'Estou com medo de saber os colegas que perdi', diz sobrevivente de acidente com ônibus que deixou 7 mortos no RS

Tragédia aconteceu nesta sexta-feira (4) em Imigrante. Estudantes de paisagismo visitariam maior cactário da América Latina.

Isabela Morais, de 25 anos, estava no ônibus que tombou no município de Imigrante e matou sete pessoas nesta sexta-feira (4). A sobrevivente, que está no 4º semestre do curso de Paisagismo do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), falou com a reportagem sobre a tragédia.

"Sei que teve mortes e estou com medo de saber os colegas que perdi. Não estou preparada para isso", relata.

Segundo a jovem, a turma saiu do campus por volta das 6h desta sexta-feira para uma visita técnica ao cactário Horst, o maior espaço de cultivo de cactos da América Latina. Era uma viagem que ela e os colegas já tinham feito.
A menos de 5 minutos do destino, na cidade de Imigrante, os mais de 30 passageiros escutavam atentos às instruções da professora Denise, que reiterava o roteiro, o horário do almoço e retorno à UFSM.

"O ônibus deu uma balançada, o motorista tentou voltar para pista, mas perdeu o controle. Todos gritavam", conta.

Isabela relembra como foi o momento logo após o desastre.

"Foi horrível ver as pessoas no chão, uns tentando ajudar os outros, muita gente machucada", relembra. "Não sei como liguei para polícia pedindo socorro, saí caminhando e entrei em uma ambulância. Não sei de onde tirei força", desabafa.

A jovem saiu do município de Campo Novo, no noroeste do Estado, para morar em Santa Maria. O principal objetivo era cursar Paisagismo.

Em observação no Hospital Ouro Branco Teutônia, a estudante já realizou tomografia e se recupera de ferimentos na cabeça e rosto. Ela conta que levou poucos pontos. A situação, segundo a própria jovem, é estável, mas ainda deve passar por exames.

A UFSM decretou luto oficial de três dias, com suspensão das atividades acadêmicas e administrativas nesta sexta e sábado (5). A bandeira da universidade foi colocada a meio mastro.

O acidente

O ônibus que tombou na manhã desta sexta-feira em Imigrante, entre os km 3 e 4 da RSC-453, deixou sete mortos, sendo seis mulheres e um homem, ainda não identificados até a última atualização desta reportagem.
Por Pâmela Rubin Matge, RBS TV

AGU baixa norma sobre atuação de Janja e futuros cônjuges em viagens internacionais


A Advocacia-Geral da União (AGU) divulgará nesta sexta-feira (4) uma orientação sobre a atuação da primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, e de futuros cônjuges do presidente da República em viagens nacionais e internacionais.

A norma deriva de um parecer elaborado a pedido da Casa Civil. A medida passou a ser estudada depois de seguidos questionamentos a gastos de Janja em viagens internacionais sem Lula.

No mês passado, ela por exemplo gastou R$ 18 mil em uma viagem a Paris. Os recursos bancaram diárias de sua assessoria. Ela viajou antes ao Japão, onde passou uma semana sem cumprir qualquer agenda pública.

A orientação normativa reforça a necessidade da prestação de contas de deslocamentos e de uso de recursos públicos relacionados ao cônjuge e equipe. Também recomenda a divulgação da agenda de compromissos públicos em site oficial e as despesas de viagens por meio do Portal da Transparência.

De acordo com a nova orientação, o cônjuge do presidente, em sua atuação de interesse público, apresenta natureza jurídica própria. Ele exerce um papel representativo simbólico de caráter social, cultural, cerimonial, político e diplomático em nome do presidente, segundo a AGU.

O texto determina que a atuação do cônjuge nessas situações deve se pautar pelos princípios da administração pública previstos pela Constituição: legalidade, imparcialidade, moralidade, publicidade e eficiência. A função do cônjuge deve ser voluntária e não remunerada, diz o órgão.

A orientação deve ser seguida por todos os órgãos e unidades jurídicas da AGU.

Mônica Bergamo/Folhapress

Polícia Civil prende suspeito de estuprar enteada de 11 anos e apreende armas em Nova Viçosa


Nova Viçosa: Na manhã desta sexta-feira, 04 de abril, a Polícia Civil de Nova Viçosa cumpriu mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão contra Aécio Marcos Santos Muniz, de 48 anos. A ação, que também contou com o acompanhamento do Ministério Público da Bahia e do Conselho Tutelar de Nova Viçosa, resultou na prisão em flagrante do investigado por posse irregular de armas de fogo. Aécio Marcos é investigado por manter relações sexuais, mediante ameaças, com sua enteada de 11 anos, além de agredir e ameaçar a mãe da criança. Os crimes teriam ocorrido na zona rural do município de Nova Viçosa, Bahia.

A investigação teve início após a Polícia Civil e o Conselho Tutelar serem informados que a criança testou positivo para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) durante exames médicos. A vítima relatou ter sido abusada sexualmente pelo padrasto. Um inquérito policial foi instaurado e apurou que os abusos ocorriam há algum tempo, sendo mantidos em segredo sob ameaças à criança e à sua mãe. O laudo pericial do Departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas confirmou a conjunção carnal na vítima. A reportagem do Liberdade News apurou que as DSTs diagnosticadas são sífilis e HIV.
Para cumprir as ordens judiciais expedidas pelo Dr. Renan Souza Moreira, Juiz titular da Vara de Jurisdição Plena de Nova Viçosa, a equipe policial se dirigiu à Fazenda Fartura (Bom Fim), onde localizou e prendeu Aécio em sua residência. No momento da abordagem, foram informados seus direitos constitucionais. Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na propriedade, foram apreendidas duas espingardas sem identificação, além de diversos chumbinhos, espoletas e outros apetrechos de caça. Uma das armas precisou ser descarregada no local.

