário e ao atraso da resposta do governo federal, a obesidade também pode estar desempenhando um papel importante.

A dieta do brasileiro, que piorou na pandemia, com a maior participação dos chamados alimentos ultraprocessados e de outros excessivamente calóricos e o baixo índice de atividade física regular, de apenas 15%, agrava esse quadro.

Mesmo que o principal fator de risco para casos graves e mortes por Covid-19 seja a idade avançada, as doenças crônicas também devem ser levadas em consideração nos planos nacionais de saúde, e inclusive nos de imunização, afirma Melo.

No Brasil, apenas os obesos com IMC (índice de massa corpórea, calculado com o peso dividido pelo quadrado da altura, expresso em kg/m²) acima de 40 estão entre aqueles a serem vacinados, junto com os que têm outras doenças crônicas. Melo argumenta que esse valor-limite idealmente deveria ser de 30, como adotado nos estados americanos de Nova York e do Texas.

“Mas isso acarretaria um número muito maior de vacinas, para imunizar cerca de 30 milhões de brasileiros”, pondera Melo. “Numa hora dessas não há uma receita de bolo perfeita. O plano tem que ser aquele que é mais viável.” Ela também alerta que pacientes obesos com Covid-19 em sua maior parte são jovens.

A explicação fisiológica para a ligação entre Covid-19 e obesidade está na inflamação. Por estar permanentemente em um estado inflamatório, o organismo da pessoa obesa tem seu funcionamento alterado. O sistema imunológico passa a despriorizar algumas linhas de defesa como a ativação das células NK, importantes no combate a infecções virais, explica Melo. Isso abre caminho para a doença se agravar.

Para quem já está com obesidade, algumas dicas da endocrinologista: “É importante olhar o que se tem na dispensa e deixar ali apenas alimentos que vão ajudar a manter a saúde. Aqueles que dão mais prazer, deixar para o final de semana ou para um dia de festa. Idealmente é melhor nem tê-los em casa. Também é importante planejar as refeições. Com todo esse estresse, é difícil racionalizar para escolher os alimentos mais saudáveis. E tem que fazer atividade física, mesmo entre quatro paredes. Aí vale usar a tecnologia a seu favor.”

Entre as frentes para se trabalhar no âmbito das políticas públicas, segundo a Federação Mundial de Obesidade, além da ampliação do acesso a tratamentos para a doença, está o investimento em ações para estimular o uso de transporte ativo (como bicicletas), a redução da pobreza, a disseminação de informação de qualidade e o consumo de alimentos saudáveis.

Claro, isso requer de dinheiro, mas vale a pena investir: segundo cálculo do FMI (Fundo Monetário Internacional), a pandemia pode causar uma perda de US$ 22 trilhões (R$ 124 trilhões) na economia global, por conta das mortes e do prejuízo nas atividades até 2025. Mais de um quarto desse total (US$ 6 trilhões) estaria ligado às condições pré-existentes, como sedentarismo e obesidade.

Ou seja, o custo de não fazer nada é alto.
Folhapress

Sindimed, Cremeb e ABM emitem posicionamento sobre declaração de Rui a respeito de contratação de médicos

Foto: Reprodução/Facebook

O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e a Associação Bahiana de Medicina (ABM) emitiram nota oficial em relação à declaração do governador da Bahia, Rui Costa (PT), de que contratará médicos de fora do estado ou do país. No comunicado, as entidades médicas manifestam “surpresa e indignação” e retomam situações geradas pelo Governo com relação aos médicos da Bahia.

Entre os fatos rememorados pelo Sindimed, Cremeb e ABM há a inexistência de concurso médico há onze anos e gastos de mais de 151 milhões de reais para a contratação de empresas de intermediação de mão de obra médica, em que médicos têm que ser sócios, para o Governo da Bahia fugir da obrigação legal de realizar concursos.

Para ilustrar o descaso com os profissionais, as entidades elencam também o impedimento de avaliação para progressão funcional dos médicos que atuam para o Estado da Bahia; recusa em afastar da linha de frente do atendimento da Covid-19 médicos idosos e com comorbidades, além do excesso de burocracia que inviabiliza o recebimento de seguro pelo afastamento por Covid.

O Sindicato, o Conselho e Associação de Medicina citam ainda as dificuldades impostas pelo Governo com relação ao Planserv. Nesse sentido, as entidades relembram que se recusa a rever o teto orçamentário do plano dos servidores baianos e a atualizar tabelas de honorários e procedimentos, como também se nega a credenciar pessoas jurídicas e cooperativas.
Fonte: Politica Livre

Agricultoras Familiares de Ipiaú entrega alimentos para CRAS através do PAA

Foto: Divulgação/Prefeitura/Dircom
A Prefeitura de Ipiaú, por intermédio da Secretaria de Ação Social recebeu, na última sexta-feira, 26, mais 1.824 kg de alimentos adquiridos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), junto às agricultoras familiares da Fazenda do Povo. Os produtos já foram repassados à 75 famílias  atendidas no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).  Entre os itens adquiridos estão frutas, hortaliças e verduras. 
Foto: Divulgação/Prefeitura/Dircom

Essa foi a segunda vez neste ano que o PAA entrega alimentos para serem distribuídos com usuários do CRAS. No mês passado foram entregues 600 kg dos mesmos produtos. O secretário municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Poleandro Silva, ressalta que o programa integra os agricultores familiares da zona rural com pessoas vulneráveis da zona urbana e é uma das principais políticas de apoio e incentivo a agricultura familiar no Brasil.

