HEC realiza cirurgia de alta complexidade para corrigir anomalia rara de paciente

O procedimento é o primeiro do tipo a ser realizado no interior do estado pelo SUS
O Hospital Estadual da Criança (HEC) realizou uma cirurgia de alta complexidade para corrigir uma anomalia rara no paciente S.E., de um ano e seis meses. O procedimento é o primeiro do tipo a ser realizado no interior do estado pelo SUS. O bebê é portador de extrofia de cloaca, uma malformação congênita rara, na qual os tratos genital, urinário e intestinal ficam expostos para fora do abdômen.

Para realizar o procedimento cirúrgico que durou sete horas, na última quinta-feira (18), a Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, entidade que gerencia o HEC, convidou o médico Jovelino Leão, urologista pediátrico e diretor clínico do Hospital Infantil Darcy Vargas, em São Paulo.

Leão afirma que se tratou de um caso bastante complexo. “No caso do paciente, a parede anterior do abdômen não se formou completamente. E para que a gente conseguisse colocar a bexiga para dentro do abdômen e fechar a parede, nós precisamos seccionar os ossos da bacia. Para tanto, realizamos um procedimento chamado osteotomia anterior dos ilíacos. Após a cirurgia, a criança está evoluindo satisfatoriamente”, ressalta o urologista pediátrico.

O presidente da Liga Álvaro Bahia, Carlos Emanuel Melo, destaca a importância e o ineditismo da cirurgia feita pelo HEC, uma unidade da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) sob contrato de gestão com a entidade. “Quando o assunto é tratar de crianças, o HEC traz, na sua história, a marca do pioneirismo. Em outros tempos, nossos pequenos pacientes eram forçados a se deslocar para outros centros a fim de ter acesso aos tratamentos mais sofisticados”, frisa.

S.E. já havia feito, em julho de 2019, uma primeira intervenção cirúrgica, no Hospital Martagão Gesteira, unidade da Liga Álvaro Bahia. “No período perinatal, o paciente precisou de uma primeira abordagem na extrofia de cloaca, logo após ter nascido. Naquela época, a meta era garantir a vida. Fizemos aquela intervenção na UTI Neonatal do Martagão. Agora, por morar numa região próxima ao HEC, ele foi submetido com sucesso ao segundo procedimento que objetiva reconstruir as estruturas pélvicas”, acrescentou o presidente da entidade.

A família do bebê é natural de Antônio Cardoso, município da região metropolitana de Feira de Santana. “Estou muito feliz. Graças a Deus, a cirurgia foi um sucesso. Agradeço muito à equipe que fez a cirurgia. Meu filho está bem. Está ocorrendo tudo dentro do esperado. Agora, é aguardar sua recuperação”, destacou a mãe do paciente, Claudicia Santos.

Anderson Sotero/Assessor de Imprensa Hospital Martagão Gesteira

Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil

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Vexame: Tribunal de Justiça da Bahia é tema de editorial da Folha por causa da Faroeste

Foto: Divulgação/Arquivo
Fato inédito , mas não de todo surpreendente dado o descalabro de uma situação que permanece ainda sendo desvendada, o Tribunal de Justiça da Bahia foi objeto de um editorial da Folha de S. Paulo em sua edição de hoje. O respeitado jornal não aborda, entretanto, nenhum feito importante para a sociedade do qual o Judiciário baiano tenha sido o autor ou no qual tenha tomado parte.

Está ali, pelo contrário, registrado em detalhes, o importante trabalho que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, junto com o Superior Tribunal de Justiça, tem realizado no sentido de desvendar um esquema de venda de sentenças judiciais por meio da Operação Faroeste, como ressalta a Folha, a mais importante iniciativa contra a corrupção na Justiça já realizada no país.

Tal crédito, lamentável, não deixa de impor um vexame à mais alta Corte da Justiça baiana, de onde alguns de seus membros que não honram o valor da própria atividade utilizaram da influência e do poder para interferir de forma criminosa numa disputa de terras no Oeste afim de obter ganhos ilícitos e outras benesses, a se confirmarem as denúncias feitas pelo MPF.

O editorial, opinião formal de um veículo de comunicação, se segue a uma reportagem exclusiva publicada na edição de domingo do jornal em torno da figura de um falso cônsul ao qual todo este específico esquema ilícito no Judiciário baiano envolvendo a região parece ligado, ele mesmo preso, junto com a mulher, e quatro desembagadoras – uma das quais em domicílio.

