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Ipiaú: Capina Quimica está sendo praticada em areas Urbana desrespeitando resolução da "ANVISA"

Capina quimica proibida pela ANVISA em areas urbana sendo 
realizada no residencial ACM na noite desta quarta-feira 12/02/2020
"4. Em relação à proteção da fauna e flora domésticas ou nativas, é importante lembrar quecães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão
de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas"

Preocupada com a difusão da prática não autorizada de uso de agrotóxicos (herbicidas) para o controle de plantas daninhas em áreas urbanas especialmente em praças, jardins públicos, canteiros, ruas e calçadas, em condições não controladas pelos órgãos públicos competentes, esta Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) submeteu à consideração da população, mediante a publicação da Consulta Pública nº. 46/2006, proposta de Resolução de sua Diretoria Colegiada para regular a prática da capina química por empresas de jardinagem profissional, nos termos previstos no Decreto nº. 4.074/2002.

No processo de Consulta Pública, colhendo contribuições dos diversos segmentos da
sociedade, bem como das áreas técnicas da Agência e de outros órgãos do Sistema Único de Saúde (SUS) evidenciou-se que a regulamentação dessa prática não se revelava o melhor caminho na busca da proteção e da defesa da saúde da população brasileira.

Os produtos que visam alterar a composição da fauna ou da flora, com a finalidade de preservá-las da ação de seres vivos considerados nocivos, são definidos nos termos da legislação
vigente (Lei nº. 7.802/89) como produtos agrotóxicos, tanto quando se destinam ao uso rural ou
urbano.

São produtos essencialmente perigosos e sua utilização, mesmo no meio rural, deve ser feita
sob condições de intenso controle, não apenas por ocasião da aplicação, mas também com o
isolamento da área na qual foi aplicado.

No processo de consulta pública ficou evidenciado que não seria possível aplicar medidas
que garantissem condições ideais de segurança para uso de agrotóxicos em ambiente urbano. Por esse motivo a Diretoria Colegiada da ANVISA decidiu arquivar a Consulta Pública nº. 46/2006,
afastando a possibilidade de regulamentação de tal prática.

Justificam tal conclusão, entre outras, as seguintes condições:

1. Durante a aplicação de um produto agrotóxico, se faz necessário que o trabalhador que
venha a ter contato com o produto, utilize equipamentos de proteção individual. Em áreas
urbanas outras pessoas como moradores e transeuntes poderão ter contato com o
agrotóxico, sem que estejam com os equipamentos de proteção e sendo impossível
determinar-se às pessoas que circulem por determinada área que vistam roupas
impermeáveis, máscaras, botas e outros equipamentos de proteção.

2. Em qualquer área tratada com produto agrotóxico é necessária a observação de um
período de reentrada mínimo de 24 horas, ou seja, após a aplicação do produto, a área
deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este
intervalo, o uso de equipamentos de proteção individual é imperativo. Esse período de
reentrada é necessário para impedir que pessoas entrem em contado com o agrotóxico
aplicado, o que aumenta muito o risco de intoxicação. Em ambientes urbanos, o completo
e perfeito isolamento de uma área por pelo menos 24 horas é impraticável, isto é, não há
meios de assegurar que toda a população seja adequadamente avisada sobre os riscos que
corre ao penetrar em um ambiente com agrotóxicos, principalmente em se tratando de
crianças, analfabetos e deficientes visuais.

3. É comum os solos das cidades sofrerem compactação ou serem asfaltados, o que favorece
o acúmulo de agrotóxico e de água nas suas camadas superficiais. Em situação de chuva,
dado escoamento superficial da água, pode ocorrer a formação de poças e retenção de
água com elevadas concentrações do produto, criando uma fonte potencial de risco de
exposição para adultos, crianças, flora e fauna existentes no entorno. Cabe ressaltar neste
ponto que crianças, em particular, são mais sujeitas às intoxicações em razão do seu baixo
peso e hábitos, como o uso de espaços públicos para brincar, contato com o solo e poças
de água como diversão.

4. Em relação à proteção da fauna e flora domésticas ou nativas, é importante lembrar que
cães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão
de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas
ruas.

5. Por mais que se exija na jardinagem profissional o uso de agrotóxicos com classificação
toxicológica mais branda, tal fato não afasta o risco sanitário inerente à natureza de tais
produtos.

Por oportuno, importa ainda observar que há, no mercado, produtos agrotóxicos registrados
pelo Instituto Nacional do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
identificados pela sigla “NA” como agrotóxicos de uso Não-Agrícola. No entanto, essa
identificação, ao contrário do que possa parecer á primeira vista, não significa a autorização da
utilização de tais produtos em área urbana. Os produtos registrados pelo IBAMA apenas podem ser aplicados em florestas nativas, em ambientes hídricos (quando assim constar no rótulo) e outros ecossistemas (além de vias férreas e sob linhas de transmissão).

Dessa forma, a prática da capina química em área urbana não está autorizada pela ANVISA
ou por qualquer outro órgão, não havendo nenhum produto agrotóxico registrado para tal finalidade.

Brasília, 15 de janeiro de 2010.

Diretoria Colegiada da ANVISA

Mais de 1,7 milhão de famílias baianas já podem sacar o Bolsa Família

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Mais de 1,7 milhão de famílias baianas já estão autorizadas a sacar, a partir desta quarta-feira (12), o pagamento do Bolsa Família – programa do governo federal de combate à pobreza e à desigualdade. No estado, R$ 331 milhões estão previstos para o complemento da renda da população mais vulnerável.

A estimativa do Ministério da Cidadania é de que, na Bahia, 1.747 milhão de famílias são atendidas pelo programa. No Brasil, a expectativa é de 13,2 milhões de grupos familiares façam os saques do benefício, que dispensa o calendário indicado no Número de Identificação Social (NIS) apenas nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.

O valor médio do benefício, de R$ 190, segundo o Ministério da Cidadania, é fundamental para a subsistência da população mais vulnerável, já que o complemento da renda — um dos eixos do programa — garante o alívio mais imediato da pobreza.

“O benefício do Bolsa Família chegará a cerca de 45 milhões de brasileiros que precisam ser protegidos pela vulnerabilidade de renda em que se encontram”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra.

