Juliana Marins, brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia, é encontrada morta

Neste 4º dia de buscas, a equipe de resgate chegou a montar um acampamento avançado perto de onde ela estava no parque nacional.

Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que no sábado (21) caiu em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, foi encontrada morta. A informação foi compartilhada pela família no fim da manhã desta terça-feira (24), 4º dia de buscas.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido.”

Mais cedo, os socorristas chegaram a montar um acampamento avançado perto de onde ela estava no parque nacional. O g1 mostrou que o time de socorristas teve de descer o equivalente a um Corcovado pela encosta íngreme para chegar até a jovem.

O passeio

Natural de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia e já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

Na Ilha de Lombok, vizinha a Bali, fica o Monte Rinjani, vulcão ainda ativo que se eleva a 3.721 metros de altitude. Ao redor dele fica um lago. A paisagem atrai muitos turistas de aventura todos os anos, mas exige preparo — é necessário pernoitar no caminho — e fôlego, pois o ar em grande parte do percurso érarefeito.

Denúncia de abandono

O acidente ocorreu na madrugada de sábado (21) na Indonésia, meio da tarde de sexta (20) no Brasil. Juliana e mais 6 turistas pegaram a trilha, auxiliados por 2 guias, segundo as autoridades do parque.

A queda foi por volta das 4h de sábado, 13h de sexta no Brasil.

A família de Juliana afirma que ela foi abandonada pelo guia por mais de 1 hora antes de sofrer o acidente. “A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente, e o guia não ficou com ela”, disse a irmã, Mariana, em entrevista ao Fantástico.

Segundo informações do parque, Juliana teria entrado em desespero. “Ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque viu que ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá embaixo”, relata a irmã da brasileira.
 drone. Ela estava a 200 metros montanha abaixo — e foram última vez que ela foi vista com vida. Esse registro correu o mundo e chegou até a família da niteroiense, que a reconheceu pelas roupas.
Em entrevista ao jornal “O Globo”, o guia Ali Musthofa, de 20 anos, confirmou os relatos da imprensa local de que aconselhou a niteroiense a descansar enquanto seguia andando, mas afirmou que o combinado era apenas esperá-la um pouco mais à frente da caminhada.

Segundo Ali, que atua na região desde novembro de 2023 e costuma subir o Rinjani 2 vezes por semana, ele ficou apenas “3 minutos” à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira para chegar ao ponto de encontro.

“Na verdade, eu não a deixei, mas esperei 3 minutos na frente dela. Depois de uns 15 ou 30 minutos, a Juliana não apareceu. Procurei por ela no último local de descanso, mas não a encontrei. Eu disse que a esperaria à frente. Eu disse para ela descansar. Percebi [que ela havia caído] quando vi a luz de uma lanterna em um barranco a uns 150 metros de profundidade e ouvi a voz da Juliana pedindo socorro. Eu disse que iria ajudá-la. Tentei desesperadamente dizer a Juliana para esperar por ajuda”, declarou.

Já com o dia claro, turistas fizeram imagens de Juliana com um
Começava ali uma campanha pelo resgate dela.

Imagens falsas deram esperança

Ainda no sábado, autoridades indonésias e até a Embaixada do Brasil em Jacarta informaram que montanhistas tinham conseguido descer até Juliana e dado comida e água à jovem. Um vídeo do suposto socorro chegou a circular.

No domingo, porém, a família descobriu que tudo era mentira — e que Juliana passava fome, sede e frio.

“Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, afirmou Mariana na ocasião. A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados.

O embaixador do Brasil na Indonésia admitiu, em ligação registrada pelo Fantástico, que repassou informações incorretas no início, com base em relatos imprecisos das autoridades locais.

 

Morte de Juliana Marins: vídeo mostra últimos momentos de brasileira antes de cair em trilha de vulcão

Um dos últimos registros de brasileira com vida mostram ela e amiga italiana frustradas com a vista no topo de Monte Rinjani após completar primeira parte da trilha.

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A turista italiana Federica Matricardi contou, em entrevista ao "Fantástico" exibida no domingo (22), como conheceu Juliana Marins, que foi achada morta nesta terça-feira (24).

Em um vídeo, as duas aparecem frustradas com a vista no topo do Monte Rinjani, após completar a primeira parte da trilha na Indonésia.

"Conheci Juliana no dia anterior ao passeio. Ambas estávamos viajando sozinha. Fizemos todo caminho até o topo. Foi muito difícil. Subimos uns 1500 metros".

No vídeo, que mostra um dos últimos momentos da brasileira antes de cair, Juliana e Federica falam, com ironia, da frustração com a neblina no topo da montanha.

CLIQUE ACIMA PARA ASSISTIR.
Juliana foi achada morta após passar quatro dias perdida na trilha do vulcão. A informação foi compartilhada pela família no fim desta manhã.

“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido", diz o comunicado.

