Diretora de escola é afastada após ser filmada brincando com pênis de borracha na porta de sala de aula no ES

Caso aconteceu em Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo. Prefeitura abriu um Processo Administrativo Disciplinar e outros dois servidores também são investigados por participarem da ação.
A diretora de uma escola pública de ensino infantil de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, foi afastada de suas funções após um vídeo (assista acima) em que ela mostra um pênis de borracha para outra colega na porta de uma sala de aula ganhar repercussão nas redes sociais. A decisão foi confirmada após a mulher ser ouvida na manhã desta sexta-feira (23).
A prefeitura não informou o dia em que o vídeo foi gravado, mas o caso repercutiu nas redes sociais nesta quinta-feira (22). Nas postagens, algumas pessoas afirmando serem pais de alunos ficaram revoltadas.

O vídeo mostra a diretora da escola municipal, que fica no bairro Alto União, chamando uma colega que está em uma sala de aula. Ainda na porta, olhando lá pra dentro, a diretora fala para alguém: "você não pode ver o que eu vou mostrar para [nome da colega], fica aí, fica aí".

Quando a outra profissional sai pela porta, a diretora mostra o pênis de borracha, coloca ele na frente e o balança com as mãos. O registro termina quando a colega que saiu da sala ainda pergunta: "quem te deu isso?".

De acordo com a Prefeitura de Cachoeira de Itapemirim, a diretora foi ouvida na manhã desta sexta-feira (23) e afastada de suas funções. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado e outros dois servidores também estão sendo investigados por participarem da ação.

Um novo processo seletivo para a escolha de um novo gestor escolar da unidade será aberto na próxima segunda-feira (26).

Confira a nota da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim na íntegra:

A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, por meio da Secretaria Municipal de Educação, informa que já tomou as providências cabíveis em relação ao caso envolvendo a gestora de uma unidade escolar, que aparece em imagens amplamente divulgadas nas redes sociais com um objeto sexual nas dependências da instituição de ensino.

A servidora foi ouvida na manhã desta sexta-feira (23) e afastada de suas funções. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado para apuração rigorosa dos fatos. Além dela, outros dois servidores também estão sendo investigados por possível participação na conduta incompatível com o serviço público.

Um novo processo seletivo para a escolha de um novo gestor escolar será aberto na próxima segunda-feira (26), com o objetivo de garantir a normalidade no funcionamento da unidade e preservar o ambiente escolar.

A Secretaria Municipal de Educação repudia veementemente a conduta adotada e reitera que não compactua com atitudes dessa natureza, nem com qualquer comportamento que vá de encontro aos princípios da ética, do respeito e da responsabilidade que devem nortear a atuação dos servidores públicos.

Reafirmamos nosso compromisso com a educação de qualidade e com a integridade das instituições escolares, ressaltando que a conduta apresentada não condiz com o Código dos Agentes Públicos Municipais da Administração Direta e Indireta, nem com as orientações institucionais repassadas pela Secretaria Municipal de Educação às escolas da rede.
Por g1 ES

Filiados tentam preservar tucano e símbolos do PSDB em fusão com Podemos

Um grupo de filiados do PSDB tirou a manhã deste sábado (24) para debater a fusão com o Podemos, demandar a presença de representantes paulistas na convenção do partido e defender a preservação dos tucanos -apenas enquanto símbolo partidário.

Ao menos 85 tucanos, os filiados, discutiram os rumos da sigla por cerca de três horas no auditório do Sindicato dos Engenheiros, na região central de São Paulo. Segundo os organizadores do evento, também foram 85 as assinaturas coletadas em uma moção com demandas à executiva nacional, que selará o futuro do partido em convenção marcada para o dia 5 de junho.

No fim de abril, a executiva nacional, comandada pelo ex-governador de Goiás Marconi Perillo, aprovou o início do processo de fusão com o Podemos.

Neste sábado, em São Paulo, durante a discussão, os presentes reconheceram a crise vivida pelo partido, que encolheu consideravelmente e sofre com a debandada de quadros importantes, como o governador gaúcho, Eduardo Leite, que migrou para o PSD no último dia 9.

No entanto, houve críticas à forma como as conversas com o Podemos são conduzidas e ao fato de São Paulo, o estado que deu origem ao PSDB e que foi comandado pelo partido por quase 30 anos, não ter direito a voto na convenção nacional por estar sob comando provisório.

“O partido ficou sem referência política aqui no estado. Isso fez com que tivesse uma preocupação da direção nacional de fazer um novo movimento em São Paulo, só que feito, ou pensado, por gente que não é de São Paulo”, disse à Folha Mário Covas Neto, filho do ex-governador Mário Covas, que foi um dos fundadores do PSDB.

Um dos filiados reclamou que os fundos partidário e eleitoral “ficam presos com pequi, em Goiás, e nas casas de pão de queijo de Minas Gerais”, em indireta a Marconi Perillo e ao deputado federal Aécio Neves (MG), ambos envolvidos na negociação pela fusão.

