Trump diz que Irã e Israel violaram cessar-fogo e exige que Netanyahu não volte a bombardear Teerã

Presidente dos EUA, que anunciou a trégua na noite de segunda (23), disse não estar feliz com nenhum dos dois países e pediu que Netanyahu não volte a bombardear Irã. 'Israel tem de se acalmar', afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (24) que tanto Israel quanto o Irã violaram o acordo de cessar-fogo, que deveria ter entrado em vigor no início desta manhã.

Trump, que anunciou na noite de segunda-feira (23) a trégua, mediada pelos EUA e pelo Catar, disse também que não está feliz com nenhum dos dois países. E exigiu que o aliado Israel não volte a bombardear o Irã.

"Não estou feliz com Israel. Não estou feliz com o Irã também, mas realmente não estou feliz com Israel", afirmou o presidente norte-americano ao embarcar para a cúpula da Otan, em Haia. "Israel tem de se acalmar, tenho que fazer Israel se acalmar".

Em uma mensagem pelas redes sociais, Trump também disse que se Israel voltar a bombarder o Irã estará comentendo uma "grande violação".

"Israel, não jogue suas bombas. Se fizer isso, será uma grande violação. Traga seus pilotos para casa, agora! Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos", escreveu.

Trégua mediada por Trump

O cessar-fogo no conflito entre Israel e Irã anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda (23) ocorreu após uma ligação do republicano com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Natanyahu.

A informação é da agência de notícias Reuters, com base na declaração de um alto funcionário da Casa Branca.

O funcionário, que forneceu detalhes do cessar-fogo sob condição de anonimato, disse que Israel concordou com o cessar-fogo desde que o Irã não lance novos ataques. O Irã sinalizou que cumpriria o acordo, afirmou o funcionário.

Estavam em contato direto e indireto com os iranianos o vice-presidente dos EUA, JD Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, ainda de acordo com o funcionário.

A agência Reuters informou, também, que Trump e o vice-presidente J.D. Vance discutiram uma proposta de cessar-fogo entre Israel e Irã com o emir do Catar. A conversa ocorreu após o ataque iraniano a uma base americana no país, nesta segunda-feira.

Segundo a Reuters, uma fonte com conhecimento das negociações afirmou que Trump disse ao emir que Israel havia concordado com o cessar-fogo. Durante o diálogo, o presidente americano também pediu ajuda do Catar para convencer o Irã a aceitar o acordo. Horas depois, no entanto, o chanceler do país negou que um cessar-fogo havia sido fechado.

A agência noticiou ainda que o Irã concordou com a proposta durante uma ligação telefônica com a participação do primeiro-ministro do Catar.

O cessar-fogo
Sob as condições anunciadas por Trump, o conflito será completamente encerrado a partir desta terça-feira (24). Até a publicação desta reportagem, os governos de Israel não havia confirmado o acordo oficialmente.

De acordo com Trump, nas próximas horas, os dois países concluirão as operações militares que ainda estão em andamento. Depois disso, os ataques serão suspensos, e a guerra chegará oficialmente ao fim no prazo de 24 horas.
"Partindo do princípio de que tudo funcionará como deve, o que acontecerá, gostaria de parabenizar ambos os países, Israel e Irã, por terem a Resistência, Coragem e Inteligência para encerrar o que deve ser chamado de A GUERRA DE 12 DIAS", publicou.

Horas após o anúncio, entretanto, o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, afirmou que não há acordo ou suspensão das operações militares.

O conflito

A ofensiva começou no dia 13 de junho, quando Israel lançou uma operação preventiva para conter o avanço do programa nuclear iraniano. Nos últimos dez dias, dezenas de pessoas morreram e milhares ficaram feridas — a maioria civis, segundo autoridades dos dois países.

Desde o início do conflito, forças israelenses bombardearam alvos militares e nucleares em território iraniano. Em resposta, o Irã prometeu vingança e lançou mísseis contra Tel Aviv, Haifa e Jerusalém.

Israel alega que o regime de Teerã está próximo de obter uma bomba atômica. Por isso, o governo de Benjamin Netanyahu justificou os ataques como uma tentativa de neutralizar o que considera uma ameaça à existência do país.

No último fim de semana, os Estados Unidos lançaram um ataque contra alvos nucleares iranianos. O principal foco da operação americana foi a usina de Fordow. A instalação subterrânea fica a 80 metros da superfície e abrigava centrífugas para enriquecimento de urânio.

Nesta segunda-feira, o Irã retaliou o ataque e lançou mísseis contra uma base militar americana no Catar. Autoridades norte-americanas e catarianas afirmaram que os projéteis foram interceptados e que os danos foram mínimos. Não houve registro de mortes ou feridos.

A imprensa americana informou que o Irã avisou os EUA e o Catar sobre o ataque com horas de antecedência. O objetivo seria lançar uma resposta simbólica e que evitasse uma escalada no conflito.

STF faz audiência de conciliação sobre descontos irregulares no INSS

O Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta terça-feira (24), às 15h, audiência de conciliação sobre o ressarcimento dos descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A audiência foi convocada pelo ministro Dias Toffoli, relator da ação na qual a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou que a questão seja avaliada pelo Supremo.

A reunião contará com a presença de representantes do governo federal, do INSS, da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (MPF).

Na semana passada, Dias Toffoli determinou a suspensão da prescrição das ações protocoladas na Justiça em busca do ressarcimento. A decisão vale para todas as pretensões indenizatórias de aposentados e pensionistas que foram lesados pelos descontos indevidos.

Contudo, o ministro deixou de analisar os pedidos da AGU para abertura de crédito extraordinário no orçamento a fim de viabilizar o ressarcimento e a exclusão dos valores do teto de gastos da União para os anos de 2025 e 2026. A suspensão nacional das ações que tratam do pagamento também não foi analisada.

