“Uma Vida, Uma Muda”: Fundação José Silveira apresenta programa da Santa Casa de Jequié em conferência internacional de saúde

Foto: Divulgação

A Fundação José Silveira (FJS) apresentou o trabalho “One Life, One Seedling: Integrating Birth Care and Environmental Sustainability in a Brazilian Healthcare Institution” durante a 41ª Conferência Internacional da ISQua (International Society for Quality in Health Care), realizada em São Paulo, entre os dias 12 e 15 de outubro.

Representando a Instituição, a Gerente da Qualidade, Lise Hizumi, compartilhou na sessão Lightning Talks / Hot Topics a experiência do programa “Uma Vida, Uma Muda”, desenvolvido na Santa Casa de Jequié. A iniciativa celebra cada nascimento com o plantio de uma árvore, unindo cuidado materno-infantil e sustentabilidade ambiental.

A participação reforça o compromisso da FJS com a excelência assistencial, inovação e responsabilidade socioambiental, levando as boas práticas brasileiras ao cenário internacional.

Referência global

A ISQua é uma das principais organizações globais dedicadas à qualidade e segurança em saúde, reunindo especialistas e instituições de todo o mundo para promover sistemas de saúde mais seguros e sustentáveis.

Geddel diz que MDB “vai reivindicar” posto de vice na chapa de Jerônimo Rodrigues em 2026

Foto: Política Livre/Ex-ministro Geddel Vieira Lima

Diante das especulações de que o MDB pode ficar de fora da chapa majoritária do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-presidente do MDB baiano, em entrevista à rádio Piatã FM, afirmou que o se partido irá reivindicar o espaço que hoje abraça a sigla e é do vice-governador Geraldo Júnior.

Geddel salientou que o MDB tem sido “extremamente leal” ao governo. “O MDB tem sido extremamente leal, não tem nenhuma razão para mudar. O MDB vai reivindicar e vai lutar para isso. Fora a especulação de imprensa, nas conversas que tive com Jerônimo, Wagner, com o PT, ninguém sinalizou nesta direção e nem acho que sinalize. Nós tivemos um papel fundamental na eleição de Jerônimo. O MDB reivindica, quer, deseja, vai trabalhar por isso e vai se motivar muito mais na campanha”, apontou.

Sobre os desejos e cobranças de partidos como o PSD e do Avante, o ex-ministro também minimizou. “É natural da política. Mas nós já estamos na cadeira. Geraldo Júnior tem um papel importante na eleição futura, o MDB tem papel importante na eleição futura. Não vejo nenhuma razão para isso. Time que está ganhando, seja no futebol ou na vida, não deve ser alterado”, ponderou.

Política Livre

Bahia: o banho de sangue, o ‘toque de recolher’ e a expansão de facção no Centro Antigo

Comitiva esteve no Lobato Crédito: Tony Silva/Divulgação
Um passado sangrento volta a aterrorizar os moradores do Lobato. Com o líder do BDM na Avenida Pontilhão, o ‘Seu Nilson’, fora de vez do cenário, o CV do Coroado tentará tomar de vez o bairro. Há cinco anos, a facção carioca invadiu o Pontilhão e executou várias pessoas ligadas ao BDM – de crianças a adultos.

“Quem era parente ou amigo não era poupado. As namoradas foram mortas e comerciantes expulsos”, relata uma fonte. Tempo depois, as lideranças do CV foram mortas pela polícia e ‘Seu Nilson’ voltou ao Lobato. Na quarta (8), os corpos dele e da mulher crivados de balas foram deixados em Pirajá. No mesmo dia, os rivais do Coroado soltaram fogos.

Se a polícia não intervir, haverá um mar de sangue no Pontilhão, porque os remanescentes do BDM já disseram que vão resistir.
    Granadas improvisadas foram encontradas no Lobato por Divulgação

Embora a presença da Polícia Militar, a tensão paira sobre os comerciantes da Barroquinha, no Centro Antigo de Salvador. Na quinta (09), as lojas foram fechadas após o ‘toque de recolher’ imposto pelo BDM em razão da morte de ‘Albino da Barroquinha’, traficante baleado pela polícia.

A PM foi enviada para o local e foram presas duas pessoas que mandaram as lojas fecharem. “Mas isso não resolve, até porque a polícia não pode ficar aqui toda hora. Precisamos de mais segurança”, reclama o dono de uma confecção. A presença cada vez menor de consumidores e o medo constante transformaram a região em um retrato do abandono.

Enquanto o poder público hesita em agir, comerciantes lutam para manter as portas abertas em meio a um caos que ameaça não só a economia local, mas também a própria história viva da cidade.
Lojas da Barroquinha fecharam durante protesto no final da manhã por Foto: Wendel de Novais/CORREIO

Ao que tudo indica, o Comando Vermelho se firmou no Tororó. Há cerca de uma semana, postes e muros foram novamente marcados com as iniciais 'CV'.
Tororó ‘virou’: bairro histórico é ocupado por nova facção por Bruno Wendel/CORREIO
O bairro, que historicamente é tido como território do Bonde do Maluco, vem sendo alvo de ataques do grupo carioca, que tenta, a partir do Tororó, avançar no Centro de Salvador, controlado pelo rival.

Fontes da polícia relataram que a Portelinha (entrada da Lapa) e parte do Dique já são terrenos controlados pelo CV.
Informações: Correio

Sem Netanyahu, Trump assina acordo de cessar-fogo em Gaza junto a líderes árabes no Egito

Foto: Reprodução/Instagram

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda (13), juntamente com os representantes de Egito, Qatar e Turquia, um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, oficializando a trégua que começou na última sexta (10) no território palestino.

O encontro entre os líderes ocorreu durante uma cúpula na cidade egípcia Sharm el-Sheikh, onde eles discutiram os próximos passos na resolução do conflito. O evento reuniu governantes europeus e árabes, enquanto o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, recusou um convite de Trump de última hora e ficou de fora.

