Radialista palestra sobre o poder da voz para policiais femininas


Um chamado. Um sopro com um propósito: mostrar às mulheres o poder da voz de cada uma no mês de Maria. Foi assim que a radialista Dina Rachid, com 42 anos de experiência profissional na área de comunicação, levou para 80 policiais militares femininas a palestra “O Poder da Voz”, na tarde desta quinta-feira (8), no auditório do Departamento de Apoio Logístico (DAL) da PM, no CAB.

O objetivo do evento foi criar um espaço de escuta, acolhimento e expressão, valorizar a voz feminina como instrumento de transformação e proporcionar um momento de conexão entre corpo, mente, alma e voz.

No encontro, voltado exclusivamente ao público feminino, oficiais e praças da PMBA, lotadas em unidades administrativas, de ensino e operacionais da corporação, tiveram a oportunidade de se ouvir, de reconhecer o poder individual de cada uma, trocar experiências e terem um momento de autocuidado em meio a uma rotina extenuante.

“Imergir no Poder da Voz de Salto Alto foi um sopro de lembrança da Potência de nossa voz”, revelou a capitã Thais Trindade, oficiala do Departamento de Comunicação Social (DCS), que foi porta voz das mulheres presentes impactadas com a experiência partilhada.

Ao final, a oficiala entregou um buquê de flores à radialista como um gesto de agradecimento institucional pela imersão proporcionada.

“Foi um prazer inenarrável esse momento de troca com as policiais militares, poder ouvi-las e saber que elas têm agora mais um motivo para ativar ainda mais o poder da voz! Fiquei muito feliz com a receptividade, com o encontro, o acolhimento e de poder dividir um pouco da minha experiência profissional de 42 anos com mulheres tão especiais”, destacou Dina Rachid.

Reconhecida por sua força, cadência e presença, Dina Rachid é radialista, comunicadora, fundadora da Rádio RCD e do portal Coisas da Dina.

Lula levou Janja e mais 220 pessoas ao Japão ao custo de R$ 4,5 milhões


A comitiva oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão e ao Vietnã, no fim de março, incluiu ao menos 220 pessoas, além do próprio petista e da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja. O grupo gastou na viagem ao menos R$ 4,54 milhões – o valor total ainda é desconhecido, mais de um mês depois do fim da viagem.

Compõem o grupo 11 representantes do Congresso e ao menos 72 pessoas de órgãos ligados à Presidência da República, como o Gabinete Pessoal da Presidência, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Secretaria de Comunicação (Secom), e a Casa Civil.

Procurada, a Secom se negou a fornecer informações sobre o número de viajantes e os gastos totais. Segundo o órgão, a lista de integrantes da comitiva oficial – composta pelas autoridades – foi publicada no Diário Oficial da União. Já as listas de integrantes das comitivas técnicas e de apoio são “classificadas no grau de sigilo reservado”, ou seja, podem ser omitidos por até cinco anos.

“Vale lembrar que conforme determina o Decreto nº. 940/93, as despesas de hospedagem das autoridades integrantes das comitivas oficiais do presidente, do vice-presidente da República, do titular daquele ministério e dos servidores integrantes de equipe de apoio em viagem ao exterior são custeadas pela dotação orçamentária do Itamaraty”, disse a Secom, em nota.

As informações completas sobre todos os viajantes ainda não estão disponíveis no Painel de Viagens, mantido pelo Ministério do Planejamento, nem no Portal da Transparência. O pagamento das diárias e passagens dos servidores é regulamentado por um decreto de 1985, que dá prazo máximo de 30 dias para a prestação de contas dos servidores públicos.

A lista de integrantes da comitiva foi compilada pela reportagem do Estadão usando informações do Diário Oficial da União, do Painel de Viagens, e de ordens bancárias (OBs), consultadas por meio do Siga Brasil, do Senado Federal.

Esta é a maior comitiva presidencial identificada no terceiro mandato de Lula. Em setembro passado, o petista levou pouco mais de 100 pessoas, entre assessores e autoridades, para acompanhá-lo na 79.ª reunião da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York (EUA).

Na quarta-feira, 7, Lula viajou a Moscou, na Rússia, onde permanece até este sábado, 10. É a 29.ª viagem internacional do petista em seu terceiro mandato presidencial.

A lista de autoridades que acompanham Lula inclui o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o deputado Elmar Nascimento (União-BA), vice-presidente da Câmara, e os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores).

Assim como fez na viagem ao Japão, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, viajou antes do presidente, num voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que partiu de Brasília na última sexta, 2. A FAB mandou sua maior aeronave, um Airbus A 330-200, com capacidade para 250 pessoas.

Até agora, a lista de viagens mais caras para o Japão é encabeçada por Márcio Fernando Elias Rosa, número 2 do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com R$ 112,2 mil. Um dos voos do ministro, pela Qatar Airways, saiu a R$ 48,1 mil. Ele também recebeu R$ 22,2 mil em diárias.

Procurado, o MDIC disse que a compra das passagens foi feita após uma pesquisa de preços por uma empresa contratada pelo governo. “O valor final incluiu todas as despesas e abrange os trechos tanto até Tóquio como o retorno a partir de Hanói, Vietnã”, disse o MDIC.

Ex-ministro das Comunicações, o deputado federal Juscelino Filho (União-MA) vem em seguida, com R$ 99,6 mil gastos – a viagem ao Japão foi a última missão oficial dele no cargo.

Uma semana depois da viagem, em 8 de abril, Juscelino pediu demissão do posto após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por desviar emendas parlamentares. O caso foi revelado pelo Estadão. Juscelino levou consigo mais dois assessores para o Japão, ao custo de R$ 106,9 mil.

Voo de Janja custou R$ 60 mil

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, gastou cerca de R$ 60 mil com os voos de Tóquio a Paris, onde discursou em um evento sobre nutrição; e de Paris a Brasília, via São Paulo. No Painel de Viagens, o custo total dos deslocamentos dela soma R$ R$ 60.210,58. Ao voar de volta de Paris para São Paulo, Janja ficou no assento 1L, na classe “Premium Business”.