Segundo Toffoli, os requerimentos serão examinados no decorrer da tramitação da ação que trata da questão no Supremo.

De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cerca de 4 milhões de ações sobre assunto estão em tramitação no país.

Bloqueios
Até o momento, a Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens de empresas e investigados envolvidos nas fraudes em descontos irregulares nos benefícios.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões foram descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Devolução
Na semana passada, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que a devolução dos descontos indevidos deverá ser feita em parcela única, sem grupo prioritário, até o fim deste ano. Mais de 3,2 milhões contestaram os descontos feitos por entidades associativas.

André Richter / Agência Brasil

Histórico militar eleva pressão sobre tenente-coronel Cid em acareação com general Braga Netto

O ex-ministro Walter Braga Netto e o tenente-coronel Mauro Cid vão ficar frente a frente no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (24) para a primeira acareação do processo sobre a trama golpista de 2022.

O principal ponto a ser esclarecido nessa fase será a suposta entrega de dinheiro vivo do general da reserva Braga Netto ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a denúncia, o recurso foi utilizado para ações golpistas de militares.

Braga Netto é amigo do pai de Cid desde a década de 1970, quando se conheceram na Academia Militar das Agulhas Negras. Foram contemporâneos no Alto Comando do Exército. As esposas dos generais são amigas de longa data, e o ex-ministro conhece o delator desde criança.

A nova fase na história das famílias, colocando o general do lado oposto do tenente-coronel, faz da acareação um dos momentos mais tensos da ação penal contra o núcleo principal da trama golpista.

Dois generais ouvidos sob reserva pela Folha destacam que o histórico militar dos dois deve tornar a audiência ainda mais sensível. Mauro Cid, tenente-coronel treinado para viver sob rígida hierarquia e disciplina, terá de se contrapor ao general quatro estrelas Braga Netto.

A audiência foi solicitada por Braga Netto, que está preso desde dezembro. A acareação é utilizada em processos judiciais para confrontar pessoas que prestaram declarações divergentes sobre os mesmos fatos. Neste caso, os dois réus devem ficar na mesma sala para discutir as diferenças das versões.

Além de Cid e Braga Netto, uma segunda acareação será feita entre o réu Anderson Torres —ex-ministro da Justiça— e o ex-chefe do Exército Marco Antônio Freire Gomes, testemunha do processo. As sessões serão fechadas à imprensa, sem transmissão.

A principal controvérsia que deve ser colocada na acareação entre Cid e Braga Netto é a suposta entrega de dinheiro do ex-ministro para um militar que, segundo a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República), planejava a prisão e o assassinato de Moraes.

Cid disse ao Supremo que recebeu dinheiro vivo do ex-ministro, no fim de 2022, para que os recursos fossem entregues para um militar que planejava a prisão e o assassinato do ministro Alexandre de Moraes.

Em depoimento há duas semanas, Cid foi questionado sobre o episódio pela defesa de Braga Netto. O militar disse que não se lembrava de detalhes importantes do caso, como dia, horário e local em que o dinheiro teria sido entregue.

“Eu deixei [a caixa com o dinheiro] no batente da minha mesa, para ninguém ver. Me foi entregue; o local efetivo, não me lembro. Se foi na garagem ou outro lugar. Mas lembro que me marcou porque eu deixei do lado do meu pé, para ninguém mexer”, afirmou.

Braga Netto negou ao Supremo que tenha buscado dinheiro a pedido de Cid. Ele disse que a declaração do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi um “equívoco”.

O general disse que Cid o procurou pedindo dinheiro. Ele afirmou acreditar que se tratava de contas de campanha atrasadas e que, por isso, o orientou a procurar a tesouraria do PL

“Morreu o assunto. Eu não tinha, como eu disse, contato com empresários, então eu não pedi dinheiro para ninguém e não entreguei dinheiro nenhum para o Cid”, afirmou.

Os depoimentos de Braga Netto e Cid também divergem sobre uma reunião entre os dois e militares amigos do tenente-coronel ocorrida na casa do general em 12 de novembro de 2022.

Cid disse ao Supremo que o encontro foi marcado a pedido dos militares amigos —e também réus— Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima.

No encontro, segundo a versão de Cid, os militares reclamaram da eleição de Lula e se colocaram à disposição para auxiliar em ações que pudessem mostrar apoio popular ao ex-presidente Bolsonaro.

“Foi uma conversa nesse nível, inicialmente desse nível: o que poderia ser feito, o que deveria ser feito, sempre nessa toada. Mas não teve nada, naquele momento que eu estava presente, de radicalismo ou de planejamento, ou de apresentação formal de alguma ideia”, disse Cid.

O tenente-coronel disse que saiu da casa de Braga Netto cerca de 15 minutos depois do início da conversa porque tinha assuntos da Presidência a tratar. Ele afirmou ainda que foi orientado pelo próprio ex-ministro a deixar sua casa porque seriam discutidos “assuntos operacionais”.

Braga Netto disse que Cid mentiu em seu depoimento e que só recebeu os militares porque eram amigos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

No caso envolvendo Anderson Torres, a defesa dele questiona declarações do ex-comandante do Exército sobre a participação em reuniões para tratar da trama golpista.

Freire Gomes disse que o ex-ministro esteve em reuniões com os chefes das Forças Armadas para dar explicações jurídicas sobre as minutas de decreto golpista que circulavam pelo Palácio da Alvorada em 2022.

“Que participou de algumas reuniões com a presença do então ministro da Justiça Anderson Torres; que nas reuniões Anderson Torres explanando o suporte jurídico para as medidas que poderiam ser adotadas”, diz trecho do termo de depoimento do militar.

