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Em Itapebi, Rui entrega sistemas de abastecimento de água para a zona rural


Fotos: Camila Souza/GOVBA
A cada dia, mais baianos passam a ter acesso à água tratada e própria para o consumo em casa. Na manhã desta quinta-feira (29), foi a vez de moradores da zona rural do município de Itapebi, no extremo sul, receberem obras de abastecimento do Governo do Estado. A inauguração de três sistemas de água foi realizada pelo governador Rui Costa, nesta manhã, beneficiando 352 famílias dos povoados de Ventania, Gameleira e Assentamento União. O investimento foi de R$ 890 mil.

Fotos: Camila Souza/GOVBA
“Além dos sistemas para a zona rural, entregamos quase 12 quilômetros de tubo para viabilizar, em parceria com o município, a implantação de mais um sistema de abastecimento de água, em outro povoado. O objetivo do Governo do Estado é levar água potável para as localidades rurais do interior baiano e melhorar a vida do povo”, destacou o governador.

O titular da Secretaria de Infraestrurura Hídrica e Saneamento do Estado (SIHS), Leonardo Góes, revelou que obras desse tipo são entregues, praticamente, toda semana na Bahia. "Com a entrega desses sistemas, estamos resolvendo uma necessidade da população. Temos mais de 280 obras de abastecimento em andamento no estado”.

Na oportunidade, Rui também fez a entrega de 11 mil metros de tubos e um reservatório que vão viabilizar a implantação de mais um sistema para fornecimento de água potável, desta vez, no Assentamento Candeal.

Urbanização

Fotos: Camila Souza/GOVBA
Além dos sistemas, o governador inaugurou a Praça São José, localizada na sede de Itapebi. Com chafariz, bancos, parquinho para a criançada e aparelhos de ginástica, o local recebeu um aporte de R$470 mil e foi construído pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).

Outras ações

Na oportunidade, ainda teve entrega de uma ambulância e de uma viatura militar para a cidade. Em visita ao Colégio Estadual Clóvis Adolpho Stolze, Rui Costa fez a entrega oficial da reforma realizada na unidade.



Fotos: Camila Souza/GOVBA

Delator preso pela Lava Jato diz ter lavado dinheiro para Grupo Silvio Santos

Foto: Reprodução
Preso e depois delator da Lava Jato, o operador financeiro Adir Assad afirma que lavou milhões de reais para o Grupo Silvio Santos por meio de contratos fraudados de patrocínio esportivo. As afirmações estão em anexos de seu acordo de colaboração premiada firmado com integrantes da Operação Lava Jato. Depoimentos do operador foram compartilhados entre procuradores do Ministério Público Federal no aplicativo Telegram. O conteúdo dessas conversas, obtido pelo The Intercept Brasil, foi analisado pela Folha e pelo site. Nos relatos compartilhados, Assad não menciona especificamente o apresentador e empresário Silvio Santos, mas aponta como um dos contatos no grupo o sobrinho dele Daniel Abravanel e o uso da empresa que comercializa a Tele Sena.

O esquema funcionou em duas épocas distintas, segundo disse Assad ainda na época em que negociava a sua delação. No fim dos anos 1990, o operador diz ter firmado contratos superfaturados de patrocínio entre suas empresas e pilotos da Fórmula Indy e da categoria Indy Lights. Naquela época, disse, ele se relacionava com Guilherme Stoliar, que hoje é presidente do Grupo Silvio Santos. Assad contou que o SBT tinha necessidade à época de fazer um caixa paralelo, mas não sabe dizer com qual finalidade —se para remunerar bônus a executivos ou se para pagar propina no setor público.

Essa operação, estimou ele, movimentou R$ 10 milhões naquele período. Os pilotos patrocinados, contou, “apenas viabilizavam espaços de publicidade” e não sabiam das irregularidades nas transações. Entre os pilotos mencionados no relato do delator estão Helio Castroneves e Tony Kanaan. O irmão de Assad, Samir, que trabalhava com ele e também virou delator, fez relato corroborando a história. Na segunda fase, a partir de meados dos anos 2000, Assad diz ter feito contratos de imagem e de patrocínio na Fórmula Truck. Afirma que transferia aos esportistas uma pequena parte dos valores contratados e devolvia ao SBT o restante do dinheiro.

O depoimento aponta que a maior parte do dinheiro era devolvida em espécie a um diretor financeiro chamado Vilmar em um escritório do grupo, no centro de São Paulo. A Liderança Capitalização, empresa responsável pela Tele Sena, pagou ao menos R$ 19 milhões para uma das firmas do operador, a Rock Star, de 2006 a 2011, diz documento elaborado na delação. A Folha apurou que o diretor financeiro das empresas de Silvio Santos à época era Vilmar Bernardes da Costa.

Folha de S.Paulo

Câmara tem ‘plano B’ para fundo eleitoral

Foto: Lucas Macedo/Câmara dos Deputados
Sem ambiente político para elevar em R$ 2 bilhões o dinheiro para campanhas eleitorais no ano que vem, líderes de bancadas na Câmara preparam um “plano B”, que inclui um aumento menor no chamado fundo eleitoral – usado para financiar as candidaturas – e regras mais brandas para uso de recursos públicos pelos partidos. A previsão é de que as legendas tenham de R$ 2 bilhões a R$ 2,5 bilhões para as disputas municipais, valor maior que o R$ 1,7 bilhão destinado em 2018.

A articulação está sendo conduzida pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP), e já recebeu o aval de líderes de outras siglas do chamado Centrão – bloco informal formado ainda pelo PP, PL, Republicanos (ex-PRB) e DEM – e do PT. Juntos, eles formam maioria na Câmara. Num almoço, ontem, na residência oficial, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acertou os principais pontos da proposta.

Durante a negociação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), o deputado Cacá Leão (PP-BA) anunciou a retirada da proposta de aumento do fundo. O recuo foi motivado pela reação das redes sociais e também por crítica do presidente Jair Bolsonaro a Maia. O presidente da Câmara pediu ao governo o uso de um fundo com recursos recuperados da Lava Jato para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. Bolsonaro rebateu afirmando que, se o deputado estivesse tão preocupado com a preservação ambiental, que utilizasse recursos do fundo eleitoral.

