Daniel Alves deixa penitenciária na Espanha após pagar fiança equivalente a R$ 5,5 milhões

Foto: Nacho Doce/Reuters
O ex-jogador de futebol Daniel Alves, condenado por estupro na Espanha, saiu da prisão às 16h25 (12h25 em Brasília) desta segunda-feira (25), após pagar uma fiança de € 1 milhão, o equivalente a R$ 5,5 milhões.

Alves saiu do centro penitenciário Brians 2, na região metropolitana de Barcelona, de cabeça erguida, sem óculos escuros, ao lado de sua advogada, Inés Guardiola. Ela havia chegado por volta das 15h e os dois caminharam cerca de 30 metros até um SUV branco, antes de partir.

A liberdade é provisória e vale apenas até que a sentença final seja proferida, após esgotamento dos recursos. Se ele não vier a ser absolvido, será preso novamente para cumprir a pena —atualmente fixada em 4 anos e meio. Nesse ínterim, ele deverá se apresentar ao Tribunal Superior de Justiça de Catalunha toda sexta-feira.

Apesar de haver diversos jornalistas na porta da prisão, policiais não deixaram ninguém se aproximar — havia também uma manifestação de funcionários do sistema penitenciário espanhol, que protestavam por mais segurança no trabalho.

Alves ficou 14 meses e 5 dias em Brians 2. Ele foi preso em 20 de janeiro de 2023, quando se apresentou a uma convocação da polícia após denúncia de estupro por uma jovem de 23 anos.

O caso aconteceu em 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton Barcelona. Conforme a denúncia, Alves a forçou a fazer sexo no banheiro da área VIP. Em 22 de fevereiro deste ano, o brasileiro foi condenado a 4 anos e meio de prisão, mas a sentença final ainda depende de que as partes esgotem os recursos.

Assim, na terça-feira passada (19), Guardiola pediu pela quinta vez a liberdade provisória do ex-jogador e finalmente teve sucesso. Na quinta, a advogada depositou os dois passaportes de Alves, o espanhol e o brasileiro.

O despacho do tribunal que acatou o pedido informou que a prisão antes da sentença final “não pode, em caso algum, ser a de antecipar os efeitos de uma hipotética pena que possa ser imposta”. Daí, a constitucionalidade de sua libertação provisória.

Ainda não está claro como Alves conseguiu reunir o dinheiro da fiança, uma vez que seus bens no Brasil estão bloqueados devido a um processo aberto por sua ex-mulher. O pagamento da fiança foi confirmado pelo tribunal por volta das 11h30 (7h30 em Brasília).

Guardiola estava buscando coordenar o pagamento da fiança com o recebimento de uma devolução da receita federal espanhola, aqui chamada Fazenda, no valor de € 1,2 milhão (R$ 6,5 milhões). Alves ganhou esse processo da Fazenda há cerca de um mês, mas, até essa quinta-feira, não havia recebido o dinheiro.

A advogada descartou a ideia de solicitar ajuda ao pai de outro jogador, Neymar. No ano passado, para tentar reduzir a pena caso o brasileiro fosse condenado, o pai de Neymar efetivamente pagou, a pedido de Alves, 150 mil euros (R$ 815 mil) como “atenuante de reparação de dano causado”.

Mas desta vez, após o jornal espanhol La Vanguardia publicar que o empresário faria o mesmo agora, informação repetida mundialmente, ele veio a público para negar que faria esse novo empréstimo.

A liberdade de Alves foi condicionada ao pagamento da fiança, à entrega dos passaportes, à proibição de deixar o território espanhol, ao comparecimento ao Tribunal Provincial de Barcelona semanalmente e quando for convocado, a não se aproximar da denunciante a uma distância inferior a um quilômetro da sua casa, de seu local de trabalho e de qualquer outro local que frequente e a não tentar se comunicar com ela por qualquer meio.

Segundo o magistrado Ignacio González Vega, especialista no Código Penal espanhol, disse ao jornal Folha de São Paulo na quarta passada (20), a fiança deverá ser devolvida ao jogador quando ele for preso novamente. “A fiança existe para assegurar que o réu estará à disposição do tribunal”, explicou.

O valor de € 1 milhão para a fiança não é praxe na Espanha. “O normal é ajustar a cifra à capacidade econômica da pessoa”, disse Vega. O que foi feito, segundo o despacho do tribunal na quarta passada.

Ivan Finotti/Folhapress

Em Assembleia, polícias Civil e Técnica aprovam nova reestruturação salarial

Foto: Divulgação
Delegados, peritos técnicos, criminais, odonto-legais, médicos legistas, investigadores e escrivães aprovaram uma nova proposta de reestruturação salarial das polícias Civil e Técnica, nesta segunda-feira (25), durante assembleia.

O evento foi organizado pelo movimento “Unidos pela Valorização dos Policiais Civis” representado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc), Associação dos Delegados de Polícia (Adpeb), Sindicato dos Peritos em Papiloscopia (Sindpep), Sindicato dos Escrivães (Aepeb-Sindicato), Associação dos Investigadores (Assipoc), Sindicato dos Peritos Médicos e Odonto-legais (Sindmoba) e o Sindicato dos Peritos Criminais (Asbac).

O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, ressalta que a proposta de reestruturação salarial aprovada pela categoria pretende, nos próximos três anos, tirar os policiais civis baianos do 26° sexto pior salário do Brasil e colocar a categoria entre os cinco maiores do país.

O sindicalista destaca que as entidades vão solicitar do governo do Estado o avanço das negociações e pontua que a nova proposta de reestruturação remunatória das Polícias Civil e Técnica já foi encaminhada pela delegada-geral, Heloísa Brito, e ao secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

“Aprovamos o estado permanente de mobilização e iremos aguardar a abertura oficial da mesa de negociação junto à Saeb para aprovarmos a valorização salarial da categoria para o próximo triênio (2024, 2025, e 2026). O governo tem feito gestos de respeito à categoria como as reformas nas delegacias e o aumento do efetivo. Portanto, estamos confiantes de que o governo vai também fazer a valorização salarial da Polícia Civil e Polícia Técnica”, disse Eustácio Lopes durante a Assembleia.

O sindicalista pontuou a importância da valorização das Polícias Civil e Técnica para ampliar a elucidação dos crimes, reforçar o combate ao crime organizado e à violência na Bahia. “Com dignidade e reconhecimento do nosso trabalho, com certeza, iremos dar a resposta que a sociedade espera, que a sociedade almeja, que é o combate à violência, o combate ao crime organizado, com o policial motivado, com dignidade salarial”, frisou Eustácio Lopes.


Oposição afirma que não consegue se candidatar para eleições na Venezuela

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O prazo para inscrever-se na disputa pela Presidência da Venezuela termina nesta segunda-feira (25), mas os partidos de oposição ao ditador Nicolás Maduro dizem que não estão conseguindo acessar o site do sistema eleitoral e concluir sua inscrição para o pleito previsto para 28 de julho.

“Fizemos todas as tentativas de inserir os dados e o sistema está completamente fechado para poder entrar digitalmente”, disse em entrevista coletiva a professora universitária Corina Yoris, escolhida na última sexta (22) para substituir María Corina Machado —principal líder opositora do país inabilitada pelo regime.

“Esgotamos todos os meios ao nosso alcance para resolver. Tentamos inclusive ir pessoalmente ao CNE [Conselho Nacional Eleitoral] para entregar uma carta onde solicitamos um adiamento das inscrições, mas não pudemos, porque os acessos ao prédio estão tomados militarmente”, afirmou Yoris.

