‘Provável que a média móvel se mantenha alta na Bahia’, alerta secretário da saúde

 Vilas-Boas reafirmou o pedido para que as pessoas mantenham as medidas sanitárias de distanciamento social e o uso de máscaras para conter a disseminação da doença



O secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, fez um alerta na manhã desta quarta-feira (18) sobre a média móvel do número de casos de Covid-19 na Bahia, que segundo ele, deve se manter alta nas próximas semanas.

Para Fábio, a infecção pela doença agora está sendo mais recorrente entre os jovens, por conta das festas e eventos sociais que estão acontecendo de forma ilegal e de um modo geral. Segundo ele, tais eventos geram um grande risco de as pessoas mais novas levarem o coronavírus para as mais velhas.

“Precisa que a gente mantenha essa média móvel elevada ao longo de pelo menos uma semana para confirmar que está havendo uma tendência e não apenas um fenômeno espúrio e que aconteceu pontualmente. Mas o curioso do que estamos enfrentando agora, a respeito de haver um aumento no número de casos, ele não vem se acompanhado ao aumento de mortalidade e também na Bahia, na nossa população como um todo, não vem se acompanhando um aumento expressivo de internações. Diferente do que aconteceu no começo, que acabou pegando muita gente mais velha e mais frágil, nessa, quem está saindo para se expor, são os mais jovens. Quem está indo para a rua e agindo de forma menos responsável são os mais jovens que tendem a ser infectados e sobreviverem e evoluir melhor que os mais velhos e mais frágeis”, disse o secretário.

Vilas-Boas reafirmou o pedido para que as pessoas mantenham as medidas sanitárias de distanciamento social e, principalmente, do uso de máscaras para conter a disseminação da doença.

“Por isso que nós não estamos tendo ainda na Bahia esse aumento dessa taxa de internação, porém, esses mais jovens convivem com os mais velhos, tem pai, tios, parentes mais velhos e é por isso que a gente precisa insistir para que as pessoas continuem usando máscaras e para que os jovens não frequentem essas festas clandestinas que tem acontecido, se regozijando de estarem fazendo a festa sem ninguém saber em plena pandemia. Alguém vai se contaminar e vai passar para outra pessoa”, disse.

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