Polícia prende homem por plano de ataque a bomba em show de Lady Gaga
Uma operação conjunta da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça e Segurança Pública identificou um plano de ataque à bomba no show da Lady Gaga, que aconteceu na noite deste sábado (3) na praia de Copacabana.
A operação “Fake Monster” investigou grupo que disseminava discurso de ódio nas redes sociais e preparava um plano de ataque contra crianças, adolescentes e público LGBTQIA+.
Um homem apontado líder do grupo foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo no Rio Grande do Sul e um adolescente foi apreendido por armazenamento de pornografia infantil no Rio.
A investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou que os envolvidos estavam promovendo um “desafio coletivo” em redes sociais e recrutando adolescentes para promover ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov durante o show de Lady Gaga no Rio.
Os desafios são encarados como uma forma de pertencimento entre os jovens destes grupos e também visam obter notoriedade nas redes sociais.
Os alvos da operação atuavam em plataformas digitais, onde promoviam ações de radicalização de adolescentes, incluindo a disseminação de crimes de ódio, automutilação, pedofilia e a publicação conteúdos violentos.
Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão contra nove pessoas nos municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé, no Rio; Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista, em São Paulo; São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul; e Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso.
Foram apreendidos pela polícia dispositivos eletrônicos e outros materiais que serão analisados para robustecer as investigações.
O objetivo da operação foi neutralizar as condutas digitais que tinham potencial risco ao público do evento.
De acordo com a Polícia Civil, o trabalho foi executado com discrição e precisão, evitando pânico ou distorção das informações junto à população.
Como desdobramento da operação, os agentes também cumpriram neste sábado um mandado de busca e apreensão em Macaé contra uma pessoa que também planejava ataques. Ele ameaçava matar uma criança ao vivo, e responde por terrorismo e por induzir crimes.
João Pedro Pitombo, Folhapress
Lula caminha para 2026 ancorado em base com políticos que torcem por Tarcísio candidato
O anúncio do presidente da República de que é “candidatíssimo” à reeleição no ano que vem, feito em jantar com deputados no último dia 23, soou a congressistas como uma tentativa de afastar a sensação de um fim antecipado da era Lula (PT), mas os prognósticos na sua base de apoio continuam com viés negativo.
Os cinco partidos de centro e de direita que compõem sua coalizão —União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos— são fontes constantes de instabilidade, não asseguram apoio à possível tentativa do petista de tentar um quarto mandato e, mais do que isso, são entusiastas da possível candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A Folha ouviu congressistas e dirigentes das cinco legendas, que somam quase metade do tamanho da Câmara —240 deputados.
Uma situação simboliza o grau de dificuldades: o fato de a prometida reforma ministerial se arrastar há seis meses sem sair do papel.
Em 2024, aliados de Lula pregavam a necessidade de dança de cadeiras após as eleições municipais, cotejando a força demonstrada por cada um e privilegiando os que se comprometessem a cerrar fileiras na campanha do PT em outubro de 2026.
Passados seis meses, só peças do próprio PT foram trocadas, além de duas que não têm relação com acomodação da base: Carlos Lupi (Previdência), do PDT, pelo escândalo do INSS, e Juscelino Filho (Comunicações), do União Brasil, pela denúncia contra ele da Procuradoria-Geral da República.
Essa última se deu ainda em meio a um bate-cabeça adicional. O líder da bancada na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), foi escolhido pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), se reuniu-se com o governo, recebeu o convite, aceitou e foi anunciado pela ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto.
Dias depois, recuou devido à artilharia interna contra o governo, um sintoma, de resto, que em maior ou menor grau está em todos os outros quatro partidos da aliança.
Até para alguns dos mais próximos ao Planalto há a avaliação de que a reforma ministerial não saiu ainda porque não há perspectiva de bons resultados para o governo.
As cinco legendas têm 11 ministérios, mas nenhum dirigente, líder ou deputado ouvido pela Folha assegurou adesão à possível candidatura de Lula.
Tão preocupante quanto para o governo é o fato, também disseminado entre essas legendas, de que uma possível candidatura de Tarcísio teria o condão de unir as forças políticas fora da esquerda.
O que é dito abertamente pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, figura simbólica dessa “base infiel”, já que comanda legenda com três ministérios ao mesmo tempo em que é secretário e entusiasta do governador de São Paulo.
Apesar do aparente paradoxo, deputados dizem não esperar mexidas relevantes no tabuleiro governamental no futuro próximo.
Primeiro, os cinco aliados incômodos de Lula têm amplo histórico —alguns mais do que outros— de fisiologismo, não sendo razoável supor que abandonariam cerca de um ano garantido de acesso à máquina federal.
Segundo, o PT não dispõe de força no Congresso Nacional para prescindir dessas alianças, mesmo que indigestas.
O prazo para definições mais cabais em relação a 2026 é em outubro, dizem uns —ou seja, um ano antes da eleição—, ou o primeiro semestre do ano que vem, dizem outros.
Há também muitas variáveis.
Entre elas: Tarcísio irá se candidatar à Presidência ou tentará a reeleição em São Paulo? Jair Bolsonaro (PL) conseguirá recuperar a elegibilidade? Se não, apoiará ou pressionará Tarcísio a se lançar? Ou escolherá alguém da própria família, como os filhos Flávio e Eduardo? A economia, incluída a inflação de alimentos, estará no mesmo patamar, irá piorar ou melhorar? A popularidade de Lula, que atingiu o pior nível em fevereiro, irá se recuperar?
O presidente, que estará para completar 81 anos na eleição, tentará mesmo um quarto mandato?
Apesar de ter se classificado como “candidatíssimo” em abril, dois meses antes ele mesmo já citou a própria idade e disse que não sabia se será candidato ou não. “Eu tenho 79 anos, não posso mentir para ninguém nem para mim. Se eu tiver 100% de saúde, como estou hoje…”
Das cinco legendas, uma das mais emblemáticas é o União Brasil, a do vaivém nas Comunicações.
O partido, que tem três ministérios, é fruto da fusão em 2022 de DEM e PSL. O primeiro é o ex-PFL, sigla com origem no partido de apoio à ditadura militar e que por 40 anos foi, ao lado do PSDB, o principal adversário do PT e da esquerda. Já o PSL era um partido nanico que só cresceu devido à filiação de Bolsonaro em 2018, atualmente o principal antípoda eleitoral de Lula.