O órgão eleitoral, sob controle do regime chavista, não se pronunciou até o momento. Já se esperava que houvesse dificuldades para a inscrição da oposição, que acusa o governo de ignorar o Acordo de Barbados, assinado por Maduro em outubro para realizar eleições livres e observáveis.

Desde a última quinta (21), quando o prazo foi aberto, se registraram nove postulantes, mas eles são considerados “alacranes”, termo local para colaboradores do regime. Já Maduro oficializará sua candidatura nesta segunda, com o apoio de 12 organizações que fazem parte da sua aliança.

Espera-se que ele chegue ao edifício no centro de Caracas sob um forte esquema de segurança e cercado por militantes. “Aqui só há um destino: a vitória popular. […] Façam o que façam, digam o que digam, nunca conseguiram nem jamais conseguirão contra nós”, discursou ao ser nomeado candidato na semana passada.

Ele aspira iniciar um terceiro mandato que o levaria a completar 18 anos no poder, quatro a mais do que somava seu antecessor e pai político, Hugo Chávez, ao morrer em 2013.

Com a crise econômica e humanitária que se instalou nos últimos anos, Maduro foi perdendo apoio popular. Diferentes pesquisas de opinião publicadas por meios independentes do país indicam que sua rejeição hoje chega a cerca de 80% da população, por isso ele tenta encurralar os adversários.

Os dois únicos partidos da coalizão opositora habilitados pelo órgão eleitoral para concorrer, o PUD (Plataforma Unitária) e o UNT (Um Novo Tempo), vêm afirmando desde quinta que não conseguem acessar o sistema e pedem mais três dias de prazo.

Ainda que consigam inscrever Corina Yonis, o órgão eleitoral ainda precisará aprovar sua candidatura, por isso a lista definitiva de candidatos só deve estar disponível depois de abril.

Também por isso, alguns analistas já descartam sua postulação e falam em buscar um candidato mais “palatável” ao chavismo, menos ligado a María Corina Machado. Uma opção seria Manuel Rosales (UNT), que foi candidato presidencial em 2006 e atualmente é governador do estado petrolífero de Zulia.

No entanto, o consenso é que qualquer nome que se candidate deve ter o apoio de Machado, que venceu as eleições primárias da oposição em outubro passado —mesmo declarada inelegível por 15 anos após ser acusada pelo regime de corrupção e de defender uma invasão externa, o que ela nega.

Depois de meses de indefinição, a coalizão decidiu nomear Yonis, 80, que não tem histórico na política, mas participou da comissão que realizou as primárias. Ela é licenciada em filosofia e letras, doutora em história e professora da Universidade Católica Andrés Bello (Ucab). Há poucos dias, foi indicada à Academia Venezuelana da Língua.

Júlia Barbon/Folhapress

Conselho de Segurança da ONU aprova 1ª resolução de cessar-fogo imediato em Gaza; EUA se abstêm

Foto: Reuters
Pela primeira vez desde o 7 de outubro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução que demanda um cessar-fogo imediato na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O texto votado nesta segunda-feira (25) estabelece uma cessação de hostilidades durante o Ramadã, período sagrado para os muçulmanos, que começou em 11 de março e termina em 9 de abril.

A resolução recebeu o apoio de 14 dos 15 membros do órgão —os Estados Unidos se abstiveram. O gesto americano rompe com a postura e o país vinha adotando até então, usando seu poder de veto para blindar Tel Aviv. Assim, mesmo não tendo oficialmente apoiado o texto, a posição de Washington representa uma escalada da tensão na relação entre o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e o presidente Joe Biden.

A resolução foi proposta pelo grupo de dez membros não permanentes (Equador, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia, Suíça, Argélia e Guiana). O texto pede ainda a soltura imediata e incondicional dos reféns pelo Hamas, mas sem atrelar o cessar-fogo a essa libertação —como demandavam os americanos—, e a garantia do acesso humanitário à região.

O governo israelense criticou a resolução e, sobretudo, os aliados americanos. Em nota, disse que a abstenção dos EUA é “um recuo na posição consistente americana desde o início da guerra” e que “dá ao Hamas a esperança de que a pressão internacional vai permitir que eles alcancem um cessar-fogo sem libertar os reféns”.

Em resposta, Netanyahu cancelou a visita de uma delegação de Tel Aviv a Washington nesta semana para discutir uma operação militar planejada em Rafah —a qual os americanos tentam dissuadir os aliados de concretizarem. A Casa Branca se disse “muito desapontada” com a decisão.

Tel Aviv já sinalizou que não pretende obedecer a determinação. Em seu perfil no X, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, disse que o país não vai interromper as operações e que continuará a lutar “até que o último dos sequestrados volte para casa”.

O embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, afirmou que o texto “faz parecer como se a guerra tivesse começado sozinha”. Ele afirmou que não há como recuperar os reféns sem uma operação militar, chamando de “contradição moral” o Conselho de Segurança demandar um cessar-fogo sem atrelá-lo à soltura das pessoas sob poder do Hamas.

Apesar de as resoluções do Conselho de Segurança serem obrigatórias e abrirem caminho para punições a quem desrespeitá-las, dificilmente Israel sofrerá alguma consequência, avaliam analistas. Isso porque a penalização por uma eventual violação —a aplicação de sanções econômicas, por exemplo— exige aval do órgão, e é esperado que os EUA vetem qualquer medida mais dura.

Assim, o principal impacto prático da decisão do Conselho é o enfraquecimento interno de Netanyahu, avalia a pesquisadora do Instituto de Relações Internacionais da USP e colaboradora do Instituto Brasil-Israel, Karina Calandrin.

“O argumento é que Netanyahu conseguiu fazer com que os EUA, um aliado histórico, abandonassem Israel. A popularidade do primeiro-ministro já está em baixa, e internamente a ação é vista como os EUA abandonando Israel por causa dele”, analisa.

Oficialmente, os EUA afirmam que não votaram a favor da resolução porque o texto não vinculou o cessar-fogo à libertação das pessoas em poder do Hamas e nem condenou as ações do grupo terrorista, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.

“Esta falha em condenar o Hamas é particularmente difícil de entender, vindo dias após o mundo mais uma vez testemunhar os atos horríveis que grupos terroristas cometem”, afirmou, em nota, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em referência ao ataque em Moscou na última semana pelo Estado Islâmico.

Nesta segunda, o diplomata recebe em Washington o ministro de Defesa israelense, Yoav Gallant.

O Hamas, por sua vez, avaliou positivamente a resolução e disse estar disposto a fazer uma troca de prisioneiros envolvendo os dois lados do conflito. O grupo terrorista pediu também que o cessar-fogo se torne permanente e que resulte “na retirada de todas as forças sionistas da Faixa de Gaza, e o retorno dos deslocados de suas casas para os lares que eles deixaram”.

A Autoridade Palestina também saudou a aprovação. Em seu perfil na rede social X, o ministro para Assuntos Civis, Husein Al Sheij, exigiu o fim definitivo do conflito e a retirada imediata das forças israelenses de Gaza.

O representante palestino na ONU, Riyad Mansour, disse que a resolução é bem-vinda, mas destacou que o conselho demorou seis meses para demandar um cessar-fogo. “Isso deve ser um ponto de virada, isso deve levar a salvar vidas em campo. Isso deve sinalizar o fim dessas atrocidades contra nosso povo”, disse.

