Em prisão domiciliar por estuprar enteada e sobrinha, pai estupra filha de 7 anos em MS

(Ilustrativa)

Durante uma sessão de filmes de zumbi, que uma criança de 7 anos assistia com seu pai de 36 anos, a menina acabou estuprada pelo homem, que estava cumprindo prisão domiciliar após abusar de sua sobrinha e de sua ex-enteada. Ele está foragido.

O homem estava com tornozeleira eletrônica e cumprindo pena domiciliar após conseguir liberação devido à pandemia de Covid-19. O estupro contra a criança aconteceu entres os dias 2 e 3 de maio de 2020, em Campo Grande, quando o autor assistia filmes com a filha.

A criança disse que seu pai a estuprou por três vezes. Em seu relato, a menina falou que, os dois estavam deitados no sofá assistindo televisão quando o pai passou as mãos em seu órgão genital e depois pediu para ela não contar nada a ninguém.

Após o crime, o homem quebrou a tornozeleira eletrônica e fugiu. Sua prisão preventiva foi decretada, mas ele ainda não foi localizado. Ele foi indiciado em três inquéritos pela prática de crimes sexuais, onde as vítimas foram a esposa, uma sobrinha e a ex-enteada.

Em 2008, o homem foi indiciado por atentado violento ao pudor, contra sua ex-enteada. Já em 2014 foi condenado a 16 anos de reclusão, cumprindo seis anos em regime fechado, pelo estupro de sua sobrinha.

Em uma sentença de dezembro de 2020, ele foi condenado a 15 anos e 9 meses de reclusão, regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.
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Itagibá: Em cumprimento ao Decreto Estadual de combate à proliferação do covid-19, a Polícia Militar acaba com festa com aglomeração no distrito do Japumirim

Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM
Por volta das 17h, desse domingo (29/08/21), a Polícia Militar recebeu denúncia de que na Rodovia Ipiaú/Itagibá, Distrito de Japomerim /Praça do Kioski, município de Itagibá, estaria ocorrendo uma festa com grande aglomeração de pessoas.
Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM
As guarnições da 55ª CIPM/Ipiaú deslocaram ao local e constataram a denúncia. Foi mantido contato com uma pessoa, que foi identificada como organizadora do evento, com a determinação de que a apresentação musical cessasse imediatamente, o que foi cumprido. Ainda foi determinada, pelos policiais militares, a interrupção da venda de bebidas alcóolicas, o que mesmo diante de uma pequena resistência, também foi acatada.
Foto: Divulgação/Ascom/55ª CIPM
Logo em seguida os participantes foram se dispersando, dando fim as aglomerações.

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Termina amanhã prazo para microempreendedores regularizarem dívidas

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Termina amanhã (31) o prazo para os microempreendedores individuais (MEIs) regularizarem o pagamento dos impostos devidos desde 2016 ou há mais tempo. A partir de setembro, a Receita Federal enviará esses débitos para inscrição em Dívida Ativa da União para evitar a prescrição.

De acordo com o órgão, os MEIs que tiverem apenas dívidas recentes, em razão das dificuldades trazidas pela pandemia de covid-19, não serão afetados. Também não serão inscritas as dívidas de quem realizou parcelamento neste ano, mesmo que haja alguma parcela em atraso ou que o parcelamento tenha sido rescindido.

O microempreendedor que tiver dívidas em aberto com a Receita Federal pode fazer o pagamento ou parcelamento acessando o Portal e-CAC. O passo a passo sobre o parcelamento também está disponível no Portal Gov.br.

De acordo com a Receita, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem R$ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a quase um terço dos 12,4 milhões de MEIs registrados no país. No entanto, a inscrição na dívida ativa só vale para dívidas não quitadas superiores a R$ 1 mil, somando o valor principal, multa, juros e demais encargos. Atualmente, o Brasil tem 1,8 milhão de microempreendedores nessa situação, que devem R$ 4,5 bilhões.

Para ajudar na regularização, a Receita Federal disponibiliza os núcleos de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), uma parceria com instituições de ensino superior que oferece serviços contábeis e fiscais a pessoas físicas de baixa renda, MEI e organizações da sociedade civil.

Durante a pandemia, também há núcleos operando de forma remota. Os locais de atendimento e os respectivos contatos estão disponíveis na página da Receita Federal.
Assista na TV Brasil

Dívida ativa
Com um regime simplificado de tributação, os MEIs recolhem apenas a contribuição para a Previdência Social e pagam, dependendo do ramo de atuação, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ou o Imposto sobre Serviços (ISS). O ICMS é recolhido aos estados e o ISS, às prefeituras.

Em caso de não pagamento, o registro da dívida previdenciária será encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) com acréscimo de 20% a título de encargos com o processo. Nesse caso, os débitos poderão ser pagos ou parcelados pelo portal de serviços da PGFN, o Regularize.

A dívida relativa ao ISS e/ou ao ICMS será transferida ao município ou ao estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa municipal e/ou estadual, com acréscimo de encargos de acordo com a legislação de cada ente da federação.

Com a inscrição em dívida ativa, o microempreendedor deixa de ser segurado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e perde benefícios como auxílio-doença e aposentadoria; tem o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) cancelado; é excluído do Simples Nacional pela Receita Federal, estados e municípios; e pode tem dificuldades na obtenção de financiamentos e empréstimos.
Edição: Denise
Por Agência Brasil - Brasília

DT de Irecê apreende R$ 35 mil em drogas; suspeito é preso

Foto: Divulgação/SSP-BA
Policiais civis da Delegacia Territorial (DT) de Irecê prenderam, no sábado (28) um homem de 30 anos por tráfico de drogas. As equipes da unidade receberam denúncias e, ao apurarem as informações 'in loco', conseguiram constatar o flagrante.

De acordo com as investigações da DT, o suspeito é um dos traficantes que abastecem o comércio de entorpecentes no bairro Loteamento Félix, conhecido como Morro do Urubu, naquela cidade. Ele já foi condenado a pena de reclusão por tráfico em 2015, em decisão da Vara Criminal de Xique-Xique.

No local, as equipes encontraram duas balanças de precisão, um tablete de 900g de cocaína, outras 34 porções da mesma droga e mais 15 trouxinhas de maconha. A droga apreendida é avaliada em torno de R$ 35 mil.

O homem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e o material apreendido deverá ser encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Fonte: Ascom | PC

Manifesto que pede pacificação no Brasil teve origem na Febraban

Foto: Dida Sampaio/Arquivo/Estadão

O manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pede pacificação entre os três Poderes, teve origem na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e já havia reunido até este domingo, 29, mais de 200 assinaturas. Com o cuidado de não assumir um caráter antigoverno, o documento tem por objetivo demonstrar claramente o incômodo nos setores produtivo e financeiro com a crise institucional fomentada pelo presidente Jair Bolsonaro. Os signatários são diversas associações, empresários, economistas e outros nomes da sociedade civil.