A sigla abriga ao menos três alas hoje. A liderada por Davi Alcolumbre, mais fisiológica e próxima ao Planalto, a de entusiastas do bolsonarismo e a de ex-demistas históricos, que defendem uma atuação independente do lulismo e do bolsonarismo.
Integra esse último grupo, por exemplo, o governador Ronaldo Caiado (GO), pré-candidato ao Palácio do Planalto, mas que por ora conta com apoio insuficiente no próprio partido.
Na semana que passou, a legenda anunciou uma federação —aliança pelos próximos quatro anos— com o PP, que foi marcada pelo discurso oposicionista e que teve presença quase nula de governistas.
PSD e MDB, também com três ministérios cada um, têm uma atuação menos instável e são apontados por petistas como siglas mais abertas a uma composição eleitoral, mas mesmo nelas há muitos entraves, vide as movimentações e declarações de Kassab.
O MDB também está alinhado a Tarcísio em São Paulo e embora tenha importantes quadros muito próximos a Lula —como o governador Helder Barbalho (PA) e o senador Renan Calheiros (AL)—, abriga expressiva ala de oposição no Sul e Sudeste, além de ter sido o partido que, não esquece o PT, comandou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.
O PP controla a pasta dos Esportes e a Caixa Econômica Federal, que virou feudo do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira. Apesar disso, é presidido pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos principais críticos de Lula. Nos bastidores, integrantes do partido dizem considerar muito pouco o que controlam tendo em vista o tamanho do PP no Congresso.
Já o Republicanos, além de ser o partido de Tarcísio, é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, importante foco do antipetismo. Assim como os outros partidos, tem mais simpatizantes a Lula no Nordeste e abriga forte oposição entre parlamentares do Sul e Sudeste.
Ranier Bragon, Folhapress
STF pode julgar nova revisão da Lei da Anistia em 2025
Há 15 anos, STF decidiu que perdão a crimes de militares era compatível com a Constituição; novos argumentos contra a Lei podem ser julgados pela Corte ainda em 2025, na esteira do sucesso de ‘Ainda Estou Aqui’
O caso Rubens Paiva está longe de terminar. É o que anotou Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado federal, na última página de Ainda Estou Aqui, de 2015. Passados nove anos desde o lançamento do livro, a frase não envelheceu. Tanto é que, na adaptação aos cinemas de Walter Salles, uma mensagem exibida ao final do filme relembra o espectador de que os cinco réus do caso ainda não foram punidos.
A ação penal do caso Paiva está trancada desde setembro de 2014. Uma liminar do então ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), considerou o processo “incompatível” com o entendimento da Corte sobre a Lei da Anistia. Em abril de 2010, o Supremo julgou que o perdão da ditadura aos crimes de militares era compatível com a Constituição. Dessa forma, os fatos investigados no caso Paiva já estariam perdoados.
Com o sucesso do filme de Salles, o primeiro longa brasileiro a conquistar um Oscar, a revisão da Lei da Anistia deve voltar à pauta do STF ainda em 2025. Os ministros decidirão se o perdão de 1979 é estendido aos delitos de caráter permanente, como os casos em que houve desaparecimento forçado e ocultação de cadáver.
Esse argumento deu novo vigor às reivindicações no Supremo por revisões na Lei da Anistia e está encampado por uma decisão de um tribunal internacional. O resultado do novo julgamento pode deslanchar não só o caso Paiva como outros processos envolvendo desaparecidos e mortos durante a ditadura.
Como foi o julgamento da revisão da Lei da Anistia?
A anistia da ditadura militar foi sancionada por João Figueiredo, o último dos “presidentes-generais”, em agosto de 1979. Ao passo em que permitiu o retorno à cena política de opositores do regime, a norma criou uma blindagem jurídica para que agentes da repressão jamais fossem processados pelos crimes dos “anos de chumbo”.
Em outubro de 2008, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionou no STF a adequação da Lei da Anistia à Constituição. O jurista Fábio Konder Comparato defendeu que, ao perdoar crimes de lesa-humanidade, como assassinatos e torturas perpetrados por agentes públicos, a lei feria princípios constitucionais, como o da dignidade da pessoa humana.
Comparato foi professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Ativista pelos direitos humanos, foi um dos advogados da ação que responsabilizou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra pela morte do jornalista Luiz Eduardo Merlino, morto sob tortura no DOI-CODI de São Paulo em julho de 1971. Em 1992, Comparato foi um dos autores do pedido de impeachment que acabou depondo o então presidente Fernando Collor.
A OAB questionou a Lei da Anistia por meio de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Nesse tipo de ação, o STF analisa se uma norma anterior à Constituição viola os princípios da ordem legal do País.
A anistia do governo militar concedeu perdão “a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes” Quanto aos crimes “conexos”, a Lei considerou, para seus efeitos, “os crimes de qualquer natureza relacionados com crimes políticos ou praticados por motivação política”.
Essa redação foi o cerne da ação proposta pela OAB. A entidade argumentou que o trecho pretendeu, de forma “obscura”, garantir impunidade aos crimes cometidos pela repressão do regime militar Nesse sentido, estaria caracterizada uma “auto anistia”, ou seja, um governo perdoando a si mesmo pelos seus próprios crimes
Além da pretensão “obscura”, a OAB pediu a inépcia do termo “crimes conexos”. Segundo a entidade, a definição estabelecida na Lei era inconsistente do ponto de vista conceitual, pois crimes conexos, no jargão do Direito, são aqueles praticados em comunhão de interesses ou de objetivos com outro delito. No caso concreto, não se poderia dizer que os agentes da repressão estivessem em comunhão com os interesses ou objetivos dos opositores do regime.
“A gente tentou demonstrar, naquela época, que o termo ‘conexão’ é um termo técnico, é um termo previsto na legislação e nenhuma das hipóteses de conexão acabava estendendo a anistia aos agentes da ditadura militar”, afirmou o criminalista Pierpaolo Bottini, que participou do julgamento da ADPF como representante da Associação Juízes pela Democracia.
O então ministro Eros Grau discordou dos argumentos apresentados O relator avaliou que os efeitos práticos da Lei – a impossibilidade de processar militares pelos crimes da repressão – não só eram conhecidos como pavimentaram o processo de redemocratização do País. Nesse sentido, não houve “obscuridade” nos termos da norma, e a Lei não foi uma “auto anistia”, mas uma “anistia pactuada” entre governo e oposição.