Na moção apresentada pela organização, composta pela Iniciativa Voz e Ação Tucana e pelo Movimento Contra a Extinção do PSDB, constam pedidos para que, mesmo após a fusão, o partido mantenha o 45 como número de urna, o mesmo estatuto partidário, a sigla PSDB na nova legenda e a ave na identidade visual.

Os presentes reclamaram que, até o momento, o que foi apresentado da fusão mostrava a perda de identidade do PSDB, com o número de urna sendo o do Podemos. Um dos filiados fez uma metáfora e citou empresas de renome no século 20 que, após sofrerem crises e serem incorporadas, perderam seus nomes, como Varig, Vasp, Mappin e Mesbla.

Em vídeos exibidos no local, tanto Marconi Perillo quando Paulo Serra, presidente estadual do PSDB, se comprometeram em acatar o que fosse possível dos pedidos feitos pela ala paulista.

Na mesa que presidiu o evento, Mário Covas Neto disse que a estrutura do Podemos, partido ao qual foi filiado de 2018 a 2024, é mais centralizadora e que isso poderia prejudicar a política interna entre os tucanos. Na ocasião de sua saída do PSDB, ele reclamava que a sigla havia se distanciado de suas origens e discordava da decisão de lançar o então prefeito da capital, João Doria, ao governo paulista. Ele retornou ao PSDB no ano passado alegando participar de um processo de reformulação interna.

“O Podemos funciona de maneira diferente do PSDB, de como sempre funcionou o PSDB. E o que a gente pretende nesse evento aqui, nesse manifesto, é dizer o seguinte: ‘olha, nós preferimos que o PSDB continue a ser o que sempre foi’. No sentido de ter uma democracia interna, em que você tenha convenções partidárias”, disse.

O ex-senador José Anibal fez uma autocrítica alegando que o PSDB se distanciou de seu lado social-democrata e das bases, ao tentar se contrapor ao PT. Segundo ele, o partido tentou evitar uma “malaise”, que em francês significa mal-estar, ao evitar alardear programas sociais e focar nas políticas econômicas.

“Tem que defender o legado [social] e tem que operar sobre esses legados, as políticas públicas. Mas, não, fizemos um pouco mais de concessões aqui ou lá e olha o que nos restou”, disse.

O PSDB chegou a eleger 99 deputados federais e sete governadores em 1998, no governo Fernando Henrique Cardoso, além de contar com 16 senadores. Na eleição nacional passada, quando nem sequer lançou candidatura própria, fez apenas 13 deputados federais.

A manutenção da ave tucana como principal símbolo da sigla foi um dos temas mais debatidos neste sábado. Houve mais de uma menção à frase “não podemos deixar cair nossas bandeiras”, do ex-governador Franco Montoro, um dos fundadores do PSDB. “Se fosse trocar de símbolo, só se fosse pela jabuticaba, já que a jabuticaba também só tem no Brasil”, brincou José Anibal.

À medida que mais filiados pediam a palavra, o auditório, já esvaziado, passou a contar com cada vez menos gente. Perto das 13h, muitos dos tucanos reclamavam de fome. O discurso de um deles, que explicava o porquê do tucano ser “uma ave brasileira com características nacionais” foi interrompido.

“Manoel, é importante o que você está falando, mas agilize, por favor, que está chegando a hora do almoço.”

Juliana Arreguy / Folhapress


Barra do Rocha: Dupla armada invade casa de vereador durante aniversário e mata jovem de 26 anos

Um jovem de 26 anos foi morto a tiros dentro de uma residência na Rua Olívia de Paula, bairro Aloísio Galvão, na cidade de Barra do Rocha, por volta da meia-noite de sábado (24). 

O crime foi praticado por uma dupla armada que invadiu a casa do vereador do município, professor Nino, durante comemoração de aniversário, rendeu cerca de 20 pessoas que estavam no imóvel e um dos criminosos se dirigiu até a cozinha da residência e efetuou cinco disparos contra João Carlos Oliveira Mendes, sobrinho do vereador. 

Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A dupla fugiu em seguida. O corpo foi removido do local pelo Departamento de Polícia Técnica e encaminhado ao IML de Jequié. Autoria e motivação do crime serão apurados pela Policia Civil. (Giro Ipiaú)

Homem é preso com revólver e submetralhadora artesanal em Ubatã

Na noite deste sábado (24), uma guarnição do 3º Pelotão da 55ª CIPM prendeu em flagrante um homem de 18 anos por porte ilegal de arma de fogo no centro de Ubatã. A ação aconteceu após denúncia anônima informando que o suspeito exibia armas e teria efetuado um disparo dentro de uma residência na Rua Eunice Miranda.

Durante abordagem, os policiais encontraram um revólver calibre .38 com quatro munições intactas. Com autorização, a guarnição também apreendeu dentro do imóvel uma submetralhadora artesanal calibre 9mm com um carregador e 18 munições.