Além do mandado de prisão preventiva por estupro de vulnerável, Aécio foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido. O flagrante foi lavrado na Delegacia Territorial de Nova Viçosa, no distrito de Posto da Mata. O investigado foi posteriormente encaminhado para a delegacia de Teixeira de Freitas, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Polícia Civil de Caravelas desmantela esquema de estelionato e recupera Mercadoria


Caravelas: Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial de Caravelas, prendeu Paulo Matheus Morais Santana, 26 anos, nesta sexta-feira, 04 de abril, acusado de estelionato. Ele havia adquirido 44 sacos de farinha de mandioca de forma fraudulenta, utilizando um nome falso e depositando envelopes vazios em agências bancárias.

A investigação começou quando a vítima, um produtor de farinha de mandioca, relatou o golpe à polícia. A equipe de investigação localizou Paulo Matheus na farinheira da vítima, onde ele tentava recolher a mercadoria.

Após a prisão, Paulo Matheus confessou que havia vendido 24 sacos de farinha de mandioca para um comerciante em Medeiros Neto. A polícia recuperou a mercadoria e o comerciante deve responder pelo crime de receptação.
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Paulo Matheus foi autuado em flagrante e permanece preso à disposição da Justiça. A operação foi um sucesso graças ao trabalho da Polícia Civil da Bahia e da Delegacia Territorial de Caravelas.

Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews

Itagibá: Motociclista morre após colidir contra guard-rail na BA-650


Um grave acidente ocorrido na noite desta sexta-feira (04) resultou na morte de um motociclista na BA-650, trecho entre o distrito de Japomirim e a cidade de Itagibá. A vítima foi identificada como Davidson Moncão Cunha, de 47 anos, morador da região de Ibitupã.

De acordo com informações apuradas pelo GIRO, Davidson pilotava uma motocicleta modelo XRE 300 quando perdeu o controle da direção e colidiu contra um guard-rail na localidade conhecida como “Curva de Dona Domingas”. O impacto foi fatal, e o motociclista morreu ainda no local.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve na cena do acidente e confirmou o óbito. O corpo foi recolhido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jequié. (Giro Ipiaú)

Brasil ultrapassa a marca de 500 mortos por dengue em 2025, diz Ministério da Saúde


O Brasil chegou à marca de 504 mortos por dengue em 2025, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. Os dados, que se referem ao período de 1º de janeiro a 29 de março, são provisórios.

Se comparado com o mesmo período do ano passado, o total de óbitos é 83,3% menor. Até 29 de março de 2024, o país havia registrado 3.028 mortes. Em relação a 2023, quando foram contabilizados 425 mortos no primeiro trimestre, o número cresceu 18,5%.

De acordo com os dados da plataforma, 365 das mortes contabilizadas em 2025 ocorreram no estado de São Paulo (72,4% do total). Em 2024, 767 mortes foram registradas em território paulista no mesmo período (52,4% a mais).

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo realiza uma força-tarefa em apoio aos municípios no controle das arboviroses, em especial da dengue. A pasta afirma que as cidades com maior incidência da doença foram priorizadas. Diz, ainda, que aumentou o financiamento para internações de pacientes, comprou novos equipamentos de nebulização portátil e ambiental para o combate ao mosquito Aedes aegypti e adquiriu medicamentos como sais de reidratação oral, soro fisiológico e antitérmicos para o tratamento de pacientes.

Além de São Paulo, Paraná e Minas Gerais têm os números mais expressivos de mortes por dengue no país, com 31 e 30 óbitos, respectivamente.

Para Bárbara Aparecida Chaves, pesquisadora científica especializada em doenças tropicais e infecciosas do Instituto Todos pela Saúde, com uma incidência de 399,2 casos por 100 mil habitantes, a epidemia de dengue em 2025 está mais parecida com o que ocorreu nos anos anteriores a 2024, mas os números são alarmantes.

“É um número ainda chocante se pensarmos que não deveria morrer ninguém por dengue, já que é uma doença conhecida há muito tempo e sabemos como funciona a transmissão e como combatê-la. Apesar de não termos o suficiente para toda a população, hoje em dia temos vacina”, afirma. O imunizante é oferecido atualmente na rede pública de saúde para a faixa etária de 10 a 14 anos de idade, em duas doses.

Segundo a pesquisadora, é importante sempre reforçar quais são as medidas de prevenção à dengue e os sinais de alerta. “Muitas vezes, a pessoa está passando mal, mas fica em casa porque não conhece os sinais de alerta e não procura acesso à saúde. Atenção a dor abdominal intensa, vômitos persistentes, algum sinal de sangramento, principalmente na gengiva, ou qualquer sangramento de mucosa. Procurar atendimento médico rápido é essencial para evitar o óbito por dengue”, afirma Chaves.

Kleber Luz, professor do Instituto da Ciência Tropical da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e coordenador do Comitê de Arboviroses da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), afirma que a partir de junho os números deverão começar a cair, exceto na região Norte.

“No Norte vai crescer, o comportamento da doença é mais no segundo semestre. No Nordeste, no Sudeste e no Sul a doença é mais prevalente no primeiro semestre”, afirma Luz.

Temperatura corporal acima dos 38°C, dores de cabeça, nas articulações e atrás dos olhos, inflamação dos gânglios linfáticos, coceira e até mesmo erupções avermelhadas na pele são alguns dos sintomas clássicos da dengue quando o quadro é considerado leve. Algumas pessoas podem desenvolver ainda uma infecção assintomática.

Na dengue grave, é comum o quadro de saúde complicar após o desaparecimento da febre e a partir de alguns sinais de alarme —indícios também de que pacientes com quadros leves podem ter complicações pela dengue. Entre esses sinais estão náuseas, vômitos, sangramento em mucosas, dor abdominal intensa e tontura ao levantar.