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Vigilância Sanitária de Ipiaú entrega kits aos agricultores familiares que atuam no Centro de Abastecimento

Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Os agricultores familiares que negociam seus produtos no Centro de Abastecimento de Ipiaú e estão engajados na campanha “Viva a Feira & Feira Segura”, foram contemplados com 40 kits de proteção individual que deverão usar, durante suas atividades comerciais, enquanto durar a emergência ocasionada pela pandemia da COVID-19.

A entrega foi feita pela equipe de Vigilância Sanitária, coordenada pela médica veterinária Vanessa Fonseca. Cada kit contém máscaras de proteção, gorro, avental, frasco de álcool em gel e folheto com informações a respeito dos cuidados a serem adotados.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Ipiaú/Dircom
Além de ser um elemento de proteção da saúde do feirante, o “kit feirante” também protege o público consumidor. Do ato de entrega dos kits participaram a Coordenadora da Vigilância Sanitária, o secretário da Agricultura, Poleandro Silva, e o presidente da Associação Comercial dos Feirantes de Ipiaú (ACFI), Ananias de Souza Filho.

A campanha “Viva a Feira & Feira Segura é desenvolvida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) em parceria com o Sistema Faeb/Senar e a Prefeitura Municipal.

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Prefeitura empreende ação para reduzir o índice de analfabetismo em Ipiaú

Foto: Divulgação/Dircom/Prefeitura de Ipiaú
A Prefeitura de Ipiaú, por intermédio da Secretaria de Educação e Cultura (SEC), vem empreendendo esforços no sentido de ampliar o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (PROAJA) neste município. Para encontrar e atrair o público alvo que também é constituído por pessoas idosas, a pasta tem estabelecido parcerias com órgãos públicos, empresas, entidades da sociedade civil e organizações não governamentais.

Com esse foco o Secretário de Educação, Luís Sérgio Alves e a Coordenadora Técnica Pedagógica, Maria Lavrador da Silva, já estiveram reunidos com representantes das secretárias de Saúde e da Administração, do Centro de Referência em Assistência Social -CRAS 1 e 2 e o Rotary Club, além de empresas terceirizadas que atendem a prefeitura.

Em recente reunião com o secretário da Administração e Planejamento, Sandro Gomes de Oliveira e os representantes das empresas Transloc, Antônio Marcos S. Costa, e DM Transportes Limpeza e Construção, David Fenando Almeida Santos, ressaltou-se a importância da escolarização dos profissionais terceirizados, estimulando-os a se matricularem no sistema municipal de ensino.

Todos concordaram que essa parceria com as empresas será essencial para reduzir o índice de analfabetismo e elevar a escolarização dos jovens e adultos. Esta é uma das metas da gestão da prefeita Maria das Graças na área da educação. Ela defende que reduzindo o analfabetismo, iremos aumentar a produtividade e influenciar no desenvolvimento de Ipiaú.

Serão oito escolas disponíveis para esse público. Cada turma deverá ter um mínimo de 10 alunos e no máximo 20. As matrículas do PROAJA estão abertas desde o último dia 18 de janeiro e prosseguem até a formação das turmas, enquanto o início das aulas ocorrerá em data a ser definida pela Secretaria de Educação. As matrículas podem ser efetuadas nas seguintes unidades: Escola Edward Pereira de Oliveira, Escola Edvaldo Santiago, Escola Leovícia Andrade, Escola Agostinho Pinheiro, Escola Euclides Neto, Escola Otaviano Nunes e Escola Ivone Vieira dos Santos.

José Américo Castro/Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Covid-19: Estado aluga contêiner para armazenar corpos no Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova/

Foto: Mateus Pereira/GOVBA/Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) alugou mais um contêiner refrigerado, para armazenar corpos no Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova, em Salvador. Ao todo, são dez os equipamentos destinados às vítimas da Covid-19.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, com a reativação da unidade de saúde da Arena foi necessário alugar o contêiner porque no espaço não existe câmara frigorífica de cadáveres.

Desde o início da pandemia, outros três hospitais de Salvador também foram contemplados com contêiner refrigerado, o Couto Maia, Ernesto Simões e Espanhol. O governo do Estado, através da Sesab, ainda alugou outros cinco equipamentos para hospitais de Feira de Santana, Jacobina, Vitória da Conquista, Barreiras e Itabuna.