A resolução vinha sendo negociada há dias e chegou a ser prevista para ser votada no sábado, mas foi adiada para permitir mais discussões. Nesta segunda, a Rússia ainda propôs uma emenda para incluir a palavra “permanente” ao lado de cessar-fogo, conforme redação anterior do texto, mas foi derrotada.

Logo após a votação, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou em seu perfil no X o fracasso em implementar a resolução seria “imperdoável”. Segundo autoridades palestinas, cerca de 32 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças, foram mortas desde o início da guerra, em 7 de outubro, quando o Hamas matou cerca de 1.200 pessoas e fez 253 reféns, dos quais aproximadamente 100 continuam sequestrados.

A aprovação ocorre após um fracasso de um texto semelhante proposto pelos EUA na última sexta (22), vetado por Rússia e China sob a justificativa de que ele não seria claro o suficiente sobre a necessidade de um cessar-fogo imediato. Os países também acusaram Washington de hipocrisia, por ter previamente vetado três resoluções que pediam uma cessação das hostilidades.

No ano passado, por exemplo, os EUA vetaram uma resolução proposta pelo Brasil pouco tempo após a eclosão do conflito que falava em pausas humanitárias, sob a justificativa de que o texto não reconhecia o direito de Israel de se defender.

No início de dezembro, Washington também derrubou o texto proposto pelos Emirados Árabes Unidos alegando que ele era utópico e “incapaz de mudar a situação em campo em termos práticos”.

Em fevereiro, os americanos usaram novamente seu poder de bloqueio contra uma resolução proposta pela Argélia. O argumento foi que o texto não vinculava o cessar-fogo à soltura dos reféns que continuam em Gaza e, portanto, poderia comprometer “negociações delicadas” em curso.

ATAQUES EM GAZA E HOSPITAIS SITIADOS

Nesta segunda, médicos palestinos disseram que o Exército de Israel matou dezenas de pessoas em novos ataques em Gaza. Após invadir o hospital Al-Shifa na semana passada, Tel Aviv mantém um bloqueio de dois hospitais sob a alegação de que há combatentes do Hamas nos prédios —algo que a equipe de saúde e o grupo terrorista negam.

Forças israelenses também estavam sitiando os hospitais Al-Amal e Nasser na cidade sulista de Khan Younis, disseram testemunhas palestinas, uma semana após entrarem no hospital Al Shifa em Gaza, o principal hospital da Faixa.

Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza onde mais de 1 milhão de palestinos se refugiam da guerra, foi um dos locais atingidos nos ataques mais recentes. Último conglomerado urbano do território palestino que ainda não foi alvo de uma operação terrestre maciça das forças israelenses, Rafah se tornou uma questão central para o desgaste entre o presidente americano, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Segundo profissionais de saúde no território, 30 pessoas foram mortas na cidade nas últimas 24 horas. “A cada bombardeio que ocorre, tememos que os tanques entrem. As últimas 24 horas foram um dos piores dias desde que nos mudamos para Rafah”, disse Abu Khaled, pai de sete filhos que se recusou a dar seu nome completo por medo de represálias.

“Vivemos com medo. Estamos com fome, desabrigados e nosso futuro é desconhecido. Sem um cessar-fogo à vista, podemos acabar mortos ou deslocados para outro lugar”, disse ele à agência de notícias Reuters por meio de um aplicativo de mensagens.

ENTENDA O PODER DO CONSELHO DE SEGURANÇA E DAS RESOLUÇÕES

De acordo com Dawisson Belém Lopes, professor de política internacional e comparada da UFMG, os poderes do Conselho de Segurança, em termos técnicos, “são quase infinitos”. “O conselho pode determinar qualquer tipo de solução política para situações que inspirem algum tipo de pronta reação da comunidade internacional”, diz.

Tire suas dúvidas sobre os poderes do conselho e da resolução sobre o Oriente Médio, segundo Lopes.

Que poderes tem o Conselho de Segurança da ONU?

Em termos técnicos, os poderes são quase infinitos. Ele tem um mandato que não é limitado tematicamente, ou seja, qualquer tópico pode ser securitizado. Por isso ele tem aumentado ao longo do tempo seu escopo temático. Ele pode dar saídas que envolvam ou não o uso da força. Contanto que se sigam certos procedimentos, ele pode atuar em qualquer lugar do planeta, pode ser mobilizado para discussões concernentes a países membros e não membros da ONU. É um órgão político que pode fazer qualquer coisa para cuidar da segurança internacional.

O que é uma resolução?

Resolução é um documento discutido e votado pelos membros do Conselho, formado por 15 países, dos quais há 5 permanentes e 10 rotativos, com mandatos bienais. Essa normativa é sempre casuística, ou seja, é sempre caso a caso. É diferente da carta da ONU, que é uma espécie de Constituição da ONU, a resolução é um documento que resulta da convergência dos interesses, da posições dos atores, lembrando sempre que para que uma resolução seja aprovada, requer-se que ela atinja 9 votos dos 15 possíveis. Além disso, ele não pode receber votos negativos dos membros permanentes.

A natureza jurídica da resolução é mandatória, diferente do Assembleia-Geral da ONU, que também produz resoluções, mas recomendatórias. O Conselho de Segurança tem natureza obrigatória, o que vem dele tem força de coerção. Vem embutido ali um poder coercitivo do direito internacional. Os atores em tese devem cumprir.

O que acontece se uma resolução for descumprida?

O estado que descumpre uma resolução comete um ilícito internacional. Todo estado tem direitos e obrigações. Se ele infringe uma lei, ele deve ser punido, existem tribunais internacionais para apenar os Estados. A Corte Internacional de Justiça é, por exemplo, uma espécie de Poder Judiciário do sistema ONU, mas nem sempre há vontade política para implementar essas penas, levar às últimas consequências.

Fernanda Perrin/Folhapress

Caiado se lança para 2026, defende anistia do 8/1 e nega submissão a Bolsonaro

Governador de Goiás exalta espólio de ex-presidente e diz que direita hoje não tem mais medo de defender posições

Citado como pré-candidato à Presidência da República por integrantes da União Brasil, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), diz à Folha que pretende trabalhar para viabilizar seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026.

Para isso, ele admite ser importante contar com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por oito anos e de quem voltou a se aproximar após afastamento durante a pandemia.

“Se realmente ele tiver condições de ser candidato, é indiscutível a liderança que ele exerce para poder ser candidato. Ora, não sendo ele, a minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado do presidente Bolsonaro”, afirma.

O governador avalia que Lula (PT) instiga o acirramento na sociedade. Caiado também defende a anistia aos envolvidos nos ataques do 8 de janeiro como forma de pacificar o país.

O nome do sr. é citado por correligionários e pela oposição como potencial candidato ao Planalto. O sr. já se considera um pré-candidato? Isso será tratado pelo partido. Agora, eu me vejo como uma pessoa que posso me apresentar à União Brasil. Vejo uma trajetória de vida que me credencia para que eu possa ver se existe a possibilidade partidária de transformar isso numa realidade ou não. É um trajeto ainda muito longo, de um assunto que vai ser tratado em 2026.

Disputar a Presidência é um desejo? O desejo sempre existiu, nunca neguei. Até porque fui o candidato mais novo da história do país, com 39 anos de idade, em 1989, não é nenhuma surpresa. Me coloquei como candidato naquela época que ninguém tinha coragem de defender o setor rural, a livre iniciativa, o direito de propriedade.