Tanto parlamentares do Centrão quanto do PT não descartam elevar o valor destinado ao fundo, mas admitem, reservadamente, que a manobra está mais difícil agora. De acordo com Paulinho, o acordo já tem maioria da Casa. “Não temos acordo na redistribuição do fundo eleitoral. Nós queremos travar a possibilidade de virar um balcão de negócios. Queremos que o fundo eleitoral seja distribuído baseado na proporção de deputados e senadores de cada partido de acordo com a última eleição”, disse.

Estadão

Relatos indicam que incêndios são criminosos

Foto: José Cruz/Agência Brasil
O fogo que se alastra pela região sul do Amazonas, uma das áreas com mais focos de incêndio hoje em toda a Amazônia, pode ter sido motivado por fazendeiros locais, segundo moradores relataram ao jornal O Estado de S. Paulo. Em Santo Antônio do Matupi, na altura do km 200 da Transamazônica, a reportagem flagrou um incêndio de grandes proporções na terça-feira, 27, que avançava pela floresta. A área pertence ao município de Manicoré, que registrava 355 focos de queimadas, o maior número no Estado, segundo os dados mais atualizados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Ao se aproximar da queimada por uma pequena estrada de terra, a reportagem conseguiu conversar com dois donos de sítios. Ambos, inconformados com a queimada, afirmaram que, ao meio-dia, foram avisados por donos de outras propriedades locais de que eles deviam se preparar, porque iriam tocar fogo em toda a área. E assim teriam feito. Quando a reportagem chegou ao local, por volta das 14 horas, as chamas já tinham queimado todas as áreas abertas dos sítios e avançavam de forma descontrolada para a floresta. O produtor rural José Silva de Souza diz que teve de retirar seus cavalos às pressas. “O que está acontecendo aqui é que os caras passaram em casa meio-dia, dizendo que iam atear fogo. Quando eu cheguei aqui, já estava esse fogaréu todo”, disse Souza. “Consegui retirar meus cavalos. Não pude fazer mais nada ”

Questionado sobre a autoria do fogo, Souza apontou proprietários de terras vizinhas como responsáveis. “Foram eles (fazendeiros vizinhos) que mandaram avisar que iam tocar fogo. Não tem como dizer que foi outro. Mandaram ir lá em casa avisar que iam atear, ao meio-dia”, afirmou o produtor rural.

O anúncio do incêndio pelos produtores locais também foi confirmado à reportagem pelo dono de outro sítio vizinho, conhecido como Cabral, que preferiu não gravar entrevista. Ele também disse que foi avisado pelos vizinhos da propriedade sobre o fogo, que àquela altura já havia avançado sobre suas terras e sobre parte da floresta. “Não podem fazer isso aqui, desse jeito É ilegal”, declarou. Sobre os motivos de alguns fazendeiros incendiarem as áreas, Cabral disse que o objetivo desses proprietários é “limpar” a vegetação para a pastagem. “A ideia é retirar toda a vegetação que esteja sobre a mata e, em seu lugar, manter apenas a grama para o gado”, afirmou. A prática é comum e ocorre todos os anos, segundo ele.

Estadão Conteúdo

Avança com sucesso o pacto contra a Lava Jato, por Raul Monteiro*

Foto: Ag. Brasil/Ministro Sérgio Moro
Pelo visto, quem combate a Lava Jato com o propósito de ver o ex-presidente Lula (PT) solto, além de gente da mesma laia que a dele, a exemplo de Cabral, Cunha e tantos outros, impunes, parece que pode começar a comemorar. Aos poucos, de fato, é possível perceber que há um claro pacto com o objetivo de destruir a maior operação contra a corrupção já realizada no país e permitir que todas as suas decisões que levaram à cadeia exclusivamente gente rica e poderosa, fato raríssimo na história do Brasil, tendo como apoio o Supremo Tribunal Federal (STF), está em curso e tende a prosperar.

Pouco importa que essa gente que foi para a cadeia sirva de exemplo para a consciência de que o crime não compensa, há tanto tempo relegada no Brasil, principalmente pela classe dirigente, nem que estejam hoje à disposição do erário os bilhões que se conseguiu reaver pelas forças policiais e da justiça de parte do que foi desviado durante décadas, dinheiro, inclusive, pensado hoje para ajudar no combate às queimadas da Amazônia. O objetivo é, de fato, impedir que as investigações avancem sobre o calcanhar de mais poderosos que construíram e constróem fortunas por meio da corrupção.

O curioso é que o cerne de toda a campanha que se urde contra o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores que, com exageros, como se sabe, tocaram a operação até aqui com raro sucesso é um site obscuro, tocado por um jornalista do mesmo naipe que especializou-se em vazar informações obtidas de maneira ilegal. O primeiro golpe que mostra que os líderes do movimento contra a operação estão no caminho do sucesso foi a decisão esta semana da segunda turma do Supremo Tribunal Federal de anular a condenação do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás Aldemir Bendine, proferida no ano passado pelo hoje ministro da Justiça.

Os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia votaram pela anulação. O relator da Lava Jato na corte, ministro Edson Fachin, foi vencido. O quinto integrante do colegiado, Celso de Mello, não participou da sessão. O colegiado responsável pelo julgamento é o mesmo que avaliará, provavelmente neste semestre, um pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alega a suspeição de Moro. Ontem mesmo, a decisão do Supremo Tribunal Federal que anulou a condenação do ex-presidente da Petrobrás Aldemir Bendine na Operação Lava Jato produziu seu primeiro efeito em processos contra Lula.

O ministro Edson Fachin determinou que a Justiça Federal do Paraná reabra prazo para alegações finais do petista na ação penal em que é acusado por supostas propinas de R$ 12,5 milhões da Odebrecht. Na decisão, o ministro Edson Fachin ressalta semelhança entre a ação contra o ex-presidente Lula e a decisão relativa a Bendine. Não se pode desconsiderar que, por tras do enfraquecimento da Lava Jato, está a cisão do governo Jair Bolsonaro (PSL) em relação à operação que muitos responsabilizam por sua vitória eleitoral no ano passado, provocada pelo fato de um filho dele, o senador Flávio Bolsonaro (PSL), ter entrado no rol dos investigados no país.

* Artigo do editor Raul Monteiro publicado na edição de hoje da Tribuna.

