Governo da Bahia decide prorrogar medidas restritivas até quarta-feira

Foto: Reprodução/Rui Costa

O governador Rui Costa decidiu neste domingo (28) prorrogar o lockdown até as 5h da manhã de quarta-feira (3). A medida também será adotada pela prefeitura de Salvador.

“Além disso, estamos prorrogando o decreto do toque de recolher para todas as regiões de todo o estado até o próximo domingo”, disse Rui em vídeo, abaixo:

Secretaria da Educação inicia pré-jornada pedagógica para o ano letivo 2020/21 na rede estadual

A Secretaria da Educação do Estado desencadeia, a partir de segunda-feira (1°), uma série de atividades visando o início do ano letivo 2020/21, que começará no dia 15 de março, com o ensino 100% remoto. Primeiro será realizada a pré-jornada pedagógica, de segunda (1º) a sexta-feira (5), que acontecerá totalmente virtual, com o engajamento de professores, coordenadores pedagógicos, gestores escolares, profissionais da Educação, estudantes e as famílias, com atividades pelo canal do YouTube Educação Bahia 1 ou por meio de plataformas digitais, como o Teams e o Zoom.

“Este é um momento de nos encontrarmos coletivamente, com o isolamento social e todo o cuidado que a pandemia do novo Coronavírus ainda requer, para planejar o ano letivo 2020/2021. O nosso desejo era de estarmos juntos, com as escolas vivendo a sua rotina normal, mas ainda é o momento de cuidar das vidas e manter o distanciamento social que a pandemia nos impõe. Ao mesmo tempo, estaremos juntos virtualmente, com as escolas estabelecendo a rotina de trabalho no ensino remoto, para dar todo o suporte aos estudantes e garantir a todos eles o direito de aprender”, afirmou o secretário da educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.

Neste sábado (27), a Secretaria da Educação se reuniu com os dirigentes dos Núcleos Territoriais de Educação (NTE) para discutir esta dinâmica de trabalho na pré-jornada, que envolverá diretamente professores, coordenadores pedagógicos e gestores e contará, também, com momentos de participação dos estudantes e das famílias. De acordo com a programação, as manhãs de segunda a sexta serão dedicadas a lives e oficinas para orientações da Secretaria da Educação do Estado e os períodos da tarde, para o trabalho, estudo e planejamento interno dos NTE e das escolas.

Programação

Na segunda, a programação começa às 10h, com uma live com o tema “Agenda da inclusão e aprendizagem”. Na oportunidade, serão apresentadas as atividades pensadas para a Jornada Pedagógica Paulo Freire da rede estadual, que será realizada de 8 a 12 de março. A programação também terá convidados, a exemplo da estudante Ludmila Ferreira, do Colégio Rotary de Juazeiro, medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica; e da professora Rita Malheiros, do Colégio Estadual do Campo Pedro Atanásio Garcia, no povoado de Maniaçú, em Caetité. Para a agenda dos NTEs e das escolas, na segunda-feira, está programado o “Diálogo territorial”, das 14h às 16h.

A programação da pré-jornada pedagógica, segue, na terça (2), com lives, às 9h, sobre os “Protocolos sanitários e infraestrutura” e, às 11h, terá a oficina sobre “Tempo Integral”. No período da tarde, acontecerá a agenda escolar interna, com os NTEs e as escolas, das 14h às 18h. Na quarta-feira (3), a live das 9h será sobre os “Protocolos de matrícula, programação, tecnologia e sistemas” e, às 11h, terá oficina sobre “Planos de ensino e atividades complementares”. O período da tarde segue para agenda escolar interna, das 14h às 18h, entre os NTEs e as escolas.

Na quinta-feira (4), às 9h, acontecerá a live sobre “Acolhimento, formação e busca ativa” e, das 14h às 18h, segue a agenda entre os NTEs e as escolas. A programação da pré-jornada na sexta-feira inclui uma live, às 9h, sobre “Educação Profissional e Tecnológica” e uma reunião virtual com escolas Indígenas, do Campo, Especiais, Escolas Famílias Agrícolas e de Assentamento e, das 14h às 18h, termina com a agenda escolar interna entre os NTEs e as escolas sobre os estudos e o planejamento para a retomada dos encontros durante a Jornada Pedagógica Paulo Freire, a partir da segunda-feira (8).

Fonte: Ascom/ Secretaria da Educação do Estado

Bahia ultrapassa 100 autuados por descumprimento de decreto

Foto: Divulgação SSP
Com mais quinze casos entre as 20h de sábado (27) e as 5h deste domingo (28), a polícia contabiliza 116 flagranteados.
A Bahia ultrapassou a marca de 100 pessoas autuadas por descumprimento do toque de recolher. Com mais quinze casos entre as 20h de sábado (27) e as 5h deste domingo (28), a polícia contabiliza 116 flagranteados.

Os últimos infratores foram detidos na capital baiana e nas cidades de Luís Eduardo Magalhães, Ipirá, Juazeiro, Cairu, Valença, Teixeira de Freitas e Ilhéus. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS) não houve registro.

As quatro pessoas flagradas em Salvador e as 11 nos municípios do interior responderão aos artigos 268 (infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa) e 330 (desobedecer a ordem legal de funcionário público).

Fonte: Ascom / Alberto Maraux

Pix vai permitir movimentar mais dinheiro; veja como saber seu limite

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Os limites para transferências e pagamentos pelo Pix, sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), aumentarão a partir desta segunda-feira (1º). Essa mudança já estava prevista desde o lançamento do Pix, três meses atrás. Não há um limite único para todos, varia conforme o cliente.

Os bancos são livres para estabelecer os limites. Entretanto, o BC determinou que o novo valor deve ser, no mínimo, igual ao de TED (transferência bancária) ou do limite de compras para o cartão de débito de cada cliente.

Até este domingo (28), o limite precisava ser de, no mínimo, 50% do disponibilizado para a TED ou 100% do limite de compras para o cartão de débito.

Essa variação depende do horário da transação, se é um dia útil ou final de semana ou feriado e do canal usado para realizar a operação, como internet banking ou aplicativo.