No último mês, como testemunha do processo, Freire Gomes voltou a afirmar que lembra que Torres participou de “apenas uma ou duas” reuniões com os ex-comandantes na época. “Ele nunca interferiu, nunca me procurou particularmente e, mesmo nas reuniões, ele não opinava sobre esse assunto, que eu me lembre”, disse.

A defesa de Anderson Torres nega. Como prova de que os dois não estiveram juntos, o advogado Eumar Novacki pretende levar os registros de entrada e saída do Palácio do Alvorada para argumentar que a versão de Freire Gomes é falsa.

Cézar Feitoza/Folhapress

Irã e Israel relatam ataques após anúncio de Trump sobre cessar-fogo


Mais tarde, Tel Aviv concordoIsrael e Irã relataram ataques nesta terça (24), ainda noite de segunda no horário de Brasília, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo para cessar-fogo entre os paísesu com a trégua. Antes, porém, disse que as forças iranianas dispararam pelo seis barragens de mísseis contra o território israelense. Três pessoas morreram na ação, segundo autoridades.

A agência iraniana estatal de notícias, a Irna, por sua vez, relatou explosões em Teerã. Antes, as Forças Armadas de Israel tinham emitido uma ordem de retirada para bairros na região central da capital —uma tática já usada por Tel Aviv na Faixa de Gaza e que é descrita pelo Irã como “terrorismo psicológico”.

Os ataques e acusações mútuas lançam dúvidas sobre a eficácia do acordo anunciado por Trump. Mais cedo, o chanceler iraniano, Abbas Araghchi, havia sugerido que o cessar-fogo entre seu país e Israel havia entrado em vigor. “As operações militares das nossas poderosas Forças Armadas para punir Israel devido às agressões continuaram até o último minuto”, escreveu ele nas redes sociais. “Agradeço às Forças Armadas, que permanecem prontas para defender nosso país até a última gota de sangue.”

O mesmo Araghchi tinha negado, momentos antes, que os países tivessem firmado uma trégua. Ele acrescentou, contudo, que Teerã estava disposto a suspender os ataques desde que Israel também interrompesse suas ofensivas.

O acordo foi anunciado por Trump após vários dias de troca de fogo aéreo. O presidente americano disse que a trégua começaria com um período inicial de 12 horas sem ataques iranianos. Cumprido o prazo, acrescentou ele, Israel faria o mesmo.

“O cessar-fogo já está em vigor. Por favor, não o violem”, publicou Trump em sua rede Truth Social, na madrugada desta terça-feira (24), no horário de Brasília.

Um funcionário da Casa Branca que falou à agência de notícias Reuters sob condição de anonimato disse que o acordo teria sido alcançado após conversas diretas de Trump com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, além de negociações com autoridades iranianas conduzidas por integrantes do governo americano, incluindo o vice-presidente, J.D. Vance, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Trump, então, fez o anúncio sobre o cessar-fogo mesmo após os dois lados ameaçarem novas ofensivas e depois de aceitar um ataque retaliatório simbólico de Teerã contra a Al-Udeid, a principal base americana no Oriente Médio localizada no Qatar.

No fim de semana, os EUA bombardearam instalações nucleares no Irã. Em resposta, o regime iraniano lançou nesta segunda mísseis contra a base americana. Teerã, porém, avisou tanto os EUA quanto o Qatar, país com quem tem boas relações, que iria fazer o ataque, e a ação não deixou vítimas.

A decisão tomada por Trump sobre atacar o Irã causou desconforto em parte da sua base política, especialmente entre os mais radicais, que defendem o não envolvimento dos EUA em conflitos externos. A mediação do cessar-fogo, portanto, poderia ajudar Trump a conter essas críticas.

Trump fez o anúncio tendo em mãos nova pesquisa Ipsos/Reuters na qual sua popularidade está no menor nível do novo mandato, iniciado em janeiro, e que apontava o temor do americano de mais uma guerra no Oriente Médio com participação de Washington.

Folhapress

Candidatura de Muniz Filho inviabilizou planos de Geraldo Jr. para federal, minando reeleição de seu filho a estadual

Ao contrário da aparente tranquilidade que o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) exibe quanto à reeleição de seu filho, o deputado estadual Matheus Ferreira (MDB) deverá encontrar muitas dificuldades para permanecer na Assembleia Legislativa da Bahia, especialmente se depender da votação em Salvador.

Isso porque os 21.454 votos que o emedebista júnior obteve na capital foram patrocinados quase integralmente pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz (PSDB), quando ele e Geraldo ainda estavam alinhados politicamente. A fatia representou 1/3 da votação total de Ferreira – que até onde consta não voltou para agradecer pelos votos ao padrinho.

Para 2026, todavia, Muniz encaminha a pré-candidatura de deputado federal do seu filho, Carlos Muniz Filho, o que impõe um redesenho nas alianças para a troca de votos com outros pretensos candidatos a estaduais.

Se teria representado um golpe para os planos de Geraldo Jr. de concorrer a federal, levando-o a desistir da empreitada, a iniciativa de Muniz de lançar o herdeiro na política feriu de morte Matheus Ferreira, exatamente porque ele não tem nenhum reduto em Salvador capaz de ao menos aproximá-lo da votação passada.

A alternativa tem sido buscar no interior votos para compensar a baixa em Salvador, usando e abusando da estrutura do governo, como pode ser observado neste São João, em que Geraldo e o filho baixam nos municípios no helicóptero do Estado em agenda eleitoral e até viaturas da PM têm sido utilizadas em carreatas, sob as vistas grossas do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do Ministério Público Estadual.

Muniz e o herdeiro, a propósito, têm feito andanças na Assembleia Legislativa, costurando apoios para angariar votos no interior do estado, em troca dos que eles podem oferecer na capital.

