Salvador será uma das sedes da Copa do Mundo Feminina da FIFA em 2027


Salvador será uma das dez cidades-sede da próxima edição da Copa do Mundo Feminina de Futebol, em 2027. A capital baiana foi confirmada pela FIFA nesta quarta-feira (7), após um processo de candidatura que durou cerca de dois anos e que teve a participação ativa da Prefeitura. Esta será a primeira vez em que o Brasil sediará o mundial feminino, e a primeira vez em que o torneio mais importante da categoria acontecerá na América do Sul.

A sede será a Arena Fonte Nova, palco que já recebeu a Copa do Mundo masculina em 2014 e também a Copa das Confederações, em 2013, e a Copa América, em 2019. Assim, Salvador fez parte de todos os grandes eventos de futebol disputados no Brasil nos últimos anos, e faltava apenas a Copa feminina.

O prefeito Bruno Reis comemorou a escolha: “Estar entre as sedes do próximo mundial só mostra como a nossa cidade tem se destacado para o mundo nos últimos anos, e vem sendo reconhecida pelas grandes entidades do planeta, como é o caso da FIFA. Ao longo do processo estávamos confiantes de que, pela infraestrutura que podemos proporcionar ao evento e a todos os seus espectadores, Salvador seria uma das escolhidas”, disse.

“Esse será mais um grande evento de porte mundial que Salvador vai receber. Vai atrair milhares de visitantes, movimentando a nossa economia e gerando emprego e renda. Nossa cidade tem vocação para receber grandes eventos como este, pois temos uma grande rede hoteleira, serviços de excelência para os turistas e atrativos para além dos jogos”, completou Bruno Reis.

O titular da Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Júnior Magalhães, também celebrou: “Esta é uma tarde de boas notícias para Salvador, pois acabamos de receber a informação da FIFA de que a nossa cidade será uma das 10 sedes da Copa de Futebol Feminino em 2027. Que felicidade, que alegria para a nossa terra, receber um evento tão importante como esse”, disse.

“Demonstra a nossa capacidade e que todos os investimentos que têm sido feitos ao longo dos anos preparam Salvador para sediar mais um evento tão importante”, completou.

A capital baiana passou, desde 2023, por um processo seletivo no qual precisou comprovar que está preparada para receber um evento de caráter mundial, que ocorrerá de 24 de junho a 25 de julho de 2027.

Para demonstrar o quanto a cidade está preparada e desenvolvida para recepcionar tanto as equipes quanto o público, foram apresentados aspectos relativos à infraestrutura, logística, mobilidade, rede hoteleira, mobilidade urbana e aeroportuária. Também não faltaram as iniciativas e atrativos sociais, turísticos, culturais e de hospitalidade inerentes à Salvador.

Júnior Magalhães destacou ainda que “a gestão municipal, que tanto tem investido no esporte, através de programas de incentivo para o desenvolvimento de atletas profissionais e amadores, ao receber uma competição como a Copa do Mundo Feminina, reforça o seu compromisso com a promoção da prática esportiva, com a inclusão social e o desenvolvimento econômico local da cidade, que serão impulsionados com a realização deste evento.

Lula vai a Rússia participar de desfile que Putin usa como propaganda de sua autocracia


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Moscou nesta quarta-feira, 7, como um dos poucos chefes de Estado do mundo com presença confirmada na celebração do Dia da Vitória, que marca a vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na 2.ª Guerra. A visita tem um peso simbólico nas relações diplomáticas do Brasil com a Rússia e, de acordo com analistas, sinaliza a aproximação de Lula com o presidente russo Vladimir Putin.

Historicamente, Putin utiliza o Dia da Vitória para impulsionar o nacionalismo russo e projetar uma imagem de força para o mundo. Diversos chefes de Estado já participaram da celebração no passado – a exemplo do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, em 2018 -, mas desde o início da Guerra na Ucrânia, em 2022, a participação se tornou menor. Este ano, a Rússia intensificou os esforços para celebrar o 80.º aniversário do fim da guerra.

Segundo o professor de relações internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, a presença de chefes de Estado nas celebrações é utilizada por Putin como demonstração de apoio internacional. Isso se tornou ainda mais forte após a guerra na Ucrânia, quando as relações da Rússia com a União Europeia, os Estados Unidos e aliados ocidentais se deterioraram.

O principal chefe de Estado presente este ano será o líder da China, Xi Jinping, que aumentou o laço com a Rússia após o início da guerra, sobretudo como parceiro comercial. Depois da China, o Brasil é o país com a economia mais forte a confirmar presença.