E completou: “Então, o benefício cumpre com o seu papel mensal de garantir aos mais pobres e aos mais vulneráveis do país uma renda mínima mensal, oferecendo a possibilidade de alimentação básica para essas famílias”.

Decreto obriga empresas a recolherem lixo eletrônico

Emerson Ferraz/GPE/SECOM
O presidente Jair Bolsonaro assinou hoje (12) o decreto que regulamenta a logística reversa de produtos eletroeletrônicos, que obriga empresas do setor a implantarem sistemas de coleta desse tipo de resíduo e dar sua destinação correta. Uma solenidade no Palácio do Planalto marcou a assinatura da norma, além de oficializar a assinatura de convênios com prefeituras para a compra de equipamentos de coleta de lixo reciclável e compostagem de resíduos orgânicos.

Em outubro do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente assinou um acordo setorial com entidades que representam as principais empresas de eletroeletrônicos do país como forma de fazer cumprir a logística reversa. O termo consta na lei que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), e prevê o retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. 

Atualmente, existem, segundo o governo, um total de 173 pontos de coleta de eletroeletrônicos no Brasil. O acordo, agora regulamentado em decreto, prevê que esse número aumente para 5 mil pontos até 2025, abrangendo os 400 maiores municípios do país, com mais de 80 mil habitantes, e representam, no total, 60% da população brasileira.

"Esse 60% da população brasileira, que, ao final de 2025, vai ser contemplado, representa uma parcela muito significativa dos resíduos de eletroeletrônicos que temos no Brasil", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em coletiva de imprensa após a cerimônia. Segundo a lei, a logística reversa deve ser implantada na forma de regulamento ou de acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, participa da solenidade de lançamento do Programa Lixão Zero - Valter Campanato/Agência Brasil
Medicamentos

Salles disse que o próximo setor que deve fechar um acordo com o governo federal é o de medicamentos. Segundo o ministro, é a área em que um acordo está mais avançado.

"Tudo aquilo que a gente tem de medicamento já vencido, fora de uso, em casa, e que não sabe o que fazer com ele, não se deve jogar no lixo comum, tampouco no vaso sanitário. O correto é devolver para o setor, que incinera, ou faz o co-processamento e, em última análise, manda para um aterro especializado em produtos controlados, que é o medicamento, nesse caso", disse o ministro.

Também foi anunciada, durante a solenidade, o lançamento de uma campanha nacional recolhimento de resíduos eletroeletrônicos. A iniciativa está prevista para durar até o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho.
Lixão Zero

A cerimônia no Palácio do Planalto marcou ainda a assinatura de 21 convênios, envolvendo 57 cidades, para financiar a compra de equipamentos de coleta seletiva de lixo reciclável, coleta e compostagem de resíduos orgânicos e instalação de centrais de triagem e tratamento de resídios de construção civil. 

Ao todo, o governo federal vai repassar R$ 64 milhões, que também serão usados para a compra de biodigestores, contentores e instalação de ecopontos. Os investimentos devem beneficiar cerca de 1,3 milhão de pessoas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, os recursos que serão repassados fazem parte do Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

"Nós vivemos um caos no lixo do Brasil, de norte a sul, todas as regiões, infelizmente, com muitos problemas, e as prefeituras, sobretudo as pequenas, realmente, com uma dificuldade muito grande de encaminhar soluções que sejam ambientalmente corretas, viáveis economicamente e que empreguem mais tecnologia", disse Salles.

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Iluminação em led é a novidade da Sudesb para obras da autarquia em equipamentos esportivos baianos

Imagem/Sudesb
O estádio de Ipiaú é o primeiro a ganhar essa tecnologia. O sistema representa eficiência energética e redução de custos mensais

Logo mais, a partir das 18h desta quarta-feira, 12, o Estádio Pedro Calmon, no município de Ipiaú, abre os seus portões para apresentar, à população local e dirigentes do futebol da região, a nova iluminação do equipamento, que ganhou refletores com lâmpadas led.

Tendo como atração um jogo treino do Doce Mel Esporte Clube, com entrada gratuita, a entrega da nova iluminação corresponde à primeira etapa da obra que está sendo desenvolvida no local pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), autarquia vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte.

As obras da segunda etapa estão em execução, já tendo sido concluída recuperação do alambrado, bilheteria e parte do acesso. A construção de vestiários, de bilheteria, paisagismos também estão previstos no projeto.

“Para nós, da Sudesb, é uma satisfação entregar mais essa obra de requalificação de um equipamento de esporte. Essa primeira etapa do estádio de Ipiaú tem um sabor especial, pois com ela estamos inaugurando a nova tecnologia de iluminação que Sudesb passa a adotar daqui por diante nos sistemas de iluminação dos espaços esportivos”, informa o diretor geral da Sudesb, Vicente Neto.

Segundo o gestor, a iluminação feita por meio de led apresenta muitas vantagens. “Além de a obra de implantação ser mais ágil e mais simples, o custo mensal é muito menor do que o de uma lâmpada convencional”, afirma Vicente.

Grama sintética – Sempre buscando reduzir custos sem perder a qualidade, o diretor lembra que a Sudesb já havia inovado em obras de estádios ao adotar, no ano passado, a grama sintética. Este tipo de piso já está em uso nos estádios de Serrolândia, Mairi, Varzéa do Poço e no campo da Polícia Militar dos Dendezeiros, na capital baiana.

“No próximo sábado, dia 15, entregaremos a grama sintética do estádio de Banzaê. Durabilidade de até 10 anos, baixo custo de manutenção e economia mensal de 1,5 milhão de litros de água em relação à grama natural são algumas das muitas vantagens desse tipo de gramado”, observa Vicente Neto.

Hilda Fausto – DRT 1748
Ascom Sudesb
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Rui entrega nova escola em assentamento no município de Prado

Fotos: Camila Souza/GOVBA
Em visita ao extremo do sul da Bahia, nesta quarta-feira (12), o governador Rui Costa inaugurou a Escola Estadual do Campo Anderson França, que fica no Assentamento Jaci Rocha, em Prado. O novo equipamento tem investimento de R$ 3,7 milhões e beneficia estudantes do ensino médio, técnico e fundamental.