Gestantes, idosos, crianças de até dois anos de idade, doentes crônicos, imunossuprimidos e pacientes em tratamento contra câncer ou HIV devem ter atenção.

Não há tratamento específico para a dengue. Repouso e hidratação são essenciais.

Patrícia Pasquini/Folhapress

Arthur Lira compra mansão de R$ 10 milhões em Brasília


O ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) comprou uma mansão de R$ 10 milhões em Brasília em 31 de janeiro, na véspera antes de deixar o comando da casa. A informação foi revelada pelo site Metrópoles e confirmada pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o registro da propriedade, o deputado pagou uma entrada de R$ 3 milhões e financiou os outros R$ 7 milhões com o BRB (Banco de Brasília).

Lira informou possuir um total de R$ 5,965 milhões em bens sua última declaração à Justiça Eleitoral, nas eleições de 2022.

Questionado, o parlamentar afirmou que a transação é compatível com sua renda.

“O montante da transação é absolutamente compatível com os rendimentos de mais de 30 anos de atividade rural amplamente reconhecida. Trata-se de operação de compra e venda absolutamente legítima, transparente e devidamente registrada em cartório, sendo certo que qualquer mínima insinuação de irregularidade será objeto das medidas judiciais cabíveis”, diz ele, em nota.

Também afirmou: “A casa onde presentemente vivo com toda minha família estava colocada em mercado e foi por mim adquirida no início desse ano. Grande parte do valor foi objeto de financiamento bancário regular e as parcelas mensais respectivas são debitadas diretamente em minha conta corrente”.

Em simulações de operações semelhantes, e considerando um prazo de 300 meses para pagamento (25 anos), a parcela mensal seria superior a R$ 100 mil, o que exige uma renda mínima de cerca de R$ 270 mil.

O salário de um deputado federal é de R$ 46 mil brutos. Além dos ganhos como parlamentar, o deputado afirma que tem outras fontes de recursos. Entre seus bens estão duas empresas e quatro propriedades rurais.

O BRB, também procurado, afirmou que “não discute casos de clientes específicos em função do sigilo bancário”.

“Todas as operações de crédito imobiliário no Banco são submetidas a avaliação e consideram renda individual ou composição de renda, seguindo práticas do mercado bancário brasileiro”, acrescentou.

De acordo com o documento, o terreno total é de 833 metros quadrados. O imóvel fica no Lago Sul, bairro nobre da capital federal, e conta com piscina.

A casa foi adquirida do empresário Leonardo Nogueira Valverde de Morais, dono de empresas de publicidade e segurança, entre outras. Ele era o dono do imóvel desde 2011, quando a comprou por R$ 3,6 milhões.

Valverde tem diversas conexões políticas. Uma delas é a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), que é próxima de Lira. Leão afirmou não ter nada a declarar sobre a negociação do imóvel. A reportagem não conseguiu contato com Valverde.

O BRB é controlado pelo governo do Distrito Federal. Foi nele que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) financiou, em 2022, uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília. Na ocasião, ele fez um financiamento de R$ 3,1 milhões, pagos em três anos.

Para justificar a renda necessária para arcar com as parcelas do empréstimo, o senador apontou renda extra como advogado e empresário.

Lucas Marchesini/Folhapress

André Mendonça vota para rejeitar a anulação de atos da Lava Jato contra Palocci


O ministro André Mendonça acompanhou, nesta sexta-feira (4), a posição de Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), para acolher recurso contra a decisão que anulou todos os atos da Lava Jato contra Antonio Palocci, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT).

Fachin abriu divergência na terça (1°) no julgamento que ocorre em plenário virtual —ambiente remoto por meio do qual ministros incluem seus votos.

Ainda falta o voto do ministro Kassio Nunes Marques. O placar está em 2 a 2, já que Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram por ratificar a anulação das decisões contra Palocci. O prazo para inclusão dos votos termina na noite desta sexta.

A Segunda Turma do STF analisa um recurso da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a decisão de Dias Toffoli que beneficiou o ex-ministro. Segundo o pedido da Procuradoria-Geral, não há correlação estrita entre a anulação dos atos contra o empresário Marcelo Odebrecht e o caso de Palocci.

Fachin e Mendonça rejeitam a derrubada dos atos e afirmam não ser possível invalidar todos as medidas judiciais contra Palocci de forma automática em decorrência das anulações anteriores.

Palocci foi ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma. Também foi prefeito de Ribeirão Preto e deputado federal pelo PT-SP.

Mendonça afirma, no voto, que tem se manifestado da mesma forma em outros casos, no sentido de manter limites rigorosos sobre pedidos de extensão.

“Não é possível que, sob a justificativa da extensão, esta Corte adentre ao mérito da mais ampla gama de pedidos, elaborados por diversas partes e com relação apenas indireta quanto à decisão paradigma, os quais deveriam ser apreciados nas instâncias ordinárias, sob o risco de que se viole o princípio do juiz natural e se transforme este Tribunal em verdadeiro juízo universal”, diz o ministro.

Para Fachin, da mesma forma, o Supremo tem indeferido diversos pedidos de extensão por entender ser necessária a demonstração da semelhança entre a decisão referenciada e o caso concreto.

“Absolutamente não se verifica a presença de identidade fática e similitude entre o que já decidido nos processos indicados como paradigma e o que se pleiteou nesses autos”, disse o ministro.

Os advogados do ex-ministro solicitaram para Toffoli que estendesse a Palocci os benefícios concedidos a Marcelo Odebrecht, sob o argumento de que mensagens obtidas pela Operação Spoofing (que investigou os responsáveis por hackear e vazar conversas de procuradores) apontavam parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e “incontestável quadro de conluio processual entre acusação e defesa”.