Como saber o seu limite para transferências? Os usuários do Pix podem consultar os valores para transferência por meio dos aplicativos de seus bancos nos celulares, no internet banking, falando com os gerentes e por meio das centrais telefônicas das instituições financeiras dos bancos. O valor desses limites varia de acordo com o cliente.

Saque no comércio pelo Pix pode ser tarifado Os usuários do Pix que optarem por fazer saque de dinheiro no comércio podem ter que pagar tarifas para fazer a operação. Procurado pelo UOL, o BC (Banco Central) informou que a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras ou pelos lojistas está em avaliação.

Como antecipou o UOL, o saque de dinheiro em espécie no comércio por meio do Pix deve ser lançado para os usuários do sistema de pagamentos a partir de junho. O BC ainda estuda se essas serão ou não cobradas.

Atualmente, bancos e fintechs podem cobrar tarifas dos saques realizados nos caixas eletrônicos. Alguns clientes são isentos de tarifas, dependendo do nível de relacionamento com a instituição.
por Antonio Temóteo | Folhapress

Canarana: Chefe da Guarda Municipal é morto a tiros enquanto trabalhava

Fabricio (foto) morreu no local do crime|Foto Reprodução/Facebook

O chefe da Guarda Municipal de Canarana, Fabrício Rocha Dourado, foi morto a tiros na manhã deste domingo (28), enquanto trabalhava em uma praça da cidade.

A 14ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) informou que, por volta das 10h, três homens chegaram em um carro e atiraram contra ele. Fabrício, que estava na companhia de outro guarda, morreu no local, de acordo com o G1. Ainda não há informações sobre a identificação dos autores do crime e nem a motivação.
A prefeitura de Canarana decretou luto oficial de três dias pela morte de Fabrício.

Sob tensão, democracia é frágil e requer defesa, dizem representantes da política, economia e sociedade civil

Foto: Valeria Gonçalves/Estadão/Paulo Hartung

Para o ex-governador capixaba Paulo Hartung, de perfil centrista, a democracia brasileira é “uma planta frágil”. Bem menos poético, o ex-deputado tucano Xico Graziano, bolsonarista arrependido, diz que ela foi “prostituída”.

A conclusão de que nosso arcabouço institucional é menos sólido do que se imaginava é majoritária entre dez representantes da política, da economia e da sociedade civil ouvidos pela Folha na semana passada.

O grupo, que reúne liberais, conservadores, centristas e progressistas, foi convidado a opinar sobre o diagnóstico feito pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, em entrevista à Folha no início de fevereiro.

Fachin apontou sete riscos institucionais no Brasil de hoje, incluindo a militarização do poder civil, a desvalorização do voto, os ataques à imprensa e os incentivos às armas.

Os entrevistados demonstraram preocupação com o estado da nossa democracia, concordando que precisa ser defendida e reformada.

Mas divergiram quanto à capacidade do país de resistir aos arroubos provocados, sobretudo, por Bolsonaro e seu entorno.

Parte afirma que as instituições têm dado mostras de robustez ao conter o presidente. Os demais, no entanto, disseram estar preocupados com a exaustão da sociedade após dois anos de tensionamento permanente.

“As instituições estão reagindo instigadas pela sociedade civil. Sinto uma enorme capacidade de reação, mas foram dois anos muito intensos. Não sei como vamos conseguir manter esse nível de resistência”, diz Juana Kweitel, diretora-executiva da Conectas, ONG especializada em direitos humanos.

Desde que assumiu, em janeiro de 2019, Bolsonaro tem promovido ataques periódicos à imprensa e a opositores, um método destinado a manter energizada sua base conservadora.

Aliados e membros de sua família se notabilizaram por ameaças ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, embora estas tenham arrefecido nos últimos meses.

Para os entrevistados, um dos itens mais sensíveis do cardápio de ameaças de Bolsonaro é o que Fachin apontou como “remilitarização do poder civil”, o crescente movimento de colocar generais e outros egressos das Forças Armadas no comando de setores importantes do governo.

Até julho de 2020, eram mais de 2.500 militares em cargos comissionados em 18 órgãos. O último lance nessa direção foi a escolha do general Joaquim Silva e Luna para o comando da Petrobras.

“Não existe democracia que mereça esse nome com esta quantidade de militares no aparato do Estado”, diz Jorge Zaverucha, professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Estudioso da história militar, ele afirma que as fragilidades da nossa democracia são anteriores a Bolsonaro, a começar do fato de que a Lei de Segurança Nacional, de 1983, um dos pilares de sustentação jurídica da ditadura, nunca foi revogada.

A diferença, diz, é a falta de comprometimento do atual presidente com a institucionalidade. “Bolsonaro tem a democracia não como opção, mas como estratégia”, afirma.

A instabilidade representada pela enxurrada de militares no governo é compartilhada pelo cineasta Josias Teófilo, autor de “O Jardim das Aflições”, sobre o filósofo Olavo de Carvalho.

“Isso pode ser perigoso até para o Bolsonaro. Imagina se o presidente resolve expulsar todos esses miliares. Podem se juntar contra ele”, afirma.

Da mesma forma, diz ele, vale o oposto: num cenário de radicalização por parte de outro Poder, como o Supremo, os representantes da caserna são uma arma para o chefe do Executivo.

Para Teófilo, o caso do deputado Daniel Silveira (RJ), preso por ofensas ao STF, representou um risco real de instabilidade, que por pouco foi evitada.

“Há uma radicalização tão grande que a situação é realmente preocupante. Os ânimos estão tão exaltados que qualquer hora alguém pode fazer uma merda”, afirma.

A grande questão colocada, e que dividiu os entrevistados, é até que ponto esse “alguém pode fazer uma merda” resultaria em um retrocesso democrático.

Se por enquanto os ânimos têm sido contidos, não há consenso sobre a durabilidade desse cenário.

“O que estamos vivendo não tem precedente. O que o Brasil viveu no passado foram golpes. Esse método de desgaste da democracia é novo”, afirma a historiadora Heloisa Starling, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Segundo ela, Bolsonaro obriga a sociedade a defender ativamente a democracia, o que nunca foi uma tarefa tão premente.

“As instituições democráticas não se defendem sozinhas. Ou a sociedade diz que a democracia é importante, que tem orgulho dela, ou o perigo é muito grande”, afirma.

