Glauber Braga passa a noite na Câmara dos Deputados após cassação no Conselho de Ética

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) passou a noite desta quarta-feira, 9, deitado no chão do plenário 5 da Câmara dos Deputados, mesmo lugar onde o Conselho de Ética da Casa julgou a sua cassação, por 13 votos a cinco, no mesmo dia.

É o primeiro dia do ato de protesto que ele mesmo anunciou que faria. Segundo o parlamentar, ele não sairá das dependências do Congresso Nacional até o fim do julgamento dele e ainda seguirá em greve de fome.

O ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) é o principal alvo das críticas de Glauber. Segundo o deputado, todo o processo que corre contra ele se deve a uma atuação de Lira nos bastidores contra ele.

“Eu tomei a decisão inconciliável, irrefutável de que eu não vou ser derrotado por Arthur Lira, eu não vou ser derrotado pelo orçamento secreto, eu não vou ser derrotado pelo sócio minoritário dessa história que foi o MBL”, disse Glauber. “Eu vou permanecer aqui nesta sala, no Congresso Nacional até a finalização do processo. No dia de hoje eu já iniciei. A partir de agora, eu não vou me alimentar.”

Logo no início da manhã desta quinta-feira, 10, Glauber disse que está há mais de 24h apenas fazendo a ingestão apenas de líquidos. “Vou às últimas consequências”, afirmou no X (antigo Twitter).

O processo, aberto em 2024, foi em razão do episódio em que Glauber expulsou o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do Movimento Brasil Livre (MBL), da Casa aos chutes.

O caso ocorreu em 16 de abril de 2024. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo (RJ) Saudade Braga, mãe do deputado, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Glauber pode manter o mandato até o fim do caso. Cabe ainda recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – se ele sair novamente derrotado nessa fase, a última decisão é do plenário. São necessários 257 votos para cassar o mandato dele.

É a segunda vez que o Conselho de Ética aprova a cassação de um deputado nesta legislatura. A primeira ocorreu com Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), no ano passado.

Brazão foi preso preventivamente sob a acusação da Polícia Federal de ser o mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Apenas um deputado, Gutemberg Reis (MDB-RJ), votou contra a cassação e apenas um se absteve: Paulo Magalhães (PSD-BA), o relator do caso de Glauber.

O parlamentar preso há mais de um ano continua com o mandato parlamentar, já que o processo não foi votado no plenário, responsável pela decisão final. Como mostrou o Estadão, desde que foi detido, em março de 2024, ele já custou mais de R$ 1,8 milhão à Câmara.

Levy Teles/Estadão Conteúdo

Prefeitura de Ipiaú homologa resultados de concurso público e processo seletivo


A Prefeitura Municipal de Ipiaú oficializou, nesta quarta-feira (09), a homologação dos resultados finais do Concurso Público e do Processo Seletivo realizados no ano de 2024. A medida foi formalizada por meio dos Decretos nº 7.785 e 7.786, assinados pela prefeita Laryssa Dias, e publicados na edição nº 3.838 do Diário Oficial do Município.

Com a homologação do Concurso Público (Edital nº 001/2024), ficam autorizadas as nomeações dos candidatos aprovados, que seguirão a ordem de classificação por cargo e serão convocados conforme a necessidade do serviço público. O certame foi conduzido pela empresa Planejar Consultoria e Planejamento EPP, com supervisão da Comissão Especial do Concurso.

O Processo Seletivo Público (Edital nº 002/2024), voltado ao provimento de vagas para Agente Comunitário de Saúde e Agente de Combate a Endemias, também foi homologado. A seleção seguiu os mesmos critérios de legalidade e transparência, tendo validade de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período.

Segundo os decretos, ambos os processos passam a ter validade a partir da data de publicação, e os atos de nomeação deverão respeitar os critérios estabelecidos nos respectivos editais.

Para mais informações e consulta aos documentos oficiais, os interessados podem acessar o site: https://diariooficial.ipiau.ba.gov.br

Fernando Canuth / Decom PMI

Jerônimo Rodrigues sugere que Assembleia investigue empresas de lixo após Casa criar CPI do MST

Durante entrevista na manhã desta quinta-feira (10), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), foi questionado sobre a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Em resposta, o governador defendeu a autonomia do Legislativo, mas sugeriu que o foco também poderia se voltar para outros temas, como a atuação das empresas responsáveis pela coleta de lixo no estado.
“Novamente, a Assembleia é autônoma, a Constituição estabelece que tenha autonomia. Eu fico sempre meditando sobre algumas atitudes de alguns deputados, que é natural também. Não estou aqui dizendo que não é para fazer, mas existem outras decisões que a Assembleia podia também tomar”, declarou, durante a inauguração da nova unidade do SineBahia – Casa do Trabalhador, localizada no Terminal da Estação de Metrô Pituaçu, ao lado do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

Jerônimo aproveitou a oportunidade para sugerir que a ALBA crie uma CPI para investigar contratos e atuação das empresas de coleta de lixo na Bahia. “A Assembleia podia fazer uma ‘licitação’ [sic], é sugestão, sobre as empresas de lixo na Bahia. Podia fazer, para ver se descobrem alguma coisa”, afirmou.

O governador ressaltou que, embora não se oponha à criação da CPI do MST, acredita que outras investigações seriam igualmente importantes. “Então faça até o MST, faça o que for preciso, mas é uma sugestão. De repente a Assembleia possa ter coragem de criar uma CPI para descobrir sobre as empresas do lixo”, concluiu.

Política Livre

Em Salvador, ministro do Trabalho diz que beneficiário não perde Bolsa Família ao conseguir emprego

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, detalhou na manhã desta quinta-feira (10) como funciona o Bolsa Família para beneficiários que conseguem emprego formal. Segundo ele, o programa hoje é estruturado como uma rede de proteção social, garantindo segurança para as famílias mesmo após ingresso no mercado de trabalho.