Muito oportunamente, referências são feitas à teia que envolvia o esquema em setores do executivo e a outros magistrados também afastados ou presos. Considerada a Lava Jato baiana, dada a extensão dos tentáculos dos investigados e os valores movimentados pela quadrilha, a Faroeste representa um corte no padrão histórico de impunidade do Judiciário, o mais fechado dos poderes da República.

Era de se esperar que, que antes mesmo de sua conclusão, com a punição devida a todos aqueles considerados culpados, já tivesse sido aberta uma discussão aqui na Bahia, inclusive, com o intuito de melhorar a transparência do Judiciário estadual, sem prejuízo de uma avaliação sincera sobre a ineficiência do Conselho Nacional de Justiça para aperfeiçoar o sistema de Justiça como um todo no país.

Política Livre

Nota de pesar da Prefeitura de Ipiaú e da Prefeita Maria das Graças

Foto: Divulgação/Arquivo Familiar
É com profundo pesar que lamentamos a morte de Ana Paula da Costa, ocorrida no último domingo, 21. Ana Paula era fisioterapeuta, tinha 33 anos e lutava contra a leucemia há 2 anos. Expressamos minhas sinceras condolências a sua mãe, Selma da Costa, professora da rede municipal, e estendo a toda sua família e amigos. Ana Paula partiu deixando um legado de força e resiliência.

Lamentamos também o falecimento de Eurides Santos de Souza, mãe de Juliana Souza Brito, servidora municipal lotada na Secretaria de Ação Social. Eurides faleceu neste sábado, 20. Nesse momento de dor e tristeza, deixamos registado o nosso apoio e sentimento de pesar à toda sua família.

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Com uso intenso do plenário virtual, STF faz ‘reforma tributária’ silenciosa

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Enquanto o Congresso Nacional praticamente paralisou a agenda de reformas desde o começo da pandemia da covid-19, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem feito uma reforma tributária silenciosa por meio dos julgamentos no plenário virtual da Corte. Tributaristas e entidades do Direito reclamam, no entanto, da falta de debate e transparência nessas decisões, que têm alterado a jurisprudência sobre a cobrança de diversos impostos.

As principais reclamações dizem respeito às decisões consideradas “confusas” – baseadas em uma miscelânea de votos, em um julgamento considerado desarticulado – e à alteração de jurisprudência em casos tributários de repercussão geral. Matérias envolvendo a cobrança do ICMS estadual, do ISS municipal e de contribuições federais sobre os quais já havia um entendimento baseado em decisões anteriores de cortes superiores – como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o próprio STF – acabaram tendo mudança de interpretação nos julgamentos virtuais em meio à pandemia.

Entre os casos com mudanças em relação à jurisprudência anterior, o Supremo passou a considerar legítima a incidência de contribuição previdenciária patronal sobre o valor pago ao trabalhador referente ao terço constitucional de férias. Até então, a cobrança não era possível.

Houve ainda diversas decisões que mudaram as regras sobre o aproveitamento de créditos de ICMS, alterando até prazos que já eram considerados pelas empresas para o início das compensações. Em uma decisão sobre a incidência do tributo estadual sobre importações de bens por contribuintes não habituais, o STF teve até entendimentos diferentes para a validade de normas idênticas dos Estados de São Paulo e do Paraná.

Em um caso sobre o ISS municipal, o plenário virtual trouxe votos considerando constitucional a cobrança do tributo sobre a atividade de exploração de jogos e apostas (loterias, bingos, pules, sorteios, prêmios), o que iria de encontro à jurisprudência anterior.

Para o presidente da Associação Brasileira de Direito Financeiro (ABDF), Gustavo Brigagão, a superação da jurisprudência – ou “overruling”, no jargão do Direito – só deve ocorrer quando há uma situação extrema, com mudança de pressupostos fáticos ou alterações em leis.

“Mesmo que haja um argumento forte, isso não basta para alterar todo um entendimento que vinha sendo aplicado pelos tribunais. Essa jurisprudência é a base da segurança jurídica entre os contribuintes e os cobradores de impostos”, diz. “O STF está adicionando mais insegurança a um sistema tributário que já é confuso e complexo. Fundamentos que existiam há décadas foram ultrapassados, com entendimentos opostos. Isso é ruim para o investidor estrangeiro, para o empreendedor brasileiro e para o próprio fisco.”

O plenário virtual é uma ferramenta online que permite que os ministros decidam sobre casos com apenas um clique, longe dos olhos da opinião pública e das transmissões da TV Justiça. Seu uso foi intensificado durante a presidência do ministro Dias Toffoli, que aumentou os tipos de processos que podem ser julgados dessa forma. Com o avanço da pandemia, aumentou o número de processos assim analisados.