Um dos encontros da dupla foi com o deputado estadual e postulante à reeleição, Emerson Penalva (PDT), conforme mostrou a coluna Radar do Poder, deste Política Livre.

Durante a posse da nova diretoria da Associação do Ministério Público do Estado da Bahia (AMPEB), no último dia 13, Geraldo deu a reeleição do filho como certa.


Mas para si, o emedebista pai projeta um outro cenário. Sem o apoio de Muniz em Salvador e ciente do ambiente apertado na corrida proporcional do próximo ano, acrescido do ínfimo recall da eleição a prefeito de Salvador em 2024, Geraldo Júnior já se retirou da disputa e anunciou que sua única ambição para 2026 é ser preservado na cadeira de vice-governador.

“Não existe plano B. Não existe posição alternativa. A minha condição é lutar pelo posto de vice-governador”, afirmou Geraldo, em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band, na última quarta (18).
Video:

Trump anuncia cessar-fogo ‘completo e total’ entre Israel e Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda (23) um cessar-fogo na guerra entre Israel e Irã, após 12 dias de troca de fogo aéreo. Ele fez a postagem em rede social horas depois de aceitar um ataque retaliatório simbólico de Teerã contra a principal base americana no Oriente Médio.

“Parabéns a todos! Israel e o Irã concordaram que haverá um cessar-fogo completo e total”, escreveu Trump na sua rede, a Truth Social. Ele disse que o acordo começa a valer daqui em 6 horas, com um período de 12 horas sem ataques iranianos.

Cumprido o prazo, diz, Israel fará o mesmo. Ao fim do dia completo, afirma o americano, a guerra terá acabado. “Eu gostaria de parabenizar os dois países por seu fôlego, coragem e inteligência para encerrar o que deveria ser chamado de ‘guerra dos 12 dias’. Ela poderia ter durado anos e destruído o Oriente Médio, mas isso não aconteceu nem acontecerá!”, escreveu.

A postagem não trata de temas fundamentais, como a negociação acerca do programa nuclear iraniano, o “casus belli” usado por Israel para iniciar os maiores ataques em 46 anos de rivalidade com a teocracia instalada pela Revolução Islâmica de 1979.

O premiê Binyamin Netanyahu alegou que o impasse nas conversas EUA-Irã, mais o relatório da ONU indicando que o país persa está em violação de suas obrigações de transparência, significava que Teerã estava a um passo de ter até 15 bombas. Israel tem 90 ogivas nucleares.

Trump entrou na guerra no sábado (21), quando uma espetaculosa operação militar bombardeou três instalações nucleares do Irã, uma delas a fortaleza subterrânea de Fordow. Ele alegou ter obliterado todo o programa dos aiatolás, algo discutível segundo seus próprios generais.

Seja como for, a senha para uma solução da crise estava dada, já que Trump disse querer a paz. O Irã rejeitou o ultimato e prometeu retaliar, e o fez nesta segunda, deixando o mundo com a respiração presa devido ao temor de uma escalada.

Na hora da ação, contudo, fez algo simbólico: lançou 14 mísseis contra a maior base americana no Oriente Médio, Al-Udeid, que fica em Doha. Só que avisou tanto os EUA quanto o Qatar, país com quem tem boas relações, que iria fazer o ataque.

A base em si já tinha tido quase todos seus aviões retirados pelos EUA. Ao fim, 13 mísseis foram abatidos e 1, perdido sem consequências. O Qatar falou grosso, os países da região entraram em alerta, mas rapidamente o próprio Trump desfez o teatro.

Foi à Truth Social agradecer o aviso prévio do Irã, reafirmar que seu ataque foi devastador no sábado e que estava na hora de Irã e Israel pararem a guerra. Aparentemente, tudo estava previamente combinado.

Passadas mais duas horas, veio o anúncio do cessar-fogo. Ele ocorreu após tanto Teerã quanto Tel Aviv emitirem alertas de que iriam lançar ataques uma contra a outra nesta madrugada de terça (24, noite de segunda no Brasil).

Agora é ver se o combinado será cumprido. Da forma que foi feita, algo farsesca, a acomodação serve aos três atores da crise, embora haja muitas dúvidas subsequentes.

Trump fez o anúncio tendo em mãos nova pesquisa Ipsos/Reuters na qual sua popularidade está no menor nível do novo mandato, iniciado em janeiro, e que apontava o temor do americano de mais uma guerra no Oriente Médio com participação de Washington.

Na última semana, o americano recebeu diversas críticas de integrantes de sua base ideológica, que o acusavam de trair a promessa de não mais ser o policial do mundo.

Apesar do agradecimento pelo aviso do Irã, Trump está fixando seu eixo narrativo na ideia ainda imprecisa de que os aiatolás não poderão mais fazer a bomba. E com esse discurso tenta acabar o conflito, retomando a imagem de pacificador que tentou vender sem sucesso antes em Gaza e na Ucrânia.

Para Teerã, há um alívio militar importante. A campanha israelense anulou a defesa aérea do país, onde caças de Tel Aviv operam quase impunemente. Sua retaliação contra o Estado judeu, na forma de quase 500 mísseis balísticos e centenas de drones, causou muita destruição, mas vinha minguando —seja por falta de recursos imediatos ou de estoques futuros.

Assim, o ataque no Qatar serviu para o aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo do regime, tomar o manto de vencedor para seu público interno. “Nós não agredimos ninguém, mas não vamos aceitar agressão de ninguém”, disse, antes do anúncio do cessar-fogo.