“Hoje, o Bolsa Família é uma proteção, um colchão de proteção. Como se você estivesse trabalhando na altura e cair, você tem lá um colchão para te segurar para você não se arrebentar”, comparou o ministro, durante a inauguração da nova unidade do SineBahia – Casa do Trabalhador, localizada no Terminal da Estação de Metrô Pituaçu.

Marinho explicou que o registro na carteira de trabalho não significa o corte imediato do benefício. A saída do programa só começa a ser considerada quando a renda familiar per capita atinge meio salário mínimo, atualmente R$ 706,00, e isso de forma consistente ao longo dos meses. “Se foi seis meses trabalhando, perdeu o emprego, não perdeu [o benefício]. Se tem uma família de cinco pessoas, teve lá R$ 3.400,00 de renda, não vai sair do Bolsa Família. Ultrapassou R$ 3.500,00, começa um processo de saída”, esclareceu.

Mesmo após alcançar o limite, o beneficiário não é desligado de imediato: a família ainda permanece por dois anos recebendo metade do valor do benefício, em um mecanismo chamado de “regra de proteção”. Caso a situação financeira volte a piorar, o retorno ao recebimento integral é automático. “Você aumentou o salário, tem condição do teu salário não te deixar no aperto de passar necessidade alimentar, aí você sai do Bolsa Família, mas não sai do cadastro. Alguém da família perdeu o emprego, você volta imediatamente a receber o benefício”, afirmou.

Marinho destacou que o modelo busca incentivar a autonomia das famílias sem abrir mão da segurança alimentar e do amparo em momentos de vulnerabilidade. “Ou seja, é um modelo de proteção social”, concluiu.

Política Livre

PF prende homem com eletrônicos sem nota fiscal no Aeroporto de Teresina/PI

Teresina/PI. A Polícia Federal prendeu, no final da tarde desta quarta-feira (9/4), no Aeroporto Senador Petrônio Portela, um homem que transportava diversos produtos eletroeletrônicos sem notas fiscais.

Durante fiscalização de rotina, os policiais federais identificaram que um passageiro, que acabara de desembarcar, transportava dezenas de celulares e tablets de última geração. Inquirido sobre as notas fiscais, ele informou que não as possuía.

O passageiro foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Teresina, para adoção dos procedimentos cabíveis, sendo autuado em flagrante pelo crime de descaminho, porém posto em liberdade mediante pagamento de fiança.

Comunicação Social da Polícia Federal no Piauí

Ação conjunta da PF e 8º BPM apreende 13 kg de cocaína em Salgueiro/PE

Salgueiro/PE. A Polícia Federal , em ação conjunta com o 8º Batalhão da Polícia Militar, prendeu em flagrante dois homens na madrugada de 9/4 por tráfico interestadual de drogas. Os suspeitos - um mecânico de 28 anos, residente em Salgueiro, e um motorista de 29 anos, natural da Paraíba e residente em São Paulo - foram abordados durante operação de rotina na Rodoviária de Salgueiro, após troca de informações entre as forças de segurança.

Durante a ação, os policiais flagraram a entrega de uma caixa, retirada de um ônibus vindo da região Sudeste, a um dos suspeitos que aguardava em um veículo. Dentro da embalagem, foram encontrados 13,4 kg de cocaína, distribuídos em 12 invólucros protegidos por bexigas de borracha.

Os suspeitos foram autuados por tráfico e associação para o tráfico.

Ambos passaram por exame de corpo de delito no IML e audiência de custódia, onde tiveram a prisão preventiva decretada.

Comunicação Social da Polícia Federal em Pernambuco

PF reprime crimes de desvio de recursos públicos em Sorocaba/SP e Vitória da Conquista, na Bahia

Sorocaba/SP – A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10/4) a Operação Copia e Cola, com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada ao desvio de recursos públicos destinados à saúde.
A investigação teve início no ano de 2022, após suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde no município de Sorocaba/SP. Também foram identificados atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.
Mais de 100 policiais federais estão dando cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão nas cidades de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, todas no estado de São Paulo, além de um mandado de busca e apreensão na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
Também foi determinado o sequestro de bens e valores em um total de até 20 milhões de reais e a proibição da Organização Social (OS) investigada de contratar com o poder público.
Os investigados poderão responder, de acordo com suas condutas individualizadas, pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, ocultação de capitais (lavagem de dinheiro), peculato, contratação direta ilegal e frustração de licitação.

Comunicação Social da Polícia Federal em Sorocaba/SP

“Foi (R$) 51 (milhões) ou (R$) 54 (milhões)?”: Geraldo Jr. constrange Geddel em abordagem sobre malas durante entrevista ao vivo; assista

O vice-governador Geraldo Jr. (MDB) criou um verdadeiro embaraço para o seu líder político Geddel Vieira Lima, cacique do MDB baiano, durante uma entrevista ao vivo nesta quarta-feira (9), no programa de rádio do qual é apresentador.

Desejando notoriedade, o vice resolveu abordar Geddel sobre o episódio da descoberta de um bunker com R$ 53 milhões atribuídos ao ex-ministro, que acabou preso. “Foi 51 ou 54, que eles ficam perguntando e me acusando aqui nas redes sociais”, perguntou Geraldo Jr. a Geddel.

Visivelmente constrangido, o ex-ministro fez um cara de quem não gostou e tergiversou: – Aí só perguntando lá no STF, essa coisa minha defesa já sempre… não tenho responsabilidade nenhuma com isso aí, com esse problema. Pergunta lá, rebateu.

Tentando levar a conversa para outro rumo, o cacique emedebista ainda sugeriu que Geraldo Jr. que não se preocupasse com o tema, mas o vice-governador insistiu e ainda justificou seu comportamento com alegações que ampliaram o desconforto do ex-ministro.

-Não me preocupo não. Se eu me preocupasse, eu ia trazer você aqui pra ser entrevistado? Eu ia almoçar com você, estar com você, lhe visitar, ouvir seus aconselhamentos?, respondeu o vice-governador tentando valorizar a figura do ex-ministro.