O premiê citou o feriado judaico de Simchat Torá, que começa no pôr do sol desta segunda, como justificativa, mas, segundo o jornal britânico The Guardian, a recusa ocorreu após o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, ameaçar não pousar caso o líder israelense comparecesse.

O conteúdo do documento ainda não foi divulgado, mas os países se colocam como garantidores do plano de paz.

Após a assinatura, o ditador egípcio, Abdel Fatah Al-Sisi, disse que o acordo encerrará um “capítulo doloroso na história humana” e que a solução de dois Estados era a única forma de alcançar o objetivo de palestinos e israelenses viverem em paz. Ele também anunciou que dará a Trump o Colar do Nilo, a mais alta honraria concedida no Egito.

Já Trump afirmou que, “a partir deste momento, podemos construir uma região forte, estável, próspera e unida na rejeição do caminho do terror” e disse que a corrida final para fechar o acordo assinado nesta segunda ocorreu na Assembleia-Geral da ONU, no final do mês passado.

O republicano disse que se encontrou com líderes de oito países árabes, incluindo alguns dos quais não gosta particularmente, em suas palavras, e conversou com eles até concluir o trabalho. “Os primeiros passos para a paz são sempre os mais difíceis, e hoje os demos juntos”, afirmou.

Em seguida, instou os presentes a aderir aos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e Bahrein e são uma das maiores conquistas diplomáticas do primeiro mandato de Trump. “Espero que todos estejam se unindo. Agora não temos desculpas. Não temos Gaza e não temos um Irã como desculpa”, afirmou, provavelmente em referência à trégua e aos bombardeios americanos às instalações nucleares do regime.

A cúpula ocorre horas depois que os últimos 20 reféns vivos dos ataques terroristas do Hamas foram libertados e que Tel Aviv soltou quase 2.000 prisioneiros palestinos. O Exército israelense confirmou posteriormente a entrega dos corpos de quatro reféns nesta segunda. Resta ainda devolver os restos mortais de outros 22 sequestrados que acredita-se terem morrido e descobrir o paradeiro de outros dois cujos destinos são desconhecidos.

Antes de chegar ao Egito, Trump foi a Israel e discursou no Parlamento do país, tornando-se o primeiro presidente americano a fazê-lo desde o George W. Bush, em 2008.

“Os céus estão calmos, as armas silenciosas, as sirenes quietas e o sol nasce sobre uma Terra Santa que finalmente está em paz”, disse Trump, ovacionado por vários minutos pelos parlamentares. Ele afirmou ainda que um “longo pesadelo” para israelenses e palestinos havia terminado. “Agora é hora de transformar essas vitórias contra terroristas no campo de batalha no prêmio final de paz e prosperidade para todo o Oriente Médio”.

Em seguida, por volta das 10h30 de Brasília, embarcou rumo ao país árabe, onde foi recebido por Sisi —os dois presidiram a cúpula desta segunda. Antes de dar início às tratativas, Trump afirmou que quer o líder egípcio como participante de um conselho para governar Gaza. O americano também agradeceu o ditador por ter desempenhado um papel “muito importante” no acordo de cessar-fogo.

Sisi retribuiu elogiando a atuação do republicano: “Sempre estive muito confiante de que o senhor, apenas o senhor, seria capaz de alcançar essa conquista e encerrar a guerra”. As tratativas e elogios à conduta do americano ocorrem após a campanha de Trump para ganhar o Prêmio Nobel da Paz fracassar —a escolhida foi María Corina Machado, líder da oposição venezuelana.

A cúpula desta segunda reuniu líderes europeus como o primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, o do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente da França, Emmanuel Macron, além do secretário-geral da ONU, António Guterres. Entre os chefes de Estado da região destacavam-se o emir do Qatar, Sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, além de Erdoğan. Ambos os líderes ajudaram a intermediar o cessar-fogo entre Israel e Hamas que entrou em vigor na manhã da última sexta-feira (10).

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, compareceu como parte de um esforço dos líderes regionais para promover a participação da entidade na estabilização de Gaza. Um Trump sorridente cumprimentou o líder da entidade, que governa parcialmente a Cisjordânia ocupada, com um aperto de mão. Os dois posaram para uma foto.

No mês passado, o líder americano barrou a presença de Abbas na Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, obrigando o palestino a discursar por videoconferência.

O acordo de paz é baseado em um plano de 20 pontos proposto por Trump. Com a libertação dos reféns e dos prisioneiros, a cúpula discutirá as próximas fases do acordo. Os mediadores ainda enfrentam a difícil tarefa de garantir uma solução política de longo prazo e precisam definir algumas questões delicadas que levaram ao fracasso de tentativas de paz anteriores.

O Egito, por exemplo, tem um papel chave pois o plano do republicano prevê a reabertura da fronteira de Gaza com o país para a entrada de ajuda humanitária e a saída de civis. Reuniões blaterais com países do Golfo, que devem liderar o financiamento da reconstrução do território palestino devastado pela guerra, também estão previstas. No encontro, Trump afirmou que o processo de refazer a estrutura de Gaza precisa ser desmilitarizado.

Um dos principais impasses ao longo dos dois anos de guerra na Faixa de Gaza foi em relação ao desarmamento do Hamas. Netanyahu sempre afirmou que o objetivo do conflito era aniquilar o grupo terrorista, que por sua vez nega entregar as armas sem a criação de um Estado palestino.

Outra questão ainda em aberto é a governança de Gaza —a proposta de Trump é estabelecer uma autoridade de transição liderada por ele mesmo.

Manoella Smith/Folhapress



Nilo convida Adolfo Menezes para a oposição, após ex-presidente ser “lançado na fogueira” em caso Binho Galinha

O ex-deputado federal e ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (Republicanos), afirmou que o também ex-presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), deveria deixar a base governista depois de ter sido “lançado na fogueira” pelo líder do governo, Rosemberg Pinto (PT), quando a Assembleia começou a deliberar semana passada sobre a continuidade da prisão do deputado Binho Galinha (Patriotas).