Senado aprova, em primeiro turno, texto-base de PEC que retoma auxílio com contrapartidas fiscais

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado/Rodrigo Pacheco

A equipe econômica conseguiu driblar a ameaça de desfiguração do teto de gastos, a principal âncora fiscal do País, e obteve no Senado Federal a aprovação em primeiro turno do texto-base da PEC emergencial, que vai recriar o auxílio a trabalhadores vulneráveis na pandemia. Se de um lado o ministro Paulo Guedes saiu vitorioso por manter no texto os gatilhos para contenção de despesas no futuro, de outro o governo precisou se conformar com a retirada de pontos como o fim da obrigação de gastos mínimos em saúde e educação.

A aprovação do texto-base teve apoio de 62 senadores, ante 16 contrários, e veio no fim de um dia de grande tensão dentro do governo diante da ameaça de manobras para furar o teto (regra que limita o avanço das despesas à inflação) para além dos gastos com a pandemia. A equipe de Guedes precisou agir para evitar um desastre.

Lideranças do Senado queriam retirar R$ 34,9 bilhões em despesas com o programa Bolsa Família do alcance do teto, o que abriria espaço na regra para mais gastos com emendas indicadas por parlamentares e investimentos em obras às vésperas de ano eleitoral. A tentativa fez derreter os principais indicadores do mercado financeiro, o dólar chegou a bater R$ 5,76 e criou-se um clima de desconfiança em relação aos rumos da votação.

Nos bastidores, o time de Guedes precisou agir e travou uma verdadeira batalha com a ala política em torno da questão. A revolta foi tão grande que houve ameaça de novas baixas na equipe. Autoridades passaram a temer uma “destruição estrutural” das regras fiscais.

O ex-secretário do Tesouro Nacional Mansueto Almeida, hoje economista-chefe do BTG Pactual, alertou que o “truque contábil” poderia ampliar a desconfiança com a sustentabilidade do País, levando o Banco Central a acelerar o passo no aumento dos juros. “Uma PEC que deveria aumentar a confiança do arcabouço de ajuste fiscal do país corre o risco de ser percebida apenas como um instrumento para flexibilizar o teto dos gastos”, disse.

O economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, que também já integrou a equipe de Guedes, avaliou que o cenário para a votação se deteriorava rapidamente e alertou que, com o Bolsa Família fora do teto, o “céu é o limite”. “Esse valor pode ser qualquer coisa”, afirmou.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, Guedes esteve com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas nesta quarta-feira (3) para discutir o impasse. No encontro, foi discutida a possibilidade de edição de uma Medida Provisória para o pagamento do auxílio sem aprovação da PEC. O próprio ministro do TCU sinalizou essa possibilidade em postagem no Twitter, numa tentativa de alertar para os prejuízos de fragilizar o teto.

Uma das linhas de negociação agora é usar a economia de recursos do Orçamento do Bolsa Família nos quatro meses de concessão do auxílio para reforçar o programa no segundo semestre.

No fim do dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), tratou que pôr fim aos rumores de manobra extrateto. “Não há a intenção nem a vontade, nem eu acredito que aconteça nenhuma votação de PEC no Senado e na Câmara que ameace o teto de gastos”, disse.

Apesar de a equipe econômica ter conseguido desmontar a articulação para tirar o Bolsa Família do teto de gastos, no mercado financeiro a sensação é de que o País está na porta de uma crise de confiança, mesmo que a âncora fiscal resulte intacta ao fim da votação. Os episódios envolvendo a desoneração do diesel, a demissão do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a lentidão na compra de vacinas reforçam essa percepção negativa. A necessidade de atuação mais frequente do Banco Central para conter a volatilidade do câmbio é apontada como uma evidência do momento crítico.

No Congresso, não se descarta a possibilidade de algum destaque alterar o texto de última hora para ampliar o rol de despesas livres do alcance do teto. Na última semana, foram quatro pareceres oficiais, sem contar as inúmeras minutas elaboradas para “testar” alterações mais polêmicas, o que dá uma dimensão do vaivém em torno da proposta.

O próprio relator, senador Marcio Bittar (MDB-AC), indicou que não teria problema em incluir novas permissões, embora tenha mantido até agora o desejo da equipe econômica de preservar a âncora fiscal. “Se o programa social Bolsa Família tivesse que ficar fora do teto, eu não teria dificuldade de relatar e defender”, disse no plenário. “Mas fazemos uma PEC que não extrapola os limites que a Economia neste momento acha que são fundamentais”, ponderou.

O parecer de Bittar autoriza o governo a conceder uma nova rodada do auxílio emergencial e cria dois novos marcos fiscais: a emergência fiscal, quando a despesa elevada pressiona as finanças de União, Estados e municípios, e a calamidade nacional, quando há situações como a pandemia de covid-19. Em ambas, são acionados automaticamente gatilhos para contenção de gastos com salários de servidores, criação de cargos e subsídios.

Pela emergência fiscal, porém, os gatilhos só devem ser acionados entre 2024 e 2025, segundo previsão do secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal. Isso coloca o ajuste em um cenário ainda longínquo para o governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele poderia, por exemplo, conceder reajustes salariais em 2022, ano de eleição.