Sobre a inépcia dos “crimes conexos”, Grau entendeu que os termos da Lei da Anistia deveriam ser interpretados sob o contexto em que a norma foi sancionada. Considerando a Lei como um “pacto” entre governo federal e oposição, o relator avaliou que, naquele contexto histórico, a “conexidade” estendeu-se aos crimes de agentes da repressão. O relator foi seguido por 7 votos a 2.
Bottini lamenta o resultado do julgamento, no qual, segundo ele, prevaleceu uma “leitura política” do STF quanto ao contexto histórico de 1979. Quem também contesta a tese do “pacto” pela anistia é Carolina Cyrillo, professora de Direito Constitucional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Núcleo Interamericano de Direitos Humanos (NIDH). Segundo Carolina, a noção de “pacto” sugere uma anistia consentida pela oposição, desprezando as circunstâncias do momento político. “Não foi uma transação entre iguais”, disse a advogada. “Como é que eu posso dizer que toda a sociedade pactuou se nem sequer tínhamos eleições democráticas no momento em que foi feita essa lei?”
Fábio Konder Comparato também se queixa do acórdão. Segundo o jurista, a Corte não levou em consideração a natureza dos crimes considerados “conexos” aos políticos.
“(A Lei de Anistia), na verdade, foi imposta pelo regime militar E, até hoje, não se chega a uma conclusão. A anistia foi dada unicamente aos autores dos crimes cometidos durante o regime militar. Não se tratam apenas de crimes políticos. Foram crimes contra a humanidade”, disse Fábio Comparato ao Estadão.
Comparato está aposentado da advocacia. Aos 88 anos, já não é de sua rotina acompanhar prazos processuais, mas o jurista aguarda o trâmite de uma última ação. É a ADPF 320, subscrita pelo PSOL em 2014 e assinada pelo advogado. O “trunfo” da nova petição é um julgamento de uma corte internacional que condenou o Brasil.
O caso Gomes Lund
Em novembro de 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil no caso Gomes Lund, também conhecido como “Guerrilha do Araguaia”. O processo é intitulado com o nome de Julia Gomes Lund, mãe de Guilherme, um dos estudantes desaparecidos na guerrilha.
A sentença determina que o País reconheça o tipo penal do desaparecimento forçado, conferindo a esse crime um caráter permanente, para o qual não há prescrição nem efeitos de perdão
Durante o processo, o Brasil argumentou que não poderia investigar o caso em razão da Lei da Anistia. A Corte Interamericana rebateu a alegação e pontuou que o País, enquanto signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos, não pode usar normas internas para impedir investigações sobre crimes de lesa-humanidade.
“As disposições da Lei de Anistia brasileira que impedem a investigação e sanção de graves violações de direitos humanos são incompatíveis com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso”, diz um trecho da decisão.
O que pode mudar em 2025
A Lei da Anistia possui um período de incidência definido, perdoando os crimes cometidos de setembro de 1961 a agosto de 1979. O STF deve decidir se, nos casos de crimes permanentes, há a extrapolação do marco temporal definido na Lei.
O Supremo pode julgar o tema tanto na ADPF protocolada pelo PSOL quanto nos recursos com status de repercussão geral. Como mostrou o Estadão, a repercussão de Ainda Estou Aqui impulsionou casos de desaparecidos durante a ditadura. Desde o lançamento do filme, em setembro de 2024, os trâmites de casos como o de Rubens Paiva e o da Guerrilha do Araguaia ganharam tração.
O afastamento da anistia seria um entrave a menos, mas os processos ainda enfrentariam outros problemas, como a dificuldade de coleta de provas documentais e de testemunhos.
Carolina Cyrillo avalia os efeitos práticos da Lei da Anistia já foram consumados. O texto impediu que investigações ocorressem logo após o fim do regime, um período que seria crucial para o levantamento de informações sobre os crimes da ditadura. “Em termos práticos do processo penal, não tem como condenar as pessoas”, disse Carolina.
Para Pierpaolo Bottini, o afastamento da anistia é mais importante do que eventuais condenações. “Uma coisa é não punir porque a pessoa morreu, ou por
que o crime prescreveu. Outra coisa é não punir porque você perdoou ou anistiou aquela pessoa”, afirmou o advogado. “Para a sociedade brasileira, é muito importante que fique claro que esses crimes nunca foram perdoados, nunca foram anistiados”.
Os casos estão prontos para serem pautados, mas ainda não tiveram data de julgamento definida pelos relatores. A relatoria do recurso da Guerrilha do Araguaia é de Flávio Dino, enquanto o caso Paiva é relatado por Alexandre de Moraes e a ADPF do PSOL, por Dias Toffoli.
Juliano Galisi, Estadão Conteúdo
Confira público e renda de Bahia x Botafogo, pelo Brasileirão
![]() |
| Foto: Maurícia da Matta / Bahia Notícias |
Jogando na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, o Bahia venceu o Botafogo no placar de 1 a 0 em jogo válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, na noite deste sábado (3). No total do público, 37.206 torcedores estiveram presentes para uma renda de R$ 1.219.691,00.
O público, composto por torcedores tricolores e alvinegros, foi formado por 25.426 filiados ao Sócio Esquadrão, 1.631 ingressos corporativos e 10.037 pagantes na bilheteria. No total, 37.094 estiveram entre o público pagante. Compondo os números, 112 crianças (não pagantes) estiveram presentes no estádio, totalizando 37.206 torcedores presentes na Fonte Nova.
A renda de R$ 1.219.691,00 foi dividida em R$ 508.520,00 de renda dos sócios filiados ao plano Sócio Esquadrão, R$ 1.631,00 entre os pagantes corporativos e R$ 508.520,00 entre os demais pagantes.
Jovem de 22 anos é morto com facadas e pauladas em bar na zona rural de Urandi
![]() |
| Foto: Reprodução |
Kleberson Gonçalves Carvalho, de 22 anos, foi brutalmente assassinado na madrugada deste sábado (3), por volta da 1h, no distrito de Cantinho, localizado na cidade de Urandi, no sudoeste baiano. Conhecido na região como “Klebinho”, o jovem foi atacado por três homens dentro de um bar e não resistiu aos ferimentos causados por golpes de faca e pauladas.
Segundo informações divulgadas pela 22ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) ao site Achei Sudoeste, os suspeitos do homicídio já foram identificados, mas permanecem foragidos. As circunstâncias e a motivação do crime ainda são desconhecidas.
O Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou o levantamento cadavérico no local. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guanambi, onde passará por necropsia.