“Os fatos são substancialmente distintos dos julgados dessa colenda Turma em que se busca a extensão de efeitos, além de demandar a minuciosa análise fático-probatória, impossível de se realizar em ações reclamatórias e muito menos em pedidos de extensão como ocorre no caso, sem que se garanta o devido processo legal e o contraditório nas instâncias competentes”, afirma o ministro.

Fachin também afirma que os diálogos tornados públicos merecem atenção do Judiciário, mas em processos adequados para tal.

“Os diálogos obtidos ilicitamente são graves, merecem ser apurados e o Judiciário deve dar uma resposta sobre eles, especialmente porque podem dar novo sentido aos fatos que são eventualmente objeto de investigação nas mais variadas instâncias judiciais. Para isso, contudo, é fundamental que se observe o devido processo legal, com a perícia oficial desses diálogos, a sua adequada contextualização (com a possível produção de novas provas) e a indispensável oitiva dos envolvidos”, disse.

Ana Pompeu/Folhapress

Kassio suspende julgamento sobre anulação de atos da Lava Jato contra Palocci


O ministro Kassio Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), interrompeu nesta sexta-feira (4) o julgamento do recurso contra a decisão que anulou todos os atos da Lava Jato contra Antonio Palocci, ex-ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT).

O placar estava em 2 contra 2, na análise feita na Segunda Turma, integrada por cinco magistrados.

O colegiado analisa um recurso da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra a decisão de Dias Toffoli que beneficiou o ex-ministro. Segundo o pedido da Procuradoria-Geral, não há correlação estrita entre a anulação dos atos contra o empresário Marcelo Odebrecht e o caso de Palocci.

Dias Toffoli e Gilmar Mendes votaram por ratificar a anulação das decisões contra Palocci.

Fachin abriu divergência na terça (1°) no julgamento que ocorre em plenário virtual —ambiente remoto por meio do qual ministros incluem seus votos. O ministro André Mendonça acompanhou a posição de Fachin.

De acordo com o entendimento divergente, não é possível invalidar todos as medidas judiciais contra Palocci de forma automática em decorrência das anulações anteriores.

A sessão fica aberta até o fim da noite desta sexta.

Palocci foi ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma. Também foi prefeito de Ribeirão Preto e deputado federal pelo PT-SP.

Os advogados do ex-ministro solicitaram para Toffoli que estendesse a Palocci os benefícios concedidos a Marcelo Odebrecht, sob o argumento de que mensagens obtidas pela Operação Spoofing (que investigou os responsáveis por hackear e vazar conversas de procuradores) apontavam parcialidade do ex-juiz Sergio Moro e “incontestável quadro de conluio processual entre acusação e defesa”.

Mendonça afirma, no voto dado nesta sexta, que tem se manifestado da mesma forma em outros casos, no sentido de manter limites rigorosos sobre pedidos de extensão.

“Não é possível que, sob a justificativa da extensão, esta Corte adentre ao mérito da mais ampla gama de pedidos, elaborados por diversas partes e com relação apenas indireta quanto à decisão paradigma, os quais deveriam ser apreciados nas instâncias ordinárias, sob o risco de que se viole o princípio do juiz natural e se transforme este Tribunal em verdadeiro juízo universal”, diz o ministro.

A decisão de Toffoli mantém o acordo de delação premiada firmado pelo ex-ministro, que atuou como ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma Rousseff (ambos do PT) e se envolveu em escândalos que o levaram a deixar os cargos.

Ela vem na esteira de outras anulações relacionadas à Lava Jato, como de atos contra o empresário Marcelo Odebrecht, que presidiu a empreiteira.

Em sua decisão, Toffoli diz que mensagens trocadas entre Moro e o então coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, sugerem parcialidade e até instruções para que o Ministério Público tenha melhor desempenho.

“O necessário combate à corrupção não autoriza o fiscal e aplicador da lei a descumpri-la, devendo-se lamentar que esse comportamento, devidamente identificado a partir de diálogos da Operação Spoofing, tenha desembocado em nulidade, com enormes prejuízos para o Brasil”, diz Toffoli na decisão.

Palocci foi preso em setembro de 2016 em uma fase da Lava Jato batizada como Omertà, um termo napolitano que define o código de honra das organizações mafiosas do sul da Itália.

A expressão aparece num dos diálogos em que procuradores comentam o que eles consideravam fragilidade da delação do ex-ministro. Eles apontam que até o então juiz Moro usava a palavra omertà para se referir ao silêncio dos petistas.

Ana Pompeu/Folhapress

Lançamento do livro Personagens de Ipiaú

O poeta e jornalista José Américo Castro lança nesta sexta-feira (4) o livro Personagens de Ipiaú: os folclóricos e outras figuras, uma obra que reúne relatos poéticos, jornalísticos e antropológicos sobre figuras marcantes da cidade. Com prefácio do professor Sergio Mattos, o livro resgata memórias de personalidades como Cleraldo Andrade, Êpa, Êpa, Padre Phileto, Joé, Chupilha, Nane Guará, entre outros, oferecendo uma rica retrospectiva da vida cotidiana de Ipiaú. A publicação é do Projeto Alba Cultural, da Assembleia Legislativa da Bahia.

Em caso de golpe ou fraude no Pix, cliente poderá contestar direto em aplicativo de banco

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
Em caso de fraudes, golpes ou crimes, os usuários do Pix poderão contestar transações diretamente por meio de aplicativos dos bancos, de forma 100% digital e sem necessidade de interação com o atendimento das instituições financeiras. Segundo determinação do Banco Central, a nova função deverá estar disponível ao público a partir de 1º de outubro.