Diante da configuração política atual, a posta do sr. é herdar o espólio político de Bolsonaro, que está inelegível? Primeiro [é preciso] avaliar se essa decisão realmente será definitiva. Se ele tiver condições de ser candidato, é indiscutível a liderança que ele exerce para poder ser candidato. Ora, não sendo ele, a minha trajetória de vida é exatamente no mesmo eleitorado do presidente Bolsonaro.

Não existe outro eleitorado que não seja condizente com minha vida política durante esses 40 anos. Isso aí todos nós reconhecemos e não tem a menor dúvida que, mesmo sem mandato, nesse processo de impedimento de uma candidatura, ele tem a capacidade de mobilizar milhões e milhões de pessoas em todos os lugares que chega.

O eleitorado conservador hoje atinge próximo de 70% da população brasileira. Nós reconhecemos que o ex-presidente Bolsonaro conseguiu, como nenhum outro, aflorar esse sentimento. Eu fui candidato em 89 e naquela época você tinha muito mais preconceito ao setor rural e às teses que nós defendíamos do que um apoiamento por parte maior da população. Hoje você vê o contrário, hoje você vê que a direita está muito mais consistente, com projetos cada vez melhores e podendo demonstrar isso na vida prática.

O sr. era aliado do Bolsonaro, mas se afastou na pandemia por divergir da condução do combate à Covid-19. Depois vem se reaproximando. Isso gerou comentários, como o do pastor Silas Malafaia, de que o sr. estaria fingindo ser próximo de Bolsonaro de olho na posição que ele vai deixar. Como avalia essa leitura? Sobre essa colocação, eu prefiro não comentar. Eu não acho que devo fazer qualquer análise de um assunto que, realmente… Eu não preciso hoje de atestado de quem quer que seja. Sempre tive muita coerência. Esses assuntos eu acho que não merecem que devam ser discutidos e muito menos ser relevados a essa posição de uma entrevista.

O sr. rechaça essa ideia que Malafaia insinuou de que estaria sendo oportunista? Sim. Em primeiro lugar, eu já disse a você que esse assunto não será respondido por mim. Em relação à minha amizade com o presidente Bolsonaro, eu sempre tive muita independência em relação a tudo que faço. Sempre fui uma pessoa aliada, mas nunca fui subjugado. É diferente. Aliado não quer dizer que tem que concordar em tudo. A minha posição é de conhecimento científico. Sou médico, cirurgião.

Mas desculpe, esse tipo de divergência não pode ser motivo de amanhã dizer: ‘Olha, então a partir de agora não se conversa sobre o todo’. Nunca me coloquei como um pré-candidato tendo que ficar sendo cordeirinho de A ou de B. Esse detalhe do ti-ti-ti para cá, ti-ti-ti para lá, é coisa de menor relevância. A pessoa está preocupada com isso ou com criar o filho dela, dar uma educação de qualidade, ter segurança para poder chegar ao trabalho.

Como o sr. vê a direita no Brasil, lembrando que hoje a pauta de costumes parece ter relevância? Em primeiro lugar, acho que nós precisamos ver o que a população sente neste momento. As pesquisas mostram que 59,2% da população está preocupada com a violência e o avanço do narcotráfico no país. Esse é o tema de maior relevância que temos hoje. Segundo lugar, o que é educação? Como é que você considera hoje um país onde a média de primeiro lugar no Ideb no Brasil atinge uma nota de 4,83 no máximo de 10? Esses são os desafios que precisamos de encarar.

Agora, não podemos admitir, de forma alguma, que você venha… pode ser um livro de literatura muito bom, cada um compra o seu, cada um lê o que quiser. Mas para utilizar isso na grade escolar não tem nada a ver.

Está falando da decisão do sr. de recolher o livro O Avesso da Pele das escolas? Exatamente. Você não vê nada parecido com isso em nenhum outro país do mundo. São distorções que não constroem nada e que não produzem nenhum resultado.

O sr. foi acusado de censura ao livro. Não é questão de censura. Lê quem quiser. É uma obra literária. Agora, nós não podemos confundir os sinais. Uma coisa é uma obra literária, outra coisa é um conteúdo didático. São coisas distintas.

É possível ter um candidato forte do campo oposto a Lula sem o apoio do Bolsonaro? No cenário atual, lógico que não. Lógico que a posição dele [Bolsonaro], hoje, é extremamente importante para que o candidato tenha a perspectiva de ganhar uma eleição. É óbvio, isso aí está escancarado. Como é que uma pessoa que é um ex-presidente, que não tem previsão de ser candidato agora pela decisão [do TSE], pode colocar 750 mil pessoas na Paulista?

Se ele vier a ser condenado, a força eleitoral dele se mantém a mesma? Bom, isso foge da minha capacidade de aprendizado na política e muito menos de poder prever o que vai acontecer. Eu não saberia. O que deve ser feito é respeitar o trâmite normal do julgamento das pessoas e não antecipar situações, reverberar a possibilidade de ser preso, de ser condenado. Isso é muito ruim. Isso aí parece outros momentos da história do mundo. Julgamento inquisitivo nunca deu certo.

O sr. manteria apoio a ele se for condenado? Não dá para fazer um julgamento sem que haja direito a defesa e também sem que consolide as provas.

Vê paralelo entre essa situação e a que o presidente Lula passou na Justiça? Ele foi condenado e depois teve as penas anuladas. Avalia que ali houve um julgamento precipitado, ou são situações diferentes? Eu acho que é aquilo que você e que todos nós já aprendemos, né? Na questão do Supremo, você muitas vezes pode concordar ou não, mas respeita.

Como o sr. avalia a posição do ministro Alexandre de Moraes, que tem sido criticado na direita por suas decisões? O sr. defende anistia às penas do 8/1 a que apoiadores de Bolsonaro foram condenados, como defendeu o ex-presidente na Avenida Paulista? Gosto sempre de construir um processo de pacificação. O mais engraçado é que eu me lembro, quando era deputado, quem puxou a anistia dos bombeiros do Rio de Janeiro foi a esquerda. As circunstâncias mudam. Se você buscar a história, você vê que Juscelino Kubitschek sofreu, sim, uma ameaça de golpe real, onde a Aeronáutica reagiu à posse dele, tomou Jacareacanga (PA), tomou Aragarças (GO). Então terminado, abafou-se aquilo, e logo a seguir ele propôs também uma anistia. Falou: “deixa eu trabalhar, deixa eu construir Brasília, deixa eu fazer o Brasil desenvolver”. Não vou ficar me apegando a essas coisas menores, eu preciso dar solução para os brasileiros’.

Seria essa sua posição? Juscelino Kubitschek deu um exemplo muito bom para nós. Então, julgar uma tese que ficou na intenção é realmente um pouco complicado para a gente poder fazer esse juízo de valor como se quer fazer.

Está dizendo, com outras palavras, que o ideal seria dar anistia. Acho, porque afinal de contas são momentos que nós precisamos buscar arrefecer o clima do nosso país para ter governabilidade. Não se governa com essas ferramentas que nós estamos vivendo. Já se passou um ano e três meses.

Mas o senhor vê crime por parte daqueles manifestantes no 8 de janeiro? Como houve quando eu era deputado Federal [em 2013] e invadiram a Câmara, destruíram o plenário, destruíram ministérios, destruíram o Itamaraty, tudo isso. Eu não admito agressão ao direito de propriedade, aos Poderes públicos.

Então acha que não aconteceu uma tentativa de golpe? Eu não sou muito adepto à tese do achismo, eu sou cirurgião, então eu sou muito diagnóstico. O achismo normalmente é quem não tem muito conteúdo.