“Adolfo deve vir para a oposição. Venha enquanto é tempo, enquanto esse PT não lhe mata. Porque quando sai da presidência da Assembleia eles tentam matar. Tentaram matar Nelson Leal, tentam cortar a cabeça do Coronel para colocar Rui Costa, tentaram me matar e agora vão tentar matar você. Vem enquanto é tempo”, provocou Nilo.

Como mostrou o Política Livre, durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na última quarta (8), Rosemberg causou embaraço ao rememorar uma declaração dada por Adolfo no final de 2024, quando ele ainda presidia a Casa, de que havia receio entre os colegas de apreciar a possibilidade de suspensão do mandato do colega. Segundo Rosemberg, aquela fala foi usada pela Justiça para fundamentar a decisão da prisão.

“Adolfo, venha enquanto é tempo, para ver se eu arranjo uma vaguinha para você no grupo de ACM Neto”, insistiu Marcelo Nilo, ao citar o conflito partidário que o PSD vive na relação com o PT em torno da incerteza quanto à presença de Angelo Coronel na chapa majoritária.

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Política Livre

PF apreende mais de 11 toneladas de maconha nos Campos Gerais

Ponta Grossa/PR. A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Rodoviária Estadual do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), apreendeu, na noite de domingo (12/10), 11.281,5 kg de substância entorpecente análoga à maconha, durante fiscalização na região dos Campos Gerais.

A abordagem ocorreu nas proximidades do município de Palmeira/PR, quando duas carretas contêiner, oriundas de Foz do Iguaçu/PR e com destino a Santos/SP, foram fiscalizadas pelas equipes.

No primeiro veículo nada de ilícito foi localizado. Já no segundo caminhão, foram encontradas diversas caixas de papelão contendo tabletes prensados da substância entorpecente.

A droga e o veículo foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Ponta Grossa/PR, para os procedimentos cabíveis.

Comunicação Social da Polícia Federal em Ponta Grossa/PR21

Investigado por extorsão com uso de fotos íntimas é preso em Vitória da Conquista

O suspeito exigiu o pagamento de R$ 6.500,00, ameaçando expor o conteúdo e afirmando pertencer a um grupo criminoso

A Polícia Civil da Bahia cumpriu, na manhã desta segunda-feira (13), um mandado de prisão expedido pela Justiça Criminal do Estado da Paraíba contra um homem de 21 anos, residente em Vitória da Conquista, suspeito de extorquir uma vítima que mora em João Pessoa (PB). A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR/Vitória da Conquista), no bairro Ayrton Senna.

Conforme as investigações, em 10 de abril deste ano, a vítima foi contatada por um perfil desconhecido no aplicativo WhatsApp. O suspeito exigiu o pagamento de R$ 6.500,00 para não divulgar fotos íntimas, ameaçando expor o conteúdo e afirmando pertencer a um grupo criminoso. Sob coação, a vítima realizou duas transferências via PIX, nos valores de R$ 4.500,00 e R$ 2.000,00, para uma conta vinculada ao suspeito. No dia 15 de abril, o investigado voltou a fazer contato, utilizando outro número de telefone, tentando obter mais dinheiro por meio de novas ameaças.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva, foram apreendidos três celulares, um simulacro de pistola, nove cartões bancários, uma máquina de cartão, porções de maconha e cocaína, além de facas. O homem foi encaminhado ao Conjunto Penal de Vitória da Conquista, onde permanece à disposição da Justiça.
Fonte
Pedro Moraes / Ascom PCBA

Ipiaú: Resultado do Campeonato de Futebol Master 2025

A fase classificação do campeonato master está chegando nas rodadas finais, e após mais alguns jogos, três equipes já garantiram a classificação para as semifinais.

Essa semana cinco jogos completaram a rodada e deram novos rumos a tabela de classificação.

Na terça-feira (07/10), Oral Center e Ita Telecom não saíram do empate por 1x1; na quarta-feira (08/10) a Super Pão superou a Del Rey Telecom pelo placar de 4x2; na sexta-feira (10/10) a Elixpegador venceu a Ita Telecom por 2x1.

No domingo dois jogos completaram a rodada, a Super Pão venceu a equipe do escudo.

Escudo 0x1 Super Pão 

Super Pão: Muller

No segundo jogo a Oral Center aplicou uma goleada contra a W Calçados.

W Calçados 0x6 Oral Center

Gols: Oral Center: Nenem Gelo (3), Bruno Zoi, Uilliam e Luiz Jorge

Próximos Jogos:

Terça-feira (14/10)

19:15 - Ipiau Cacau & Dancau x Del Rey Telecom

Quarta-feira (15/10)

19:15 - Elixpegador x Super Pão 

Quinta-feira (16/10)

19:15 - W Calçados x Ita Telecom

Domingo (19/10)

07:15 - W Calçados x Ipiau Cacau & Dancau

08:30 - Escudo x Elixpegador

Facções tentam controlar comércio de áreas turísticas no Ceará

Fortaleza é um dos destinos mais procurados por turistas estrangeiros no Nordeste, com 70 mil visitantes do exterior entre janeiro e agosto, segundo levantamento do Kayak, buscador de viagens. De olho nesse movimento, facções criminosas tentam tomar o controle do comércio na orla da praia, segundo relatos de vendedores.

No início de agosto, dois homens que seriam ligados ao Comando Vermelho viraram presença constante no calçadão da Beira-Mar para coagir comerciantes autônomos de água, refrigerante, copos e canudos a comprarem produtos de um fornecedor indicado pelo grupo.

Uma ação da Polícia Civil e da Polícia Militar do Ceará resultou na prisão dos dois homens no dia 19 de agosto. Ele foram autuados por suspeita de extorsão a permissionários no bairro Praia de Iracema. Um deles, que segundo informações internas da polícia coordenava o esquema, foi preso no bairro Praia do Futuro, também na orla da capital. Ele estava em posse de entorpecentes e também foi autuado por tráfico de drogas.