Segundo a turista italiana, Juliana estava logo atrás com o guia antes da queda. Três horas e meia depois do acidente, um grupo de turistas alcançou o ponto onde Juliana caiu e conseguiu, com um drone, captar imagens da brasileira na fresta de uma pedra, trajando apenas calça jeans, camiseta, tênis e luvas.
g1

Trump diz que Irã e Israel violaram cessar-fogo e exige que Netanyahu não volte a bombardear Teerã

Presidente dos EUA, que anunciou a trégua na noite de segunda (23), disse não estar feliz com nenhum dos dois países e pediu que Netanyahu não volte a bombardear Irã. 'Israel tem de se acalmar', afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (24) que tanto Israel quanto o Irã violaram o acordo de cessar-fogo, que deveria ter entrado em vigor no início desta manhã.

Trump, que anunciou na noite de segunda-feira (23) a trégua, mediada pelos EUA e pelo Catar, disse também que não está feliz com nenhum dos dois países. E exigiu que o aliado Israel não volte a bombardear o Irã.

"Não estou feliz com Israel. Não estou feliz com o Irã também, mas realmente não estou feliz com Israel", afirmou o presidente norte-americano ao embarcar para a cúpula da Otan, em Haia. "Israel tem de se acalmar, tenho que fazer Israel se acalmar".

Em uma mensagem pelas redes sociais, Trump também disse que se Israel voltar a bombarder o Irã estará comentendo uma "grande violação".

"Israel, não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação. Traga seus pilotos para casa, agora! Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos", escreveu.

Trégua mediada por Trump

O cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda (23) ocorreu após uma ligação do republicano com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natanyahu.

A informação é da agência de notícias Reuters, com base na declaração de um alto funcionário da Casa Branca.

O funcionário, que forneceu detalhes do cessar-fogo sob condição de anonimato, disse que Israel concordou com o cessar-fogo desde que o Irã não lance novos ataques. O Irã sinalizou que cumpriria o acordo, afirmou o funcionário.

Estavam em contato direto e indireto com os iranianos o vice-presidente dos EUA, JD Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, ainda de acordo com o funcionário.

A agência Reuters informou, também, que Trump e o vice-presidente J.D. Vance discutiram uma proposta de cessar-fogo entre Israel e Irã com o emir do Catar. A conversa ocorreu após o ataque iraniano a uma base americana no país, nesta segunda-feira.

Segundo a Reuters, uma fonte com conhecimento das negociações afirmou que Trump disse ao emir que Israel havia concordado com o cessar-fogo. Durante o diálogo, o presidente americano também pediu ajuda do Catar para convencer o Irã a aceitar o acordo. Horas depois, no entanto, o chanceler do país negou que um cessar-fogo havia sido fechado.

A agência noticiou ainda que o Irã concordou com a proposta durante uma ligação telefônica com a participação do primeiro-ministro do Catar.

O cessar-fogo
Sob as condições anunciadas por Trump, o conflito será completamente encerrado a partir desta terça-feira (24). Até a publicação desta reportagem, os governos de Israel não havia confirmado o acordo oficialmente.

De acordo com Trump, nas próximas horas, os dois países concluirão as operações militares que ainda estão em andamento. Depois disso, os ataques serão suspensos, e a guerra chegará oficialmente ao fim no prazo de 24 horas.
"Partindo do princípio de que tudo funcionará como deve, o que acontecerá, gostaria de parabenizar ambos os países, Israel e Irã, por terem a Resistência, Coragem e Inteligência para encerrar o que deve ser chamado de A GUERRA DE 12 DIAS", publicou.

Horas após o anúncio, entretanto, o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, afirmou que não há acordo ou suspensão das operações militares.

O conflito

A ofensiva começou no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma operação preventiva para conter o avanço do programa nuclear iraniano. Nos últimos dez dias, dezenas de pessoas morreram e milhares ficaram feridas — a maioria civis, segundo autoridades dos dois países.

Desde o início do conflito, forças israelenses bombardearam alvos militares e nucleares em território iraniano. Em resposta, o Irã prometeu vingança e lançou mísseis contra Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.

Israel alega que o regime de Teerã está próximo de obter uma bomba atômica. Por isso, o governo de Benjamin Netanyahu justificou os ataques como uma tentativa de neutralizar o que considera uma ameaça à existência do país.

No último fim de semana, os Estados Unidos lançaram um ataque contra alvos nucleares iranianos. O principal foco da operação americana foi a usina de Fordow. A instalação subterrânea fica a 80 metros da superfície e abrigava centrífugas para enriquecimento de urânio.

Nesta segunda-feira, o Irã retaliou o ataque e lançou mísseis contra uma base militar americana no Catar. Autoridades norte-americanas e catarianas afirmaram que os projéteis foram interceptados e que os danos foram mínimos. Não houve registro de mortes ou feridos.

A imprensa americana informou que o Irã avisou os EUA e o Catar sobre o ataque com horas de antecedência. O objetivo seria lançar uma resposta simbólica e que evitasse uma escalada no conflito.

STF faz audiência de conciliação sobre descontos irregulares no INSS

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta terça-feira (24), às 15h, audiência de conciliação sobre o ressarcimento dos descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A audiência foi convocada pelo ministro Dias Toffoli, relator da ação na qual a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que a questão seja avaliada pelo Supremo.

A reunião contará com a presença de representantes do governo federal, do INSS, da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (MPF).