“Frente à pandemia, o virtual aflorou com eficácia produtiva ímpar”, disse ao Estadão o ministro do STF Marco Aurélio Mello. O ministro já foi uma das vozes mais resistentes à nova tecnologia, mas hoje defende a plataforma. “O julgamento virtual, ante a necessidade de conciliar celeridade e conteúdo, é, consideradas as discussões intermináveis no plenário físico, o meio de entregar-se a prestação jurisdicional”, afirmou.

No fim de 2020, 11 entidades – incluindo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – enviaram uma carta aberta ao STF alertando para os “efeitos nocivos dos julgamentos virtuais na adequada formação e compreensão de precedentes em matéria tributária”. O documento também foi entregue em mãos ao atual presidente do Supremo, Luiz Fux.

Para Thomaz Pereira, professor de direito constitucional da FGV Direito Rio, o plenário virtual tem qualidades que o físico não tem. “Ele certamente é pior no sentido de ter menos deliberação, mas tem a vantagem de permitir que os outros ministros escrevam seus votos, reagindo ao voto do relator, tendo tempo para isso”, disse, destacando que os julgamentos no plenário virtual ocorrem ao longo de várias dias, o que permite que os ministros formem suas convicções nesse período.

No plenário físico, por exemplo, muitas vezes os ministros só sabem como os relatores vão votar na hora do julgamento, o que pode contribuir para os julgamentos serem interrompidos por pedidos de vista. “Como ambos os sistemas têm suas imperfeições, é mais a gente pensar quais os processos que se beneficiariam mais por estar em cada um dos sistemas”, comentou.

Procurado, o STF respondeu que o plenário virtual tem ajudado na celeridade das decisões e permitiu que a corte não paralisasse seus trabalhos durante a pandemia da covid-19.

“A ampliação das competências do plenário virtual é recente e, por ser novidade, isso pode gerar dificuldades de adaptação por parte de alguns atores envolvidos. A Suprema Corte compreende e está sempre aberta para sugestões que possam melhorar o andamento dos processos internos”, acrescentou o STF.

O Supremo reiterou que o ministro Fux está em constante diálogo com os demais ministros sobre o funcionamento do plenário virtual. “É importante ressaltar que qualquer ministro pode pedir destaque de processos do virtual para julgamento no plenário físico, atualmente realizado por videoconferência por conta da pandemia. Basta um único ministro solicitar para o julgamento ser suspenso e permitir sustentações orais e debates, por exemplo”, concluiu.

Os julgamentos no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal ocorrem semanalmente. Lá, o relator deposita o seu voto e os seus colegas decidem se o acompanham (com ressalvas ou não) ou se divergem. Advogados gravam suas sustentações orais, que são colocadas à disposição do público e dos ministros.

No entanto, diferentemente das sessões presenciais ou por videoconferência, não há espaço para a troca de ideias e debates – e nem para as intervenções por parte dos advogados. “É o pior dos mundos. Se já é muito ruim haver uma superação de decisão em si, imagina esta situação sem debate, em dezenas de julgamentos. Às vezes, são sete ou oito decisões por dia, o que seria impossível no plenário presencial”, diz Gustavo Brigagão, presidente da Associação Brasileira de Direito Financeiro (ABDF). “É óbvio que o ministro não lê tudo. Elogiamos esse lado bom da agilidade e produtividade do STF em meio à pandemia. Mas se for a esse custo, é melhor trazer de novo a lentidão, que estava muito boa.”

Entre as decisões consideradas “confusas” pelos especialistas há dois casos sobre a cobrança do ICMS sobre energia elétrica. A decisão sobre a constitucionalidade da cobrança do IOF sobre operações de factoring também teria ficado incompleta. Outro caso cuja decisão não teria ficado clara para os tributaristas diz respeito à inclusão dos valores retidos pelas operadoras de cartão de crédito e débito na base de cálculo do PIS/Cofins devido pelas empresas que recebem por esses meios de pagamentos. Decisões sobre imunidade no ITBI e seletividade no IPTU também suscitaram dúvidas entre os especialistas.

Para o tributarista Roberto Duque Estrada, sócio da BDE Advogados, enquanto o Congresso se enrola nas diversas propostas de reforma tributária que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado, o STF tem tocado uma pauta tributária que estava represada há anos. “O problema é que não há um grande tributarista entre os ministros do STF. O último ministro com destaque nessa área foi o Teori Zavascki (falecido em 2017). Mesmo com uma fragilidade muito grande em relação a isso, o STF resolveu aproveitar a pandemia para limpar a pauta”, avalia.