O fim do conflito interessa aos dois rivais. O Irã está tendo suas capacidades militares dizimadas. Trump busca driblar as críticas de sua base, que não aceitam intervenções estrangeiras dos EUA, e as pesquisas mostram que sua aprovação está em baixa.

Com isso, o cenário repete janeiro de 2020, quando Teerã atacou uma base americana no Iraque após Trump, em seu primeiro mandato, ter mandado matar o mais importante general iraniano, Qassim Suleimani, em Bagdá. Ambos os lados se proclamaram vencedores, e a tensão baixou.

Por fim, mas não menos importante, Netanyahu consegue uma vitória política em um momento em que estava em baixa devido à tragédia humanitária que provoca em Gaza, onde luta uma guerra desde que o Hamas, grupo terrorista palestino apoiado pelo Irã, lançou o mega-ataque de 7 de outubro de 2023.

A guerra existencial contra o Irã tinha apoio popular em Israel, e melhorou as condições eleitorais do premiê que, se perder o cargo, terá de responder rapidamente à Justiça por acusações de corrupção pelas quais é julgado.

Ainda é algo incerto o impacto de longo prazo da destruição causada pelo Irã em grandes cidades de Israel, como Tel Aviv e Haifa. Morreram no Irã mais de 400 pessoas na campanha, segundo o governo, e 24 em Israel. Os feridos são milhares.

O ataque iraniano, segundo Trump algo salutar porque tirou ódio “do sistema” dos aiatolás, foi recebido com temor de uma escalada, em especial por envolver mais um país na confusão.

Mais cedo, Israel havia feito ataques pesados a centros ligados ao regime de Teerã, sinalizando buscar sua queda. Essa motivação subjacente foi admitida por Netanyahu e insinuada por Trump, mas dada as circunstâncias atuais, ficou para outro momento.

O mesmo não se sabe sobre a questão atômica. O vice de Trump, J.D. Vance, foi às redes para dizer que Teerã irá se ver com as forças americanas caso insista na busca pela bomba. Como isso será pactuado, ainda é uma incógnita.

Folhapress

Caixa faz acordo com BC para devolver R$ 11 mi a clientes por cobranças indevidas de tarifas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
A Caixa Econômica Federal firmou um acordo com o Banco Central para devolver a clientes cerca de R$ 11 milhões referentes a cobranças indevidas de tarifas de TED (Transferência Eletrônica Disponível). O termo de compromisso foi assinado em 16 de junho.

Segundo o documento, o banco declarou já ter feito a restituição de R$ 9,56 milhões, restando R$ 1,47 milhão a ser pago. Ao todo, foram afetados 489.208 clientes no período entre 29 de abril de 2004 e 28 de abril de 2023.

Procurada, a Caixa afirmou que até o momento, 87% dos clientes já foram ressarcidos e disse que “os valores remanescentes estão sendo creditados diretamente aos clientes”.

Conforme o acordo, o banco fica obrigado a empreender esforços para contatar os clientes para efetuar o reembolso. Os custos necessários para o ressarcimento são de inteira e exclusiva responsabilidade da instituição financeira.

O acordo estabelece que os valores reembolsados devem ser atualizados pela variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou seja, corrigidos pela inflação, desde a data em que foram indevidamente cobrados até a data da efetiva devolução aos clientes ou do pagamento da contribuição pecuniária adicional ao BC.

Caso eventuais valores já devolvidos aos clientes não tenham sido integralmente corrigidos pela inflação, a Caixa deverá restituir o saldo da atualização remanescente, igualmente atualizado pelo IPCA.

O banco também precisa pagar R$ 3 milhões em contribuição pecuniária ao BC —valor que vai para o poder público e representa uma forma de compensação pela conduta irregular. O valor total da “multa” corresponde a R$ 3,45 milhões, sendo R$ 450 mil a cargo de outros nomes citados no acordo.

No documento, ficou acertado ainda que, em caso de descumprimento de qualquer prazo do termo, será cobrada uma multa diária de R$ 3.000 enquanto perdurar o atraso ou até a data em que o BC decidir sobre a execução completa das obrigações previstas.

Caso a contribuição pecuniária não seja recolhida no prazo fixado, serão também cobrados juros moratórios de 1% ao mês e multa de 2%.

De acordo com o termo de compromisso, o banco também deverá pagar ao BC o equivalente ao saldo remanescente dos valores a serem restituídos, caso não consiga reembolsar os clientes em um prazo de oito meses.

O instrumento, criado pelo BC em 2017, é um contrato administrativo, sem formação de juízo quanto à culpa da instituição financeira e de seus representantes e que não alcança a esfera penal. O termo de compromisso permite chegar a uma solução de conflito por meio de consenso entre as partes, sem que haja litígio.

A Caixa deverá ainda contratar uma empresa de auditoria independente –o nome deve ser indicado ao BC em um prazo de cinco meses.

O banco também precisará apresentar, em até dois meses, um relatório elaborado pela auditoria interna sobre o fim da prática de cobrança de tarifas de TED vinculada à concessão de operações de crédito em desacordo com a norma e sobre o cumprimento das obrigações previstas no acordo firmado com o Banco Central.

Nathalia Garcia/Folhapress

PETO da 55ª CIPM realiza apreensão de drogas em Ipiaú

Na tarde desta segunda-feira (23/06), por volta das 12h20, a guarnição do PETO da 55ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) realizou uma ação de combate ao tráfico de drogas no bairro Alto da Carolina, em Ipiaú.

Durante rondas na localidade, os policiais avistaram dois indivíduos em atitude suspeita na porta de uma residência já conhecida pela prática de tráfico de entorpecentes. Ao proceder com a abordagem, foi encontrado com um dos abordados uma pedra de crack, que afirmou ser usuário e ter adquirido a droga com o outro indivíduo presente, o qual possui diversas passagens pela prática do mesmo crime.