A professora não enxerga com bons olhos o estica-e-puxa provocado pelos excessos do presidente e discorda da tese de que as instituições se fortalecem a cada ato de resistência a Bolsonaro, como se estivessem fazendo musculação.

“Cada vez que as instituições reagem, se desgastam. Veja a quantidade de críticas que o STF sofreu pela ação de prender o deputado [Silveira]. O esforço de cauterização é grande”, afirma.

Da mesma forma, a economista Elena Landau, de perfil liberal, afirma que as instituições brasileiras “estão se esgarçando”. É um processo, afirma, que não começou no atual governo.

“No governo Lula havia muitos ataques à imprensa, você tinha os blogueiros progressistas. A diferença é que o Bolsonaro não tem vergonha, ele até se orgulha disso”, afirma.

O presidente, afirma ela, opera num modo de tensão permanente, claramente sem respeitar a Constituição e a institucionalidade. “Ele vai avançando pelas beiradas do nosso sistema”.

Seria temerário, acredita, minimizar as declarações do presidente apenas como bravatas. “Quando Bolsonaro disse que queria fuzilar o Fernando Henrique, achavam que era bravata também. Pode ser bravata só porque ele não teve a oportunidade ainda, nunca vamos saber”.

Os temores de golpe, ou ruptura, não convencem Graziano, para quem o risco é inexistente.

O problema real, para ele, é uma espécie de jogo de compadrio na República. “O STF é totalmente desacreditado, mas o Congresso também é. E a Presidência fala uma coisa e faz outra. Todos eles se respeitam, se adulam e se comprometem”, afirma Graziano, que lançou recentemente “O Fracasso da Democracia no Brasil” (editora Almedina).

“Não vejo risco de quebra institucional, golpe, de ditadura. O problema é que nossa democracia é prostituída. Aproveitaram a liberdade que tivemos para criar uma excrescência”, diz ele, crítico do modelo de formação de coalizões de governo baseado na distribuição de cargos e emendas.

Na mesma linha, o ex-governador Hartung diz que a sociedade soube responder a desafios como a participação de Bolsonaro em atos que pediam medidas contrárias à democracia.

“Há um ano, todos nós percebemos que havia uma ameaça às instituições democráticas. A sociedade, o Supremo, o Parlamento, a imprensa, os abaixo-assinados mostraram força para defendê-las. Se novamente isso se mostrar necessário, não tenho dúvida de que a sociedade brasileira vai dizer presente”, afirma.

Entre os itens apontados por Fachin como ameaças à democracia, as medidas de Bolsonaro para armar a população figuram no topo da lista de preocupações de parte dos entrevistados.

“Não precisa nem falar. É o mais sério, eu colocaria primeiro”, afirma Kweitel, da Conectas.

Ieda Leal, coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado, concorda: não há ameaça maior. “Quem acha que arma resolve é porque foge do diálogo”, declara.

Desde que assumiu, o presidente, por meio de diversos decretos, aumentou as possibilidades de obtenção de munição, autorizou novos calibres de armas, afrouxou os critérios de fiscalização e concedeu regalias para os chamados CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores).

Embora parte dessas medidas tenha sido derrubada pelo STF e pelo Congresso, pedaços dos decretos vingaram, gerando temor de que o presidente possa estar criando milícias privadas para manter-se no poder.

A diretora-executiva do Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), Mônica Sodré, vê com receio a confluência dos atos de Bolsonaro de distribuir armas e de sinalizar que não aceitará uma eventual derrota no ano que vem.

“A negação do resultado eleitoral de antemão revela um espírito que não condiz com a democracia. O princípio da democracia prevê a alternância de poder. E também o respeito à minoria que foi derrotada na urna, e pode tentar retornar na eleição seguinte”, afirma.

A Raps é uma das entidades surgidas nos últimos anos com o propósito de renovar a política.

Segundo Sodré, a democracia não se mede apenas pelo comparecimento periódico às urnas, mas também por outros aspectos, como questões.

“É impossível dissociar o problema da democracia com o fato de não combatermos as desigualdades”, diz ela, que aponta também a questão da desinformação como uma questão relevante nos dias de hoje.

“Democracia tem a ver com tomada de decisão e com informação, e não pode ser exercida plenamente se eu estou constantemente afogada por mensagens falsas”, afirma.

O cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, membro da Comissão Arns, diz que os ataques de Bolsonaro contra a urna eletrônica não são uma ameaça, mas uma “declaração de intenção”.

“Foi o que ele disse logo depois da invasão do Capitólio [nos EUA]. Aqui vai ser pior se a cédula de papel não for implementada”, afirmou.

Para Pinheiro, ex-secretário de Direitos Humanos no governo de FHC, há um processo de autocracia em curso, que fica claro por declarações e atos de Bolsonaro.

“As instituições não estão sólidas. O que eu acho mais grave é que o chefe de governo não esconde seus objetivos, e as pessoas fazem o jogo do contente”, afirma.

A autocracia que ele aponta é resultado direto do modo como Bolsonaro organizou seu governo, com uma “junta militar informal”. “Eles coonestam todas as decisões do presidente. Isso revela o apoderar-se da estrutura civil”.

Todo este aparato estatal de intimidação precisa ser defendido vigorosamente, segundo Leal, do Movimento Negro Unificado.

“Precisamos urgentemente retomar a nossa democracia. Aquilo que nós construímos após os anos da ditadura militar. Não acordamos um dia de manhã e ganhamos a democracia, nós a conquistamos”, afirma.

Folhapress

Fábio Vilas-Boas recebe alta após nove dias internado com covid-19

Foto: Reprodução/Twitter

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, teve alta hospitalar neste domingo (28). Ele permaneceu internado nove dias no Hospital Aliança, em Salvador, em virtude da Covid-19. O secretário seguirá em casa, com os cuidados e repouso necessários até sua recuperação completa.

No Twitter, ele comemorou o fato: “Meus amigos, graças às orações de todos, obtive hoje (28) alta do hospital e já estou a caminho de casa, para seguir a recuperação, fazendo fisioterapia intensa e desmame de oxigênio”, postou.

Meus amigos, graças às orações de todos, obtive hoje (28) alta do hospital e já estou a caminho de casa, para seguir a recuperação, fazendo fisioterapia intensa e desmame de oxigênio.

