Prefeitura de Ipiaú disponibiliza imóvel para serviço de acolhimento de crianças e adolescente.

Encontra-se em pleno funcionamento, num bairro residencial da cidade, o Serviço de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, cuja coordenação e suporte técnico-operacional é de responsabilidade da Prefeitura Municipal.

Vinculado ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e destinado a oferecer proteção integral a menores em situação de risco e vulnerabilidade social, afastados temporariamente do convívio familiar por medida de proteção, o serviço garante acolhida, cuidado, proteção, fortalecimento de vínculos e o acesso a direitos fundamentais.
Aos 16 menores acolhidos no imóvel , a Prefeitura de Ipiaú também disponibilizou uma equipe técnica multidisciplinar preparada para executar o serviço com dedicação e compromisso. Os acolhidos são dos sexos masculino e feminino e estão numa faixa etária de 2 a 17 anos. Eles se mostram contentes com o espaço convertido nos moldes de um autentico lar.

A prefeita Laryssa Dias não tem poupado esforços para que os assistidos estejam sempre amparados pela ação municipal. Esse olhar humanizado do acolhimento institucional envolve muito mais do que cumprir protocolos, pois adota uma postura ética, empática e centrada na singularidade de cada um daqueles jovens.

DIGNIDADE
As instalações do serviço oferecem um ambiente acolhedor, seguro, bem localizado e pensado para proporcionar qualidade de vida, dignidade e proteção integral aos acolhidos. São quatro quartos, duas salas, cozinha, pátio e outras dependências devidamente higienizadas e arejadas.

Todas as melhorias foram realizadas em conformidade com as orientações técnicas e a legislação atual, reafirmando o compromisso da gestão municipal com a defesa e a garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

Alguns dos acolhidos freqüentam escolas em tempo integral e complementam o aprendizado com aulas de informática, musica, canto coral, leitura, atividades esportivas e lúdicas . Os momentos de lazer são bem aproveitados. Diariamente eles recebem quatro refeições balanceadas, indicadas por nutricionistas.

O grupo se mostra harmônico e cada individuo preserva sua própria característica. Todos são provenientes de famílias em situação de vulnerabilidade. Duas vezes por semana os acolhidos são visitados por familiares, e com isso não ficam privados de manter os laços de parentescos e superar adversidades.

MEDIDA PROVISÓRIA
O serviço de acolhimento é previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente( ECA) como medida provisória e excepcional , a qual é acionada quando existe violação de direitos e impossibilidade da permanência da criança junto à família de origem. Tal serviço se torna evidente em unidades que proporcionam o acolhimento provisório com características que devem ser semelhantes as de uma residência.

Essas unidades prestam atendimento personalizado e em pequenos grupos, visando favorecer o convívio familiar e comunitário, bem como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local. As regras de gestão e convivência são construídas de forma participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia das pessoas acolhidas

Antes os acolhidos em Ipiaú moravam no prédio onde funcionava a Fundação Antonio Carlos Magalhães, popularmente conhecida como Casa do Menor, cujas condições contrariavam as recomendações do ECA.

Com a extinção da Fundação ACM a gestão do acolhimento ficou sob responsabilidade do município que vem assegurando, a efetivação dos direitos desses menores referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à cultura, à dignidade. (José Américo Castro/Decom-PMI).

Entidade dos EUA pede a Trump intervenção em venda de planta de níquel no Brasil para a China

Foto: Divulgação/Anglo American
O Instituto Americano de Ferro e Aço (AISI) afirmou ao governo Donald Trump que a concretização da venda de plantas de níquel no Brasil para a MMG, um braço da estatal China Minmetals Corporation, daria aos chineses “influência direta” sobre grande parte das reservas internacionais e potencializaria “vulnerabilidades na cadeia de suprimentos para esse mineral crítico”.

A associação, que representa o setor do ferro e do aço nos Estados Unidos, pediu ainda que o governo americano leve à administração brasileira preocupações em relação à concretização da aquisição e aos riscos de concentração de controle de mercado.

“É essencial que o Governo do Brasil explore alternativas que preservem a propriedade orientada pelo mercado desses ativos estratégicos de níquel e garantam que o acesso futuro a esse mineral crítico continue aberto e justo”, disse o instituto, em carta endereçada ao USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA).

A manifestação da AISI foi protocolada em 18 de agosto, no âmbito de uma investigação comercial aberta pela gestão Trump contra o Brasil. O documento foi revelado pelo jornal Valor Econômico e confirmado pelo jornal Folha de S.Paulo.

“Se [a venda] for bem-sucedida, a China obterá influência direta sobre uma parte substancial das reservas de níquel do Brasil, além de sua posição dominante na produção da Indonésia, agravando as vulnerabilidades já existentes na cadeia de suprimentos desse mineral crítico”, argumentou o AISI.

A apuração do USTR mira supostas práticas injustas do Brasil nas áreas de comércio digital e serviços de pagamento eletrônico; tarifas preferenciais a outros sócios comerciais; aplicação de medidas anticorrupção; proteção da propriedade intelectual; acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal.

A investigação permitiu que até 18 de agosto empresas e associações apresentassem demandas à administração Trump sobre diversos setores no âmbito da relação bilateral com o Brasil— o que foi feito pela AISI.