Na semana passada, Dias Toffoli determinou a suspensão da prescrição das ações protocoladas na Justiça em busca do ressarcimento. A decisão vale para todas as pretensões indenizatórias de aposentados e pensionistas que foram lesados pelos descontos indevidos.

Contudo, o ministro deixou de analisar os pedidos da AGU para abertura de crédito extraordinário no orçamento a fim de viabilizar o ressarcimento e a exclusão dos valores do teto de gastos da União para os anos de 2025 e 2026. A suspensão nacional das ações que tratam do pagamento também não foi analisada.

Segundo Toffoli, os requerimentos serão examinados no decorrer da tramitação da ação que trata da questão no Supremo.

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de 4 milhões de ações sobre assunto estão em tramitação no país.

Bloqueios
Até o momento, a Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas fraudes em descontos irregulares nos benefícios.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Devolução
Na semana passada, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que a devolução dos descontos indevidos deverá ser feita em parcela única, sem grupo prioritário, até o fim deste ano. Mais de 3,2 milhões contestaram os descontos feitos por entidades associativas.

André Richter / Agência Brasil

Histórico militar eleva pressão sobre tenente-coronel Cid em acareação com general Braga Netto

O ex-ministro Walter Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid vão ficar frente a frente no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (24) para a primeira acareação do processo sobre a trama golpista de 2022.

O principal ponto a ser esclarecido nessa fase será a suposta entrega de dinheiro vivo do general da reserva Braga Netto ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a denúncia, o recurso foi utilizado para ações golpistas de militares.

Braga Netto é amigo do pai de Cid desde a década de 1970, quando se conheceram na Academia Militar das Agulhas Negras. Foram contemporâneos no Alto Comando do Exército. As esposas dos generais são amigas de longa data, e o ex-ministro conhece o delator desde criança.

A nova fase na história das famílias, colocando o general do lado oposto do tenente-coronel, faz da acareação um dos momentos mais tensos da ação penal contra o núcleo principal da trama golpista.

Dois generais ouvidos sob reserva pela Folha destacam que o histórico militar dos dois deve tornar a audiência ainda mais sensível. Mauro Cid, tenente-coronel treinado para viver sob rígida hierarquia e disciplina, terá de se contrapor ao general quatro estrelas Braga Netto.

A audiência foi solicitada por Braga Netto, que está preso desde dezembro. A acareação é utilizada em processos judiciais para confrontar pessoas que prestaram declarações divergentes sobre os mesmos fatos. Neste caso, os dois réus devem ficar na mesma sala para discutir as diferenças das versões.

Além de Cid e Braga Netto, uma segunda acareação será feita entre o réu Anderson Torres —ex-ministro da Justiça— e o ex-chefe do Exército Marco Antônio Freire Gomes, testemunha do processo. As sessões serão fechadas à imprensa, sem transmissão.

A principal controvérsia que deve ser colocada na acareação entre Cid e Braga Netto é a suposta entrega de dinheiro do ex-ministro para um militar que, segundo a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), planejava a prisão e o assassinato de Moraes.

Cid disse ao Supremo que recebeu dinheiro vivo do ex-ministro, no fim de 2022, para que os recursos fossem entregues para um militar que planejava a prisão e o assassinato do ministro Alexandre de Moraes.

Em depoimento há duas semanas, Cid foi questionado sobre o episódio pela defesa de Braga Netto. O militar disse que não se lembrava de detalhes importantes do caso, como dia, horário e local em que o dinheiro teria sido entregue.

“Eu deixei [a caixa com o dinheiro] no batente da minha mesa, para ninguém ver. Me foi entregue; o local efetivo, não me lembro. Se foi na garagem ou outro lugar. Mas lembro que me marcou porque eu deixei do lado do meu pé, para ninguém mexer”, afirmou.

Braga Netto negou ao Supremo que tenha buscado dinheiro a pedido de Cid. Ele disse que a declaração do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi um “equívoco”.

O general disse que Cid o procurou pedindo dinheiro. Ele afirmou acreditar que se tratava de contas de campanha atrasadas e que, por isso, o orientou a procurar a tesouraria do PL

“Morreu o assunto. Eu não tinha, como eu disse, contato com empresários, então eu não pedi dinheiro para ninguém e não entreguei dinheiro nenhum para o Cid”, afirmou.

Os depoimentos de Braga Netto e Cid também divergem sobre uma reunião entre os dois e militares amigos do tenente-coronel ocorrida na casa do general em 12 de novembro de 2022.

Cid disse ao Supremo que o encontro foi marcado a pedido dos militares amigos —e também réus— Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima.

No encontro, segundo a versão de Cid, os militares reclamaram da eleição de Lula e se colocaram à disposição para auxiliar em ações que pudessem mostrar apoio popular ao ex-presidente Bolsonaro.

“Foi uma conversa nesse nível, inicialmente desse nível: o que poderia ser feito, o que deveria ser feito, sempre nessa toada. Mas não teve nada, naquele momento que eu estava presente, de radicalismo ou de planejamento, ou de apresentação formal de alguma ideia”, disse Cid.

O tenente-coronel disse que saiu da casa de Braga Netto cerca de 15 minutos depois do início da conversa porque tinha assuntos da Presidência a tratar. Ele afirmou ainda que foi orientado pelo próprio ex-ministro a deixar sua casa porque seriam discutidos “assuntos operacionais”.