O suspeito e o material apreendido foram encaminhados à Delegacia Regional da 7ª Coorpin, em Ilhéus, onde foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante.

Material apreendido:

  • 1 revólver calibre .38
  • 4 cartuchos calibre .38
  • 1 submetralhadora artesanal calibre 9mm
  • 1 carregador
  • 18 cartuchos calibre 9mm

Fonte: Ascom/55ª CIPM-PMBA Uma força a serviço do cidadão

https://www.instagram.com/stories/55.cipm.reserva/3640022958852863007?igsh=MThkcnF1cmFmM3g5Zg==

PF e Polícia Militar Rodoviária apreendem 1,4 toneladas de maconha em São Paulo

BAURU/SP. Nesta sexta-feira (23/5), em ação conjunta, a Polícia Federal e a Polícia Militar Rodoviária de São Paulo apreenderam aproximadamente 1.400 kg de maconha em uma caminhonete, no município de Paulistânia/SP.

A tentativa de abordagem ocorreu na altura do KM-276 da rodovia, quando o condutor do veículo desobedeceu a ordem de parada e iniciou fuga. Pouco depois, abandonou a caminhonete às margens da estrada e fugiu.

No interior do veículo foi localizada a quantidade de entorpecente, que foi encaminhada à Delegacia da Polícia Federal em Bauru/SP para os procedimentos cabíveis de polícia judiciária.

Equipes policiais seguem com diligências para localizar e prender o motorista foragido.

Comunicação Social da Polícia Federal em Bauru/SP

Mudança de regra do foro provoca migração de ações contra ex-políticos para o STF

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que ampliou o foro especial, mantendo na corte casos de autoridades após elas deixarem os cargos, abriu espaço para que uma série de ações penais contra políticos que tramitavam na primeira instância voltem ao tribunal.

Casos envolvendo ex-parlamentares e ex-ministros, por exemplo, já começaram a retornar à corte. A mudança tem ocorrido tanto a partir de pedidos de advogados como do Ministério Público, e também por decisões tomadas de ofício (sem provocação externa) por magistrados.

Os trâmites para que esses processos voltem ao STF começaram nos casos que envolvem o ex-ministro Paulo Bernardo, que atuou nos primeiros mandatos de Lula e de Dilma Rousseff (ambos do PT), o ex-deputado André Vargas, que foi preso na Operação Lava Jato, e o ex-ministro Milton Ribeiro, que comandou a Educação no governo Jair Bolsonaro (PL).

O Supremo decidiu ampliar o foro especial, em julgamento encerrado em 11 de março, para manter na corte as investigações de autoridades mesmo após elas saírem dos cargos.

A tese vitoriosa foi proposta pelo ministro Gilmar Mendes. Ela define que o foro especial “subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício”.

A mudança de entendimento é uma das razões para a manutenção de processos contra o ex-presidente Bolsonaro no STF.

O próprio STF ainda não tem um levantamento preciso de quantos e quais processos voltarão para ser julgados pela corte devido à mudança de entendimento.

No caso de Paulo Bernardo, a ação que tramita sob sigilo na Justiça Federal em São Paulo acusa o ex-ministro de ter recebido propina quando era titular do Planejamento sob Lula, de 2005 a 2010, para contratar a empresa de softwares Consist.

Segundo o Ministério Público Federal, o esquema teria continuado nos anos seguintes, quando ele se tornou ministro das Comunicações de Dilma.

O caso é oriundo da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. Paulo Bernardo sempre negou qualquer envolvimento no esquema.

No processo que corre na Justiça Federal em São Paulo, a defesa do ex-ministro pediu para que o caso fosse enviado ao Supremo.

A advogada de Paulo Bernardo é Verônica Sterman, que foi indicada por Lula para ocupar uma vaga no STM (Superior Tribunal Militar), mas ainda não foi sabatinada pelo Senado. Segundo ela, “a petição apenas pede que se cumpra a nova decisão do Supremo”.

O Ministério Público concordou com a mudança de foro, levando em conta que “os crimes objeto da presente ação foram praticados no exercício da função pública, em relação a qual a Constituição Federal confere a prerrogativa de foro ao réu Paulo Bernardo Silva e considerando a mudança de entendimento [do STF]”.

Outro caso envolve André Vargas, ex-deputado pelo PT que foi o primeiro político condenado na Lava Jato, em uma decisão assinada pelo então juiz Sergio Moro (hoje senador pelo União Brasil-PR).

Vargas ficou na prisão de 2015 a 2018 e foi alvo de duas denúncias criminais, mas as sentenças depois foram anuladas pelo STF, que declarou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para o julgamento dos casos. Os processos migraram para a Justiça Federal no Distrito Federal.