Outros convidados são os líderes das antigas repúblicas soviéticas da Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. Outros são os líderes da Bósnia, Burkina Faso, Congo, Cuba, Egito, Guiné Equatorial, Etiópia, Guiné-Bissau, Laos, Mongólia, Mianmar, Palestina, Sérvia, Eslováquia, Venezuela, Vietnã e Zimbábue.

Robert Fico, o líder da Eslováquia, o único país da União Europeia a ser convidado, ainda não confirmou se estará presente. Aleksandar Vučić, o presidente da Sérvia, que busca entrar na UE, planejava ir, mas adoeceu durante uma viagem aos Estados Unidos e cancelou a viagem.

No caso de Vučić, Bruxelas chegou a alertar que a visita violaria os critérios de adesão à UE e prejudicaria o país no processo de adesão.

A expectativa da presença de chefes de Estado levou o principal conselheiro de política externa do Kremlin, Yuri Ushakov, a declarar que o evento terá “grande escala”. “Apesar da atitude hostil em relação à Rússia por parte de vários países ocidentais, estamos fazendo com muito sucesso um evento de grande escala”, disse à imprensa estatal russa.

De acordo com Gunther Rudzit, o Brasil, ao confirmar presença, auxilia a Rússia a construir essa imagem. “Se trata de uma chance para a Rússia demonstrar que não está isolada na diplomacia. A ida do Brasil para o evento este ano ajuda a reforçar essa ideia”, afirmou o professor da ESPM. Em contrapartida, os ganhos para o Brasil são incertos.

Impacto para o Brasil

Para Rudzit, o Brasil não tem a ganhar com a ida de Lula a Rússia. Ao contrário, tem a perder: ao demonstrar proximidade com Putin, o brasileiro envia um recado negativo à União Europeia, que pode afetar o acordo comercial do bloco com o Mercosul. “É um acordo que se arrasta há muito tempo e que enfrenta oposição na Europa, principalmente da França. Uma imagem de Lula atrelada a Putin coloca isso sob risco”, declarou.

De acordo com o analista, esse risco é presente mesmo no momento em que a UE busca ampliar laços comerciais ante uma guerra comercial entre China e EUA, que desestabiliza as relações. “Putin é uma ameaça existencial para a Europa como conhecemos hoje. Se eles tiverem que preterir questões comerciais por existenciais, eles vão fazer”, disse Rudzit.

O professor de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Pedro Brites, discorda da ideia. Segundo ele, o acordo entre os blocos está avançado e a Europa deve priorizar os laços comerciais. “A visita pode gerar algum desgaste de imagem, mas não acredito que vá além disso neste momento em que a União Europeia busca diversificar laços”, declarou.

Brites acrescenta que a visita de Lula acontece no momento em que os Estados Unidos, que até então foram os principais parceiros da Ucrânia no conflito, retomaram os diálogos com a Rússia, sob a presidência de Donald Trump. “O Brasil se sentiu mais confiante de ter uma postura mais assertiva [de aproximação com Moscou]”, declarou.

Em contrapartida, afirma Pedro Brites, o País pode aprofundar os laços comerciais com Moscou e exercer protagonismo no Brics, bloco que preside este ano e que conta com a Rússia. “O Brasil tem chance de protagonismo no Brics mais do que em qualquer outro bloco que faça parte. Por isso, há uma aposta no bloco e fortalecer as relações com outros países do Brics é estratégico para o País se mostrar forte na diplomacia”, acrescentou.

Os dois analistas concordam, no entanto, que a visita de Lula tem chances nulas de influenciar os rumos da guerra – um desejo enfatizado pelo presidente desde que voltou ao Planalto. Rudzit elenca duas razões para isso: o País não é visto por uma das partes do conflito, a Ucrânia, como imparcial; e não tem condições de exercer pressões econômicas ou políticas. Brites acrescenta que os interesses opostos de Rússia e Ucrânia dificultam qualquer mediação.

Para Rudzit, a visita acaba ainda por prejudicar a imagem da diplomacia do Brasil como um país atrelado à neutralidade. “Uma visita do Lula à Rússia durante uma guerra chancela todas as ações de Vladimir Putin na Ucrânia, desde a anexação da Crimeia em 2014 até hoje”, afirmou.

Luiz Henrique Gomes/Estadão

PF deflagra operação em combate ao tráfico de animais no norte da Bahia

Salvador/BA. A Polícia Federal deflagrou, na tarde desta quarta-feira (7/5), a Operação Além Mar, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrentes de investigação relativa ao tráfico internacional de animais.

A investigação teve início com a notícia da apreensão de 17 micos-leões-dourados (Leontopithecus rosalia) e 12 araras-azuis-de-lear (Anodorhynchus leari) - espécies endêmicas do Brasil e ameaçadas de extinção - após a revista em uma embarcação brasileira, realizada pela Guarda Costeira da República Togolesa, no dia 12 de fevereiro de 2024.
Os tripulantes da embarcação, que deixou o Brasil com destino ao Benin e transportava animais acompanhados de licenças CITES da Guiana inautênticas, foram presos, à época, em flagrante.