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) está entre as entidades que assinam o texto, cuja publicação está prevista para esta terça-feira. O documento faz um apelo conjunto ao Executivo, Legislativo e Judiciário, pedindo que “cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos na nossa Carta Magna”.

Para evitar melindres, Bolsonaro não é citado no manifesto. Uma das razões para o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal terem comunicado ao governo que pretendem deixar a Febraban teria sido o fato de a entidade das instituições financeiras ser a origem do documento.

A versão do texto que saiu da Febraban era um pouco mais enfática na crítica, mas também não citava o nome do presidente da República. Falava em “grande preocupação em relação à escalada de tensões entre as autoridades públicas, o que coloca em risco um dos pressupostos para a funcionalidade da democracia: a harmonia entre os Poderes”.

Bancos públicos, Caixa e BB viram no documento um posicionamento político da entidade do setor e comunicaram o fato ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Dentre os signatários do manifesto estão também a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), dentre outras. Entre os empresários que assinam o documento estão nomes já recorrentes em manifestos anteriores com críticas contundentes ao governo Bolsonaro e às condutas ou declarações do presidente, como Luiza Trajano, do Magazine Luiza, e Guilherme Leal, da Natura.

‘Negociações’. “Analisamos o manifesto e aceitamos participar pelo pedido de manutenção da democracia e harmonia entre os Poderes”, disse o presidente da Abag, Marcello Brito. Segundo ele, o convite para a entidade assinar o manifesto foi feito pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). “Sabemos que toda democracia tem momentos mais brabos e mais suaves, mas a democracia é o melhor sistema que temos, permitindo ajustes e negociações. Precisamos de harmonia entre os Poderes, liberdade para trabalhar e segurança jurídica no País”, afirmou Brito.

O Estadão apurou que o setor do agronegócio exportador prepara o lançamento de um documento próprio nesta semana em defesa da democracia. Manifestações neste sentido estão sendo produzidas às vésperas do 7 de Setembro, que terá atos convocados por Bolsonaro e seus apoiadores.

O manifesto encampado pela Fiesp possui cerca de três parágrafos e foi enviado às associações pelo presidente da entidade, Paulo Skaf – que se notabilizou pelo apoio a Bolsonaro e chegou a ser cogitado nos meios bolsonaristas como uma opção para o Palácio dos Bandeirantes.

Interessado em não quebrar a ponte com o governo federal e com Bolsonaro, Skaf passou a mediar a “calibragem” do texto para que ele não adquirisse um caráter totalmente hostil ao Palácio do Planalto e que convergisse num pedido de “harmonia na Praça dos Três Poderes”. Ao mesmo tempo, o presidente da Fiesp procurou atender no documento à insatisfação no setor produtivo.

Para empresários ouvidos pela reportagem, o manifesto pode servir, porém, para que Skaf dissocie sua imagem da de Bolsonaro. Na esfera política, o presidente da Fiesp (ele deixa o cargo no fim do ano) se aproximou nos últimos meses dos ex-governadores de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB).

A articulação prevê que Alckmin se filie ao PSD, partido do ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab, para concorrer a mais um mandato e Skaf – atualmente no MDB, mas que poderá deixar a legenda – seria o candidato ao Senado da coligação. Uma versão final do manifesto da Fiesp só deve ser concluída hoje.

O texto que circulou entre associações empresariais dizia que a harmonia “tem de ser a regra” entre os Três Poderes e que é “primordial” que todos os ocupantes de cargos relevantes da República sigam o que a Constituição impõe. No documento, as entidades da sociedade civil dizem que “veem com grande preocupação a escalada de tensões e hostilidades entre as autoridades públicas”. Afirmam que o momento exige aproximação e cooperação entre Legislativo, Judiciário e Executivo e que cada um atue com “responsabilidade nos limites de sua competência”.

O Estadão conversou com alguns representantes de associações que confirmaram que um clima de pacificação no País ajudaria os negócios. Parte não se queixa do atual momento, afinal a indústria tem conseguido entregar bons resultados nos últimos meses. Para o presidente de uma entidade, “só não está melhor por causa da falta de matéria-prima”.

Em nota, a Febraban afirmou que “não comenta sobre posições atribuídas a seus associados”. “Sobre o manifesto articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e dirigido a várias entidades, o assunto foi submetido à governança da Febraban, como é usual.” Procurada, a Fiesp informou oficialmente que não iria comentar o assunto. Ministério da Economia e Planalto também não se manifestaram. / FERNANDA GUIMARÃES, PEDRO VENCESLAU, ISADORA DUARTE e ANDRÉ JANKAVSKI

Estadão Conteúdo

Em convocação para o 7 de Setembro, evangélicos mostram fidelidade a Bolsonaro

Foto: Anna Virginia Balloussier/Arquivo/Folhapress/Silas Malafaia e Jair Bolsonaro

Líderes de igrejas evangélicas se mobilizam para convencer fiéis a participar das manifestações de 7 de Setembro, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. No momento em que o chefe do Executivo perde popularidade, capital político e incentiva o confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), a cúpula de denominações neopentecostais e pentecostais continua apostando nele. As igrejas protestantes históricas, como Batista, Metodista e Presbiteriana, por sua vez, deram menos atenção ao chamamento para os atos bolsonaristas.

A última convocação para o 7 de Setembro circulou no WhatsApp na semana passada. São pastores televangelistas e influenciadores digitais. Aparecem no vídeo Cláudio Duarte (Projeto Recomeçar), Renê Terra Nova (M12), Samuel Câmara (Assembleia de Deus em Belém), César Augusto (Fonte da Vida), Silas Malafaia (Vitória em Cristo) e Estevam Hernandes (Renascer em Cristo). Outro rosto conhecido na gravação é o do ex-senador Magno Malta (PL-ES), que é cantor gospel. Dirigentes da Sara Nossa Terra e das Assembleias de Deus Madureira-Brás e Ministério do Belém também apoiam o ato, embora não estejam no vídeo.

Ao lado de associações de policiais, clubes de militares das Forças Armadas, entidades ruralistas e representantes de caminhoneiros, os evangélicos prometem se encontrar pessoalmente com Bolsonaro na Avenida Paulista, em São Paulo. Os pastores devem subir no carro de som do movimento Nas Ruas, ao qual a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) é ligada.