Em processo que tramitava no Distrito Federal e aguardava análise da denúncia, Vargas foi acusado de ter recebido propina para viabilizar contratos no Ministério da Saúde e na Caixa Econômica. Ele negou que tivesse cometido os crimes.

O processo e todas as ações correlatas a ele foram enviados ao Supremo no início do mês.

Já o caso do ex-ministro Milton Ribeiro que deve voltar ao Supremo trata de uma ação na qual ele é réu sob acusação da prática do crime de homofobia.

Quando era ministro, Ribeiro disse que a homossexualidade não seria normal e atribuiu sua ocorrência a “famílias desajustadas”. As declarações foram proferidas em entrevista em 2020 ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele foi denunciado em 2022, pela Procuradoria-Geral da República. O caso saiu do STF quando Ribeiro deixou o cargo de ministro. Em 20 de março deste ano, o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), em Brasília, recebeu a denúncia e transformou o ex-ministro em réu.

Em 28 de abril, o procurador Luiz Fernando Viana pediu para que o caso voltasse ao Supremo, devido ao novo entendimento sobre foro.

“Embora o recorrente não mais ocupe cargo com foro por prerrogativa de função, o fato de a conduta em tese criminosa a ele imputada ter sido praticada no exercício e em razão do cargo de ministro de Estado por ele ocupado à época dos fatos atrai a competência da Suprema Corte”, disse.

Procurado, o advogado de Ribeiro, Daniel Bialski, disse que, caso o processo seja enviado ao STF, o recebimento da denúncia deveria ser anulado, já que a decisão foi tomada após a mudança de entendimento da corte sobre o foro.
Há também uma investigação sobre Ribeiro aberta por decisão Cármen Lúcia, do STF, que foi enviada à primeira instância e ainda não retornou ao Supremo.

A determinação ocorreu após a Folha revelar uma gravação em que o ex-ministro afirmava que o governo Bolsonaro priorizava prefeituras cujos pedidos de liberação de verba eram negociados por pastores que não tinham cargo e atuavam em um esquema informal de obtenção de verbas do MEC.

Em março, depois da mudança de entendimento sobre o foro especial, o ministro Alexandre de Moraes havia determinado o retorno à corte dos autos de investigações sobre políticos como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) e o ex-ministro do Meio Ambiente e deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP).
Todas essas apurações haviam sido enviadas a instâncias inferiores porque os políticos deixaram os cargos e perderam o foro especial.

MUDANÇAS DE ENTENDIMENTO DO STF SOBRE FORO ESPECIAL

– Até 1999: Autoridades com foro no STF continuam a ser julgadas pela corte mesmo após o fim do mandato, caso crime tenha sido cometido enquanto ocupam o cargo

– 1999: Autoridades perdem automaticamente foro especial ao deixar o cargo, e casos devem ir para a primeira instância.

– 2018: STF restringe foro, que passa a valer apenas quando crime tem relação com o cargo, e apenas ao longo da duração do mandato

– 2025: Foro volta a ser ampliado com nova interpretação, e ações contra autoridades no STF devem seguir no tribunal mesmo após o término dos mandatos

José Marques / Folhapress

Lula critica preço do botijão de gás e diz que alguém está ‘ganhando muito dinheiro’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou neste sábado (24) o preço do botijão de gás no Brasil. Ele chegou a dizer que alguém estaria “ganhando muito dinheiro” com o valor do produto acima de R$ 100.

Lula também voltou a prometer um programa de auxílio com gás gratuito para famílias do CadÚnico. Segundo o presidente, essa iniciativa será lançada neste mês.

“O botijão de gás é vendido pela Petrobras para as empresas a R$ 37. Não tem explicação [para] ele chegar para o povo a R$ 120, a R$ 130 a R$ 140. Alguém tá ganhando muito dinheiro”, disse.

“Nós vamos fazer com que o gás chegue barato. As pessoas que vão estar no CadÚnico não vão precisar nem pagar, aproximadamente 22 milhões de famílias vão ser beneficiadas, porque as pessoas precisam. Tudo isso vai ser anunciado esse mês”, acrescentou.

As declarações ocorreram durante viagem do petista ao Mato Grosso, onde ocorreu a cerimônia de lançamento do programa Solo Vivo. A iniciativa prevê recuperar áreas de solo degradado e fortalecer a agricultura familiar, segundo o governo.

O presidente visitou o assentamento Santo Antônio da Fartura, no município de Campo Verde (a cerca de 130 km de Cuiabá). A agenda também teve entrega de chaves de máquinas agrícolas.

Em fevereiro, Lula já havia afirmado que o governo estava concluindo um projeto de lei para oferecer gás de cozinha gratuito para 22 milhões de famílias.

“Estamos discutindo um projeto que está quase pronto para entregarmos gás de graça para 22 milhões de famílias deste país. Para nós, o gás faz parte da cesta básica”, afirmou à época.