Mansueto foi um dos que criticaram a ausência de medidas mais duras de ajuste no curto prazo, embora tenha ressaltado que a aprovação da PEC é uma “excelente sinalização” de compromisso com a sustentabilidade das contas. “As contrapartidas não implicam nenhum corte imediato e obrigatório do gasto neste ou no próximo ano. Mas a PEC é muito importante porque fortalece o arcabouço fiscal”, afirmou.

A PEC autoriza o governo federal a decretar um novo estado de calamidade a qualquer momento para combater efeitos sociais e econômicos de uma crise, como a da covid-19. Nesse caso, o mecanismo permite ao Executivo aumentar gastos por meio de um processo simplificado, sem respeitar a maioria das limitações fiscais, e conceder benefícios como repasse a Estados e municípios e socorro a empresas. Como compensação, terá de acionar automaticamente os gatilhos e congelar salários e novas despesas obrigatórias durante a calamidade. Versão anterior do parecer acionava a contenção por dois anos após esse período, mas a medida recebeu críticas e ganhou uma versão mais branda.

A votação só foi destravada após desidratação da PEC. Um dos pontos retirados foi o trecho que acabava com a obrigação de gastos mínimos em saúde e educação. O relator também suprimiu o dispositivo que autorizaria o governo a reduzir jornada e salário de servidores para poupar gastos. Outro ponto que acabou caindo foi o fim dos repasses de recursos do FAT para o BNDES.

Estadão Conteúdo

Transmissão descontrolada do vírus da covid-19 pode fazer do Brasil celeiro de variantes

Foto: Josué Damascena/Fiocruz

A disseminação sem controle do novo coronavírus no Brasil está deixando cientistas nacionais e estrangeiros em alerta sobre o impacto que isso pode ter sobre a pandemia como um todo, em especial no surgimento de novas variantes do Sars-CoV-2. Uma preocupação é que o País se torne uma espécie de celeiro de mutações, dificultando ainda mais o combate à covid-19.

Quanto mais o vírus circula, e se replica dentro dos seres humanos, maior a chance de ele acumular mutações e gerar novas variantes. É um processo que faz parte da natureza desse organismo, mas é favorecido em cenários de descontrole como o que vemos no Brasil, que enfrenta o pior momento da pandemia em um ano em meio a um relaxamento das medidas de segurança. Enquanto o número de casos e de mortes vem caindo em várias partes do mundo, aqui só tem subido.

Somente nesta quarta-feira, 3, foram registrados mais de 74 mil novos casos, o maior valor em todo o mundo, e 1.840 mortes, recorde desde o início da pandemia no País. Os Estados Unidos tiveram cerca de 60 mil novas infecções.

Nesse movimento de evolução do vírus, de vez em quando podem aparecer variantes muito diferentes, como é o caso da P.1, que surgiu em Manaus, e também das originadas no Reino Unido e na África do Sul. Por causa disso elas são chamadas de VOCs (variantes de preocupação, na sigla em inglês). Em geral, sabe-se que vírus, no decorrer de uma epidemia, podem apresentar de uma a duas mutações por mês. No caso da P.1 e das demais, foram cerca de 20 de uma tacada só. Por isso elas preocupam.

O motivo para isso ocorrer ainda não é bem compreendido pela ciência. São como os acidentes de avião, compara a imunologista Ester Sabino, pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical da USP. “É uma sucessão de eventos raros. Há milhares de avião no ar e uma hora ocorrem vários erros e um cai. Mas quanto mais aviões estiverem no ar, maior a chance. Ter 20 mutações em um mês é inesperado. Alguma coisa aconteceu e a gente não entende bem”, afirma.

A cientista – que está colaborando com estudos que buscam entender a transmissibilidade da P.1 e como ela pode escapar de anticorpos, permitindo assim a reinfecção – pondera, no entanto, que a variante só se torna um problema quando, além de adquirir muitas mutações, ganha espaço para infectar muitas pessoas. “A P.1 é realmente mais transmissível. Se não tomar cuidado, a chance é maior de se contaminar com ela”, diz.

Ainda não há evidências para dizer se esta variante tomou conta da epidemia no Brasil nem se é a responsável pela explosão de novos casos observada na maior parte do País. Sabe-se que a P.1 é a principal linhagem em Araraquara (interior de São Paulo) e em Porto Alegre – cidades que viram seus sistemas de saúde lotarem -, e em Manaus, onde o colapso dos hospitais levou pacientes a morrerem por falta de oxigênio. Apesar do avanço das variantes, o Brasil reduziu no começo do ano o número de sequenciamentos genéticos, essencial para rastrear as cepas.

O virologista Mauricio Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, reforça a ressalva feita por Ester de que o simples fato de a variante com mais mutações surgir não pode ser considerada a única explicação para o cenário de caos que se instalou no País. “Estamos dando oportunidade para esse acaso acontecer”, afirma ele. “É muito conveniente para a sociedade, políticos e autoridades afirmarem que a culpa é da variante mais transmissível. Como se tivessem feito tudo para conter o problema, mas a variante tomou conta da cidade. Se tivéssemos tomado as medidas de segurança, não teria acontecido. A forma de prevenir é a mesma: distanciamento social e uso de máscara. O fato é que damos toda a oportunidade do mundo para que o vírus gere a maior quantidade do mundo de mutações”, diz.