Vimos agora mais um episódio de brigas internas na União Brasil que levou ao afastamento do presidente Luciano Bivar do seu partido. A União é capaz de ser uma legenda unificada para o sr. disputar a eleição? Posso lhe atestar, não é achismo que a União Brasil será um dos partidos mais representativos e mais importantes no processo político do país nos próximos meses. Hoje o partido volta para o seu leito normal, o leito partidário, de discussões políticas com as pessoas que realmente têm preparo intelectual para discutir cada um dos temas como o terceiro maior partido do país.

O seu partido tem três ministros no governo. É possível manter essas pessoas no governo Lula e ao mesmo tempo ter um pré-candidato à presidência de oposição? É assunto que será discutido pelo diretório. Vai ser pautado e vai ser discutido. Cada um vai se colocar numa posição, tem-se o resultado dos 85 votos e esse resultado deve ser respeitado.

O senhor defenderá a manutenção deles? A pauta será colocada na hora certa. Você pode ter certeza que lá você vai ver o meu voto e a minha coerência em discutir o assunto, tá bem?

Se Bolsonaro pedir que o sr. vá para o PL, o sr. vai? Ele nunca falou isso comigo.

Houve no governo Lula decepção com a sua participação no ato da Avenida Paulista ao lado de Bolsonaro. Como fica essa relação? Eu não confundo sinais, jamais. Eu não misturo campanha eleitoral com administração de Estado.

RAIO X

Ronaldo Caiado, 74
Atual governador de Goiás, foi reeleito no primeiro turno das eleições de 2022 com 51,81% dos votos. Foi deputado federal entre 1991 e 2014 e senador entre 2015 e 2018, quando pediu licença do cargo para assumir o governo goiano. Natural de Anápolis (GO), é médico e pecuarista.

Julia Chaib, Folhapress

Praça Ruy Barbosa brilha com arte e cultura na I Virada Cultural de Ipiaú

Nos dias 22 e 23 de março, a cidade de Ipiaú viveu momentos de intensa efervescência cultural com a realização da I Virada Cultural, promovida pela Prefeitura Municipal. O evento, que aconteceu na Praça Ruy Barbosa, foi marcado por uma diversidade de expressões artísticas e pela participação entusiasmada da comunidade local.
O evento foi um verdadeiro espetáculo de talentos, destacando a riqueza cultural dos artistas da região. Organizada com base nos editais da Lei Paulo Gustavo, em parceria com o Ministério da Cultura, e com o apoio fundamental da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, a iniciativa proporcionou momentos inesquecíveis aos moradores e visitantes.
Durante os dois dias de evento, a programação contemplou uma série de atividades culturais que encantaram o público presente. Desde a tradicional feira de artesanato do Coletivo de Artesanato e Cultura de Ipiaú (Caci) até apresentações de artes plásticas e diálogos com autores locais, a Virada Cultural foi um verdadeiro mergulho na riqueza artística da região. Além disso, a secretaria municipal de saúde esteve presente no ambiente para realizar atendimentos aos presentes, como aferição de pressão, vacina e testes rápidos, por exemplo.
Os resultados das oficinas promovidas durante o evento também foram celebrados, evidenciando o potencial criativo e o engajamento da comunidade nas diversas formas de expressão cultural. Além disso, o público pôde apreciar shows musicais de artistas locais como Carol Souza, Adriano Ryos, Andinho Brito, Sarau Reggae com Vanessa Assis, show violado de Caio Novaes e ainda prestigiar o lançamento do EP de Laísa Eça, que emocionou a plateia com sua performance envolvente.
O secretário municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Caio Braga, enfatizou a importância da I Virada Cultural para o fortalecimento da identidade cultural de Ipiaú e o estímulo à produção artística local. "Eventos como esse são fundamentais para promover o acesso à cultura e valorizar os talentos da nossa cidade. A Virada Cultural não só proporciona momentos de lazer e entretenimento, mas também estimula a economia criativa e fortalece os laços comunitários", destacou o secretário.
Já a prefeita Maria das Graças expressou sua felicidade em testemunhar o sucesso da primeira edição da Virada Cultural de Ipiaú. "Foi gratificante ver a praça Ruy Barbosa pulsando de cultura e arte. Nossa cidade tem um potencial incrível e eventos como esse são essenciais para mostrar ao mundo o talento dos nossos artistas e a riqueza da nossa cultura. Parabenizo a todos os envolvidos na organização e participação desse evento que, com certeza, ficará marcado na história de Ipiaú", afirmou a prefeita.
Com o sucesso da I Virada Cultural, a expectativa é que o evento se consolide como uma tradição anual em Ipiaú, fortalecendo cada vez mais o cenário cultural da região e proporcionando momentos de integração e celebração para toda a comunidade. Confira as fotos do evento aqui. ( https://www.ipiau.ba.gov.br/galeria/45/i-virada-cultural-um-show-de-cultura-dos-artistas-ipiauenses 

Michel Querino / Decom Prefeitura de Ipiaú

Vereadores e agentes comemoraram a aprovação do projeto

Projeto de lei que reajusta vencimento dos agentes  comunitários de saúde e de combate às endemias foi aprovado pela Câmara Municipal de Ipiaú

Na sessão ordinária que realizou na noite da última quinta-feira, 21, a Câmara de Vereadores de Ipiaú aprovou o Projeto de Lei (PL)nº 05/2024, do Poder Executivo Municipal, que reajusta o piso salarial dos agentes de saúde e de combate às endemias ,adequando-o ao valor de dois salários mínimos , conforme determina a Constituição Federal.
Os agentes lotaram o Salão do Plenário para acompanhar a cotação da matéria que foi aprovada em discussão única.

De acordo com artigo 3 º do PL 05/2024 também fica autorizado o pagamento da diferença correspondente ao reajuste de vencimentos aos agentes de saúde e de combate às endemias, referente ao retroativo de janeiro a fevereiro de 2024, baseado nos vencimentos estabelecidos pela Emenda Constitucional 120/2022, a ser pago em 02 (duas) parcelas iguais, mensais, a partir de março de 2024.

CRECHE
Nessa 6ª Sessão Ordinária do atual período legislativo, conduzida pelo Presidente da Casa, vereador Robson Moreira-PP- também foi aprovado, em votação única, o Projeto de Lei nº 05/2024, do Poder Executivo, que extingue a Creche Municipal Adelaide Souza Garcia, no distrito de Córrego de Pedras,incorporando a sua estrutura física, mobiliário e servidores à Escola Municipal Raulina Rodrigues de Santana.
Texto- José Américo Castro- ASCOM- Câmara Municipal de Ipiaú).
Fotos- Edyr Pires

Delegado suspeito de participar da morte de Marielle escreveu livro sobre o caso

Giniton Lages, delegado suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes, escreveu um livro sobre o caso em 2022.

Sob o título “Quem matou Marielle? Os bastidores do caso que abalou o Brasil e o mundo, revelados pelo delegado que comandou a investigação”, Lages, primeiro responsável pelas diligências, publicou 296 páginas retratando como o crime foi executado.

A editora responsável, Matrix, escreve em seu site que a obra apresenta “em detalhes como foi esse trabalho de apuração do crime, acompanhando os bastidores do caso na visão de Giniton Lages, o primeiro delegado designado para a tarefa e que enfrentou diversas dificuldades para a elucidação do homicídio”.

No decorrer do texto, Lages narra ter sido aquela a ocorrência mais desafiadora de sua carreira, entrevista a única sobrevivente do atentado, a assessora Fernanda Chaves, e destaca suspeita contra milicianos.