Diante da insistência de Geraldo Jr., o líder emedebista ainda repetiu algumas vezes, já sem graça: – Toca o barco, Geraldinho, bora, toca o barco, Geraldinho, completando o apelo olhando para o lado com uma observação absolutamente fora do contexto da entrevista: – Olha lá que rapaz bonito!

Conselho de Ética aprova cassação de Glauber Braga e deputado inicia greve de fome

Glauber Braga diz que tomou a decisão durante a sessão do Conselho de Ética
O Conselho de Ética da Casa aprovou, por 13 votos a cinco, a cassação do deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), nesta quarta-feira, 9. O parlamentar anunciou que irá iniciar uma greve de fome e que não sairá do Congresso Nacional até o fim do processo que pede a cassação dele da Câmara dos Deputados. Glauber afirma que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) atua nos bastidores para assegurar o revés do psolista.

“Eu tomei a decisão inconciliável, irrefutável de que eu não vou ser derrotado por Arthur Lira, eu não vou ser derrotado pelo orçamento secreto, eu não vou ser derrotado pelo sócio minoritário dessa história que foi o MBL”, disse Glauber. “Eu vou permanecer aqui nessa sala, no Congresso Nacional até a finalização do processo. No dia de hoje eu já iniciei. A partir de agora, eu não vou me alimentar.”

O pronunciamento veio após uma sessão repleta de polêmicas e trocas de insultos entre parlamentares, numa sessão de quase seis horas de duração. O discurso do deputado chegou a ser interpretado como uma ameaça de renunciar ao mandato por seus aliados. Mas Glauber afirmou que não vai desistir do mandato.

Ainda cabe recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso o caso avance após a votação nesse colegiado, caberá ao plenário decidir.

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), de 90 anos, defendeu que outros integrantes do partido permaneçam na casa junto com Glauber sem sair do Congresso.

Correligionários de Glauber acusam a existência de um movimento nos bastidores para fazer com que a votação ocorresse ainda nesta quarta-feira, 9. A estratégia, aponta esse grupo, passaria por adiar o máximo possível o início da ordem do dia, quando começam as votações no plenário da Casa. Ao início de uma sessão plenária, as comissões precisam ser encerradas.

Os líderes do PSOL, Talíria Petrone (RJ), e do PT, Lindbergh Farias (RJ), afirmam que, diferente do usual, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não respondeu mensagens, nem atendeu telefonemas. Um acordo feito no início do ano estabeleceu que as sessões iniciariam às 16h durante a nova gestão.

Desde o começo da era Motta, a ordem do dia começou mais tardiamente no dia 18 de março, às 17h12. A votação pela cassação foi iniciada às 18h20.

Por volta das 17h, o deputado Fábio Costa (PP-AL), mesmo partido e Estado de Lira, apontam psolistas, apresentou um requerimento para iniciar a votação. Procurado, Costa, diz que agiu pela própria vontade.

O processo, aberto em 2024, foi em razão do episódio em que Glauber expulsou um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Casa aos chutes.

No dia 16 de abril de 2024, Glauber expulsou da Câmara o influenciador Gabriel Costenaro, integrante do MBL, aos chutes. Na ocasião, Costenaro fez insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Glauber disse em diferentes sessões do Conselho de Ética que o relatório foi “comprado” pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que exercia o cargo no ano passado. Glauber ainda chamou Lira em diferentes oportunidades de “bandido”.

Magalhães e Glauber colecionam entreveros desde o início do processo. Em agosto de 2024, o deputado do DEM se defendeu das críticas. “Sua defesa se incrimina. Não faço conluio com ninguém. Minha relação com o presidente Arthur é discreta”, disse Magalhães. “Discretíssima”, ironizou Glauber.

Logo então, Magalhães devolveu os ataques, chamou Glauber de “inconsequente e responsável” e afirmou que ele merece ser cassado. “Eu não quero lhe cassar. Mas que vossa excelência merece, merece sim”, afirmou o relator.

Ao chegar à sessão desta quarta-feira, Glauber aproveitou para fazer ataques que fez ao longo do ano passado. Ele chegou à sala da comissão no começo da manhã acompanhado de dezenas de militantes, que gritavam o lema “Glauber, fica”. Em discurso a apoiadores, ele novamente chamou Lira de “bandido” e o militante do MBL de “minibandido”.

Ele lembrou que Magalhães, em 2001, agrediu com um pontapé um jornalista que denunciou em livro o tio do parlamentar – o ex-presidente do Senado e ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães – e saiu impune. No discurso, Glauber pediu para que seus apoiadores saudassem Maneca Muniz.

É a segunda vez que o Conselho de Ética aprova a cassação de um deputado nesta legislatura. A primeira aconteceu com Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), no ano passado.

Brazão foi preso preventivamente sob a acusação feita pela Polícia Federal de ser o mandante do assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Apenas um deputado, Gutemberg Reis (MDB-RJ), votou contra a cassação e apenas um se absteve: Paulo Magalhães, o relator do caso de Glauber.

O parlamentar preso há mais de um ano continua com o mandato parlamentar, já que o processo não foi votado no plenário, responsável pela decisão final. Como mostrou o Estadão, desde que foi detido, em março de 2024, ele já custou mais de R$ 1,8 milhão à Câmara.

Levy Teles/Estadão

Gilvan da Federal pede desculpas por desejar morte de Lula em sessão da Câmara


O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) pediu desculpas por desejar a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara. Em novo discurso nesta quarta-feira, 9, Gilvan disse que “exagerou na fala” e que deveria “reconhecer os seus erros”.

“Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém, então, eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso e pagar por tudo que ele fez de mal para o nosso País, mas reconhecei que exagerei na minha fala. Peço desculpas”, afirmou Gilvan em declaração no plenário da Câmara.

Um dia antes, nesta terça-feira, 8, Gilvan afirmou que quer que Lula “morra” ao defender um projeto, relatado por ele, que desarma a guarda presidencial. O placar pelo desarmamento dos seguranças do petista foi de 15 votos favoráveis, oito contra e uma abstenção. A proposta segue para a Comissão de Administração e Serviço Público.

