PF apreende cerca de 170 kg de cocaína, na Rodovia Presidente Dutra

A droga seria distribuída em comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ. Na tarde deste domingo (27/4), a Polícia Federal prendeu em flagrante um caminhoneiro que transportava aproximadamente 170 kg de cocaína, ocultos em meio a uma carga de alimentos e no interior da cabine do veículo. A abordagem foi realizada na Rodovia Presidente Dutra, na altura do município de Piraí/RJ, durante ação com foco no enfrentamento ao tráfico interestadual de entorpecentes.

De acordo com informações, o homem saiu de São Paulo e tinha como destino comunidades da Zona Norte do Rio de Janeiro, áreas sob influência de facções criminosas, onde a droga seria distribuída.

Após a localização dos entorpecentes, o motorista, o caminhão e o material apreendido foram levados à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Posteriormente, o homem foi encaminhado ao sistema penitenciário estadual, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Comunicação Social da Polícia Federal no Rio de Janeiro

PF com apoio da CEF e da PMMG prende três por fraude em agências da Caixa em BH


Belo Horizonte. A Polícia Federal, em ação conjunta com a Segurança da Caixa Econômica Federal (CEF) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), prendeu em flagrante, neste domingo (27/4), três pessoas suspeitas de praticar furto mediante fraude em duas agências da CEF na capital mineira.

Segundo as investigações, o grupo instalava dispositivos nos caixas eletrônicos para reter cartões ou envelopes de depósito dos clientes, facilitando o acesso indevido a dados bancários e possibilitando a subtração de valores das contas das vítimas. Esse tipo de fraude, conhecido “grampo retentor”, tem sido recorrente em diversas cidades do país e se caracteriza pelo uso de equipamentos que impedem a conclusão das operações bancárias, levando os clientes a acreditar que houve falha no terminal.

Após a prisão, os suspeitos foram encaminhados à Polícia Federal para lavratura do flagrante e, posteriormente, transferidos ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, associação criminosa e outros delitos relacionados.

A operação reforça o trabalho integrado das forças de segurança no combate a crimes contra instituições financeiras e destaca a importância da colaboração entre órgãos públicos e entidades bancárias para prevenir e reprimir fraudes que afetam clientes e o patrimônio público.

Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais

Golpe do Caixa Tem desviou R$ 2 bilhões desde 2020 e é alvo da PF; veja como funciona


A Polícia Federal está investigando uma organização criminosa acusada de desviar R$ 2 bilhões entre 2020 e 2025, por meio do Golpe do Caixa Tem. Os criminosos agiriam oferecendo propinas a funcionários da Caixa Econômica Federal e de lotéricas para obter dados de beneficiários do governo e sacar indevidamente o dinheiro de outra pessoa.

A Caixa diz que está atuando com os órgãos de segurança nas investigações e operações de combate a fraudes e golpes e que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar casos suspeitos.

O aplicativo Caixa Tem é a poupança social digital do banco, lançada em 2020 para pagar o auxílio emergencial na pandemia de Covid-19. É usado para receber benefícios sociais do governo e também para fazer transferências, Pix e compras no cartão de débito virtual.

Os criminosos conseguem acesso ao CPF e outros dados pessoais dos beneficiários, que estão inscritos principalmente em programas sociais do governo federal, mas também no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e no seguro-desemprego.

Com os dados, os golpistas entram em contato com funcionários da Caixa e de lotéricas e oferecem dinheiro em troca das informações confidenciais para acesso ao Caixa Tem.

Quando conseguem o acessar o app, os integrantes da organização criminosa se passam pelo beneficiário e desviam o dinheiro da conta da vítima, que precisa entrar com um processo na Caixa para contestar a transação e recuperar o valor.

De acordo com a Polícia Federal, desde a criação do aplicativo Caixa Tem, em abril de 2020, já foram registrados 749 mil processos de contestação por parte dos beneficiários, e cerca de R$ 2 bilhões já foram ressarcidos pelo banco.

Keny Alcalde, 39, que trabalha com relacionamento com o cliente, relata que teve seu auxílio emergencial roubado após golpistas usarem seus dados no aplicativo Caixa Tem, em junho de 2020, antes mesmo de ter criado uma conta nele.

“No primeiro acesso eu já não consegui entrar no app, que eu nunca tinha instalado nem usado. Quando coloquei meus dados, o sistema disse que já existia um cadastro e que eu deveria fazer o login”, conta.

Ela entrou com um processo de contestação na Caixa, e a partir deste momento, seu aplicativo foi bloqueado. “Várias semanas depois, veio a negativa da Caixa, disseram que não encontraram erro.”