“Acredito que eu e todos os policiais que participaram dessa investigação comigo honramos a vida de Marielle Franco e de Anderson Gomes. É esse resultado que buscamos todos os dias no nosso trabalho e em todos os casos. Como sempre digo, toda vida importa”, diz o último parágrafo do título.

A Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, além da tentativa de matar Fernanda Chaves, em março de 2018.

Os três presos são o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) e seu irmão, o conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio.

No mesmo dia, Ginilton Lages foi alvo de buscas, afastado de suas funções na Polícia Civil e obrigado a usar tornozeleira eletrônica.

Os nomes envolvidos são suspeitos de serem os autores intelectuais dos crimes de homicídio, segundo a investigação da Polícia Federal. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Lages disse à Folha que nunca recebeu orientação de Rivaldo Barbosa —então chefe da Polícia Civil do Rio e preso sob suspeita de arquitetar o crime— para deixar de investigar alguém. “Sempre contei com independência e autonomia”, afirmou.

A operação é realizada no domingo para surpreender os suspeitos, conforme as primeiras informações. Há a suspeita de que eles tentariam fugir.

Folhapress

Inscrições para concurso da Caixa terminam nesta segunda

O prazo para se inscrever no concurso público da Caixa Econômica Federal com 4.050 vagas para ensino médio termina nesta segunda-feira (25). O número de participantes já atingiu 1,3 milhão.

As inscrições devem ser feitas no site da Fundação Cesgranrio, disponível neste link. Do total, 593 mil tiveram confirmação da participação ao pagar a taxa ou conseguir isenção prevista em lei.

O valor da inscrição é de R$ 50 para cargos de nível médio e de R$ 65 para cargos de nível superior.

Dentre os quatro cargos oferecidos no concurso, o de técnico bancário novo, com 2.000 vagas ofertadas, tem maior relação candidato/vaga, com 266 correntes por vaga disponibilizada. Para ocupar o cargo, é necessário ter formação de nível médio. A remuneração oferecida é de R$ 3.762.

A seleção terá 4.000 vagas de nível médio para a área bancária e de tecnologia. Já para nível superior, serão 50 chances nas áreas de saúde e engenharia. O concurso ainda terá cadastro de reserva.

Entre as vagas de nível médio, além de 2.000 para técnico bancário novo, o certame oferta 2.000 para técnico na área de tecnologia, sendo segundo cargo com maior número de inscritos.

No total, são 106.564 inscrições e 55.922 confirmadas para a função, respectivamente, com relação candidato/vaga em torno de 27. Para este cargo, a remuneração inicial é R$ 3.762.

Para os postos de nível superior, a relação candidato/vaga não ultrapassa 200 participantes por vaga. As oportunidades são para função de médico do trabalho e engenheiro de segurança do trabalho.

O cargo de engenheiro de segurança do trabalho, com 22 vagas ofertadas, tem 8.036 inscrições confirmadas até o momento, cerca de 365 participantes por vaga.

Já para médico do trabalho, com 28 vagas, o número de inscrições é 428, com 15 participantes por vaga.

A remuneração oferecido é de R$ 11.186 para carreira médica e R$ 14.915 para a de engenharia.

A relação candidato/vaga pode sofrer alterações conforme o número de inscrições confirmadas ou caso o participante do concurso falte no dia da prova, que será aplicada em 26 de maio.

Para o cargo de técnico bancário novo, as cidades de realização de prova estão vinculadas ao polo em que o profissional deseja trabalhar, escolhido pelo candidato no momento da inscrição.

Para as vagas de tecnologia da informação, há opção por cidade de realização de prova diferente do polo de escolha.

Os aprovados em todos os cargos ofertados terão benefícios como assistência à saúde, previdência complementar, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), auxílios alimentação e refeição, vale-transporte, auxílio-creche e acesso a ações de capacitação e desenvolvimento.

Os aprovados serão convocados a partir de agosto deste ano para apresentarem a documentação e realizarem os exames médicos obrigatórios. O concurso terá validade de um ano, prorrogável por igual período, a critério da Caixa.

Patrick Fuentes/Folhapress

Kremlin muda tom e diz que nenhum país está imune ao terror

Após o presidente Vladimir Putin ter sugerido que a Ucrânia estava envolvida no ataque terrorista que matou 137 pessoas em Moscou na sexta (22), o Kremlin modulou o discurso nesta segunda (25) e disse que a investigação está em curso e não há certezas.

“Até aqui, nenhuma versão foi colocada à frente [das outras]”, disse o porta-voz Dmitri Peskov. “Infelizmente, nosso mundo mostra que nenhuma cidade ou país pode estar completamente imune à ameaça do terrorismo.”

Ele respondia a questões de repórteres acerca das falhas de segurança que levaram a capital russa a ser atacada novamente após 13 anos, em meio a uma guerra contra seu vizinho, e ao fato de que o grupo terrorista EI (Estado Islâmico) ter assumido o atentado contra a casa de shows Crocus City Hall.

Peskov se recusou a comentar, alegando que era tema para os investigadores. No sábado (24), 11 pessoas foram presas, inclusive os 4 suspeitos de serem os atiradores que dispararam contra 6.200 pessoas na plateia que esperava um show de rock. Há ainda 182 pessoas feridas.

O EI divulgou vídeos com detalhes da ação. Na mesma sexta, dia em que o Kremlin pela primeira vez usou oficialmente a palavra guerra para descrever a invasão da Ucrânia em 2022, o FSB (Serviço Federal de Segurança, na sigla russa) havia evitado um ataque do grupo contra uma sinagoga de Moscou.

Putin foi por outro caminho ao comentar o caso no sábado. Disse que os atiradores estavam a caminho da fronteira ucraniana, onde seriam recebidos. Ele não apresentou provas da acusação, mas redes sociais russas começaram a divulgar diversas suposições de laços entre Kiev e os terroristas.

Os EUA, que haviam alertado duas semanas antes acerca do risco de um atentado em Moscou, reafirmaram sua crença na culpa do EI e criticaram a Rússia. Nesta segunda, o presidente francês, Emmanuel Macron, que vive uma fase de atrito forte com Putin, disse que acusar Kiev era “cínico e contraproducente”.

Nesta segunda, a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, questionou em entrevista ao jornal Komsolvoskaia Pravada a versão americana. Disse que Washington pode ter evocado o “bicho-papão” do EI para proteger os “protetores” dos terroristas na Ucrânia.

No domingo (24), os quatro acusados de executar a ação foram apresentados à Justiça para prisão de dois meses até o julgamento. Eles estavam bastante machucados, e vídeos da polícia vazados em redes sociais mostraram ele sendo agredidos —um deles teve um pedaço da orelha cortado e enfiado em sua boca.

Peskov se recusou a comentar a questão dos maus-tratos aos presos. “Eu deixo essa pergunta sem resposta. Preferiu elogiar o FSB, foco de críticas devido ao ataque, dizendo que os “serviços de segurança lutam para proteger a Rússia”.

BOMBARDEIOS CONTINUAM EM KIEV
Enquanto a crise do ataque terrorista se desenrola em Moscou, a Rússia voltou a atacar a Ucrânia com mísseis e drones pelo quinto dia seguido. A onda é uma retaliação pelos bombardeios e incursões de Kiev contra a região de Belgorodo na semana que antecedeu a reeleição de Putin, no domingo retrasado (17).

A intensidade foi menor. Apenas dois mísseis balísticos foram lançados contra a capital ucraniana, causando contudo bastante estrago. As Forças Armadas afirmam ter abatido as armas em sua etapa final de ataque, quando atingiam 7.500 km/h, e os destroços atingiram em cheio edifícios.