Os evangélicos já haviam participado de manifestações pró-Bolsonaro, como alguns “jejuns nacionais” virtuais convocados pelos pastores, em datas como a Páscoa e em oração pelo fim da covid-19. A presença desses fiéis também foi observada nos passeios de moto que Bolsonaro promove ao redor do País, mas de forma menos articulada entre as denominações.

“Nunca vi uma mobilização de evangélicos como dessa vez. É grande o movimento, de norte a sul, de leste a oeste, de tudo o que é igreja”, disse Silas Malafaia ao Estadão. “Hoje o maior poder de mobilização vem dos evangélicos e da turma da direita, que não têm vínculo partidário, mas ideologia.”

As convocações ganharam fôlego neste mês. O próprio Malafaia voou no avião presidencial com parlamentares da bancada cristã e discursou contra ministros do Supremo. A pauta da vez nada tem de religiosa. Os dois pontos principais são a destituição de ministros do STF e o voto impresso, temas já superados no Congresso.

Para Malafaia, é preciso dar uma “resposta” ao ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Responsável por conduzir na Corte inquéritos contra Bolsonaro e aliados, Moraes foi alvo de um pedido de impeachment – rejeitado pelo Senado – assinado pelo presidente. “Se fosse questão de partido ou algum interesse político, estávamos fora. Mas o que está em jogo é a liberdade de expressão e, numa outra etapa, se nos calarmos agora, a liberdade religiosa”, afirmou Malafaia.

Com 6 milhões de seguidores no Instagram, o pastor Claudio Duarte fez a convocação para o 7 de Setembro durante um culto. O vídeo logo se espalhou por grupos de WhatsApp e a adesão se intensificou após o bloqueio de perfis virtuais e da prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, por ataques à democracia.

“O que me chamou a atenção foi a expressão ‘milicianos digitais’. O que mais me preocupou foi qualquer pessoa com posição contrária numa rede social receber um rótulo novo, o que indica que qualquer pessoa que expuser sua opinião contrária, num país que se diz democrático, vai ser presa”, afirmou Duarte. “Estamos à beira de uma revolução, de uma guerra civil e não estou potencializando. Estou alertando a igreja.”

Apesar do tom bélico, há um esforço nos últimos dias para afastar o viés autoritário da manifestação. Os pastores dizem que o ato será pacífico e querem ampliar o público, sem ficar restrito ao “bolsonarismo raiz”. Tentam apelar ao discurso de defesa da liberdade de expressão. “Já, já não vamos poder falar nada dentro de uma igreja. Para pregar o evangelho, não preciso falar contra homossexualidade, contra o racismo”, reclamou Duarte. “Não sou bolsonarista, sou pró-governo, sou a favor do bem-estar de todos.”

O bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, disse que a intenção é promover uma passeata cívica, em defesa da Constituição. “Nosso presidente pediu essa manifestação do povo. É importante mostrar que estamos acompanhando cada decisão do Legislativo, do Executivo e do Judiciário”, observou Rodovalho. “Que cada Poder se mantenha no seu espectro, que encontre uma maneira de resolver os conflitos conversando. Tem havido muito ativismo, não só em um endereço. Nossa geração é muito midiática, estica a corda desnecessariamente e isso traz instabilidade, incertezas e insegurança. Então, vamos para a rua.”

Sem desfile. Desde o início do mandato do presidente, o 7 de Setembro foi usado para uma aproximação com as igrejas. Na parada militar de 2019, Bolsonaro convidou para a tribuna o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. A Universal ainda não se engajou explicitamente na manifestação. O desfile em Brasília não será realizado, a exemplo do que ocorreu no ano passado, por causa da pandemia.

O antropólogo Ronaldo de Almeida, professor da Unicamp e pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), avaliou que o ato ocorrerá num contexto de perda de apoio a Bolsonaro entre os evangélicos. “Alguma mobilização vai ter, mas a pergunta é: quanto? Essa passeata vai ter muito ‘bolsonarismo raiz’. Minha impressão é de que o apelo não é tão grande e que o evangélico que vai para o 7 de Setembro é porque é bolsonarista.”
Felipe Frazão/Estadão Conteúdo

Criminosos invadem Araçatuba (SP) para assaltar bancos e fazem reféns

Foto: Rosana Battistella/Criminosos invadem Araçatuba (SP) para assaltar bancos e fazem reféns

Criminosos fortemente armados invadiram Araçatuba, a 521 km da capital paulista, na madrugada desta segunda-feira (30), para assaltar agências bancárias localizadas na região central da cidade de quase 200 mil habitantes.

Pedestres e motoristas foram abordados pela quadrilha e feitos reféns na hora da fuga. Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram reféns sentados no meio da rua, andando a pé e amarrados em tetos de carros, como escudos humanos.

A exemplo do que aconteceu em outros ataques semelhantes, a quadrilha atirou para cima, usou explosivos e colocou fogo em veículos para dificultar o acesso dos policiais. Rodovias foram bloqueadas e motoristas tiveram dificuldade de acesso à cidade. Além disso, o grupo utilizou um drone para monitorar a movimentação.

Até o momento há a informação de que três pessoas morreram, entre elas, um criminoso e um homem que estava dentro de um carro filmando a ação dos bandidos. Ao menos três pessoas ficaram feridas. A quadrilha fugiu após a ação e não foi divulgado o valor roubado. Após a fuga, moradores fizeram imagens de explosivos abandonados pelas ruas da cidade.

Segundo a polícia, houve confronto com os criminosos e, até a manhã desta segunda-feira (30), três pessoas foram detidas.

Além dos explosivos, a quadrilha abandonou carros usados no roubo em rodovias da região. A polícia suspeita que os criminosos trocaram de veículos para escapar.

O prefeito de Araçatuba, Dilador Borges (PSDB), pediu que a população fique em casa nas próximas horas para não correr riscos. As aulas nas escolas municipais e estaduais foram suspensas nesta segunda. Linhas de ônibus foram deslocadas para não passarem pela região central e um posto de vacinação na localidade foi fechado.

“Peço que a população se mantenha em casa. O mais importante é preservar as vidas das pessoas”, disse.

A Polícia Militar isolou a região central e uma varredura especializada será feita para localizar e retirar os explosivos. Há a desconfiança de que um caminhão abandonado pelo grupo na região central esteja cheio de bombas.

Em outubro de 2017, uma quadrilha fortemente armada assaltou uma empresa de transporte de valores na cidade e matou um policial civil durante a ação. Os assaltantes utilizaram explosivos para abrir o cofre da empresa e, durante a fuga, atiraram no quartel da Polícia Militar e colocaram fogo em dois caminhões na rodovia Marechal Rondon para impedir a perseguição de policiais.

Em julho deste ano, uma quadrilha fortemente armada invadiu Jarinu, a 75 km da capital paulista, para assaltar uma empresa do ramo de joalheria especializada em joias localizada em uma chácara, na zona rural da cidade. Ninguém ficou ferido.