A implementação do “autoatendimento” do MED (Mecanismo Especial de Devolução) nos aplicativos faz parte do trabalho do BC para melhorar a segurança do Pix. Segundo a autoridade monetária, a medida busca acelerar o processo de solicitação de devolução, aumentando a chance de os recursos transferidos indevidamente serem bloqueados na conta do fraudador e restituídos para a vítima.

A nova funcionalidade também vale se houver falhas em transações do Pix Automático. Ela, contudo, não pode ser acionada em casos de desacordos comerciais nem quando o próprio pagador envia um Pix para a pessoa errada por engano –por exemplo, devido a um erro de digitação da chave. Por meio do aplicativo, será possível consultar o andamento do pedido de devolução do recurso transferido.

Conforme determinação do BC, o menu do aplicativo deve disponibilizar opções para registrar uma contestação de transações via Pix realizadas nos últimos 80 dias e para consultar pedidos já realizados, trazendo informações como andamento e prazo limite para resolução, envio de informações complementares e cancelamento de pedidos registrados.

Quando o usuário contestar um Pix, os bancos devem informar (ao menos no primeiro acesso) as regras e etapas do processo, bem como o prazo máximo para solicitar a devolução dos recursos se a pessoa for vítima de golpe, fraude ou crime.

Como exemplo, o BC sugere indicar que o envio de documentação complementar auxilia na comprovação da fraude ou que, se a solicitação for considerada procedente, o usuário receberá o dinheiro de volta em um prazo de até 11 dias.

A autoridade monetária também inclui o alerta de que, se a pessoa que recebeu o Pix não tiver os recursos totais disponíveis, a instituição irá monitorar a conta dela por até 90 dias da transação original e poderá realizar devoluções complementares.

O BC estabelece ainda que, quando o cliente acionar a função de contestação, o banco deve direcioná-lo para o extrato da conta ou do Pix para a seleção da transação objeto da contestação. Em seguida, o usuário deve ser questionado sobre qual tipo de golpe, fraude ou crime sofreu, conforme as tipificações que constam no manual operacional do sistema.

Entre as respostas possíveis que devem ser disponibilizadas ao cliente, o BC exemplifica:Fui enganado por um golpista e realizei uma transação;
Outra pessoa transferiu recursos da minha conta, sem acesso à minha senha e sem o meu conhecimento;
Fui ameaçado ou tive minha liberdade restringida para ser forçado a fazer uma transação;
Um fraudador usou minha senha para transferir recursos da minha conta, sem a minha autorização;
Outro tipo de golpe (nesse caso, o banco também deverá colocar um campo solicitando um relato descritivo sobre o crime, com até 2.000 caracteres).

Ao registrar a demanda, a instituição financeira deverá fornecer dados como número do protocolo da solicitação de devolução, com data e horário; prazo máximo de resposta ao usuário acerca da aceitação ou recusa da contestação; existência de saldo na conta de quem recebeu a transação original para efetivação da devolução parcial ou total do valor, além da informação de que a instituição do recebedor será notificada da suspeita de fraude.

A pessoa que recebeu o Pix original deve ser imediatamente notificada sobre o bloqueio na sua conta. O aviso deve conter, no mínimo, as seguintes informações:Motivo do bloqueio;
Valor bloqueado e valor da transação original;
Nome do usuário pagador;
Data e horário (de Brasília) da transação original;
Prazo máximo do bloqueio (11 dias).

Caso os recursos bloqueados sejam efetivamente devolvidos, quem recebeu o Pix original deve ser avisado instantaneamente. A notificação precisa conter, ao menos, as seguintes informações:Valor devolvido e valor da transação original;
Data e horário (de Brasília) do bloqueio e da transação original;
Nome do destinatário da devolução.

Em caso de devolução, o usuário que fez o Pix original também deve ser notificado imediatamente. As seguintes informações devem ser fornecidas no aviso:Valor creditado e valor da transação original;
Nome do remetente da devolução;
Data e horário (de Brasília) da transação original.

O cliente também poderá cancelar um pedido registrado, se desejar. Ao solicitar a anulação, ele deve ser questionado antes de confirmação se tem certeza de que deseja prosseguir.

Em caso de falha operacional que impossibilite o registro da contestação da transação via Pix, o usuário deve ser imediatamente informado sobre essa situação por meio de uma mensagem que deixe claro que houve um problema técnico ou de comunicação.

Se um pedido de devolução for negado, a pessoa precisa ser comunicada de que não poderá efetuar um novo registro e ser orientada a entrar em contato com o canal de atendimento disponibilizado pela instituição para tratamento de reclamações sobre Pix.

Se o usuário selecionar uma situação não contemplada pelo mecanismo do BC, ele deve ser comunicado de que não será possível concluir o registro da contestação pelo aplicativo do banco e que pode tentar a devolução diretamente com o recebedor.

Nathalia Garcia/Folhapress

Dólar fecha em disparada de 3,65%, e Bolsa derrete após China retaliar tarifas de Trump

Foto: : Marcello Casal Jr./Agência Brasil/Arquivo
O dólar teve forte disparada de 3,65% nesta sexta-feira (4) e encerrou a semana cotado a R$ 5,835. Trata-se de uma valorização de mais de 20 centavos em um único dia, considerando a cotação de R$ 5,629 atingida na quinta-feira.

O movimento teve como pano de fundo a retaliação da China ao tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A segunda maior economia do mundo anunciou que irá impor tarifas adicionais de 34% sobre importações norte-americanas, em resposta aos encargos de mesma magnitude impostos por Trump na quarta-feira.

A escalada da guerra comercial causou o derretimento de Bolsas globais pelo segundo dia consecutivo —na véspera, os mercados acionários afundaram em repercussão ao choque tarifário dos Estados Unidos, temendo os potenciais impactos sobre o comércio internacional.

No Brasil, a Bolsa derreteu 2,96%, a 127.256 pontos. É o menor patamar em três semanas para o Ibovespa, que, até este pregão, estava rondando a casa dos 131 mil pontos.