Os advogados questionam ainda o fato de diversos ministros contarem em seus gabinetes com assessores que na verdade são procuradores da Fazenda Nacional ou das Fazendas estaduais cedidos ao STF. “São profissionais qualificados, mas que ainda têm suas posições jurídicas vinculadas a seus órgãos de origem. Então é claro que vão ter posição contrária ao contribuinte.”

Estadão Conteúdo

Bolsonaro pressiona por conta de luz mais barata com R$ 70 bi de fundo e tributos federais

Foto: Gabriela Biló/Estadão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pressiona as equipes econômica e de energia por medidas para baixar a conta de luz. A ideia é usar R$ 70 bilhões de um fundo setorial e tributos federais para reduzir tarifas.

O movimento é feito atento à reeleição. A investida ocorre após a intervenção política na Petrobras.

Na sexta-feira (19), o presidente indicou o general Joaquim Silva e Luna para comandar a estatal em substituição ao economista liberal Roberto Castello Branco.

Neste ano, o reajuste tarifário estimado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) será de cerca de 13%. No sábado (20), Bolsonaro afirmou que vai “meter o dedo na energia elétrica, que outro problema também”.

O presidente disse que mais mudanças ocorrerão nesta semana. A promessa foi feita um dia depois de ter anunciado a troca de presidência na Petrobras.

“Assim como eu dizia que queriam me derrubar na pandemia pela economia fechando tudo, agora resolveram me atacar na energia”, disse Bolsonaro a apoiadores em Brasília.

Assessores do Planalto afirmam que uma das propostas para conter a alta é a destinação de R$ 20 bilhões pelo governo para a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) —fundo setorial financiado por consumidores para criar políticas públicas, como redução de tarifas, especialmente para os mais pobres.

As discussões no momento giram em torno da manobra fiscal necessária para permitir uma injeção de recursos desse porte no momento em que o governo também pretende estender o auxílio emergencial para aqueles que ainda sofrem os efeitos da pandemia do coronavírus.

Essa medida deverá ser combinada com outra já em curso na Aneel. A agência reguladora estuda como será a devolução de cerca de R$ 50 bilhões pagos a mais pelos consumidores nas contas de luz.

Esse valor foi cobrado a mais pela incidência de PIS e Cofins sobre as tarifas de energia. Em março de 2017, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu a cobrança como indevida e determinou a devolução.

A Aneel está calculando de que forma essa devolução será feita. Recentemente, o diretor-presidente da agência, André Pepitone, afirmou que esse recurso pode promover uma redução tarifária de 27,8%.

A proposta, segundo ele, é que isso ocorra ao longo de cinco anos. Daria então uma queda de 5% ao ano.

Ainda segundo interlocutores, Bolsonaro quer que essa redução seja mais acelerada nos primeiros anos, por isso cogita o reforço de R$ 20 bilhões à CDE.

A pressa se deve à campanha pela reeleição. O presidente quer reverter os danos recentes à sua popularidade.

Pesquisa Datafolha no final de janeiro mostrou uma elevação de oito pontos percentuais na reprovação ao governo, que chegou a 40% e superou novamente a aprovação (que recuou de 37% para 31%).

Essa queda se deve à má condução da política do governo para a vacinação contra a Covid-19. Diante disso, a equipe de Bolsonaro, comandada pela ala militar, estuda medidas que possam ajudar a reverter a popularidade do presidente.

A intervenção na Petrobras foi uma dessas ações. Indicado pelo ministro Paulo Guedes (Economia), Castello Branco insistia em manter a Petrobras livre de qualquer interferência do governo.

Com isso, houve pressão para que ele renunciasse. Porém, Castello Branco não demonstrou disposição para pedir para sair.

Na quinta-feira (18), a Petrobras anunciou reajustes de 10,2% e 15,1% para gasolina —o quarto deste ano— e diesel —terceiro de 2021—, respectivamente, a partir de sexta.

No mesmo dia, Bolsonaro disse que promoveria mudanças na estatal e anunciou isenção de impostos federais sobre diesel e gás de cozinha. A ministros mostrou insatisfação com Castello Branco, considerado “insensível” às altas.

A gota d’água para os militares, ainda segundo assessores, foi a declaração de Castello Branco de que uma possível paralisação dos caminhoneiros por causa do aumento do diesel “não era problema da Petrobras”.

Dias antes, o presidente também havia se irritado com outro reajuste, feito pouco antes da eleição da Meda Diretora do Congresso. Para ele, a medida poderia prejudicar os interesses do governo no Legislativo.