Durante a fuga, houve troca de tiros entre a quadrilha e a polícia na altura de Campo Limpo Paulista e na estrada entre Jarinu e Atibaia.

Assaltos desse tipo, realizados por quadrilhas especializadas, fazem parte do chamado “novo cangaço”. São praticados por criminosos fortemente armados, em grupo de 15 a 30 homens, que chegam a cidades de pequeno e médio portes, durante a madrugada, em comboios de veículos potentes.

Em abril deste ano, uma quadrilha atacou agências bancárias, atirou em lojas e em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Mococa (a 267 km da capital). Mascarados e atirando para cima e em direção ao comércio local, os criminosos usaram explosivos para roubar o cofre de uma agência da Caixa Econômica Federal.

Ações semelhantes ocorreram recentemente em Criciúma (SC), Cametá (PA) e em cidades do interior de São Paulo, como Araraquara, Botucatu e Ourinhos.

Em Criciúma, a ação de pelo menos 30 criminosos, dez automóveis e armamento de calibre exclusivo das Forças Armadas, em novembro de 2020, foi considerado o maior roubo do tipo na história de Santa Catarina.

Os criminosos atacaram o 9º Batalhão da Polícia Militar com tiros nas janelas, bloqueio na saída com um caminhão em chamas e explosão acionada por celular. “Uma ação sem precedentes”, disse o tenente-coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do batalhão. A ação durou cerca de duas horas.

Em Cametá, homens fortemente armados cercaram o quartel da Polícia Militar, fizeram reféns, atacaram uma agência bancária da cidade com explosivos, atiraram para cima e provocaram pânico entre os moradores. Um refém morreu vítima dos criminosos.
Cristina Camargo/Folhapress

Gestão Doria deixa de contar casos confirmados e mortes por Covid em escolas

Foto: Divulgação/João Doria

Desde que as aulas presenciais foram retomadas sem restrição de atendimento de alunos em São Paulo, a gestão João Doria (PSDB) não contabilizou nenhum caso confirmado ou morte por Covid nas escolas. Os registros, agora, são apenas de “casos prováveis” de infecção.

De 2 a 14 de agosto, a Secretaria Estadual de Educação diz que as escolas estaduais e particulares registraram 1.288 casos “prováveis” de infecção, 72,5% deles entre alunos e 27,5% em trabalhadores. Não foi informado quantas pessoas frequentaram as unidades no período, por isso, não é possível saber a taxa de incidência da doença.

As informações são do Simed, sistema criado em dezembro pela secretaria para preenchimento obrigatório pelas escolas particulares e estaduais. O decreto de criação do sistema diz que as instituições de ensino devem mantê-lo “constantemente atualizado”. No entanto, desde maio, a pasta não torna as informações públicas.

Apenas dois boletins epidemiológicos sobre as contaminações nos estabelecimento de ensino foram publicados, em março e em maio. A metodologia do primeiro relatório foi questionada já que, a conta para indicar uma baixa taxa de incidência de casos nas escolas, incluía alunos que não pisaram nem um dia sequer em sala de aula.

Em maio, a pasta informou que passaria a divulgar de forma diferente os casos registrados nas escolas, com classificação de prováveis e confirmados. Os prováveis são aqueles que alunos e funcionários apresentaram resultado positivo de teste do tipo RT-PCR ou de antígeno, mas cujos dados não foram validados pela Secretaria de Saúde.

Só são considerados de fato confirmados, os que tiveram resultado positivo e validados pelo sistema da Saúde. Desde então, mais nenhum caso confirmado foi registrado no Simed.

O último boletim divulgado em maio também trazia a informação do registro de 39 óbitos por Covid entre pessoas da comunidade escolar, sem detalhar quantas foram de docentes ou estudantes. Agora, o dado não é mais informado.

Desde o ano passado, o secretário de Educação, Rossieli Soares, defende que as escolas são espaços seguros e devem ser reabertas para receber os alunos. Em agosto, o governo paulista retirou as restrições e as unidades foram autorizadas a atender todos os estudantes, desde que respeitada a distância de um metro entre eles.

Enquanto a maior parte dos colégios particulares já recebe os alunos presencialmente todos os dias, sem rodízio de turmas, a maioria das escolas estaduais continua com o revezamento. Professores da rede pública relatam que a presença dos estudantes continua irregular.

“Não adianta o governo dizer que as escolas são seguras e que a pandemia está controlada, mas esconder as informações do que acontece dentro delas. É preciso estabelecer uma relação de confiança com as famílias para que os alunos voltem”, diz Fernando Cássio, professor da UFABC e integrante da Repu (Rede Escola Pública e Universidade).

Para especialistas da área da saúde, se houvesse monitoramento eficaz e política disseminada de testagem nas escolas, não só haveria maior controle de casos, mas também garantia de mais tempo dos alunos em sala de aula.

Atualmente, se um aluno da rede estadual apresenta sintomas ou teve contato com alguém contaminado, ele deve ficar afastado das aulas presenciais por 14 dias. Nas escolas particulares, o estudante pode voltar assim que tiver resultado negativo do teste para Covid.

“É mais um aspecto em que a pandemia castiga muito mais a população menos favorecida. O estudante da escola pública, que já teve menos oportunidades de estudo, ainda fica sem acesso à testagem, monitoramento, rastreamento que o permita continuar na escola em segurança”, diz Renato Kfouri, infectologista pediátrico.

Para a epidemiologista Ana Brito, da Fiocruz, as classificações usadas pelo governo paulista para acompanhar os casos nas escolas não têm embasamento científico. “Do ponto de vista de monitoramento e rastreamento dos casos, não há porque dividir os casos em confirmados e prováveis.”

“O que precisa acontecer é notificar todos os casos suspeitos e confirmados para que seja feito rastreamento de contactantes e a testagem. A partir do resultado do teste, definir o isolamento ou o retorno do aluno para a escola”, diz.

Kate Abreu, secretária executiva da Comissão Médica da Educação da secretaria estadual, disse que o Simed continua sendo preenchido pelas escolas, mas que a pasta estuda uma nova forma de tratamento dos dados.