Segundo informações disponíveis no site da Petrobras, o preço médio do botijão no Brasil foi de R$ 108,81 no período de 11 a 17 de maio. Uma fatia de 31,9% (R$ 34,74) ficou com a estatal. A maior parcela (R$ 56) é dos distribuidores e revendedores.

Esta não é a primeira vez que Lula reclama do preço de algum produto. Em março, ele disse que seu governo estava trabalhando para descobrir quem era o “pilantra” que teria provocado o aumento do ovo, afirmando que não havia justificativa para a elevação.

O ovo subiu de preço em razão de uma combinação de fatores, incluindo demanda maior com a volta das aulas, exportações e calor excessivo, que prejudica a produção das galinhas.

A inflação dos alimentos virou preocupação para o presidente e seus apoiadores. A carestia afeta sobretudo as famílias mais pobres e é apontada como uma das principais razões para a queda da aprovação de Lula no começo de 2025.

Leonardo Vieceli e Pablo Rodrigo / Folhapress

INSS começa a devolver descontos associativos indevidos de abril a partir de 26 de maio

A partir de segunda-feira, 26, o INSS começará a devolver R$ 292 milhões a aposentados e pensionistas que tiveram descontos de mensalidades associativas na folha de abril.

Embora esses descontos tenham sido suspensos no fim de abril, ainda foram aplicados nos pagamentos entre 24 de abril e 8 de maio, pois a folha já estava fechada. O INSS reteve os valores e agora fará a devolução junto ao pagamento dos benefícios, entre 26 de maio e 6 de junho.

Os beneficiários não precisam tomar nenhuma ação. A data da devolução seguirá o calendário habitual de pagamentos, conforme o valor do benefício e o último número do Número de Benefício (NB), desconsiderando o dígito verificador.

De acordo com o calendário regular de pagamentos, a devolução será feita nas seguintes datas:

Quem ganha até um salário mínimo

Final 1 – 26 de maio

Final 2 – 27 de maio

Final 3 – 28 de maio

Final 4 – 29 de maio

Final 5 – 30 de maio

Final 6 – 2 de junho

Final 7 – 3 de junho

Final 8 – 4 de junho

Final 9 – 5 de junho

Final 0 – 6 de junho

Quem ganha acima de um salário mínimo

Final 1 e 6 – 2 de junho

Final 2 e 7 – 3 de junho

Final 3 e 8 – 4 de junho

Final 4 e 9 – 5 de junho

Final 5 e 0 – 6 de junho

Mensalidades antigas

Para reaver o valor de mensalidades associativas antigas, o aposentado ou pensionista deverá informar ao INSS caso não reconheça que tenha autorizado o débito em folha. O pedido deve ser feito pelo Meu INSS (aplicativo ou site) ou pelo telefone 135. Não é necessário enviar documentos nem oferecer qualquer informação, além de dizer se autorizou ou não os descontos.

O INSS vai acionar a entidade para que comprove a autorização. Caso não haja comprovação, a entidade deverá devolver os recursos ao Instituto, que posteriormente fará o repasse ao beneficiário. A devolução será feita pelo INSS, pelo mesmo meio que faz os pagamentos regulares – seja conta bancária ou cartão magnético.

O INSS recomenda cuidado com as tentativas de golpe. O INSS só envia informações sobre esse assunto pelo Meu INSS. Não envia mensagens ou links por e-mail, SMS ou Whatsapp, nem liga para as pessoas para tratar disso.

Estadão Conteúdo

Formatura do 1º Curso de Policiamento Rural da PMBA, promovido pela 92ª CIPM

No dia 23 de maio de 2025, a Polícia Militar da Bahia celebrou a formatura do 1º

Curso de Policiamento Rural, promovido pela 92ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) – Rural de Vitória da Conquista. A capacitação, iniciada em 23 de abril, formou 20 policiais militares após um mês de intenso treinamento técnico e prático, voltado às demandas específicas da segurança no meio rural.

Entre os concluintes, destaca-se o Major PM Dalmo Porto de Assis, comandante da 55ª Companhia Independente de Polícia Militar da Bahia (CIPM), cuja participação evidencia seu compromisso com a qualificação contínua e com o fortalecimento da segurança pública.

Com foco em patrulhamento tático, abordagem rural, crimes ambientais, conflitos agrários e atendimento pré-hospitalar policial, o curso posiciona a Bahia como referência nacional na formação especializada para o policiamento rural, reforçando o papel da PMBA na proteção das comunidades do campo.

A 55 é nossa!

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

https://www.instagram.com/reel/DKBAeV5R0PH/?igsh=djA0YzRsY21hMTMx

Governo já destruiu 20 milhões de ovos férteis para conter gripe aviária

As medidas tomadas pelo Ministério da Agricultura do governo Lula (PT) para conter os riscos de disseminação da gripe aviária já resultaram na destruição de 20 milhões de ovos férteis. Assim, em menos de uma semana, foi destruído um volume equivalente a cerca de 5% da exportação anual.