Raul Monteiro*

Prefeitura de Ipiaú inicia modernização dos grupos semafóricos


A Prefeitura Municipal de Ipiaú, através do Departamento de Trânsito, iniciou nesta quarta – feira (28), a modernização dos grupos semafóricos, com a instalação de quatro novos controladores e a substituição das lâmpadas comuns por novas em LED. A mudança começou pela BR-330, acesso para o Bairro ACM, onde também está sendo feito manutenção preventiva no aterramento. A Diretora de Trânsito, Márcia Porto, explica que a modernização representa mais segurança e visibilidade aos condutores de veículos. Segundo ela, as lâmpadas ampliam a luminosidade em qualquer horário do dia, permitindo que o motorista tenha maior percepção da mudança de tempo no semáforo. Márcia afirma ainda que, a modernização evitará a frequente manutenção dos equipamentos, além de ofertar uma maior economia de energia, já que as lâmpadas em LED têm menor consumo. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)

Mega-Sena acumula e vai pagar R$ 47 milhões no sábado

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.183 da Mega-Sena, que ocorreu nesta quarta-feira (28), em São Paulo. O prêmio para o próximo sorteio, no sábado (31), é estimado em R$ 47 milhões.

As dezenas sorteadas foram: 13 - 26 - 30 - 34 - 43 - 51.

A Quina saiu para 74 apostas e cada um vai levar R$ 42,64 mil. A quadra teve 6.087 ganhadores e cada um receberá R$ 740,57.

As apostas podem ser feitas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica ou pela internet. A aposta mínima custa R$ 3,50.

Por Da Agência Brasil Brasília

Para além da Amazônia, maioria dos deputados ignora pautas ambientais


Pressão da bancada ruralista atinge até a Lei do Licenciamento Ambiental, que buscava consenso entre parlamentares

A Amazônia é tema central neste momento do governo Bolsonaro, uma pauta que já chegou ao Congresso ao mobilizar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-SP), e demais deputados em comissões de observação da floresta. Os avanços ambientais na Casa, no entanto, vêm sendo discutidos em tentativas de limitar o uso de agrotóxicos no campo ou mudar o processo de licenciamento ambiental no País. Nesses pontos, o Congresso ainda caminha a passos lentos.

Um levantamento realizado pelo Observatório do Legislativo Brasileiro, que analisa quantos e quais parlamentares se engajam em pautas específicas, mostra que os deputados federais da esmagadora maioria dos estados atuam contra propostas sobre mudanças climáticas, que é um dos recortes estudados. Nesse caso, apenas o Espírito Santo destoa do padrão.

Se os dados não surpreendem, é o cruzamento de informações que revela tendências. De acordo com o ranking, os 8 estados líderes em atuação negativa constituem o cinturão da fronteira agrícola brasileira, que avança do Centro-Oeste sobre a Amazônia e para estados ao norte, como Piauí e Tocantins.

“Quando você tem de fato os interesses contrários à regulação do meio ambiente com uma articulação muito forte na esfera política, como é o caso do Brasil, aí fica mais difícil para agenda. O fato do Brasil ser um país cada vez mais dependente da produção de commodities, no ponto de vista da economia, torna essa bancada ainda mais forte”, diz João Feres, cientista político e coordenador do Observatório. 

Além de monitorar os parlamentares e suas propostas, o Observatório também ranqueia os políticos que mais e menos se mobilizaram na Câmara em relação ao apoio à temática. O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), que está no topo da lista, analisa que o cenário dialoga com as políticas do governo Bolsonaro. “É o entendimento que o povo tem ‘muitos direitos’, ou o meio ambiente é ‘muito protegido’.”, afirmou ele.

Apesar da centralidade do debate da Amazônia, tramita com prioridade uma outra pauta cujo papel de mediação foi designado pelo presidente da Câmara para se alcançar um consenso importante. O plano, no entanto, não funcionou de primeira: a vontade de aprovar uma Lei Geral do Licenciamento Ambiental ainda esbarra em interesses de poderosos no País.
Kataguiri: libera geral?

O deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) recebeu de Rodrigo Maia a missão de levar adiante uma discussão que já se arrasta por 15 anos. Atualmente, não existe um marco legal para o licenciamento ambiental, mas sim legislações estaduais e federais sobre o assunto, o que gera burocratizações distintas.

Nesse ponto, tanto a base aliada quanto a oposição concordam que as restrições afastam empreendimentos e investidores. Kataguiri, então, criou um Grupo de Trabalho a fim de produzir um texto que fosse consenso entre o agronegócio, ambientalistas e órgãos fiscalizadores. Até o momento, entregou cinco versões do texto… e não obteve sucesso.

Apesar de ter promovido dez audiências públicas sobre o assunto, o deputado foi criticado por apresentar versões coniventes a práticas que estimulam o desmatamento e flexibilizar demais outros pontos, o que fez com que organizações da sociedade civil indicassem que o licenciamento seria a exceção, e não a regra.
Deputado Kim Ktaaguiri
Entre os pontos mais sensíveis, os críticos apontam a desconsideração de impactos indiretos nos empreendimentos – como o deslocamento de um grande contingente de pessoas por conta de uma obra, e a consequente necessidade de prover educação e saúde, por exemplo -, a ampliação das licenças por adesão e compromisso – uma “promessa” de não-desmatamento – e a diminuição das restrições para construção mesmo em locais que o governo não tenha força o suficiente para monitoramento.

“O povo brasileiro está muito atento aos processos de licenciamento principalmente depois de Brumadinho e Mariana”, diz o deputado Nilto Tatto. Na visão do parlamentar, Kataguiri sucumbiu a determinadas pressões e tornou as flexibilizações muito elásticas. 

“No debate, você tem o setor de infraestrutura, que quer diminuir as condicionantes do grandes empreendimentos, seja na área de energia, hidrelétrica, asfaltamento, de portos, ferrovias, por isso todo o debate de tirar o conceito do impacto indireto”, analisa Tatto. 

Kim Kataguiri nega que seu relatório represente um “libera geral”, mas afirmou que irá mudar alguns pontos do texto por conta de críticas – uma nova versão chegou a ser apresentada como contraponto pela Frente Parlamentar Ambientalista. Um deles, por exemplo, é ampliar a participação decisiva da Funai e da Fundação Palmares, que determinam, respectivamente, territórios indígenas e quilombolas no País.