Datena se recusa a trabalhar com Luiz Bacci e irrita SBT com demissão
A alta cúpula do SBT está irritada com o comportamento de José Luiz Datena na emissora e garante que não tem mais volta. Mesmo sem formalizar o pedido demissão, o apresentador não vai voltar a trabalhar no canal de Silvio Santos. A situação acontece após na última sexta-feira (2), ele insinuar que seria a última vez que estava apresentando o "Tá na Hora" e se despedir ao vivo dos colegas.
De acordo com o TV Pop, ele foi afastado do comando do jornalístico e, neste sábado (3), será substituído por Daniele Brandi. Ainda conforme o veículo, Datena escolheu deixar o emprego por não querer trabalhar com Luiz Bacci, que deve ter a contratação oficializada na próxima semana. Os executivo da emissora de Silvio Santos descrevem o comportamento do apresentador como "infantil".
Datena também não teria avisado para nenhum dos chefes que estava negociando com outra emissora. A diretora do SBT teria descoberto a possível ida do apresentador para a RedeTV! a partir das declarações de Jorge Kajuro para a revista Veja. O TV Pop diz ainda que o ex-Band teria sido questionado pelos chefes, mas desconversou, afirmando que estava feliz na empresa.
Diante do comportamento e de insinuar um pedido demissão ao vivo, a permanência do apresentador ficou inviável e ele deve ser demitido pelo SBT mesmo sem fazer o pedido formalmente. A expectativa, é que Felipe Macedo, conhecido como Macedão da Chinelada, deve ser o novo titular do programa "Tá na Hora".
Datena 'se despede' do SBT ao vivo e manda recado para Daniela Beyruti
Datena fez um discurso que soou como uma despedida durante a transição do "Fofocalizando" para o "Tá na Hora" na última sexta (2). O jornalista expressou sua gratidão por ter sido contratado pelo SBT, fez elogios à família Abravanel e mandou um recado para Daniela Beyruti, diretora da emissora e herdeira de Silvio Santos (1930-2024).
"Sempre foi o meu sonho trabalhar com o Silvio Santos e, agora, com as filhas dele, elas são tão humildes e bacanas, com o mesmo DNA de humildade do Silvio Santos. Eu torço que a Daniela Beyruti faça do SBT cada vez maior. É a emissora que cabe o Brasil aqui dentro", resumiu.
Ele falou que sempre teve Silvio Santos, fundador do SBT, como referência. "O Silvio sempre foi referência, eu sempre adorei ele, os elogios que recebi dele foram o maior prêmio que eu recebi na televisão brasileira. É um momento de emoção para mim. Um dia o Silvio quis me contratar. Quando eu estive na casa dele, eu não acreditava que eu estava na casa dele, com a senhora [Iris Abravanel] dele me oferecendo um cafezinho".
"A última vez que estive com o Silvio e a Patricia [Abravane]... Com que carinho ela me recebeu no programa, foi tão bacana. E saber que o Silvio deixou o DNA dele aqui no SBT e nessa família... Eu sou muito grato ao SBT, que me deu oportunidade em um momento importante da minha vida, eu precisava tanto dessa oportunidade, eu estou tão feliz por ter tido", reforçou o jornalista
Por fim, Datena chegou a assustar os apresentadores do "Fofocalizando". "Meninos, até quando Deus quiser...", disse ele. "Até segunda, Datena", respondeu Gaby Cabrini. "É Deus quem manda", devolveu o veterano.
https://www.ibahia.com/
Brejões recebe novas estruturas em educação, segurança, mobilidade e esporte com entregas do Governo do Estado
O município de Brejões, no Vale do Jiquiriçá, recebeu neste sábado (3) uma série de entregas do Governo do Estado, durante agenda liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues. As inaugurações contemplam áreas como educação, infraestrutura, segurança pública e esporte, com foco na ampliação de serviços e melhorias estruturais em diferentes pontos da cidade.
Um dos principais destaques foi a ampliação e modernização do Colégio Estadual do Campo de Tempo Integral da Terra do Café, localizado no distrito de Serrana, a 22 quilômetros da sede de Brejões. A unidade foi completamente requalificada para atender ao modelo de tempo integral, que vem sendo implantado de forma crescente na rede estadual. Com investimento de aproximadamente R$ 19 milhões, a escola conta com oito novas salas de aula com ar condicionado, piscina semiolímpica, restaurante estudantil com capacidade para 200 alunos, teatro com 200 lugares, campo de futebol society e quadra poliesportiva coberta.
Para a estudante Ana Clara Mineiro, a nova escola é um divisor de águas na experiência dos alunos. “Agora temos uma escola moderna, com espaços confortáveis e bem equipados. Passamos o dia todo aqui, e é muito diferente poder estudar, praticar esportes, fazer refeições e até assistir a apresentações num lugar que acolhe a gente de verdade. Essa estrutura muda totalmente a nossa experiência como estudantes”, declarou.
Durante a visita, Jerônimo enfatizou que seu retorno à Brejões é estratégico. O governador recordou de agendas anteriores na cidade, a última delas durante à pandemia da Covid-19, quando deu início ao projeto de reestruturação da rede pública de ensino. “Temos um projeto para a educação de Brejões e hoje eu vim entregar uma parte dele, porque a obra da escola do distrito de Serrana, ainda falta uma outra etapa, e eu já, já darei ordem de serviço para a gente entregar ela completamente ao distrito. E a daqui da sede que já está quase pronta”, explicou o governador.
A Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder) realiza a obra de construção da nova sede do Colégio Estadual de Tempo Integral Profª Helena Souza Bispo, que está em fase de conclusão, com mais de 76% executada. Já o Colégio Estadual do Campo de Tempo Integral da Terra do Café passa por obra de reforma e requalificação do prédio existente, esta etapa da intervenção inclui ainda a demolição de um galpão.
Com investimento de R$ 3,5 milhões, no âmbito do programa Bahia em Movimento, também foi inaugurada a obra de pavimentação do trecho de três quilômetros da rodovia que atravessa o distrito de Serrana, realizada pela Secretaria de Infraestrutura (Seinfra). Na área da segurança pública, foi entregue o novo Pelotão da Polícia Militar de Brejões, com aplicação de R$1,9 milhão, em obras físicas e aquisição de mobiliário e equipamentos.
Para realização de esportes e atividades de lazer, a população passou a contar com uma areninha com campo de futebol society, construída com recursos da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), por meio da Superintendência de Desportos da Bahia (Sudesb), com investimento de R$ 969,7 mil.
