PF prende mulher em flagrante por tráfico de drogas em Cuiabá/MT
A ação, que culminou na apreensão de aproximadamente 13 kg de entorpecente, foi resultado de trabalho coordenado entre as unidades do órgão nos Estados do Acre e Mato Grosso
Epitaciolândia/AC. A Polícia Federal prendeu em flagrante, na tarde desta sexta-feira (22/8), em Cuiabá, uma mulher residente em Epitaciolândia pela prática do crime de tráfico interestadual de drogas.
A operação foi desencadeada após a Delegacia de Polícia Federal em Epitaciolândia receber denúncia anônima, que informava que a suspeita embarcaria rumo a Guajará-Mirim/RO, onde pegaria certa quantidade de cocaína, que teria como destino final o Nordeste brasileiro.
Após levantamentos preliminares que confirmavam as informações recebidas, a unidade de Epitaciolândia coordenou as ações com a Superintendências de Polícia Federal no Acre e no Mato Grosso, vindo a prender a infratora na capital matogrossense no momento em que ela embarcava em ônibus para Goiânia/GO, levando consigo cerca de 13 kg de substância análoga a cocaína oculta em sua bagagem.
A detida foi conduzida à Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá/MT para os procedimentos criminais pertinentes, onde permanece à disposição da Justiça.
Comunicação Social da Polícia Federal no Acre
Alexandre de Moraes pede a extradição de Tagliaferro, ex-assessor denunciado pela PGR
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes pediu a extradição de seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro, que mora na Itália e é acusado de quatro crimes pela PGR (Procuradoria Geral da República). O pedido já tramita nos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores para que haja contato com as autoridades italianas.
A requisição da extradição foi formalizada por Moraes no início desta semana, segundo uma pessoa a par das tratativas informou à reportagem. Antes, portanto, de o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciar Tagliaferro.
O ex-assessor passou a ser investigado após a Folha revelar em agosto do ano passado que o gabinete de Moraes no Supremo ordenou, por mensagens e de forma não oficial, a produção de relatórios pelo TSE para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news em 2022.
A defesa do denunciado afirmou ver com indignação “essa perseguição por verdades estarem sendo denunciadas”.
“É um incêndio na Amazônia, não apenas uma cortina de fumaça, para tentar esconder os abusos e ilegalidades objeto da vaza toga I e II, sem falar do medo do que mais pode vir”, afirma a defesa.
“Vaza Toga” é como ficaram conhecidos os vazamentos de mensagens de magistrados, em uma alusão à “Vaza Jato”, série de reportagens que expôs diálogos entre integrantes da operação Lava Jato e que ajudou acusados naqueles processos a terem vitórias judiciais.
Na sexta-feira (22), a PGR denunciou o ex-assessor de Moraes por quatro crimes: violação do sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito. Ele havia sido indiciado em abril pela Polícia Federal. O relator do caso é o próprio Morais
Quando virou alvo de investigação, aberta por ordem de Moraes, o ex-assessor teve o sigilo do celular quebrado. Com base em mensagens do telefone dele, a PF afirmou que ele avisou uma interlocutora que tinha conversado com o jornal Folha de S.Paulo e e vazado seus diálogos do período em que atuou no gabinete do TSE.
No momento do indiciamento, o ex-assessor negou ter cometido qualquer irregularidade. Sua defesa disse que “ele reitera, categoricamente, que não foi responsável pelo suposto vazamento”.
Tagliaferro se tornou um nome conhecido no meio bolsonarista por ter exposto mensagens relacionadas a Moraes, ministro responsável pelos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Aliados de Bolsonaro afirmam que Moraes é um juiz parcial que persegue o ex-presidente, daí a popularidade das afirmações de Tagliaferro nesse grupo.
A PGR afirma que Tagliaferro “revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”.
O ex-assessor de Moraes deixou o Brasil e mora atualmente na Itália, onde prepara uma denúncia para apresentar ao Parlamento Europeu contra o ministro. Para a Procuradoria, a saída do país demonstra o alinhamento dele com a organização criminosa responsável pelos atos antidemocráticos.