Para Nilto Tatto, a aprovação de uma Lei Geral é necessária, mas de pouco será válida caso seja aprovada com retrocessos nos setores sociais, de proteção ao meio ambiente e de comunidades sensíveis às construções, um “desenvolvimento” que chega com um preço mais alto para muitos.
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Brasil registra 2,3 mil casos confirmados de sarampo

Marcelo Camargo/Agência Brasi
Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado hoje (28) contabiliza 2.331 casos confirmados de sarampo no país nos últimos três meses. O número representa um aumento de 38,75% em relação ao último boletim. Ainda conforme o balanço desta quarta-feira, foram descartados 1.294 casos suspeitos enquanto 10.855 seguem em investigação por equipes de secretarias de saúde.

Esta semana, a primeira morte provocada pela doença foi confirmada em São Paulo. Diante da evolução do surto no país, a pasta anunciou em entrevista coletiva em Brasília a aquisição de mais 18,7 milhões de doses de vacina contra o sarampo, reiterou a intensificação da imunização com foco em crianças e adultos jovens e informou ações adotadas diante da disseminação do vírus.

São Paulo é o epicentro do surto, onde foram confirmados uma morte e 2.299 casos – 98% do total. Em seguida vêm Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4) e Distrito Federal (3), além de oito estados com um caso cada: Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí. Os registros se distribuem em 87 municípios dessas unidades federativas.

Estabilização

Apesar da evolução do número, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, avaliou que o quadro da doença no Brasil tende a uma estabilização. Ele ressaltou que o número ainda é menor do que no ano passado e comentou que as ações de imunização devem surtir efeito na mitigação da disseminação do vírus.

“Secretarias de saúde fizeram muitos bloqueios vacinais, que foram fundamentais para poder dar tranquilidade. Baseado numa projeção dos casos, temos uma pequena tendência de redução. A Secretaria de Saúde de São Paulo também relatou essa tendência para nós”, declarou Oliveira. O gestor chamou a atenção para o fato de que o número de municípios paulistas com casos confirmados reduziu do boletim anterior para este.

Imunização

O secretário afirmou que a estratégia da pasta não envolve campanhas de vacinação, mas intensificação das ações de imunização. Isso porque, segundo ele, não haveria “economicidade” de campanhas em razão do estoque de doses do país. Anualmente, para vacinação de rotina, são disponibilizadas 30 milhões de doses. Além disso, em razão do surto atual de sarampo, já haviam sido adquiridas 10 milhões de doses adicionais.

Hoje, o Ministério da Saúde anunciou mais 18,7 milhões de doses, totalizando 28,7 milhões complementares ao estoque de rotina. O volume será empregado este ano e também em 2020. Para conter o surto atual, o foco das ações de imunização serão adultos jovens e crianças de até 1 ano, públicos considerados mais vulneráveis e com maior incidência do vírus.

Dos cerca de 2,9 milhões de bebês nessa última faixa etária, a intenção é imunizar 1,4 milhão der crianças com idade entre 6 meses e 11 meses e 29 dias. Na semana passada, a pasta anunciou a destinação de 1,6 milhão de vacinas para uma dose adicional chamada “dose zero” voltada para esse público-alvo. O material começou a ser distribuído aos estados esta semana. De acordo com o ministério, São Paulo deve receber 990 mil doses.

Oliveira lembrou que, além da dose zero, crianças devem tomar a vacina contra o sarampo aos 12 meses e aos 15 meses. No caso de adultos jovens, com idade entre 20 e 29 anos, é importante que as pessoas confiram se estão imunizadas adequadamente e procurem regularizar a situação. A orientação vale especialmente para a Região Metropolitana de São Paulo.

De acordo com o ministério, pela rotina de imunização estabelecida, pessoas com até 29 anos devem já ter recebido duas doses contra a doença. Já quem tem entre 30 e 49 anos deve ter tomado pelo menos uma dose. O secretário ponderou, contudo, que não há necessidade de corrida aos postos de saúde e que a regularização pode ser feita tranquilamente.

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil Brasília

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Brecha do caso Bendine leva defesa a também tentar anular condenação de Lula

Foto: Redes Sociais
A defesa do ex-presidente Lula entrou com pedido de anulação das sentenças proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra seu cliente baseada na “tecnicalidade” usada pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (27) para libertar o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine.

A decisão do STF sobre o caso Bendine foi vista por juristas como uma forma de abrir brecha para a anulação de várias outras sentenças da Lava Jato, principalmente a de Lula. Advogados do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ambos condenados no âmbito da Lava Jato, também já estudam pedir a anulação dos clientes.

A brecha aceita pelo STF não envolve qualquer contestação das provas apresentadas, mas o prazo dado para as alegações finais nos processos. Segundo a defesa, o prazo de Bendine só poderia ser aberto após o prazo dado aos delatores. Esse entendimento foi aceito pelo STF, que anulou todo o processo.

Além das condenações do tríplex, que foi confirmada pelo STJ, e do sítio de Atibaia, em que Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses pela juíza Gabriela Hardt, a defesa do petista quer também a anulação do processo envolvendo a compra de um imóvel para o Instituto Lula como forma de propina repassada pela Odebrecht, incluindo o apartamento vizinho ao da família, em São Bernardo do Campo. Por Diário do Poder


Rainha suspende parlamento britânico, após pedido do primeiro-ministro


Britain's Prime Minister Boris Johnson speaks during a news conference at the end of the G7 summit in Biarritz, France, August 26, 2019. REUTERS/Dylan Martinez
Primeiro-ministro inglês, Boris Johnson - Reuters/Dylan Martinez/Direitos Reservados
O governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu e obteve nesta quarta-feira (28) autorização da rainha Elizabeth II para suspender as atividades do Parlamento do Reino Unido por cinco semanas. A manobra é vista como uma tentativa de bloquear esforços de deputados que não desejam a saída do país da União Europeia (UE), chamada de Brexit, sem um acordo com Bruxelas.

Dessa forma, o Parlamento britânico não vai se reunir entre 10 de setembro e 14 de outubro. Os trabalhos só serão retomados com a abertura da nova legislatura, que ocorre após uma cerimônia chamada "o discurso da rainha". Foi esse discurso que Johnson pediu para que a rainha adiasse.