Um funcionário do banco a orientou a entrar com nova contestação, dizendo que haviam muitos relatos similares. “Inclusive, nas vezes que fui nas agências, todos os guichês em atendimento eram pela mesma razão.”

Keny só conseguiu reaver o valor após a segunda contestação, que abriu em novembro daquele ano. “Fiquei vários meses sem receber nada. Fiz empréstimo com conhecidos, fui trabalhar a pé, atrasei contas, foi um estresse que não acabava. Ansiedade financeira além de todo o caos que a gente estava passando de trabalhar com público no meio da pandemia, sem ter vacina ainda.”

O QUE DIZ A POLÍCIA FEDERAL
No dia 15 de abril de 2025, a Polícia Federal do Rio de Janeiro efetuou 23 mandados de busca e apreensão nos municípios de Niterói, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Macaé e Rio das Ostras, e impôs medidas cautelares para 16 investigados.

No total, foram apreendidos 20 telefones celulares, seis notebooks, dois veículos e documentos diversos. Os próximos passos envolvem perícia técnica e análise para que as investigações continuem.

Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado, corrupção ativa e passiva e inserção de dados falsos em sistemas de informação. As penas máximas podem chegar a 40 anos de reclusão.

O QUE DIZ A CAIXA
A Caixa Econômica Federal, em nota à Folha, diz que melhora constantemente os critérios de segurança e que observa as melhores práticas de mercado e as evoluções necessárias ao observar a ocorrência de fraudes.

O banco ainda afirma que informações sigilosas sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais e ratifica que coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes.

Em caso de movimentações e operações de FGTS não reconhecidas pelo cliente, a Caixa diz que é possível realizar pedido de contestação em uma das agências do banco, com o CPF e documento de identificação.

“As contestações são analisadas, de forma individualizada e considerando os detalhes de cada caso e, para os casos considerados procedentes, o valor é ressarcido ao cliente”, afirma.

O site da Caixa disponibiliza orientações de segurança no endereço www.caixa.gov.br/seguranca.

Gabriela Cecchin/Folhapress

Ação que levou Collor à prisão inclui ex-secretário da Presidência e acusado de ser ‘testa de ferro’

A ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) que gerou a prisão na sexta-feira (25) do ex-presidente da República Fernando Collor também resultou na condenação de outras duas pessoas próximas do ex-senador de Alagoas.

Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos e Luís Pereira Duarte de Amorim, que figuraram como réus no mesmo processo, vão cumprir penas restritivas de direitos, e não foram levados ao regime fechado.

Pedro Paulo foi condenado por corrupção passiva. Já Luís Amorim foi absolvido do crime de corrupção e condenado por lavagem de dinheiro. Os dois começaram nesta sexta a cumprir as penas de “limitação de final de semana” e de “prestação de serviços à comunidade”.

O advogado Milton Gonçalves Ferreira Netto, responsável pela defesa de Luís Amorim, disse à Folha, em nota, que “a defesa técnica não se manifestará, mas registra apenas que respeita e respeitará todas as deliberações do STF”. Amorim tentou visitar Collor na sexta após a prisão.

A reportagem não conseguiu resposta do advogado José Eduardo Rangel de Alckmin, à frente da defesa de Pedro Paulo. Ao longo do processo, eles negaram terem cometido os crimes apontados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

Na denúncia feita há dez anos, e assinada pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, Pedro Paulo é descrito como “operador financeiro particular” de Collor e Luís Amorim é chamado de “testa de ferro” do ex-senador.

Quando a denúncia foi feita, em 2015, Collor era senador e, em função do foro especial, o caso foi tratado pelo STF. A PGR argumentou na época que Luís Amorim e Pedro Paulo também deveriam ser julgados pela corte, já que eles teriam apresentado “condutas essencialmente vinculadas ao parlamentar, auxiliando-o diretamente no recebimento e na ocultação de valores de origem ilícita”.

Segundo a PGR, Collor comandou, entre os anos de 2010 e 2014, um esquema de corrupção na BR Distribuidora, ex-subsidiária da Petrobras.

Os investigadores chegaram ao caso ainda durante a Operação Bidone, uma das fases iniciais da Operação Lava Jato, quando houve busca e apreensão na sede de uma das empresas operadas pelo doleiro Alberto Youssef, que depois se tornou um dos principais delatores da investigação.

Na ocasião, foram encontrados comprovantes de depósito em dinheiro, no valor total de R$ 50 mil, na conta bancária pessoal do então senador, além de um comprovante de depósito em dinheiro, de R$ 17 mil, na conta de uma das empresas do parlamentar, a Gazeta de Alagoas.