A Associação de Comerciantes Permissionários Estacionários da Avenida Beira Mar de Fortaleza, que representa a categoria, confirmou que ambulantes relataram ter sido abordados pelos criminosos. A entidade disse ainda que não houve relatos de novas abordagens após as prisões.

O trecho na orla de Fortaleza tem 144 câmeras de videomonitoramento e patrulhamento realizado por viaturas, motocicletas e bicicletas da Guarda Municipal e da Polícia Militar.

Segundo seis comerciantes ouvidos sob anonimato, a tentativa de extorsão era feita pelos criminosos pessoalmente e também via aplicativo de mensagens. Um vendedor de água de coco conta que o dono do comércio foi colocado em um grupo de WhatsApp para mais orientações —foram duas semanas de “aviso”, e depois disso quem não obedecesse seria morto, ele disse.

Há ao menos 2.000 comerciantes com permissão para atuar na área, entre ambulantes, feirantes e permissionários, de acordo com a prefeitura.

Outro comerciante ouvido pela reportagem disse que a segurança melhorou e que não houve mais pressão ou extorsão, mas que ainda acontecem casos de roubo.

A professora Bianca Rodrigues, que frequenta o calçadão da Beira-Mar, conta que já presenciou um assalto na área. “Porém, se for comparar com outras áreas de Fortaleza, lá eu me sinto bem mais confortável e segura. Acho que o assalto que vi talvez se enquadre naquele lance de oportunidade. Mas tem horário que evito.”

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, entre janeiro e agosto deste ano foram realizadas 1.418 prisões e apreensões de suspeitos ligados a grupos criminosos, “o que representa um aumento de 61,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 878 capturas”.

“Os trabalhos ostensivos e investigativos realizados pelas Forças de Segurança do Ceará seguem em andamento”, diz o estado, em nota, “de forma ininterrupta, com o objetivo de identificar e capturar outras pessoas que tenham envolvimento com crimes”.

Ainda segundo o governo estadual, o combate às facções também foi reforçado com a Operação Integração Saturação Total, iniciada em junho. A poucos metros da Beira-Mar e da Praia do Futuro, o bairro Vicente Pinzón tem recebido essas operações após passar por uma disputa violenta entre CV e GDE pelo domínio da área.

Moradores relataram ter dificuldade em contratar serviços de entrega a domicílio como gás de cozinha e corridas por aplicativo. Disseram ainda que os trabalhadores eram fotografados pelos criminosos para que pudessem fazer as entregas. O Vicente Pinzón fica perto de onde ocorreram ataques contra provedores de internet.

A atuação das facções se estende a outras cidades próximas, como Maracanaú. Lá, líderes religiosos de umbanda foram ameaçados por integrantes do TCP. Eles foram recebidos na Secretaria de Igualdade Racial no dia 2 e formalizaram um ofício pedindo medidas de segurança para sua prática religiosa. A facção carioca se autointitula evangélica e ataca atividades de outras crenças em seu território.

Procurada, a secretaria afirmou que as polícias Civil e Militar foram mobilizadas para acompanhar o caso.

Maurício Moreira/Folhapress

PMBA realiza prisões por porte ilegal de arma de fogo em Ipiaú

Na noite de domingo (12), a Polícia Militar da Bahia, por meio da CIPE Sudoeste, realizou a prisão de três indivíduos por porte ilegal de arma de fogo e posse de entorpecentes, no município de Ipiaú.

A ação ocorreu após acionamento do CICOM, que informou sobre disparos de arma de fogo em uma propriedade na zona rural. Durante as diligências, a guarnição abordou um veículo que deixava o local, encontrando com um dos ocupantes um carregador de pistola calibre .380, munições e papelotes de substância análoga à cocaína.

As equipes prosseguiram com as buscas e localizaram outro suspeito, em posse de um revólver calibre .38 e munições. O material apreendido e os conduzidos foram apresentados na Delegacia Territorial de Jequié para adoção das medidas cabíveis.

A operação contou com o apoio do PETO e do 1° Pelotão da 55ª CIPM.

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Primeiros ônibus com prisioneiros palestinos de Israel chega em Gaza após libertação dos reféns

Israel está libertando 250 palestinos que cumprem penas de prisão perpétua e mais de 1.700 detidos desde os ataques de 7 de outubro.


Depois da libertação dos 20 reféns sob controle do Hamas, chegou em Gaza os primeiros dos 38 ônibus que transportam os quase dois mil palestinos libertados que estavam nas prisões israelenses. Outro ônibus foi para Ramallah, na Cisjordânia.

Israel está libertando 250 palestinos que cumprem penas de prisão perpétua e mais de 1.700 detidos desde os ataques de 7 de outubro.

Trump e Netanyahu se reúnem com famílias dos reféns e ex-prisioneiros do Hamas
Trump reafirma que guerra 'acabou' mesmo após Netanyahu dizer que campanha militar em Gaza continua
O primeiro grupo, de 7 reféns, foi libertado por volta das 2h e passa agora por exames médicos numa base militar de Israel, antes de se reunir com familiares.

Os últimos 13 sobreviventes em poder do Hamas foram entregues à Cruz Vermelha há pouco mais de uma, perto do fim do prazo previsto pelo cessar-fogo, que terminava às seis da manhã, pelo horário de Brasília.

Os 20 sobreviventes fazem parte dos 251 reféns sequestrados pelo grupo Hamas no dia 7 de outubro de 2023.

Na Faixa de Gaza, milhares de palestinos também estão reunidos desde ontem à noite para receber os prisioneiros que serão libertados por Israel.

O acordo de cessar-fogo prevê que o governo de Netanyahu vai soltar quase 2 mil prisioneiros, incluindo 250 condenados à prisão perpétua.

Em meio à libertação dos reféns, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou em Israel pouco antes das 4h.