A estrutura dispõe de seis salas climatizadas, biblioteca, quadra poliesportiva, vestiários, alojamentos e auditório, além de laboratórios de ciências e informática. A unidade atende 92 alunos do ensino médio, outros 60 do curso de agroecologia e mais 325 crianças do ensino fundamental I e II, que utilizam a estrutura a partir de uma parceria entre a prefeitura e a rede estadual. As atividades no novo prédio serão iniciadas a partir de segunda-feira (17).

"Quero comemorar junto com a população a construção e a entrega de uma nova escola. Todas as salas têm ar-condicionado, tanto as salas de aula como a dos professores, biblioteca e laboratórios. Tem também a quadra coberta e todos os equipamentos para garantir uma infraestrutura adequada à aprendizagem", disse o governador. 

Na ocasião, Rui deu por entregue a ponte sobre o rio Japara Grande, na BA-001, entre Prado e o distrito de Cumuruxatiba. O investimento na obra foi de R$ 5,9 milhões, beneficiando 72 mil habitantes da região. "Cumuruxatiba é um dos destinos turísticos mais procurados na Bahia. A ponte tem 108 metros de extensão. Este é o primeiro passo no compromisso do Governo do Estado para iniciar a pavimentação desse segmento da BA-001, interligando Prado e Cumuruxatiba", explicou o secretário de Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti. 

A pavimentação em bloco sextavado da Rua José Anacleto Fernandes, no bairro São Braz, em Prado, também foi entregue. Foram mais de 3,6 mil metros quadrados pavimentados, com aplicação de R$ 538 mil na obra. O mesmo tipo de pavimentação foi feito nas avenidas das Acácias, Ipê e ruas das Amendoeira, Buriti e Gravatás, no bairro Portelinha. Esta intervenção recebeu investimento de R$ 412 mil.

Ainda foram inaugurados seis sistemas simplificados de abastecimento de água nas localidades de Barro de Cima, Corumbau, Sagrado Coração de Jesus, Inguaí, Tombador e Veleiro. Os sistemas irão atender 1.190 pessoas. Foram aplicados mais R$ 800 mil nesta ação. "São muitos investimentos. Alguns estamos inaugurando e outros iniciando a partir de agora. Até o fim do ano, vamos publicar a licitação da pavimentação da BA-001. Fizemos também a entrega de pavimentação na sede da cidade. E temos ainda os convênios do Bahia Produtiva para que nosso povo possa produzir mais e melhor e gerar empregos", acrescentou Rui. 

Sinal digital da TVE

Acompanhado do diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Flávio Gonçalves, o governador também realizou o lançamento do sinal digital da TVE para os municípios de Teixeira de Freitas, Prado e Itamaraju. A ação é parte do projeto de interiorização do sinal digital da TVE. A meta é que o sinal alcance 58 municípios e cinco milhões de baianos, com investimento total de R$ 7 milhões.

Mais ações

Ainda em Prado, Rui entregou 459 certificados de cadastro ambiental rural (CAR), como resultado de um investimento de R$ 35 mil, e autorizou a celebração de cinco convênios, por meio do projeto Bahia Produtiva, que envolvem R$ 1,4 milhão em recurso, beneficiando 185 famílias. 

Também como parte da agenda, o governador entregou o Posto Avançado da 24ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Teixeira de Freitas, onde foram investidos R$ 35 mil, incluindo a reforma do imóvel, mobiliário e equipamentos.
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia

Moro volta a defender prisão após condenação em segunda instância

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a defender, hoje (12), a execução da pena após decisão em segunda instância. Moro foi convidado a falar na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/2019, que estabelece o trânsito em julgado da ação penal após o julgamento em segunda instância, extinguindo os recursos aos tribunais superiores.

De acordo com a proposta em discussão, os recursos à Cortes superiores se transformam em ações revisionais. A alteração vale para todas as esferas. Sergio Moro defende que a aplicação do dispositivo ocorra tanto na esfera criminal, quanto na cível. Ressaltou, no entanto, que acha preponderante a aprovação na esfera criminal.

“Particularmente, sou favorável para que [a execução da pena] valha tanto para os crimes cíveis quanto para os criminais. O que eu acho é que essa extensão aos casos cíveis não pode ser um peso para impedir a aprovação nos casos criminais. Mas isso vai ser decidido pelo Congresso”, disse.
Sistema pesado

De acordo com o ministro, o sistema de Justiça no país é “pesado”, e defendeu a necessidade de abreviar o tempo processual. Segundo Moro, o atual sistema de recursos acaba por levar a uma demora na conclusão dos processos. Moro disse ainda não ver prejuízo para a previsão constitucional de presunção de inocência, no caso de aprovação da PEC.

“[É preciso] abreviar o tempo dos processos e, para tanto, é fundamental que o processo possa ser encerrado e já ser executada a decisão judicial a partir, pelo menos, do julgamento em segunda instância. Não acredito que há prejuízo à presunção de inocência”, afirmou. “Um dos erros foi a preocupação excessiva com o acesso à Justiça, na perspectiva de que chegar ao Judiciário seria suficiente para chegar a esses direitos. Não basta garantir às pessoas que demandem ao Judiciário, mas garantir um resultado efetivo”, acrescentou.

Questionado se a execução da pena após decisão em segunda instância não aumentaria o número de presos no país, Moro evitou falar sobre a questão. “Acho que vai diminuir a impunidade e gerar um resultado mais rápido para a Justiça, vai diminuir a desigualdade na aplicação da lei”, disse.
Quórum

Moro defendeu ainda a alteração no trecho da PEC que trata de quóruns mínimos para que as ações revisionais sejam admitidas no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou Supremo Tribunal Federal (STF). A PEC altera artigos 102 e 105 da Constituição, transformando os recursos extraordinário e especial em ações revisionais.

“Sugeriria que fosse alterada a redação para estabelecer que não se exigiria esse quórum tão amplo para rejeitar a admissibilidade”, disse o ministro.

Segundo o texto em discussão, para as ações especiais, a cargo do STJ, a PEC estabelece que a ação terá sua admissibilidade recusada “por ausência de interesse geral, pelo voto unânime do órgão julgador, nos termos da legislação ordinária”.