Na busca pessoal, foram localizadas duas pedras de crack e a quantia de R$ 10,00 com o segundo suspeito. Em continuidade à diligência, a guarnição realizou a busca no interior da residência, onde foram encontrados mais entorpecentes dentro de uma bolsa de cor cinza.

Todo o material apreendido, juntamente com os suspeitos, foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Jequié, onde foram adotadas as medidas cabíveis.

Material Apreendido:

  • 65 pedras análogas a crack
  • 01 bolsa de cor cinza
  • 01 tesoura
  • 01 rádio comunicador
  • 01 aparelho celular
  • R$ 31,65 em espécie

Fonte: Ascom/55ª CIPM

PF e BPFRON apreendem 898kg de maconha em Farol/PR

Guaíra/PR. Durante os trabalhos deste final de semana (21/6), a Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Militar por meio do BPFron, realizou a apreensão de drogas na cidade de Farol/PR.

Após informações de inteligência apontarem que uma carreta poderia estar transportando ilícitos, as equipes iniciaram buscas e lograram êxito na localização do veículo. Durante tentativa de abordagem, o motorista desobedeceu a ordem de parada, lançou a carreta em uma região de mata densa e fugiu a pé. O condutor não foi localizado.
No interior do veículo, foram encontrados 898 kg de maconha, que foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Federal de Guaíra.

Comunicação Social da Polícia Federal em Guaíra/PR

Polícia Federal apreende 24 kg de skunk no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira

Porto Velho/RO. Na tarde do último domingo (22/6), policiais federais que realizavam fiscalização de rotina no Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, em Porto Velho/RO, identificaram materiais suspeitos na bagagem de um casal de passageiros que embarcaria em um voo com destino a São Paulo/SP.

Diante da suspeita, os agentes solicitaram que os proprietários das malas acompanhassem a abertura para conferência. Durante a vistoria, foram encontrados diversos tabletes de skunk, totalizando aproximadamente 24 kg da droga.

O casal foi preso em flagrante e imediatamente conduzido à Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, onde foram adotados os procedimentos de praxe. Ambos permanecerão à disposição da Justiça.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO

PF e PM apreendem carga de drogas nas margens do rio Paraná

Foz do Iguaçu/PR. Policiais federais e militares apreenderam uma carga de maconha, trazida do Paraguai, na noite deste domingo (22/6), durante patrulhamento nas áreas marginais do rio Paraná.

Por volta das 22:30h, os policiais identificaram uma embarcação atracando. Uma equipe se deslocou para o local, com apoio da Polícia Civil, encontrando duas pessoas transportando 15 fardos de maconha pelas trilhas que dão acesso ao rio Paraná.

Os dois indivíduos, um brasileiro e um argentino, foram presos em flagrante e levados para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu junto com os 388 kg de drogas encontrados.

Comunicação Social da Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR - CS/PF/Foz

Gasolina e diesel atingem maior defasagem desde janeiro com alta do petróleo

A disparada da cotação do petróleo nos últimos dias elevou a defasagem no preço interno do diesel a níveis de janeiro de 2025, pouco antes do primeiro reajuste feito no ano pela Petrobras. O mercado, porém, não espera que a estatal eleve seus preços por enquanto.

Na abertura do mercado desta segunda-feira (23), o preço do diesel no país estava R$ 0,58 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). Nas refinarias da Petrobras, a defasagem era de R$ 0,61 por litro.

São os maiores valores desde o dia 22 de janeiro, dez dias antes de aumento de R$ 0,22 por litro no preço do combustível vendido pelas refinarias da estatal. Foi o primeiro de quatro ajustes no ano —os outros três foram reduções.

No caso da gasolina, a defasagem é menor, de R$ 0,24 por litro, em média, e R$ 0,26 nas refinarias da Petrobras. Ainda assim, também é o maior valor desde o fim de janeiro. O produto costuma ficar mais caro no mercado internacional nesta época do ano, já que a demanda do mercado americano cresce nas férias de verão.

Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a empresa esperaria antes de promover ajustes em seus preços, para evitar repassar ao consumidor volatilidades geradas pelo cenário geopolítico.

“O cenário de petróleo alto tem cinco dias, é bem recente”, disse ela na quarta (18). A Folha apurou que a avaliação da cúpula da empresa ainda é a mesma.

A entrada dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã, porém, elevou o risco de interrupção do fluxo de combustíveis no canal de Hormuz, que movimenta cerca de um quarto do consumo global de petróleo, jogando maior pressão sobre as cotações internacionais.

A cotação do petróleo Brent chegou a atingir o maior valor em cinco meses na abertura do mercado desta segunda na Ásia, mas recuou um pouco.

“Após os sinais da Casa Branca de que uma ofensiva não é iminente, o Brent devolveu parte dos ganhos na sexta-feira. Ainda assim, caminha para a terceira semana consecutiva de alta, reacendendo preocupações sobre o impacto do choque de energia na inflação”, escreveu nesta segunda Étore Sanches, da corretora Ativa.

Analistas do banco UBS dizem esperar que, mesmo ainda sem decisão do aiatolá Ali Khamenei sobre fechamento do canal de Hormuz, os mercados precifiquem um prêmio de risco para o petróleo no curto prazo.

Por um lado, petróleo mais caro beneficia o Brasil, hoje um grande exportador, já que tem impacto positivo sobre a balança comercial e a arrecadação de impostos e taxas cobradas sobre a produção. Ajuda também as petroleiras com operação no país e pode garantir dividendos adicionais da Petrobras.

“É um horror dizer que uma guerra é uma coisa positiva, mas é uma realidade. Hoje, o Brasil é um país que não tem nenhuma instabilidade geopolítica e produz bastante petróleo”, comentou nesta segunda o presidente da petroleira independente Prio, Roberto Monteiro.