Segundo ela, é preciso validar as informações repassadas pelas escolas com o sistema da Saúde, o que ainda não foi feito. Abreu informou que ainda não há previsão de quando os bancos de dados serão cruzados para que as informações possam ser publicadas.
Isabela Palhares/Folhapress
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Incêndio na Gameleira teve origem em caminhão e não atingiu o prédio da empresa, explica diretor


Foto: Rede sociais
O incêndio registrado na noite de domingo (20), no pátio da empresa Produtos Alimentícios Gameleira, localizada no Distrito Industrial de Jequié, teve início por volta das 19h45, em um caminhão que se encontrava estacionado no estacionamento e não atingiu a estrutura física da empresa, nem o setor de produção. A informação foi passada na manhã desta segunda-feira (30), pelo diretor da indústria, Antônio Fernando Suzarte Almeida, “Tom”, em entrevista [ouça abaixo] no programa ‘Primeira Página’, da Rádio Povo FM. Tom aproveitou o momento para ressaltar a ação eficaz da equipe do 8º GBM, conseguindo debelar as chamas, que atingiram apenas dois dos caminhões que estavam estacionados e também agradeceu a funcionários e ex-funcionários e pessoas da comunidade que foram ao local para ajudar.

O diretor da empresa informou que de acordo o registrado nas câmaras de segurança, que estão sendo encaminhadas para a perícia, o fogo teve origem em um dos caminhões, que tem apenas quatro meses de uso e estava estacionado e desligado, havia muito tempo. Os dois veículos atingidos pelo fogo, estavam segurados, informou. De acordo com Tom, após o trabalho de limpeza da área, a empresa iniciou o funcionamento normal na manhã desta segunda-feira, 30. Ele disse também que a empresa tem um sistema próprio de prevenção a incêndio, dentro das normas técnicas exigidas por lei, mas que não foi suficiente para conter as chamas.

 Jequié Reporter

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A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 29 de agosto, não foi tivemos registro de covid-19

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 29 de agosto, tivemos 12.647 casos registrados como suspeitos, sendo 3.106 casos confirmados, dentre estes, são 3.024 pessoas RECUPERADAS, 02 estão em isolamento social, 00 está internada e 80 foram a óbito. 9.522 casos foram descartados e 19 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 02 casos ativos. O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

VACINAÇÃO - 30 de agosto a 03 de setembro


1ª dose - adolescentes de 12 a 17 anos, com comorbidades - Veja no quadro quais são elas.

2ª dose - Astrazeneca e Coronavac

Verifique qual a data de vacinação na sua UBS na imagem
Documentos necessários: Cartão do SUS atualizado, CPF, Cartão de Vacinação, Comprovante de Residência ou Cartão Família e relatório médico

Pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida recebem a vacina em casa. A solicitação deve ser realizada por um responsável no Posto de Saúde mais próximo do seu domicílio .

Vacina Salva Vidas. Desinformação Não.
Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Estudo diz que vacinados com CoronaVac têm 74% menos chance de morte

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
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Quem toma a AstraZeneca reduz em 90% os riscos de morrer de covid-19

Agência Brasil - Com dados de 60 milhões de brasileiros vacinados entre 18 de janeiro e 30 de junho, estudo avaliou a efetividade das vacinas CoronaVac e AstraZeneca para prevenir casos graves de covid-19, hospitalizações, admissão em UTIs e mortes. No caso da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, a CoronaVac, com o esquema vacinal completo, a pessoa imunizada tem 74% menos risco de morte. Com a AstraZeneca, o percentual é acima de 90%

A autoria do trabalho, publicado na plataforma medRxiv e ainda em processo de revisão, é de pesquisadores das universidades federais da Bahia e de Ouro Preto, da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e da London School of Hygiene & Tropical Medicine e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Considerando todas as faixas etárias dos vacinados, entre os que tomaram duas doses da CoronaVac, 54,2% apresentaram risco menor de infecção pelo novo coronavírus, 72,6% menos risco de hospitalização, 74,2% menos risco de admissão na UTI, e 74% menos risco de morte. Para quem tomou apenas uma dose, o risco de infecção caiu pela metade, além disso, o estudo apontou 26,5% menos risco de hospitalização, 28,1% menos risco de admissão em UTI e 29,4% menos risco de morte.

Com a AstraZeneca, os que completaram a imunização com duas doses apresentaram 70% menos risco de infecção, 86,8% menos risco de internação, 88,1% menos risco de admissão na UTI e 90,2% menos risco de morte. Entre os que tomaram uma dose, foi observado um risco 32,7% menor de infecção, risco de hospitalização caiu pela metade, 53,6% menos risco de admissão em UTI e 49,3% menos risco de morte.

Os pesquisadores destacam que o levantamento é importante não apenas pelo grande número de pessoas analisadas, mas porque se trata do primeiro levantamento nacional para verificar a efetividade vacinal. Esse dado é diferente da eficácia vacinal, que se dá em um ambiente de condições controladas e ideais.

Análise por idade
O estudo aponta uma efetividade semelhante para as duas vacinas em todas as faixas etárias, com exceção das pessoas com 90 anos ou mais. Com a CoronaVac, para pessoas com 60 anos ou mais, a redução no risco de hospitalização ficou em 84,2%, admissão em UTI em 80,8% e 76,5% menos risco de morte por covid-19 para pessoas com esquema de vacinação completo. Estratificando a faixa de pessoas com 90 ou mais, a efetividade é menor, pois a redução no risco de hospitalização, admissão em UTI e morte foi de 32,7%, 37,2% e 35,4%, respectivamente.

No caso da AstraZeneca, com as duas doses para pessoas com 60 anos ou mais, a redução no risco de hospitalização chegou a 94,2%, admissão em UTI a 95,5% e o risco de morte por covid-19 ficou 93,3% menor. Na faixa com 90 anos ou mais, os percentuais caíram para 54,9%, 39,7% e 70,5%, respectivamente.

Os cientistas concluíram, portanto, que pessoas com idade acima de 90 anos podem se beneficiar com uma terceira dose de reforço, mas apontam a necessidade de comprovação científica dessa tese.

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.

Metodologia
Foram vacinadas, entre janeiro e junho deste ano, 21,9 milhões (36,2%) de pessoas com a CoronaVac e 38,6 milhões (63,8%) com a AstraZeneca, totalizando 60,5 milhões de vacinados. Cerca de 44% desse total, 26,8 milhões de pessoas, tinham 60 anos ou mais. Nesse sentido, os principais resultados dizem respeito à redução de hospitalizações, admissões em UTI e mortes especificamente para essa faixa de idade.

Os pesquisadores confrontaram os dados dos vacinados com dados hospitalares nacionais, obtidos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). De acordo com o estudo, o sistema é utilizado como fonte para análises epidemiológicas por reunir os casos notificados de hospitalizações e mortes causadas por vírus respiratórios, como o novo coronavírus e o vírus da gripe.

Marco temporal ao demarcar terras indígenas deve unir Congresso e Planalto contra STF

Foto: Gabriela Biló/Estadão/Arquivo

O julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que discute a demarcação de terras indígenas tem potencial para unir o Congresso e o Palácio do Planalto contra a corte. O tribunal quer dar a palavra final sobre o debate em torno do marco temporal para reconhecimento de áreas tradicionais, mas o tema também está em discussão no Legislativo.