“O anúncio público recente (30.07.2025), em Estado estrangeiro, da intenção de revelar novas informações funcionais sigilosas, lançando, inclusive, campanha de arrecadação de recursos para financiar o seu intento criminoso, atende ao propósito da organização criminosa de tentar impedir e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”, consta na denúncia.
“Está clara a adesão ao objetivo de incitar novos atos antidemocráticos e provocar disseminação de notícias falsas contra a Suprema Corte”, acrescenta.
A Folha teve acesso a mais de seis gigabytes de mensagens e arquivos trocados via WhatsApp por auxiliares do ministro —entre os quais estava Tagliaferro.
À época das reportagens, o gabinete de Moraes disse em nota que todos os procedimentos relatados na reportagem eram “oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria-Geral da República”.
Cézar Feitoza/Caio Spechoto/Folhapress
Derrotas do governo abrem caça às bruxas e lançam dúvidas sobre liderança de Motta e Alcolumbre
As derrotas aplicadas pelo Congresso ao governo Lula (PT) na última semana levaram a uma caça às bruxas na equipe de articulação política do Palácio do Planalto e lançaram dúvidas sobre a liderança dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
O domínio da oposição sobre a CPI do INSS e a aprovação do voto impresso em uma comissão do Senado, na quarta-feira (20), reforçaram um histórico de reveses de Lula, com o apoio de sua própria base. Foram resultados amargos o suficiente para desgastar os negociadores do governo no Congresso.
Desta vez, porém, houve um ingrediente adicional: o tropeço foi dividido com Motta e Alcolumbre, que vinham atuando em parceria com o governo e prometiam a ele a criação de um ambiente controlado na CPI.
A aprovação da volta do voto impresso e, em especial, a reviravolta que deu à oposição o controle da CPI resultaram no questionamento da liderança de Alcolumbre e Motta e em uma caça às bruxas na base governista, que passou a buscar culpados entre traidores, omissos e relapsos.
Os episódios foram motivados, segundo congressistas, por dois elementos considerados antigos. O primeiro seria o atraso no cronograma da liberação de verbas para as bilionárias emendas parlamentares. O segundo, a suposta reação frouxa de Motta e Alcolumbre ao que parlamentares consideram como ofensiva do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre prerrogativas legislativas e sobre as emendas, tanto no campo da regulamentação como no da investigação.
Assim como em episódios anteriores, as derrotas do governo foram puxadas por integrantes de partidos de centro e de direita que comandam ministérios na gestão Lula.
Na quarta-feira, a articulação foi liderada por União Brasil e PP, que, a despeito de possuírem quatro pastas na Esplanada, fizeram mais um ato de montagem de sua federação em tom claramente oposicionista.
A reviravolta na CPI foi articulada, entre outros, pelos presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, e do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
Após o revés, Lula se reuniu com Motta no Palácio da Alvorada, e a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), responsável pela articulação política, e convocou líderes aliados para uma reunião de última hora.
Governistas foram a público admitir a falha. “Apesar do resultado que a oposição conseguiu, por erros na mobilização de nossa base, vamos continuar trabalhando, corrigindo os erros, para que a CPI não seja instrumentalizada para atender a interesses políticos”, disse a ministra ao jornal Folha de S.Paulo.
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, assumiu a culpa. Ele disse que a articulação palaciana estava de “salto alto” e sofreu um “apagão”.
“Houve alguma subestimação. A base do governo foi surpreendida porque tinha que ter mobilizado mais. Isso é um fato. Teve problema”, disse o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).
Lula e o Congresso haviam encerrado o semestre legislativo em conflito e com uma lista de pendências. O acerto de contas, porém, havia sido adiado com o motim bolsonarista que ocupou os plenários da Câmara e Senado em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente.