Ele explica que o surgimento das variantes é matemático. “A cada X multiplicações, vai ter mutação. Quanto mais multiplicar, mais variantes vai gerar. Agora no Brasil é onde o vírus mais está se multiplicando, é onde já há o maior número de novos casos por dia. Se essa variante tem a oportunidade de ser transmitida quando a pessoa onde a mutação surgiu pega um avião lotado, vai ao cinema, ao restaurante… aí estamos nos tornando um celeiro de variantes e distribuindo-as à vontade dentro do País”, alerta.

Para o virologista Felipe Naveca, pesquisador da Fiocruz Amazônia à frente dos estudos que mostraram a prevalência da P.1 em Manaus e como a linhagem é mais transmissível, esse é um risco que pode ocorrer onde houver o descontrole. “O Brasil e todos os países que deixaram o vírus correr solto estão sendo incubadoras de novas variantes. Relatos nesta semana apontam para mais duas prováveis novas variantes de preocupação nos Estados Unidos: na Califórnia e em Nova York. Em todos os países com esse discurso de que devemos deixar o vírus circular para dar imunidade (de rebanho), a gente está vendo o que está acontecendo”, comenta.

De acordo com o pesquisador, nos últimos três ou quatro meses houve aceleração da evolução do vírus. “Isso está claro. Não somos só nós, todos os grupos de pesquisa estão mostrando isso. O surgimento da linhagem do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil – com algumas mutações em comum relacionadas ao escape de anticorpos e a maior transmissão – mostram que o vírus deu um salto de evolução”, diz Naveca. “Então, a chance de termos novas variantes cada vez mais adaptadas ao ser humano é muito grande se a gente continuar dando essa liberdade para o vírus. A gente precisa urgentemente diminuir a transmissão do vírus”, frisa.
Estadão Conteúdo

Brasil bate recorde e supera EUA em novas mortes por Covid por milhão de habitantes

Foto: Yan Boechat/Folhapress
O número de novas mortes por Covid-19 no Brasil nesta quarta (3) superou o dos Estados Unidos, quando considerada a proporção de habitantes de cada país.

Com 1.840 novas mortes (recorde até o momento), o Brasil teve, na quarta, uma média móvel de 6,3 novos registros de óbitos para cada um milhão de pessoas.

Nos EUA, foram 1924 novas mortes, o que representa 5,8 mortes por milhão, também considerando a média móvel.

Embora a diferença entre os valores seja pequena, nos EUA os óbitos estão em queda, e a tendência é que a distância entre a métrica brasileira e a americana seja ampliada nos próximos dias.

Os EUA estão num processo acelerado de vacinação da população, já chegando a 23,8% de cobertura. O Brasil está atrás nessa corrida (apenas 3,5%) e ainda enfrenta o espalhamento da variante de Manaus, mais transmissível que o novo coronavírus original.

Esta não foi a primeira vez em que o Brasil passou à frente dos EUA em número relativo de mortes. De maio a outubro, quando o Brasil atravessou sua fase mais aguda da pandemia em 2020, os registros diários brasileiros também superaram os americanos.

No fim do ano, porém, os EUA viram uma escalada de contaminações, enquanto no Brasil houve queda de casos. A partir de meados de fevereiro, o número de óbitos entre os americanos começou a cair de forma consistente, ao passo que por aqui a tendência já era de alta acelerada.

Em relação aos países com mais de 10 milhões de habitantes, o Brasil era, na noite desta quarta, o quarto do ranking de novos óbitos relativos à população (os dados foram extraídos às 23h).

Em primeiro lugar aparece a República Tcheca (15,5), seguida pelo Peru (7) e pelo México (6). Logo abaixo do Brasil aparecem Polônia (5,9) e EUA.

O Brasil vive atualmente a maior crise de saúde de toda a pandemia.

Nesta semana, segundo balanço feito pela Folha, dez capitais têm UTIs com ocupação superior a 90%.

Apenas nos dois primeiros meses deste ano, o Brasil perdeu quase 65 mil pessoas para a Covid-19. Há 42 dias, há mais de mil registros diários, em média.

Desde o início da pandemia, são 259,4 mil mortes, segundo maior número absoluto no mundo —fica atrás dos EUA.

Proporcionalmente à população, contudo, o Brasil está em 24º lugar no ranking de óbitos, com 1.220 por milhão.

O primeiro do ranking é San Marino, com 2.180 mortos por milhão, seguido da República Tcheca (1.933) e da Bélgica (1.910).

Folhapress

ONU: forças de Myanmar matam quase 40 pessoas em repressão a protestos

Foto: Reuters/Direitos reservados
As forças de segurança de Myanmar abriram fogo durante protestos contra o governo militar e mataram 38 pessoas nessa quarta-feira, disse uma enviada da Organização das Nações Unidas (ONU), no dia mais sangrento de repressão às manifestações pela volta do governo eleito democraticamente.