Ao longo da investigação, a PGR concluiu que Collor teria recebido mais de R$ 20 milhões em propina, por meio de empresas que conseguiam contratos com a BR Distribuidora, incluindo a UTC Engenharia.

Na época, Luís Amorim, 64, que é policial militar reformado, dirigia em Maceió as empresas Gazeta de Alagoas e a TV Gazeta de Alagoas. Segundo a PGR, o senador usou suas empresas de mídia para receber propina, daí a acusação contra Luís Amorim de crime de lavagem de dinheiro.

Já Pedro Paulo, 65, conhecido como PP, é descrito na denúncia como amigo de longa data de Collor. Ele esteve à frente da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República entre 1990 e 1992, na gestão do ex-presidente.

Depois do impeachment de Collor, passou a atuar no âmbito privado, em negócios nas áreas de infraestrutura e energia. Sua principal empresa na época da denúncia era a GPI Participações e Investimentos S/A, de São Paulo, mas, segundo a PGR, ele teria o controle “de diversas outras empresas” que foram utilizadas para recolher valores para Collor.

O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, por conta do esquema de corrupção na BR Distribuidora relatado pela PGR.

No âmbito da Operação Lava Jato, autoridades que acompanham os processos remanescentes da investigação apontam que hoje há apenas uma pessoa que cumpre pena relativa a condenações que transitaram em julgado, ou seja, quando não existe mais possibilidade de recurso.

Trata-se de Renato Duque, que foi diretor de Serviços da Petrobras entre 2003 e 2012. Ele está preso desde agosto de 2024.

Catarina Scortecci/Folhapress

Aprendizagem na educação básica ainda não retomou níveis pré-pandemia


A pandemia de covid-19 ainda impacta a educação brasileira. Embora os níveis de aprendizagem tenham avançado nos últimos anos, o país ainda não conseguiu retomar os patamares de 2019. Além disso, as desigualdades que já estavam presentes foram acentuadas. É o que mostra o estudo Aprendizagem na Educação Básica: Situação Brasileira no Pós-Pandemia, divulgado nesta segunda-feira (28), pelo Todos Pela Educação.

O estudo foi feito com base nos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado para estudantes do 5º e do 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio para avaliar o desempenho em matemática e língua portuguesa. Em todas as etapas, os resultados de 2023 ainda não chegaram aos níveis atingidos em 2019.

No 5º ano do ensino fundamental, em 2023, 55,1% dos estudantes tinham aprendizagem adequada em língua portuguesa e 43,5%, em matemática. Esses índices eram de 56,5% e 46,7% em 2019, respectivamente;
No 9º ano do ensino fundamental, em 2023, 35,9% dos estudantes tinham aprendizagem adequada em língua portuguesa e 16,5% em matemática. Em 2019, essas porcentagens eram 35,9% e 18,4%;
No ensino médio, 32,4% dos estudantes alcançaram aprendizagem adequada em língua portuguesa e 5,2% em matemática em 2023. Antes da pandemia, em 2019, eram 33,5% e 6,9%, respectivamente.
“Se os desafios já eram grandes antes da pandemia da covid-19, o contexto atual torna ainda mais urgente o fortalecimento de políticas públicas focadas na recomposição das aprendizagens e na redução das desigualdades, garantindo o direito à educação de qualidade para todos”, diz o estudo.

A publicação mostra ainda que as desigualdades educacionais entre diversos grupos raciais e socioeconômicos e entre as unidades da federação, que já eram evidentes antes da pandemia, ou persistiram ou mesmo se aprofundaram. As desigualdades raciais na aprendizagem, por exemplo, destacadas no estudo, em 2023 eram maiores que em 2013.

Em 2013, a diferença no percentual de estudantes do 5º ano do ensino fundamental com aprendizagem adequada entre brancos/amarelos e pretos/pardos/indígenas foi de 7,9 pontos percentuais em língua portuguesa e 8,6 pontos percentuais em matemática. Em 2023, após a pandemia, essas diferenças cresceram para 8,2 pontos percentuais e 9,5 pontos percentuais, respectivamente.

No final da educação básica, no ensino médio, as desigualdades também persistem. A diferença entre brancos/amarelos e pretos/pardos/indígenas em língua portuguesa passou de 11,1 pontos percentuais, em 2013, para 14 pontos percentuais em 2023. Em matemática, no mesmo período, passou de 4,4 pontos percentuais para 3,9.

Dia Mundial da Educação
A divulgação do estudo marca o Dia Mundial da Educação, comemorado em 28 de abril. A data foi definida após o Fórum Mundial de Educação em Dakar, Senegal, do qual participaram 164 países, incluindo o Brasil, que se comprometeram com o desenvolvimento da educação.