No retorno do Congresso, Motta já havia sofrido duas derrotas claras, que abalaram a confiança em sua capacidade de manter controle sobre os demais colegas: a dificuldade em retomar a cadeira de presidente durante o protesto bolsonarista e a falta de apoio para punir amotinados.
Para a CPI, Motta havia escolhido o correligionário Ricardo Ayres (Republicanos-TO) como relator, mas ele acabou trocado por Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) após a vitória da oposição.
Aliados, entretanto, minimizam o desgaste do presidente da Câmara. Na avaliação dessas pessoas, o erro partiu da articulação do governo Lula e, portanto, não caberia uma reação de Motta.
À noite, ao ser questionado se a reviravolta representava uma derrota para ele, Motta respondeu que não, porque não é o líder do governo. “Acho que foi uma falha mesmo da articulação política do governo com os partidos”, respondeu.
Um líder do centrão, entretanto, diz que o episódio mostra mais uma vez que Motta tem sua autoridade questionada entre os parlamentares e não está com o comando do plenário da Casa. Nas palavras desse aliado do parlamentar, Motta perdeu credibilidade entre os colegas e também com o governo federal.
Um parlamentar governista, por sua vez, reconhece falhas na articulação do Executivo nesse episódio, mas diz que é preciso usar o momento para se unir mais a Motta e fortalecê-lo internamente, tentando isolar o bolsonarismo.
Já Alcolumbre, que comanda pela segunda vez o Senado, tinha obtido melhor sorte no caso do motim bolsonarista, quando recuperou a cadeira do plenário sem as agruras públicas que o colega da Câmara enfrentou, mas nesta quarta também teve um raro momento de fragilidade.
Parlamentares afirmam que o governo se distanciou das articulações em torno da CPI, confiando que ninguém desafiaria a autoridade de Alcolumbre. O presidente do Senado afirmou que Omar Aziz (PSD-AM) seria indicado para o cargo em junho. Depois disso, o próprio Aziz passou a discutir a relatoria com o presidente da Câmara e falar como presidente, mesmo antes de eleito.
O presidente do Senado é visto hoje pelos bolsonaristas como um dos principais obstáculos para aprovação de uma anistia a Jair Bolsonaro e aos golpistas do 8 de Janeiro. Alcolumbre não só se colocou contra o projeto de lei, mas também articulou um texto alternativo, que não beneficiaria o ex-presidente.
Questionado sobre o episódio, Alcolumbre se limitou a dizer: “Minha autoridade [desrespeitada]? Eu não sou eleitor da CPI”.
Após a ocupação do plenário, o presidente do Senado também afirmou taxativamente que não pretende colocar em votação um impeachment contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, outra bandeira dos aliados do ex-presidente.
Carolina Linhares/Ranier Bragon/Catia Seabra/Raphael Di Cunto/Caio Spechoto/Thaísa Oliveira/Victoria Azevedo/Folhapress
Decisão de Moraes sobre Coaf cria risco para ações contra facções e lavagem
Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes que tinha o objetivo de frear a anulação de operações contra organizações criminosas criou o temor entre investigadores de que o efeito seja o contrário —e provoque anulações em massa de apurações da polícia e do Ministério Público em todo o país.
Moraes determinou, na quarta-feira (20), a suspensão em todo o Brasil de processos que usam relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) requisitados pelo Ministério Público sem autorização judicial.
Também foram suspensos processos que usam esses relatórios sem a abertura de um procedimento formal de investigação. Os relatórios do Coaf fornecem a órgãos como o MP e a polícia dados bancários e fiscais de eventuais investigados.
A suspensão determinada por Moraes é válida até que o plenário do Supremo decida a respeito do tema. A tese definida pelos ministros valerá para todos os processos similares no país.
Atualmente, a expectativa é que o Supremo forme maioria para determinar que o compartilhamento desses dados é válido, ainda que haja discordância de alguns ministros.