Posteriormente, os animais, vítimas do tráfico internacional, foram repatriados ao Brasil, em ação conjunta entre o Ibama e a Polícia Federal, tendo sido encaminhados a centros de reabilitação, localizados no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Na data de hoje, equipe da Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, em um imóvel que funcionava como centro de distribuição ilegal de animais silvestres, na cidade de Juazeiro/BA.

Comunicação Social da Polícia Federal na Bahia

Líder do PL critica diretor-geral da PF: ‘Apaniguado do presidente Lula


O líder da bancada do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), criticou as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, segundo quem as propostas de anistia aos participantes do 8 de janeiro de 2023 tenta apagar um ato gravíssimo baseado em “capricho político”.

De acordo com Sóstenes, Andrei deveria se eximir de falar de política ou então concorrer a um mandato parlamentar.

“Eu nunca vi diretor de Polícia Federal ficar emitindo juízo de valor sobre trabalho legislativo. Isso é a nova moda dos apaniguados [protegidos] do presidente Lula, de querer se meter na política quando ele deveria era prender corrupto, se focar em prender esse pessoal realmente que está roubando os aposentados, os pensionistas”, afirmou Sóstenes.

Andrei deu as declarações sobre anistia em Madri, onde compareceu a evento organizado pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e que contou com a participação de integrantes da cúpula da Justiça brasileira.

O diretor-geral da PF disse desconhecer o teor das negociações envolvendo integrantes dos Poderes para anistiar envolvidos nos ataques golpistas e afirmou que as apurações identificaram tentativas de assassinato, além da tentativa de abolição do Estado democrático de Direito.

“São situações muito graves e que não podem simplesmente ser apagadas por capricho político. A minha posição, e é pública, é contrária ao processo de anistia, e as pessoas têm que ser responsabilizadas pelos graves crimes que cometeram”, disse Andrei.

“Esse deveria ser o papel dele [combate à corrupção], e falar menos de política”, acrescentou Sóstenes. “Se ele quiser ser político, então sai da Polícia Federal, vai concorrer ao mandato e vem debater com a gente.”

O líder do partido de Jair Bolsonaro, assim como a maioria dos integrantes da sigla, defendem o perdão aos condenados pelos ataques e também ao ex-presidente.

Também presente ao evento da OAB em Madri, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou não acreditar que uma articulação para aliviar penas do 8 de janeiro ganhe força, defendendo que o caso fique com o Judiciário.

Nos bastidores, porém, a negociação envolvendo Congresso e STF sobre o tema avançam. Já há uma minuta de proposta que prevê uma alteração na lei para aplicar penas mais baixas para aqueles que estiveram presentes nos atos, mas não tiveram papel de planejamento ou financiamento.

Essa versão inicial do texto foi elaborada pela equipe de consultoria legislativa subordinada ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que é quem deve encampar o projeto.

A expectativa de parte dos políticos é que a proposta seja apresentada no Senado e votada pelo Congresso ainda em maio.

O objetivo dessa articulação é reduzir a pressão pela aprovação de uma anistia ampla, que anule as condenações e possa se estender também àqueles acusados de comandar a tentativa de golpe de Estado, incluindo Bolsonaro.

Em entrevista nesta semana, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ver consenso sobre o que chamou de exagero das penas aplicadas.

“O que há na sociedade, dentro do Congresso e eu diria até dentro do próprio Judiciário de consenso nesse tema? É que há penas exageradas para pessoas que não mereciam essas penas e nós precisamos discutir como resolver isso”, afirmou.

Alguns dos condenados receberam do STF penas superiores a 17 anos de cadeia.

Integrantes do bolsonarismo elegeram, em especial, o caso da condenação a 14 anos de prisão em regime fechado de Débora Rodrigues do Santos, que pichou com batom a estátua próxima ao tribunal nos ataques de 8 de janeiro.

Ranier Bragon/Folhapress

Ibirataia: Prefeito Sandro Futuca se reúne com presidente nacional do MDB em Brasília

O prefeito de Ibirataia, Sandro Futuca, participou de uma audiência em Brasília com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, juntamente com o vice-prefeito Caio Pina. O encontro, realizado na Câmara dos Deputados, teve como foco o fortalecimento político do município e a apresentação de demandas estratégicas para o desenvolvimento de Ibirataia.
Além de prefeito, Sandro Futuca também integra a executiva nacional do MDB, o que reforça seu papel como articulador em pautas de interesse da população ibirataense. Durante a reunião, foram discutidas propostas voltadas à infraestrutura, geração de empregos e melhorias em áreas essenciais, como saúde e educação.