Jerônimo autorizou a Conder a pavimentar o acesso ao Pelotão da PM e instalar sistema de drenagem superficial na área. Ainda foram autorizados convênios com a prefeitura para aquisição de equipamentos e mobiliário da nova creche municipal, além da reforma e ampliação do Hospital Municipal Joana Cajaíba de Andrade.
As ações incluem também a reforma de três Unidades de Saúde da Família — Fernando Lopes, Silvério José Santana e Edvaldo Ferreira de Souza — e a autorização do projeto de pavimentação da rodovia BA-026/BA-120, entre Brejões e o distrito de Serrana, com extensão de 19 quilômetros. O município recebeu ainda um ônibus escolar rural, um trator com implementos agrícolas e um tanque pipa.
Repórter: Tácio Santos/GOVBA
Fotos: Joá Souza/GOVBA
PF prende mulher por tráfico de drogas no Aeroporto Internacional Salgado Filho
Porto Alegre/RS. A Polícia Federal prendeu em flagrante, na quinta-feira (1/5), uma mulher por tráfico internacional de drogas. Na bagagem, ela carregava diversas embalagens de produtos de higiene pessoal e beleza contendo cocaína diluída.
A prisão aconteceu durante fiscalização de rotina destinada a reprimir o tráfico de entorpecentes, em que bagagens são submetidas aos cães farejadores da Polícia Federal e ao aparelho de raio x. O teste químico por amostragem acusou positivo para cocaína.
A mulher foi conduzida à Superintendência da Polícia Federal para lavratura do flagrante e, posteriormente, será encaminhada ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Comunicação Social da Polícia Federal no Rio Grande do Sul
Polícia Militar encontra jacaré na praia de Patamares
Alunos do Curso de Policiamento Ambiental participaram do resgate
Policiais militares da Coppa resgataram, no final da manhã deste sábado (3), um jacaré que havia sido encontrado na faixa de areia da praia de Patamares, na capital baiana.
Os militares foram acionados pelo Cicom. Ao chegarem, as equipes, que contavam com alunos do Curso de Policiamento Ambiental, promovido pela unidade, constataram o fato e puderam aplicar na prática os ensinamentos adquiridos em sala de aula.
Com habilidade e cuidado, o réptil foi retirado do local e encaminhado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Inema, onde receberá todos os cuidados necessários.
Registro: COPPA
Mais de 5 milhões de eleitores têm até 19/5 para evitar cancelamento do título
Prazo vale para quem não votou, não justificou nem pagou a multa referente à ausência nas três últimas eleições consecutivas
Em 2025, até o dia 25 de abril, 82.328 pessoas procuraram a Justiça Eleitoral (JE) para garantir a regularidade do título. Mas atenção: o prazo para eleitoras e eleitores faltosos ficarem em dia com a JE acaba em 19 de maio, e quem não regularizar a situação poderá ter o título cancelado. No total, mais de 5,1 milhão de pessoas ainda precisam regularizar o documento.
Eleitor faltoso é aquele que não votou, não justificou nem pagou a multa relativa à ausência nas três últimas eleições, sendo cada turno considerado um pleito, incluindo as eleições suplementares. Se você se encaixa nessa situação, regularize o título. Caso não saiba sobre a sua condição, busque informações nos sites oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais eleitorais (TREs) ou no cartório eleitoral da sua cidade.
Manter o título eleitoral em dia é essencial para que cada eleitora ou eleitor exerça os seus direitos políticos, como votar e se candidatar. O documento é a sua identidade cidadã. Além disso, estar com a situação regular na Justiça Eleitoral é um dos requisitos legais para:
- inscrever-se e participar de concurso público, bem como tomar posse no cargo;
- receber vencimentos, salários, proventos ou qualquer remuneração de cargo ou função pública, autárquica, paraestatal ou de empresas e fundações mantidas ou subvencionadas pelo governo;
- participar de concorrências públicas ou administrativas da União, dos estados, dos municípios, das autarquias ou das entidades similares;
- obter passaporte ou carteira de identidade;
- renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficiais ou fiscalizados pelo governo;
- e realizar qualquer ato que exija quitação do serviço militar ou do imposto de renda.
Estatísticas
A maioria de eleitores faltosos é homem (58%). Quanto ao grau de instrução, o maior número de pessoas com o título irregular corresponde a quem não completou o ensino fundamental (30,33%).
Já por faixa etária, os jovens de 25 a 29 anos lideram a lista de faltosos. No caso das pessoas que usam o nome social no título, mais de 3 mil estão em situação irregular, e, entre os eleitores com deficiência, mais de 39 mil não estão quites com a Justiça Eleitoral.
Não são passíveis de cancelamento os títulos de eleitoras e eleitores maiores de 70 anos, de 16 e 17 anos e de pessoas analfabetas, pois o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para essa parcela do eleitorado.
Não caia em golpes
É importante lembrar que os serviços da JE, inclusive os referentes à consulta da situação eleitoral, os procedimentos de regularização do título e a emissão da Certidão de Quitação Eleitoral, são totalmente gratuitos. Se você receber alguma mensagem cobrando por tais serviços, é golpe.
Nos sites do TSE e dos TREs, a Justiça Eleitoral disponibiliza ferramentas por meio das quais eleitoras e eleitores podem obter informações precisas sobre como proceder para regularizar o título. Saiba mais: Cuidado com golpes: a regularização deve ser feita somente em canais oficiais da JE.
Como regularizar o título de eleitorA JE orienta as eleitoras e os eleitores para que acessem, até 19 de maio, os sites do TSE (Autoatendimento Eleitoral – Título Eleitoral – opção “Consultar situação eleitoral”) ou dos TREs para verificar se constam na lista dos títulos passíveis de cancelamento.
A pessoa deve acessar o Autoatendimento Eleitoral nos sites da Justiça Eleitoral ou o aplicativo e-Título e fazer o pagamento dos débitos existentes. Pode também comparecer ao cartório eleitoral, no horário de expediente.
Para isso, deve apresentar os seguintes documentos (dependendo da situação de cada eleitor):
- documento oficial com foto que comprove sua identidade (obrigatório);
- título eleitoral ou e-Título;
- comprovantes de votação;
- comprovantes de justificativas eleitorais;
- e comprovante de dispensa de recolhimento ou, caso não tenha sido dada baixa, os comprovantes do recolhimento das multas.