A Anglo American, multinacional de origem sul-africana e britânica, decidiu vender no início deste ano sua planta de níquel em Barro Alto (GO) para a MMG. Além da unidade nessa cidade, entraram na negociação outra planta em Niquelândia (GO) e dois projetos novos de exploração, no Pará e em Mato Grosso.

O negócio avaliado em US$ 500 milhões, o equivalente a mais de R$ 2,7 bilhões, marca a entrada da chinesa MMG no mercado brasileiro de níquel, ampliando o alcance de Pequim sobre um insumo considerado vital para a transição energética.

A transação entre a Anglo American e a MMG pode virar processo em apuração pela Comissão Europeia. No Brasil, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) acaba de ser acionado.

Os riscos de uma concentração excessiva do mineral nas mãos dos chineses é o principal argumento na carta da AISI, assinada por seu presidente, Kevin Dempsey.

“As reservas globais de níquel estão concentradas em apenas alguns países, sendo a Indonésia detentora das maiores reservas, seguida pela Austrália e pelo Brasil. Como resultado de investimentos substanciais da China nas reservas e na produção de níquel na Indonésia, a China já controla uma parte significativa da produção global de níquel”, afirmou.

Ele disse ainda que as negociações no Brasil ocorrem num momento em que os EUA enfrentam “práticas distorcivas de mercado” por parte da China, especialmente na área de minerais críticos.

“Produtores americanos de aço inoxidável veem a aquisição atualmente proposta como um esforço da China para fortalecer ainda mais seu controle sobre o fornecimento global de níquel”, afirmou.

PM tira de circulação fuzil, pistola e mais de 1000 porções de drogas

Na manhã de sexta-feira (22), uma ação da Rondesp Extremo Sul resultou na apreensão de um arsenal em Itaporanga, distrito de Porto Seguro. A ação dos policiais militares culminou na descoberta de um fuzil, uma pistola, além de munições e uma grande quantidade de entorpecentes, consolidando mais um passo na luta contra a violência e o tráfico de drogas na área.

Durante policiamento na região, os militares foram informados que suspeitos de cometerem homicídio, na região, estariam escondidos em uma rua do bairro, no município de Itaporanga, onde estavam ostentando armas de fogo em via pública. Diante do informe, os militares deslocaram até local.

Ao chegarem no local, os agentes visualizaram quatro homens que, ao perceberem a presença policial, atiraram e fugiram em direção a uma área de mata e a uma edificação. Houve o confronto e, após cessar-fogo, dois homens foram encontrados ao solo com um fuzil e uma pistola e diversos materiais.

No local, foram apreendidos um fuzil Colt calibre 556 com dois carregadores e 24 munições, uma pistola calibre .380 com três carregadores 33 munições, três coletes com placa balística, uma capa de colete, um porta-carregador, 415 pinos de cocaína, 319 porções de maconha, 245 pedras de crack, 40 buchas de haxixe, 15 recipientes de droga sintética, dois veículos, três balanças de precisão, três rádios comunicadores, dois celulares, um tablet eletrônico e dinheiro em espécie. Os feridos foram socorridos para a unidade de saúde de Trancoso, onde não resistiram aos ferimentos

Todo material apreendido foi encaminhado à delegacia da região, para registro da ocorrência.
Fonte
Polícia Militar - DCS

PM, PF e PRF desarticulam ponto de armazenamento de drogas em Barreiras e apreendem 27 kg de cocaína

O trabalho integrado das Polícias Militar, Federal e Rodoviária Federal resultou na desarticulação de um ponto de armazenamento de entorpecentes na cidade de Barreiras, na Região Oeste da Bahia. O flagrante aconteceu na tarde deste domingo (24).

No bairro da Nova Conquista, equipes das Forças Estadual e Federais da Segurança Pública apreenderam 27 kg de cocaína divididos em tabletes.

Após varreduras, as equipes encontraram também no imóvel uma pistola, revólver, carregador, munições, balança, entre outros itens.

As ações continuam reforçadas, visando a localização e captura dos traficantes responsáveis pelos materiais ilícitos.
Fonte
Alberto Maraux

‘Brasil precisa abrir os olhos e mostrar um cartão vermelho aos chineses’, diz bilionário da mineração

Robert Yüksel Yıldırım, dono da Yıldırım Group, um conglomerado com presença em setores como mineração, logística, energia e transporte marítimo, não aceita a derrota que sofreu para os chineses em uma negociação brasileira de níquel.

O executivo turco classifica a operação como uma “virada mundial” no comércio deste mineral crítico usado pela indústria na transição energética. Yıldırım diz que uma de suas empresas, a Corex Holding, fundada na Holanda, fez uma oferta de US$ 900 milhões para comprar os negócios de níquel que a multinacional Anglo American detinha em Goiás, além de outros projetos novos no Pará e Mato Grosso.

A Anglo, porém, fechou negócio com a chinesa MMG (China Minmetals Group), por US$ 500 milhões. “Não sou contra a empresa chinesa, mas contra essa decisão. Nunca vi um vendedor recusar um preço maior. Eu ofereci US$ 900 milhões e não aceitaram o meu dinheiro”, diz ele.

Em entrevista à Folha, o rei do cromo, como é conhecido internacionalmente diz que o Brasil está vendendo seu subsolo aos chineses sem pensar no futuro. “Quem controla o níquel, controla muito do futuro”. Yıldırım acionou a Comissão Europeia para tentar uma investigação sobre o negócio e quer que o Cade também apure a operação.