Por: Política Livre

Pesquisa brasileira avalia estresse em pacientes com covid-19

Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil

Pesquisadores da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) realizaram uma pesquisa para avaliar os efeitos do estresse oxidativo em pacientes com quadro grave de covid-19. Após analisarem 77 pessoas, o estudo concluiu que a gravidade da doença não é fator determinante para provocar mudanças no sistema de defesa antioxidante.

Segundo a PUC, a pesquisa é a primeira a apontar para essa conclusão. No entanto, o posicionamento não é definitivo, pois outras pesquisas sugerem que o estresse oxidativo pode sim agravar várias doenças.

Durante a pesquisa, os pacientes, que estavam internados em um hospital em Curitiba, foram divididos entre os grupos com quadro de saúde moderado e com situação grave. No período avaliado concluiu-se que as pessoas com alta contagem de leucócitos e altos índices de PCR (Proteína C-reativa) permaneceram internados por mais tempo. Contudo, não foi encontrada relação entre a gravidade do quadro e o nível de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo ocorre a partir do desequilíbrio entre a formação de radicais livres, moléculas responsáveis por enfermidades, e a capacidade antioxidante (proteção) das células. Dessa forma, são formados mais radicais do que antioxidantes, causado danos às células e provocando o desenvolvimento e o agravamento de várias doenças.

Os radicais livres também são necessários para as células e são produzidos naturalmente pelo organismo. No entanto, infecções podem aumentar a produção dos radicais.

O estudo foi publicado revista científica internacional Free Radical Biology & Medicine.

Edição: Valéria Aguiar
Por Agência Brasil - Brasília

Arthur Lira defende reforma no Código Eleitoral e redução do número de partidos

 

Foto: Reprodução/You Tube
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu uma reforma do Código Eleitoral brasileiro. Segundo ele, é preciso ter um regramento único para julgamento eleitoral no País, pois as regras eleitorais regionais geram dificuldades e problemas. “Precisamos ter segurança jurídica nas eleições”, defendeu Lira em sua participação na live deste sábado promovido pelo Grupo Prerrogativas.
Arthur Lira criticou o pluripartidarismo exagerado no País e as chamadas “legendas de aluguel”, mas defendeu os partidos de centro. Segundo ele, esses partidos são chamados de fisiologistas, porque participariam de governos e buscariam cargos, mas são esses partidos, na visão de Lira, que sempre se preocuparam com os problemas do País.

“É o poder moderador, porque todas as matérias espinhosas não seriam aprovadas se não fosse os partidos de centro”, afirmou.

Desvinculação do Orçamento
Lira voltou a defender a desvinculação de recursos no Orçamento Geral da União. A proposta acaba com a exigência constitucional de gastos mínimos obrigatórios em diversas áreas, como saúde e educação. Segundo ele, no Brasil, os parlamentares são apenas carimbadores dos recursos orçamentários. Para o presidente da Câmara, a desvinculação orçamentária vai garantir que seja dada prioridade às áreas que necessitam naquele momento.

“No ano passado, sobrou dinheiro na educação e faltou dinheiro na saúde. O dinheiro vai sobrar e vai ter comprar livro, pintar escola sem necessidade para o MP não prender o prefeito”, disse. “Alguém acha que os deputados e senadores vão deixar a saúde e a educação sem recursos?”, questionou Lira.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Cocaína que circula pelo Centro leva analgésico, talco e até cal em Campo Grande

Segundo delegado da , cocaína é misturada com cal, talco e analgésico. (Foto: Henrique Arakaki)

Após um morador de rua, que foi assassinado na última quarta-feira (26), ter sido encontrado com duas embalagens plásticas de pó branco, o laudo da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) constatou que não se tratava de cocaína. Na região central, outros usuários de drogas também perceberam que a comercialização de “cocaína falsa” não é rara.

Conforme um dos usuários que fica na região onde o corpo foi encontrado, de 48 anos e que não quis ter a identidade revelada, a venda de outras substâncias com o nome da cocaína é comum, mas não imperceptível. “É impossível que [quem use] não perceba, você cheira e sente que é cocaína ou outro pó velho (sic)”, afirma.

Segundo ele, o acusado de matar o morador de rua era conhecido na região e “vivia discutindo com todo mundo”. Alexandre Rodrigues de Matos foi preso ao se entregar em um posto da Guarda Civil Metropolitana, logo após o crime.

Comerciante da rua 7 de setembro, que preferiu não ser identificada, afirma que pouco antes do crime havia escutado, ainda na tarde de quarta-feira, briga entre duas mulheres e um homem. “Uma delas agrediu a outra com vassouradas nas costas. Apesar de todas as noites eles ficarem deitados na esquina do Mercadão, na noite que aconteceu não tinha ninguém no cruzamento”, afirma.

Próximo a Paróquia São José, o grupo de quatro homens que se identificaram apenas como “cuidadores de carros”, explicaram ao Jornal Midiamax que o conflito é frequente na região, e são feitas divisões por grupos. “A gente que fica aqui não se mistura com o povo lá de baixo não. Lá eles usam droga e aqui a gente é mais da pinga. É a lei da sobrevivência, eu sei porque já fui de lá (sic) “, diz um dos rapazes, em referência à Rua 7 de setembro, local do crime.

O homem ainda afirma que, entre quem circula e faz da região sua casa, é consenso de que a cocaína vendida não é pura. “Não é que é falsa, só não é pura. Isso já ouvimos falar sim, todo mundo sabe”, afirma.

A ‘impureza’ é consequência do alto preço da droga, trazida da Bolívia, que é misturada a outras substâncias para aumentar o lucro de traficantes, conforme explica o delegado Hoffman D’ávilla, da Denar. “A cocaína é oriunda da Bolívia e o preço de custo é cerca de R$ 20 mil o quilo. Quando chegam a outras unidades da federação, já no lado do Brasil, eles a misturam com outros componentes para ‘fazer render’, como talco, gesso, comprimido de analgésico branco e bicarbonato”, explica.

Ainda segundo o delegado, existem dois tipos de usuários de drogas: o social e o diário. “O usuário da região do centro da cidade é aquele que consome a droga todos os dias, a qualquer hora. Muitas vezes, tamanho é o vício que ele não percebe se a cocaína é verídica ou não”.