De acordo com as regras atuais sobre concessão de passagens, só ministros de Estado e detentores de certos cargos podem voar em classe executiva, e mesmo assim em viagens com mais de 7 horas de duração. Janja não detém cargo formal no governo.

Na ida, a primeira-dama pegou um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) junto com o Escalão Avançado (Escav), que prepara a chegada do presidente da República. Em entrevista à BBC News Brasil, Janja disse que viajou com a equipe precursora “para economizar passagem aérea”.

“Obviamente, eu vim com a equipe precursora, inclusive, para economizar passagem aérea. Vim um pouco antes, fiquei hospedada na residência do embaixador”, disse ela. Janja também disse que “nunca houve falta de transparência” em suas viagens.

Segundo as notas bancárias publicadas no Siafi, o sistema de pagamentos do governo federal, 112 pessoas integraram o escalão avançado da viagem ao Japão e ao Vietnã.

A maior parte dos integrantes deste grupo é formada por militares, pessoal do GSI e do Itamaraty, mas há exceções: viajaram com o Escav o fotógrafo de Lula, Ricardo Stuckert; parte da equipe do “gabinete informal” de Janja; e a médica infectologista Ana Helena Germoglio, que trabalha na Presidência e atende o presidente da República no dia-a-dia; entre outros.

Além das diárias pagas aos servidores e do custo das passagens aéreas, as viagens presidenciais incluem outros custos. Na missão ao Japão, houve gastos de R$ 77.903,80 para pernoites no hotel Crowne Plaza, em Anchorage, no Alasca (EUA). O local foi escolhido para a escala dos voos da FAB que levaram o grupo ao Japão.

O governo também desembolsou R$ 397,8 mil para alugar “veículos com motorista para uso da comitiva de apoio ao pouso técnico da aeronave do presidente da República” em Anchorage. A quantia foi paga à empresa BAC Transportation LLC.

Dentre os órgãos públicos, o que mais mandou representantes na viagem ao Japão foi o Ministério das Relações Exteriores (MRE), com pelo menos 32 pessoas. O Gabinete Pessoal da Presidência levou ao menos 27 nomes, e o GSI, outros 18. Na Secom, foram pelo menos 16 pessoas. Já a Casa Civil levou ao menos 10 pessoas.

André Shalders/Estadão

MDB se afasta de Lula por aliança com Republicanos após União-PP


O anúncio da federação entre União Brasil e PP levou o MDB a buscar uma aliança nacional com o Republicanos que, se concretizada, pode afastar o partido do apoio formal à reeleição do presidente Lula (PT) —hoje já improvável, segundo emedebistas.

A federação exige que os partidos atuem juntos em todos os estados e nacionalmente, como se fossem uma só agremiação, por quatro anos.

O instrumento surgiu em 2021 como uma forma de sobrevivência das pequenas legendas, mas tem mexido também no tabuleiro dos grande partidos.

A federação União-PP, chamada União Progressista, terá a maior bancada da Câmara, com 109 deputados federais, e do Senado, com 14 senadores (empatado com PSD e PL). Também terá a maior parcela dos fundos partidário e eleitoral e o maior tempo de propaganda eleitoral na TV e rádio.

Os demais partidos de centro-direita e direita avaliam que a estrutura da federação União-PP dará ao grupo a condição de pleitear as vagas de candidatos ao Senado ou vice-governador em cada estado, com a oferta de tempo de TV.

Além disso, a aliança entre duas grandes siglas facilitará a montagem das chapas para deputado federal e estadual, ao reunir muitos candidatos com votos, o que facilita a eleição devido ao atual sistema proporcional, que leva em conta na distribuição das vagas a votação de todos os candidatos da legenda ou da federação.

Para reagir a essa nova força eleitoral, MDB e Republicanos intensificaram conversas sobre se unirem em uma federação também. O Republicanos chegou a discutir a ideia de integrar o grupo de União Brasil e PP, mas desistiu porque seria minoritário na composição.

Outra conversa do Republicanos é com o partido que resultará da fusão entre PSDB e Podemos. Essas negociações, no entanto, ainda precisam aguardar a concretização dessa união para começarem de fato.

No MDB, a ideia da federação começou a ser debatida no mês passado, num encontro entre o presidente do partido, Baleia Rossi (MDB), e o do Republicanos, Marcos Pereira, mas ganhou adeptos entre diversas alas do emedebismo após o anúncio da União Progressista.

“A consolidação dessa federação faz com que as pessoas deixem de lado as filigranas do processo e entendam como necessária uma federação”, diz o deputado José Priante (MDB-PA), primo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

Para o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), o partido precisa buscar alianças para se manter como um ator importante na política. “Quem não se federar vai ficar numa divisão inferior, e o MDB é partido de série A, não pode admitir disputar outra série”, afirma.

Ele é cotado para disputar o Governo de Alagoas em 2026, e seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), deve concorrer à reeleição. Ambos enfrentarão o grupo do ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL), que terá o suporte da nova federação para se candidatar ao Senado contra os emedebistas.

No estado, o MDB dos Calheiros firmou uma parceria com o PSD de Gilberto Kassab. Na quarta-feira (7), Kassab disse não haver acertos ou expectativa de federação, mas que o partido está “aberto a conversas”.

Baleia e Marcos Pereira voltaram a se reunir nesta terça-feira (6) para discutir com mais profundidade a federação e os possíveis problemas regionais. Também houve um jantar na quarta, organizado por Priante, com representantes dos dois partidos, como Baleia e o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos).

Entre as dificuldades está, por exemplo, o Espírito Santo, onde Ricardo Ferraço (MDB) deve assumir o governo e disputar a reeleição com a renúncia do governador Renato Casagrande (PSB) para concorrer ao Senado. O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), é um potencial candidato ao governo contra ele.