As forças de segurança recorreram a munição letal com pouco aviso em várias cidades pequenas e grandes, disseram testemunhas, e a junta militar pareceu determinada a conter os protestos contra o golpe de 1º de fevereiro, que depôs o governo eleito de Aung San Suu Kyi.

"É horrível, é um massacre. Não há palavras para descrever a situação e nossos sentimentos", disse o ativista jovem Thinzar Shunlei Yi à Reuters por meio de um aplicativo de mensagens.

“Hoje foi o dia mais sangrento desde que o golpe aconteceu no dia 1º de fevereiro. Tivemos hoje - só hoje - 38 pessoas mortas. Mais de 50 pessoas morreram desde o início do golpe, e muitas ficaram feridas”, disse em Nova York a enviada especial da ONU em Myanmar, Christine Schraner Burgener.

Um porta-voz do conselho militar governante não respondeu a um pedido de comentários.

Ko Bo Kyi, secretário adjunto do grupo de direitos humanos Associação de Assistência a Prisioneiros Políticos, escreveu no Twitter: "Até agora, os supostos militares mataram ao menos 18".

Em Yangon, a principal cidade do país, testemunhas disseram que ao menos oito pessoas foram mortas, uma no início do dia e sete quando as forças de segurança dispararam de forma contínua em um bairro do norte da cidade, no início da noite (horário local).

"Deve haver responsabilização e uma volta à democracia em Myanmar", disse a União Europeia.
Por Reuters - Londres

Ipiaú: Boletim Covid/ 03 de Março, confirma, nove novos casos e trinta nove casos ativos em Ipiaú.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 03 de março, tivemos 8.723 casos registrados como suspeitos, sendo 2.547 casos confirmados, dentre estes, são 2.460 pessoas RECUPERADAS, 28 estão em isolamento social, 09 estão internadas e 50 foram a óbito. 6078 casos foram descartados e 70 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 37 casos ativos.

Hoje tivemos a confirmação que um óbito ocorrido alguns dias atrás foi em decorrência da Covid-19. A vítima estava internada, era idosa e portadora de comorbidades.

Vacinômetro:

Doses recebidas: 2170; Doses aplicadas : 1955

Sendo que 854 profissionais de saúde receberam a primeira dose e 244 a segunda dose.

No grupo de idosos asilados e idosos acima de 80 anos foram 744 aplicações referente a primeira dose e 113 referente a segunda dose.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Boletim epidemiológico registra 112 óbitos por Covid-19

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 112 óbitos, 5.329 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,8%) e 4.295 recuperados (+0,7%). Dos 694.783 casos confirmados desde o início da pandemia, 662.524 já são considerados recuperados, 20.119 encontram-se ativos e 12.140 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.041.414 casos descartados e 163.744 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta-feira (3). Na Bahia, 43.239 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Hoje foram registradas 112 mortes e o número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 12.140, representando uma letalidade de 1,75%. Dentre os óbitos, 56,39% ocorreram no sexo masculino e 43,61% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,00% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,71%, preta com 14,76%, amarela com 0,55%, indígena com 0,16% e não há informação em 8,82% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,35%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,34%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.
Vacinação

Com 480.720 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 132.916 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta quarta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5ml de um único.

Fonte: Ascom/Sesab

Milícia planeja invadir o Capitólio nesta quinta-feira, alerta polícia dos EUA

Foto: Joe Raedle/Getty Images/
Membros da Guarda Nacional da Virgínia caminham pelos arredores do Capitólio em Washington, nos EUA
A força policial encarregada da segurança do Congresso dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 3, que reforçou a segurança em Washington depois que os serviços de inteligência descobriram uma “possível conspiração para invadir” o Capitólio na quinta-feira 4.

“Recebemos informações (da inteligência) mostrando uma possível conspiração por uma milícia identificada para invadir o Capitólio na quinta-feira 4 de março”, informou a polícia do Capitólio em um comunicado no Twitter.

Este alerta ocorre quase dois meses após um ataque de extremistas pró-Donald Trump, presidente na época, contra o Congresso americano. “Já realizamos grandes melhorias de segurança” após o ataque de 6 de janeiro, acrescentou a força.

Além disso, a segurança do Capitólio acrescentou que está “alerta e preparada para qualquer ameaça potencial aos membros do Congresso ou ao complexo do Capitólio”. E apontou que leva “muito a sério” os relatórios da inteligência e que está trabalhando com as forças locais, estaduais e federais para “impedir qualquer ameaça”, embora tenha evitado aprofundar os detalhes.

Na terça-feira à noite, a polícia do Capitólio informou que foi alertada sobre “preocupantes informações relacionadas ao dia 4 de março” e tomou medidas “imediatas” para reforçar a segurança.

O chefe dos serviços de protocolo e segurança no Congresso, Timothy Blodgett (o Sargento de Armas interino), enviou uma mensagem aos congressistas na segunda-feira informando-os que estava trabalhando de perto com a polícia para monitorar a informação “relacionada ao 4 de março e às possíveis manifestações em torno do que alguns chamam de ‘o verdadeiro dia da posse'”.