O delegado explica que a coloração da cocaína a faz ser mais suscetível a ser “batizada” – termo usado para a mistura feita com as outras substâncias. “A maconha é mais difícil de falsificar, e devido à cocaína ser uma droga cara, ela é misturada para ser comercializada mais facilmente”.

Entre as três linhas de atuação da Denar, uma é a repressão ao tráfico de drogas, o que inclui prisões, apreensões e pesagem do material recebido, que chegam até a delegacia por meio de todas as polícias de Campo Grande – seja Civil, Militar ou Guarda Municipal. O delegado lembra que todas as apreensões são passadas pela identificação na Denar e seguem para o IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) para perícia.
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Primeiro supermercado de Salvador foi inaugurado em 1959

 

(Foto: Fernando Amorim/Arquivo CORREIO)
Loja 2 do Paes Mendonça, no Edifício Oceania, na Barra, em 23 de dezembro de 1989

O ano era 1959. E, na Bahia, não existiam supermercados. Alimentos eram vendidos em feiras ou armazéns, mas nada de um lugar só onde o cliente encontrasse de tudo. A ideia de montar o primeiro supermercado da Bahia nasceu da cabeça de um sergipano, durante uma viagem à Argentina, para comprar alpiste. A figura visionária era Mamede Paes Mendonça e seu sobrenome seria pronunciado por décadas a fio como sinônimo de supermercado na Bahia.

Precisa de alguma coisa? Vai no Paes Mendonça. Aliás, se você viveu em Salvador entre os anos 1960 e meados dos anos 1990 provavelmente ainda chama assim muitos dos grandes supermercados espalhados pela cidade, ou pelo menos conhece alguém que chame. A rede foi vendida pelo menos duas vezes a grandes empresas multinacionais, mas o pessoal demorou a tirar o Paes Mendonça da cabeça.

Esta foto, por exemplo, foi feita em 23 de dezembro de 1989, quando a loja 2, no térreo do Edifício Oceania, na Barra, já caminhava para completar 30 anos de inaugurada. A primeira loja do Paes Mendonça, marcada como o primeiro supermercado de Salvador, ficava em Nazaré. Antes, Mamede manteve, na Baixa dos Sapateiros, a Casa Sergipana – um armazém.

“Instalamos logo um pequeno supermercado no bairro de Nazaré, à Rua Jogo do Carneiro. Depois de adequar o térreo do prédio para supermercado, promovemos a inauguração no dia 2 de dezembro de 1959. Os resultados positivos da primeira loja de supermercados nos animaram a continuar expandindo o setor. Menos de um ano depois, inauguramos a loja 02, no Edifício Oceania, na Barra. Isso foi em 27 de agosto de 1960”, contou o próprio Mamede Paes Mendonça, em 1988.

O depoimento foi feito a alunos, professores e convidados da Faculdade de Economia e Administração da USP como parte do Programa História Empresarial Vivida, coordenado pelo professor Cléber Aquino. Na ocasião, o Paes Mendonça tinha 86 lojas em Salvador e buscava chegar, em breve, à centésima.

O grupo se expandiu e alcançou a marca de 150 lojas não só na Bahia, mas também em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em Itapuã, a loja foi instalada num lugar ermo, contou Pedro Bispo da Cunha, ex-supervisor de vendas do Paes Mendonça, num depoimento para o livro ‘A História em Depoimentos’, lançado em 2015 por Raymundo Dantas. Ele contou que, quando passava por algum lugar ou sítio, Mamede dizia: “Aqui é um lugar bom para mercado”.

“O lugar em que foi erguida [a loja de Itapuã] era totalmente inóspito, sem nada ao redor. Sr. Mamede, com muita ousadia, investiu rapidamente. O cenário se transformou, formando um novo bairro, e a implantação do mercado foi ótima para a circunvizinhança”, disse.

A loja de Pirajá, com direito a uma propaganda de quase três minutos na televisão, tinha 40 mil metros quadrados de área construída, com um foco: vender no atacado e no varejo para Salvador e também para o Recôncavo. Em 2005, dez anos após a morte de Mamede, o caderno Correio Repórter publicou uma reportagem sobre o empresário. O texto foi de Luciana Barreto, e falava do já lendário trato do empresário nos negócios:

“Driblava a presença incômoda dos seus próprios guarda-costas, e dizia que não via nenhum problema em ser sequestrado. ‘A gente faz negócio com o sequestrador’”.
Por: Correio

Número de militares na Secretaria de Governo quadruplica na gestão Bolsonaro

Foto: Marcos Correia/PR

A Secretaria de Governo, chefiada por Luiz Eduardo Ramos, viu o número de militares se multiplicar nos dois anos do governo de Jair Bolsonaro. Até dezembro de 2018, a pasta contava com oito militares, a maioria (cinco) do Exército.

Segundo a coluna de Guilherme Amado, da revista Época, um ano depois, no fim de 2019, o número saltou para 40, sendo 19 do Exército.

Na ocasião, o posto já era ocupado por Ramos, general da reserva da Força. Já no último mês de 2020, o número caiu para 29, mas ainda em alto patamar. As informações foram passadas pela Lei de Acesso à Informação, a pedido do deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo.

MPF investiga se Damares contratou empresa para abrigar apoiadores de Bolsonaro em ministério

Foto: Walter Campanato/Agência Brasil

O Ministério Público Federal está investigando o contrato de R$ 20 milhões firmado pelo Ministério da Mulher, de Damares Alves, com a G4F Soluções Corporativas. A empresa foi contratada por licitação para prestar serviços administrativos.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, os procuradores querem saber se a parceria está sendo usada para empregar apoiadores políticos do governo.

A investigação nasceu da denúncia sobre Renan Sena, que agrediu manifestantes críticos a Jair Bolsonaro e foi preso por ofensas contra autoridades dos Três Poderes. À época, ele foi identificado como terceirizado na pasta, a partir desse contrato.

‘Não cabe a um presidente da República criticar quem usa máscara’, diz Doria

Foto: Governa do Estado de São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria, voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro por sua postura ao tratar da epidemia do novo coronavírus. Ainformação é do jornal O Globo.