Por que o senhor é contra a venda dos ativos de níquel da Anglo American no Brasil para a chinesa MMG?

Eu não sou contra a venda dos ativos de níquel para a MMG, mas esperava um tratamento justo e uma explicação. Havia muitos interessados. No fim, me escolheram para a fase final, ao lado de uma empresa chinesa. As negociações começaram e eu estava empenhado. Era um dos melhores ativos do mundo. Seria um divisor de águas. Mas decidiram pela proposta chinesa.

O que essas minas significavam para sua empresa?

O negócio era um dos maiores do mundo, com 40 mil toneladas de níquel contido na produção de ferroníquel. Meu plano era que 80% dessa produção fosse destinada ao mercado brasileiro, aos Estados Unidos e à Europa. Os demais 20% iriam para a China. Conversei com autoridades na Europa e nos EUA, elas apoiaram nosso plano de negócios.

Mas não se trata de uma decisão privada?

Sim, mas quando saiu o comunicado deles em 18 de fevereiro deste ano, anunciaram a venda para a MMG por US$ 500 milhões. Acontece que eu havia oferecido US$ 900 milhões. A MMG é uma empresa estatal.

O que alegaram para escolher a estatal chinesa?

Não sei responder a essa pergunta. Tentei falar com o CEO, o Duncan (Duncan Wanblad, presidente da Anglo American), na Flórida, durante uma conferência. Ele disse que me encontraria, mas nunca me encontrou, não atendeu as minhas ligações, nem mensagens. Fiquei desapontado.

O que fez a partir daí?

Investiguei e fiquei mais preocupado. Na divulgação da Anglo American, dizem que houve processo competitivo, o que é correto. Mas a decisão final não foi fundamentada. Minha oferta era de US$ 900 milhões. Ignoraram isso. Disseram que escolheram um ofertante com bom histórico em mineração. Eu também tenho isso. Tenho mais de dez companhias de mineração. Disseram que a empresa chinesa respeita ESG. Eu tomo crédito em bancos europeus e americanos. Todos cobram ESG com rigor. Cheguei a sugerir ampliar os investimentos na fase de negociação, eles disseram “não, não aumente, seu preço já é bom”.

Houve recusa de aumento de proposta?

Sim, e isso gerou um grande ponto de interrogação. Foi a primeira vez que vi isso e já comprei empresas em 58 países. Nunca vi um vendedor recusar aumento de preço. Pediram carta bancária, entreguei. Não viram problema de financiamento. Ainda assim, ficamos de fora. Isso me feriu muito.

A MMG é estatal. O senhor sente que está enfrentando um Estado?

Não estou enfrentando ninguém, só tentando obter uma explicação. Disseram que eu não devia fazer declarações públicas, que havia um NDA (acordo de confidencialidade) e eu não deveria falar, mas a concorrência acabou. Eles devem uma explicação. A Anglo tem capital aberto, muitos acionistas. Eu sou acionista, meus amigos têm ações. Eles precisam explicar por que recusaram US$ 400 milhões a mais.

Sua empresa fez queixa à Comissão Europeia?

Sim. A Anglo American é listada na Europa, é uma companhia global. Eles precisam de aprovações concorrenciais. Tenho uma empresa europeia e quero protegê-la contra a pressão dos players chineses de níquel, que derrubam preços. Muitos ativos estão parados ou à venda na Austrália, África, América Latina.

O senhor também acionou o Cade?

Quero pedir às autoridades brasileiras que, ao revisar essa venda, reflitam não uma, mas cinco vezes. Esse é o primeiro caso no Brasil, mas há outros projetos. Essa venda deve ser bloqueada, porque, no futuro, toda produção irá para a China. O Brasil está emergindo como ator chave nessa disputa geopolítica por minerais críticos. Quem controla o níquel, controla muito do futuro, talvez não hoje, mas em 10, 15 ou 20 anos. De nosso lado, estamos avançando.

Há poucos dias, participamos do processo da BHP no Brasil e vencemos a disputa por um projeto de cobre em Carajás (PA). Entramos no mercado brasileiro. É um negócio de US$ 465 milhões. Vamos desenvolver novas minas e ampliar a produção. Se conseguirmos acesso a eletricidade de baixo custo no Brasil, talvez façamos investimentos de maior valor agregado em refinaria e metalurgia de cobre no país.

Que outros minerais críticos interessam no Brasil?

Níquel, cobre, vanádio e nióbio. Esses quatro elementos nos interessam no Brasil.

Como avalia esse estreitamento entre Brasil e China?

Como o Brasil é membro do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a relação com a China é de altíssimo nível. Os presidentes Lula e Xi Jinping são muito próximos. Por isso, fico um pouco em dúvida se haverá reação das autoridades brasileiras a essa venda de níquel para a MMG.

Dá para virar o jogo?

Só há uma forma. O Brasil e sua autoridade antitruste precisam abrir os olhos e mostrar um cartão vermelho aos chineses, dizendo “vocês compraram muito barato, não sabemos se farão tudo certo. Há um investidor europeu pronto para vir, com melhor oferta.” Podemos nos sentar com a Anglo American, superar o preço dos chineses e fazer tudo certo.