Com a indicação de Luna para presidir a Petrobras, ganha força a ideia de promover amortecimentos de preços nos combustíveis. A medida usaria o caixa da companhia.

Essa foi a estratégia usada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) que tinha no comando da estatal sua “fiel escudeira”, Graça Foster.

Naquela época, a petroleira mantinha o preço da gasolina estável subsidiando com o caixa as flutuações dos preços internacionais do petróleo. Desta forma, o governo conseguiu conter a alta da inflação.

O caso foi parar na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). À época, o conselheiro da Petrobras Mauro Rodrigues da Cunha afirmou em depoimento à autoridade que essa política causou um dano de $ 100 bilhões à companhia entre 2014 e 2015.

Cunha ainda é conselheiro da estatal indicado pelos acionistas minoritários.

Com o arranjo no setor elétrico, Bolsonaro pode repetir o que fez Dilma em 2013, quando anunciou um desconto de 18% nas tarifas residenciais e de 32% nas tarifas comerciais, contrariando a tendência de alta então revelada pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Dilma justificou a redução com a entrada em operação de novas linhas de transmissão, que colocariam mais energia no sistema. Com mais oferta, a lógica era a de que o preço tenderia a baixar.

Bolsonaro quer baixar a tarifa gastando mais recursos do Orçamento. Caso essa medida seja levada adiante, será mais um revés para Guedes, que vem perdendo a queda de braço com a ala militar que tenta promover uma agenda populista.

O chefe da Economia era contrário à concessão de mais uma rodada de auxílio emergencial para aqueles que ainda sofrem os efeitos da pandemia. Foi voto vencido, e o governo estuda de que forma viabilizar o benefício.

A saída de Castello Branco é outro golpe na política liberal que ajudou a eleger Bolsonaro com a promessa de redução do papel do Estado, reformas estruturantes e privatizações.

Folhapress

Flamengo vence Inter de virada e assume a liderança do Brasileiro

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo/Direitos reservados
O Flamengo venceu o Internacional de virada por 2 a 1 na tarde deste domingo (21) no Maracanã em partida válida pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time do técnico Rogério Ceni assume a ponta da tabela de classificação pela primeira vez nessa edição do torneio, com 71 pontos. O Inter caiu para vice-líder com 69.

O Colorado, que entrou em campo precisando de uma vitória para conquistar o tetracampeonato brasileiro, pulou na frente do placar aos 11 minutos com uma cobrança perfeita de pênalti de Edenílson. A infração foi marcada pelo árbitro Raphael Klaus depois que o zagueiro Gustavo Henrique puxou Yuri Alberto em cruzamento na área rubro-negra.

Com a vantagem no placar, os gaúchos até que tentaram se manter no campo de ataque. Mas, o Flamengo foi aumentando o ritmo e começou a pressionar cada vez mais. Até que, aos 28, Filipe Luís aproveitou uma bola na frente da área e abriu de primeira para Bruno Henrique. Depois da disputa com Rodinei, o atacante carioca foi no fundo e deixou o meia Arrascaeta de frente para o gol. O uruguaio só rolou. A bola ainda bateu na trave e entrou para empatar a partida. Aos 42, teve outra chegada forte do Inter. Depois de boa jogada de Caio Vidal pelo lado direito, Rodinei pegou a sobra e mandou uma bomba na trave.

Na volta do intervalo, ocorreu o lance capital do jogo. Aos três minutos. Rodinei dominou mal uma bola e ao tentar se recuperar entrou duro no lateral-esquerdo Filipe Luís. O árbitro Raphael Klaus, com o auxílio do VAR, expulsou o jogador do Inter. Depois disso, só deu Flamengo. Aos nove, Pedro perdeu boa chance. Aos 17, em brilhante jogada de Arrascaeta, Gabriel Barbosa só deslocou o goleiro Marcelo Lomba e virou a partida. Aos 34, Pedro marcou o terceiro, mas o lance foi invalidado por impedimento. Aos 46, outra vez o centroavante Pedro balançou as redes coloradas, mas com o auxílio do VAR, Raphael Klaus invalidou dando falta no início da jogada em cima de Lucas Ribeiro. Aos 49, Bruno Henrique ainda desperdiçou outra excelente chance. E o placar ficou mesmo no 2 a 1 para os cariocas.

https://twitter.com/i/status/1363603150918328320

ISSO É @Hugo99_! Seguimos firmes e fortes, meu #GarotoDoNinho. Juntos, sempre! #VamosFlamengo

Agora, na última rodada, quinta-feira (25), o Rubro-Negro depende apenas de uma vitória sobre o São Paulo no Morumbi para ser octacampeão nacional. Dois pontos atrás do Flamengo, o Inter precisa vencer o Corinthians, em Porto Alegre, na quinta-feira e torcer para que os cariocas apenas empatem o jogo na capital paulista.

Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional - São Paulo

Estudantes da rede estadual produzem bioplástico a partir de inhame

Foto: Ascom/Secti
Foi enquanto assistia a um programa de televisão que Marta dos Santos, ex-aluna do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira, em Ilhéus, teve uma ideia de produzir canudos de bioplástico para reduzir a quantidade desse material descartado no planeta, principalmente em mares e rios.

O que Marta ainda não sabia na época é que, após concluir o curso técnico, o projeto seria continuado pelos estudantes Felipe Messias, Amanda Silva e Stephanie Viana, que, orientados pela professora Margarete de Araújo, conseguiram desenvolver, à base de inhame, uma matéria-prima que pode substituir o plástico comum.

A professora Margarete afirma que o inhame, antes de ser estudado para criação de um bioplástico, já foi utilizado em um outro projeto, com o objetivo de produzir um repelente para o mosquito Aedes Aegypt. “O inhame é um tubérculo nutritivo, muito consumido no mundo, e apesar de existir mais de 600 espécies, apenas algumas são consideradas comestíveis. Ele é rico em amido e minerais como fósforo, cálcio e ferro, além de possuir vários componentes que servem de matéria-prima para fármacos. Na busca por produzir um novo tipo de plástico, nosso grupo utilizou amido do inhame, água destilada, glicerol e vinagre branco. A próxima etapa agora é realizar testes para comprovar a qualidade do material. Esperamos que o produto obtido possa contribuir com a redução da poluição no meio ambiente”.

Ainda segundo a professora, como o produto é formado por resinas biodegradáveis derivadas de fontes renováveis, ele não causa danos ao meio ambiente, porque a decomposição é mais rápida. “Quando as pessoas compram, elas levam os produtos para casa em embalagens, que, antigamente, eram feitas de papel. Hoje, são feitas de plásticos, materiais de grande durabilidade, sendo que alguns tipos podem permanecer por mais de 500 anos no meio ambiente. Uma das soluções possíveis para minimizar esse problema é substituir esses produtos por plásticos biodegradáveis, ou seja, materiais cujos componentes são derivados de fontes renováveis, ricos em celulose e amido, como é o caso do plástico à base de inhame”.

O trabalho está atualmente pausado devido à suspensão das aulas em virtude da pandemia de Covid-19, mas deve ser retomado assim que as atividades presenciais forem liberadas novamente. Além disso, o trio de estudantes está entre os finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada na Universidade de São Paulo (USP), em uma grande mostra de projetos. O evento busca estimular novas vocações em ciências e engenharia através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores para aproximar as escolas públicas e privadas das universidades.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, 8 de julho de 2019, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros.

As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes sociais da secretaria e da Fapesb. As recomendações de assunto que pode virar pauta deste projeto devem ser feitas pelo e-mail: comunicacao.secti@secti.ba.gov.br.

Fonte: Ascom/Secti

Traficante flagrado transportando maconha de SP para Bahia

Foto: Divulgação SSP
Um traficante baiano foi flagrado, na manhã deste domingo (21), trazendo 46 tabletes de maconha de São Paulo. O criminoso, natural da cidade de Riachão de Jacuípe, foi localizado após denúncia anônima.

Equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Feira de Santana e das Rondas Especiais (Rondesp) Leste, sabendo da possibilidade do transporte ilegal, seguiram o ônibus de turismo onde estava o suspeito. Próximo da entrada de Feira de Santana, o veículo foi parado.

Em duas malas pertencentes ao criminoso baiano, os policiais encontraram 46 tabletes de maconha prensada. Os entorpecentes e o traficante foram apresentados na Central de Flagrantes de Feira de Santana.
Fonte: Ascom: Alberto Maraux

Boletim Covid/ de 21 de Fevereiro, confirma dois novos casos de coronavirus e 27 casos ativos.

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 21 de fevereiro, tivemos 8.516 casos registrados como suspeitos, sendo 2.475 casos confirmados, dentre estes, são 2.394 pessoas RECUPERADAS, 21 estão em isolamento social, 06 estão internadas e 44 foram a óbito. 5.969 casos foram descartados e 37 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 27 casos ativos.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder .

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Veja as novas cidades que sofrerão toque de recolher na Bahia a partir desta segunda

Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Com o avanço da Covid-19 em todo o estado, o governador Rui Costa (PT) inseriu, neste domingo (21), novas cidades baianas na lista dos municípios que terão toque de recolher. Ele também ampliou o horário da medida. Agora, das 20h até às 5h, se estendendo até o próximo domingo (28).

As novas cidades na lista são: América Dourada, Barra do Mendes, Barro Alto, Caem, Cafarnaum, Caldeirão Grande, Canarana, Capim Gross, Central, Gentio de Ouro, Ibipeba, Ibitirá, Irecê, Itaguaçu da Bahia, Jacobina, João Dourado, Jussara, Lapão, Mairi, Miguel Calmon, Mirangaba, Morro do Chapéu, Mulungu do Morro, Ourolândia, Piritiba, Presidente Dutra, Quixabeira, São Gabriel, São José do Jacuípe Saúde, Serrolândia, Tapiramutá, Uibaí, Umburanas, Várzea da Roça Várzea do Poço, Várzea Nova e Xique-Xique.

Por lá, o toque de recolher já irá valer a partir desta segunda-feira (22).

Confira abaixo os demais municípios já na lista:

1. Abaíra
2. Abaré
3. Acajutiba
4. Adustina
5. Água Fria
6. Aiquara
7. Alagoinhas
8. Alcobaça
9. Almadina
10. Amargosa
11. Amélia Rodrigues
12. Anagé
13. Andaraí
14. Andorinha
15. Anguera
16. Antas
17. Antônio Cardoso
18. Antônio Gonçalves
19. Aporá
20. Apuarema
21. Araçás
22. Aracatu
23. Araci
24. Aramari
25. Arataca
26. Aratuípe
27. Aurelino Leal
28. Baixa Grande
29. Banzaê
30. Barra da Estiva
31. Barra do Choça
32. Barra do Rocha
33. Barro Preto
34. Barrocas
35. Belmonte
36. Belo Campo
37. Biritinga
38. Boa Nova
39. Boa Vista do Tupim
40. Bom Jesus da Serra
41. Boninal
42. Bonito
43. Boquira
44. Botuporã
45. Brejões
46. Brumado
47. Buerarema
48. Caatiba
49. Cabaceiras do Paraguaçu
50. Cachoeira
51. Caculé
52. Caetanos
53. Caetité
54. Cairu
55. Camacã
56. Camaçari
57. Camamu
58. Campo Alegre de Lourdes
59. Campo Formoso
60. Canavieiras
61. Candeal
62. Candeias
63. Candiba
64. Cândido Sales
65. Cansanção
66. Canudos
67. Capela do Alto Alegre
68. Caraíbas
69. Caravelas
70. Cardeal da Silva
71. Carinhanha
72. Casa Nova
73. Castro Alves
74. Catu
75. Caturama
76. Chorrochó
77. Cícero Dantas
78. Cipó
79. Coaraci
80. Conceição da Feira
81. Conceição do Almeida
82. Conceição do Coité
83. Conceição do Jacuípe
84. Conde
85. Condeúba
86. Contendas do Sincorá
87. Coração de Maria
88. Cordeiros
89. Coronel João Sá
90. Cravolândia
91. Crisópolis
92. Cruz das Almas
93. Curaçá
94. Dário Meira
95. Dias d’Ávila
96. Dom Basílio
97. Dom Macedo Costa
98. Elísio Medrado
99. Encruzilhada
100. Entre Rios
101. Érico Cardoso
102. Esplanada
103. Euclides da Cunha
104. Eunápolis
105. Fátima
106. Feira da Mata
107. Feira de Santana
108. Filadélfia
109. Firmino Alves
110. Floresta Azul
111. Gandu
112. Gavião
113. Glória
114. Gongogi
115. Governador Mangabeira
116. Guajeru
117. Guanambi
118. Guaratinga
119. Heliópolis
120. Iaçu
121. Ibiassucê
122. Ibicaraí
123. Ibicoara
124. Ibicuí
125. Ibipitanga
126. Ibiquera
127. Ibirapitanga
128. Ibirapuã
129. Ibirataia
130. Ibitiara
131. Ichu
132. Igaporã
133. Igrapiúna
134. Iguaí
135. Ilhéus
136. Inhambupe
137. Ipecaetá
138. Ipiaú
139. Ipirá
140. Irajuba
141. Iramaia
142. Iraquara
143. Irará
144. Itabela
145. Itaberaba
146. Itabuna
147. Itacaré