Além disso, 8.747 aves foram eliminadas na região do foco, em Montenegro (RS). Dessas aves, 7.389 tinham sintomas da doença. Outras 1.358 foram eliminadas posteriormente, como medida de precaução.

Os ovos férteis estavam concentrados em três incubadoras industriais localizadas dentro da zona de vigilância sanitária de 10 km, em torno da granja contaminada, no município gaúcho.

Conforme informações obtidas pela Folha de S.Paulo, o rastreamento feito pela pasta considerou todos os ovos distribuídos por essas incubadoras, a partir de 14 de abril de 2025, quando o caso foi confirmado.

Os ovos destruídos eram do tipo utilizado para reprodução de aves, não para consumo. O destino dessas unidades era a incubação, para produção de pintinhos. Eles são a matéria-prima da cadeia de produção avícola, para a produção de frangos de corte, seja nacional ou internacional.

A destruição imediata desses ovos faz parte das medidas de biossegurança estabelecidas no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária. Havia risco de que esses ovos pudessem estar contaminados, já que foram coletados de um plantel onde houve detecção do vírus da influenza aviária.

Em 2024, a produção nacional vendeu 377 milhões de ovos férteis a outros países, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio compilados pela Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte. Os 20 milhões de ovos descartados equivalem, portanto, a mais de 5% do volume anual que o Brasil costuma exportar a outros países.

O impacto econômico também é expressivo. Considerando um valor médio estimado de, pelo menos, R$ 0,50 por ovo fértil produzido em operações industriais, o prejuízo direto é de, aproximadamente, R$ 10 milhões, só neste descarte. Ainda não há detalhamento sobre como esse prejuízo será tratado pelos produtores.

As informações sobre cada ação tomada no Brasil têm sido enviadas aos países importadores, como a China. O país asiático responde sozinho por 10% das compras internacionais de frango brasileiro.

Desde o início da crise sanitária, a China mantém o bloqueio nacional à produção brasileira. O Brasil notificou o surto à Organização Mundial de Saúde Animal em 16 de maio.

O Mapa já solicitou, porém, que o parceiro asiático reveja esse critério e adote a regionalização, seja para o estado do Rio Grande do Sul, seja para o município de Montenegro.

Na quarta-feira (22), teve início o “período de vazio sanitário”, prazo de 28 dias em que a granja de Montenegro deve permanecer inativa, para garantir erradicação viral.

O governo tem feito manutenção de perímetros de contenção da região, com uma zona de vigilância no raio de 10 km e sete barreiras sanitárias fixas. Há ainda o monitoramento de 540 propriedades rurais dessa área.

O Brasil deixa de exportar por mês 222 mil toneladas. Ao preço de US$ 1.811 cada, as receitas que não entram podem somar US$ 402 milhões por mês, como mostra o colunista da Folha Mauro Zafalon.

Nesta semana, o governo da Coreia do Sul decidiu organizar uma inspeção presencial no Brasil, para visitar frigoríficos de carne de frango, como condição para reabilitar o comércio com exportadores brasileiros que tiveram suas vendas suspensas após a confirmação do caso de gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), afirmou nesta quinta-feira (22) que nenhum país tem um nível de segurança sanitária como o Brasil, numa reação à crise causada pelo foco da gripe aviária no Rio Grande do Sul.

Até quinta-feira (22), 46 países ainda seguiam com bloqueio das importações de frango de todo o território nacional, conforme informações da pasta. Além dos 27 países da União Europeia, o embargo nacional é aplicado por China, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.

A suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul tem sido aplicada por Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.

Segundo o Mapa, Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão decidiram retirar a suspensão do país todo e reduziram a restrição geográfica para o estado gaúcho.

Já a suspensão para o município de Montenegro (RS) está em vigor para os Emirados Árabes Unidos e Japão.

André Borges / Folhapress

Polícia apreende vasta quantidade de drogas e explosivos em Feira de Santana

Policiais Militares da 65ª apreenderam drogas e explosivos no centro da cidade de Feira de Santana, na noite de sexta-feira (23).

Os militares foram acionados através de denúncia de que um local teria uma farta quantidade de drogas. Ao chegarem na localidade foram encontradas 323 tabletes de maconha, oito tabletes cortadas da mesma substância, uma porção grande de maconha,13 porções de haxixe, oito artefatos explosivos, quatro balanças de precisão e sacos para acondicionar drogas. Uma mulher foi presa.

Todo material apreendido e a suspeita foram encaminhados à delegacia de tóxicos e entorpecentes da região para tomada das medidas cabíveis.

Registro: 65ª CIPM

Arma, carregadores, munições e drogas são apreendidos pela PM em Águas Claras

A dupla, que foi detida e o material apreendido foram apresentados à Polícia Civil.
Na manhã desta sexta-feira (23), policiais militares do 22º BPM, em ação exitosa, apreenderam arma de fogo, carregadores, munições e grande quantidade de cocaína na Avenida 2 de Julho, em Águas Claras.