Raio-X – Robert Yüksel Yıldırım, 65

Dono da Yıldırım Holding, um dos maiores grupos industriais da Turquia; e controlador da Corex, que atua no setor de minerais críticos. Conhecido como rei do cromo, tem participação acionária em grandes companhias de navegação, como a francesa CMA CGM.

André Borges, Folhapress

Ataque de Israel a hospital em Gaza mata jornalista da Reuters

Informação foi dada pelas autoridades de saúde palestinas; ao menos 20 pessoas foram mortas no total, outros três profissionais de comunicação estão entre as vítimas

Ataques de Israel contra um hospital no sul da Faixa de Gaza deixou pelo menos 20 palestinos mortos nesta segunda-feira (25), informou o Complexo Médico Nasser, incluindo jornalistas de diversos veículos de comunicação.

Autoridades de saúde informaram que Israel disparou dois ataques contra o local, entre as vítimas estão pelo menos cinco jornalistas, afirmando também que muitas pessoas ficaram feridas.

Os jornalistas mortos são Mohammad Salama, um cinegrafista da Al Jazeera, Hussam Al-Masri, que era contratado da Reuters, Mariam Abu Dagga, que trabalhou com a Associated Press (AP) e outros meios de comunicação durante a guerra, e os jornalistas freelancers Moath Abu Taha e Ahmed Abu Aziz.

A Defesa Civil de Gaza informou que um de seus tripulantes também morreu no ataque.

O primeiro ataque ao hospital atingiu o quarto andar do Complexo Médico Nasser na manhã desta segunda-feira, informou o Ministério da Saúde palestino, seguido por um segundo pouco tempo depois, que atingiu equipes de ambulância e socorristas.

O exército israelense informou que investiga o caso e afirmou lamentar qualquer dano causado a civis, acrescentando que não tem jornalistas como alvo.

Um vídeo do local mostra o dr. Mohammad Saqer, porta-voz do hospital e chefe de enfermagem, segurando um pano encharcado de sangue após o primeiro ataque, quando outra explosão sacode o prédio, enchendo o ar de fumaça e fazendo as pessoas correrem para se proteger.

Uma câmera ao vivo da Al Ghad TV mostra socorristas em uma escada danificada do hospital quando o segundo ataque atinge o prédio.
Entenda a guerra na Faixa de Gaza

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 outubro de 2023, depois que o Hamas lançou um ataque terrorista contra Israel.

Combatentes do grupo radical palestino mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia.

Então, tropas israelenses deram início a uma grande ofensiva com bombardeios e por terra para tentar recuperar os reféns e acabar com o comando do Hamas.

Os combates resultaram na devastação do território palestino e no deslocamento de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o equivalente a mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, segundo a UNRWA (Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos).

Desde o início da guerra, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

O ministério, controlado pelo Hamas, não distingue entre civis e combatentes do grupo na contagem, mas afirma que mais da metade dos mortos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo radical.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, enquanto uma minoria foi recuperada por meio das ações militares.

Autoridades acreditam que cerca de 50 reféns ainda estejam em Gaza, sendo que cerca de 20 deles estariam vivos.

Enquanto a guerra avança, a situação humanitária se agrava a cada dia no território palestino.

Segundo a ONU, passa de mil o número de pessoas que foram mortas tentando conseguir alimentos, desde o mês de maio, quando Israel mudou o sistema de distribuição de suprimentos na Faixa de Gaza.

Com a fome generalizada pela falta da entrada de assistência na Faixa de Gaza, os relatos de pessoas morrendo por inanição são diários.

Israel afirma que a guerra pode parar assim que o Hamas se render, e o grupo radical demanda melhora na situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.
https://www.cnnbrasil.com.br/

PF prende integrante de organização criminosa transnacional

Operação Boulanger 2 investiga crimes em garimpos; ouro e arma de fogo foram apreendidos
Oiapoque/AP. Na tarde deste domingo (24/8), a Polícia Federal deflagrou a Operação Boulanger 2, com o objetivo de combater os crimes de trabalho análogo à escravidão, homicídios de garimpeiros, tráfico de drogas, armas e munições, além de organização criminosa armada transnacional.

As investigações tiveram início a partir de diversas denúncias recebidas pela Delegacia de Polícia Federal e veiculadas em grupos de mensagens locais, relatando a invasão armada em um garimpo localizado na Guiana Francesa, por integrantes de uma organização criminosa formada por brasileiros, com base de atuação em Oiapoque/AP.

A primeira fase da Operação Boulanger resultou na identificação e qualificação de uma parte significativa dos integrantes da organização criminosa. Nesta etapa, cinco membros da facção foram capturados e presos preventivamente.

Com o avanço das apurações, um novo integrante foi identificado. Ele atuava como base de apoio logístico e operacional do grupo, sendo responsável pelo transporte fluvial e terrestre de armas, entorpecentes, valores, produtos de higiene e alimentos, além de dar suporte a membros da facção em áreas de difícil acesso e realizar ações de resgate e ocultação de armamento entre o Brasil e garimpos ilegais na Guiana Francesa.

Durante o cumprimento do mandado, o indivíduo foi preso em flagrante com uma pistola de uso restrito, 1,1kg de ouro, além de diversos materiais como motores e internet portátil via satélite.