Já para as ações revisionais extraordinárias, a cargo do STF, o texto determina que a ação deverá ter repercussão geral e que só terá sua admissibilidade recusada pelo voto de dois terços de seus membros.
Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - Brasília

3ª CIPM apreende mais de 900 porções de drogas

Materiais foram encontrados por policiais do Peto, na localidade conhecida como Baixa Fria.
Cerca de 600 trouxas de maconha, 10 mil pinos para armazenar drogas e outros materiais ilícitos foram apreendidos, na terça-feira (11), por integrantes da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Cajazeiras), na localidade conhecida como Baixa Fria, no bairro de Águas Claras, em Salvador.

Segundo o comandante da unidade, major Francisco Meneses, os materiais foram encontrados durante averiguação de uma denúncia. “Fomos informados por populares que no local havia indivíduos armados e comercializando drogas. E, com um deles, encontramos um revólver e grande quantidade de entorpecentes”, explicou o oficial.

Com a chegada do Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) o grupo reagiu atirando. No confronto, um criminoso acabou atingido e não resistiu. Os demais comparsas fugiram por uma mata e seguem sendo procurados.

Com o criminoso foram encontrados um revólver calibre 38, munições, 608 trouxas de maconha, 10 mil pinos para guardar drogas, 156 pinos com cocaína, 200 pedras de crack, dois rádios comunicadores, uma balança, uma lanterna, três cadernos de anotações do tráfico e duas mochilas.

Fonte: Ascom | Silvânia Nascimento

Trabalhadores discutem mudanças feitas pelo governo em regras de contratação


A comissão mista que analisa a medida provisória do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo (MP 905/19) ouve hoje representantes de confederações e centrais sindicais.

A MP 905/19 incentiva a contratação de pessoas entre 18 e 29 anos de idade, no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022. A proposta faz parte de um pacote de medidas do governo Jair Bolsonaro para reduzir o desemprego no País.

Foram convidados para o debate de hoje, entre outros, representantes da Força Sindical, da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), das Confederações Nacionais da Indústria (CNI), do Comércio (CNC) e de Saúde (CNS).

Também serão ouvidos representantes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e e da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

A audiência será realizada a partir das 10 horas, no plenário 6 da ala Nilo Coelho, no Senado.


Registro profissional
A MP também acaba com o registro profissional de jornalistas, radialistas, publicitários, atuários, artistas, arquivistas, sociólogo, secretários, corretores de seguros e guardadores de carros, autorizando qualquer trabalhador a exercer essas profissões.

Ontem entidades que representam corretores de seguros privados criticaram a MP. O governo defende a autorregulação do setor.

Fonte 'Agência Câmara Notícias'.

‘A toda hora tem uma bomba no governo’, disse Guedes a governadores

Foto: Pedro Ladeira/Arquivo/Folhapress
Na reunião com governadores, nesta terça (11), Paulo Guedes (Economia) fez um desabafo: “a toda hora tem uma bomba” no governo. A seu ver, são negociações políticas que não condizem com a situação financeira da União e a interpretação equivocada, também em sua opinião, de suas falas. Ele tentou justificar as declarações de Jair Bolsonaro, que colocou a culpa pelos altos preços dos combustíveis nos tributos estaduais. Segundo o ministro, o presidente reage porque se sente atacado.

Embora tenha tentado pôr um ponto final na crise, Guedes deixou a reunião com o mal-estar instalado. Muitos governadores dizem esperar uma retratação pública de Bolsonaro. O ministro prometeu levar a mensagem

Painel/Folha de S.Paulo

Polícia investiga ‘capitão Adriano’ por lavagem de dinheiro com gado na Bahia

Foto: Divulgação
A Polícia da Bahia investiga se o ex-oficial da Polícia Militar do Rio Adriano Magalhães da Nóbrega, morto na Bahia no último domingo, mantinha um esquema de lavagem de dinheiro por meio de compra de terrenos e de gado no Estado.

Foragido da Justiça desde janeiro de 2019, ele estava em território baiano havia, no mínimo, um mês e meio. Era investigado no Rio por supostamente chefiar a milícia Escritório do Crime. A quadrilha, suspeita de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, explora comunidades pobres, promove extorsões e comete homicídios por encomenda, entre outros delitos.

As autoridades também tentam chegar à rede de proteção que o Capitão Adriano, como era conhecido, teria mantido na Bahia durante o período em que se refugiou no local. Antes de ir para Esplanada, cidade do interior baiano onde foi encontrado pela Polícia e morto a tiros, Adriano estava em uma casa na Costa do Sauípe. Fugiu pelos fundos quando a polícia chegou. Deixou para trás uma identidade falsa e foi alcançado, dias depois, por policiais do Rio e PMs do Batalhão de Operações Especiais baiano.

O ex-PM teve a ex-mulher, Danielle Mendonça da Costa, e a mãe, Raimunda Veras Magalhães, contratadas no gabinete de Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual. Ambas são investigadas por suposta participação em esquema de rachadinha (desvio de dinheiro dos seus salários para o parlamentar). Também era ligado a Fabrício Queiroz, outro ex-assessor de Flávio, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz afirmou ter indicado Danielle e Raimunda para as vagas na assessoria do parlamentar. Flávio foi autor de projeto concedendo a Medalha Tiradentes, mais alta honraria do Legislativo fluminense, a Adriano.

A polícia prendeu Leandro Guimarães, que organiza vaquejadas na fazenda Parque Gilton Guimarães, em Esplanada. Aberta em 2005 e registrada como empresa individual pelo dono, a empresa tem capital social de R$ 15 mil registrado na Receita Federal. Os torneios lá organizados, porém, oferecerem prêmios que chegam aos seis dígitos. Na noite desta terça-feira, 11, a Justiça concedeu liberdade provisória a Guimarães, desde que ele pague fiança e use tornozeleira eletrônica, segundo o promotor, Dario Kist.

Adriano passou uma semana abrigado lá, depois de fugir, na última semana de janeiro, da Costa do Sauípe. Só saiu no sábado, véspera da morte, após saber que estavam atrás dele naquela região. Guimarães, que portava armas, foi preso no sábado e, em depoimento à polícia, alegou que escondeu Adriano por pressão dele. O fazendeiro está detido no Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), em Salvador. O carioca, disse ele, teria se apresentado como alguém interessado em comprar terrenos no local.