Outro estado com dificuldades é a Bahia, onde o MDB está na vice do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o Republicanos faz parte do grupo do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). Ainda há problemas em Pernambuco, com o próprio MDB dividido sobre quem apoiará na eleição para governador em 2026, Roraima e Paraíba.

Lideranças dos dois partidos, no entanto, entendem que é possível conversar nos próximos meses para superar esses conflitos regionais e que a prioridade é fortalecer os partidos nacionalmente.

Se unidos, MDB e Republicanos teriam 15 senadores, a maior bancada da Casa, além de 88 deputados e cinco governadores.

A possível aliança com o partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afasta mais o MDB da possibilidade de apoiar a reeleição de Lula.

Tarcísio é cotado como sucessor de Jair Bolsonaro (PL), caso o ex-presidente continue inelegível, mas ele tem a opção também de mudar de legenda e concorrer pelo PL.

Entre dirigentes do MDB, a possibilidade de apoio formal ao petista já é praticamente descartada, a não ser que ocorra uma reviravolta que torne Lula amplamente favorito para a eleição de 2026. A sigla comanda hoje três ministérios: Transportes, Cidades e Planejamento.

Um dirigente nacional diz que mais de 90% da bancada federal não concorda com esse apoio, por acreditar que perderá votos se tirar uma foto com o petista e postar nas redes sociais. Apenas a ala nordestina e parte do Norte ainda cogitariam a coligação.

Emedebistas dizem que Helder, cotado para assumir como vice de Lula no lugar de Geraldo Alckmin (PSB), já estaria convencido de que a coligação com o petista é improvável e estaria concentrando suas forças na eleição para o Senado.

Parlamentares do entorno do governador do Pará afirmam, entretanto, que não há decisão nesse sentido e que é preciso esperar a definição das variáveis de 2026 —entre outras, as condições em que Lula chegará na disputa e qual será o candidato de Bolsonaro, caso seja mantida a sua inelegibilidade.

Raphael Di Cunto/Ranier Bragon/Folhapress

Lula atende Zelenski e pede a Putin para estender cessar-fogo de 3 para 30 dias


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva levou nesta sexta-feira, dia 9, ao presidente russo, Vladimir Putin, um apelo para que aceitasse um cessar-fogo de 30 dias na guerra na Ucrânia.

Lula atendeu a pedido enviado pelo governo ucraniano à embaixada brasileira em Kiev. Segundo fontes do Palácio do Planalto e diplomatas, os ucranianos fizeram o mesmo pedido de ajuda ao presidente chinês, Xi Jinping.

Antes de se reunir com Lula, Putin esteve com Xi. Agora, o brasileiro vai conversar sobre o assunto com o chinês, em Pequim. Embaixadores brasileiros acreditam que Xi também conversou com Putin sobre o pedido de intermediação do governo Volodmir Zelenski.

Os dois foram os líderes globais de maior peso a atender um convite de Putin para visitar Moscou nesta sexta-feira e celebrar os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. O evento foi usado politicamente por Putin para promover sua versão sobre a guerra e expor armamentos usados e soldados na batalha russo-ucraniana.

China e Brasil lideraram a criação de um grupo de países “amigos da paz” e lançaram no ano passado um documento com princípios para estabelecer um cessar-fogo prolongado e depois colocar os dois países na mesa numa conferência internacional. A Rússia elogiou a proposta, mas a Ucrânia a criticou por não exigir a retirada de tropas russas do território invadido e ocupado.

A partir do pedido de Zelenski, o petista sugeriu a Putin que estendesse o cessar-fogo unilateral de três dias decretado pelo Kremlin por causa de festividades do fim da Segunda Guerra Mundial, em Moscou.

Na prática, a pausa adotada pela Rússia foi prejudicada. A Ucrânia a classificou como um teatro e manteve uma ofensiva com drones contra Moscou, atrapalhando a chegada de delegações estrangeiras e a operação de voos comerciais para os 80 anos do Dia da Vitória. A Rússia respondeu com bombardeios.

O petista também criticou a interlocutores a possibilidade de ataques com drones durante a celebração da vitória contra o nazismo.

Segundo interlocutores de Lula, Putin teria indicado que precisava avaliar o assunto e não deu uma resposta conclusiva a Lula na reunião bilateral, feita de forma ampliada com membros dos dois governos, no Salão da Ordem de St. Catherine, no Kremlin. Havia muita gente na mesa para tratar de um assunto sensível, segundo um dos participantes do encontro.

A reportagem perguntou a Lula o que Putin havia respondido ao tratarem de um possível acordo de paz no encontro, mas o petista desconversou: “Não posso falar o que eu ouvi do Putin, seria muito ruim. Ele vai falar”.

Lula aproveitou a reunião para levar ao líder russo o pedido do governo Zelenski, que aceitou uma proposta de cessar-fogo de 30 dias intermediada pelos Estados Unidos. Putin, por sua vez, não concordou com os termos.

O assunto foi discutido reservadamente, depois que a imprensa havia deixado o local da reunião ampliada. Ao falar a jornalistas sobre o encontro neste sábado, dia 10, Lula foi genérico e não revelou que havia levado a sugestão ao russo a pedido do ucraniano.

A reportagem apurou que o pedido chegou ao Palácio do Planalto por via diplomática, pouco antes da viagem do petista à Rússia. O governo ucraniano fez o pleito formalmente ao embaixador brasileiro em Kiev, Rafael de Mello Vidal, que o transmitiu a Brasília. O Itamaraty então levou o assunto a Lula.

Os ucranianos também insistiram que devem estar representados em negociações que venham a ser feitas com a Rússia, de forma direta.