O homem foi conduzido à delegacia da PF em Oiapoque e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional. Ele poderá responder pelos crimes de participação em organização criminosa, posse ilegal de arma de fogo e usurpação de bens da União.

Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá

PF prende nove pessoas, apreende passaportes e mais de seis quilos de drogas no Aeroporto de Guarulhos/SP

                           Ações realizadas no decorrer dos procedimentos de controle migratório
Guarulhos/SP. Em uma série de ações realizadas, entre os dias 22 e 25/8, no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, a PF efetuou a prisão de três procurados pela Justiça, a apreensão de três passaportes por decisão judicial e a prisão de seis pessoas por tráfico internacional de drogas. O montante de entorpecentes apreendidos superou seis quilos de cocaína e anfetamina.

Captura de Procurados pela Justiça

No decorrer dos procedimentos de controle migratório, policiais federais prenderam três homens com mandados de prisão civil em aberto, expedidos pelas Justiças dos Estados do Maranhão, Piauí e São Paulo. Os indivíduos, interceptados em momentos distintos entre os dias 22 e 24/8, foram detidos após tentarem imigrar e serem identificados pelo sistema de alerta da PF.

Apreensão de Passaportes

Na sexta-feira (23/8), foi efetuada a apreensão de três passaportes (dois italianos e um brasileiro). Os documentos, de propriedade de uma brasileira e de um nacional da Itália, foram retidos logo após o desembarque do casal de um voo procedente da Itália. A medida foi cumprida pelos policiais no controle migratório, em atendimento a decisão judicial.

Combate ao Tráfico Internacional de Drogas
As ações de repressão ao narcotráfico resultaram na prisão de seis passageiros:

Quatro passageiros foram presos por transportar cocaína dentro de cápsulas que foram ingeridas. Os presos, que embarcariam com destino à França (2), Turquia (1) e Inglaterra (1), foram conduzidos ao Hospital Geral de Guarulhos para a remoção segura da droga, onde permanecerão sob custódia hospitalar da Polícia Penal do Estado de São Paulo até receberem alta médica, devido ao alto risco à saúde que a prática oferece.
Uma brasileira foi presa após os policiais federais localizarem mais de dois quilos de cocaína ocultos em fundos falsos de sua mala de viagem. Ela pretendia levar a droga para a Tailândia.

Um nacional da Croácia foi preso ao desembarcar de um voo procedente do México. Em sua bagagem, foram encontrados quatro quilos de anfetamina escondidos em fundos falsos.

Todos os presos no âmbito do tráfico de drogas foram apresentados à Justiça Federal e os presos em razão de mandados de prisão em aberto serão encaminhados às penitenciárias dos devidos estados.

PF, PC e PM prendem indivíduo transportando drogas em veículo em Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu/PR. Policiais federais, civis e militares prenderam um condutor que transportava volumes de capulho em um veículo nas proximidades do rio Paraná.
Após identificar um barco saindo da margem paraguaia e atracando do lado brasileiro, uma equipe policial se deslocou para o local, encontrando um veículo que saía de uma via de acesso ao leito do rio.

No veículo foram encontrados cerca de 109kg de capulho. O motorista tentou se evadir mais foi capturado.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR

Ibirataia: 2ª Edição da Copa Rural de Futebol terá início dia 14 de setembro

A Prefeitura de Ibirataia através da Secretaria de Esporte e Lazer confirmou para o próximo dia 14 de setembro o início da 2ª Edição da Copa Rural de Futebol. A competição terá abertura oficial no Estádio Esmael Oliveira, localizado no Distrito de Algodão, reunindo atletas e torcedores em uma grande festa esportiva onde contará comparticipantes das regiões: Goloso, Penedo I, Penedo II, Cajazeiras, Tabocal, Chaparrau, Feto, Ferrugem, Cachoeirinha, Pedra Chata, Lua Nova, Canaã, Tesourinhas, Riachão, Mucambo, Três Barras.
A reunião de sorteio das equipes já foi realizada com sucesso, definindo os confrontos que prometem agitar os gramados e levar emoção às comunidades rurais. O torneio reforça o compromisso da gestão municipal com o esporte e o lazer.

“O esporte é uma das maiores ferramentas de integração social e de valorização do nosso pov.  A Copa Rural chega à sua segunda edição ainda mais fortalecida, levando oportunidade, lazer e entretenimento para toda a comunidade. Queremos ver os campos cheios, as famílias unidas e os atletas mostrando seu talento. Com o apoio do prefeito Sandro Futuca, estamos garantindo uma competição organizada, transparente e com estrutura para todos. Tenho certeza de que será um grande sucesso para o esporte de Ibirataia.”

O prefeito Sandro Futuca destacou o total apoio da Prefeitura para garantir um evento de qualidade, marcado pela integração e valorização dos talentos locais. A expectativa é de mais uma edição vibrante, fortalecendo o esporte como ferramenta de união social.

Fonte: DECOM/Prefeitura de Ibirataia

Ministério das Comunicações manda derrubar rádio ligada a adversários de Alcolumbre

O Ministério das Comunicações determinou, em maio, a cassação da licença de radiodifusão da Fundação Cultural e Assistencial Água Viva, sediada no Amapá. A medida atinge diretamente adversários locais do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que indicou Frederico de Siqueira Filho para o comando da pasta.