Não se tem a dimensão, ainda, do nível de participação desse homem – que é popular nas redes sociais, onde exibe seu sucesso no mundo da vaquejada – na proteção a Adriano. Os investigadores, contudo, souberam que a relação entre os dois não começou depois que o miliciano fugiu da casa de luxo. Antes, Guimarães chegou a visitar o ex-capitão na Costa do Sauípe, afirmam autoridades baianas.

“Ele tinha ido à Costa do Sauípe prestar algum tipo de auxílio, não sei se mantimentos… Mas prestou apoio a Adriano nessa fazenda dele. A partir de agora vamos tentar saber um pouco mais da função de Leandro. Mas que ele dava cobertura a Adriano aqui, dava”, afirmou ao Estado o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa. ”Precisamos entender se é só esse auxílio ou se ele tinha envolvimento na lavagem de dinheiro, uma pessoa que era usada como laranja para Adriano comprar gado, por exemplo.”

Não cabe aos investigadores da Bahia analisar o conteúdo dos treze celulares apreendidos na operação de domingo. Todo esse material está com a Polícia e o Ministério Público do Rio. Foi justamente por meio de conversas de WhatsApp que o MP-RJ encontrou supostos indícios da relação de Adriano com o presumido esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro.

Ao analisar conversas dele com a ex-mulher no inquérito sobre o Escritório do Crime, o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) encontrou diálogos importantes para a investigação sobre o hoje senador, tocadas pelo Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaeco). Neles, o suposto chefe do Escritório do Crime diz que se beneficiava do desvio de dinheiro da Valer.

Uma operação policial na última sexta-feira em Vitória da Conquista, município baiano a cerca de 550 quilômetros de Esplanada, teria alarmado Adriano no sábado que antecedeu a sua morte. Ele continuava escondido na fazenda de Leandro Guimarães ,quando recebeu um telefonema de sua atual companheira, Júlia Mello. Ela voltava para o Rio quando foi parada pela Polícia Rodoviária Federal. O miliciano, que teria informantes na polícia do Rio, teria então ficado ainda mais nervoso – percebeu que seus perseguidores se aproximavam.

Em depoimento à Polícia, Guimarães declarou que Adriano estava tenso na véspera de ser cercado pela última vez. Ao saber que iriam atrás dele, pediu para ser levado a outro lugar. Foi aí que o miliciano chegou – supostamente invadindo – ao local em que seria morto na manhã seguinte. Há indícios de que a casa, cujo dono é o vereador Gilsinho de Dedé (PSL), estava vazia. O parlamentar do pequeno município de cerca de 40 mil habitantes alega que não conhecia Adriano. Diz que o imóvel foi invadido. A versão é considerada plausível pelos investigadores.

Estadão

Bolsonaro é o terceiro chefe de governo mais influente no mundo nas redes sociais

Foto: Alan Santos/PR
O presidente Jair Bolsonaro é o terceiro chefe de governo mais influente no mundo nas redes sociais. O levantamento é do Índice de Popularidade Digital (IPD), elaborado pela consultoria Quaest.

Segundo a pesquisa, Bolsonaro está atrás do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O índice é calculado a partir de amostras selecionadas de 18 líderes ao redor do mundo, a partir de coletas métricas de uso de Facebook, Instagram e Twitter. O IPD tem uma escala que varia de 0 a 100, indicando a popularidade mínima e máxima possíveis. Bolsonaro teve um IPD de 52,75.

MEC publica novas diretrizes para formação de professores

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministério da Educação (MEC) publicou o texto que cria a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). O documento define como deve ser a formação de licenciatura para futuros professores, e é baseado nas exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define as necessidades de aprendizado de alunos tanto da rede pública quanto da rede particular.

A maior mudança, de acordo com o documento, é a exigência de aulas práticas presenciais que envolvam a equipe docente das instituições responsáveis por cursos de licenciatura. “A resolução estabelece as diretrizes e habilidades que irão nortear a formação inicial, definindo as competências que deverão ser desenvolvidas nos futuros professores”, explicou Janio Macedo, secretário de Educação Básica do MEC.

Cursos à distância também deverão oferecer aulas com atividades presenciais, ainda que uma grande parte do processo de formação aconteça remotamente. “Para a oferta na modalidade de Ensino à Distância (EaD), as 400 horas do componente prático, vinculadas ao estágio curricular, bem como as 400 horas de prática como componente curricular ao longo do curso, serão obrigatórias e devem ser integralmente realizadas de maneira presencial”, afirmou o secretário.

Segundo o texto, os futuros docentes deverão desenvolver habilidades que instiguem o senso ético, humano, e criem reflexão e possibilidade de anáise no decorrer do ensino. A nova formação também prevê o desenvolvimento de habilidades com uso de tecnologias e o uso de dados e informações científicas para desenvolver argumentos no decorrer da vida curricular.

 Por Pedro Ivo de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Ipiaú: Homem é preso pela Polícia Militar por, ameaça, a namorada e mante-la em cárcere privado (Lei Maria da Penha)

Foto: Divulgação
Na madrugada dessa terça-feira (11/02/2020), por volta das 02h, a Polícia Militar recebeu uma denúncia de que na rua B, do bairro 2 de Dezembro uma mulher se encontrava em situação de cárcere privado.

A guarnição da 55ª CIPM/1º Pelotão deslocou ao local para averiguar a situação, e ao chegar ao local, os policiais militares foram informados pela irmã do autor, que seu irmão mantinha a namorada presa num quarto de sua casa.

A solicitante pedia para que seu irmão abrisse a porta, mas o mesmo se negava. Os policiais militares pediram para que a vítima, namorada do autor, abrisse a porta, mas a mesma informava que seu namorado não permitia.

Depois de algum tempo insistindo com o autor, os policiais militares conseguiram conversar o mesmo de abrir a porta.

A vítima apresentou algumas lesões em seu pescoço e em seus braços. Informou também, que o casal haviam chegado de uma festa, e aí, que seu namorado a ameaçou e trancou no quarto por ciúmes.

Vitima e autor foram conduzidos a apresentados na Delegacia De Ipiaú .