Já em Brasília, a embaixada ucraniana enviou uma nota ao governo Lula sugerindo um telefonema entre o petista e Zelenski, nos últimos dias, por ocasião da viagem a Moscou. No entanto, depois que o Planalto aceitou a conversa no nomento em que Lula estivesse em Brasília, os ucranianos teriam indicado dificuldade de agenda para que Zelenski atendesse a ligação.

Não é a primeira vez que ocorre um desencontro e constrangimento entre Lula e Zelenski. Algo similar ocorreu em 2023, no Japão, quando ambos participavam como convidados da cúpula do G-7 e tentaram uma conversa presencial. Ela só ocorreu meses depois, em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU.

Integrantes do governo brasileiro que acompanham a relação interpretam que Zelenski tem feito jogo de cena e criticado Lula e o Brasil em público, em diversas ocasiões declarando que considerava o petista fora da mediação, mas que em privado pede auxílio ao brasileiro, assim como ao governo chinês por causa da relação amistosa de ambos com Putin. A viagem de Lula a Moscou desagradou a Ucrânia.

O chanceler Mauro Vieira, que participou do encontro, afirmou que “o Brasil se colocou à disposição para auxiliar no que for de interesse de ambas as partes (Rússia e Ucrânia) para a construção da paz”, inclusive por meio do grupo de países amigos do Sul Global.

Felipe Frazão/Estadão

Operação Contra Crimes de Extorsão e Agiotagem resulta em prisões em Itamaraju


Itamaraju: A Polícia Civil da Bahia, através da Delegacia Territorial de Itamaraju e com o apoio da 43ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), deflagrou nesta sexta-feira, 9 de maio, uma operação que resultou na prisão de dois homens investigados por crimes de extorsão e agiotagem na cidade de Itamaraju.

A ação é resultado de um inquérito policial instaurado após vítimas formalizarem denúncias de ameaças e perseguições decorrentes de cobranças de juros abusivos. As investigações da Polícia Civil apontam que Josenilson Braga Santos, de 47 anos, identificado como um dos agiotas, realizava as cobranças utilizando grave ameaça, incluindo o envio de áudios intimidadores e a presença armada na residência das vítimas.

De acordo com o apurado, uma das vítimas possuía uma dívida com Zedeias Mateus Noronha Filho, de 46 anos. Este, por sua vez, teria repassado cheques que garantiam a dívida para que Josenilson Braga efetuasse as cobranças mediante ameaça e violência.

Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos. A ação resultou na apreensão de diversos cheques, documentos e outros materiais que comprovam as práticas ilícitas, além de uma arma de fogo de calibre 9mm.

A Polícia Civil informou que "a periculosidade dos investigados e o histórico de envolvimento em crimes similares motivaram o pedido de prisão temporária e busca domiciliar, que foram prontamente deferidos pelo Poder Judiciário". Josenilson Braga Santos e Zedeias Mateus Noronha Filho foram presos na manhã desta sexta-feira (9).

A Polícia Civil reforça seu compromisso no combate ao crime organizado e à prática de cobranças ilegais, e destaca a importância da colaboração da população através dos canais oficiais para a denúncia de crimes.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Jerônimo embarca para missão na China e Geraldo Júnior assume interinamente governo do Estado


O governador Jerônimo Rodrigues (PT) embarcou nesta sexta-feira (9) para uma missão oficial na China e transferiu o comando do Executivo baiano ao vice-governador Geraldo Júnior (MDB), que assume interinamente como governador em exercício.

Neste sábado (10), o governador em exercício, Geraldo Júnior, cumpre agenda em Salvador. Pela manhã, ele participa da ação “Abraço na Fonte Nova”, promovida pela Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). A iniciativa celebra a escolha de Salvador como uma das cidades-sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027.

“Recebemos com entusiasmo essa missão confiada pelo governador Jerônimo e faremos deste momento um grande ato de celebração, ao lado de atletas baianos, muitos dos quais são beneficiados pelos programas FazAtleta e Bolsa Esporte”, destaca Geraldo Júnior.

À tarde, Geraldo Jr. participa do Brasil Nordeste – 1º Festival de Economia Popular e Solidária, que segue até domingo (11), no Centro de Convenções de Salvador. Promovido pelo Consórcio Nordeste em parceria com o governo do Estado, o evento reúne feira de produtos, oficinas, painéis temáticos e apresentações musicais com grandes nomes da cultura brasileira.

Líderes de centro da Câmara tentam evitar crise com STF, mas oposição cobra resposta


Líderes de partidos de centro e de esquerda querem evitar uma nova crise com o STF (Supremo Tribunal Federal) por manobra da Câmara a favor do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) que poderia beneficiar Jair Bolsonaro (PL).

O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta sexta-feira (9) que esperava que o STF mantivesse a decisão da Câmara – o que, horas depois, não se confirmou com a maioria formada na corte para derrubá-la.

Apesar disso, lideranças dizem, reservadamente, que não veem espaço para uma resposta sem que pareça como um novo capítulo de crise entre os Poderes. Avaliam ainda que é suficiente trancar parte da ação penal resguardando apenas Ramagem.

O tom ainda é de cautela. Um líder do centrão disse que, se Motta for sensato, vai evitar a escalada da crise. Mas da forma como conduziu até aqui, dá brecha para ser amplamente cobrado pela oposição.

A aprovação do relatório foi vista como um gesto de Motta para a oposição, que amargou derrota com o engavetamento do projeto de lei que concede anistia aos presos pelos ataques golpistas de 8 de janeiro. Sobretudo pela forma como ocorreu, numa votação rápida em plenário e sem instrumentos que pudessem adiar a discussão.

Deputados bolsonaristas, por sua vez, se queixaram do entendimento da corte, ainda que estivesse precificada. O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), foi às redes sociais para cobrar uma resposta de Motta.

“Acaba de ser formada a maioria na Primeira Turma do STF para derrubar parte da sustação aprovada por 315 deputados em plenário. Um ministro está se sobrepondo à vontade de toda a Câmara. Com a palavra, o presidente Hugo Motta. Vai defender a soberania do Parlamento ou assistir calado?”, questionou no X.