A visita institucional a Brasília amplia o diálogo entre Ibirataia e lideranças políticas em nível nacional, fortalecendo o posicionamento do município na busca por investimentos e convênios.

Entenda o projeto aprovado na Câmara que aumenta o número de deputados federais


A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (6), um projeto de lei complementar que prevê um aumento no número de deputados. A proposta segue agora para análise do Senado.

A decisão foi tomada por 270 votos a 207, após determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o tema. Entenda o que está em jogo.

O que diz a Constituição sobre o cálculo do número de deputados?
A Constituição estabelece que o número de deputados por estado deve ser proporcional à população, respeitando o limite mínimo de oito e o máximo de 70 por unidade da federação. O cálculo é feito com base nos dados do Censo Demográfico do IBGE, atualizado a cada dez anos.

Quantos deputados federais há hoje no país? Quantos haverá se o projeto for aprovado?
Atualmente, a Câmara dos Deputados tem 513 deputados federais. Caso o projeto entre em vigor, o número subirá para 531.

Quais estados ganharão deputados se o projeto virar lei? E quais perderão?
Caso a proposta entre em vigor, nenhum estado irá perder representantes na Câmara, e nove irão ganhar. São eles Pará e Santa Catarina, que terão quatro deputados a mais cada um; Amazonas, Mato Grosso e Rio Grande do Norte, que ganharão dois cada; e Goiás, Ceará, Paraná e Minas Gerais, que terão um deputado a mais cada um.

Qual a justificativa da Câmara para aprovar o projeto?
A Câmara diz que a proposta cumpre decisão do STF sobre o tema ao mesmo tempo que evita que estados percam deputados na próxima legislatura.

O que o STF havia decidido sobre o tema?
Em agosto de 2023, a pedido do Pará, o STF determinou que o número de deputados federais por unidade federativa fosse readequado à população medida pelo Censo de 2022. A corte determinou que o Congresso deve editar lei sobre o tema até 30 de junho de 2025. Caso o prazo não seja cumprido, a decisão do Supremo prevê que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estabeleça o número de deputados por unidade da federação até 1º de outubro de 2025 para a legislatura que se iniciará em 2027.

O STF determinou que a Câmara aumente o número de deputados?
Não. A corte definiu que a Câmara deveria readequar o número de deputados à população, sem determinar aumento do número de vagas na Casa. Uma alternativa, por exemplo, seria redistribuir as atuais 513 vagas entre as 27 unidades da federação.

Quais estados perderão deputados se o projeto de lei não entrar em vigor?
Caso o projeto aprovado na Câmara não entre em vigor, sete estados podem ter o número de deputados reduzido na próxima legislatura para que a decisão do STF seja cumprida. São eles Alagoas (1), Bahia (2), Paraíba (2), Pernambuco (1), Piauí (2), Rio de Janeiro (4) e Rio Grande do Sul (2). Outros sete ganhariam deputados: Amazonas (2), Ceará (1), Goiás (1), Minas Gerais (1), Mato Grosso (1), Pará (4) e Santa Catarina (4).

Haverá aumento de gastos se o projeto for aprovado? De quanto?
A Câmara calcula em R$ 64,6 milhões por ano o aumento de custos com a criação de vagas de deputados, incluindo salários, benefícios e estrutura para os novos parlamentares. O relator da proposta, deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB), afirma que esse valor será absorvido pelo orçamento atual. O valor total, porém, deve ser maior, uma vez que esses deputados poderão indicar emendas ao orçamento. Além disso, o projeto, se virar lei, deve acarretar aumento de custo nas Assembleias Legislativas, pois a Constituição estabelece que o número de deputados estaduais deve ser proporcional ao de federais.

Quais os próximos passos da tramitação?
O projeto segue agora para análise do Senado, que tem até 30 de junho para votá-lo. A aprovação requer maioria absoluta (257 votos). Se passar pela Casa, o texto segue para sanção do presidente da República. Caso o Senado não delibere sobre o tema até 30 de junho, a decisão do STF prevê que o TSE defina o número de cadeiras por unidade da federação.

O que dizem os defensores da proposta?
Os parlamentares favoráveis ao projeto argumentam que o aumento de vagas permitirá corrigir distorções na representação entre os estados evitando que bancadas estaduais percam o número de assentos a que têm direito hoje na Câmara. Afirmam ainda que o impacto financeiro será coberto pelo orçamento atual.

O que dizem os críticos à proposta?
Deputados contra o projeto afirmam que o texto incha a Câmara e aumenta o gasto público. Além disso, questionam a ausência de debates mais aprofundados sobre o tema.

Folhapress

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