Por outro lado, joga pressão sobre a política de preços da Petrobras. “Petróleo caro é definitivamente bom para a Petrobras, mas talvez preços ‘muito caros’ possam desafiar a execução da política de preços, o que preocupa alguns investidores”, escreveram analistas do banco Itaú BBA.

Nicola Pamplona, Folhapress

Veículo capota na "Curva da Garganta", na BA-650, trecho Ibirataia/Ipiaú

Por volta das 11 horas da manhã desta segunda-feira (23), um motorista ainda não identificado, capotou seu veículo, um HB-20, de cor prata, na curva da "Garganta" ou curva também conhecida como "Curva do Zé de Zinha", na BA-650, trecho Ibirataia/Ipiaú.

De acordo informações, o motorista, um pastor evangélico teria perdido o controle do veículo, capotando às margens da rodovia. 

Ainda de acordo informações, não houve vítima, apenas um susto e a proteção de Deus para que nada de grave ter acontecido. Até o momento desta reportagem, o veículo se encontra no local, aguardando a chegada da Polícia Rodoviária Estadual - PRE para fazer os procedimentos de praxe. Aguardem mais informações.
Tesouras Notícias

Segundo dia do São João de Itagibá é marcado por tradição, emoção e grandes atrações

O São João de Itagibá segue movimentando a cidade com muita cultura, música e alegria. O segundo dia da festa foi marcado por uma mistura vibrante de tradição e entretenimento, com destaque para as apresentações tradicionais e shows de grandes nomes do forró.
O público lotou a praça para acompanhar a programação musical que animou centenas de pessoas. O cantor Waldonys levou emoção ao público com seu repertório romântico e autoral. Também subiram ao palco Forró do Tico, Edu & Maraial, Rasta Chinela, Perkata de Sola, Targino Gondim e G20 garantindo o clima festivo até o fim da noite.
O evento é realizado pela Prefeitura de Itagibá com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Sufotur – Superintendência de Fomento ao Turismo.
A festa continua hoje dia 23 de junho, com atrações Xand Avião, Lukinhas da Bahia, Xameguinho, Amanda Rocha, Day Melo e Caio Marques, para todos os gostos e muita celebração da cultura nordestina.

O festejo vai até o dia 24 de junho e a expectativa é de que esta edição entre para a história como uma das maiores tradicionais já realizadas no município.


Ascom PMI

Iniciativa da Prefeitura de Ipiaú busca facilitar movimento de compras no comércio.

A Prefeitura de Ipiaú, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, anunciou uma inovadora estratégia para proporcionar melhores condições de acessibilidade de pedestres ao centro comercial da cidade durante este período junino onde o movimento das vendas nas lojas e demais estabelecimentos se torna mais intenso. A medida também visa evitar congestionamentos no transito de veículos.
A partir desta segunda-feira, 23, os condutores de veículos terão a opção de um amplo estacionamento na Praça de Eventos Álvaro Jardim, além do deslocamento gratuito num ônibus disponibilizado pela Prefeitura até as praças Ruy Barbosa e Virgílio Damásio, em movimentos de ida e volta a cada meia hora. O uso do estacionamento também é gratuito.
O serviço do ônibus acontece das 9h às 13h e das 14h às 17h e estará disponível até o próximo dia 30 de junho, assegurando comodidade e conforto para a população que buscam as lojas das ruas Dois de

Julho e Castro Alves , dentre outras vias do comércio, para efetuar as suas compras ou buscar os serviços das agências bancárias, lanchonetes, restaurantes e outros serviços oferecidos.
José Américo Catro/Decom-PMI

Pagamentos do INSS de julho virão com uma surpresa especial para idosos

Veja se você está entre os beneficiários e como garantir o valor na folha de julho
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou uma nova medida para reparar prejuízos causados por descontos não autorizados em benefícios de aposentados e pensionistas. A partir de julho de 2025, quem teve valores descontados de forma irregular terá a quantia restituída diretamente na folha de pagamento, desde que tenha feito a contestação dentro do prazo estabelecido. A expectativa é que até 2,3 milhões de pessoas sejam contempladas, caso não haja comprovação de autorização para os descontos.

Essa decisão foi tomada após investigações apontarem a existência de cobranças indevidas, como seguros e taxas de associações, que não foram solicitadas pelos beneficiários. O montante total que pode ser devolvido chega a R$ 1 bilhão, representando um reforço significativo para o orçamento de muitos idosos. O INSS informou que o ressarcimento será automático, sem necessidade de novo pedido para quem já formalizou a reclamação.

Como identificar descontos não autorizados no benefício do INSS?

Descontos indevidos podem aparecer no extrato mensal do benefício, muitas vezes sob descrições pouco claras ou em nome de entidades desconhecidas. Entre os principais tipos de cobranças irregulares estão:
  • Seguros não contratados
  • Taxas de associações sem vínculo
  • Serviços financeiros não solicitados
É importante que o beneficiário confira regularmente o extrato de pagamento, disponível no portal Meu INSS ou pelo aplicativo, para identificar qualquer valor estranho ou não reconhecido.

Como fazer a contestação de descontos indevidos no INSS?

O segurado que identificar descontos não autorizados pode registrar uma reclamação por diferentes canais. O processo é simples e pode ser feito das seguintes formas:
  • Acesse o site ou aplicativo Meu INSS e selecione a opção de reclamação de desconto.
  • Ligue para a Central 135 e solicite o registro da contestação.
  • Procure uma agência dos Correios habilitada para atendimento presencial.
Em todos os casos, é necessário apresentar documentos que comprovem a irregularidade, como extratos bancários e comprovantes de desconto. Após o registro, o segurado recebe um protocolo para acompanhar o andamento do pedido.