Ao explicar a medida aos deputados, Johnson afirmou que a manobra faz parte de um desejo de seu governo de "desenvolver uma ambiciosa e ousada agenda legislativa" após o Brexit.

A atual data para o Brexit está prevista para 31 de outubro, e Johnson vem declarando repetidamente que uma saída sem acordo (o "no deal") é uma possibilidade.

A data de retorno do Parlamento também ficou bastante próxima de uma reunião do Conselho Europeu para discutir o Brexit, marcada para 17 e 18 de outubro. A reunião é vista como um momento-chave para que o governo consiga um novo acordo de última hora com os europeus.
Oposição

A manobra foi criticada pela oposição trabalhista e por John Bercow, o presidente da Câmara dos Comuns (equivalente à Câmara dos Deputados, no Brasil). Bercow, que geralmente não comenta assuntos do governo, classificou a medida como uma "aberração constitucional". "É óbvio que o propósito dessa suspensão agora seria impedir que o Parlamento debata sobre o Brexit e cumpra com seu dever de definir o rumo do país", completou.

O deputado trabalhista Clive Lewis, por sua vez, disse que a polícia terá que retirá-lo à força do Parlamento. Já Plaid Cymru, do Partido Nacionalista Galês, disse que os planos do premiê "são profunda e fundamentalmente antidemocráticos".

Na prática, o pedido de Johnson vai prorrogar um recesso de pelo menos duas semanas que já estava previsto para ocorrer em setembro, por ocasião das conferências anuais dos partidos políticos.

Mas a suspensão dos trabalhos do Parlamento, apesar de não ser incomum após a realização de eleições legislativas, é menos habitual em outros períodos. A última suspensão com base no adiamento do discurso da rainha, em 2016, não passou de 13 dias úteis de trabalho dos deputados. Já a nova manobra de Johnson deve somar 23 dias úteis de suspensão, a mais longa desde 1945.

O governo Johnson afirma que a suspensão não vai trazer prejuízos para o debate do Brexit, mas a oposição comparou a medida com um golpe. "Não se enganem, este é um golpe peculiarmente britânico", disse John McDonnell, o segundo homem mais poderoso do Partido Trabalhista.

Já o líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, enviou uma carta à rainha Elizabeth II para expressar preocupação em relação aos planos de Johnson e pediu à monarca uma reunião privada para abordar o assunto, o que também foi feito pela líder do Partido Liberal Democrata, Jo Swinson.

"Protestei nos termos mais fortes em nome do meu partido e de todos os outros partidos que vão se unir para dizer que suspender o Parlamento não é aceitável", disse Corbyn. "O que o primeiro-ministro está fazendo é uma espécie de assalto à democracia para forçar uma saída da União Europeia sem acordo."

O anúncio da manobra também ocorre pouco depois de as lideranças dos partidos de oposição concordarem em se unir para tentar impedir um Brexit sem acordo.

A nova agenda parlamentar deve pressionar ainda mais a oposição trabalhista a apresentar uma moção de censura contra Johnson, ou apresentar iniciativas para bloquear a possibilidade de um Brexit sem acordo, durante a primeira semana de setembro, quando o Parlamento ainda vai estar funcionando.
Repercussão

A manobra de Johnson, nesta quarta-feira, levou a libra esterlina a uma nova desvalorização, de quase 1% frente ao dólar.

Apesar das reações negativas no Reino Unido, a suspensão do Parlamento foi elogiada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "Boris é exatamente o que o Reino Unido tem procurado e ele vai provar que é muito bom", escreveu o americano no Twitter.

Por outro lado, o coordenador do Brexit no Parlamento Europeu, Guy Verhofstadt, comentou que a decisão de Johnson "provavelmente não ajudará uma futura relação estável entre o Reino Unido e a UE".

*A Deutsche Welle é o canal de comunicação internacional da Alemanha


Ipiaú: Prefeitura e Secretaria de Ação Social realizam atividades em homenagem ao Dia dos Pais


A Prefeitura Municipal de Ipiaú, por meio da Secretaria de Ação Social e Desporto, promoveu na última semana, um torneio de futsal em homenagem ao Dia dos Pais.
 

A disputa aconteceu no Ginásio Clériston Andrade e contou com a participação de 08 equipes.
Numa disputa acirrada, a equipe Trogos ficou em 1° lugar, sagrando-se campeã do torneio.
” Quero parabenizar a todos os atletas que participaram do torneio, em especial aos pais. Parabenizo a nossa equipe pela dedicação e empenho para que tudo desse certo. Aproveito para desejar a todos os pais um feliz dia dos pais”, disse a Secretária de Ação Social, Nena Costa.

Comemoração em Córrego de Pedras

Fechando com chave de ouro as comemorações, a secretaria realizou ainda, uma noite de pizzas, com diversão no Distrito de Córrego de Pedras. Ainda objetivando homenagear os pais moradores da localidade, os participantes participaram de um bingo, onde concorreram a brindes. (Rahiana Costa / Dircom Prefeitura)

Bolsonaro e Moro atribuem tensão a 'rede de intrigas'

© José Cruz/Agência Brasil
Após duas semanas de confronto, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tiveram nesta terça-feira, 27, uma conversa reservada no Palácio do Planalto. Interlocutores relataram que no encontro falou-se numa "rede de intrigas" que teria o objetivo de desgastar a relação dos dois. Bolsonaro costuma ser municiado por grupos de WhatsApp e, muitas vezes, age de acordo com as informações que recebe pelo aplicativo.

Bolsonaro e Moro não fizeram comentários públicos sobre a reunião. Mas, poucas horas após o encontro reservado, o ministro afirmou e tuitou que o presidente tem compromisso com o combate à corrupção. Bolsonaro respondeu na rede social: "Vamos, Moro!". Recebeu de volta: "Estamos juntos, Sr. Presidente. Pelo Brasil e pelo futuro". Interlocutores viram na troca de declarações o resultado do que teriam combinado a portas fechadas.

Bolsonaro está incomodado com as críticas de interferência na Receita Federal e na Polícia Federal, o que afeta sua imagem, inclusive entre seus seguidores nas redes sociais. Até esta terça, Moro, a quem a PF é subordinada, não havia saído em defesa do presidente. No Planalto, não falta quem lembre que, num dos momentos mais delicados para o ministro, quando vazaram conversas com membros da Lava Jato, Bolsonaro o apoiou publicamente.

