Maioria dos baianos na Câmara apoia quarentena para juízes, militares e policiais no Código Eleitoral; veja como votou cada deputado

Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Após articulação envolvendo líderes do Centrão e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), os deputados decidiram nesta quarta-feira (15) reinserir no Código Eleitoral uma quarentena de quatro anos para juízes, membros do Ministério Público, militares e policiais que queiram se candidatar já a partir de 2026.

No total, foram 273 votos a favor e 211 contra. Alguns partidos da oposição, como PT e PCdoB, também orientaram a favor da medida. O governo orientou contra. Este Política Livre resolveu então preparar um levantamento de como votou a bancada baiana.

Dos 39 parlamentares baianos, apenas sete votaram contra a quarentena, enquanto 30 foram favoráveis. O deputado Jorge Solla, do PT, se absteve, e José Rocha, do PL, não compareceu à votação.

Confira como votaram os deputados baianos:

Sim

Adolfo Viana (PSDB)
Antonio Brito (PSD)
Charles Fernandes (PSD)
Daniel Almeida (PCdoB)
Félix Mendonça Jr (PDT)
João C. Bacelar (PL)
José Nunes (PSD)
Joseildo Ramos (PT)
Lídice da Mata (PSB)
Márcio Marinho (Republicanos)
Otto Alencar (PSD)
Paulo Azi (DEM)
Ronaldo Carletto (PP)
Tia Eron (Republicanos)
Waldenor Pereira (PT)
Abílio Santana (PL)
Afonso Florence (PT)
Alice Portugal (PCdoB)
Arthur Maia (DEM)
Cacá Leão (PP)
Claudio Cajado (PP)
Elmar Nascimento (DEM)
Igor Kannário (DEM)
Leur Lomanto Jr. (DEM)
Marcelo Nilo (PSB)
Mário Negromonte Jr (PP)
Paulo Magalhães (PSD)
Sérgio Brito (PSD)
Valmir Assunção (PT)
Zé Neto (PT)

Não

Alex Santana (PDT)
Bacelar (Podemos)
Professora Dayane Pimentel (PSL)
Uldurico Junior (PROS)
Pastor Sargento Isidório (Avante)
Raimundo Costa (PL)
Tito (Avante)

Abstenção

Jorge Solla (PT)

Não compareceu

José Rocha (PL)

Sobre o projeto

Com 898 artigos e quase 400 páginas, o projeto de lei faz uma reformulação ampla em toda a legislação partidária e eleitoral — revogando leis vigentes, como o Código Eleitoral e a Lei da Inelegibilidade, e unificando as regras em um único código.

Para que as mudanças passem a valer nas próximas eleições, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e sancionado até o início de outubro.

Entre as mudanças estabelecidas no relatório, estão a proibição de divulgação de pesquisas eleitorais na véspera e no dia do pleito; e a obrigação dos institutos de informar o percentual de acerto das pesquisas realizadas nas últimas cinco eleições.
Mateus Soares

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