Já o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), comemorou o resultado da corte. “STF forma maioria e derruba ‘trem da anistia’. Bolsonaro e seus generais terão que responder por seus crimes. A Câmara não pode trancar a totalidade da ação penal. É ilegal e inconstitucional”, disse.

Aliados de Motta dizem que é preciso aguardar os desdobramentos políticos do episódio, mas apostam que ele não terá interesse em prolongá-lo, transformando numa nova crise com o Supremo. A Câmara pode ainda recorrer com embargos de declaração, o que ainda não estava decidido.

Quando assumiu o mandato de presidente da Casa, no início do ano, uma de suas prioridades foi o distensionamento entre os Poderes, sobretudo a resolução da crise das emendas parlamentares.

Da forma como foi aprovado na Câmara, o relatório poderia trancar a ação penal beneficiando outros réus, além de Ramagem, como Braga Netto e Bolsonaro. O STF já havia dito à Casa que não havia previsão constitucional para um entendimento tão amplo.

Nesta sexta-feira (9), a Primeira Turma do STF formou maioria pela derrubada da manobra da Câmara. A posição do Supremo confronta a decisão dos deputados de sustar toda a ação penal contra Ramagem e confirma que a ação dos congressistas não tem poder de paralisar o processo contra os demais réus, como Bolsonaro.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou contra a paralisação de toda a ação penal contra o deputado e, no começo da noite, já havia sido acompanhado pelos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. Falta ainda o voto de Cármen Lúcia.

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma e tem prazo para terminar até a próxima terça-feira (13).

“Os requisitos do caráter personalíssimo e temporal, previstos no texto constitucional, são claros e expressos, no sentido da impossibilidade de aplicação dessa imunidade a corréus não parlamentares e a infrações penais praticadas antes da diplomação”, disse Moraes em seu voto.

O ministro afirma que a Constituição não prevê nenhuma outra situação em que o Poder Legislativo pode suspender a atividade jurisdicional do STF. Por isso, a atribuição da Câmara no caso Ramagem é limitada.

Aliados de Motta viram o voto de Flávio Dino como o mais duro. Ele diz que a Câmara, ao tentar suspender todo o processo, ultrapassa suas atribuições constitucionais e tenta promover “indevida ingerência em um processo judicial de competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal”.

“Somente em tiranias um ramo estatal pode concentrar em suas mãos o poder de aprovar leis, elaborar o orçamento e executá-lo diretamente, efetuar julgamentos de índole criminal ou paralisa-los arbitrariamente —tudo isso supostamente sem nenhum tipo de controle jurídico”, afirma o magistrado.

Marianna Holanda/Folhapress

AGU pede bloqueio de bens de mais 14 investigados por fraude no INSS


A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça Federal nesta sexta-feira (9) o bloqueio de bens de mais seis empresas e oito pessoas investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O órgão entrou com pedido de mudança na ação cautelar ajuizada na quinta-feira (8) contra as associações investigadas.

A medida atende a pedido da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou a necessidade de incluir novas pessoas jurídicas e físicas no pedido de indisponibilidade de bens e ativos financeiros. Com base na Lei nº 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção, a AGU também solicitou o bloqueio das atividades financeiras e a suspensão dos sigilos bancários e fiscal dos investigados.

As empresas e seus sócios que figuram no novo pedido são acusados de serem intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas. Até o momento, informou a AGU, o repasse de valores indevidos a esses agentes públicos está estimado em R$ 23,8 milhões.

“As investigações em curso revelam fortes indícios de que as empresas mencionadas participaram diretamente da intermediação de valores milionários”, informou a AGU na petição de aditamento. “Essa engenharia financeira sustentava o esquema criminoso, que consistia em repassar os valores indevidamente descontados pelas associações e pagar vantagens ilícitas a agentes públicos que permitiam ou facilitavam esses descontos”.

Em relação ao bloqueio de bens dos sócios das empresas citadas, a AGU baseia-se no argumento de que “as pessoas jurídicas foram utilizadas como instrumento para práticas ilícitas de natureza penal, administrativa e civil, servindo como meio para captação de vantagens provenientes de recursos indevidamente extraídos dos benefícios de aposentados e pensionistas”.

No caso dos agentes públicos investigados na Operação Sem Desconto, a AGU instaurou procedimento preparatório para ajuizar ação por improbidade administrativa.

Na petição original da ação cautelar proposta na quinta-feira, a AGU requereu, além dos R$ 23,8 milhões, o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis e a quebra de sigilos bancário e fiscal de 12 entidades associativas e seus dirigentes.

Wellton Máximo/Folhapress

Prefeitura de Ipiaú inicia convocação de 225 aprovados no concurso público

Nomeações reforçam os setores de saúde, educação e gestão pública no município

A Prefeitura Municipal de Ipiaú iniciará nos próximos dias a convocação de 225 candidatos aprovados no Concurso Público realizado no ano passado.

O processo de convocação será realizado de forma planejada e gradual, conforme previsto no Edital nº 001/2024, publicado em 22 de dezembro de 2024.

“Estamos muito felizes em iniciar essa nova fase. É mais uma conquista do nosso governo e um passo importante para fortalecer o quadro de servidores municipais, com profissionais que vão contribuir diretamente para o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou a prefeita Laryssa Dias.

Essa convocação representa mais do que novos servidores: é um investimento direto na saúde, educação, gestão pública e no cuidado com as pessoas. A convocação dos 225 aprovados, realizada com ampla participação e total transparência, reforça o compromisso da gestão com um serviço público mais eficiente, qualificado e preparado para atender cada vez melhor aos ipiauenses.