Fonte: 55ª CIPM, braço forte da lei e da ordem no Médio Rio das Contas
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Prefeita assiste teste da iluminação do Estádio Pedro Caetano e pede celeridade nas obras


A prefeita Maria das Graças esteve na noite de ontem ( terça-feira,11) no Estádio Pedro Caetano para assistir ao teste da iluminação que será apresentada aos desportistas ipiaúenses nesta quarta-feira, às 19 horas, durante o jogo treino entre o time profissional e a equipe sub-20 do Doce Mel.

No teste foram acesos os 36 refletores Led e observados a necessidade de ajustes no direcionamento de algum deles. Cada refletor tem a potencia de 800 watss e é produzido em material de alta qualidade, resistente e durável.

Os eletricistas que atuam na instalação do equipamento garantem que as providencias serão adotadas para que logo mais, à noite, o espetáculo futebolístico aconteça com o brilhantismo que merece.

Maria aproveitou a oportunidade para checar alguns detalhes da obra de requalificação do estádio e exigir celeridade nos serviços.

Na ocasião a prefeita estava acompanhada dos secretários Henrique Romano, da Infraestrutura, e Lucas Louzado,do Desenvolvimento Urbano, além do Diretor de Esportes, Givaldo Nascimento, e dos vereadores Orlando Santos e Andréia Novaes .

O Diretor de Esportes disse que a iluminação do estádio Pedro Caetano contribuirá com a ampliação do futebol ipiaúense e comprovará o esforço da prefeita Maria das Graças no sentido de trazer mais progresso para o município.( José Américo Castro/ Dircom Prefeitura de Ipiaú).


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Você sabia? A urna eletrônica não fica ligada a nenhum dispositivo da internet

                    

Implantada no Brasil em 1996 para conferir mais segurança e transparência ao processo eleitoral, a urna eletrônica é o equipamento utilizado para coletar os votos dos eleitores nas eleições realizadas no país. Embora seja eletrônica, a urna funciona de forma isolada, ou seja, não possui nenhum mecanismo que possibilite sua conexão a redes de computadores, como a internet.

A urna não possui o hardware necessário para se conectar a uma rede e tampouco a qualquer forma de conexão com ou sem fio. O sistema operacional contido na urna é preparado pela Justiça Eleitoral de forma a não incluir nenhum mecanismo de software que permita a conexão com redes ou o acesso remoto. Além disso, as mídias utilizadas pela Justiça Eleitoral para a preparação da urna e gravação dos resultados são protegidas por técnicas modernas de assinatura digital. 

A segurança e o isolamento das urnas vêm desde o seu processo de fabricação. O único cabo que ela possui é o de energia e, se for necessário, ela poderá ficar ligada somente na bateria por mais de dez horas, por exemplo, caso falte luz. As urnas também saem da fábrica sem operação e, para que entrem em funcionamento, são necessários alguns procedimentos, como o de verificação da certificação digital.

Fonte: TSE

Localizada plantação com 50 mil pés de maconha no interior

Fotos: Divulgação/SSP
Uma plantação com 50 mil pés de maconha foi localizada pelos policiais da 18ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Paulo Afonso, em conjunto com equipes das unidades territoriais de Jeremoabo e Santa Brígida, na madrugada desta terça-feira (11).

Dois suspeitos foram presos em flagrante durante a ação policial, realizada na localidade de Baixo do Mocó, em Santa Brígida. De acordo com as equipes, a plantação contava com estrutura de irrigação e ainda foram apreendidos motores e uma caminhonete, utilizada para transporte de equipamentos e material. 

A delegada Antônia Jane de Araújo, da DT/Santa Brígida, explicou que após a perícia, a plantação será destruída. “A dupla que foi presa, vai ser apresentada em audiência de custódia da Justiça”, completou a delegada.

Fonte: Ascom PC

Conselho da Amazônia vai unificar ações do governo, diz Mourão

Foto: Alan SantosPR
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou hoje (11) que o principal objetivo do Conselho da Amazônia, reinstalado pelo presidente Jair Bolsonaro, será o de integrar ações federais na região amazônica, incluindo articulação com estados, municípios e sociedade civil. Em cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro assinou o decreto que transfere o conselho para a Vice-Presidência da República, sob coordenação de Mourão. 

O colegiado reúne, além da vice-presidência, 14 ministérios: Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Defesa, Relações Exteriores, Economia, Infraestrutura, Agricultura, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional, Secretaria-Geral da Presidência, Secretaria de Governo e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Criado originalmente em 1995, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o conselho era subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e tinha, entre os seus integrantes, os governadores dos estados da região.

"Foi observado pelo governo que existem várias políticas públicas, nos mais diferentes ministérios, que atuam praticamente independentes, sem haver uma integração das mesmas e, com isso, leva ao desperdício de recursos e à perda de eficácia das ações. Então, a criação do conselho é para que a gente consiga ter um comando, um controle dessas atividades, que haja comunicação entre os diferentes órgãos governamentais, todos falando a mesma linguagem, que tenhamos um inteligência direcionada para o que acontece na região amazônica, para que a gente possa agir a tempo", disse Mourão, em coletiva de imprensa após a solenidade.

Pelo decreto assinado, que será publicado na edição de amanhã (12) do Diário Oficial da União, o conselho terá poderes para propor e acompanhar políticas públicas regionais e, entre outras atribuições, coordenar ações de prevenção, fiscalização e repressão a ilícitos e o intercâmbio de informações na Amazônia Legal.
Mourão disse que a ideia é que o conselho se antecipe a eventuais problemas relacionados a queimadas e desmatamento no Amazonas - REUTERS / Ueslei Marcelino

Queimadas e desmatamento

De imediato, informou Mourão, a ideia é que o conselho se antecipe a eventuais problemas relacionados a queimadas e desmatamento na região. No ano passado, de acordo com dados consolidados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foi registrado um aumento de 30% de queimadas na Amazônia, na comparação com 2018. O vice-presidente não descartou solicitar novamente o apoio das Forças Armadas para coibir ações ilegais na região.