Em Wall Street, o S&P 500 afundou 5,97%; o Nasdaq Composite, 5,82%. O Dow Jones perdeu 5,50%.

O índice Stoxx 600, referência da Europa, despencou 5,12%, enquanto o FTSE 100 caiu 4,3%. O Dax da Alemanha recuou 4,59%. Já o Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em baixa de 2,75%, registrando uma queda de 9% na semana. As Bolsas da China não abriram em virtude de um feriado.

“A China contra-atacou as tarifas dos EUA, e isso pesa de forma muito negativa. Os mercados globais estão em pânico. As duas maiores economias acabam de efetivar uma guerra comercial”, diz Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos.

As tarifas chinesas serão impostas a partir da próxima quinta-feira, 10 de abril, informou o Ministério do Comércio. Para Pequim, as novas tarifas dos EUA são “uma típica ação de intimidação unilateral” que “não está em conformidade com as regras do comércio internacional e que prejudica seriamente os direitos e interesses legítimos da China”.

Já Trump afirmou que as políticas “nunca irão mudar” e que a China cometeu “um grave erro” ao retaliar os Estados Unidos.

“Eles entraram em pânico, a única coisa que eles não podem se dar ao luxo de fazer”, escreveu o presidente norte-americano na rede Truth Social.

Trump anunciou sobretaxas de 34% sobre produtos chineses na quarta-feira, junto a um piso básico de 10% sobre todas as importações dos Estados Unidos que independe do país de origem. Também foram impostas tarifas de 20% sobre a União Europeia, de 24% sobre o Japão e de 10% sobre o Brasil. Ao todo, 186 economias foram taxadas.

“É a nossa declaração de independência”, disse Trump durante o evento na Casa Branca. “Estamos sendo muito gentis, somos pessoas muito gentis. Nós vamos cobrar aproximadamente metade daquilo que eles nos cobram. As tarifas não serão completamente recíprocas”.

O principal receio em relação ao tarifaço é que ele aumente a inflação em uma ampla gama de produtos e distorça cadeias de suprimentos globais, especialmente se os países afetados revidarem com mais impostos.

O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, endereçou esses temores em falas nesta sexta. Ele afirmou que as novas tarifas são “maiores do que o esperado” e as consequências econômicas, incluindo inflação mais alta e crescimento mais lento, provavelmente também serão.

Para os mercados, a retaliação chinesa concretizou a guerra comercial. A expectativa, agora, é que outras economias afetadas anunciem suas próprias represálias.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, anunciou na quinta um conjunto limitado de medidas de combate às tarifas dos Estados Unidos e chamou o tarifaço de “tragédia” para o comércio global. No Japão, o primeiro-ministro Shigeru Ishiba disse que as tarifas criaram uma “crise nacional”. Na Europa, um pacote de retaliações está em discussão em Bruxelas.

“A intensificação da guerra comercial, especialmente se outros países se juntarem à China na retaliação, aumenta a probabilidade de uma forte queda no comércio internacional e aumenta a chance de uma recessão global”, diz André Valério, economista sênior do Inter.

Segundo análises do banco JPMorgan, o tarifaço elevou os riscos de uma recessão global e dos Estados Unidos de 40% para 60% em apenas uma semana.

De acordo com Valério, a forte aversão ao risco desta sexta sugere que é essa possibilidade que esteve na conta. “Tudo indica que a política tarifária de Trump será mais prejudicial ao crescimento do que à inflação. Tendo herdado uma economia robusta, com um mercado de trabalho saudável, as medidas anunciadas na quarta-feira têm o potencial de encerrar o atual ciclo de expansão da economia americana”, avalia.

Além das Bolsas globais, os mercados de commodities também sentiram o baque. Os preços do petróleo fecharam em queda de 7%, atingindo o menor valor em mais de três anos, e gás natural, soja e ouro também despencaram.

“[A reação da China] é significativa e indica que é improvável que a guerra de tarifas tenha acabado. Daí a reação no mercado. Os investidores estão com medo de uma situação de guerra comercial do tipo ‘olho por olho'”, diz Stephane Ekolo, estrategista de mercado e ações da Tradition.

Antes do tarifaço de quarta-feira, Trump já havia implementado uma tarifa de 20% sobre produtos chineses, taxas de 25% sobre importações de aço e alumínio e tarifas de 25% sobre mercadorias de México e Canadá que violem as regras de um acordo comercial da América do Norte. Nesta quinta, ainda entrarão em vigor as tarifas sobre os automóveis importados.

As importações para os Estados Unidos enfrentam agora uma tarifa média de 22,5%, acima dos 2,5% do ano passado, de acordo com a Fitch Ratings —as barreiras mais altas em mais de um século.

Tamara Nassif/Folhapress

Consignado CLT movimenta R$ 3,3 bi em apenas duas semanas, afirma Ministério do Trabalho


Em duas semanas as instituições financeiras concederam R$ 3,3 bilhões de crédito consignado aos trabalhadores com carteira assinada no Brasil, informou o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta quinta-feira (3).

Ao todo, 532.743 pessoas acessaram o programa do consignado privado, e o valor médio das operações foi de R$ 6.209,65 por trabalhador.

Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro lideraram as contratações, que abarcam o período de 21 de março a 3 de abril, até as 11h, conforme o MTE. São Paulo e Rio juntos contabilizaram R$ 1,1 bilhão de empréstimos consignados para os trabalhadores com carteira assinada.

“Atualmente, o Brasil conta com mais de 47 milhões de trabalhadores assalariados com carteira assinada, e 68 milhões possuem a Carteira de Trabalho Digital”, citou o ministério na nota.