“Não cabe a um presidente da República criticar quem usa máscara. Ou usar um estudo que ninguém conhece, alemão, que indica que a máscara aumenta a infecção. Nunca vi um absurdo tamanho vinculado durante uma pandemia”, disse Doria, ao visitar o posto de vacinação drive-trhu do Estádio do Pacaembu, na capital paulista.

Na última quinta-feira (25), durante a sua live semanal transmitida pelas redes sociais, Bolsonaro levantou suspeitas sobre os efeitos colaterais das máscaras. O presidente se referiu a uma “pesquisa de uma universidade alemã”. Mas o estudo na verdade é uma enquete online, que recebeu críticas de cientistas.

Em entrevistas, Doria também falou da necessidade de o governo federal comprar vacinas. “Não é hora de fazer economia com vacinas, nem fazer negociações do interesse do governo e sim ao interesse da vida. Priorizar a vida dos brasileiros”.

O governador paulista afirmou ainda que a atenderá ao convite do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que convocou uma reunião com os chefes dos executivos estaduais. Ele disse que ficou sabendo do encontro por meio do Fórum dos Governadores, mas o estado de São Paulo ainda não recebeu um comunicado oficial.

Ipiaú: Boletim Covid/ de 27 de Fevereiro, confirma três (03) novos casos e trinta e um (31) casos ativos.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 27 de fevereiro, tivemos 8.642 casos registrados como suspeitos, sendo 2.519 casos confirmados, dentre estes, são 2.438 pessoas RECUPERADAS, 24 estão em isolamento social, 07 estão internadas e 48 foram a óbito. 6028 casos foram descartados e 37 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 31 casos ativos.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

‘Velho’ Bolsonaro ‘renasce’ com intervenção na economia

Foto: Gabriela Biló/ Estadão

Desde a sua posse, em janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro deixou para trás em várias ocasiões o receituário liberal pregado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que ele procurou capitalizar em seu favor na campanha eleitoral. Confira a seguir uma série de posições antiliberais adotadas por Bolsonaro em seus 26 meses no governo, que deixam à mostra a velha mentalidade nacional-desenvolvimentista e corporativista que marcou a sua trajetória política.

Abertura econômica
Em vez de promover a abertura ampla e irrestrita prometida por Guedes, Bolsonaro cedeu ao lobby das entidades ligadas à indústria, adiando por prazo indeterminado o corte generalizado de tarifas de importação. Nos últimos meses, passou a cogitar a recriação do antigo Ministério do Desenvolvimento (MDIC) – cuja incorporação ao Ministério da Economia pra considerada essencial por Guedes para viabilizar a abertura longe da pressão dos empresários – com o objetivo de atender a interesses políticos e corporativos.

Preços dos combustíveis
Irritado com os aumentos nos preços dos combustíveis, Bolsonaro indicou o general Joaquim Silva e Luna para substituir o atual presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, gerando muita desconfiança no mercado sobre interferências na companhia. Além disso, defendeu uma suposta “função social” das estatais, em vez de apoiar uma gestão profissional, que possa gerar mais dividendos para o governo aplicar em saúde, educação e segurança.

Banco do Brasil
Incomodado com a decisão da instituição de fechar agências e abrir um programa de demissão voluntária para reduzir custos, Bolsonaro ameaçou demitir seu presidente, André Brandão. Embora a ameaça não se tenha concretizado, Brandão acabou colocando o cargo à disposição na sexta-feira, 25, e deverá deixar o governo.

Ceagesp
Apesar de a privatização da Ceagesp (Cia. de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) ter sido incluída no PND (Plano Nacional de Desestatização)em seu governo, Bolsonaro disse recentemente, numa visita à empresa, que, enquanto for presidente, “nenhum rato vai sucatear isso aqui para privatizar para os seus amigos”.

Reforma administrativa
Por decisão de Bolsonaro, a proposta enviada pelo governo ao Congresso para mudar o RH do Estado, excluiu os atuais servidores. Também ficaram de fora militares, parlamentares, magistrados, promotores e procuradores.

Ceagesp
Apesar de a privatização da Ceagesp (Cia. de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) ter sido incluída no PND (Plano Nacional de Desestatização)em seu governo, Bolsonaro disse recentemente, numa visita à empresa, que, enquanto for presidente, “nenhum rato vai sucatear isso aqui para privatizar para os seus amigos”.

Reforma administrativa
Por decisão de Bolsonaro, a proposta enviada pelo governo ao Congresso para mudar o RH do Estado, excluiu os atuais servidores. Também ficaram de fora militares, parlamentares, magistrados, promotores e procuradores.

Estadão Conteúdo

Pelo menos 208 pacientes aguardam leitos de UTI na Bahia

Foto: Divulgação/Leitos de UTI
Pelo menos 208 pacientes aguardam leitos de UTI na Bahia, informou a secretária de Saúde em exercício da Bahia, Tereza Paim, em entrevista à TV Bahia neste sábado (27). A taxa de ocupação é de 82%.

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.563 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) e 3.635 recuperados (+0,6%). Dos 674.384 casos confirmados desde o início da pandemia, 642.921 já são considerados recuperados e 19.838 encontram-se ativos.

Bombeiros resgatam vítimas presas em carro atingido por árvore

Foto: Divulgação SSP
Utilizando técnicas de desencarceramento, os três ocupantes do veículo foram retirados e encaminhados para unidades de saúde.
No final da manhã deste sábado (27), bombeiros militares do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) atuaram no socorro a três pessoas que ficaram presas às ferragens, após uma árvore cair sobre o veículo que trafegava pela avenida Jequitaia , em Salvador.
Foto: Divulgação SSP
Utilizando técnicas de desencarceramento, os três ocupantes do veículo foram retirados e encaminhados para unidades de saúde.
Utilizando técnicas de desencarceramento, os três ocupantes do veículo foram retirados e encaminhados para unidades de saúde, em atuação conjunta do CBMBA com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No momento do acidente a árvore caiu no capô do carro e não atingiu o teto do veículo, o que ajudou a preservar a vida das vítimas, afirmou o tenente BM Aurélio Sousa, Coordenador de Operações.
Fonte: Ascom / CBMBA

Bolsonaro diz que governador que ‘fechar seu Estado’ bancará auxílio

Foto: Clauber Cleber Caetano/PR/
Bolsonaro tira foto com apoiadores em Fortaleza nesta sexta-feira (26)

No pior momento da pandemia de Covid-19 no País, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 26, que o governador que adotar medidas de restrições para evitar a propagação da doença, como recomendam autoridades sanitárias, deverá bancar novas rodadas do auxílio emergencial. A fala ocorre no momento em que governantes locais estudam e adotam medidas de fechamento para combater a disseminação do vírus, que matou mais de 251 mil brasileiros desde o início da pandemia.