"Nós sabemos onde está o problema. A análise das imagens de satélite, sejam a fornecidas pelo Inpe, seja do trabalho que é feito pelo Centro de Controle do Sistema de Proteção da Amazônia, o Censipam, fornece as áreas onde há problema. Então, vamos nos dedicar, de imediato, nessa questão da preservação, numa primeira medida, buscando nos antecipar ao problema e evitar que ocoorram desmatamentos e queimadas além daquilo que está previsto legalmente. (...) Provavelmente, teremos que solicitar apoio das Forças Armadas, de modo que a gente tenha capacidade de gerenciar uma possível crise que possa ocorrer, ainda fruto do que ocorreu no ano passado, a gente sabe que áreas que já foram derrubadas no ano passado podem ser queimadas este ano", disse.

Mourão garantiu que o conselho ouvirá representantes da sociedade civil, incluindo a academia, para construir políticas públicas que possam, além de garantir a preservação ambiental, oferecer alternativas de desenvolvimento sustentável para a Amazônia, que abriga uma população de 25 milhões de pessoas. 

"O desenvolvimento da Amazônia passa pela bioeconomia, pelo ordenamento territorial, temos que conversar com as pessoas que estão no terreno e conhecem, de modo que nós tenhamos condições de fazer um alinhamento e estabelecer efetivamente uma política do Estado brasileiro". 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

Petrônio Portella, o senador que negociou o desmonte da ditadura militar Fonte: Agência Senado

Jornal noticia morte de Petrônio, em 1980 (imagem: Biblioteca Nacional Digital)

A morte do senador Petrônio Portella, 40 anos atrás, deixou a redemocratização do Brasil em suspenso. De forma inesperada, ele morreu em 6 de janeiro de 1980, aos 54 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco. A ditadura estava no meio de um delicado processo de desmonte. Cabia a Petrônio desde 1977, em nome do regime militar, negociar com a sociedade, a oposição e até políticos governistas os termos dessa transição e, assim, viabilizar a volta da democracia.

Todas as medidas de abertura tomadas até então tinham as digitais de Petrônio: a derrubada do abusivo Ato Institucional 5 (AI-5), a volta do habeas corpus para presos políticos, o fim da censura, a proibição da cassação arbitrária de políticos, a reorganização do movimento estudantil, a anistia dos adversários do governo encarcerados ou exilados e o fim do bipartidarismo. Para o processo ser concluído, porém, faltavam os últimos e decisivos passos: as eleições diretas, a saída dos militares do poder e uma nova Constituição.

Há 40 anos, o Brasil ficou com medo de que, sem mais contar com a ação política de Petrônio, o governo do general João Figueiredo não resistisse à pressão da linha dura e a redemocratização acabasse sendo empurrada para um futuro distante ou até mesmo abortada.

Petrônio Portella tornou-se senador em 1967, eleito pelo Piauí. Documentos históricos guardados no Arquivo do Senado, em Brasília, mostram que, apesar de pertencer à Arena (partido governista) e ser alinhado aos generais do Palácio do Planalto, ele insistia, em seus pronunciamentos, que o regime militar era temporário e que a democracia precisava ser retomada. Mas fazia isso, claro, sem atacar os governos dos quais fazia parte.

Não vou negar, aqui da tribuna, que as instituições estão sob controle. Longe ainda estamos do caminho da democracia — declarou ele, em tom de lamento.

Vivemos momento de excepcionalidade. Não modelamos na plenitude o nosso sistema político, já aperfeiçoado, mas ainda por tomar a forma definitiva, em que a segurança se concilie com a liberdade — afirmou em outra ocasião.

O Ato Institucional número 5 é transitório, como transitório é o processo de qualquer revolução — disse.

Da mesma forma, o senador nunca disfarçou o incômodo diante das violências praticadas pela ditadura.

 Sinto indignação — discursou ele, depois que policiais invadiram a Universidade de Brasília (UnB) para espancar e prender estudantes. Mas faço a diferença fundamental entre o governo da República e beleguins policiais que desobedecem às autoridades e exorbitam nas diligências. Sua Excelência [o presidente Costa e Silva] fica com a nação, que pede providências e se solidariza com os estudantes, injustamente pisoteados pela política.

Digo de forma frontal, sem subterfúgios: tanto sou contra a violência daqueles que querem regimes totalitários como sou contra a violência daqueles que, detendo o poder, dele abusam. Esta, a minha norma — respondeu a um senador do MDB (partido da oposição) que o acusara de ser crítico da violência dos “subversivos” e complacente com os abusos do governo.
Em sessão conduzida por Petrônio (2º à dir.), Geisel (2º à esq.) assume Presidência (imagem: Arquivo do Senado)

Petrônio Portella presidiu o Senado duas vezes, em 1971-1972 e 1977-1978. Foi no último período que ele alcançou o posto de negociador da abertura. O presidente da vez era o general Ernesto Geisel, que havia chegado em 1974 com o plano de iniciar a “distensão” (como ele chamava a abertura do regime). Para ajudá-lo na missão, convocou Petrônio.

Era uma missão difícil. O senador precisaria dobrar tanto a linha dura (militar e política), que desejava manter a ditadura a qualquer custo, quanto a oposição (MDB e organizações representativas da sociedade), que queria dinamitar o regime militar já.

O presidente do Senado sabia que, diante das circunstâncias, a abertura só se tornaria realidade se fosse feita passo a passo, de forma controlada e com salvaguardas para aqueles que estavam no governo. Eles, afinal, só aceitariam sair do poder tendo a garantia de que não seriam vítimas de revanche. Petrônio, portanto, teria que convencer a linha dura e a oposição a ceder nas suas posições e a aceitar o caminho intermediário.

Cometem um erro gravíssimo os políticos que tentam forçar as paredes do regime — afirmou o senador, referindo-se à tática oposicionista de bater de frente com o governo. — Precisamos ter uma atuação realística. Muitas conquistas haverão de ser pleiteadas, mas que não sejam pelo simples protesto, que em si mesmo é estéril, mas por mensagens, estudos, contribuições.

Geisel identificou no senador do Piauí todas as características de um exímio negociador político: era cordial, não tratava os adversários como inimigos, não enfiava seus pontos de vista pela goela dos interlocutores, ouvia os argumentos contrários, cumpria a palavra dada, era conciliador, agia com pragmatismo. Eram características que ele já deixava transparecer em seus pronunciamentos no Senado.