Na semana passada, o presidente chegou a responder irritado a um comentário de internauta de que ele não poderia abandonar Moro. A mensagem dizia: "Jair Bolsonaro, cuide bem do ministro Moro. Você sabe que votamos em um governo composto por você, ele e o Paulo Guedes". Em resposta, escreveu: "Todo respeito a ele, mas o mesmo não esteve comigo durante a campanha, até que, como juiz, não poderia".

Enquanto Bolsonaro é acusado de interferir nos órgãos de controle que de alguma forma esbarraram em integrantes de sua família, o ministro aparece como o grande defensor do trabalho de investigação. No domingo, o contraponto entre os dois se acentuou. Moro recebeu demonstrações de apoio em várias cidades do País durante manifestação contra corrupção. Já Bolsonaro foi cobrado a vetar integralmente a Lei de Abuso de Autoridade, movimento que o colocará em confronto com o Congresso.

Na sexta-feira passada, um antigo aliado de Moro, o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, disse em entrevista à Gazeta do Povo que o presidente está se distanciando da pauta de combate à corrupção. Mais uma vez, o ministro não saiu em defesa de Bolsonaro.

Além do silêncio e da popularidade de Moro nas redes sociais, medida em relatórios de inteligência elaborados pelo Ministério da Justiça, interlocutores do presidente dizem que ele se incomoda com a resistência do ministro a atender algumas de suas sugestões. Uma delas foi a nomeação do delegado Alexandre Saraiva para a Superintendência da PF no Rio, rejeitada pela cúpula do órgão com apoio de Moro.

Um interlocutor frequente de Bolsonaro resumiu: "O diálogo do presidente com todos os ministros é muito direto e muito franco. Alguns têm mais resistência a atender as suas solicitações do que outros. Moro está um pouco mais nessa fase, mas não tem desgaste capital".

Os dois lados negam, contudo, que a relação esteja próxima de uma ruptura e admitem que a saída de Moro seria ruim para o governo e para o próprio ministro. Nesta quinta-feira, 29, eles estarão lado a lado num evento em Brasília para lançar um dos programas-vitrine da Justiça. Denominado de "Em frente Brasil", prevê a união das forças de segurança municipal, estadual e federal para atacar o problema de violência urbana inicialmente em cinco cidades de médio porte.

Defesa

As primeiras palavras de Moro em defesa de Bolsonaro vieram horas depois do encontro a sós que tiveram na terça. Moro abriu um evento da PF no qual reiterou o compromisso do presidente da República com o combate à corrupção e, ao mesmo tempo, qualificou como "extraordinário" o trabalho do diretor-geral da corporação, Maurício Valeixo. Nas últimas semanas, Bolsonaro ameaçou demitir Valeixo com o discurso de que é ele "quem manda" na PF.

"O presidente Jair Bolsonaro tem um compromisso com prevenção e combate à corrupção. Esse foi um dos temas centrais que me levaram a aceitar esse convite, e eu creio que o governo tem avançado nessa área", disse. "Claro que às vezes há alguns reveses, mas nós temos avançado no enfrentamento da corrupção", complementou.


Desde que assumiu o cargo, Moro sofreu algumas derrotas, como a retirada do antigo Conselho de Controle de Administração Financeira (Coaf) da pasta da Justiça e Segurança Pública. Também enfrenta dificuldades para conseguir a aprovação do seu pacote anticrime, que não recebeu o respaldo do governo para ser votada com celeridade.

Verba

Também após o encontro com o presidente, o ministro, que havia reclamado de forma contundente do corte de verba em ofício ao ministro Paulo Guedes (Economia), manifestou resignação. A interlocutores, disse que todos os ministérios serão afetados com redução no orçamento em 2020.

Produtividade

O delegado Ricardo Saadi, superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro - cuja substituição foi anunciada no dia 15 pelo presidente Jair Bolsonaro, que alegou "questão de produtividade" - é um dos mais bem avaliados no Índice de Produtividade Operacional (IPO), que mede o desempenho das superintendências em todo o País.

Nesse índice, produzido a partir de dados sobre operações deflagradas, inquéritos resolvidos e atividades administrativas, entre outras variáveis, a Superintendência do Rio de Janeiro, sob a chefia do delegado Saadi, passou neste ano de 24.º para 4.º no ranking de desempenho.


O índice compara os meses de agosto de 2018 a este mês. O dado é sigiloso para não expor os últimos da lista.

A produtividade da Superintendência da PF no Rio era uma das mais baixas do País há alguns anos. Sob o comando do delegado Saadi, contudo, houve um salto de eficiência. Ele assumiu o posto em fevereiro do ano passado e comandou a divisão em diversas operações de grande impacto, como a que levou à prisão o doleiro Dario Messer.

Além disso, a PF do Rio deflagrou a Operação Furna da Onça, que apura, entre outros fatos, a chamada "rachadinha" entre servidores e deputados na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Por causa da polêmica, a mudança na superintendência do Rio vai aguardar mais um pouco. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a estratégia é evitar mexer neste assunto até esfriar o clima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Petrobras eleva em 3,5% preço da gasolina nas refinarias

© Paulo Whitaker/Reuters
A Petrobras elevou o preço médio da gasolina em 3,5% nas suas refinarias com vigência nesta quarta-feira, 28. Conforme tabela divulgada no site da empresa, o preço médio da gasolina passou de R$ 1,623/litro para R$ 1,679/litro.

O último ajuste na gasolina havia sido feito no dia 16 deste mês.

Enquanto isso, o preço do diesel permanece estável desde o dia primeiro deste mês.
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SAC de Ipiaú disponibiliza emissão de Carteira de Trabalho


Antes da gestão da Prefeita Maria das Graças Mendonça, era com muita dificuldade que o cidadão ipiauense conseguia a documentação exigida pelos órgãos empregatícios. Tinha que se deslocar até Jequié, Itabuna, Ilhéus ou outros centros. Isso implicava na perda de tempo e maiores gastos monetários.