“A expectativa é que, em 4 anos, 25 milhões de pessoas sejam incluídas no consignado privado, com taxas de juros mais vantajosas”, acrescentou o MPE, afirmando que o programa pode ser usado para substituir uma dívida mais cara por uma mais barata.

Lançado pelo governo Lula em abril, o programa de Crédito do Trabalhador permite acesso a empréstimos consignados que utilizam como garantia até 10% do saldo do FGTS do trabalhador e/ou até 100% da multa rescisória.

O programa é uma das iniciativas do governo para tentar recuperar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abalada em pesquisas recentes.

No entanto, a possibilidade de que parte dos empréstimos seja direcionada para o consumo das famílias —e não necessariamente para a troca de um crédito mais caro por um mais barato— é um ponto de atenção entre economistas do mercado financeiro.

Um dos receios é o de que o consignado para trabalhadores com carteira assinada seja um fator de sustentação para a inflação no Brasil, que tem girado acima da meta de 3% perseguida pelo Banco Central. Na última segunda-feira o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, afirmou que a instituição ainda estuda como será o comportamento do programa de consignado privado.

Fabrício de Castro/Folhapress

A Campanha "Sete Dias na Poderosa Mão de Deus"! na Igreja Mundial do Poder de Deus Ipiaú

Essa campanha será uma iniciativa que leva você a fortalecer a fé e a conexão com Deus. Aqui estão algumas possíveis características dessa campanha:

Objetivos

1. Fortalecer a fé e a confiança em Deus. 2. Proporcionar um período de reflexão e oração. 3. Oferecer apoio espiritual e emocional.

Benefícios: 1. Maior conexão com Deus. 2. Fortalecimento da fé e da confiança. 3. Apoio emocional e espiritual. 4. Oportunidade de reflexão e crescimento pessoal.

Lembre-se de que a fé e a espiritualidade são pessoais e únicas para cada indivíduo. Essa campanha pode ser uma oportunidade para você se conectar mais profundamente com Deus e encontrar apoio espiritual.

Você não pode perder; Venha e traga sua familia; São 7 dias, às 19 horas na Igreja Mundial do Poder de Deus, com o Bispo Rafael, Pastora Francia e todo equipe de obreiros para abençoar  sua vida.

Avenida Getúlio Vargas, 252 Centro- Ipiaú, em frente a Joza Som

PF e SENAD iniciam a 49ª fase da Operação Nova Aliança


Assunção/Paraguai. A Nova Aliança é uma operação de âmbito binacional que visa o combate ao tráfico internacional de drogas e aos crimes ambientais em território paraguaio. Nesse sentido, a Polícia Federal e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai - SENAD/PY dão início, nesta sexta-feira, 4/4, a sua 49ª fase.

A operação binacional tem o apoio da Força Tarefa Conjunta e do Ministério Público Paraguaio e configura o maior esforço internacional de erradicação de plantios ilícitos de cannabis no mundo.

De acordo com dados da UNODC, cerca de 5 mil toneladas de maconha são apreendidas anualmente no mundo, fruto de aproximadamente 1 milhão de operações policiais. A Operação Nova Aliança, por sua vez, atinge resultados semelhantes em apenas 6 fases executadas anualmente.

A 48ª fase da Operação Nova Aliança, feita entre 10 e 21 de março de 2025, erradicou um total de 880 toneladas de maconha, eliminando na fonte o produto de diversas atividades ilícitas e de sua cadeia criminosa.

Na fase que se inicia, as ações estarão concentradas na região de fronteira entre o Paraguai e o estado de Mato Grosso do Sul/Brasil, reforçando o compromisso conjunto no enfrentamento ao tráfico internacional de drogas e à proteção ambiental.

Em 2024, nas seis etapas realizadas, a operação erradicou cerca de 4.400 toneladas da droga — o que representa aproximadamente 80% do total apreendido globalmente por ano, segundo a UNODC.

Coordenação-Geral de Comunicação Social
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Prefeitura de BH exonera Bruno Barral, secretário de Educação alvo de ação da PF


A prefeitura de Belo Horizonte (MG) exonerou o secretário de Educação Bruno Barral, alvo de operação da Polícia Federal (PF). A saída dele do cargo foi publicada no Diário Oficial da prefeitura nesta quinta-feira, 3, e atende a uma decisão do ministro Kassio Nunes Marques, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na publicação, consta que o afastamento se deu “a pedido do servidor”, conforme o inciso dois, artigo 62 da Lei Municipal nº 7.169/96.

Barral investigado na terceira fase da Operação Overclean, que apura desvios de emendas parlamentares. O suposto envolvimento dele no caso ocorreu no período em que ele era secretário de Educação de Salvador (BA), na gestão de ACM Neto (União). O Estadão busca contato com Bruno Barral.

Na quinta-feira, a Polícia Federal fez buscas em 16 endereços em Salvador, São Paulo (SP), Belo Horizonte e Aracaju (SE). Segundo cálculos atualizados da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU), o esquema de fraudes em contratos e superfaturamento de obras investigado movimentou cerca de R$ 1,4 bilhão.

Os contratos suspeitos envolvem prefeituras nos Estados Bahia, Tocantins, Amapá, Rio de Janeiro e Goiás. Os crimes investigados são corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.

Após ser empossado, na manhã da quinta-feira, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), disse que as investigações não eram relacionadas ao município e não ia “passar a mão na cabeça” dos secretários. “Qualquer que seja o secretário, vai ter que responder pelos atos dele. Isso serve para todos”, afirmou.

Raisa Toledo/Estadão Conteúdo

Morte do ex-jogador Leandro Domingues acende alerta para o câncer de testículo

                  Especialista reforça a importância do diagnóstico precoce

O futebol baiano amanheceu de luto nesta quarta-feira (2). Faleceu, na noite de ontem, o ex-jogador Leandro Domingues, aos 41 anos. Ídolo do Esporte Clube Vitória, ele lutava desde 2022 contra um câncer de testículo, tendo passado por diversas etapas de tratamento, incluindo um transplante. Sua partida reacende a necessidade de atenção a esse tipo de neoplasia, que, embora considerada rara, é o tumor mais frequente entre homens jovens.