O que acontece após a solicitação de reembolso?

Depois de feita a contestação, o INSS solicita que as entidades responsáveis pelos descontos apresentem provas de autorização. Se não houver comprovação, o valor é devolvido automaticamente na folha de pagamento. Caso o crédito não seja realizado, o beneficiário deve buscar atendimento novamente para revisão do caso.

Além do ressarcimento, a medida serve de alerta para que aposentados e pensionistas fiquem atentos a movimentações em seus benefícios. O acompanhamento frequente do extrato é fundamental para evitar prejuízos e garantir que direitos sejam preservados.

Quais cuidados tomar para evitar novos descontos indevidos?

Para reduzir o risco de cobranças não autorizadas, é recomendável:
  • Evitar fornecer dados pessoais a desconhecidos
  • Desconfiar de ofertas de serviços ou produtos financeiros por telefone
  • Consultar regularmente o extrato do benefício
  • Registrar imediatamente qualquer desconto não reconhecido
Essas práticas ajudam a proteger o benefício e a garantir que o valor recebido seja destinado exclusivamente ao titular. O INSS reforça a importância de utilizar apenas canais oficiais para reclamações e esclarecimentos.

Com a restituição prevista para julho, aposentados e pensionistas terão um alívio financeiro e mais segurança em relação à integridade de seus benefícios. O acompanhamento constante e a busca por informações em fontes confiáveis são essenciais para manter os direitos previdenciários protegidos.

Candidato do PT na Bahia declara apoio a ACM Neto: ‘Admiro e tenho carinho grande por você’; assista

O ex-prefeito Carlos Germano, que disputou a eleição de 2024 como candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em São Gonçalo dos Campos, surpreendeu neste domingo (22) ao declarar apoio público a ACM Neto (União Brasil), durante os festejos de São João na cidade.

O encontro entre os dois aconteceu em clima amistoso e rendeu declarações elogiosas por parte de Germano, que fez questão de destacar sua admiração por Neto e pela história política da família Magalhães.

“Vamos votar com ACM Neto. Aqui tem historinha da Bahia pelo avô, grande político que a Bahia e o Brasil tiveram. Admiro e tenho um carinho muito grande por você e pode ter certeza, Neto, que você será o governador da Bahia”, afirmou Carlos Germano diante de moradores e apoiadores.

ACM Neto, por sua vez, agradeceu o gesto e interpretou a declaração como um reflexo do que chamou de “sentimento de mudança” no estado.

“Obrigado pelo apoio. É o sentimento de mudança que toma conta dos corações dos baianos”, respondeu o ex-prefeito de Salvador.
Assista:
Política Livre

55ª CIPM segue firme nos festejos juninos com manutenção da ordem pública

Na noite deste domingo (22), a 55ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) deu continuidade às ações de policiamento ostensivo durante o terceiro dia dos festejos juninos nas cidades de sua área de atuação. As guarnições estão distribuídas estrategicamente, promovendo a segurança de moradores, visitantes e comerciantes que participam do evento junino.

O comandante da 55ª CIPM, Major Dalmo, destacou o empenho do efetivo no cumprimento da missão.

"A Polícia Militar está presente em todos os circuitos, reforçando o policiamento e contribuindo para que a população possa curtir o São João com alegria, tranquilidade e segurança. Esse é o nosso compromisso" — ressaltou o comandante.

As operações seguem com abordagens preventivas, patrulhamento a pé, em viaturas e pontos base em locais estratégicos, para manutenção da segurança e ordem pública.

A 55 é Nossa!

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

#SãoJoãoSeguro

#55CIPM

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Itamaraty pede reforço nas buscas por brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia

(Folhapress) — O Itamaraty informou, na noite deste domingo (22), que pediu ao governo da Indonésia que reforce o trabalho de buscas da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em uma área de difícil acesso quando fazia uma trilha em direção ao vulcão Rinjani.

O pedido, segundo nota oficial do Itamaraty, foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em nome do governo brasileiro.

Também segundo o Itamaraty, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia começaram o terceiro dia de buscas no Rinjani, que tem 3.726 metros de altura e fica na ilha de Lombok, a 1.200 km de Jacarta.

Segundo informações recebidas pela equipe, a turista caiu de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do vulcão.

No domingo (22), a irmã de Juliana disse que o resgate havia sido interrompido e que a brasileira ficou sem mantimentos e agasalhos. Mariana Marins afirmou também que as buscas seriam retomadas nesta segunda.

“Desde que acionada pela família da turista, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, o que permitiu o envio das equipes de resgate para a área do vulcão onde ocorreu a queda, em região remota, a cerca de quatro horas de distância do centro urbano mais próximo”, diz nota do Itamaraty.

A embaixada do Brasil em Jacarta recebe das autoridades locais relatos sobre o andamento dos trabalhos.

Dois funcionários da embaixada irão até o local para acompanhar as tentativas de resgate, dificultadas no final de semana pelas condições meteorológicas, que atrapalham a visibilidade.

Neste domingo, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, afirmou, no Instagram, que acompanha o caso com preocupação. Ela disse que conversou com o ministro das Relações Exteriores para saber detalhes do ocorrido.

“No decorrer do dia, o ministro se manteve empenhado em auxiliar, de todas as formas possíveis, para que o resgate seja feito com urgência e que Juliana retorne ao Brasil o mais breve”, disse.

A trilha que era percorrida pela publicitária é uma das mais populares da Indonésia. O trajeto até o cume do vulcão pode levar até quatro dias, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani e de agências de montanhismo locais.

Juliana começou o trajeto na sexta-feira (20). Ela faria a escalada até domingo.

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