“O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”, declarou Bolsonaro durante visita às obras de duplicação da BR-222, em Caucaia (CE).

Na quinta-feira, 25, durante live semanal, Bolsonaro disse que a proposta estudada pelo governo é pagar o auxílio a partir de março, por quatro meses e no valor de R$ 250. O pagamento da nova rodada do benefício, segundo o chefe do Executivo, é “para ver se a economia pega de vez, pega para valer”. Contrário a medidas de restrição e incomodado com a pressão em cima do governo, Bolsonaro tem sugerido que a população cobre de prefeitos e governadores o pagamento do auxílio.

“A pandemia nos atrapalhou bastante, mas nós venceremos este mal, pode ter certeza”, disse no evento. “O que o povo mais pede e eu tenho visto, em especial no Ceará, é (para) trabalhar. Essa politicalha do ‘fica em casa a economia a gente vê depois’ não deu certo e não vai dar certo.”

Ele visitou obras da duplicação de trecho da BR-222 e o anel viário de Fortaleza. O trecho em duplicação liga o município de Caucaia ao Porto de Pecém. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, até março o governo deve entregar seis quilômetros da duplicação. Outros seis quilômetros devem ser entregues até junho.

No evento, Bolsonaro agradeceu o apoio da população para sua eleição em 2018 e enalteceu as entregas do governo. “Nós sabíamos que não seria fácil, mas os inimigos podem ter certeza de uma coisa: nós não nos entregaremos. Estamos aqui hoje apresentando uma parte do serviço feito pelo nosso ministro Tarcísio, da Infraestrutura. Como vocês podem notar, é um serviço de qualidade, coisa que nunca teve aqui no Ceará”, disse.

Com o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, Bolsonaro também fez a entrega simbólica de três unidades habitacionais, de um total de 240 apartamentos que serão entregues. Mais cedo, o chefe do Executivo, acompanhado de ministros, esteve no município de Tianguá (CE), onde assinou ordem de serviço para a retomada de três obras rodoviárias. O presidente deve retornar a Brasília nesta noite com previsão de chegada às 20h30.
Estadão Conteúdo

Covid-19: estado de saúde de Irmão Lázaro é estável

Foto: Reprodução/Facebook

Internado desde quinta-feira (25), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital da cidade de Feira de Santana, devido a complicações causadas pela Covid-19, Irmão Lázaro (PL) apresenta um quadro de saúde estável.

De acordo com a assessoria do vereador de Salvador, o boletim médico desta sexta-feira (26) informa que Irmão Lázaro “está sedado, inspirando cuidados e com boa evolução. Respondendo de forma positiva aos procedimentos e exames realizados”.


Brasil tem mais de 1.300 mortes por Covid-19 e mais de 60 mil casos em 24 horas

Foto: Divulgação
O Brasil registrou 1.327 mortes pela Covid-19 e 63.908 casos da doença, nesta sexta-feira (26). Com isso, o país alcança 252.988 óbitos e 10.457.794 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

O elevado número de mortes fica ainda mais claro na média móvel de óbitos dos últimos sete dias: 1.148. Com isso, o país completa 37 dias com a média acima de 1.000. A média é recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

Na quinta, o país atingiu o recorde da média móvel de mortes, 1.150.

O Brasil enfrenta o seu pior momento na pandemia.

Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O consórcio também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 23 estados.

Foram aplicadas no total 8.289.978 doses de vacina (6.422.545 da primeira dose e 1.870.032 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde. Nesta quinta, foram 84.408 primeiras doses e 119.251 segundas.

As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Folhapress

Apoio evangélico em 2022 indica Bolsonaro na ponta e entraves a Doria, Huck e PT

Foto: Izac Nóbrega/PR

Num grupo de WhatsApp, um pastor brinca que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atingiu imunidade de rebanho no eleitorado evangélico. Estaria protegido, assim, contra o “vírus de esquerda” por contar com a ampla maioria de uma fatia que representa cerca de 30% dos brasileiros.

Mas não é só o campo progressista que precisa se preocupar com a fidelização ao bolsonarismo dos principais líderes evangélicos do país —estima-se que 70% do segmento tenha aderido a ele em 2018.

Muitos pastores que marcharam junto com o governador João Doria (PSDB) agora dizem que ele perdeu moral com as igrejas. E isso, apostam, sairá caro na eleição de 2022, caso ele consiga pôr de pé uma candidatura presidencial.

No dia 19 de novembro de 2020, o pastor Silas Malafaia postou uma foto: ele, o apóstolo César Augusto, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, e Bolsonaro, “num bate-papo sobre o Brasil agora à tarde”. Duas pontes entre o presidente e essa parcela religiosa, eles dizem que o tucano não é sequer cogitado no pastorado.

“Nunca vi tanto o Doria quanto o [Luciano] Huck se posicionarem a favor dos valores que defendemos. Como disse, evangélicos apoiam os valores conservadores. Bolsonaro até então é o único que os tem”, afirma Augusto à Folha.

Sobre o “mocinho engomado”, como Malafaia chama o governador, tem a dizer: “A ideia que a liderança tem é a de que ele é traíra. O cara que você não pode confiar, o verdadeiro escorpião. Traiu Alckmin, depois Bolsonaro”.

Em 2018, Doria escanteou seu padrinho político no PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin, e se elegeu pregando o voto BolsoDoria. Agora, faz oposição feroz ao titular do Palácio do Planalto. Se muito, conseguirá “arrumar algum pastor aí pra enfeite” em 2022, diz Malafaia.

Augusto e ele já tiveram um lugar no coração para o governador. Em 2017, o pastor carioca disse à Folha que, embora preferisse Bolsonaro, o tucano —então prefeito paulistano— faria “um bem danado ao Brasil” e daria um “ótimo presidente”, isso “se não descambar”.