O republicano já se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu; discursa no Parlamento de Israel; e vai se reunir com familiares dos reféns. Ainda a bordo do Air Force One, o presidente americano disse que a guerra já acabou.

Essa liberação ocorre até antes, já que acordo inicial era de que os prisioneiros fossem soltos apenas quando os corpos dos mortos pelo Hamas também chegassem em Israel.
O discurso de Trump contradiz o pronunciamento do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Nesse domingo (12), o líder israelense classificou a libertação dos reféns como um evento histórico, mas declarou a campanha militar na Faixa de Gaza ainda não acabou.


O governo de Israel preparou uma grande estrutura, principalmente na área da saúde, depois de 738 dias de cativeiro.

Os preparativos foram feitos em cooperação com o Ministério da Saúde, outras pastas do governo e agências de segurança.

O objetivo é garantir cuidados médicos ideais, reabilitação emocional e máxima privacidade.

Depois, feridos ou com doenças crônicas são transferidos para unidades de terapia intensiva ou clínica médica, e os estáveis são internados em enfermarias especializadas.

Enquanto isso, grupos de ajuda humanitária intensificaram os esforços de socorro à população da Faixa de Gaza, com envio de dezenas de caminhões com alimentos e suprimentos médicos ao território, que vive um quadro de fome generalizada.

Milhares de palestinos retornaram às áreas esvaziadas em busca de suas casas, mas 75% dos prédios foram atingidos pelos bombardeios israelenses.

Apesar do recuo, o Exército de Israel continua ocupando mais da metade do enclave.

O braço armado do Hamas divulgou um comunicado em que reafirma o compromisso com o acordo de cessar-fogo.

No texto, a facção diz que o acordo alcançado é resultado da firmeza do povo e da resiliência dos seus combatentes da resistência. O grupo diz que a resistência estava ansiosa para parar a guerra de extermínio, mas o inimigo frustrou todos os esforços.

O Hamas diz que Israel não conseguiu recuperar seus prisioneiros por meio de pressão militar, apesar de sua inteligência superior e força excedente. A organização afirma que Israel, que ele chamada de inimigo, se submete e recupera seus prisioneiros por meio de um acordo de troca, como a resistência prometeu desde o início.

De acordo com o plano, os reféns serão distribuídos entre os hospitais com base em sua condição médica, idade e localização, levando ainda em consideração os pedidos das famílias.

O objetivo é garantir cuidados médicos ideais, reabilitação emocional e máxima privacidade.

Depois, feridos ou com doenças crônicas são transferidos para unidades de terapia intensiva ou clínica médica, e os estáveis são internados em enfermarias especializadas.

Enquanto isso, grupos de ajuda humanitária intensificaram os esforços de socorro à população da Faixa de Gaza, com envio de dezenas de caminhões com alimentos e suprimentos médicos ao território, que vive um quadro de fome generalizada.

Milhares de palestinos retornaram às áreas esvaziadas em busca de suas casas, mas 75% dos prédios foram atingidos pelos bombardeios israelenses.

Apesar do recuo, o Exército de Israel continua ocupando mais da metade do enclave.

O braço armado do Hamas divulgou um comunicado em que reafirma o compromisso com o acordo de cessar-fogo.

No texto, a facção diz que o acordo alcançado é resultado da firmeza do povo e da resiliência dos seus combatentes da resistência. O grupo diz que a resistência estava ansiosa para parar a guerra de extermínio, mas o inimigo frustrou todos os esforços.

O Hamas diz que Israel não conseguiu recuperar seus prisioneiros por meio de pressão militar, apesar de sua inteligência superior e força excedente. A organização afirma que Israel, que ele chamada de inimigo, se submete e recupera seus prisioneiros por meio de um acordo de troca, como a resistência prometeu desde o início.

https://cbn.globo.com/mundo/noticia

AO VIVO: Trump discursa em Jerusalém após acordo de paz entre Israel e Hamas | TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS


Resumo

Os reféns israelenses foram libertados pelo Hamas nas primeiras horas de segunda (13), no horário local.

São 48 sequestrados, dos quais 20 são dados como vivos. Eles fazem parte dos 251 sequestrados em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas invadiu o território israelense e matou 1,2 mil pessoas.

Em troca, Israel está soltando cerca de 2 mil prisioneiros palestinos detidos. Entre eles, 250 cumpriam prisão perpétua

Neste domingo, caminhões com comida entraram na Faixa de Gaza. Imagens dramáticas mostram uma multidão de palestinos famintos e crianças com desnutrição severa.

A ofensiva israelense deixou mais de 67 mil palestinos mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza - controlado pelo Hamas.amintos e crianças com desnutrição severa.

Limite para dívida pública pode amarrar Tesouro e BC e ampliar barganha do Congresso

Um projeto de resolução do Senado propõe limitar o endividamento da União e pode não só travar a gestão da dívida pelo Tesouro Nacional, mas também ampliar o poder de barganha do Congresso Nacional nas negociações políticas com o Poder Executivo.

A chance de aprovação da proposta acendeu um alerta na equipe econômica e no Banco Central, que emplacaram mudanças para atenuar a gravidade dos problemas. Ainda assim, eventual avanço da medida seria um risco político e econômico, na visão de integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por ser um projeto de resolução do Senado, o texto, uma vez aprovado, não se submete à sanção do presidente da República, ou seja, Lula não poderá vetá-lo.

O texto regulamenta um dispositivo da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) que determina que, se o limite da dívida for rompido, a União fica sujeita a penalidades como um corte de pelo menos 25% nos primeiros quatro meses após o estouro.

“Imediatamente teríamos que fazer um ajuste primário adicional de R$ 150 bilhões, R$ 200 bilhões num único exercício, o que equivale a mais de 2% do PIB, muito difícil de se imaginar”, alertou o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. Economistas defensores da iniciativa, por sua vez, veem na proposta justamente uma forma de conter o avanço das despesas federais.