“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o ‘quinto dos inferno’ (sic). É um direito meu”, disse o deputado federal. “Nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer… Tomara que tenha uma taquicardia. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso País. E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados”, afirmou.

Também nesta quarta-feira, o deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) e o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), protocolaram um pedido para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue e tome medidas contra Gilvan. Os dois acusam o parlamentar do PL de “se exceder gravemente no exercício de sua imunidade parlamentar, para proferir ofensas, ameaças, incitar a violência e fazer apologia de prática de ato violento contra o Chefe de Poder Executivo Federal”.

Os dois também pediram a instauração de investigação, adoção de medidas cautelares necessárias à elucidação dos fatos e apresentação de denúncia contra Gilvan pelos crimes de ameaça, incitação ao crime, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e “outros tipos legais que restem demonstrados ao longo da investigação”.

“Não é demais recordar que se encontra sob investigação, processo e julgamento o caso conhecido como operação Punhal Amarelo que tinha, dentre seus objetivos, o homicídio de autoridades, especialmente do presidente da República”, ressaltou o pedido endereçado à PGR, se referindo a um suposto plano de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A Advocacia-Geral da União (AGU) também agiu nesta quarta. A AGU pediu à Polícia Federal (PF) e à PGR para investigarem se as declarações estão cobertas pela imunidade parlamentar. No Legislativo, o PT deve entrar com uma representação contra Gilvan no Conselho de Ética da Câmara.

Gabriel de Sousa/Estadão

Em sinal de racha, Argentina, Paraguai e Nicarágua ameaçam ficar fora de declaração da Celac

Foto: Reprodução/Instagram
A cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos) chega nesta quarta-feira (9) à reunião dos chefes de Estado, ponto alto do evento que ocorre em Honduras desde o início da semana, com a publicação de uma declaração final ainda incerta.

De acordo com um funcionário do Itamaraty informado sobre as negociações, há três cenários possíveis. O mais pessimista é finalizar a cúpula sem a divulgação de documento algum diante de um fracasso diplomático. Na outra ponta, as negociações destravam e o texto final atende a todos.

O mais provável, no entanto, é que a declaração saia sem que todos os 33 países-membros se associem —algo parecido com o que aconteceu no G20, em novembro do ano passado. Na ocasião, o presidente da Argentina, Javier Milei, tentou travar a menção a qualquer tema relacionado a gênero, mas por fim recuou e optou por emitir um comunicado afirmando que, apesar de assinar o documento, não concordava com o que classifica de “limitação da liberdade de expressão em redes sociais”, por exemplo.

Desta vez, o país segue sendo um dos entraves, de acordo com o funcionário do Ministério das Relações Exteriores. Ao lado dele, há também o Paraguai, outro país governado por um líder de direita, Santiago Peña, e, surpreendentemente, a Nicarágua, que vive sob uma ditadura de esquerda regida pelo casal Daniel Ortega e Rosario Murillo.

A discrepância entre os líderes em desacordo com o rascunho final dá uma amostra da encruzilhada em que se encontra o projeto de integração da América Latina.

Embora não estejam claros quais os pontos de divergência, é comum que o governo argentino se oponha a qualquer menção a gênero ou intervenções do Estado em geral. Já a Nicarágua, taxada em 18% no tarifaço do presidente americano, Donald Trump, na semana passada, costuma ser uma crítica contumaz dos Estados Unidos —o que dificilmente seria atendido por um grupo de países em geral tão dependentes de Washington.

Essas nações, ao lado do Paraguai, podem se desassociar do documento, uma espécie de abstenção em um fórum que precisa de consenso para emitir a declaração.

A regra resguarda o poder de países com menos peso político, por um lado, mas também torna mais desafiador fazer declarações ousadas. Por isso, a expectativa é a de que, como nos outros anos, o texto final venha insosso, apesar do momento de embate com os EUA.

Não ajuda a fragmentação política pela qual a região passou nos últimos anos —cenário bastante distinto daquele que propiciou a fundação do grupo, em 2011. Na época, o país vivia o que seria o final do que ficou conhecido como onda rosa, quando governos de esquerda chegaram ao poder em diversas nações da região e havia mais sinergia entre os líderes.

Naquele ano, a Argentina de Milei era governada pela peronista Cristina Kirchner; o Equador de Daniel Noboa, por Rafael Correa; o Paraguai de Peña, por Fernando Lugo.

De toda forma, o texto já estaria com quatro pontos definidos. O primeiro diz respeito ao fortalecimento da articulação do grupo com a comunidade internacional; o segundo, às prioridades da Colômbia, que receberá a Presidência da Celac ao final do encontro, em seu período à frente da comunidade.

O terceiro, mais sensível, é sobre a proposta do Brasil para unir a América Latina em torno de uma candidatura à Secretaria-Geral da ONU, na tentativa de colocar no lugar do atual chefe da organização, o português António Guterres, uma pessoa da região. O plano inicial era escolher uma mulher —parte que sofreu óbvios obstáculos, apesar de ter o apoio da maioria dos países, e deve ficar de fora do texto.

O quarto ponto, por fim, vai discorrer sobre a importância da própria Celac, em um trecho autorreferencial do grupo que chega à sua nona cúpula tentando se fortalecer em um contexto de crise mais geral de órgãos multilaterais.

Apesar disso, o balanço do Itamaraty, no geral, parece ser positivo. O próprio fato de a cúpula estar acontecendo nesse cenário é visto como uma vitória —a Celac não se reuniu entre 2018 e 2020, ano no qual o Brasil, sob o governo de Jair Bolsonaro, saiu do grupo. O retorno à comunidade foi uma das primeiras ações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito internacional após o retorno do petista ao Palácio do Planalto.