Braga Netto disse que Cid mentiu em seu depoimento e que só recebeu os militares porque eram amigos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

No caso envolvendo Anderson Torres, a defesa dele questiona declarações do ex-comandante do Exército sobre a participação em reuniões para tratar da trama golpista.

Freire Gomes disse que o ex-ministro esteve em reuniões com os chefes das Forças Armadas para dar explicações jurídicas sobre as minutas de decreto golpista que circulavam pelo Palácio da Alvorada em 2022.

“Que participou de algumas reuniões com a presença do então ministro da Justiça Anderson Torres; que nas reuniões Anderson Torres explanando o suporte jurídico para as medidas que poderiam ser adotadas”, diz trecho do termo de depoimento do militar.

No último mês, como testemunha do processo, Freire Gomes voltou a afirmar que lembra que Torres participou de “apenas uma ou duas” reuniões com os ex-comandantes na época. “Ele nunca interferiu, nunca me procurou particularmente e, mesmo nas reuniões, ele não opinava sobre esse assunto, que eu me lembre”, disse.

A defesa de Anderson Torres nega. Como prova de que os dois não estiveram juntos, o advogado Eumar Novacki pretende levar os registros de entrada e saída do Palácio do Alvorada para argumentar que a versão de Freire Gomes é falsa.

Cézar Feitoza/Folhapress

Irã e Israel relatam ataques após anúncio de Trump sobre cessar-fogo


Mais tarde, Tel Aviv concordoIsrael e Irã relataram ataques nesta terça (24), ainda noite de segunda no horário de Brasília, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo para cessar-fogo entre os paísesu com a trégua. Antes, porém, disse que as forças iranianas dispararam pelo seis barragens de mísseis contra o território israelense. Três pessoas morreram na ação, segundo autoridades.

A agência iraniana estatal de notícias, a Irna, por sua vez, relatou explosões em Teerã. Antes, as Forças Armadas de Israel tinham emitido uma ordem de retirada para bairros na região central da capital —uma tática já usada por Tel Aviv na Faixa de Gaza e que é descrita pelo Irã como “terrorismo psicológico”.

Os ataques e acusações mútuas lançam dúvidas sobre a eficácia do acordo anunciado por Trump. Mais cedo, o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, havia sugerido que o cessar-fogo entre seu país e Israel havia entrado em vigor. “As operações militares das nossas poderosas Forças Armadas para punir Israel devido às agressões continuaram até o último minuto”, escreveu ele nas redes sociais. “Agradeço às Forças Armadas, que permanecem prontas para defender nosso país até a última gota de sangue.”

O mesmo Araghchi tinha negado, momentos antes, que os países tivessem firmado uma trégua. Ele acrescentou, contudo, que Teerã estava disposto a suspender os ataques desde que Israel também interrompesse suas ofensivas.

O acordo foi anunciado por Trump após vários dias de troca de fogo aéreo. O presidente americano disse que a trégua começaria com um período inicial de 12 horas sem ataques iranianos. Cumprido o prazo, acrescentou ele, Israel faria o mesmo.

“O cessar-fogo já está em vigor. Por favor, não o violem”, publicou Trump em sua rede Truth Social, na madrugada desta terça-feira (24), no horário de Brasília.

Um funcionário da Casa Branca que falou à agência de notícias Reuters sob condição de anonimato disse que o acordo teria sido alcançado após conversas diretas de Trump com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, além de negociações com autoridades iranianas conduzidas por integrantes do governo americano, incluindo o vice-presidente, J.D. Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Trump, então, fez o anúncio sobre o cessar-fogo mesmo após os dois lados ameaçarem novas ofensivas e depois de aceitar um ataque retaliatório simbólico de Teerã contra a Al-Udeid, a principal base americana no Oriente Médio localizada no Qatar.

No fim de semana, os EUA bombardearam instalações nucleares no Irã. Em resposta, o regime iraniano lançou nesta segunda mísseis contra a base americana. Teerã, porém, avisou tanto os EUA quanto o Qatar, país com quem tem boas relações, que iria fazer o ataque, e a ação não deixou vítimas.

A decisão tomada por Trump sobre atacar o Irã causou desconforto em parte da sua base política, especialmente entre os mais radicais, que defendem o não envolvimento dos EUA em conflitos externos. A mediação do cessar-fogo, portanto, poderia ajudar Trump a conter essas críticas.

Trump fez o anúncio tendo em mãos nova pesquisa Ipsos/Reuters na qual sua popularidade está no menor nível do novo mandato, iniciado em janeiro, e que apontava o temor do americano de mais uma guerra no Oriente Médio com participação de Washington.

Folhapress

Candidatura de Muniz Filho inviabilizou planos de Geraldo Jr. para federal, minando reeleição de seu filho a estadual

Ao contrário da aparente tranquilidade que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) exibe quanto à reeleição de seu filho, o deputado estadual Matheus Ferreira (MDB) deverá encontrar muitas dificuldades para permanecer na Assembleia Legislativa da Bahia, especialmente se depender da votação em Salvador.