Relatórios de inteligência financeira sob requisição já foram usados em diversos casos de repercussão no país, como os dos ataques de 8 de Janeiro e da trama golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de ações a respeito de facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Moraes decidiu suspender as ações a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), porque a falta de entendimento consolidado sobre o assunto tem feito tribunais como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidirem que a polícia e o Ministério Público não podem solicitar diretamente relatórios de inteligência sem prévia autorização judicial.
Isso levou o STJ a derrubar uma parte da Operação El Patrón, que investigou suspeitas da existência de uma milícia ligada a um deputado estadual na Bahia. Depois, o STF reverteu a decisão.
O STJ também anulou a Operação Sordidum, que tratava de um grupo que movimentou R$ 50 milhões em dinheiro do tráfico em Mato Grosso do Sul.
Embora a suspensão determinada por Moraes tivesse a intenção de aguardar que o STF uniformizasse o entendimento sobre o assunto em todo o país, a amplitude causou a possibilidade de que diversas investigações possam ser prejudicadas.
O Ministério Público de São Paulo pediu nos autos que o ministro delimite sua decisão com urgência.
A peça assinada pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, diz que, logo após a decisão de Moraes, várias defesas pediram a suspensão de processos que tratam de operações complexas sobre lavagem de dinheiro e corrupção.
“Nos casos levados ao conhecimento da Procuradoria-Geral, há cautelares pessoais e patrimoniais vigentes, tais como prisões preventivas e sequestros de bens”, diz o procurador-geral.
“Diante desse cenário, paralelamente ao requerimento de suspensão das ações penais e investigações, as defesas apresentaram pedidos de revogação de medidas cautelares, justamente o que se buscava evitar por meio da decisão monocrática em questão”.
Ele cita, especificamente, quatro grandes operações contra o crime organizado que ficaram sob risco.
Uma delas é a Tacitus, contra policiais suspeitos de prática de corrupção e lavagem de dinheiro em benefício do PCC. Outra, é a Fim da Linha, que trata da atuação da mesma facção nas linhas de transporte paulistanas.
Além disso, ele cita a operação Armageddon, sobre extorsão e financiamento ao tráfico de drogas, e a Car Wash, sobre suspeitas de tráficos de drogas, uso de produtos químicos controlados e lavagem de dinheiro.
O Ministério Público paulista pede que o ministro esclareça que só devem ser suspensos efeitos de decisões que contrariem entendimento anterior do Supremo sobre o tema, “sem prejuízo da continuidade das ações penais, investigações criminais em curso e dos recursos decorrentes”.
Em outra petição, a PGR também pediu para que Moraes suspenda apenas decisões que anularam as provas oriundas de relatórios de inteligência financeiros, e não “decisões que reconheceram a validade das requisições de relatórios pelas autoridades investigatórias”.
Advogados criminalistas que atuaram em processos relacionados ao tema discordam da visão do Ministério Público, e criticam o uso sob demanda do Coaf pelos órgãos de investigação.
Gustavo Mascarenhas, que atuou em processos criminais que questionaram a solicitação desses relatórios fiscais sem decisão judicial, diz que o Coaf “não deve ser órgão acessório das autoridades encarregadas da persecução penal”.
“O Coaf deve ser uma unidade de inteligência financeira, que fornece ativamente dados que devem ser investigados”, diz ele. “O que se está fazendo, caso RIFs [relatórios financeiros] possam ser encomendados, é tornar o Coaf um mero órgão de assessoramento do Ministério Público e das polícias”.
Moraes ainda não decidiu se irá delimitar a suspensão no processo que trata do tema.
Atualmente, o Coaf se relaciona de duas formas com as polícias e outros órgãos de investigação. Na primeira, o próprio conselho produz seus RIFs e envia às entidades competentes para investigar as transações apontadas como suspeitas.
Uma segunda forma ocorre quando o próprio órgão de investigação solicita informações sobre determinadas pessoas ou empresas. Nesse caso, o Coaf busca em seu banco de dados se há algum apontamento de transação suspeita da pessoa indicada e então encaminha a quem solicitou.