Quitação de multa
Se a eleitora ou o eleitor não votou nem justificou a falta, será aplicada multa por turno ausente, definida pelo juiz eleitoral. O pagamento pode ser feito via Autoatendimento Eleitoral, e-Título ou no cartório (por boleto, Pix ou cartão). O registro de quitação do débito ocorre automaticamente após a baixa do pagamento.
Caso a pessoa declare a impossibilidade de pagamento, o juiz pode dispensar a multa.
GR/LC, DB
Se a eleitora ou o eleitor não votou nem justificou a falta, será aplicada multa por turno ausente, definida pelo juiz eleitoral. O pagamento pode ser feito via Autoatendimento Eleitoral, e-Título ou no cartório (por boleto, Pix ou cartão). O registro de quitação do débito ocorre automaticamente após a baixa do pagamento.
Caso a pessoa declare a impossibilidade de pagamento, o juiz pode dispensar a multa.
GR/LC, DB
Agenda de Janja na Rússia inclui Bolshoi e ‘O Lago dos Cisnes’, diz assessoria
A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, terá na Rússia compromissos ligados à educação, cultura e combate à fome, além de programação que inclui visita ao Teatro Bolshoi, em Moscou, e a uma apresentação do balé “O Lago dos Cisnes”, em São Petersburgo, informou sua assessoria neste sábado (3).
Janja embarcou nesta sexta-feira (2) para Moscou, cinco dias antes de Lula, que só deve seguir para a Rússia no dia 7.
O motivo oficial da visita do presidente é a celebração dos 80 anos do Dia da Vitória —feriado russo que marca a rendição oficial da Alemanha nazista em 9 de maio de 1945, na Segunda Guerra Mundial.
“A primeira-dama Janja Lula da Silva integra a comitiva brasileira com destino à Rússia onde, além de acompanhar a agenda oficial do presidente Lula no país e a Cerimônia de celebração dos 80 anos do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, cumprirá uma série de agendas entre os dias 4 e 8 de maio”, disse nota divulgada por sua assessoria.
De acordo com o texto, a relação entre Rússia e Brasil inclui importantes acordos de cooperação na área de educação e cultura, e Janja terá compromissos relacionados a esses temas, além da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, “iniciativa que a primeira-dama tem promovido com muita determinação desde quando a aliança foi proposta pelo presidente Lula durante a presidência brasileira do G20.”
Em Moscou, a primeira-dama terá encontros com a comunidade brasileira na Rússia, incluindo professores de língua portuguesa e alunos na Biblioteca de Literatura Estrangeira, além de participar de evento na Universidade HSE sobre a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
“A convite do governo russo, Janja irá visitar diversos locais de importância histórica e cultural para o país, como o Teatro Bolshoi, visto que o Brasil é o único país fora da Rússia que possui uma filial do Teatro Bolshoi e da Escola do Teatro Bolshoi, o Kremlin de Moscou, o Museu Hermitage, a Catedral do Sangue Derramado e a Fábrica de Porcelana Imperial, uma das mais antigas da Europa, fundada em 1744, a primeira e única empresa na Rússia produzindo produtos de porcelana artísticos”, afirma a nota.
A assessoria diz ainda que, também a convite do governo de Vladimir Putin, a primeira-dama visitará São Petersburgo para encontro com professores russos e estudantes dos cursos de português e relações internacionais da Universidade Estatal da cidade, “além de visitar o Teatro Mariinsky, também uma das principais companhias de ballet da Rússia, onde irá assistir o ballet ‘Lago dos Cisnes’.”
A partir de quinta-feira (8), com a chegada de Lula, Janja o acompanhará nos compromissos oficiais.
A primeira-dama vem participando de eventos internacionais, como a abertura dos Jogos Olímpicos em Paris, uma reunião da ONU (Organizações das Nações Unidas) e um encontro sobre a aliança global contra a fome em Roma, na Itália.
Viagens da primeira-dama têm sido alvo de polêmicas, com questionamentos sobre os custos e a necessidade de sua presença em determinadas ocasiões. O presidente Lula defende a atuação de Janja e já disse que ela “vai estar aonde ela quiser, vai falar o que ela quiser e vai andar para onde ela quiser”. “É assim que eu acho que é o papel da mulher.”
Em março, quando estava no Vietnã, para retornar ao Brasil após visita de Estado ao país do Sudeste Asiático e, antes, ao Japão, Lula disse que Janja “não é clandestina” e “vai continuar fazendo o que ela gosta”, após ser questionado sobre críticas à ida antecipada dela a Tóquio.
“Primeiro que a minha mulher não é clandestina”, disse o presidente. “Ela vai continuar fazendo o que ela gosta, porque a mulher do presidente Lula não nasceu para ser dona de casa.”
Depois de acompanhar Lula na visita, durante o jantar com o imperador Naruhito e a imperatriz Masako no Palácio Imperial de Tóquio, Janja viajou para a França, onde discursou no evento “Nutrition for Growth”, sobre desnutrição infantil, a convite do presidente francês, Emmanuel Macron.
As atividades e viagens feitas pela primeira-dama eram alvo de cobranças por maior transparência, o que também acabou motivando a criação de um cargo não remunerado para ela no Palácio do Planalto. O objetivo foi institucionalizar a sua participação em cerimônias e reuniões em diferentes estruturas do governo.
Adriana Fernandes e Ranier Bragon, Folhapress
Com exceção de Ratzinger, clima de ‘já ganhou’ não funciona em conclave
Na próxima quarta-feira (7), 133 cardeais se reunirão na Capela Sistina para escolher o sucessor do papa Francisco. O resultado é incerto, e o provérbio comum entre os romanos ressurge: “Quem entra papa no conclave sai cardeal”.
A máxima se deve ao fato de que, em geral, os apontados como favoritos não se tornaram pontífices em conclaves recentes. Foi o caso das eleições de João Paulo 1º, João Paulo 2º e do papa Francisco. Joseph Ratzinger, eleito em 2005 como Bento 16, foi a exceção desde 1978.
Em 2013, o argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito mesmo sem estar entre os principais nomes cotados para a sucessão. Na ocasião, a Folha apontava nomes como o brasileiro dom Odilo Scherer, o italiano Angelo Scola (preferido de Bento 16), o canadense Marc Ouellet e o americano Timothy Dolan.
Arcebispo de Milão, Scola era o principal nome na disputa, visto como uma opção de continuidade, alinhada com as ideias conservadoras de Bento 16. Já dom Odilo, arcebispo de São Paulo, era considerado uma figura moderada, com grande apoio latino-americano.