O bom relacionamento da prefeita com o Governo do Estado, colocou um ponto final nessa situação vexatória.
Maria conseguiu que fosse instalado uma unidade do Ponto SAC em Ipiaú. O posto vem atendendo, diariamente, centenas de pessoas, residentes nesta cidade e municípios circunvizinhos.
Agora, o trabalhador adquire Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) com muito mais facilidade do que antigamente.
Basta ir no Ponto SAC, localizado na Praça Rui Barbosa, centro da cidade, portando um documento oficial de identificação que tenha nome; data, município e Estado de nascimento; filiação; nome e número do documento com órgão emissor e data de emissão; CPF; Comprovante de residência com 

CEP; Comprovação do estado civil: Certidão de Nascimento (se solteiro) ou de Casamento.
Se for separado, divorciado ou viúvo, isso deve estar anotado no documento.
A carteira de trabalho é o único documento oficial a reproduzir, esclarecer e comprovar a sua vida funcional. Além de garantir ao empregado direitos trabalhistas como salário regular, férias, décimo-terceiro salário, repouso remunerado, seguro-desemprego, aposentadoria, FGTS.
Para tirar a Carteira de Trabalho é necessário ter, no mínimo, 14 anos de idade e ser brasileiro nato ou naturalizado.
Os estrangeiros precisam se enquadrar em alguma modalidade passível de solicitação da carteira de trabalho. Para cada modalidade há características e exigências específicas (principalmente em relação aos documentos) que devem ser consultadas no endereço.
“Nossa cidade ficou bastante tempo sem tirar o documento e isso nos deixava desanimados. Agora, graças ao prestigio da nossa prefeita, vivemos melhores momentos. Ficou bem mais fácil fazer a emissão dos documentos que tanto precisamos”, argumentou o cidadão Cristiano Santos, residente na Avenida São Salvador. (José Américo Castro / Dircom Prefeitura)

Ipiaú: Mulheres são presas pela Polícia Militar na Rodovia Ipiaú-Ibirataia com mais de 2 kg de maconha




Foto: Policia Militar
Por volta das 16h45min desta terça-feira (27/08), após denúncia anônima, via 190, de tráfico de drogas, a Guarnição da 55ª CIPM/PETO deslocou até o Ponto de Kombeiros da rua do Sapo, na avenida Getúlio Vargas, aonde obtiveram informações de populares que duas mulheres estavam em atitude suspeita e a alguns minutos haviam embarcado em uma TOPIC tomando a BA 650 sentido Ibirataia. Foi feito o cerco com a guarnição da 55ª CIPM/Ibirataia, que abordou o veículo na rodovia.

Ao realizar busca no interior do veículo, foi encontrada uma caixa contendo duas barras de maconha. As duas mulheres suspeitas confessaram serem proprietárias da droga e informaram ainda que tinham trazido de Jequié, cumprindo ordem de um detento do Presídio de Jequié, ligado à um determinado grupo criminoso.

Conduzidas: Orlene Correia de Oliveira nascida em: 9/01/2001,Adolescente de iniciais: T.B.F nascida em: 21/09/2003Material Aprendido: 2,4 kg de Maconha; 01 Aparelho Celular Marca Motorola, modelo 5 Play; R$ 6,00 (Seis Reais). 01 Relógio Ferrari Todo material, bem como as suspeitas, foram apresentados na Delegacia de Ipiaú.

Fonte: Ascom/55 CIPM, Braço Forte da Lei e da ordem no Médio Rio das contas

Estou cogitando deixar o PSL, diz o senador Major Olímpio

Foto: Dida Sampaio/Estadão-O senador Major Olímpio (PSL-SP)
O senador Major Olímpio (PSL-SP) disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que está pensando em deixar o PSL. “Eu aprendi na vida que são os incomodados que se mudam. Então, se eu estou incomodado, devo me mudar”, disse. Olímpio era presidente estadual do partido até abril do ano passado, mas deixou o comando na mão do deputado Eduardo Bolsonaro. Desde então, o senador vem cultivando alguns atritos com a nova diretoria estadual.

 Sem entrar em detalhes, ele alega apenas que vem tendo “alguns incômodos” que o levam a considerar essa saída do partido. Olímpio diz que, se decidir por deixar a legenda de Jair Bolsonaro, ficará sem partido, mas não nega a possibilidade de ir para outra legenda como o Podemos. “Lá todos são meus amigos” diz sobre o partido presidido pela deputada Renata Abreu. O senador disse que não chegou a conversar ainda com os líderes do PSL sobre sua possível saída e diz que não precisa pedir permissão a ninguém para deixar o partido.



Estadão Conteúdo

Otto condiciona voto a favor da reforma da Previdência à aprovação de pacto

Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
O senador Otto Alencar (PSD) afirmou em discurso no Congresso na terça-feira (27), que não votará a favor da reforma da Previdência se antes a Casa não aprovar o pacto federativo.

“Até porque a reforma da previdência é reforma eletiva, é reforma para vigorar em dez anos. Não vai resolver de imediato o rombo nem das contas públicas do Governo Federal, muito menos dos Estados. São sete os pontos do pacto federativo. Entre eles, à Proposta de Emenda Constitucional (PEC 98/2019), a chamada cessão onerosa”, disse.

“A partilha dos leilões do pré-sal vai render R$ 21 bilhões para estados e municípios. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo que ultrapassam os 5 bilhões de barris. O leilão desse excedente é apontado como o maior leilão de óleo e gás do mundo”, completou.

Rui Costa disponibiliza bombeiros da Bahia para atuar em queimadas na Amazônia

Foto: Fernando Vivas/ GOVBA
Foto: Fernando Vivas/ GOVBA
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça-feira (27), em resposta a uma solicitação da Presidência da República, que os bombeiros do estado estão autorizados para atuar no combate às queimadas na Amazônia.

“O estado da Bahia está disposto, tem bombeiros especializados, bem treinados para fazer o apoio ao combate ao incêndio. Eu respondi ao governo federal que nós temos bombeiros disponíveis. Vamos aguardar a convocação, evidente que isso precisa ser organizado por algum estado ou pelo governo federal”, disse.

O petista também criticou a posição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de recusar ajuda internacional. “Sou a favor de o Brasil receber toda e qualquer ajuda oferecida sem estabelecer condições. No momento em que você tem sua casa queimando, sua mata queimando, não precisa ficar impondo condições para receber ajuda. Acho que o Brasil deve aceitar, assim como a Bahia está dizendo que está disposta [a ajudar]”, declarou.