Ao menos cinco pessoas ficaram feridas, e o presidente Volodimir Zelenski voltou a pedir mais recursos de defesa aérea para o Ocidente, particularmente sistemas americanos Patriot, os mais eficazes já enviados a Kiev.

O fim de semana foi marcado por uma escalada na violência de lado a lado no conflito. A Ucrânia fez um ataque inédito em intensidade a Sebastopol, a cidade da Crimeia anexada que sedia a Frota do Mar Negro russa. Disse ter danificado dois navios importantes de transporte de tropas e equipamentos, além de aviões e um centro de comunicação.

Já a Rússia manteve os ataques múltiplos com mísseis de longo alcance, enquanto em solo tomaram mais uma pequena cidade no leste ucraniano, que corre o risco de uma ofensiva maior quando o verão do hemisfério norte permitir operações terrestres plenas, sem lama. Um dos mísseis violou o espaço aéreo da Polônia por alguns segundos, gerando alarme no belicoso vizinho da Ucrânia.

Igor Gielow/Folhapress

Com destino ao Rio de Janeiro, ônibus é preso com meia tonelada de maconha em MS

Veículo foi fretado de Assunção, no Paraguai, ao Rio de Janeiro, mas carga foi descoberta pela polícia em MS

Fiscalização de rotina na BR-463 em Ponta Porã (MS) neste domingo (24) terminou com um ônibus apreendido com mais de meia tonelada de maconha.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agentes abordaram o ônibus com placa paraguaia por volta do meio-dia deste domingo em Ponta Porã.

O ônibus estava fazendo um frete e saiu de Assunção, capital do Paraguai, com destino ao Rio de Janeiro. Nele, estavam 24 passageiros e dois motoristas.

Durante a vistoria, os policiais identificaram um fundo falso que escondia 554 kg de maconha. Imediatamente, o veículo foi apreendido e encaminhado à Polícia Federal em Ponta Porã para os procedimentos cabíveis.

Por:: Midiamax

Ceni elogia campanha do Bahia no Nordestão, mas alerta: "Só tem valor se for campeão"

Classificado de forma antecipada para as quartas de final, o Bahia também assegurou a primeira colocação geral da fase de grupos da Copa do Nordeste. O Tricolor chegou aos 18 pontos, quatro a mais do que o segundo geral Sport, ao vencer o Maranhão por 1 a 0, na tarde deste domingo (24), na Arena Fonte Nova, pela sétima rodada do torneio regional. O técnico Rogério Ceni avaliou a campanha do time até o momento, mas ressaltou que o esforço só terá valor se for campeão.

"Avalio como extremamente positiva. Como treinador de uma equipe, é difícil estar focado com tantas viagens e jogos, no mínimo precisa ter espírito vencedor. Isso se o time não perde nunca, né? Poderia ser mais fácil, hoje nós criamos tantas oportunidades de gols, mas é difícil manter a concentração sempre. Eu falo que não é fácil. Tivemos mexidas hoje, os jogadores vinham de um clássico, onde se coloca muita energia para vencer e às vezes perde um pouco o foco. Mas eu valorizo muito o que os jogadores fizeram até agora. Claro que a gente sabe que só tem valor se for campeão, mas fico feliz do que foi produzido de 6 de janeiro até hoje", afirmou na entrevista coletiva.

O Tricolor teve mudanças no time titular para o duelo deste domingo. O meio-campista Cauly e o atacante Everaldo não foram relacionados para a partida. Segundo Rogério, ele escalou o que havia de melhor à sua disposição.

"Trouxemos o que o departamento médico e de fisiologia nos deu condição de trazer. Os que não vieram não reuniam condições ou tinham chances de se lesionar. Dentro do que nós fizemos, mudamos um pouco a característica, mas o modo como a gente joga. Com Cauly e sem Cauly, lógico que a gente muda a maneira de jogar, mas acho que não deixou de criar, não deixou de ter controle, não deixou de atacar, enfim, teve oportunidade de fechar o jogo com 2 a 0 bem mais cedo. Mas se me dissesse que Cauly não faz falta, claro que faz. Mas temos que entender que em determinados jogos ele não vai jogar e temos que compensar de outra maneira. O time não deixou de criar e de ter volume, mas jogou com intensidade um pouco abaixo do que joga costumeiramente", comentou.

Sobre o jogo da próxima quarta-feira (27), a tendência é que o Tricolor entre em campo com uma equipe completamente alternativa. Ceni admitiu que o foco neste momento será recuperar os jogadores para as decisões do Campeonato Baiano diante do rival Vitória, cujo duelo de ida está marcado para o próximo domingo (31), no Barradão, e para o mata-mata das quartas de final do Nordestão.

"Chegamos a 18 pontos numa competição que o outro grupo, pelo equilíbrio, é um pouco mais forte e nós enfrentamos, faltando apenas um adversário, mas conseguimos uma boa pontuação, garantindo o primeiro lugar geral com uma rodada de antecedência. Agora, vamos tentar fazer o que for necessário para que a gente se prepare bem para os jogos que são os mais importantes da competição. Vamos tentar estar bem ou recuperar. Caio [Alexandre] saiu machucado hoje, temos alguns jogadores um pouco cansados, temos Arias na seleção [colombiana] ainda que volte durante a semana. Nós temos que preparar o melhor que nós pudermos para os jogos que são os mais importantes para a gente", disse.

Botafogo-PB e Bahia se enfrentam a partir das 21h30, no Almeidão, pela oitava e última rodada da fase de grupos do Nordestão.

VIABAHIA adverte sobre tráfego intenso na BR-324 durante feriado de Semana Santa e Páscoa

A VIABAHIA, concessionária responsável pela administração de trechos da BR-324 na Bahia, projeta um considerável incremento no fluxo de veículos entre os dias 28 de março e 1º de abril, período da Semana Santa e do feriado de Páscoa. Preocupada com a segurança viária, a empresa está organizando uma operação especial para garantir a fluidez do trânsito nesse período.

A expectativa é que a quinta-feira (28) registre o maior movimento, com um aumento significativo do tráfego no sentido do interior do estado. Já no domingo (31), prevê-se uma intensificação do trânsito na rodovia em direção a Salvador, à medida que muitos motoristas retornam à capital baiana. Além disso, a segunda-feira (01) também deverá ser marcada por uma movimentação intensa em ambas as direções da BR-324.

Com o intuito de facilitar a circulação dos motoristas nos momentos de maior congestionamento, a VIABAHIA implementará equipes de "papa-filas", compostas por profissionais identificados e uniformizados. Essas equipes abordarão os veículos nas filas dos pedágios, oferecendo a opção de pagamento antecipado da tarifa, o que contribuirá para agilizar a passagem pelos pontos de cobrança ao longo da rodovia.

As equipes de "papa-filas" estarão disponíveis na Praça de Pedágio 1 (PP1), em Simões Filho, na quinta-feira (28), das 14h às 22h, e na sexta-feira (29), das 6h às 14h. Já na Praça de Pedágio 2 (PP2), em Amélia Rodrigues, estarão presentes na quinta-feira (28), das 14h às 22h, na sexta-feira (29), das 6h às 14h, no domingo (31), das 6h às 22h, e na segunda-feira (01), das 6h às 14h.