Mas a primeira renúncia papal em mais de seis séculos surpreendeu fiéis, dificultou a articulação de alianças e abalou as previsões. A fragmentação de votos abriu espaço para a ascensão do cardeal argentino, até então considerado improvável. Bergoglio passou a ser visto como uma alternativa de consenso, unificando os votos dos insatisfeitos com as opções mais tradicionais.
Dos 115 cardeais presentes em 2013, 68 já haviam participado do conclave de 2005, quando Bergoglio ficou em segundo lugar, segundo relatos da imprensa —algo que não pode ser verificado de forma independente, já que os votos não são divulgados oficialmente e são queimados após a contagem, em cumprimento à tradição dos conclaves.
Já em 2005, Ratzinger “entrou papa” na disputa e saiu dela, de fato, como Bento 16. No dia da morte de João Paulo 2º, em 2 de abril daquele ano, a Folha o destacava como o ultraconservador mais poderoso da Cúria, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Mesmo criticado em parte por suas posições doutrinárias e pelo fato de ser mais um europeu a comandar o Vaticano, foi eleito.
Antes dele, tanto João Paulo 1º como João Paulo 2º desafiaram as previsões. Ambos foram eleitos em 1978, ano marcado por dois conclaves e três papas.
Albino Luciani, patriarca de Veneza, não figurava entre os principais papáveis antes de se tornar João Paulo 1º. Ficou apenas 33 dias no cargo. Com sua morte repentina, um novo conclave foi convocado.
A Folha publicou à época que se esperava outro italiano e que o próximo papa deveria ser um pastor, não um político. No entanto, os cardeais surpreenderam ao eleger o polonês Karol Wojtyła — o primeiro não italiano em 455 anos.
Desde a internação do papa Francisco, em fevereiro, o cardeal italiano Pietro Parolin, 70, secretário de Estado da Santa Sé, passou a atrair os olhares dos vaticanistas. Ele ocupa o cargo mais importante da Cúria Romana, o braço administrativo do Vaticano, e será o responsável por organizar o próximo conclave. Desde o início, aparece no topo da lista de favoritos para suceder Francisco. A partir de quarta (7), ele saberá se entrará cardeal e sairá papa.
Folhapress
PM apreende mais de 26kg de maconha Rio do Antônio
A ação foi realizada pela CIPRv/Brumado na BR-030
Policiais militares da Companhia Independente de Polícia Rodoviária (CIPRv) Brumado apreenderam mais de 26kg de maconha e detiveram uma mulher suspeita de tráfico, na noite de sexta-feira (2), no município de Rio do Antônio, distante 123,4kg de Guanambi.
Os militares realizavam rondas na região, quando, em abordagem a um ônibus de turismo, encontraram na bagagem de uma mulher 46 tabletes de maconha, totalizando 26,5kg da erva.
O material apreendido e a suspeita foram encaminhados à delegacia de Brumado para a adoção das medidas pertinentes.
Texto: DCS/ PM
INSS e AGU abrem procedimentos para punir entidades envolvidas em escândalo da Previdência
O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai abrir procedimentos administrativos contra as entidades envolvidas no esquema bilionário de desvio de verbas da Previdência, afirmou nesta sexta-feira (2) a AGU (Advocacia-Geral da União).
O chefe da AGU, o ministro Jorge Messias, esteve em reunião com o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e com o presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção.
Após o encontro, a AGU divulgou uma nota afirmando que o grupo trabalha em uma proposta para devolver o dinheiro desviado às vítimas de fraudes do instituto.
“O INSS, com apoio do Grupo Especial da AGU e da Dataprev, avançou na construção de proposta de plano de ressarcimento excepcional para os aposentados e pensionistas que foram vítimas das entidades que praticaram os descontos indevidos”, afirmou a pasta.
Segundo o comunicado, o documento está “em fase final de elaboração” e ainda precisará ser analisado pela Casa Civil, pelo Conselho Nacional de Justiça, o Ministério Público Federal e a Defensoria Pública da União, antes de ser divulgado.
Os procedimentos administrativos do INSS terão como base a lei anticorrupção e irão focar as “entidades investigadas com indícios de pagamento de propina a agentes públicos, bem como as entidades classificadas na investigação como de fachada”, de acordo a nota da AGU.
Finalmente, a AGU também determinou que a Procuradoria-Geral Federal instaure procedimentos preparatórios contra os agentes públicos e as entidades envolvidas no esquema de fraude do INSS.
De acordo com o órgão, esse procedimento investigativo antecede o ajuizamento de ações de improbidade administrativa, “com vistas à plena responsabilização administrativa dos envolvidos”.
O escândalo do INSS forçou o ministro Carlos Lupi a pedir demissão do ministério da Previdência nesta sexta (2).
“Tomo esta decisão com a certeza de que meu nome não foi citado em nenhum momento nas investigações em curso, que apuram possíveis irregularidades no INSS”, escreveu o ministro em rede social ao afirmar que havia entregado o cargo.
O ex-deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), atual secretário-executivo da Previdência, foi empossado ainda na noite desta sexta-feira como novo ministro. A substituição ainda será publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
A demissão acontece após operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) sobre fraudes em descontos de aposentadorias e pensões do INSS apontar suspeita de desvio de dinheiro, envolvimento de servidores, adesões de aposentados sem consentimento e falsificação de assinaturas.
Segundo a auditoria, sindicatos e associações cadastravam indevidamente aposentados e pensionistas e passavam a aplicar descontos em seus benefícios diretamente da folha de pagamentos.
Entre 2019 e 2024, a soma dos valores descontados de benefícios do INSS chega a R$ 6,3 bilhões, mas ainda será apurado qual porcentagem é ilegal, segundo a Polícia Federal.
João Grabriel/Folhapress
Queda de ministro de Lula tensiona relação tumultuada entre PDT de Ciro e PT
O pedido de demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi, deve tensionar ainda mais a já tumultuada relação entre PT e PDT, partidos que disputaram o protagonismo na esquerda, foram adversários em eleições presidenciais e têm um histórico de idas e vindas.
Lupi pediu demissão do cargo no governo Lula (PT) nesta sexta-feira (2) em meio à crise dos descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O ministro não era investigado, mas enfrentou desgastes por, na avaliação do governo, não ter adotado providências para deter o problema.
A saída de Lupi do governo tem potencial de abalar a aliança entre os dois partidos e levar o PDT a uma posição de independência no Congresso. Com 17 deputados federais, o partido esteve entre os mais fiéis nas votações de pautas de interesse do governo nesta legislatura.