O Palácio do Planalto anunciou na segunda (26) que pretendia rejeitar a oferta de US$ 20 milhões dos países do G7 (grupo dos países ricos) para ajudar no combate às queimadas. Nesta terça (27), contudo, Bolsonaro afirmou que poderia aceitar a ajuda se o presidente francês, Emmanuel Macron, com quem troca farpas desde a última semana, o pedisse desculpas.

Macron chegou chamar o presidente brasileiro de mentiroso em relação à política ambiental do país e desejou que o Brasil tivesse “logo” um presidente “que se comporte à altura” do cargo.

Por: Bahia.Ba
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Relatório da reforma da Previdência será lido na quinta (29) na CCJ do Senado


Foto: Agência Senado
O relatório da reforma da Previdência no Senado será lido nesta quarta-feira (28) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. A leitura está marcada para as 10h e deverá, pelas estimativas do próprio relator, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), levar cerca de 30 minutos. Em seguida, será concedida vista coletiva para os senadores apreciarem o texto.

A decisão pela leitura nesta quarta-feira só foi possível após um acordo entre os líderes partidários, pois o regimento da Casa prevê um prazo mínimo de 48 horas após a apresentação do relatório, que ocorreu hoje (27) ( ), para a leitura. A votação do relatório de Jereissati está prevista para ocorrer no dia 4 de setembro.

“A votação ocorrerá na quarta-feira [dia 4]. Nós abrimos prazo para a leitura, em um prazo razoável, dos votos em separado, porque provavelmente vai ter mais de um. Abre-se a discussão, encerra-se, vota e encaminhamos para o Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] pautar no plenário”, disse a presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS).

A presidente recebeu o relatório na manhã de hoje das mãos de Jereissati. Em relação ao texto aprovado na Câmara, o tucano decidiu suprimir do texto dois temas polêmicos: o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e as regras para aposentadorias especiais. Ele garante que a supressão dos pontos não implica em alteração de mérito e, por isso, não precisaria voltar à Câmara para uma nova votação.

Marcelo Brandão

Governo quer autonomia para gerir doações para Amazônia

Valter Campanato/Agência Brasil
O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou hoje (27) que, caso o governo federal aceite doações de organismos internacionais e de outros países, a gestão dos recursos e da ajuda material deverá ser feita pelo próprio governo brasileiro.

"Quaisquer recursos advindos do exterior, em benefício do combate de queimadas e desmatamento, são bem-vindos, mas gostaria de reforçar que é essencial, de quem venha a promover essa doação, o entendimento de que a governança desses recursos, financeiros ou de reposição de materiais e ferramentas, é do governo brasileiro", disse Rêgo Barros, em entrevista a jornalistas.

Em nota dilvulgada na noite de ontem (26), o Ministério das Relações Exteriores destaca que países ricos descumpriram acordos sobre financiamento para preservação da Floresta Amazônica. O Itamaraty pede mais engajamento dos países nos acordos já vigentes.

Em reunião ocorrida nesta segunda-feira, em Biarritz, na França, os líderes dos países do G7 concordaram em liberar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para ajudar a conter as queimadas na Amazônia, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios florestais. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O presidente Jair Bolsonaro e ministros se reuniram hoje com governadores da Amazônia Legal, que pediram que o Brasil retome a cooperação internacional que viabilize mais recursos para a região. No encontro, no Palácio do Planalto, foram discutidas as ações de combate às queimadas nas áreas de floresta.

Segundo o governo federal, uma série de propostas será apresentada ao presidente Bolsonaro na próxima quinta-feira (29). Elas serão consolidadas pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) levando em consideração as sugestões apresentadas pelos governadores da Amazônia Legal, segundo o porta-voz. As medidas podem incluir questões relacionadas à regularização fundiária e regulamentação de atividades extrativistas em unidades de conservação e terras indígenas.

A retomada do Fundo Amazônia foi reivindicada pelos governadores. A iniciativa foi paralisada pelos governos da Noruega e da Alemanha, principais doadores, após impasse na negociação de mudanças na gestão do fundo pretendidas pelo governo brasileiro. O Fundo Amazônia é o maior projeto de cooperação internacional para preservação da área florestal, que abrange alções em mais de 4,1 milhões de quilômetros quadrados (km²) e dispõe de cerca de R$ 3,4 bilhões em recursos financeiros. "Isso faz parte do estudo, vamos ver a partir da quinta-feira, como o governo federal brasileiro vai enxergar essa evolução ou não do tema [Fundo Amazônia]", disse Otávio Rêgo Barros.

O porta-voz respondeu a uma declaração do governador do Maranhão, Flávio Dino, que disse, durante a reunião com o presidente e os demais governadores da Amazônia Legal, que não é o momento "de rasgar dinheiro". "O governo não rasga dinheiro e não rasgará. Não é uma coisa adequada em um governo que tem a austeridade como princípio maior", afirmou Rego Barros



Por Pedro Rafael Vilela – Repórter da Agência Brasil Brasília

Jitaúna: Dupla de irmãos são acusados da morte de outro irmão por herança na zona rural

Irmãos que foram presos presos suspeitos de matar outro irmão a pauladas na Bahia — Foto: Divulgação
Dois irmãos foram presos na noite de segunda-feira (26), suspeitos de matar um outro irmão, na zona rural de Jitaúna.
Segundo a Polícia Civil, Ailton Oliveira Santos, 44 anos foi atacado a pauladas por Adilson Oliveira Santos, 43 anos e Adelson Oliveira Santos, 40 anos quando estava dormindo por volta das 19hs. As investigações apontam que os suspeitos aguardaram a vítima dormir para cometer o crime. A polícia inda falou que Ailton estava sob efeito de bebida alcoólica.
A suspeita da polícia é que a motivação do crime tenha sido uma disputa por herança, já que os irmão brigam há alguns anos por uma propriedade rural da família na região do Cedro.
Ao ser informada do homicídio, a Polícia Civil informou que, acompanhada pela Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, foi ao local indicado pelas testemunhas e constatou a veracidade do caso.
Depois da perícia no local do crime e levantamento cadavérico pela equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT), as equipes das Polícias Civil e Militar, além da guarda municipal, conseguiram localizar e capturar os suspeitos quando eles estavam escondidos no distrito do Japomirim, em Itagibá. Os suspeitos seguem presos à disposição da Justiça na delegacia de Jitaúna. *Informações da Policia Militar ao Jitaúna em Dia

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