O projeto tramita na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, mas o governo conseguiu adiar sua votação. O presidente do colegiado, senador Renan Calheiros (MDB-AL), que também é autor do projeto, concordou com a realização de audiências públicas, a primeira realizada na última terça-feira (7).

Na ocasião, o secretário especial de análise governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, argumentou que a União emite títulos da dívida para pagar inclusive benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Segundo ele, se o país chegasse à situação em que o limite de endividamento fosse atingido, a proibição a novas emissões “levaria ao não pagamento dessas despesas obrigatórias” —o que, para o secretário, abre inclusive uma discussão sobre a constitucionalidade da medida.

A situação seria semelhante ao que se vê hoje nos Estados Unidos, onde o Congresso fixa um limite para a dívida. De tempos em tempos, o presidente dos EUA precisa enfrentar duras negociações com o Legislativo para conseguir ampliar o teto. Enquanto isso, parte dos serviços públicos é interrompida.

O senador Oriovisto Guimarães (PSDB-PR), relator da proposta, considera que a legislação americana apresenta um “defeito sério” e descarta paralelo com o Brasil. “No nosso caso não existe [risco] porque não há limite fixo [para dívida], é percentual do PIB. Nós nunca teremos shutdown [apagão] se aprovarmos essa resolução, porque a saída está bem clara”, disse.

Em seu parecer, ele propõe um teto de 80% do PIB para o indicador da DBGG (dívida bruta do governo geral), com ajustes para descontar obrigações de estados e municípios e as operações compromissadas do BC (quando a autoridade monetária vende títulos do Tesouro no mercado para manter a taxa básica Selic no patamar definido).

A dívida bruta, que em agosto (dado mais recente) estava em 77,5% do PIB, ficaria em 65,2% do PIB quando feitos os ajustes previstos no projeto de resolução. Embora a estimativa seja inferior aos 80%, o próprio governo projeta crescimento da dívida nos próximos anos (devido à lenta recuperação das contas), o que poderia deixar o Executivo vulnerável perante o Congresso no futuro.

Esse tipo de poder de barganha é uma das principais preocupações do governo, que hoje já sofre pressão de deputados e senadores para liberar mais rapidamente as emendas parlamentares —que, por sua vez, abocanham um valor cada vez maior no Orçamento Federal. Só neste ano, são R$ 50,4 bilhões.

Para um técnico, instituir um limite de dívida para a União é, do ponto de vista político, “mil vezes pior” do que lidar com as emendas.

O Executivo federal já viveu experiência semelhante. Entre 2019 e 2021, o governo precisou de autorizações especiais do Congresso para descumprir a chamada regra de ouro do Orçamento e poder pagar despesas correntes, como benefícios previdenciários e salários de servidores, via emissão de dívidas. Em 2020, o valor do crédito chegou a R$ 343,6 bilhões, em cifras nominais.

O Congresso rapidamente se deu conta do poder que tinha em mãos e passou a usar o crédito como moeda de troca para acelerar emendas ou aprovar projetos de seu interesse. O governo, por sua vez, pendurou na autorização especial aqueles gastos que dificilmente o Legislativo barraria, como benefícios sociais.

O problema do limite da dívida, na visão de técnicos do governo, é que potencialmente o Congresso terá o poder de desbloquear ou não a execução de um volume significativo de despesas, sobretudo em um contexto de déficit primário —ou seja, as despesas ainda superam a arrecadação do governo.

Para além do problema político, o governo argumenta que limitar o endividamento não produzirá os resultados que o Congresso diz buscar.

“A questão central são as medidas capazes de afetar a trajetória da dívida. Não é o limite em si que vai nos colocar frente a uma trajetória sustentável”, afirmou Moretti durante a audiência pública. “Mais eficiente seria pactuar com Congresso medidas efetivas de controle da despesa obrigatória para que aumentasse a resiliência do arcabouço fiscal.”

Nos bastidores, integrantes do governo também apontam certa incoerência do Legislativo, que cobra ajuste fiscal e controle da dívida, mas toma decisões justamente na direção contrária.

Só na última semana, a Câmara derrubou a MP (medida provisória) que elevaria impostos para reforçar a arrecadação e ajudaria a segurar despesas obrigatórias, além de ter dado sinal verde a uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que afrouxa as regras de aposentadoria de agentes comunitários de saúde —uma pauta-bomba com impacto de dezenas de bilhões de reais para a União.

A versão inicial do parecer de Guimarães criava uma situação ainda pior, pois alcançava até mesmo as operações compromissadas do BC. A autoridade monetária perderia liberdade de usar um de seus principais instrumentos para gestão de liquidez do sistema financeiro, o que reduziria sua capacidade de ação no combate à inflação.

“A redação original teria um impacto bastante grande na forma de atuação e operacionalização, tanto da atividade que o Tesouro Nacional desempenha quanto da política monetária, com efeito que basicamente provocaria uma mudança de regime”, afirmou o presidente do BC, Gabriel Galípolo, a jornalistas em setembro.

Segundo ele, a equipe técnica forneceu subsídios ao relator, que acolheu as ressalvas feitas pelo órgão. Galípolo, contudo, disse que não cabe ao BC fazer qualquer tipo de juízo sobre propostas legislativas.

Apesar dos ajustes, Bruno Carazza, professor associado da Fundação Dom Cabral, critica a proposta e diz que ela pode de fato aumentar o poder de barganha do Congresso sem necessariamente resolver o problema das finanças do país.

“Não é por falta de regras fiscais que a gente não equilibra as contas públicas. Ter mais essa regra não sei se vai trazer retorno que a gente precisa. Seria o comprometimento de toda a classe política, de todos os Poderes, com essa maior disciplina fiscal. Isso, infelizmente, a gente não tem no Brasil, nem no Executivo, nem no Legislativo e nem no Judiciário”, afirmou.
Idiana Tomazelli e Nathalia Garcia/Folhapress

Cúpula do Judiciário passa a propor medidas de prevenção e combate à corrupção de juízes

Em meio à troca de comando no STF (Supremo Tribunal Federal) e no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e a operações que apuram venda de sentenças, a cúpula do Judiciário passou a propor novos mecanismos de prevenção à corrupção no Poder e fomentou uma discussão sobre a aplicação de sanções mais duras a magistrados que usem o cargo para se beneficiar de forma indevida.