Os operadores da emissora, batizada de Forte FM, a utilizam para criticar aliados do senador e dar apoio a rivais dele no Estado. Segundo o ministério, há uso irregular da outorga para “proselitismo político”.

Apesar da punição em âmbito administrativo, a entidade mantém a programação no ar, enquanto a Justiça não efetiva a decisão. O controlador da rádio é o ex-deputado federal Valdenor Guedes, derrotado por Alcolumbre na eleição para senador em 2022 e aliado do prefeito de Macapá, Antônio Furlan (MDB).

No processo em que tenta reverter a sanção, ele aponta para tentativa de censura e cita uma sentença anterior que considerou as ações do ministério contra a Forte FM “um entrave não apenas à livre manifestação do pensamento, mas também à veiculação de informações relevantes para a coletividade”.

Procurado, o Ministério das Comunicações afirmou que “a emissora foi flagrada em fiscalizações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) executando diversas vezes sem permissão a programação de rádio comercial, como publicidade privada, entretenimento e conteúdos religiosos”. Também destacou que o processo seguiu todos os ritos previstos, com direito ao contraditório e à ampla defesa. A pasta alega ainda que “em nenhum momento a decisão teve relação com um suposto proselitismo político”. No processo sobre a rádio há, no entanto, referência ao uso político da emissora.

Já Alcolumbre disse, por meio de sua assessoria, que confia na responsabilidade dos órgãos competentes pela análise desses processos e “ressalta que as decisões administrativas são pautadas em critérios técnicos e legais, de responsabilidade exclusiva de seus dirigentes e órgãos de fiscalização, sem qualquer participação ou interferência parlamentar”.

“Na condição de presidente do Senado e do Congresso Nacional, o senador dedica-se integralmente às responsabilidades institucionais que o cargo exige. Qualquer interpretação ao contrário disso não corresponde à verdade”, diz a nota.

A capital do Amapá é uma ilha de poder da oposição ao grupo do presidente do Senado, do qual faz parte o governador Clécio Luís Vilhena Vieira (Solidariedade). No ano passado, Josiel Alcolumbre, irmão do senador, teve as pretensões de se eleger ao Executivo municipal frustradas ainda na fase de pré-campanha. Ele desistiu de concorrer após pesquisas apontarem para a alta popularidade de Furlan, reconduzido ao cargo em primeiro turno com 85% dos votos. Josiel foi procurado, mas não se manifestou.

Segundo a Coordenação de Fiscalização e Monitoramento de Serviços de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, a Forte FM se valeu de uma licença restrita a conteúdos de cunho educativo para levar ao ar programação comercial, anúncios publicitários e “proselitismo político” em favor do prefeito.

Uma nota técnica anexada ao processo afirma que os noticiários Forte Notícias e Fala Comunidade, transmitidos diariamente das 7h às 9h e das 17h às 19h, contém “destaque ao prefeito municipal, com exaltações pessoais e realizações”, em vez de informes jornalísticos.

Para sustentar a alegação, o órgão anexou ao processo a transcrição de trecho da programação em que um locutor elogia Furlan ao divulgar a inauguração de uma ponte pelo poder público local.

“Tem político que se esconde do povo. Ele ganha as eleições, se esconde. Mas ele (Furlan), não. Ele peita os caras, ele vai para cima, corre para dentro. Eu acho isso importante, porque, quando o prefeito ou governador sai, num domingo de manhã, para fiscalizar as obras, qual é o recado que dá para a população? Eu tô aqui, eu quero o melhor para você”, diz o apresentador em trecho do programa.

O restante da grade da Forte FM abarca músicas, cultos evangélicos e um programa realizado em parceria com a Faculdade de Ciências da Amazônia, instituição privada de ensino. Nada disso, segundo o Ministério das Comunicações, se qualifica como programação educativa, definida pela pasta como “transmissão de aulas, conferências, palestras e debates”.

A ordem de cassação só foi possível justamente devido ao entendimento de que a programação inteira fere os limites legais da outorga concedida à fundação. Do contrário, haveria apenas reparos pontuais por meio de advertências.

“Em havendo apenas pequenos pontos da programação que não sejam compatíveis com a característica suprema do serviço, há que se atuar pontualmente em tais trechos. Contudo, no presente caso, a apuração demonstrou que não se trata de excertos da programação em desacordo com a definição do serviço, e sim do conjunto da programação, não tendo sido encontrado sequer um programa de cunho educativo”, disse a pasta no procedimento de fiscalização.

Valdenor Guedes considera ser alvo de perseguição e atribui a decisão a interesses do partido de Alcolumbre, de quem diz não ser rival.

“É o União Brasil que está fazendo isso. Nós somos a única rádio que dá algum espaço para o prefeito. O problema é que, aqui no Amapá, ninguém pode dar notícia. Eu ia até mandar uma carta para o presidente Lula para não permitir mais que nenhum partido tome conta do Ministério das Comunicações”.

Apesar disso, diz não ter rixa pessoal com o presidente do Senado. “Não tenho nada contra o senador Davi. Não sou nem concorrente dele. Não sou candidato a nada”.

