Primeiros ônibus com prisioneiros palestinos de Israel chega em Gaza após libertação dos reféns
Israel está libertando 250 palestinos que cumprem penas de prisão perpétua e mais de 1.700 detidos desde os ataques de 7 de outubro.

Depois da libertação dos 20 reféns sob controle do Hamas, chegou em Gaza os primeiros dos 38 ônibus que transportam os quase dois mil palestinos libertados que estavam nas prisões israelenses. Outro ônibus foi para Ramallah, na Cisjordânia.
Israel está libertando 250 palestinos que cumprem penas de prisão perpétua e mais de 1.700 detidos desde os ataques de 7 de outubro.
Trump reafirma que guerra 'acabou' mesmo após Netanyahu dizer que campanha militar em Gaza continua
O primeiro grupo, de 7 reféns, foi libertado por volta das 2h e passa agora por exames médicos numa base militar de Israel, antes de se reunir com familiares.
Os últimos 13 sobreviventes em poder do Hamas foram entregues à Cruz Vermelha há pouco mais de uma, perto do fim do prazo previsto pelo cessar-fogo, que terminava às seis da manhã, pelo horário de Brasília.
Os 20 sobreviventes fazem parte dos 251 reféns sequestrados pelo grupo Hamas no dia 7 de outubro de 2023.
Na Faixa de Gaza, milhares de palestinos também estão reunidos desde ontem à noite para receber os prisioneiros que serão libertados por Israel.
O acordo de cessar-fogo prevê que o governo de Netanyahu vai soltar quase 2 mil prisioneiros, incluindo 250 condenados à prisão perpétua.
Em meio à libertação dos reféns, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desembarcou em Israel pouco antes das 4h.
O republicano já se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu; discursa no Parlamento de Israel; e vai se reunir com familiares dos reféns. Ainda a bordo do Air Force One, o presidente americano disse que a guerra já acabou.
Essa liberação ocorre até antes, já que acordo inicial era de que os prisioneiros fossem soltos apenas quando os corpos dos mortos pelo Hamas também chegassem em Israel.
O discurso de Trump contradiz o pronunciamento do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Nesse domingo (12), o líder israelense classificou a libertação dos reféns como um evento histórico, mas declarou a campanha militar na Faixa de Gaza ainda não acabou.
O governo de Israel preparou uma grande estrutura, principalmente na área da saúde, depois de 738 dias de cativeiro.
Os preparativos foram feitos em cooperação com o Ministério da Saúde, outras pastas do governo e agências de segurança.
O objetivo é garantir cuidados médicos ideais, reabilitação emocional e máxima privacidade.
Depois, feridos ou com doenças crônicas são transferidos para unidades de terapia intensiva ou clínica médica, e os estáveis são internados em enfermarias especializadas.
Enquanto isso, grupos de ajuda humanitária intensificaram os esforços de socorro à população da Faixa de Gaza, com envio de dezenas de caminhões com alimentos e suprimentos médicos ao território, que vive um quadro de fome generalizada.
Milhares de palestinos retornaram às áreas esvaziadas em busca de suas casas, mas 75% dos prédios foram atingidos pelos bombardeios israelenses.
Apesar do recuo, o Exército de Israel continua ocupando mais da metade do enclave.
O braço armado do Hamas divulgou um comunicado em que reafirma o compromisso com o acordo de cessar-fogo.
No texto, a facção diz que o acordo alcançado é resultado da firmeza do povo e da resiliência dos seus combatentes da resistência. O grupo diz que a resistência estava ansiosa para parar a guerra de extermínio, mas o inimigo frustrou todos os esforços.
O Hamas diz que Israel não conseguiu recuperar seus prisioneiros por meio de pressão militar, apesar de sua inteligência superior e força excedente. A organização afirma que Israel, que ele chamada de inimigo, se submete e recupera seus prisioneiros por meio de um acordo de troca, como a resistência prometeu desde o início.
De acordo com o plano, os reféns serão distribuídos entre os hospitais com base em sua condição médica, idade e localização, levando ainda em consideração os pedidos das famílias.
O objetivo é garantir cuidados médicos ideais, reabilitação emocional e máxima privacidade.
Depois, feridos ou com doenças crônicas são transferidos para unidades de terapia intensiva ou clínica médica, e os estáveis são internados em enfermarias especializadas.
Enquanto isso, grupos de ajuda humanitária intensificaram os esforços de socorro à população da Faixa de Gaza, com envio de dezenas de caminhões com alimentos e suprimentos médicos ao território, que vive um quadro de fome generalizada.
Milhares de palestinos retornaram às áreas esvaziadas em busca de suas casas, mas 75% dos prédios foram atingidos pelos bombardeios israelenses.
Apesar do recuo, o Exército de Israel continua ocupando mais da metade do enclave.
O braço armado do Hamas divulgou um comunicado em que reafirma o compromisso com o acordo de cessar-fogo.
No texto, a facção diz que o acordo alcançado é resultado da firmeza do povo e da resiliência dos seus combatentes da resistência. O grupo diz que a resistência estava ansiosa para parar a guerra de extermínio, mas o inimigo frustrou todos os esforços.
O Hamas diz que Israel não conseguiu recuperar seus prisioneiros por meio de pressão militar, apesar de sua inteligência superior e força excedente. A organização afirma que Israel, que ele chamada de inimigo, se submete e recupera seus prisioneiros por meio de um acordo de troca, como a resistência prometeu desde o início.
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