Segundo dados atualizados para 2025 pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar aproximadamente 1.700 novos casos de câncer de testículo este ano. A doença representa cerca de 1% de todos os tumores malignos masculinos, mas lidera entre homens na faixa etária de 15 a 35 anos.

“O câncer de testículo costuma evoluir de forma silenciosa e, muitas vezes, só é diagnosticado em fases mais avançadas. Sinais como aumento do volume testicular ou dor local devem ser sempre investigados”, alerta o urologista Nilo Jorge Leão, coordenador e fundador do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR).

Diagnosticado em 2022, Leandro enfrentou inicialmente um tratamento oncológico convencional, mas evoluiu com recorrência, exigindo abordagens mais complexas. “Casos como esse mostram o quanto o diagnóstico precoce pode fazer a diferença no desfecho da doença”, reforça o especialista.

Entre os fatores de risco estão histórico familiar, criptorquidia (testículo que não migrou adequadamente para o escroto na infância) e infecções testiculares prévias. “O autoexame testicular é um aliado importante, mas não substitui o acompanhamento regular com um urologista”, destaca Leão, que também coordena os serviços de Urologia dos Hospitais Mater Dei Salvador e Municipal.

O tratamento depende diretamente do estágio da doença. Em fases iniciais, a orquiectomia (remoção cirúrgica do testículo afetado) pode ser curativa. Nos estágios mais avançados, associações com quimioterapia, radioterapia ou até transplantes, como o de medula óssea, podem ser necessários. A cirurgia robótica surge como uma aliada importante nesses contextos.

“A cirurgia robótica proporciona maior precisão, menor sangramento e recuperação mais rápida. Em casos como as linfadenectomias retroperitoneais, por exemplo, ela é especialmente vantajosa”, explica o médico, que também lidera o Núcleo de Uro-Oncologia das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).

Apesar da gravidade potencial, o câncer de testículo apresenta altas taxas de cura — superiores a 95% quando diagnosticado precocemente. Por isso, ações de conscientização e educação em saúde são fundamentais.

Enquanto o futebol se despede de um talento inesquecível, o episódio reforça um recado claro: o cuidado com a saúde masculina precisa entrar em campo com seriedade e prioridade.

Assessoria de Imprensa:Cinthya Brandão - (71) 99964-5552

Sheila Lemos descarta ser vice na chapa de ACM Neto e afirma que Ronaldo Caiado é o melhor nome para unificar a oposição em 2026


Presente em Salvador para prestigiar as homenagens concedidas ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), assim como o lançamento de sua pré-candidatura à Presidência da República, a prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (União Brasil), reforçou que as qualidades do correligionário o credenciam para representar a oposição nas eleições de 2026.

A este Política Livre, Sheila Lemos reforçou que Caiado é um gestor com uma longa trajetória política tanto no Legislativo como no Executivo. “Ele é o melhor governador do país, tem um trabalho prestado. Então, claro que tem todas as credenciais para hoje estar lançando a sua pré-candidatura a presidente da República no próximo ano de 2026”, disse. Ela pontuou, no entanto, que diante da polarização de extremos que o País está vivendo esse “não será um caminho fácil”.

“Caiado vem trazendo uma proposta de união. Sentimos e vamos criar condições para que esse país possa crescer e sair dessa crise. Ele tem todas as condições, sim, de organizar o país, de organizar o nosso querido e imenso Brasil”, contextualizou.

A prefeita de uma das mais importantes cidades da Bahia e a principal da região sudoeste também falou sobre suas pretensões políticas, já que o seu nome é constantemente citado para ocupar a vice na chapa de ACM Neto na eleição para o governo do Estado.

“As pessoas comentam, né, nunca houve um convite formal, acho que também é muito cedo para Bahia estar formando chapa. Não é esse o momento de Neto se posicionar quais serão essas pessoas que irão marchar com ele. Me sinto bastante honrada pela lembrança das pessoas porque isso só fortalece ainda mais esse trabalho que a gente vem fazendo no sudoeste baiano, em Vitória da Conquista. Mas fui eleita prefeita de Vitória da Conquista no ano passado e o meu desejo é de continuar prefeita até 2028 como o povo de Conquista assim decidiu”, afirmou.

Política Livre

Sete prefeituras têm contas de 2023 aprovadas


Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, na sessão desta quinta-feira (03/04), recomendaram às câmaras de vereadores a aprovação com ressalvas das contas de mais sete prefeituras baianas. Todas são referentes ao exercício de 2023.

As contas que receberam o parecer prévio pela aprovação são dos municípios de Catolândia, da responsabilidade de Giovanni Moreira dos Santos; de Irajuba (Antônio Oliveira Sampaio); de Iraquara (Walterson Ribeiro Coutinho); de Irecê (Elmo Vaz Bastos de Matos – 04/02 a 31/12 e Erício Ferreira Batista – 02/01 a 03/02); de Muritiba (Danilo Marques Dias Sampaio); de Nordestina (Eliete de Andrade Araújo); e de Ruy Barbosa (Luiz Cláudio Miranda Pires).

Após a aprovação dos votos, os conselheiros relatores imputaram multas – através de Deliberações de Imputação de Débitos – nos valores de R$2,5 mil (Irecê); R$2 mil (Catolândia e Irajuba) e R$1 mil (Muritiba, Nordestina e Ruy Barbosa). Pela pouca relevância das ressalvas destacadas nas contas de Iraquara, a relatoria não imputou multa ao gestor.

Cabe recurso das decisões.

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