Daniela Arcanjo/Folhapress

Rui Costa confirma presença em agenda do governador ao lado de Zé Cocá; ministro e prefeito sinalizam reconciliação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), confirmou presença na agenda de quatro dias do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em Jequié e região. A informação foi publicada mais cedo pela coluna Radar do Poder. O prefeito do município, Zé Cocá (PP), que tem sido procurado pelo governo para retornar à base aliada após migrar para a oposição em 2022, quando acompanhou a decisão do partido, vai recepcionar os caciques petistas.

A programação começa nesta quinta-feira (10) e vai até domingo (13), no modelo que o governador vem adotando de permanecer alguns dias em municípios do interior do Estado. Além de Jequié, a comitiva também passa por Dário Meira e Encruzilhada. Nos municípios, o chefe do Executivo estadual entrega equipamentos, visita obras, se reúne com lideranças e empresários e anuncia novos investimentos em saúde, educação, mobilidade, infraestrutura e segurança pública.

A convite do governador, Zé Cocá deve acompanhar Jerônimo e Rui Costa durante toda a agenda, inclusive fora de Jequié. Em janeiro deste ano, o prefeito, que é visto tanto pelo governo quanto pela oposição como um quadro político com força suficiente para integrar a chapa majoritária em 2026, foi recebido em audiência pelo chefe do Executivo estadual, em Salvador – o encontro demorou de ocorrer, pois havia sido solicitado pelo pepista ainda em 2023, primeiro ano da atual governo estadual.

Em meio aos assuntos institucionais e à promessa de investimentos do Estado em Jequié, a audiência marcou o início da reaproximação política entre Cocá e o governo depois que o prefeito rompeu a aliança com o PT para apoiar a candidatura de ACM Neto (União) ao Palácio de Ondina em 2022, sob a orientação do então vice-governador e presidente da legenda na Bahia, João Leão, atualmente deputado federal.

A viagem do governador a Jequié deve intensificar ainda mais esse movimento de reaproximação e, ainda, selar a paz entre Zé Cocá e Rui Costa – os dois, que se cumprimentaram rapidamente e se abraçaram na posse da nova diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB), no último dia 28, trocaram críticas duras públicas duras quando ocorreu o rompimento, no ano do último pleito estadual.

Zé Cocá, que exerce influência política direta ou indireta em mais de 40 municípios da região de Jequié, tem dito que o momento não é de tratar sobre 2026, mas sinaliza que, se o governador cumprir todos os investimentos prometidos com a Cidade do Sol, poderá integrar a base governista.

O prefeito vem atuando em sintonia com o presidente do PP baiano, o deputado federal Mário Negromonte Júnior, que é a favor da retomada do “casamento” com o PT no Estado e tem participado de agendas com Jerônimo, mesmo em meio às conversas em torno da criação de uma federação da sigla com o União Brasil.

Além disso, um dos principais aliados de Zé Cocá, o deputado estadual Hassan Iossef (PP), já está na base do governador, e tem atuado no sentido de levar o prefeito para a base aliada. O outro deputado estadual que representa Jequié na Assembleia Legislativa, Euclides Fernandes (PT), rompeu com o prefeito no pleito de 2024, ao optar por apoiar a candidatura derrotada do administrador Alexandre Iossef (PSD), lançado pelo deputado federal Antonio Brito (PSD) e que vem a ser irmão de Hassan.

Programação de Jerônimo

A programação de Jerônimo em Jequié e região tem início na quinta à tarde, com a inauguração do novo laboratório do Hospital Prado Valadares e visita ao Centro de Abastecimento Vicente Grilo (CEAVIG)

Na sexta-feira (11), o dia é dedicado a entregas e novos anúncios. Jerônimo inaugura a pavimentação da BA-130, no trecho entre o contorno de Jequié e a Avenida César Borges, entrega ambulância e equipamentos de saúde e autoriza obras como a urbanização do campus da Uesb, requalificação do Cravig, novas unidades básicas de saúde e recuperação do aeroporto municipal, um das principais demandas de Zé Cocá. Também será celebrado um convênio com a Prefeitura de Jequié para a implantação de uma usina fotovoltaica no Distrito de Irrigação da Fazenda Velha.

No final da tarde, o governador encerra a agenda do dia, onde visita o Centro Industrial de Jequié, para o qual Zé Cocá defende a requalificação, e participa de uma reunião sobre a Barragem da Pedra. No mesmo encontro, também haverá uma reunião com empresários locais e o lançamento da 44ª Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Jequié, além da 21ª Exposição Nacional.

O sábado (12) começa em Jequié, com a inauguração do Colégio Estadual de Tempo Integral Luís Navarro de Brito, e a entrega de 95 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida Bahia, além da assinatura de ordens de serviço para investimentos estruturantes no município.

Na parte da tarde, a agenda segue em Dário Meira, com a entrega da nova sede do Colégio Estadual de Tempo Integral, autorização para a pavimentação da BA-558 e anúncios de licitação para 20 moradias populares, um centro comunitário e a obra de drenagem do Rio Gongoji, dentro do Novo PAC.

A maratona de compromissos termina no domingo (13), em Encruzilhada, com a entrega do Pelotão da polícia Militar, reforma do Campo Alternativo Jaime Alves Costa, da cobertura da feira livre Avelina Martins de Almeida e de pavimentações no Bairro Fortaleza. O governador também assina a autorização para restauração da BA-632, no trecho entre o entroncamento da BR-116 e o distrito de Inhobim.

Política Livre

PF e Forças de Segurança realizam a maior apreensão de cocaína dos últimos 15 anos no Tocantins

Porto Nacional/TO. A Polícia Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (FICCO/TO) realizaram na tarde desta terça-feira (8/4) a apreensão de mais de meia tonelada de cocaína na cidade de Porto Nacional/TO, resultando na prisão em flagrante de cinco indivíduos por tráfico internacional de drogas.