Como defensores da política do presidente Ernesto Geisel nesta Casa, caber-nos-á ir aonde nos chamarem para a discussão os nossos nobres adversários [do MDB]. Divergentes, com certeza, são os nossos caminhos. Mas cremos nos nossos, e a força das convicções imprimirá autenticidade aos debates, que serão tão fortes e veementes quanto respeitosos — afirmou ele, antes de ser chamado para ajudar no desmonte da ditadura.

Graças à intercessão de Petrônio Portella, políticos da oposição que estavam na mira da ditadura puderam escapar da cassação. No caso do senador Leite Chaves (MDB-PR), que fizera um pronunciamento comparando o Exército brasileiro à SS nazista, Petrônio convenceu-o a discursar logo em seguida derramando-se em elogios ao Exército. No caso do presidente nacional do MDB, deputado Ulysses Guimarães (SP), que redigira uma nota pública comparando o general Geisel ao ditador africano Idi Amin, o senador correu ao Palácio do Planalto e conseguiu aplacar a ira do presidente.
Observado por Petrônio (2º à esq.), Figueiredo fala no Congresso (foto: Fundação Milton Campos)
Em diversas ocasiões, Petrônio já havia demonstrado o quão pragmático era. Em 1964, como governador do Piauí, ele contrariou a posição oficial de seu partido, a UDN, e condenou publicamente o golpe de Estado contra o presidente João Goulart. Pouco tempo depois, ao perceber que os militares não deixariam o poder, mudou de posição e alinhou-se ao regime.

Seu pragmatismo também havia ficado claro no primeiro período em que comandou o Senado, no biênio 1971-1972. Por causa do AI-5, editado no fim de 1968, o poder de criar leis ficou praticamente todo nas mãos do presidente da República, e o Congresso acabou reduzido a uma instituição decorativa. Vendo que não conseguiria ter uma atuação política expressiva como presidente do Senado, Petrônio dedicou-se a reforçar a estrutura administrativa da Casa.

Ele construiu um anexo para abrigar comissões e gabinetes, reequipou a gráfica, estimulou a publicação de livros sobre direito e história e fundou o Prodasen — centro de processamento de dados que tornou o Senado uma das primeiras Casas legislativas do mundo a entrar na era da informática, facilitando o trabalho dos senadores especialmente na análise da numeralha dos Orçamentos públicos anuais.

Em 1971, Petrônio abriu uma das sessões plenárias convidando os colegas a conhecerem essa maravilha chamada computador:

— Senhores senadores, na parte posterior do Plenário, encontra-se um terminal de computador eletrônico, assistido por funcionários de uma firma dentre as muitas interessadas na concorrência que o Senado vem de abrir, integrando um complexo de medidas de reformas de nossa Casa. Convidaria os senhores senadores a assistir às demonstrações que serão feitas hoje, entre as 17h30 e as 20h.

Fonte: Agência Senado

Palmeiras faz consulta por Hulk, mas esbarra em salário astronômico

Foto: Divulgação/AFC
Revelado no Vitória, o atacante Hulk foi procurado pelo Palmeiras nas últimas semanas, mas as conversas não devem evoluir para uma contratação por causa do alto salário do jogador. A informação é do site UOL.

O contrato de Hulk com o Shanghai SIPG, da China, termina no final do ano, podendo ser renovado por mais um se as duas partes concordarem. Ele ganha por ano um dos maiores salários do mundo, cerca de R$ 110 milhões por ano.

Aos 33 anos de idade, Hulk já declarou que é torcedor do Palmeiras e que gostaria de vestir a camisa alviverde antes de encerrar a carreira.
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Prefeitura deflagra campanha de prevenção à dengue

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, junto à Coordenação de Endemias, deflagrou , nessa segunda-feira, 10, a Campanha de Combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. A ação envolve panfletagens, postagens em redes sociais e outros procedimentos que visam orientar a população sobre os riscos da doença e as medidas a serem adotadas para evitar a proliferação do mosquito. No decorrer da campanha que se estenderá pelos próximos meses, ocorrerão mutirões, palestra e visitas diárias dos agentes de endemias aos domicílios.

A Secretária de Saúde, Laryssa Dias, destaca a importância da mobilização da população no sentido de adotar medidas preventivas básicas, a exemplo de manter bem tampado os tonéis, caixas e barris de água; não deixar água acumulada sobre a laje; não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia; colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; catar sacos e lixo no quintal;manter lixeiras fechadas e manter piscinas tratadas o ano inteiro. 

Com a temporada do verão e do período de chuvas, o risco de transmissão dessa doença cresce, por isso a Prefeitura investirá em ações estratégicas para evitar o avanço da dengue na cidade. A rotina de prevenção contra criadouros precisa se dar o ano todo, e todos os dias, já que o ciclo do mosquito leva, em média, apenas uma semana para ser concluído.A participação da população é fundamental para o sucesso da campanha.( Dircom/ Prefeitura de Ipiaú). 

China registra mais de 1.000 mortes pelo novo coronavírus

Foto: ReuteresNguyen/Direitos Reservados
A Comissão Nacional de Saúde da China informou que mais 108 pessoas morreram pelo novo coronavírus nessa segunda-feira (10), elevando o número de mortes no país para 1.016.

Alguns casos de morte foram registrados fora de Hubei, a província mais afetada, incluindo as cidades de Pequim e Tianjin. Foi a primeira vez que o número de mortes ultrapassou 100 em um único dia.

Autoridades sanitárias chinesas também disseram que 2.478 pessoas foram confirmadas com a infecção, aumentando o total de pacientes no país para 42.638.
Novas medidas de combate ao novo coronavírus

Nesta terça-feira (11), o Comitê do Partido Comunista em Hubei anunciou que as duas principais autoridades sanitárias da província haviam sido demitidas.

Nenhum motivo foi dado, mas acredita-se que elas tenham sido responsabilizadas pela propagação do vírus.

Já autoridades municipais de Wuhan, na província de Hubei, disseram ter proibido que pessoas com febre busquem tratamento em instituições médicas fora dos distritos em que vivem.

A infecção foi confirmada em mais de 1,5 mil pessoas em Wuhan, somente nessa segunda-feira. A cidade trabalha para prevenir o alastramento do vírus por meio da restrição de circulação de pessoas.

*Emissora pública de televisão do Japão

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