Em 2019, o STF autorizou o compartilhamento desses dados com o Ministério Público e a polícia sem necessidade de autorização judicial prévia. À época, o Supremo avaliava pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para anular provas no caso da “rachadinha”.
No ano passado, a Primeira Turma do STF derrubou uma decisão do STJ que entendia que a polícia não podia solicitar dados diretamente ao Coaf sem autorização da Justiça.
José Marques/Folhapress
‘Rei dos requerimentos’ da CPI diz que decidiu chamar todo mundo ligado ao caso INSS
Responsável por cerca de 330 dos quase 800 requerimentos —até 19h de sexta-feira (22)— da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da fraude do INSS, o senador Izalci Lucas (PL-DF) diz que sua intenção foi mesmo chamar todos os envolvidos no caso, sem “nenhuma seleção”.
Desde quarta-feira (20), Izalci protocolou uma miríade de solicitações. Quer quebrar sigilo de associações, de suspeitos de envolvimento na crise, como o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto, convocar dirigentes de entidades que realizavam descontos associativos, ex e atuais ministros do governo Lula (PT), entre outras medidas.
O senador diz ter se debruçado sobre o tema durante o recesso parlamentar. “Fiz todo o organograma dessa quadrilha que assaltou os velhinhos”, diz. “E aí estou chamando todo mundo. Tem convites, tem pedido de informação para a Polícia Federal, para o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e também estamos convocando todas as instituições.”
Ele afirma que solicitou dados de pessoas ou entidades em que há indícios de participação no esquema de fraude, mas também daquelas em que não há. “Se não tem nada, é uma oportunidade para mostrar que não tem”, complementa. “Então não estamos fazendo nenhuma seleção. É geral, independentemente de se é direita, se é esquerda, se é do governo passado, se não é”.
“Esse é o motivo de tanto requerimento. Porque eu peguei todas as operações, as empresas que são utilizadas como lavagem de dinheiro, estou pegando também a quebra de sigilo das empresas, dessa turma toda, para a gente poder realmente passar isso a limpo”, diz.
Izalci ressalta que a orientação da oposição é dar transparência total ao assunto. “Quem está errado tem que pagar, entendeu? Não tem essa seletividade que a esquerda faz, né?”.
Danielle Brant/Folhapress
Violência em Ubatã: Quatro jovens de uma mesma foto foram mortos de forma precoce
Uma foto que circula nas redes sociais tem chamado atenção da comunidade ubatense por trazer uma triste coincidência: os quatro jovens retratados nela tiveram a vida interrompida de forma precoce e violenta. O caso mais recente é o de Joel Dias dos Santos, de 22 anos, conhecido como Jefinho, que foi brutalmente assassinado na madrugada desta sexta-feira (22), no bairro Júlio Aderne, em Ubatã (lembrar). De acordo com informações, homens armados invadiram a residência onde ele estava e o executaram.
Outro jovem da foto é o adolescente RD, apelidado de Dubá, que foi morto em julho de 2024, na Travessa Geraldo Bastos Guimarães (lembrar). Ele retornava da escola quando foi surpreendido e atingido por diversos disparos nas costas. O adolescente morreu antes mesmo da chegada do socorro.
O terceiro é Gabriel, mais conhecido como GB, que morreu em junho do ano passado durante um confronto com a Polícia Militar (lembrar). Conforme a ocorrência, ele teria atirado contra as guarnições, sendo atingido no revide. Outros dois homens que estavam com ele, identificados como Adriano e Luizinho, também acabaram mortos na ação.
O quarto jovem é Artur Santos Marcos, de 16 anos, assassinado em maio de 2024 na Rua Francisco Xavier, nas proximidades da Passarela (lembrar). Homens armados teriam arrombado a porta da residência da vítima e efetuado diversos disparos. Artur morreu no local e os suspeitos fugiram a pé logo após o crime. Conforme uma fonte policial, as mortes estão ligadas ao tráfico de drogas. (Ubatã Notícias)
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