O agronegócio pressiona para que o tribunal determine que os indígenas só podem ter direito sobre terras que já estavam ocupadas até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Uma ala do STF, porém, votará no sentido oposto, como já fez o ministro Edson Fachin quando a análise do caso foi iniciada no plenário virtual.

O julgamento será retomado na próxima quarta-feira (1º) com sustentações orais e, depois, os votos dos ministros. Para pressionar o Supremo, cerca de 6.000 indígenas montaram um mega-acampamento em Brasília nesta semana.

Caso a corrente de Fachin prevaleça, a bancada ruralista tentará reverter a decisão no Congresso e contará com o apoio do governo nesse sentido. Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a ausência de um marco temporal pode acabar com o agronegócio.

Segundo o Censo 2010, a população indígena era de 817.963 (0,4% do total no Brasil), com 517 mil vivendo em terras indígenas oficialmente reconhecidas. A Funai (Fundação Nacional do Índio) diz que as áreas indígenas ocupam 12,2% do território nacional. Dados do MapBiomas indicam que elas vêm garantindo proteção aos biomas nas últimas três décadas —só 1,6% do desmatamento do período ocorreu nelas.

O debate sobre a tese do marco temporal teve início em 2009, quando o STF deu uma decisão favorável aos indígenas na disputa com produtores de arroz em relação à terra Raposa Serra do Sol, em Roraima. A corte afirmou que eles já estavam no local antes da Constituição de 1988 e reconheceu que tinham direito ao espaço.

Em 2013, no entanto, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) usou a tese da ocupação da terra antes da promulgação da Constituição para impor um revés aos indígenas Ibirama LaKlãnõ, de Santa Catarina.

O tribunal concedeu ao Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (antiga Fatma, Fundação de Amparo Tecnológico ao Meio Ambiente) o direito à reintegração de posse do local que estava ocupado pelos indígenas.

A Funai, porém, recorreu da decisão e é este recurso que está sendo julgado agora no Supremo. A corte aplicou repercussão geral ao caso, o que significa que a decisão a ser tomada terá de ser aplicada em todos os processos similares. Há 82 ações com tramitação suspensa em todo o país aguardando uma definição do STF.

O julgamento foi iniciado no plenário virtual e Fachin, o relator, votou contra a imposição de um marco temporal. O ministro Alexandre de Moraes, porém, pediu destaque para retirar o caso do ambiente online e enviá-lo ao plenário físico.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já defendeu publicamente que a Casa tenha “coragem de debater o tema da exploração de terras indígenas”.

“Eu viajei este país todo durante minha campanha à presidência da Câmara. Na terra da deputada Joenia [Wapichana, da Rede-RR], o governador me relatava que, por dia, entre 100 quilos e 200 quilos de ouro saem ilegalmente dos garimpos de terras indígenas”, disse Lira em junho.

“E nós temos que ficar de olhos fechados a isso? Esta situação vai continuar acontecendo se nós não legislarmos, se não cuidarmos, se não melhorarmos, se não discutirmos”.

As declarações foram dadas em sessão após confronto entre indígenas e policiais durante protesto contra um projeto debatido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a principal da Câmara, que contempla a tese do marco temporal.

Conforme o texto, aprovado pela comissão e que ainda precisa ser apreciado pelo plenário, a ausência da comunidade indígena na área na data de promulgação da Constituição descaracteriza o enquadramento na reivindicação de terra indígena, exceto no caso de conflito por posse persistindo até 5 de outubro de 1988.

Única representante indígena no Congresso, a deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) critica a tese do marco temporal. “A gente sabe que nem todas as terras indígenas estão com processo concluído. Existem muitas reivindicações pelo Brasil, e se for considerar uma tese do marco onde a comunidade esteja de posse, nós vamos violar vários direitos de terras indígenas.”

“A história do Brasil todos conhecem, é uma história que vem se arrastando desde 1500, mas nem por isso as comunidades estão reivindicando o estado original. Estão querendo apenas que seja reconhecido o seu direito de ter uma terra demarcada”.

Ela lembra que muitos povos foram removidos à força de terras que ocupavam. “O marco temporal tenta reduzir esse direito, colocando esse marco para que haja consideração, mas a quem isso interessa? Interessa a quem disputa as terras indígenas com os povos indígenas. São os grileiros de terras públicas, são aqueles que têm cobiça nos recursos naturais, são os que querem tomar as terras dos povos indígenas”.

A antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, integrante da Comissão Arns e professora emérita da Universidade de Chicago, lembra que a Constituição reconhece aos indígenas os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam e que compete à União “demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”.

“Entre outras coisas, o Estado tem o dever de demarcar essas terras”, afirma ela. No início de agosto, a Câmara aprovou o projeto que facilita a regularização fundiária de terras ocupadas no Brasil, incluindo áreas da Amazônia que foram ilegalmente desmatadas. O texto está em análise no Senado.

“Hoje em dia, a gente sabe que está havendo um movimento de grilagem desenfreado, sobretudo nas terras públicas da Amazônia”, acrescenta Manuela. “É uma grilagem física, de invasão de madeireiros, garimpeiros e de grileiros, mas é também uma grilagem cartorial, porque as diversas bases de dados que definem as terras indígenas e as propriedades rurais, as áreas de conservação e as florestas públicas não se conversam”.

Na avaliação da antropóloga, isso cria uma insegurança jurídica generalizada. “Quando os fazendeiros dizem que precisam de segurança jurídica, eles têm toda razão. E os indígenas também. A segurança jurídica tem que ser para todos, e não para um setor apenas”.

Com apoio da bancada ruralista, todos os textos têm sido votados sem o devido debate público, avalia Joenia.

“A gente está vendo que a tramitação desses projetos tem sido sim de forma rápida, porque uma vez o relatório publicado e postado dentro do sistema, no outro dia já tem a própria votação”, afirma. “Não tem uma discussão adequada, num tempo apropriado, com a participação da sociedade para que entenda o que está ali naquele texto”.