Isso porque os 21.454 votos que o emedebista júnior obteve na capital foram patrocinados quase integralmente pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz (PSDB), quando ele e Geraldo ainda estavam alinhados politicamente. A fatia representou 1/3 da votação total de Ferreira – que até onde consta não voltou para agradecer pelos votos ao padrinho.

Para 2026, todavia, Muniz encaminha a pré-candidatura de deputado federal do seu filho, Carlos Muniz Filho, o que impõe um redesenho nas alianças para a troca de votos com outros pretensos candidatos a estaduais.

Se teria representado um golpe para os planos de Geraldo Jr. de concorrer a federal, levando-o a desistir da empreitada, a iniciativa de Muniz de lançar o herdeiro na política feriu de morte Matheus Ferreira, exatamente porque ele não tem nenhum reduto em Salvador capaz de ao menos aproximá-lo da votação passada.

A alternativa tem sido buscar no interior votos para compensar a baixa em Salvador, usando e abusando da estrutura do governo, como pode ser observado neste São João, em que Geraldo e o filho baixam nos municípios no helicóptero do Estado em agenda eleitoral e até viaturas da PM têm sido utilizadas em carreatas, sob as vistas grossas do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do Ministério Público Estadual.

Muniz e o herdeiro, a propósito, têm feito andanças na Assembleia Legislativa, costurando apoios para angariar votos no interior do estado, em troca dos que eles podem oferecer na capital.

Um dos encontros da dupla foi com o deputado estadual e postulante à reeleição, Emerson Penalva (PDT), conforme mostrou a coluna Radar do Poder, deste Política Livre.

Durante a posse da nova diretoria da Associação do Ministério Público do Estado da Bahia (AMPEB), no último dia 13, Geraldo deu a reeleição do filho como certa.


Mas para si, o emedebista pai projeta um outro cenário. Sem o apoio de Muniz em Salvador e ciente do ambiente apertado na corrida proporcional do próximo ano, acrescido do ínfimo recall da eleição a prefeito de Salvador em 2024, Geraldo Júnior já se retirou da disputa e anunciou que sua única ambição para 2026 é ser preservado na cadeira de vice-governador.

“Não existe plano B. Não existe posição alternativa. A minha condição é lutar pelo posto de vice-governador”, afirmou Geraldo, em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band, na última quarta (18).
Video:

Trump anuncia cessar-fogo ‘completo e total’ entre Israel e Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda (23) um cessar-fogo na guerra entre Israel e Irã, após 12 dias de troca de fogo aéreo. Ele fez a postagem em rede social horas depois de aceitar um ataque retaliatório simbólico de Teerã contra a principal base americana no Oriente Médio.

“Parabéns a todos! Israel e o Irã concordaram que haverá um cessar-fogo completo e total”, escreveu Trump na sua rede, a Truth Social. Ele disse que o acordo começa a valer daqui em 6 horas, com um período de 12 horas sem ataques iranianos.

Cumprido o prazo, diz, Israel fará o mesmo. Ao fim do dia completo, afirma o americano, a guerra terá acabado. “Eu gostaria de parabenizar os dois países por seu fôlego, coragem e inteligência para encerrar o que deveria ser chamado de ‘guerra dos 12 dias’. Ela poderia ter durado anos e destruído o Oriente Médio, mas isso não aconteceu nem acontecerá!”, escreveu.

A postagem não trata de temas fundamentais, como a negociação acerca do programa nuclear iraniano, o “casus belli” usado por Israel para iniciar os maiores ataques em 46 anos de rivalidade com a teocracia instalada pela Revolução Islâmica de 1979.

O premiê Binyamin Netanyahu alegou que o impasse nas conversas EUA-Irã, mais o relatório da ONU indicando que o país persa está em violação de suas obrigações de transparência, significava que Teerã estava a um passo de ter até 15 bombas. Israel tem 90 ogivas nucleares.

Trump entrou na guerra no sábado (21), quando uma espetaculosa operação militar bombardeou três instalações nucleares do Irã, uma delas a fortaleza subterrânea de Fordow. Ele alegou ter obliterado todo o programa dos aiatolás, algo discutível segundo seus próprios generais.

Seja como for, a senha para uma solução da crise estava dada, já que Trump disse querer a paz. O Irã rejeitou o ultimato e prometeu retaliar, e o fez nesta segunda, deixando o mundo com a respiração presa devido ao temor de uma escalada.

Na hora da ação, contudo, fez algo simbólico: lançou 14 mísseis contra a maior base americana no Oriente Médio, Al-Udeid, que fica em Doha. Só que avisou tanto os EUA quanto o Qatar, país com quem tem boas relações, que iria fazer o ataque.

A base em si já tinha tido quase todos seus aviões retirados pelos EUA. Ao fim, 13 mísseis foram abatidos e 1, perdido sem consequências. O Qatar falou grosso, os países da região entraram em alerta, mas rapidamente o próprio Trump desfez o teatro.

Foi à Truth Social agradecer o aviso prévio do Irã, reafirmar que seu ataque foi devastador no sábado e que estava na hora de Irã e Israel pararem a guerra. Aparentemente, tudo estava previamente combinado.