Acesse a lista completa: https://doem.org.br/ba/ipiau

Fernando Canuth / Decom PMI

Zé Cocá e Hassan cobram da ANTT regras claras e prazo para nova licitação das BRs 324 e 116

O prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), e o deputado estadual Hassan Iossef (PP), representante do município na Assembleia Legislativa, participaram nesta quinta-feira (8), em Vitória da Conquista, da terceira audiência pública promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para debater a nova concessão das BRs 324 e 116, e manifestaram preocupação com a forma intempestiva com que o órgão vem conduzindo o projeto de licitação para a nova concessão das estradas federais na Bahia.

“Nós lutamos muito para retirar o contrato de concessão das mãos da ViaBahia, e agora não vamos aceitar um projeto sem discussão e sem apresentar um cronograma claro dos investimentos e valores dos pedágios cobrados, o que poderá causar prejuízos aos baianos”, afirmou Hassan.

O deputado pediu esclarecimentos quanto à informação de que o Dnit já licitou R$ 500 milhões para a manutenção das rodovias nos dois primeiros anos e se esse investimento será considerado para abatimento no novo contrato de licitação. Ele lembrou que durante 15 anos a ViaBahia não cumpriu os compromissos contratuais, e cobrou a definição de regras e normas claras que permitam à ANTT fiscalizar e regular o novo contrato.

Zé Cocá, que representou a União dos Municípios da Bahia (UPB) na audiência, já que é diretor parlamentar da entidade, chamou a atenção para o início do prazo para a nova concessão. “A elaboração de um projeto dessa natureza tem começo, meio e fim e tem que passar pela aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU)”. Ele avaliou que deve durar cerca de um ano e meio e previu o início da nova concessão para 2027.

Preocupado com o trecho da Serra do Mutum, cuja duplicação é prioritária, e com as intervenções que deverão ser feitas no perímetro Jaguaquara e Jequié, o prefeito e o deputado solicitaram a realização de audiência pública também na Cidade Sol, reforçando o pedido feito na Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano e Turismo da Assembleia Legislativa.

O projeto da nova concessão, denominado Rota 2 de Julho, prevê R$ 24 bilhões em investimentos ao longo de três décadas, abrange 663 quilômetros de rodovias e, entre as melhorias previstas, estão 356 km de duplicações, faixas adicionais, passarelas, viadutos e vias laterais.

Pelo modelo apresentado e defendido pelo superintendente de Concessão da Infraestrutura da ANTT, Marcelo Cardoso Fonseca, o tempo de concessão passará de 25 para 30 anos; os postos de pedágio passarão de sete para 14; e o valor do pedágio será triplicado. As obras estruturais só serão feitas no terceiro ano, o que motivou reclamações de Zé Cocá e Hassan.

Os dois lembraram que após a saída da ViaBahia, a partir de 15 de maio ,as BRs 324 e 116 passarão a ser administradas e mantidas pelo Dnit, que em recente audiência com parlamentares da Comissão de Infraestrutura da Assembleia, informou já ter licitado R$ 500 milhões do Ministério dos Transportes para a realização das obras emergenciais nas duas rodovias.

Zé Cocá e Hassan também questionaram esse detalhe do projeto da nova concessão, “um negócio da China para a concessionária que vencer a concorrência, pois receberá as rodovias já melhoradas, e não no estado lastimável como estão hoje”.

Para se ter uma idéia do valor envolvido nessa atividade, basta lembrar que a ViaBahia, a pior concessionária do Brasil, arrecadava com os pedágios R$ 40 milhões por mês, ou seja, R$ 480 milhões/ano. Com esse modelo de concessão, a vencedora da nova concorrência vai faturar a bagatela de R$ 2,56 bilhões/ano com o aumento das tarifas por quilometragem e duplicação das praças de pedágio.

Política Livre

UNEB e Prefeitura de Ipiaú realizam audiência pública para validação de novos cursos no Campus XXI


Em audiência pública a ser realizada na manhã do próximo dia 28 de maio, no Salão do Plenário da Câmara Municipal, a população de Ipiaú terá oportunidade de opinar e validar a respeito da implantação de novos cursos no Campus XXI da UNEB. Isso ficou definido durante uma reunião entre a prefeita Laryssa Dias, a diretora do Campus, Izabel Cristina Alves, e a coordenadora do Colegiado Territorial Médio Rio das Contas, Rita Rodrigues. Outras autoridades também participaram do encontro na manhã da última terça-feira, (6).

Serão apresentados para a validação da comunidade as propostas de implantação dos cursos de Direito e Medicina Veterinária, que constituem uma antiga reivindicação da classe estudantil desta cidade e micro-região.

A prefeita Laryssa Dias destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento educacional da região: "A implantação desses novos cursos representa um grande avanço para Ipiaú e toda a micro-região. Estamos trabalhando para garantir mais oportunidades para nossos jovens, fortalecendo o papel da UNEB como um polo de ensino superior de qualidade." A iniciativa visa não apenas reduzir a necessidade de deslocamento dos estudantes para outros centros urbanos, mas também fortalecer o papel do Campus XXI como referência de ensino superior no território do Médio Rio das Contas.

A audiência pública é aberta a todos: estudantes do ensino médio e universitário, pais, professores, lideranças comunitárias e todos que acreditam na força transformadora da educação. A participação popular será decisiva para a concretização dessa conquista.

José Américo Castro / Decom PMI

FICCO/BA prende líder de facção criminosa atuante no sudoeste baiano

Ele estava evadido do Conjunto Penal de Jequié, desde o ano de 2023, e passou a ser um dos criminosos mais procurados pelas forças policiais
Salvador/BA. Na manhã desta sexta-feira (9/5), foi deflagrada operação pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado na Bahia - FICCO/BA contra facção criminosa que atua na região sudoeste da Bahia, resultando na apreensão de armas e localização de liderança criminosa, em Salvador.

A ação é mais uma fase da operação Artemis, na qual a FICCO/BA concentra esforços para localizar e capturar criminosos violentos integrantes de facções criminosas.