No entanto, “a importância desta data aparentemente diminuiu entre diferentes grupos nos últimos dias”, destacou em um e-mail publicado pela imprensa americana. Até 1933, os presidentes americanos tomavam posse em 4 de março, e não em 20 de janeiro como ocorre atualmente.

Durante a presidência de Trump, apoiadores da teoria conspiratória do grupo QAnon começaram a divulgar que o dia 4 de março seria a próxima oportunidade para o retorno de Trump. Não há evidências de que isso vá acontecer.

Membros autoproclamados da organização QAnon estiveram entre os participantes do ataque de 6 de janeiro, que protestavam contra uma suposta fraude na eleição presidencial na qual Trump foi derrotado pelo presidente democrata, Joe Biden.

Mobilização nas redes

Houve um declínio perceptível na atividade online em algumas plataformas de mídia social em torno dos esforços para uma ação no dia 4, que já despertava consideravelmente menos interações online do que nas vésperas do ataque do dia 6 de janeiro.

Além disso, milhares de contas que promoveram o evento de 6 de janeiro foram suspensas por grandes empresas de tecnologia como Facebook e Twitter, tornando muito mais difícil para a QAnon e grupos de extrema direita organizar uma repetição do que houve naquele dia.

O Twitter baniu mais de 70 mil contas após os distúrbios, enquanto o Facebook e o Instagram removeram postagens que mencionavam a a frase “pare com o roubo”, um grito de guerra pró-Trump usado para mobilizar seus apoiadores em janeiro.

A plataforma conservadora de mídia social Parler, à qual muitos apoiadores de Trump se juntaram para promover falsas teorias de conspiração de fraude eleitoral e encorajar amigos a “invadir” o Capitólio, foi expulsa da internet.

A Polícia do Capitólio diz que aumentou a segurança em torno do complexo desde a insurreição, acrescentando medidas de segurança física, como a cerca coberta com arame farpado ao redor do prédio e a presença de membros da Guarda Nacional no local. A grande barreira em torno do complexo bloqueia todas as avenidas que dão acesso a ele e as ruas ao redor.

Estadão Conteúdo
Avenida Lauro de Freitas,104 Ipiaú-BA

Em cerimônias virtuais, presidente do TRE-BA vai nomear Fórum e receber homenagem em Livramento de Nossa Senhora, nesta quinta (04)

Eventos serão restritos e transmitidos pelo Youtube
Nesta quinta-feira (04/03), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Jatahy Júnior, vai descerrar a placa que passa a nomear o Fórum Eleitoral da 101ª Zona, em Livramento de Nossa Senhora.
O evento, marcado para às 9h, ocorrerá de forma virtual, por meio da plataforma Zoom, com transmissão, ao vivo, pela TV TRE-BA, canal do Regional baiano no Youtube.

A atividade contará apenas com a presença do desembargador Jatahy Júnior; do juiz eleitoral da cidade, Fábio Marx Saramago Pinheiro; e da equipe técnica responsável pela transmissão. Não será admitido qualquer tipo de aglomeração no local em respeito às regras de prevenção de transmissão da Covid-19.

Em fevereiro deste ano, durante sessão da Corte Eleitoral (relembre aqui), foram definidos novos nomes para imóveis onde funcionam as unidades da JE na Bahia. A ação atende orientações da Portaria nº 303, de 29 de novembro de 2020, e foi tomada após relatório apresentado pela Comissão Especial formada para esta finalidade. A escolha dos nomes levou em consideração personalidades importantes no meio jurídico e cultural para a Bahia.

A Comissão Especial foi presidida pela desembargadora eleitoral Zandra Anunciação Alvarez Parada e também composta por: Luiz de Holanda Moura, chefe de Gabinete da Presidência; Victor Araújo Mesquita Xavier, secretário especial da Presidência; Jaime Barreiros Neto; da Seção de Pesquisas e Publicações Acadêmicas; e Tiago Emanuel Alencar e Silva, da Assessoria de Comunicação Social do TRE-BA.

Homenagem

Ainda na cidade, em cerimônia restrita e também transmitida pelo canal do TRE-BA no Youtube, às 11h, o desembargador Jatahy vai receber Título de Cidadão Livramentense. A honraria foi proposta pelo vereador Aparecido Lima da Silva e acatada pela Câmara Municipal, presidida por Ronilton Carneiro Alves.

Somente aulas coletivas em academias estão proibidas até 1º de abril na Bahia

Foto: Informe baiano
O Governo do Estado da Bahia esclarece que as atividades das academias de ginástica estão suspensas até as 5h do dia 8 de março em Salvador e região metropolitana. A medida restritiva consta do decreto 20.260 publicado na edição desta quarta-feira (3), do Diário Oficial do Estado (DOE), com o objetivo de conter a disseminação da Covid-19.