Ele também afirma que chegou a procurar o governo do Amapá em busca de apoio à Forte FM, mas não conseguiu fazer acordo devido à exigência de que ele rompesse com o grupo de Furlan. “Ele queria colocar inserção (publicitária), mas queria que eu tirasse o outro pessoal. Não posso fazer isso. Tem espaço para todo mundo. Aqui é o autoritarismo maior do mundo. Aqui, o maior pisa no menor”.

Pela legislação, a derrubada de uma estação de rádio não pode ocorrer por decisão administrativa. É preciso que a Justiça confirme a sanção. Por isso, a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou, em junho, um pedido para levar a cabo a punição, mas ainda não houve avaliação pelo juízo da 1ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, onde o processo tramita.

Davi Alcolumbre é o principal avalista das indicações de seu partido, o União Brasil, para cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi ele quem escolheu o deputado Juscelino Filho (União-MA), que foi ministro das Comunicações do início do atual mandato do petista até o último mês de abril, quando pediu demissão devido à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o colocou no centro de um esquema de desvio de emendas.

Incumbiu-se ainda de apontar um substituto. Sua primeira opção, o líder do União na Câmara, Pedro Lucas (MA), recusou o cargo e preferiu se dedicar ao mandato. Então, Alcolumbre viabilizou a nomeação de Siqueira Filho, atual chefe da pasta que antes era presidente da Telebrás, função que também exerceu com o apoio do parlamentar.

No ano passado, a rádio chegou a ficar 10 dias fora do ar devido a uma suspensão aplicada pela pasta com base nas mesmas alegações do atual processo. O período determinado para o cumprimento da punição era de 23 de setembro a 2 de outubro, às vésperas da votação do 1º turno, realizada quatro dias depois. A Forte FM conseguiu uma liminar na Justiça e adiou a data para o intervalo de 7 a 16 de outubro, quando o resultado já estava sacramentado e Furlan, reeleito.

Mesmo após essa decisão, o ministério pediu à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que fizesse uma fiscalização no período inicialmente estipulado, pouco antes das eleições, e defendeu, em março deste ano, uma nova sanção à rádio por ter mantido a programação no ar. Mais uma vez, foi preciso uma liminar na Justiça para evitar a repetição da suspensão, que já havia sido cumprida.

Nesta sentença, proferida em março, a juíza Cristiane Pederzolli Rentzsch, da 8ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, considerou que a Forte FM tem caráter educativo e que a iniciativa de puni-la duas vezes pelo mesmo ato viola a Constituição.

“Qualquer tentativa de limitação arbitrária da liberdade de comunicação, informação e difusão cultural deve ser rechaçada, pois contraria a proteção constitucional conferida à livre manifestação do pensamento e da expressão, consolidada tanto no texto constitucional quanto na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal”.

No novo processo, aberto sob argumento de reincidência nas irregularidades, o ministério passou a defender a derrubada permanente da rádio. A Forte FM tenta reverter a situação por meio de uma ação em que se diz alvo de censura e aponta para violação à liberdade de expressão. Afirma ainda que houve uma avaliação enviesada da programação por parte do governo ao considerar que programas jornalísticos tinham como única finalidade enaltecer Furlan.

Irmão de Alcolumbre acionou a Justiça para impedir críticas da Forte FM

Josiel Alcolumbre atualmente é presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Amapá, cargo que ocupa com o apoio do irmão. Sob sua gestão, o órgão moveu, em abril do ano passado, um processo contra a Forte FM em que pede à Justiça para impedir a rádio de fazer “futuros xingamentos” contra o Sebrae.

Apresentadores da Forte FM opinaram com ironia sobre o Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora, que premiou o município de Santana, governado por Bala Rocha (PP), aliado dos Alcolumbre. Ao som da música-tema dos palhaços Patati e Patatá, os apresentadores da Forte FM questionaram os critérios adotados no concurso.

O Sebrae-AP considerou as manifestações dos radialistas difamatórias e ofensivas à sua honra e à sua imagem pública.

“Não se trata, aqui, de censura, visto que os réus extrapolaram a liberdade de expressão. E a ordem pode se limitar à proibição de futuros xingamentos com o mesmo teor ou semelhantes aos já proferidos, permitindo, obviamente, a crítica que respeite os limites”, diz a denúncia. A Justiça negou a liminar e ainda não tomou decisão.

Desde esse episódio, o governo do Amapá, liderado por Clécio Luís, aliado de Davi Alcolumbre, interrompeu o patrocínio que dava à rádio. A última inserção da gestão estadual ocorreu em março do ano passado.

O governo do Amapá afirmou em nota que a distribuição de recursos de comunicação está em conformidade com a legislação vigente e as prioridades definidas em cada exercício. Já o governador Clécio, também procurado por meio de sua assessoria de imprensa, não se pronunciou.

Gustavo Côrtes/Estadão

Governistas traçam estratégia para impedir depoimento de irmão de Lula à CPI do INSS

A bancada governista na CPMI do INSS vai resistir à convocação de José Ferreira da Silva, irmão mais velho de Lula, usando como argumento o fato de que membros da diretoria de sindicatos suspeitos de fraudes nos descontos de benefícios não estão no foco da investigação.

Conhecido como Frei Chico, ele é vice-presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das entidades no foco das investigações.

“O presidente do sindicato, sim, podemos chamar, e aí se precisar podemos chamar o o vice. Mas o fato é que não estamos chamando todos os diretores dos sindicatos”, diz o deputado federal Alencar Santana (PT-SP), membro titular da CPMI.