Durante a ação, policiais foram recebidos a tiro e durante o confronto um dos indivíduos foi atingido e não resistiu. O outro foi preso e levado para a delegacia. O alvo da operação é chefe de facção criminosa atuante na região de Ibirataia/BA. Sua atuação violenta também atingia os municípios de Gandu/BA, Nova Ibiá/BA, Itamari/BA, Apuarema/BA, Ipiaú/BA e Ubatã/BA. O criminoso é considerado de alta periculosidade, envolvido diretamente em cinco homicídios e ordenado diversos outros, todos com procedimentos investigativos em andamento.

No início desse mês, o criminoso ainda realizou diversos disparos contra viatura da Polícia Militar, na cidade de Ibirataia.

Somente este ano, com o auxílio da FICCO/BA, já foram localizados e presos 26 faccionados, investigados por crimes de homicídios e outros crimes violentos no estado.

A FICCO/BA é composta pela Polícia Federal, Polícia Militar da Bahia, Polícia Civil da Bahia, Polícia Penal da Bahia, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia.

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

Ação integrada entre PF e PM/PR resulta na apreensão de quase 100 kg de drogas

Londrina/PR. Na manhã desta sexta-feira, 9/5, uma operação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Militar do Paraná resultou na apreensão de aproximadamente 96,4 kg de entorpecentes e na prisão de dois suspeitos por tráfico de drogas, no município de Bandeirantes.

A ação teve início após a identificação de um veículo suspeito que estaria transportando substância ilícita pelas rodovias da região. Equipes da Polícia Militar realizaram diligências e localizaram o automóvel transitando pela PR-855. Ao receber ordem de parada, o condutor desobedeceu e tentou fugir, sendo necessário acompanhamento tático até o entroncamento com a BR-369, onde o veículo foi interceptado.

Durante a vistoria no porta-malas, os policiais encontraram 96,4 kg de maconha. Dois homens foram detidos e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Londrina, onde permanecem à disposição da Justiça.

Comunicação Social da Polícia Federal em Londrina

PF, Receita Federal e Polícia Militar Rodoviária do Paraná apreendem mais de 4 toneladas de maconha


Ponta Grossa/PR.Uma ação conjunta realizada na noite desta quinta-feira (08/5) entre a Polícia Federal, a Receita Federal e a Polícia Militar Rodoviária do Paraná resultou na apreensão de aproximadamente 4,4 toneladas de maconha.

O entorpecente estava sendo transportado em um caminhão-trator que trafegava entre os municípios de Carambeí e Piraí do Sul/PR. O veículo recebeu ordem de parada no posto da Polícia Rodoviária Estadual, mas o condutor não obedeceu e tentou fugir, sendo abordado alguns metros à frente.

Durante a vistoria na carga, com o apoio de um cão farejador, foi identificada a presença de drogas escondidas no compartimento de carga. Após a retirada dos materiais, foram apreendidos cerca de 4.410 kg de maconha.

O condutor do caminhão e o material apreendido foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Ponta Grossa/PR, onde foram adotados os procedimentos legais cabíveis.

Comunicação Social da Polícia Federal em Ponta Grossa/PR

Contas de 2023 da Prefeitura de Salvador são aprovadas


Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia recomendaram à Câmara Municipal de Salvador, a aprovação – ainda que com ressalvas – das contas do prefeito Bruno Soares Reis, relativas ao exercício de 2023. O parecer prévio de autoria da conselheira Aline Peixoto foi discutido e aprovado na sessão realizada nesta quinta-feira (08/05). Em razão das ressalvas, o pleno também aprovou a Deliberação de Imputação de Débito (DID), que aplica uma multa de R$2 mil ao gestor.

Entre as ressalvas, o relatório técnico destacou a ocorrência de falhas formais na abertura de créditos adicionais especiais; omissão na cobrança de valores provenientes de créditos a receber junto a terceiros; baixa arrecadação da dívida ativa; baixa indevida de restos a pagar, em desatendimento à LC nº 001/16; falhas formais nos procedimentos de baixa de processos de restos a pagar não processados; e inconsistências contábeis relativas à dívida fundada, tendo em vista valores cujos quais não tiveram seus parcelamentos comprovados.

De acordo com o balanço orçamentário, o município de Salvador arrecadou recursos no montante de R$10.515.276.478,54 e promoveu despesas no valor total de R$10.933.634.803,47, o que resultou em um déficit orçamentário na ordem de R$418.358.324,93.

O prefeito justificou, em sua defesa, que a cobertura do déficit se deu mediante o uso do saldo de superávits financeiros oriundos de exercícios anteriores. No entanto, a conselheira Aline Peixoto afirmou que tal fato não descaracteriza o apontamento, vez que a visão orçamentária objetiva demonstrar o quanto das receitas arrecadadas no exercício foram suficientes para arcar a totalidade das despesas empenhadas.

Sobre as disponibilidades financeiras, os recursos em caixa (R$3.292.080.055,69) foram suficientes para cobrir as obrigações compromissadas a pagar de curto prazo no montante de R$1.524.980.246,78, o que indica a existência de equilíbrio fiscal nas contas públicas.

As despesas com pessoal atingiram R$2.955.787.141,51, equivalente a 32,77% da Receita Corrente Líquida de R$9.019.390.980,90, cumprindo o máximo de 54% previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em relação às obrigações constitucionais e legais, a Prefeitura de Salvador investiu na manutenção e no desenvolvimento do ensino municipal recursos no montante de R$1.559.343.765,15, que corresponde a 25,90% da receita resultante de impostos e transferências, atendendo ao mínimo de 25% exigido no artigo 212 da Constituição Federal. Foram aplicados, ainda, 84,26% dos recursos provenientes do Fundeb na remuneração dos profissionais do magistério, cumprindo o mínimo de 70%.