CRONOLOGIA DO DEBATE

Raposa Serra do Sol
Em 2009, o STF dá decisão favorável aos indígenas na disputa com produtores de arroz em relação à terra Raposa Serra do Sol, em Roraima. A corte afirma que eles já estavam no local antes da Constituição de 1988 e têm direito à essa área

Santa Catarina
Em 2013, o TRF-4 usa a tese da ocupação da terra antes da promulgação da Constituição para dar decisão contrária aos indígenas Ibirama LaKlãnõ, de Santa Catarina

Parecer defende marco temporal
O governo Michel Temer (MDB) publica parecer para orientar a administração pública a reconhecer que indígenas têm direito apenas às terras que já estavam ocupadas por eles em 1988

Fachin suspende parecer
O ministro Edson Fachin, do STF, suspende a validade do parecer do governo federal que fixa a Constituição de 1988 como marco temporal para definir as terras que devem ser demarcadas

Julgamento do marco temporal
O STF inicia a análise de um recurso à decisão do TRF-4 de 2013. O Supremo aplicou repercussão geral ao caso, o que significa que a tese a ser fixada valerá para todos os processos do país que discutem o tema

Matheus Teixeira/Danielle Brant/Folhapress

Bahia registra 387 novos casos de Covid-19 e mais 27 óbitos pela doença

Foto: Divulgação/
Na Bahia, 26.443 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 387 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%) e 496 recuperados (+0,04%). O boletim epidemiológico deste domingo (29) também registra 27 óbitos. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), de 1.219.827 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.190.243 são considerados recuperados, 3.141 encontram-se ativos e 26.443 pessoas tiveram óbito confirmado pela doença.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.496.866 casos descartados e 230.181 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde, até as 17 horas deste domingo. Na Bahia, 51.842 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

Com 8.740.157 vacinados contra o coronavírus com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 78,8% da população adulta (18 anos ou mais) estimada em 11.087.169. A Sesab informa ainda que realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Tragédia na BR-116 Veredinha | batida frontal entre duas carretas com morte em Vitória da Conquista

Foto: WhatsApp | BLOG DO ANDERSON
Um grave acidente entre duas carretas foi registrado na Rodovia Santos Dumont, a BR-116, próximo a Veredinha, na Zona Rural de Vitória da Conquista. O fato que resultou em uma morte.

Imagens que o BLOG DO ANDERSON recebeu e compartilha neste domingo (29) mostram o estrago e as ações da Polícia Rodoviária Federal e Resgate da ViaBahia. Ainda não há informações sobre as condições de saúde do outro condutor.
Fonte: Blog do Anderson

EUA fazem novo ataque aéreo no Afeganistão

Foto: Saul Loeb/AFP/Folhapress
A menos de dois dias do prazo final para a retirada americana do Afeganistão, os Estados Unidos realizaram um novo ataque militar neste domingo (29) em Cabul.

Uma autoridade, que não quis se identificar, disse que o alvo era um carro-bomba que se preparava para atacar o aeroporto, com suspeitos de integrar a célula afegã do Estado Islâmico no país asiático.

O governo americano não confirma oficialmente o ataque, e ainda não há informações sobre vítimas.

Jornalistas da agência France Presse relatam ter ouvido uma explosão na tarde deste domingo (no horário local) perto do aeroporto de Cabul —que foi palco de um atentado que deixou quase 200 mortos, incluindo 13 soldados americanos, na quinta-feira (26).

O aeroporto é porta de saída para civis estrangeiros e afegãos que tentam deixar o país depois de tomada do poder pelo grupo fundamentalista Talibã, há duas semanas.

Na noite deste sábado (28), a embaixada dos EUA em Cabul emitiu o terceiro alerta da semana para que americanos deixassem imediatamente a área do Aeroporto Internacional Hamid Karzai e evitassem ir até o local devido a uma “ameaça específica e crível”.

Mais cedo neste sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, havia alertado sobre novas ameaças. “Nossos comandantes me informaram que é muito provável [que haja] um ataque nas próximas 24 horas a 36 horas. Eu determinei que tomem toda medida possível para priorizar a proteção das forças”.
Reuters/Folhapress-----Foto: Saul Loeb/AFP/Folhapress

Ipiaú: Adolescente de 16 anos é apreendido pela Polícia Militar por porte ilegal de arma de fogo (Revolver) e posse de drogas.

Foto: Dovulgação/Ascom/55ª CIPM/arma de fogo sem registro
Por volta das 10h50min, deste domingo(29/08/21), a guarnição da 55ª CIPM/PETO, em rodas na av São Salvador, centro de Ipiaú, ao avistar um adolescente, que é contumaz na prática de ato infracional correspondente ao tráfico de drogas, procedeu com abordagem a ele, sendo encontrado um revólver municiado, na cintura, pronto para ser usado, além de uma pequena quantidade de droga.

Foi lhe da voz de apreensão em flagrante. OBS: “O adolescente já saiu dizendo que seria posto em liberdade, graças a Deus”.

Autor: I. L. dos S., Nas: 15/12/2004; Endereço: av Itajibá, Japomerim-Itajibá

Materiais apreendidos: Revolver, marca Rossi com numeração suprimida; 06 munições intactas CBC; 02 porções de maconha; 47,00 reais

O acusado foi conduzido e apresentando na delegacia de Jequié.

Fonte: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Oposição comemora punição à Via Bahia e reclama de omissão de governos petistas

Foto: Divulgação/Pedágio da concessionária Via Bahia

“Com a redução das tarifas dos pedágios, finalmente a Via Bahia é punida pelos maus serviços prestados aos baianos”, comemora o líder da oposição na Assembleia, deputado Sandro Régis. Segundo ele, são 12 anos de omissão dos governos petistas, tanto federal quanto estadual, ao descaso dessa concessionária com a infraestrutura da Bahia e a segurança nas estradas administradas por ela.

Na última sexta-feira (27), o desembargador federal Carlos Augusto Brandão derrubou a liminar que suspendera a redução das tarifas dos pedágios das BRs 324 e 116, e das BAs 526 e 528. A partir de data ainda a ser definida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), transitar nessas rodovias ficará mais barato em 14,83%.

“Com certeza, é o primeiro passo para legalmente afastar em definitivo essa concessionária que presta péssimos serviços em importantes estradas de nosso Estado”, afirma Régis. Ele observa que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, não esconde de ninguém o propósito de realizar uma nova licitação. “Será mais do que justo. A Via Bahia nunca cumpriu devidamente o contrato firmado em 2009, ainda no governo de Lula”.

Para o líder da oposição, precisou o PT sair do governo federal para que fosse tomada alguma atitude contra a Via Bahia. “O governador Rui Costa e a presidenta Dilma jamais se manifestaram contra o descaso da Via Bahia. E agora eles querem repetir de novo a dobradinha Lula e Wagner, os dois que estavam no poder quando a concessionária foi contratada. Que o Senhor do Bonfim nos livre de mais esse infortúnio”.

EUA alertam para ‘ameaça crível’ em aeroporto do Afeganistão

Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP/Folhapress/Arquivo

Pela terceira vez nesta semana, a embaixada dos EUA em Cabul emitiu um alerta na noite de sábado (28) para que cidadãos americanos deixem imediatamente a área do Aeroporto Internacional Hamid Karzai, na capital do Afeganistão, e evitem ir até o local devido a uma “ameaça específica e crível”.