Junto ao Todos pela Educação, o Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede) disponibilizou dados sobre a aprendizagem em matemática, também com base no Saeb, que evidenciam os desafios em se ensinar e aprender essa disciplina no país. Os dados detalhados podem ser consultados na plataforma QEdu.

Em 2023, no 9º ano, 16% dos estudantes atingiram o aprendizado considerado adequado na disciplina. Em 2019, antes da pandemia, o índice era 18%, e, em 2021, 15%. Já no 3º ano do ensino médio, a porcentagem dos estudantes com aprendizado adequado mantém-se 5% desde 2021. As desigualdades também estão evidentes neste recorte. Entre os estudantes brancos, 8% tiveram aprendizado adequado em matemática; entre os pretos, 3%.

As desigualdades aparecem também de acordo com o nível socioeconômico. Entre os mais ricos, 61% dos alunos têm aprendizado adequado em língua portuguesa no 5º ano do ensino fundamental. Entre os alunos mais pobres, esse percentual é 45%. Em matemática, são 52% contra 32%.

Mariana Tokarnia/Agência Brasil

Correntes reagem duramente em privado a envolvimento de Wagner em sucessão no PT

Longe de pacificar o PT, a decisão do senador Jaques Wagner de se envolver diretamente na eleição à presidência estadual do partido, lançando ao cargo a candidatura do membro do MST Tássio Brito, da corrente EPS, acabou provocando forte reação em outros grupos políticos da sigla.

As manifestações mais fortes vieram da CNB, corrente majoritária no partido na Bahia e nacionalmente, e da Resistência Socialista, cujos membros fizeram questão de procurar este Política Livre para manifestar sua insatisfação contra o que consideraram nova ‘ingerência’ do líder petista na sucessão interna da legenda.

Momentos antes de Wagner fazer o anúncio, durante discurso em almoço do MST para recepcionar o candidato a presidente nacional Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara (SP), a CNB havia decidido, num encontro na Assembleia Legislativa, que apresentaria um nome à sucessão do presidente estadual Éden Valadares.

A decisão contrariou Éden, cuja manobra para impedir a aprovação de uma resolução neste sentido não foi bem sucedida, o que acabou levando-o a deixar a reunião antes de seu término.

Da mesma corrente do presidente estadual, um dos que teriam manifestado internamente no grupo discordância com a atitude de Wagner foi o líder do governo na Assembleia, o deputado Rosemberg Pinto, para quem o senador agiu de forma precipitada, dificultando as costuras para que a candidatura saia de um entendimento entre as várias correntes petistas.

Rosemberg foi um dos que defendeu a tese de que a CNB deveria apresentar candidatura até o dia 8 de Julho, mês em que ocorrerão as eleições, e, ao tomar conhecimento do discurso de Wagner, o procurou para manifestar seu desacordo com a iniciativa do senador. Na Resistência Socialista, que lançou como candidato a presidente estadual o vereador em Itabuna Manoel Porfírio, também houve críticas fortes ao comportamento do líder petista.

Um dos quadros da RS chegou a dizer que Porfírio deveria se pronunciar atacando a tentativa de Wagner de impor um candidato de novo à legenda, como ocorreu há seis anos com o próprio Éden, então um assessor direto do senador que foi lançado por ele para a presidência sob a simpática bandeira do estímulo à renovação do partido.

A maneira com que Wagner apresentou o nome de Tássio foi outro motivo de críticas porque vista como uma manobra “rasteira” por parte de alguns petistas, segundo os quais o senador chegou de surpresa no almoço que o MST ofereceu a Edinho e lançou o nome pertencente ao movimento para obter o apoio imediato da EPS ao candidato.

No entanto, a corrente é liderada pelo deputado federal Valmir Assunção, líder do MST na Bahia, que esteve colado o tempo todo com o senador durante o almoço e cujo apoio a Tassio foi instantâneo, indicando, portanto, que provavelmente combinaram o jogo antes de Wagner chegar. Em meio às críticas dirigidas a Wagner pelos concorrentes de Tássio, uma acusa o senador de ter deliberadamente manipulado, junto com Éden, a agenda de Edinho em Salvador.

O plano dos dois teria sido evitar que o presidente nacional do PT, o senador Humberto Silva, e o ministro Márcio Macedo, da secretaria-Geral da Presidência da República, que estiveram na cidade no sábado, em campanha por Edinho, participassem do encontro de Wagner e Éden com o governador Jerônimo Rodrigues para apresentar o ex-prefeito e pedir votos para ele.

A interpretação é de que o propósito dos dois seria vender em Brasília que Wagner foi quem articulou o apoio de Jerônimo ao candidato de Lula à presidência nacional do PT, e não o presidente nacional e o ministro.


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