Já nas ações e serviços de saúde foram aplicados recursos na ordem de R$1.139.365.489,18, que representa 19,36% dos impostos a que se refere o artigo 156 e dos recursos de que tratam os artigos 158 e 159, I, b e § 3º da Constituição Federal, que alcançaram o montante de R$5.886.257.221,36.

Cabe recurso da decisão.

Mais oito prefeituras têm parecer recomendando a aprovação das suas contas

Na sessão desta quinta-feira (08/05), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios recomendaram às câmaras de vereadores, a aprovação das contas de mais oito contas de prefeituras baianas. Deste total, seis são referentes ao exercício de 2023 e duas ao de 2022.

Em relação ao ano de 2023, os conselheiros aprovaram na íntegra – sem a indicação de qualquer ressalva – as contas da Prefeitura de Amargosa, da responsabilidade do prefeito Júlio Pinheiro dos Santos Júnior. E, na mesma sessão, aprovaram com ressalvas as contas da Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes, na gestão de Enilson Marcelo a Silva; de Lagoa Real (Pedro Cardoso Castro); de Licínio de Almeida (Frederico Vasconcellos Ferreira); de Mortugaba (Heráclito Luiz Paixão Matos); e de Serra do Ramalho (Auzenildo Sousa Costa).

Já em relação ao exercício de 2022, foram aprovadas com ressalvas as contas da Prefeitura de Casa Nova, que teve como gestor Wilker Oliveira Torres, e de Jiquiriçá, da responsabilidade de João Fernando Alves Costa.

Após a aprovação dos votos, os relatores apresentaram as Deliberações de Imputação de Débito (DID) com multas de R$ 1 mil (Licínio de Almeida e Mortugaba), R$2 mil (Lagoa Real e Serra Dourada), R$2,5 mil (Jiquiriçá) e R$3 mil (Campo Alegre de Lourdes e Casa Nova).

Cabe recurso das decisões.

Moraes vota para derrubar manobra da Câmara pró-Ramagem ao abrir julgamento no STF


O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (9) pela derrubada da manobra da Câmara a favor do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e se posicionou pela suspensão de apenas parte do processo contra o parlamentar por participação na trama golpista de 2022.

O voto de Moraes confronta a decisão da Câmara de sustar toda a ação penal contra Ramagem. O ministro reforça, ainda, que a ação dos congressistas não tem poder de paralisar o processo contra os demais réus, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Os requisitos do caráter personalíssimo e temporal, previstos no texto constitucional, são claros e expressos, no sentido da impossibilidade de aplicação dessa imunidade a corréus não parlamentares e a infrações penais praticadas antes da diplomação”, diz Moraes no voto.

O ministro afirma que a Constituição não prevê nenhuma outra situação em que o Poder Legislativo pode suspender a atividade jurisdicional do STF. Por isso, a atribuição da Câmara no caso Ramagem é limitada.

Moraes ainda determinou a suspensão da prescrição dos crimes supostamente cometidos pelo parlamentar, já que o andamento de parte do processo só poderá prosseguir após o fim do mandato de Ramagem.

O voto de Moraes foi dado na abertura do plenário virtual. O caso é analisado pela Primeira Turma do Supremo, composta por Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O julgamento tem prazo para ocorrer até a próxima terça-feira (13).

Ramagem é réu por, segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), integrar o núcleo central do grupo que planejou um golpe de Estado no fim de 2022 para manter Bolsonaro na Presidência da República.

O deputado responde por cinco crimes: associação criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

A Constituição prevê que a Justiça deve consultar o Congresso caso decida abrir uma ação contra parlamentares acusados de crimes cometidos após a diplomação —no caso de Ramagem, em dezembro de 2022.

O texto constitucional, portanto, limita o veto da Câmara ao seguimento do processo penal contra ele a dois crimes ligados aos ataques de 8 de janeiro: dano qualificado contra o patrimônio e deterioração do patrimônio tombado.

Os outros três delitos pelos quais Ramagem responde, cujas penas são maiores, não estariam no guarda-chuva de análise da Câmara, já que teriam sido praticados antes de sua diplomação.

A Câmara desconsiderou a posição do Supremo ao aprovar, na quarta-feira (7), um projeto que pretendia suspender por completo a ação penal contra Alexandre Ramagem.

O texto elaborado pelo relator Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) ainda tentou, ao mencionar o processo de forma genérica, paralisar a ação penal contra todos os oito réus do núcleo central da trama golpista, como Bolsonaro e o ex-ministro Walter Braga Netto.

A proposta foi aprovada por 315 a 143. Até deputados de partidos que compõem a base do governo Lula votaram a favor de Ramagem, como o União Brasil (50 votos) e o MDB (32 votos).

Quatro ministros do Supremo afirmaram à Folha, sob reserva, que a decisão da Câmara é inconstitucional e deve ser derrubada pela Primeira Turma.

Eles reforçaram que o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, fez-se claro ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ao delimitar qual parte do processo contra Ramagem os congressistas poderiam suspender.

“A Turma determinou para dar ciência à Câmara dos Deputados, nos termos do voto do Ministro Relator, para aplicação do § 3º, do artigo 53 da Constituição Federal, tão somente em relação ao réu Alexandre Ramagem Rodrigues e, especificamente, pelos crimes praticados após a diplomação”, disse Zanin em ofício enviado à Câmara há duas semanas.

Cézar Feitoza/Folhapress

Ipiaú: Campeonato Master da AABB 2025 tem inicio nesta sexta-feira, (9)

Começa hoje (09.05) às 19:15 no campo B da AABB Ipiau o tradicional campeonato de associados master da AABB.

Com oito equipes (Del Rey Telecom, Elixpegador, Escudo, Ipiau Cacau & Dancau, Ita Telecom, Oral Center, Super Pão, W Calçados) em busca do título esse ano, em grupo único, todas se enfrentando entre si com jogos de turno e returno. Neste ano a novidade fica por conta dos jogos além do domingo, será também na sexta-feira.

Diretoria de Esportes da AABB

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