Já Augusto começou aquela campanha endossando Alckmin, que acabaria em quarto lugar no primeiro turno, contrariando o favoritismo inicialmente previsto.

Um ano antes do pleito, o apóstolo foi recebido pelo tucano, que à época controlava o Palácio dos Bandeirantes. Ali o instigou: Deus o convocaria a concorrer à Presidência de novo (já havia perdido em 2006, para Lula). O pastor mudou de lado perto da reta final, quando a vitória de Bolsonaro se avizinhava.

A simpatia por Doria, então aposta de Alckmin, veio por extensão. Augusto diz que nutria a esperança de que “ele abraçaria os valores que apoiamos”, e que o tucano ganhou pontos por se acoplar ao bolsonarismo antes da eleição.

Fato é que, ao se mudar para o Bandeirantes, Doria diminuiu o contato com pastores. “O distanciamento, além da pandemia, também se configura pelo próprio cargo: políticas públicas são mais fáceis de serem implementadas no âmbito municipal do que estadual”, diz Carolini Gonçalves, presidente do Núcleo Cristão do PSDB em São Paulo.

Coordenador de Assuntos Religiosos do grupo tucano, o pastor Luciano Luna lembra que Doria foi muito próximo, enquanto prefeito, dos evangélicos. “Ele e Bruno [Covas, seu sucessor] conseguiram muitas conquistas pras igrejas, em relação a alvarás e licenciamentos.”

Os humores eleitorais sempre foram fluídos na liderança evangélica. Malafaia é um bom estudo de caso.

Em 1989, apoiou Leonel Brizola e, no segundo turno, Lula, por então vê-lo como “um cara que vem da classe baixa, do sofrimento do pobre”. Depois, ladeou com FHC (PSDB), voltou a exaltar o lulismo, então defendeu os tucanos José Serra e Aécio Neves.

Debates progressistas aceleraram o divórcio entre o PT e os pastores evangélicos de maior alcance nacional —como Edir Macedo e José Wellington Bezerra da Costa.

O desgaste gerado por um projeto que combatia o bullying homofóbico nas escolas, formulado no Ministério da Educação sob guarda de Fernando Haddad e apelidado por conservadores de kit gay, é um ponto de inflexão.

Em 2018, um católico com fortes laços no pentecostalismo brasileiro conseguiu a proeza de reunir em torno dele um segmento tão pulverizado quanto o evangélico.

Jair Bolsonaro, casado com uma evangélica e batizado ele próprio, de forma simbólica, nas águas do rio Jordão pelo hoje presidiário Pastor Everaldo, permanece como predileto no que podemos chamar de nata do pastorado nacional.

Se já era de se esperar o azedume com que se referem a políticos da esquerda, outro nome malquisto é o de Luciano Huck. O apresentador, figura mais ao centro e com entrada na direita, nunca oficializou sua intenção de se candidatar, mas essa hipótese circula livremente em Brasília.

Com sogros evangélicos, Huck nunca teve uma relação azeda com o segmento. Já recebeu estrelas da música gospel em seu programa de TV e tem bom trânsito em estratos mais carentes do país, onde a participação evangélica é forte.

Com a polarização dos últimos anos, contudo, sua ligação com a Globo virou vidraça —muitos pastores reproduzem o discurso de “Globo Lixo” que Bolsonaro dissemina.

Seu posicionamento em temas morais, mais progressista, também joga contra ele. Há ainda quem resgate imagens dele com Tiazinha e Feiticeira, personagens sensuais do programa que apresentava na Band nos anos 1990.

A possibilidade de a esquerda voltar a abocanhar votos evangélicos em massa é vista com descrença, o que se estende a outros atores do campo, como Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL). Mas o fogo maior é contra o petismo.

“Com todo o respeito, em 2018 o PT pegou uma meia dúzia de gente sem nenhuma expressão no mundo evangélico”, diz Malafaia. “Dá até vergonha os caras que apoiaram, não tem expressão.”

Refere-se aos pastores que se alinharam a Haddad em 2018 —que pode repetir a candidatura ano que vem, caso condenações judiciais impeçam mais uma vez que Lula entre no páreo.

Coordenador no núcleo evangélico do PT, Luis Sabanay afirma que o partido perdeu votos sobretudo na população pobre, “onde a presença evangélica é significativa”. A “divinização da imagem de Bolsonaro” somada a artifícios “para destruir a imagem do PT” agravaram o quadro.

Pastor presbiteriano, ele questiona se líderes como Macedo e Malafaia estão a fim de papo. “Não digo que foram aliados dos governos petistas, mas eles tinham canais de diálogos abertos. Romperam porque tinham outro projeto.”

Sabanay prefere focar em fronts socioeconômicos para reconquistar esse eleitor. Defende “um maior diálogo com as classes empobrecidas nas periferias urbanas e rurais, onde os impactos do desmonte das políticas sociais e da crise sanitária [a pandemia] são devastadores”.

O PT explorou bem esse ângulo em 2002, quando lançou a Carta aos Evangélicos. Nela, Lula enfatizou “projetos de promoção social” e de “resgate dos marginalizados”, para depois agradecer “o amor cristão que vocês têm demonstrado por nós”.

O amor acabou? Talvez não na base, pondera Ana Carolina Evangelista, diretora-executiva do Instituto de Estudos da Religião.

“Importante lembrar que no primeiro turno de 2018, quando o Lula ainda era o candidato, liderava as intenções de voto no segmento evangélico, sempre seguido de perto por Bolsonaro. Não por acaso as lideranças evangélicas também demoraram para declarar seu apoio [a Bolsonaro].”

Dados da última eleição revelam que esse eleitorado elegeu representantes “a partir de pautas que se relacionavam com a forma pela qual as crises econômicas e de segurança pública afetavam suas vidas, não apenas por orientação religiosa”, afirma.

“Ao mesmo tempo, também é uma base que vem se movendo por valores cada vez mais conservadores, não apenas morais, mas na educação e na segurança pública.”

Os pastores “estarão onde estiver o poder e a chance de vitória, não importando em qual espectro”, diz Evangelista. “A história mostra isso.”

Folhapress

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