As guarnições, no decorrer de uma blitz, abordaram dois indivíduos em um automóvel e, após a busca pessoal e veicular, foram encontrados uma pistola, dois carregadores, munições, cerca de 53kg de cocaína e um rádio comunicador.

A dupla, que foi detida e o material apreendido foram apresentados à Polícia Civil, onde a ocorrência foi registrada.

Divulgação SSP

Responsável por “Tribunal do Crime”, líder de facção é preso na capital do Espírito Santo em ação da FICCO e da PM

Criminoso escondido na cidade de Vitória, possuía mandado de prisão e tinha a fama de torturar e assassinar rivais.
O líder de uma facção com atuação na cidade baiana de Barra do Choça foi capturado na tarde desta sexta-feira (23), na capital do estado do Espírito Santo. Conhecido pelo apelido de “Lampião”, o traficante possuía mandado de prisão e tinha a fama de torturar e assassinar rivais em uma ação denominada de Tribunal do Crime.

Após dois meses de intensificação nas ações de inteligência, equipes das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO) Bahia e Espírito Santo, além das Polícias Militar (92ª CIPM) e Civil capturaram o foragido da Justiça na cidade de Vitória.

Envolvido também com ocultação de cadáver, tráfico de armas, lavagem de dinheiro, roubo e corrupção de menores, o criminoso utilizava documentos falsos para escapar de abordagens policiais.

Ações da FICCO Bahia com a PM e PC seguem ampliadas com o objetivo de desarticular todo o grupo criminoso.

Informações sobre comparsas de Lampião podem ser repassadas, com total sigilo, através do telefone 181 (Disque Denúncia da SSP). A ligação é gratuita e o serviço funciona 24h.

Texto: Alberto Maraux

Carga de alimentos com mais de 11 toneladas é recuperada pela Polícia Civil

O material foi localizado em galpão às margens da BA-093, em Simões Filho, no mesmo dia do roubo.
Uma carga de alimentos com mais de 11 toneladas, avaliada em aproximadamente R$ 80 mil, foi recuperada pela Polícia Civil da Bahia, nesta quinta-feira (22), em um galpão localizado nas proximidades da BA-093, no município de Simões Filho. O material havia sido roubado no mesmo dia, pela manhã, na região do Imbuí, em Salvador.

A vítima, motorista do caminhão, relatou que havia saído do estado de Goiás com destino à capital baiana, onde entregaria os produtos, entre eles extrato de tomate, milho, ervilha e condimentos, em um supermercado. Ao se aproximar do local de entrega, ele foi abordado por um homem armado, com apoio de outros criminosos em um segundo veículo. O caminhão foi levado com o motorista até a região metropolitana, onde a vítima foi posteriormente liberada.
Após o registro da ocorrência, equipes da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), unidade subordinada ao Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), iniciaram diligências e localizaram a carga em um depósito clandestino em Simões Filho. O caminhão foi localizado pela Delegacia Territorial da cidade.
SSPBA

TCM promove treinamento sobre procedimentos para admissão de pessoal

O Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, através da sua Escola de Contas, realizará, nos dias 27, 28 e 29 de maio, das 14h às 17h, o curso “Resolução TCM nº 1488/2024: Procedimentos para Admissão de Pessoal e Protocolo no SIGA e e-TCM”. A capacitação, com carga horária de nove horas, será transmitida pelo canal oficial do TCM/BA no YouTube.

O objetivo do curso é capacitar gestores públicos, controladores internos, procuradores jurídicos e os servidores municipais responsáveis pelo setor de pessoal, especialmente aqueles que atuam na elaboração de editais e na alimentação dos sistemas SIGA e e-TCM, para a correta aplicação da nova norma, promovendo maior segurança jurídica, transparência e eficiência na gestão de pessoas.

O conteúdo programático está dividido em três módulos:

* Dia 1 – 27/05: Fundamentos da nova resolução, competência do TCM/BA, corte temporal da norma, tipos de atos de pessoal abrangidos, conteúdo mínimo dos editais e documentação exigida.

* Dia 2 – 28/05: Cadastro no SIGA, vínculo entre cargos, certames e eventos, e uso dos relatórios para conferência e controle.

* Dia 3 – 29/05: Protocolo eletrônico no e-TCM, peças obrigatórias, retorno e notificações, erros comuns e medidas preventivas, além de espaço para esclarecimento de dúvidas.

As aulas serão ministradas pelo auditor de controle externo Jaílson Gomes de Araújo Júnior, atual diretor de Controle de Atos de Pessoal do TCM/BA.