Passadas mais duas horas, veio o anúncio do cessar-fogo. Ele ocorreu após tanto Teerã quanto Tel Aviv emitirem alertas de que iriam lançar ataques uma contra a outra nesta madrugada de terça (24, noite de segunda no Brasil).

Agora é ver se o combinado será cumprido. Da forma que foi feita, algo farsesca, a acomodação serve aos três atores da crise, embora haja muitas dúvidas subsequentes.

Trump fez o anúncio tendo em mãos nova pesquisa Ipsos/Reuters na qual sua popularidade está no menor nível do novo mandato, iniciado em janeiro, e que apontava o temor do americano de mais uma guerra no Oriente Médio com participação de Washington.

Na última semana, o americano recebeu diversas críticas de integrantes de sua base ideológica, que o acusavam de trair a promessa de não mais ser o policial do mundo.

Apesar do agradecimento pelo aviso do Irã, Trump está fixando seu eixo narrativo na ideia ainda imprecisa de que os aiatolás não poderão mais fazer a bomba. E com esse discurso tenta acabar o conflito, retomando a imagem de pacificador que tentou vender sem sucesso antes em Gaza e na Ucrânia.

Para Teerã, há um alívio militar importante. A campanha israelense anulou a defesa aérea do país, onde caças de Tel Aviv operam quase impunemente. Sua retaliação contra o Estado judeu, na forma de quase 500 mísseis balísticos e centenas de drones, causou muita destruição, mas vinha minguando —seja por falta de recursos imediatos ou de estoques futuros.

Assim, o ataque no Qatar serviu para o aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo do regime, tomar o manto de vencedor para seu público interno. “Nós não agredimos ninguém, mas não vamos aceitar agressão de ninguém”, disse, antes do anúncio do cessar-fogo.

O fim do conflito interessa aos dois rivais. O Irã está tendo suas capacidades militares dizimadas. Trump busca driblar as críticas de sua base, que não aceitam intervenções estrangeiras dos EUA, e as pesquisas mostram que sua aprovação está em baixa.

Com isso, o cenário repete janeiro de 2020, quando Teerã atacou uma base americana no Iraque após Trump, em seu primeiro mandato, ter mandado matar o mais importante general iraniano, Qassim Suleimani, em Bagdá. Ambos os lados se proclamaram vencedores, e a tensão baixou.

Por fim, mas não menos importante, Netanyahu consegue uma vitória política em um momento em que estava em baixa devido à tragédia humanitária que provoca em Gaza, onde luta uma guerra desde que o Hamas, grupo terrorista palestino apoiado pelo Irã, lançou o mega-ataque de 7 de outubro de 2023.

A guerra existencial contra o Irã tinha apoio popular em Israel, e melhorou as condições eleitorais do premiê que, se perder o cargo, terá de responder rapidamente à Justiça por acusações de corrupção pelas quais é julgado.

Ainda é algo incerto o impacto de longo prazo da destruição causada pelo Irã em grandes cidades de Israel, como Tel Aviv e Haifa. Morreram no Irã mais de 400 pessoas na campanha, segundo o governo, e 24 em Israel. Os feridos são milhares.

O ataque iraniano, segundo Trump algo salutar porque tirou ódio “do sistema” dos aiatolás, foi recebido com temor de uma escalada, em especial por envolver mais um país na confusão.

Mais cedo, Israel havia feito ataques pesados a centros ligados ao regime de Teerã, sinalizando buscar sua queda. Essa motivação subjacente foi admitida por Netanyahu e insinuada por Trump, mas dada as circunstâncias atuais, ficou para outro momento.

O mesmo não se sabe sobre a questão atômica. O vice de Trump, J.D. Vance, foi às redes para dizer que Teerã irá se ver com as forças americanas caso insista na busca pela bomba. Como isso será pactuado, ainda é uma incógnita.

Folhapress

Caixa faz acordo com BC para devolver R$ 11 mi a clientes por cobranças indevidas de tarifas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
A Caixa Econômica Federal firmou um acordo com o Banco Central para devolver a clientes cerca de R$ 11 milhões referentes a cobranças indevidas de tarifas de TED (Transferência Eletrônica Disponível). O termo de compromisso foi assinado em 16 de junho.

Segundo o documento, o banco declarou já ter feito a restituição de R$ 9,56 milhões, restando R$ 1,47 milhão a ser pago. Ao todo, foram afetados 489.208 clientes no período entre 29 de abril de 2004 e 28 de abril de 2023.

Procurada, a Caixa afirmou que até o momento, 87% dos clientes já foram ressarcidos e disse que “os valores remanescentes estão sendo creditados diretamente aos clientes”.

Conforme o acordo, o banco fica obrigado a empreender esforços para contatar os clientes para efetuar o reembolso. Os custos necessários para o ressarcimento são de inteira e exclusiva responsabilidade da instituição financeira.

O acordo estabelece que os valores reembolsados devem ser atualizados pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, corrigidos pela inflação, desde a data em que foram indevidamente cobrados até a data da efetiva devolução aos clientes ou do pagamento da contribuição pecuniária adicional ao BC.

Caso eventuais valores já devolvidos aos clientes não tenham sido integralmente corrigidos pela inflação, a Caixa deverá restituir o saldo da atualização remanescente, igualmente atualizado pelo IPCA.