No último dia 29, o ministro Edson Fachin foi empossado como presidente de ambos os órgãos e decidiu, entre as suas primeiras medidas, criar um órgão que trabalhará para identificar e prevenir riscos de corrupção e de conflitos de interesse dentro do Judiciário.

Poucos dias antes, o corregedor do CNJ, ministro Mauro Campbell, defendeu em evento do Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo) a extinção da punição de aposentadoria compulsória a magistrados envolvidos em crimes.

“Precisamos mudar a grife errada desta punição. Não soa como punição você aposentar compulsoriamente alguém que maculou a magistratura, mas sim como benefício”, disse ao site Migalhas, após o evento.

“O que precisa ser alterado é a lógica: o magistrado tem direito a se aposentar pelos critérios normais, pelo tempo de contribuição, mas não por força de uma sanção disciplinar.”

O assunto passou a ser discutido entre o CNJ e o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator da reforma administrativa na Câmara. Campbell sugere que haja um modelo similar ao do Ministério Público Federal, com demissão.

Nesses casos, mesmo punido, o integrante do órgão tem direito ao que contribuiu, mas não se beneficia de aposentadoria antecipada após ter cometido irregularidades.

As iniciativas acontecem durante um período em que o Judiciário tem sido devassado por operações policiais.

A maior dela, a Sisamnes, supervisionada pelo ministro do STF Cristiano Zanin, mira suspeitas relacionas a cerca de dez gabinetes no STJ (Superior Tribunal de Justiça), e investiga vendas e vazamentos de votos e decisões. Por ora, nenhum ministro é investigado, apenas servidores dos gabinetes.

Ao mesmo tempo, desembargadores de tribunais estaduais também são investigados ou já alvos de ação penal, tanto na Sisamnes como em outras operações. Isso acontece nos tribunais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo, Maranhão e Bahia, por exemplo.

Antecessor de Fachin na presidência do Supremo e do CNJ, o ministro Luís Roberto Barroso deu andamento a ações administrativas contra juízes, mas não tomou medidas para ampliar o rigor da punição ou da prevenção.

O ministro, que é mais próximo do que Fachin das associações que representam magistrados, fez seguida defesas da classe nos momentos em que juízes eram questionados tanto por suas condutas quanto por outros desgastes, como a questão dos penduricalhos que inflam seus salários.

Em conversa com jornalistas pouco antes de sair da presidência do Supremo, Barroso disse que a Justiça efetivamente punia más condutas de magistrados e que as operações que estão acontecendo no momento são um “sinal que o Judiciário está funcionando”.

Questionado sobre a aposentadoria compulsória, disse que “ela não é ilegítima, ainda quando ela possa ser indesejável”.

O discurso de Fachin na cerimônia de posse no STF, no dia 29, já dava um tom diferente. Ele disse que a “resposta à corrupção deve ser firme e institucional” e que “ninguém está acima das instituições, sejam juízes, sejam parlamentares, sejam gestores públicos”.

No âmbito do CNJ, foi criado por meio de portaria o chamado Observatório Nacional da Integridade e Transparência do Poder Judiciário, cuja intenção é criar mecanismos de alerta precoce para evitar problemas como corrupção, conflitos de interesse e, também, “captura institucional e outras ameaças à independência e à imparcialidade da Justiça”.

A ideia é que o próprio Judiciário seja proativo para evitar crises como as que têm acontecido nos últimos anos.

O observatório inclui outros objetivos, sobretudo relacionados à transparência. Entre eles, estão a consolidação de dados e painéis de monitoramento e a cooperação entre órgão relacionados à Justiça de metodologias, boas práticas e resultados comparativos.

Como a Folha mostrou, a ascensão de Fachin ao Supremo é alinhada à dos presidente dos tribunais superiores, com um perfil de discrição e avessos às rodas políticas de Brasília.

Atualmente, os outros tribunais são comandados por Herman Benjamin (STJ), Cármen Lúcia (TSE), Luiz Philippe Vieira de Mello Filho (TST) e Maria Elizabeth Rocha (STM).

No TST, Vieira de Mello organizou uma votação que fez o tribunal decidir, por unanimidade, cancelar o contrato para a construção de uma sala VIP no aeroporto de Brasília para uso exclusivo de seus 27 ministros.

Segundo o tribunal, a decisão se deu por não haver mais “necessidade de uso do espaço, assim como pela possibilidade de cancelamento do contrato assinado, sem prejuízo para a administração”.

José Marques/Folhapress

Investigado por estupro de vulnerável é preso durante festa em Ribeira do Pombal

Foto: Ascom-PCBA
A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial (DT/Ribeira do Pombal), cumpriu, na madrugada de sábado (12), um mandado de prisão preventiva contra um homem investigado pelo crime de estupro de vulnerável. A ação ocorreu durante um evento festivo realizado no município.

Após o recebimento de informações sobre a presença do procurado no local, a equipe da unidade realizou diligências imediatas e efetuou a prisão. O mandado foi expedido pela Vara Criminal, do Júri, de Execuções Penais e da Infância e Juventude da Comarca de Cícero Dantas.

O homem, de 38 anos, é investigado por ter abusado sexualmente da enteada, portadora de deficiência intelectual, à época com 23 anos. O crime ocorreu em 2020. O suspeito passou por exames legais e permanece custodiado à disposição do Poder Judiciário.

Fonte
Marcela Correia/Ascom-PCBA

Trump embarca para Israel e diz que guerra acabou em Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (12) que “a guerra acabou” e que “todos estão muito animados” com o cessar-fogo em Gaza e a liberação dos reféns, prevista para ocorrer nesta segunda-feira, 13, pela manhã, no horário de Israel.