148. Itaetê
149. Itagi
150. Itagibá
151. Itagimirim
152. Itaju do Colônia
153. Itajuípe
154. Itamaraju
155. Itamari
156. Itambé
157. Itanagra
158. Itanhém
159. Itaparica
160. Itapé
161. Itapebi
162. Itapetinga
163. Itapicuru
164. Itapitanga
165. Itaquara
166. Itarantim
167. Itatim
168. Itiruçu
169. Itiúba
170. Itororó
171. Ituaçu
172. Ituberá
173. Iuiu
174. Jacaraci
175. Jaguaquara
176. Jaguarari
177. Jaguaripe
178. Jandaíra
179. Jequié
180. Jeremoabo
181. Jiquiriçá
182. Jitaúna
183. Juazeiro
184. Jucuruçu
185. Jussari
186. Jussiape
187. Lafaiete Coutinho
188. Lagoa Real
189. Laje
190. Lajedão
191. Lajedinho
192. Lajedo do Tabocal
193. Lamarão
194. Lauro de Freitas
195. Lençóis
196. Licínio de Almeida
197. Livramento de Nossa Senhora
198. Macajuba
199. Macarani
200. Macaúbas
201. Macururé
202. Madre de Deus
203. Maetinga
204. Maiquinique
205. Malhada
206. Malhada de Pedras
207. Manoel Vitorino
208. Maracás
209. Maragogipe
210. Maraú
211. Marcionílio Souza
212. Mascote
213. Mata de São João
214. Matina
215. Medeiros Neto
216. Milagres
217. Mirante
218. Monte Santo
219. Mortugaba
220. Mucugê
221. Mucuri
222. Mundo Novo
223. Muniz Ferreira
224. Muritiba
225. Mutuípe
226. Nazaré
227. Nilo Peçanha
228. Nordestina
229. Nova Canaã
230. Nova Fátima
231. Nova Ibiá
232. Nova Itarana
233. Nova Redenção
234. Nova Soure
235. Nova Viçosa
236. Novo Horizonte
237. Novo Triunfo
238. Olindina
239. Ouriçangas
240. Palmas de Monte Alto
241. Palmeiras
242. Paramirim
243. Paripiranga
244. Pau Brasil
245. Paulo Afonso
246. Pé de Serra
247. Pedrão
248. Pedro Alexandre
249. Piatã
250. Pilão Arcado
251. Pindaí
252. Pindobaçu
253. Pintadas
254. Piraí do Norte
255. Piripá
256. Planaltino
257. Planalto
258. Poções
259. Pojuca
260. Ponto Novo
261. Porto Seguro
262. Potiraguá
263. Prado
264. Presidente Jânio Quadros
265. Presidente Tancredo Neves
266. Queimadas
267. Quijingue
268. Rafael Jambeiro
269. Remanso
270. Retirolândia
271. Riachão do Jacuípe
272. Riacho de Santana
273. Ribeira do Amparo
274. Ribeira do Pombal
275. Ribeirão do Largo
276. Rio de Contas
277. Rio do Antônio
278. Rio do Pires
279. Rio Real
280. Rodelas
281. Ruy Barbosa
282. Salinas da Margarida
283. Salvador
284. Santa Bárbara
285. Santa Brígida
286. Santa Cruz Cabrália
287. Santa Cruz da Vitória
288. Santa Inês
289. Santa Luzia
290. Santa Teresinha
291. Santaluz
292. Santanópolis
293. Santo Amaro
294. Santo Antônio de Jesus
295. Santo Estêvão
296. São Domingos
297. São Felipe
298. São Félix
299. São Francisco do Conde
300. São Gonçalo dos Campos
301. São José da Vitória
302. São Miguel das Matas
303. São Sebastião do Passé
304. Sapeaçu
305. Sátiro Dias
306. Saubara
307. Seabra
308. Sebastião Laranjeiras
309. Senhor do Bonfim
310. Sento Sé
311. Serra Preta
312. Serrinha
313. Simões Filho
314. Sítio do Quinto
315. Sobradinho
316. Souto Soares
317. Tanhaçu
318. Tanque Novo
319. Tanquinho
320. Taperoá
321. Teixeira de Freitas
322. Teodoro Sampaio
323. Teofilândia
324. Teolândia
325. Terra Nova
326. Tremedal
327. Tucano
328. Uauá
329. Ubaíra
330. Ubaitaba
331. Ubatã
332. Una
333. Urandi
334. Uruçuca
335. Utinga
336. Valença
337. Valente
338. Varzedo
339. Vera Cruz
340. Vereda
341. Vitória da Conquista
342. Wagner
343. Wenceslau Guimarães



Mateus Soares

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