As equipes policiais efetuaram diligências na região de Porto Nacional visando à repressão ao tráfico de drogas, após obterem informações de que um grupo criminoso estaria atuando no recebimento e envio de grande quantidade de cocaína de origem estrangeira, a qual seria posteriormente distribuída no Tocantins e em outros Estados.
Durante as ações, os policiais abordaram uma carreta, na qual foram localizados mais de 565 kg de cloridrato de cocaína, ocasião em que o condutor do veículo recebeu voz de prisão em flagrante. Além disso, foram presos em flagrante outros três integrantes do grupo criminoso, em poder dos quais foram apreendidos veículos utilizados na prática criminosa, principalmente na logística do tráfico internacional de drogas.
Na operação também foram apreendidas cinco armas de fogo de uso restrito e de uso proibido, incluindo pistolas e carabinas com numeração suprimida e sem o devido registro legal.

Os suspeitos foram conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins, sediada em Palmas, onde foi instaurado Inquérito Policial mediante Auto de Prisão em Flagrante. Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, além de posse ilegal de armas de fogo de uso restrito e de uso proibido.

A FICCO/TO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado - Tocantins) é composta pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal do Estado do Tocantins.

Comunicação Social da Polícia Federal em Porto Nacional/TO

Governo do Estado nomeia 328 novos peritos para reforçar a Criminalística da Bahia

A turma é composta por peritos criminais, médico-legistas, odonto-legais e técnicos.

O Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia ganhou um reforço na noite desta terça-feira (8), com o anúncio da nomeação de 328 novos peritos. O governador Jerônimo Rodrigues, o vice-governador Geraldo Júnior, o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, e o diretor-geral do DPT, Osvaldo Silva, além de outras autoridades civis e militares, participaram da solenidade.

O anúncio foi feito pelo Governador e será publicado no diário oficial de amanhã (9).

“Com essa nomeação nós vamos dobrar o efetivo da Instituição” pontuou Jerônimo Rodrigues.

Essa é a segunda turma de formandos do DPT, composta por peritos criminais, médico-legistas, odonto-legais e técnicos. Em 2024, a instituição recebeu 483 novos servidores, que foram distribuídos em unidades da capital, da RMS e do interior do estado.

Os especialistas atuarão nos Institutos Identificação Pedro Mello, de Criminalística Afrânio Peixoto (ICAP), Laboratório Central de Polícia Técnica – LCPT e na Diretoria do Interior.

“O fortalecimento da Polícia Científica da Bahia é prioridade do Governo do Estado. Em pouco mais de dois anos foram contratados cerca de 900 novos peritos. O investimento na inteligência policial e na polícia científica ampliará os nossos índices de elucidação de crimes, contribuindo diretamente para a manutenção da paz e da ordem social”, destacou o secretário Marcelo Werner.

O novo diretor-geral do DPT, perito criminal Osvaldo Silva, frisou a importância da chegada desses novos profissionais. “Representa um importante reforço para a instituição e significa mais celeridade nos exames e na liberação dos laudos”, finalizou.

Texto: Ascom DPT

Avanço nas obras das casas populares em Ibirataia

Nesta quarta-feira (09), a Secretaria de Infraestrutura realizou visita técnica às obras das 61 casas populares em construção no município. As unidades habitacionais fazem parte do convênio com a CONDER e são destinadas às famílias atingidas pelas enchentes de 2021.
O objetivo da Prefeitura é garantir uma moradia digna e segura para quem mais precisa. Nesta sexta, haverá reunião com a CONDER para alinhar os próximos passos e viabilizar a conclusão das obras.

#IbirataiaAvança #MoradiaDigna #CasasPopulares #PrefeituraDeIbirataia

Feira de Santana avança no combate ao câncer com estrutura inédita no interior da Bahia

Centro de Oncologia do Hospital Mater Dei Emec se fortalece como referência regional com agilidade diagnóstica, terapias modernas e cuidado humanizado
Com uma população estimada em mais de 657 mil habitantes, segundo dados atualizados do IBGE, Feira de Santana segue se consolidando como centro estratégico da saúde no interior da Bahia. Um dos pilares dessa evolução é o fortalecimento contínuo do Centro de Oncologia do Hospital Mater Dei Emec, que amplia sua capacidade de resposta ao câncer com agilidade no diagnóstico, tecnologias atualizadas e uma abordagem humanizada e integrada.
Referência na região, o centro aprimora continuamente sua estrutura e fluxos assistenciais para oferecer aos pacientes oncológicos uma jornada mais eficiente e acolhedora. "Nosso compromisso é com a excelência no cuidado oncológico. Estamos cada vez mais preparados para garantir que o paciente tenha acesso rápido ao diagnóstico e ao tratamento adequado", destaca a médica oncologista Cintia Andrade Costa, coordenadora da unidade.

O Centro conta com equipe multiprofissional especializada, acesso a exames de imagem em tempo real, realização de biópsias com agilidade, terapias modernas como imunobiológicos e quimioterapia, além de suporte completo em pronto atendimento, internamento e UTI. Tudo isso alinhado aos princípios da Rede Mater Dei: resolutividade, presteza e humanização.

Outro diferencial da unidade é a integração entre as etapas do cuidado, reduzindo a fragmentação comum nos tratamentos oncológicos. Exames, discussões clínicas, decisões terapêuticas e início das terapias ocorrem de forma coordenada, o que não só acelera o processo como também diminui o impacto emocional para o paciente e sua família.

E, para fortalecer ainda mais essa jornada integrada, o Centro de Oncologia do Hospital Mater Dei Emec está passando por uma importante obra de expansão: a construção de um novo espaço ambulatorial dedicado exclusivamente ao atendimento oncológico. 

A novidade, que será entregue em breve, representa mais um passo rumo à excelência assistencial, com ambientes pensados para ampliar o conforto, a agilidade e a personalização no acompanhamento dos pacientes.

“Nosso modelo de assistência entende que o câncer não afeta só o corpo, mas a vida como um todo. É por isso que também atuamos com atenção ao bem-estar emocional, social e familiar dos pacientes”, completa a doutora Cintia, que também é professora na UEFS e na UNEX.