Já as aulas coletivas dentro das academias, a exemplo de aulas de dança, boxe, bike, entre outras, estão suspensas até o dia 1º de abril em todo o estado. Sendo assim, a prática de musculação, atividade realizada de forma individual, poderá voltar a ocorrer já na segunda-feira (8) em Salvador e região metropolitana. O retorno está condicionado a não renovação do decreto, por parte do Governo do Estado e prefeituras.

Confira trecho do decreto:
Art. 7º - “Ficam suspensos, ainda, eventos e atividades, em todo o território do Estado da Bahia, independentemente do número de participantes, ainda que previamente autorizados, que envolvam aglomeração de pessoas, tais como: eventos desportivos coletivos e amadores, cerimônias de casamento, eventos recreativos em logradouros públicos ou privados, circos, eventos científicos, solenidades de formatura, passeatas e afins, bem como aulas em academias de dança e ginástica no período de 03 de março a 1º de abril".

Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Auxílio emergencial deve variar entre R$ 150 e R$ 375 e para só um da família

Foto: Divulgação

A nova rodada do auxílio emergencial deve beneficiar 45 milhões de brasileiros, mas ao mesmo tempo deve restringir os valores e o número de contemplados por família, segundo apurou o jornal Estado de S.Paulo.

A versão mais recente da minuta de medida provisória que recria o programa prevê quatro parcelas mensais, em valores que vão de R$ 150 a R$ 375.

Além da cota de R$ 250 mensais, que será paga à maior parte dos vulneráveis alcançados pelo programa, o governo prevê outras duas cotas: de R$ 150 para famílias compostas por apenas uma pessoa e de R$ 375 para mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias.

O governo ainda pretende restringir o pagamento do auxílio a uma pessoa por família, ao contrário da rodada de 2020, quando até dois integrantes da mesma família podiam ser contemplados.

A MP está sendo preparada para publicação logo após a aprovação da PEC emergencial pelo Congresso Nacional. A mudança constitucional é colocada como precondição pela equipe econômica para poder destravar a nova rodada do benefício. A PEC livra o auxílio de amarras fiscais e autoriza a abertura de um crédito extraordinário para bancar o custo extra com o programa, sem esbarrar no teto de gastos, a regra que limita o avanço das despesas à inflação.

Brasileiros que eram elegíveis ao auxílio em dezembro de 2020 estão no público-alvo da nova rodada, a não ser que tenham conseguido emprego formal ou estejam recebendo outro tipo de benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista.

Estadão Conteúdo

Bolsonaro diz que ‘dado positivo’ é que PIB do Brasil foi um dos que menos caíram no mundo

 

Foto: Divulgação

Diante da contração recorde de 4,1% da economia brasileira em 2020 devido ao impacto da pandemia de Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comemorou nesta quarta-feira (3) uma queda menor que a esperada e, como “dado positivo”, disse que somos um dos países com menor queda no PIB (Produto Interno Bruto).

Ao deixar uma reunião com embaixadores de países produtores de petróleo do Golfo Pérsico, o presidente foi instado a comentar os dados do PIB divulgados horas antes pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Trata-se do maior recuo da série histórica com a metodologia atual, que começa em 1996, superando a retração de 3,5% registrada em 2015.

“Desculpa, eu não tomei conhecimento da avaliação do PIB. O que eu posso falar para você [é] que se esperava que a gente ia cair 10%, mas parece que caímos 4%. É um dos países que menos caiu no mundo todo, então, tem esse dado positivo”, disse Bolsonaro.

Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam queda de 4,2% no acumulado do ano e crescimento de 2,8% no trimestre, na comparação com o trimestre anterior (queda de 1,6% na comparação com o mesmo trimestre de 2019).

O resultado do ano veio melhor do que o projetado pelo Ministério da Economia, que esperava uma queda de 4,5% para o ano de 2020. Já o Banco Central estimava uma queda de 4,4% para o ano.

Os economistas consultados pelo BC no boletim Focus chegaram a apontar contração de quase 7% durante o ano, mas as expectativas se tornaram menos negativas após o Congresso Nacional aprovar o auxílio emergencial e outras medidas de estímulo, que alcançaram patamares equivalentes aos gastos de países desenvolvidos.​

“O que fez a economia movimentar? Em parte, o auxílio emergencial. Este dinheiro, quando vai para o município, ele roda na economia local, que interfere na arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais também”, disse Bolsonaro.

Ele também afirmou que o governo agiu para evitar demissões com o desaquecimento da economia proporcionado pela pandemia.

“O governo federal fez tudo possível para evitar que tivéssemos um caos no Brasil. Instalando-se um caos, a gente não sabe o que pode acontecer. Eu temia, lá atrás, questões de problemas sociais gravíssimos. Graças a Deus, com estas medidas, não tivemos”, afirmou o presidente.

Questionado sobre a possibilidade de pagamento retroativo do auxílio emergencial, Bolsonaro disse não haver dinheiro em caixa.

“A economia tem que pegar. Alguns falam que eu não estou preocupado com mortes. Estou preocupado com mortes, mas emprego também é vida”, afirmou.

Daniel Carvalho e Ricardo Della Coletta, Folhpress

Destaques