Membros da bancada federal do PDT avaliam que Lupi sofreu um processo de fritura dentro do governo e foi desprestigiado por Lula ao não participar da indicação do novo presidente do INSS.
O procurador Gilberto Waller Júnior foi escolhido para chefiar o instituto, em substituição a Alessandro Stefanutto, demitido após operação da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) para combater o esquema de descontos ilegais.
Nesta sexta-feira, após o pedido de demissão de Lupi, o presidente Lula convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE), atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro.
Dentro do PDT, a escolha é vista como da cota pessoal de Lula. O partido que não vai indicar um novo nome para o ministério, mas também não vai vetar a nomeação de Queiroz para pasta.
Nacionalmente, o histórico de embates entre PT e PDT vêm desde o final da ditadura militar, quando os dois partidos disputavam a hegemonia no campo da esquerda.
Após a redemocratização, o PT despontou na eleição presidencial de 1989, quando Lula surpreendeu e foi ao segundo turno contra Fernando Collor por margem estreita, deixando em terceiro lugar o líder pedetista Leonel Brizola.
Na época, Brizola era um dos principais líderes da esquerda e símbolo da luta contra a ditadura. Em 1982, após ter retornado do exílio, foi eleito governador Rio de Janeiro.
Desde então, PT e PDT tiveram uma relação de idas e vindas. Estiveram juntos na eleição de 1998 em uma chapa formada por Lula candidato a presidente e Brizola a vice, derrotada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Seguram caminhos opostos nas eleições de 2002 e 2006, ambas com vitória de Lula, e voltaram a se aproximar em 2010 e 2014, na eleição e reeleição de Dilma Rousseff (PT).
Lupi foi ministro do Trabalho e também pediu demissão e deixou o governo Dilma Rousseff (PT) em 2011 após uma sequência de denúncias que colocavam em xeque suas relações com ONGs. Na época, a Folha revelou que o então ministro foi durante cerca de seis anos funcionário fantasma da Câmara dos Deputados.
Nas eleições presidenciais de 2018 e 2022, o PDT apostou na candidatura de Ciro Gomes, saindo derrotado no primeiro turno nas duas ocasiões.
Mesmo na oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL), o PDT manteve distância do PT, estreitando alianças com o PSB nas eleições de 2020 para criar um novo bloco na esquerda. Na mesma época, se aproximou de candidatos de partidos de direita em capitais como em Salvador.
Na campanha presidencial de 2022, Ciro distribuiu os ataques entre Lula e Bolsonaro de forma equivalente, posicionamento que irritou os petistas que faziam um movimento de voto útil em Lula ainda no primeiro turno.
Também em 2022, os dois partidos romperam uma aliança histórica no Ceará, berço político de Ciro, após o PDT escolher o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio para concorrer ao governo.
Os petistas, que preferiam que a reeleição da então governadora Izolda Cela, não acataram a escolha e lançaram Elmano de Freitas para o governo. Ele venceu a eleição no primeiro turno.
O movimento resultou no rompimento entre Ciro e o seu irmão, o senador Cid Gomes, em uma briga marcada por acusações de traições e arbitrariedades. Cid manteve a aliança com o PT e se manteve afastado da sucessão estadual. Em 2024, migrou para o PSB, levando com ele 40 prefeitos.
No ano passado, petistas e pedetistas voltaram a se engalfinhar na disputa pela prefeitura de Fortaleza, com rusgas que levaram parte do PDT a apoiar o bolsonarista André Fernandes (PL) no segundo turno. O petista Evandro Leitão saiu vencedor na disputa.
O PDT se reaproximou do PT no segundo turno das eleições de 2022, quando anunciou apoio a Lula na disputa contra Bolsonaro. Na ocasião, Ciro disse que seguiria a posição do partido, mas não se juntou à frente ampla que fez campanha pelo petista.
A aliança foi selada após a vitória de Lula com indicação de Lupi para o Ministério da Previdência. Na época, contudo, membros do PDT indicavam insatisfação com o pouco peso político da pasta.
João Pedro Pitombo, Folhapress
Ex-deputado Wolney Queiroz será o novo ministro da Previdência Social, diz Planalto
![]() |
| Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados/Arquivo |
O Palácio do Planalto informou nesta sexta-feira (2) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz para ser o novo ministro da Previdência Social, após a saída de Carlos Lupi.
Lupi pediu demissão após desgastes no governo por conta do escândalo da fraude nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que pode ter desviado até R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas.
Wolney Queiroz atualmente é secretário-executivo da Previdência Social.
A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney, ainda segundo o governo, serão publicadas ainda nesta sexta em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).
Quem é Wolney Queiroz
Wolney Queiroz Maciel nasceu em Caruaru, Pernambuco, e é o atual secretário-executivo do Ministério da Previdência, o segundo cargo mais importante do ministério.
Filiado ao PDT — mesmo partido do qual Lupi é presidente licenciado — Queiroz exerceu seis mandatos consecutivos como deputado federal por Pernambuco desde 1995.
Em 2022, Wolney Queiroz assumiu a liderança da oposição ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, representando um bloco formado por diversos partidos de esquerda. No mesmo ano, disputou a reeleição, mas não obteve êxito.
Operação contra fraude no INSS
A operação realizada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que associações que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.
O esquema, conforme a investigação, teve início em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), e prosseguiu neste terceiro mandato de Lula. Entre 2019 e 2024, o prejuízo aos aposentados pode chegar a R$ 6,3 bilhões.
A operação apreendeu com os suspeitos diversos itens de valor, entre os quais dinheiro em espécie e carros de luxo, como uma Ferrari, joias, relógios de luxo e quadros. A descoberta levou ao afastamento do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que depois foi demitido.
Outros cinco servidores públicos foram afastados. Além deles, seis pessoas ligadas a uma associação de Sergipe foram presas.
A Polícia Federal considera o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes — conhecido, segundo os próprios investigadores, como Careca do INSS — como o principal operador do esquema de desvio de dinheiro dos aposentados e pensionistas do INSS. Ele é sócio de 22 empresas. Segundo a polícia, todas registradas no mesmo endereço em Taguatinga, a 20 km de Brasília.
G1
Assinar:
Comentários (Atom)
Destaques
Grande Vigília: Madrugada de Clamor!!
Siga-nos
Supermercado di Mainha/Ofertas do Açougue
Total de visualizações de página
Mercadinho Deus te Ama
Publicidade
Publicidade
Publicidade






.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)