A ação integra o calendário de capacitações da Escola de Contas e reforça o compromisso do tribunal com a orientação dos seus jurisdicionados, a melhoria da qualidade da administração pública e a prevenção de falhas na admissão de pessoal.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do link:

https://www.tcm.ba.gov.br/evento/?id=485


EUA começam a suspender sanções contra a Síria depois de quase 15 anos

O presidente dos EUA, Donald Trump, cumprimenta o presidente inteirino sírio, Ahmed al-Sharaa, em Riade, na Arábia Saudita
Os Estados Unidos começaram a suspender sanções contra a Síria nesta sexta-feira (23) depois de 14 anos de medidas econômicas contra o país motivadas pela guerra civil entre o regime de Bashar al-Assad e grupos rebeldes —que derrubaram a ditadura em dezembro de 2024 e conduzem hoje um governo de transição.

O Departamento do Tesouro dos EUA emitiu uma autorização para o governo sírio, liderado pelo presidente Ahmed al-Sharaa, para que possa realizar transações com empresas e entidades que têm negócios com o governo americano. A mesma autorização também foi emitida para o Banco Central Sírio e estatais do país.

Essa era a principal sanção econômica contra o regime de Assad —sem contato com empresas integradas ao sistema financeiro americano, um país de médio porte enfrenta sérias dificuldades de atrair investimentos e desenvolver sua economia.

“Essa decisão permitirá novos investimentos no setor privado de forma consistente com a estratégia de colocar os EUA em primeiro lugar do presidente Donald Trump”, disse o Tesouro em nota.

O secretário de Estado, Marco Rubio, também pausou outras sanções por 180 dias como um primeiro sinal de apoio ao govenro de al-Sharaa. Segundo a pasta, os EUA não querem “impedir a reconstrução e recuperação” da Síria.

As primeiras sanções dos EUA contra o país foram impostas em abril de 2011 pelo governo do presidente democrata Barack Obama. Antes disso, sanções pontuais contra Assad e seu pai, o também ditador Hafez al-Assad, já haviam sido utilizadas por Washington em 2004 e 1979.

A decisão de suspender sanções foi anunciada por Trump durante sua recente viagem ao Oriente Médio. Segundo reportou a imprensa americana, a medida foi fruto de negociações com a Arábia Saudita, que também organizou um encontro entre o republicano e al-Sharaa.

Na terça (20), a União Europeia também anunciou que suspenderá sanções contra Damasco, incluindo o congelamento de ativos de seu Banco Central e um embargo contra o setor de petróleo.

Folhapress

Advogado que enfrentou Moraes se filia ao Partido Novo e lança pré-candidatura ao Senado pelo DF

O desembargador aposentado Sebastião Coelho, conhecido por suas críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF), filiou-se ao Partido Novo. A cerimônia de oficialização está marcada para o dia 10 de junho, em Brasília, quando também deve ser anunciada sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo Distrito Federal nas eleições de 2026.

“É uma honra receber o dr. Sebastião Coelho no Novo. Um homem decente e honrado, que age com coerência e convicção. Sua coragem para enfrentar os abusos do Supremo é inquestionável”, afirmou Eduardo Ribeiro, presidente nacional do Novo.

A filiação de Coelho no partido foi confirmada após articulações com a legenda, que pretende expandir sua atuação no Congresso Nacional “com nomes de perfil técnico e alinhados a princípios como a liberdade de expressão”.

Procurado pela reportagem, Coelho não comentou sobre a filiação.

Desde que se aposentou do cargo de desembargador, Coelho tem atuado como advogado e ganhou visibilidade por defender acusados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Ele chefiou a defesa de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais da Presidência no governo de Jair Bolsonaro (PL), acusado de fazer parte da “núcleo de gerência” do plano de golpe, com mais cinco acusados.

Ainda em março, o desembargador foi detido pela Polícia Judicial do STF em flagrante delito por desacato e ofensas ao tribunal. Segundo informações da assessoria da Corte, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, determinou a lavratura de boletim de ocorrência por desacato e, em seguida, a liberação do advogado.

Durante o julgamento da Primeira Turma do STF sobre a denúncia contra Martins, em 22 de abril, Coelho não poupou críticas à Corte, chegando a dizer que seus ministros são “as pessoas mais odiadas deste País”. Ele deixou a defesa de Martins dias depois, alegando que “não existe defesa possível” no caso, além de citar problemas pessoais.

Antes, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) chegou a abrir um processo administrativo para apurar uma possível ligação financeira de Coelho com os atos de 8 de janeiro. Contudo, a Polícia Federal concluiu que suas movimentações bancárias se restringiam a despesas pessoais, sem indícios de financiamento aos protestos.

Nascido em Santana do Ipanema (AL), Sebastião Coelho tem 70 anos e construiu sua trajetória no Judiciário do Distrito Federal, onde atuou como juiz e depois como desembargador do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). Ele acumula mais de 660 mil seguidores em sua conta no Instagram.

Em 2022, ele deixou o cargo de vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) em protesto contra a posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegando que o magistrado teria feito uma “declaração de guerra ao País”.

Lucas Keske/Estadão

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