O banco também precisa pagar R$ 3 milhões em contribuição pecuniária ao BC —valor que vai para o poder público e representa uma forma de compensação pela conduta irregular. O valor total da “multa” corresponde a R$ 3,45 milhões, sendo R$ 450 mil a cargo de outros nomes citados no acordo.

No documento, ficou acertado ainda que, em caso de descumprimento de qualquer prazo do termo, será cobrada uma multa diária de R$ 3.000 enquanto perdurar o atraso ou até a data em que o BC decidir sobre a execução completa das obrigações previstas.

Caso a contribuição pecuniária não seja recolhida no prazo fixado, serão também cobrados juros moratórios de 1% ao mês e multa de 2%.

De acordo com o termo de compromisso, o banco também deverá pagar ao BC o equivalente ao saldo remanescente dos valores a serem restituídos, caso não consiga reembolsar os clientes em um prazo de oito meses.

O instrumento, criado pelo BC em 2017, é um contrato administrativo, sem formação de juízo quanto à culpa da instituição financeira e de seus representantes e que não alcança a esfera penal. O termo de compromisso permite chegar a uma solução de conflito por meio de consenso entre as partes, sem que haja litígio.

A Caixa deverá ainda contratar uma empresa de auditoria independente –o nome deve ser indicado ao BC em um prazo de cinco meses.

O banco também precisará apresentar, em até dois meses, um relatório elaborado pela auditoria interna sobre o fim da prática de cobrança de tarifas de TED vinculada à concessão de operações de crédito em desacordo com a norma e sobre o cumprimento das obrigações previstas no acordo firmado com o Banco Central.

Nathalia Garcia/Folhapress

PETO da 55ª CIPM realiza apreensão de drogas em Ipiaú

Na tarde desta segunda-feira (23/06), por volta das 12h20, a guarnição do PETO da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) realizou uma ação de combate ao tráfico de drogas no bairro Alto da Carolina, em Ipiaú.

Durante rondas na localidade, os policiais avistaram dois indivíduos em atitude suspeita na porta de uma residência já conhecida pela prática de tráfico de entorpecentes. Ao proceder com a abordagem, foi encontrado com um dos abordados uma pedra de crack, que afirmou ser usuário e ter adquirido a droga com o outro indivíduo presente, o qual possui diversas passagens pela prática do mesmo crime.

Na busca pessoal, foram localizadas duas pedras de crack e a quantia de R$ 10,00 com o segundo suspeito. Em continuidade à diligência, a guarnição realizou a busca no interior da residência, onde foram encontrados mais entorpecentes dentro de uma bolsa de cor cinza.

Todo o material apreendido, juntamente com os suspeitos, foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Jequié, onde foram adotadas as medidas cabíveis.

Material Apreendido:

  • 65 pedras análogas a crack
  • 01 bolsa de cor cinza
  • 01 tesoura
  • 01 rádio comunicador
  • 01 aparelho celular
  • R$ 31,65 em espécie

Fonte: Ascom/55ª CIPM

PF e BPFRON apreendem 898kg de maconha em Farol/PR

Guaíra/PR. Durante os trabalhos deste final de semana (21/6), a Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Militar por meio do BPFron, realizou a apreensão de drogas na cidade de Farol/PR.

Após informações de inteligência apontarem que uma carreta poderia estar transportando ilícitos, as equipes iniciaram buscas e lograram êxito na localização do veículo. Durante tentativa de abordagem, o motorista desobedeceu a ordem de parada, lançou a carreta em uma região de mata densa e fugiu a pé. O condutor não foi localizado.
No interior do veículo, foram encontrados 898 kg de maconha, que foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Federal de Guaíra.

Comunicação Social da Polícia Federal em Guaíra/PR

Polícia Federal apreende 24 kg de skunk no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira

Porto Velho/RO. Na tarde do último domingo (22/6), policiais federais que realizavam fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho/RO, identificaram materiais suspeitos na bagagem de um casal de passageiros que embarcaria em um voo com destino a São Paulo/SP.

Diante da suspeita, os agentes solicitaram que os proprietários das malas acompanhassem a abertura para conferência. Durante a vistoria, foram encontrados diversos tabletes de skunk, totalizando aproximadamente 24 kg da droga.

O casal foi preso em flagrante e imediatamente conduzido à Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, onde foram adotados os procedimentos de praxe. Ambos permanecerão à disposição da Justiça.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO

PF e PM apreendem carga de drogas nas margens do rio Paraná

Foz do Iguaçu/PR. Policiais federais e militares apreenderam uma carga de maconha, trazida do Paraguai, na noite deste domingo (22/6), durante patrulhamento nas áreas marginais do rio Paraná.

Por volta das 22:30h, os policiais identificaram uma embarcação atracando. Uma equipe se deslocou para o local, com apoio da Polícia Civil, encontrando duas pessoas transportando 15 fardos de maconha pelas trilhas que dão acesso ao rio Paraná.

Os dois indivíduos, um brasileiro e um argentino, foram presos em flagrante e levados para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu junto com os 388 kg de drogas encontrados.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz

Gasolina e diesel atingem maior defasagem desde janeiro com alta do petróleo

A disparada da cotação do petróleo nos últimos dias elevou a defasagem no preço interno do diesel a níveis de janeiro de 2025, pouco antes do primeiro reajuste feito no ano pela Petrobras. O mercado, porém, não espera que a estatal eleve seus preços por enquanto.