“Este é um evento muito especial”, afirmou aos repórteres antes de entrar no Air Force One a caminho de Israel. Trump também participará de uma cúpula multinacional pela paz no Egito com diversos países ocidentais, muçulmanos e árabes.

O presidente americano acrescentou que tem sido uma “honra estar envolvido” nas negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas

Thais Porsch / Estadão Conteúdo

Alckmin diz que Lula pediu suspensão de tarifa de 40% a Trump e que Rubio não é problema

O vice-presidente, ministro do Desenvolvimento e um dos principais articuladores pelo fim do tarifaço com os Estados Unidos, Geraldo Alckmin, se disse otimista com a possibilidade de o presidente americano, Donald Trump, aceitar o pedido do Brasil de suspender a tarifa de 40% sobre produtos brasileiros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com Trump por telefone na semana passada.

“O pedido do presidente Lula para o presidente Trump foi que enquanto negocia, suspenda os 40%. Esse foi o pleito. Aí temos um ganha-ganha. Há muita possibilidade de parceria entre Brasil e EUA”, disse o vice-presidente neste domingo, 12. “Pode ter aí um avanço importante, já avançamos. A celulose saiu do tarifaço, hoje celulose e ferro-níquel já é 0%, isso dá 4% da exportação brasileira. Na semana passada, madeira serrada e macia dava 50%, veio para 10%. Armário, sofá, móveis, dava em 50%, veio para 25% O que nós precisamos é avançar mais depressa”, continuou em conversa com jornalistas após participar de missa em Aparecida (SP).

Há expectativa de que os líderes se encontrem pessoalmente na Malásia, no fim do mês, após um breve encontro na assembleia-geral da ONU pavimentar o caminho do diálogo. Alckmin disse também que não vê empecilhos na negociação com os EUA com a indicação do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, para ser interlocutor do lado americano. “Não acredito (que o nome atrapalhe o diálogo). A orientação do presidente (dos EUA, Donald) Trump foi muito clara. Nós queremos fazer um diálogo e entendimento, e o Brasil sempre defendeu isso”, considerou.

A indicação de Rubio gerou apreensão no governo e foi comemorada pela direita. Recentemente, Rubio fez dezenas de críticas ao ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e foi um dos responsáveis por anunciar a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro e sua mulher.

Rubio já se encontrou algumas vezes com o deputado federal Eduardo Bolsonaro e fez comentários públicos ameaçadores sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem também se reuniu no passado.

Alckmin disse ainda que acha que o Brasil avançou no combate à pobreza com a saída do País do Mapa da Fome da ONU, mas destacou que a “tarefa nunca vai terminar”. “É importante cada dia avançar mais, no sentido da gente melhorar a qualidade de vida da nossa população”, afirmou.

Lavínia Kaucz / Estadão Conteúdo
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Jovens do Centro Comunitário Batista participam do I Encontro de Conjuntos Musicais Estudantis, em Salvador

Com um sorriso no rosto e o coração cheio de música, o Centro Comunitário Batista de Ipiaú embarcou em uma aventura inesquecível! Nossos talentosos alunos foram convidados a participar do I Encontro de Conjuntos Musicais Estudantis, que aconteceu na quinta-feira, 9 de outubro, no Espaço Cultural 2 de Julho, em Salvador. A jornada foi emocionante do início ao fim!

Juntamente com a Orquestra Santa Dulce (de Simões Filho) e a Camerata do IAESC (de Araquari, Santa Catarina), 17 estudantes da Orquestra Popular Sete de Setembro subiram ao palco e mostraram todo o seu talento. Foi um momento de pura celebração, que demonstra o quanto o trabalho feito com tanto carinho e dedicação está sendo reconhecido.

O diretor do Centro Comunitário, Fábio Figueiredo, estava radiante e destacou a importância de o Centro oferecer essas oportunidades. Ele também deixou uma mensagem super especial para os pais: “Os filhos de vocês arrasaram no encontro! Foi super emocionante. Continuem investindo neles e obrigado por acreditarem no trabalho do CBS!”.

A alegria era tão grande que o estudante Lacerda compartilhou a realização de um sonho. “Está sendo uma sensação muito boa! Eu sempre tive o sonho de vir a Salvador e hoje pude conhecer um pouco desse lugar. É um sonho realizado!”, disse ele, com a felicidade estampada no rosto.

Além da apresentação, os alunos participaram da Oficina de Prática de Conjunto, onde exploraram o repertório “Suíte Brasileira” de Dimitri Cervo, sob a orientação do professor Alexandre Casado. Um dia de aprendizado, troca de experiências e muita inspiração.
Um Passeio de Cores e Cultura em Salvador

Mas a aventura não parou por aí! Aproveitando a viagem, os estudantes mergulharam na rica cultura de Salvador. A manhã foi dedicada a um passeio por pontos históricos e artísticos da cidade, transformando a experiência em uma verdadeira aula a céu aberto.

Eles visitaram a Praça do Campo Grande, onde ficaram impressionados com a beleza do Monumento ao Dois de Julho, que homenageia a Independência da Bahia. Depois, a visita seguiu para o Goethe-Institut Salvador-Bahia / ICBA, um espaço que pulsa cultura.

Para fechar o passeio com chave de ouro, o grupo conheceu o Museu de Arte da Bahia (MAB), um dos mais antigos do estado, com um acervo de tirar o fôlego. Lá, admiraram uma exposição que celebrava o universo de Carybé, o artista plástico argentino-brasileiro que soube como ninguém retratar a cultura e o cotidiano da Bahia.

Foi um dia incrível, cheio de música, arte e descobertas. Uma prova viva de que o trabalho do Centro Comunitário não é só sobre música, mas sobre abrir portas para o mundo e potencializar o futuro de cada um desses estudantes!

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