Com mais de 45 anos de atuação em Feira de Santana, o Hospital Mater Dei Emec reafirma sua missão de transformar vidas por meio da saúde. O constante aperfeiçoamento do Centro de Oncologia é mais uma prova de que a cidade se consolida como referência no combate ao câncer no interior da Bahia — agora com ainda mais preparo, integração e esperança.

Cinthya Brandão:  (71) 99964-5552

Carla Santana; (71) 99926-6898

Prefeita Laryssa Dias visita nova estrutura da AMBEV e reforça compromisso com o desenvolvimento de Ipiaú

Nesta terça-feira (08), a prefeita Laryssa Dias, acompanhada pelos secretários Daniel Dias (Desenvolvimento Econômico) e Marcos Miranda (Governo), visitou a nova estrutura da AMBEV em Ipiaú, que passa por um processo de ampliação e chega com um porte ainda maior no município.

Recebida por representantes da empresa, a comitiva municipal teve a oportunidade de conhecer de perto as melhorias implementadas e alinhar parcerias importantes para o crescimento da cidade. O encontro foi marcado por diálogo, troca de ideias e fortalecimento de laços institucionais.
A ampliação da unidade trará impactos positivos diretos para o município, com geração de novos empregos, movimentação econômica e iniciativas voltadas ao desenvolvimento sustentável. A Prefeitura segue firme no propósito de atrair investimentos, criar oportunidades e transformar Ipiaú em uma cidade modelo.

Fernando Canuth / Decom PMI

Família morta esmagada no PR: motorista de caminhão que tombou estava drogado e não contou que havia vítimas, diz polícia

Carro com três corpos foi encontrado no dia seguinte ao acidente, durante remoção do caminhão. Caminhoneiro foi indiciado por homicídio e por conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa. g1 tenta identificar defesa dele.

O motorista do caminhão que tombou em cima de um carro e matou uma família esmagada em Ortigueira, nos Campos Gerais do Paraná, foi indiciado por três homicídios qualificados e por conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa.

O acidente aconteceu na véspera da virada de 2024 para 2025, na PR-340. As vítimas foram encontradas e descobertas apenas no dia seguinte, durante a remoção do veículo de carga do local. Relembre detalhes mais abaixo.

Segundo a Polícia Civil, isso aconteceu porque o homem não comunicou às autoridades que havia outro veículo envolvido no acidente. A equipe também afirma que ele estava dirigindo drogado e quase no dobro da velocidade permitida na via.

As investigações foram finalizadas nesta segunda-feira (7).

De acordo com o delegado João Paulo Martins Barreiro, o homem conhecia a estrada e manteve a alta velocidade mesmo estando em um trecho com declive acentuado. Ele transportava 35 toneladas de toras de madeira.

Para o policial, as imagens e dados da telemetria mostram que o motorista "ignorou as condições de risco, mesmo ciente das consequências" - o que caracteriza dolo eventual.

“O condutor trafegava a cerca de 75 km/h em uma curva sinalizada com limite de 40 km/h. Os laudos periciais apontam que o superaquecimento do sistema de freios, causado por condução inadequada — sem uso do freio motor e com marchas impróprias — comprometeu a capacidade de frenagem do veículo", afirma.

O delegado também ressalta que o laudo toxicológico realizado após o acidente indicou a presença de cocaína no organismo do homem.

"Imagens internas da cabine registraram comportamento anormal do motorista momentos antes do acidente, como gesticulações excessivas e condução com apenas uma das mãos", complementa.

O motorista foi indiciado por três homicídios qualificados, com dolo eventual e com a qualificadora de meio que resultou em perigo comum, além do crime de conduzir veículo sob efeito de substância psicoativa.
Ele teve a suspensão da habilitação para condução de veículos, decretada judicialmente dentre outras medidas cautelares diversas da prisão.

O nome do homem não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele.

Relembre o acidente
Por Millena Sartori, g1 PR — Ponta Grossa

Alta nas receitas infla espaço para estados e municípios se endividarem mais


O aumento das receitas de estados e municípios, inclusive via transferências recebidas da União, ajudou a inflar o espaço que governadores e prefeitos têm para contratar novos empréstimos. O dinheiro irriga os cofres regionais no curto prazo, mas gera uma dívida a ser paga no futuro —compromisso que, não raro, recai sobre seus sucessores.

Como não há garantia de que as receitas se sustentarão de forma permanente, há risco de desequilíbrios na hora de quitar as parcelas.

A distorção decorre de uma portaria do Tesouro Nacional que determina como é calculado o chamado espaço fiscal, indicador de limite de crédito para os entes subnacionais. Esse valor é uma proporção da RCL (receita corrente líquida), que tem subido com o crescimento da arrecadação tributária e de transferências federais, inclusive emendas parlamentares.

Estudo do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) antecipado à Folha mostra que a combinação da regra com o momento de alta nas receitas impulsionou o espaço fiscal e também a tomada de novos financiamentos.

No ano passado, segundo o estudo, o Tesouro autorizou R$ 48,9 bilhões em operações de crédito para estados e municípios, a maior parte delas com garantia da União (que honra os pagamentos em caso de inadimplência). Em 2023, foram R$ 46,4 bilhões em novos contratos, em valores já atualizados pela inflação.

Os montantes contratados são bem menores do que os recordes históricos. Eles foram observados durante o primeiro mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando a flexibilização das garantias fez jorrar empréstimos para estados em péssimas condições financeiras. Em 2013 e 2014, foram liberados em média R$ 78 bilhões ao ano, em cifras atualizadas.

Mesmo assim, o estudo aponta que os valores atuais representam mais do que uma normalização após um período de limites reduzidos. Entre 2016 e 2022, a média anual ficou em R$ 18 bilhões.

“Como a receita está crescendo muito, o espaço fiscal que está sendo aberto é muito grande para contratar operação de crédito. Isso reflete bem a situação fiscal dos estados e dos municípios? Eu acho que não. É um problema que deveria ser discutido”, afirma o economista Manoel Pires, coordenador do Centro de Política Fiscal e Orçamento Público do FGV Ibre. Ele assina o estudo com a economista Isabela Duarte Kelly e o assistente de pesquisa Giosvaldo Teixeira Júnior, também do FGV Ibre.