Na abertura do mercado desta segunda-feira (23), o preço do diesel no país estava R$ 0,58 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Nas refinarias da Petrobras, a defasagem era de R$ 0,61 por litro.

São os maiores valores desde o dia 22 de janeiro, dez dias antes de aumento de R$ 0,22 por litro no preço do combustível vendido pelas refinarias da estatal. Foi o primeiro de quatro ajustes no ano —os outros três foram reduções.

No caso da gasolina, a defasagem é menor, de R$ 0,24 por litro, em média, e R$ 0,26 nas refinarias da Petrobras. Ainda assim, também é o maior valor desde o fim de janeiro. O produto costuma ficar mais caro no mercado internacional nesta época do ano, já que a demanda do mercado americano cresce nas férias de verão.

Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a empresa esperaria antes de promover ajustes em seus preços, para evitar repassar ao consumidor volatilidades geradas pelo cenário geopolítico.

“O cenário de petróleo alto tem cinco dias, é bem recente”, disse ela na quarta (18). A Folha apurou que a avaliação da cúpula da empresa ainda é a mesma.

A entrada dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã, porém, elevou o risco de interrupção do fluxo de combustíveis no canal de Hormuz, que movimenta cerca de um quarto do consumo global de petróleo, jogando maior pressão sobre as cotações internacionais.

A cotação do petróleo Brent chegou a atingir o maior valor em cinco meses na abertura do mercado desta segunda na Ásia, mas recuou um pouco.

“Após os sinais da Casa Branca de que uma ofensiva não é iminente, o Brent devolveu parte dos ganhos na sexta-feira. Ainda assim, caminha para a terceira semana consecutiva de alta, reacendendo preocupações sobre o impacto do choque de energia na inflação”, escreveu nesta segunda Étore Sanches, da corretora Ativa.

Analistas do banco UBS dizem esperar que, mesmo ainda sem decisão do aiatolá Ali Khamenei sobre fechamento do canal de Hormuz, os mercados precifiquem um prêmio de risco para o petróleo no curto prazo.

Por um lado, petróleo mais caro beneficia o Brasil, hoje um grande exportador, já que tem impacto positivo sobre a balança comercial e a arrecadação de impostos e taxas cobradas sobre a produção. Ajuda também as petroleiras com operação no país e pode garantir dividendos adicionais da Petrobras.

“É um horror dizer que uma guerra é uma coisa positiva, mas é uma realidade. Hoje, o Brasil é um país que não tem nenhuma instabilidade geopolítica e produz bastante petróleo”, comentou nesta segunda o presidente da petroleira independente Prio, Roberto Monteiro.

Por outro lado, joga pressão sobre a política de preços da Petrobras. “Petróleo caro é definitivamente bom para a Petrobras, mas talvez preços ‘muito caros’ possam desafiar a execução da política de preços, o que preocupa alguns investidores”, escreveram analistas do banco Itaú BBA.

Nicola Pamplona, Folhapress

Veículo capota na "Curva da Garganta", na BA-650, trecho Ibirataia/Ipiaú

Por volta das 11 horas da manhã desta segunda-feira (23), um motorista ainda não identificado, capotou seu veículo, um HB-20, de cor prata, na curva da "Garganta" ou curva também conhecida como "Curva do Zé de Zinha", na BA-650, trecho Ibirataia/Ipiaú.

De acordo informações, o motorista, um pastor evangélico teria perdido o controle do veículo, capotando às margens da rodovia. 

Ainda de acordo informações, não houve vítima, apenas um susto e a proteção de Deus para que nada de grave ter acontecido. Até o momento desta reportagem, o veículo se encontra no local, aguardando a chegada da Polícia Rodoviária Estadual - PRE para fazer os procedimentos de praxe. Aguardem mais informações.
Tesouras Notícias

Segundo dia do São João de Itagibá é marcado por tradição, emoção e grandes atrações

O São João de Itagibá segue movimentando a cidade com muita cultura, música e alegria. O segundo dia da festa foi marcado por uma mistura vibrante de tradição e entretenimento, com destaque para as apresentações tradicionais e shows de grandes nomes do forró.
O público lotou a praça para acompanhar a programação musical que animou centenas de pessoas. O cantor Waldonys levou emoção ao público com seu repertório romântico e autoral. Também subiram ao palco Forró do Tico, Edu & Maraial, Rasta Chinela, Perkata de Sola, Targino Gondim e G20 garantindo o clima festivo até o fim da noite.
O evento é realizado pela Prefeitura de Itagibá com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Sufotur – Superintendência de Fomento ao Turismo.
A festa continua hoje dia 23 de junho, com atrações Xand Avião, Lukinhas da Bahia, Xameguinho, Amanda Rocha, Day Melo e Caio Marques, para todos os gostos e muita celebração da cultura nordestina.

O festejo vai até o dia 24 de junho e a expectativa é de que esta edição entre para a história como uma das maiores tradicionais já realizadas no município.


Ascom PMI

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