Devem ser evitados todos os portões de acesso, enquanto o foco da preocupação no momento é o portão sul, a área do novo Ministério do Interior e a entrada próxima ao posto de gasolina Panjshir.

O primeiro alerta do tipo foi emitido na quarta (25) à noite, véspera do ataque que deixou quase mais de 180 mortos, entre os quais 28 membros do talibã e 13 militares americanos, além de mais de 200 feridos. O atentado foi reivindicado pela filial afegã do Estado Islâmico, conhecida como EI-Khorasan, inimiga comum dos EUA e do Talibã. Já na noite desta sexta (26) foi emitido o segundo comunicado.

Mais cedo no sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, havia alertado sobre novas ameaças. “Nossos comandantes me informaram que é muito provável [que haja] um ataque nas próximas 24 horas a 36 horas. Eu determinei que tomem toda medida possível para priorizar a proteção das forças”.

Washington afirma ter matado dois membros do EI-K que planejaram o atentado, deixando um terceiro ferido. A operação com drones ocorreu na madrugada deste sábado, no horário local, na província de Nangahar, perto da fronteira com o Paquistão, e o presidente americano prometeu novas ações.

“Esse ataque não foi o último. Vamos continuar a caçar qualquer pessoa envolvida nesse odioso atentado e fazê-los pagar”, declarou o democrata. Neste sábado, Zabihullah Mujahid, porta-voz do Talibã, condenou a operação americana, no que chamou de “claro ataque em território afegão”.

Após o ataque ao aeroporto de Cabul, multidões que eram vistas tentando acessar o terminal de passageiros dissiparam. Neste sábado, as estradas que levam ao aeroporto estavam bloqueadas, quase todos os portões ficaram fechados e poucas pessoas conseguiam acesso. Os pequenos grupos que ainda podem embarcar estão sendo submetidos a um rigoroso processo de checagem, pelo risco de novos ataques.

Num início de aliança que parecia improvável até então, o governo americano diz esperar a colaboração do Talibã para a retirada de cidadãos com segurança. Segundo Biden, até este sábado 117 mil pessoas foram evacuadas do Afeganistão.

Folhapress

Polícia Militar arrecada 36 toneladas de alimentos durante a Campanha Força Solidária, na Região Sudoeste

Foto:  Ascom/55ª CIPM
O Comando de Policiamento da Região Sudoeste, em parceria com os diversos segmentos sociais, arrecadou durante a Campanha Força Solidária, 36 toneladas de alimentos na Região Sudoeste. Dentre os contemplados estão as Instituicões Filantrópicas, Casas de Recuperação, Abrigos de Idosos, Quilombos, pessoas em situação de rua e milhares de famílias que se encontram em vulnerabilidade social.
Foto:  Ascom/55ª CIPM
A Campanha foi realizada em todo o Estado da Bahia e ocorreu entre os meses de julho e agosto.

Durante a Campanha, as 13 Unidades que compõem o orgânico do CPRSO envidaram todos os esforços no sentido de arrecadar a maior quantidade de alimentos. Os Policiais Militares realizaram drive thru, fizeram arrecadações dentro das Unidades Militares, em escolas, além das parcerias com os diversos segmentos sociais.

Para o Cel Ivanildo da Silva, Comandante do CPRSO: "O resultado da Campanha mostra a importância das parcerias e o empenho dos nossos Policiais Militares em servir e proteger a Comunidade. Além da entrega dos alimentos, levamos também atenção e acolhimento. Parabenizamos o Comandante Geral da PMBA, Cel PM Paulo Coutinho, por essa nobre iniciativa e agradecemos a todas as pessoas, às empresas e aos grupos solidários que, desde o início da pandemia, têm, com afinco, apoiado as ações humanitárias da Polícia Militar na Região Sudoeste.
Foto:  Ascom/55ª CIPM

Informações: Ascom/55ª CIPM/PMBA, uma força a serviço do cidadão!

Cruz das Almas: Médica ouvida por CPI diz que nunca trabalhou em cidade

Foto: Reprodução / Forte na Notícia

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de Cruz das Almas, no Recôncavo, tenta descobrir quem assinou um atestado de óbito no lugar de uma médica. Nesta quinta-feira (26), a CPI foi prorrogada por mais 90 dias motivada, principalmente, por esse caso.

O fato dado ainda como de erro médico ocorreu no dia 5 de abril passado, no Pronto Atendimento de Covid-19. Segundo informou a CPI da cidade ao Bahia Notícias, a médica cujo nome foi usado para atestar o óbito e "assumir" o erro, foi ouvida em oitiva na cidade onde ela mora, Uauá, a quase 500 quilômetros de Cruz das Almas.

A profissional, de nome Alana Ferreira, informou que nunca trabalhou nem esteve em Cruz das Almas. A própria médica procurou uma delegacia de Juazeiro, mesma região de Uauá, e registrou queixa apontando ser vitima de falsidade ideológica e falsidade material de atestado ou certidão, artigos 299 e 301 do Código Penal brasileiro.

A suspeita é que a pessoa que assinou em nome da médica trabalha na unidade de saúde onde o caso foi identificado. Na próxima quarta-feira (1°), a CPI deve ouvir novas testemunhas.

Instaurada em 24 de maio passado, a Comissão apura ainda suspeita de troca de vacinas, adulteração e destruição dos cartões de vacinação, falsificação de assinaturas nos mesmos cartões, inconsistência de dados dos boletins informativos, assim como o óbito ocorrido no dia 5 de abril por suposto erro médico.

por Francis Juliano:  Bahia noticias

Feira: PM é preso acusado de arquitetar e participar de sequestro de comerciante

Foto: Reprodução / Acorda Cidade

Um policial militar foi preso acusado de participar do sequestro de um comerciante em Feira de Santana. Segundo o Acorda Cidade, a prisão ocorreu na tarde desta sexta-feira (27). O militar é apontado como mentor intelectual do sequestro, tendo participado de forma ativa do sequestro de Natã Amorim Cunha. Desde o dia 17 de março, dia do crime, o comerciante não foi mais visto.

Familiares chegaram a pagar o resgate aos criminosos, mas a vítima não foi liberada. Cunha, que tinha atuação no ramo de peças, estava em um bar quando foi surpreendido e levado pelos acusados.

Ao site feirense, o delegado Roberto Leal disse que a apuração aponta ainda que o policial esteve à frente das negociações do resgate. O PM foi levado à prisão no Batalhão de Choque da PM em Salvador.

Por: Bahia noticias

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