Outro argumento dos aliados do governo é que Frei Chico não pode ser convocado apenas por ser irmão do presidente. “Não é investigação parental”, afirma Santana.

Os governistas da comissão também devem centrar fogo no relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-SE), que é considerado “suspeito”. “Ele deu declarações em que mostra que já tem julgamento prévio. Como relator ele não pode fazer isso, ele compromete e contamina a CPI”, diz o petista.

Fábio Zanini/Folhapress

Itagibá dá adeus ao vereador Neguinho, vítima de acidente na BR-324

Foi sepultado na tarde deste domingo (24) o vereador de Itagibá, Cristiano Lima Nascimento, conhecido como Neguinho Motorista, de 47 anos, vítima de um acidente de trânsito ocorrido na noite de sexta-feira (22), na BR-324, na Região Metropolitana de Salvador.
O corpo chegou ao município na noite de sábado (23) e foi velado na Câmara Municipal, onde familiares, amigos, moradores e autoridades políticas prestaram as últimas homenagens. O cortejo fúnebre saiu por volta das 16h em direção ao cemitério local, onde aconteceu o sepultamento.

Neguinho havia assumido o mandato de vereador na última terça-feira (19), como suplente de Antônio da Cerâmica, que faleceu no início do mês após sofrer um mal súbito em Japomirim.

De acordo com informações preliminares, o acidente ocorreu quando o vereador retornava de Salvador para Itagibá acompanhado de um casal de amigos e o filho deles que tinha desembarcado no aeroporto da cidade. No trajeto, o veículo em que estavam se envolveu em uma colisão que teria sido provocada por um motorista aparentemente embriagado. As pessoas que viajavam com o vereador ficaram feridas e foram socorridas para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. O estado de saúde delas não foi informado.
Crédito: Giro Ipiaú

Ipiaú: Resultado do Campeonato de Futebol Adulto 2025

A rodada do campeonato na categoria adulto só aconteceu um jogo na quarta-feira (20/08), os jogos de domingo a Diretoria de Esportes adiou os jogos devido às condições dos campos.

No jogo único da rodada a Ed Telecom ganhou pelo placar mínimo da Lazaro Auto Peças e entrou no G4.

Lázaro Auto Peças 0x1 Ed Telecom

Próximos jogos

Quarta-feira (27/08)

19:15 - Jr Modas x Lázaro Auto Peças

Domingo (31/08)

07:45 - Pão & Cia x Farmácia Pague Pouco

09:00 - Hortifruti São Luiz x Ed Telecom

Fonte: Ascom/AABB

Ipiaú: Resultado do Campeonato de Futebol Master 2025

A rodada do campeonato na categoria master só aconteceu um jogo na sexta-feira (22/08), os jogos de domingo a Diretoria de Esportes adiou os jogos devido às condições dos campos.

No jogo único da rodada a Oral Center aplicou uma goleada contra a Del Rey Telecom e assumiu a ponta do campeonato, com um jogo a mais frente ao segundo colocado. Com 10 jogos realizados a equipe da Oral Center continua invicta na competição, chegando a 18 pontos conquistados.

Oral Center 6x1 Del Rey Telecom

GOLS: Oral Center: Bruno Zoi (2), Daniel (2), Nenem Gelo (1) e Fabrício Gomes (1)

GOL: Del Rey Telecom: Jan (1)

Próximos jogos: Sexta-feira (29/08)

19:15 - Ipiau Cacau & Dancau x Ita Telecom

Domingo (31/08)

07:15 - W Calcados x Del Rey Telecom

09:30 - Oral Center x Escudo

CPMI do INSS: Damares pede depoimento de Lula, ex-presidentes e ministros

Senadora quer ampliar alcance da investigação sobre fraudes bilionárias no INSS, que já apura prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou nesta semana um requerimento para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) prestem depoimento à CPMI do INSS.

No mesmo pedido, Damares incluiu ex-gestores da autarquia, o atual ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT-PE), o ex-ministro Carlos Lupi (PDT) e representantes de entidades investigadas. Entre eles está José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão de Lula e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Idosos.


A comissão foi instaurada no Congresso na quarta-feira (20) e tem como objetivo apurar fraudes e descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com dados levantados pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), o prejuízo estimado chega a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

A expectativa é que os parlamentares definam nos próximos encontros a lista de convocados para os primeiros depoimentos.

https://www.itatiaia.com.br/

PM prende homem por tráfico de drogas em Jequié

Policiais militares da CIPE Sudoeste prenderam um homem em flagrante por tráfico de drogas, na noite deste sábado (23), no bairro Mandacaru, em Jequié.

A ação fez parte da Operação Sentinela do Sol, que tem como objetivo coibir crimes e na região.

Durante o patrulhamento, as equipes receberam informações de populares sobre um indivíduo que estaria praticando tráfico de drogas nas imediações. De posse das características os militares localizaram o suspeito. Na abordagem, foram encontradas sete trouxinhas de substância análoga à maconha, dinheiro em espécie e um aparelho celular.

O homem recebeu voz de prisão e foi conduzido, juntamente com o material apreendido, à Delegacia de Polícia Civil de Jequié, onde foram adotadas as medidas cabíveis.

Fonte: Cipe Sudoeste

Destaques