A metodologia do espaço fiscal foi criada em 2018 após os desequilíbrios gerados pela política de crédito do governo Dilma. O objetivo era eleger um parâmetro objetivo para definir o limite de cada ente, até então negociado caso a caso e sujeito a intervenções políticas. A RCL virou referência porque estados e municípios não podem emitir dívida própria e precisam custear suas despesas com o fluxo de caixa.

A portaria do Tesouro diz que o espaço fiscal pode ir de zero até 6% da RCL, a depender da saúde financeira do ente. Os melhores ainda podem ganhar um bônus de 0,25% a 1% adicional para cada meta cumprida no âmbito de seus planos de ajuste.

O problema, segundo Pires, é que uma RCL maior neste momento não garante que haverá recursos necessários no futuro para honrar as prestações. “O ente tem receita hoje, mas vai pagar a dívida no ano que vem. Precisa ter espaço fiscal no ano que vem, não agora”, alerta.

A Folha procurou o Tesouro Nacional ao longo de duas semanas para falar sobre o tema, mas o órgão se limitou a enviar respostas por escrito.

Para o Tesouro, a RCL “não é definidora da possibilidade ou não de tomada de operações de crédito”. No agregado, afirma o órgão, o espaço fiscal considera as projeções fiscais para o exercício.

“No critério individual, são levados em consideração a disponibilidade de caixa, a poupança corrente e o endividamento”, diz. A resposta, porém, não explicita que essas variáveis costumam ser medidas como proporção da RCL —ou seja, quando ela sobe, há uma percepção de melhora fiscal que pode interferir nos limites de crédito.

No último ciclo de avaliação desses critérios, 11 estados melhoraram sua nota, inclusive o Rio de Janeiro, que sustenta uma das maiores dívidas com a União, paga parcelas reduzidas graças à proteção do RRF (Regime de Recuperação Fiscal) e foi um dos mais atuantes em defesa do socorro recém-aprovado pelo Congresso. Mesmo assim, a nota ainda não permite contratar novos financiamentos.

Apenas um estado (Acre) teve a classificação reduzida. O Tesouro diz ter como objetivo “manter acesso a crédito a entes que possuem capacidade de pagamento” e afirma não vislumbrar crise nos entes subnacionais, que apresentam indicadores “em níveis saudáveis no agregado”. Para o órgão, “eventuais problemas pontuais” decorrem de decisões locais.

Manoel Pires avalia que o sistema hoje está mal calibrado e permite uma discricionariedade excessiva: basta uma nova portaria do Tesouro Nacional para mexer nos critérios. “Se o governo quer ver essas operações como algo negativo, ele pode retrair bastante. E um governo que vê isso com outro olhar pode ser mais flexível e acelerar.”

A título de exemplo, em abril do ano passado, o Tesouro decidiu dobrar o bônus concedido a estados em 2024 com base nas metas atingidas em 2023, ano que já havia se encerrado.

A RENEGOCIAÇÃO DO PROPAG
A recente guinada na política de crédito para estados e municípios preocupa pelo risco de deterioração nas contas subnacionais e elevação da dívida pública. Mas outra medida, gestada no Executivo e turbinada pelo Congresso, também pode abrir espaço para aumento de gastos: o Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados).

A renegociação das dívidas com o Tesouro permite cortar de 4% para 0% o juro real dos contratos e ainda reduzir a correção monetária. Na prática, a União pode abrir mão de até R$ 1,3 trilhão em receitas financeiras até 2048.

Ao fazer isso, o governo federal libera espaço nos orçamentos estaduais para que eles contratem outras despesas, o que pode pressionar as contas no futuro.

O fiel da balança será São Paulo. Detentor da maior dívida, o estado pode deixar de repassar R$ 412 bilhões à União até 2047, segundo projeções do Tesouro. Até metade do valor iria para um fundo de equalização, a ser repartido com os demais entes.

Por isso, estados como Espírito Santo afirmam que sua adesão vai depender de São Paulo. Sem o embarque do principal devedor (e maior provedor do fundo), a renegociação seria pouco vantajosa.

O governo paulista foi procurado ao longo de duas semanas, mas não respondeu. Outros endividados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, dizem aguardar a apreciação dos vetos presidenciais, que barraram algumas vantagens adicionais.

Há aqueles que já sinalizaram desinteresse. O governo do Paraná diz que o programa não se alinha ao planejamento do estado. Tocantins afirma que não vai aderir e criticou o “ganho para quem não fez em determinado momento a tarefa de casa”.

Idiana Tomazelli/Folhapress

Polícia Civil deflagra operação para desarticular organização criminosa envolvida com rifas ilegalidades; policial influencer foi preso

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quarta-feira (9), a Operação Falsas Promessas 2, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com atuação em lavagem de dinheiro oriundo de rifas ilegais. Um casal foi preso nas primeiras horas das ações em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Côco, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Cinco policiais, entre eles o influenciador Alexandre Tchaca Tchaca, também foram alvos de prisões presos na Operação.

A ação conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD), ocorre em Salvador, (RMS) e outras cidades do interior do estado. Dezenas de mandados judiciais, além de medidas cautelares diversas da prisão são cumpridos.

As investigações apontam que o grupo utilizava redes sociais para divulgar rifas de alto valor, com resultados manipulados para beneficiar integrantes da organização. Empresas de fachada e pessoas interpostas eram utilizadas para ocultar a origem dos valores ilícitos.

Participam da operação cerca de 300 policiais civis, com o apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária, do Departamento de Homicídios e Proteção à pessoa( DHPP), do Departamentos de Polícia do Interior (Depin) , do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de e Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV), do Departamento de Inteligência Policial (DIP), além do acompanhamento da Corregedoria da Polícia Militar.

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