Por:Bahia noticias

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Dois suspeitos são detidos por envolvimento na morte de funcionário público em Inhambupe

Foto: Redes sociais
Dois indivíduos foram detidos em flagrante neste domingo (24) sob suspeita de participação no homicídio de Thiago Rocha Santana, de 30 anos, funcionário da Prefeitura de Inhambupe, a cerca de 170 km de Salvador. O corpo da vítima, que também era advogado, foi encontrado na manhã de sábado (23).

Segundo informações do G1, a Polícia Militar apontou que equipes do 4° Batalhão, sediado em Alagoinhas, seguiram o sinal de GPS do celular de Thiago até o Bairro Novo Inhambupe, onde obtiveram pistas sobre o paradeiro de um dos suspeitos. O indivíduo foi localizado no Povoado Saguim, onde estava escondido.

Ao ser encontrado, o suspeito não apenas confessou o crime, mas também entregou um revólver calibre 38, supostamente utilizado no homicídio, e indicou a participação de outro envolvido, que foi preso posteriormente.

A dupla foi encaminhada para a delegacia territorial de Alagoinhas, onde foi autuada em flagrante por homicídio e permanece sob custódia, aguardando decisão judicial. Os nomes dos indivíduos não foram divulgados.

As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia Territorial de Inhambupe e pela 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas), que buscam esclarecer a motivação e as circunstâncias do crime. Segundo o delegado Rafael Almeida, responsável pela Coorpin, "a motivação ainda é obscura" e um dos suspeitos "tinha relação próxima com a vítima".

 Por Redação: Bahia noticias

Prefeita Maria das Graças inaugura Arena Esportiva Mané Grande

Na manhã desse domingo, 24, a prefeita Maria das Graças inaugurou  a Arena Municipal Mané Grande. Foi mais um gol de placa  assinalado pela gestora em favor do desenvolvimento dos esportes no município de Ipiaú.
Seu governo tem investido muito nesse setor que vem  impulsionando uma vida mais saudável e digna para   a juventude ipiauense.
A Arena Mané Grande, localizada na Rua Vicente Julio Aragão,  foi viabilizada com recursos do Governo Federal, através de uma emenda do deputado Mario Junior, e contrapartida do município.

O nome do equipamento foi dado em homenagem ao pai do empresário Eduardo Pereira Alves (Dú),  que tem sido um grande incentivador da prática esportiva nesta  região da cidade.

O espaço ficou bastante amplo
 
O espaço anteriormente conhecido como “Campo da Baixada”, foi totalmente requalificado, estando agora dotado de um excelente  gramado com dispositivos de drenagem e irrigação automatizadas,  vestiários, arquibancada  e alambrado em toda área, assim como iluminação a Led, adequada para jogos no período noturno. No entorno da praça esportiva foi construído um calçadão.

 A urbanização do espaço foi complementada com pinturas artísticas, instalação de cartazes e bancos de reserva. O investimento total na obra foi de R$ 720.215,74, sendo R$ 378.427,66 provenientes de Emenda Parlamentar e R$ 341.788,08 de Contrapartida da Prefeitura Municipal de Ipiaú.

Um  grande publico prestigiou o ato da inauguração que também reuniu lideranças políticas, a exemplo de  vereadores da base governamental e membros da equipe administrativa do município, dentre os quais os secretários Caio Braga, da Cultura, Esportes,  Lazer e Turismo, e  Laryssa Dias, da Saúde. O empresário Eduardo Pereira Alves e outros descendentes do fazendeiro Manoel Grande também prestigiaram a solenidade.

Prefeita Maria se emocionou

Em seu pronunciamento a prefeita Maria das Graças lembrou que mais um sonho da comunidade se torna  em realidade e acrescentou: “Está entregue mais uma obra em prol do esporte de Ipiaú. Que aqui continue sendo espaço de lazer e vitórias ,  agora com a dignidade que o esporte e os desportistas merecem. Essa arena é da Família Ipiauense”.

A rodada inaugural da Arena Municipal Mané Grande envolveu jogos de futebol de varias categorias, inclusive a feminina. A partida inicial foi disputada entre as equipes  sub 13 da Escolinha ART D e Driblando o Crak, cabendo a vitória por 1 X 0, ao time da ART D,  treinado pelo professor Danilo, com um golaço de cabeça do meia Pretros de Souza Santos, 12 anos.

O autor do gol histórico reside na Rua Matheus Wagner, Bairro Novo,  e estudante  do   7º ano  de ensino fundamental  no Colégio Celestina Bittencourt. Petrus disse que quando fez o gol sentiu muita alegria porque sonha em ser um grande jogador de futebol e um bom cidadão.

 A bola não vai parar de rolar na Arena Mané grande, muitos gols ali serão marcados e muitas  vitórias acontecerão pelo bem e desenvolvimento de Ipiaú.

Decom/PMI

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PM prende jovem de 18 anos suspeito de tráfico de drogas na Amâncio Félix

Um suspeito de tráfico de drogas foi preso pela Polícia Militar no início da tarde deste domingo (24), em Ipiaú. Um jovem, de 18 anos, ao avistar a viatura, na Rua Amâncio Félix, Bairro Democracia, demonstrou atitudes suspeitas e tentou fugir da PM, sendo alcançado e com ele encontrada uma quantidade de drogas. Em sua residência foram encontradas porções de maconha, haxixe e crack. Também foram apreendidas uma máquina de cartão, embalagens de plástico, duas munições de cal. 357 Magnum, uma tesoura e R$ 640,00. O suspeito e os materiais apreendidos pela PM foram apresentados na delegacia de Plantão na cidade de Jequié. Por: Giro Ipiaú

Caso Marielle: PGR defende bloqueio de contas para garantir ‘reparação’

Procuradoria-Geral da República
O deputado Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do TCE- RJ Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, chegam ao aeroporto de Brasília na tarde deste domingo, 24, para serem levados ao presídio federal de Brasília. Eles tiveram mandado de prisão decretados pelo ministro Alexande de Moraes

Além de decretar a prisão dos irmãos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa, o ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio das contas dos apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O vice-procurador-geral da República Hindenburgo Chateaubriand Filho, sugeriu uma ‘reparação mínima’ para nortear a constrição: R$ 3 milhões por vítima.

Assim, de acordo com a PGR, a ordem de bloqueio de bens nas contas dos investigados teria o limite de R$ 9 milhões – considerando a vereadora Marielle Franco, o motorista Anderson Gomes e a assessora Fernanda Gonçalves Chaves (que sobreviveu ao ataque). O valor de aresto foi sugerido a cada um dos investigados. A Polícia Federal também requereu a medida, mas sem fixar um valor.

A ordem foi imposta a outros alvos da Operação Murder Inc., aberta neste domingo, 24, não só Domingos e Chiquinho Brazão, (deputado e conselheiro do TCE, respectivamente) e Rivaldo Barbosa. Atingiu também Erika Andrade Almeida Araújo, esposa de Rivaldo; Giniton Lages, delegado de Polícia Civil e ex-chefe do departamento de homicídios do Rio; e Marco Antônio Barros, comissário de Polícia Civil do Rio.

Ao requerer o bloqueio, a PGR classificou a medida como ‘indispensável’ para garantir o pagamento de eventual indenização às famílias das vítimas do crime planejado pelos Brazão e por Barbosa. “Os autos tratam de três crimes de homicídio, dois consumados e um tentado, razão pela qual o Ministério Público Federal buscará, por meio de futura ação penal, promover a reparação dos danos morais e materiais causados à vítima sobrevivente e aos familiares dos ofendidos.

Pepita Ortega e Fausto Macedo/Estadão Conteúdo

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