Festa junina no Rio termina com um morto e cinco baleados: "Foi a pior cena que eu vivi na minha vida"
Jovem de 19 anos é executado a tiros dentro de barbearia em Teixeira de Freitas
Ex-presidiário é morto a tiros no Distrito de Juerana; Polícia investiga motivação
PF, PC e PMPR apreendem embarcações e mais de meia tonelada de drogas no lago de Itaipu
Empresários elevam pressão sobre governo Lula com críticas de Wesley Batista e André Esteves
Nomes de peso do PIB, como André Esteves (BTG), Milton Maluhy (Itaú) e Wesley Batista (J&F), desceram para o litoral paulista levando declarações fortes em defesa da disciplina fiscal, que foram pronunciadas no palco ao lado do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, outro crítico do uso do IOF com objetivo arrecadatório.
“Está todo mundo angustiado com isso [problema fiscal], e tem coisas que são meio óbvias. Estamos no all time high [máximo] de programas de transferência de renda, os quais eu sempre defendi. Mas na hora em que estamos no menor desemprego da história, e demanda por mão de obra, parece claro que, de maneira ordenada e com processo educacional, temos de jogar trabalhadores de volta para dentro do mercado de trabalho formal”, disse Esteves.
De acordo com o banqueiro, está sendo criada uma consciência ampla na sociedade de que não há mais espaço para expandir gastos.
“Compara o Brasil com o resto dos países: crescimento do gasto, do déficit nominal está muito alto, muito fora. E quem está achando que gasto é vida, não é verdade. Gasto excessivo é morte”, disse Esteves.
Maluhy abriu sua fala dizendo que a trajetória da dívida é uma preocupação constante no olhar dos investidores.
“Fizemos nossa conferência em Nova York, falando com mais de 600 investidores, 140 empresas listadas, e essa era a tônica de todas as conversas. O ajuste fiscal é necessário e precisa ter coragem para enfrentar. Precisa tirar o engessamento do Orçamento. Precisamos debater medidas estruturantes, que levem o país para uma agenda de mais produtividade, crescimento e estabilidade”, afirmou o presidente do Itaú.
Com um discurso na mesma linha, Wesley Batista pediu engajamento pela causa e também disse que está vendo nascer na sociedade e no meio político um consenso de que o ajuste das contas públicas via receita chegou no limite e é preciso cortar gastos.
“Chegou a hora. Nós temos um encontro com essa conta. Não dá mais. Na receita você não vai fazer o ajuste fiscal. Temos que ser realistas. A renúncia ficou gigantesca. Teve muita coisa que não trouxe o benefício esperado”, afirmou.
O que ele sugere: revisão de renúncias fiscais e gastos nas áreas social, além da reforma administrativa.
“O Brasil precisa apoiar programas sociais e tal, mas faz sentido revê-los. Rever o tamanho, as transições. Você não tem gente nem para trabalhar”, disse o empresário.
Na plateia estavam nomes como Eugênio Mattar (Localiza), Edgard Corona (Smart Fit), Ernesto Pousada (Vibra Energia), Frederico Trajano (Magalu), Cristiano Pinto da Costa (Shell) e José Seripieri Junior (Amil) e Rafael Furlanetti (XP).
Para reforçar o engajamento e o tal consenso que os empresários dizem ver em formação pela defesa do ajuste das contas, o anfitrião João Camargo lançou um QR Code no telão, que levava a um vídeo sobre o assunto. Ele pediu para a plateia copiar o código e divulgar o vídeo nas redes sociais.
O tema repercutiu entre as principais pautas no corredor do evento, onde representantes de entidades empresariais trocavam suas expectativas para a reunião da equipe econômica com parlamentares neste domingo (8).
Já o alinhamento com o Congresso ficou por conta do discurso do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que deu sua contribuição dizendo que “estamos presos a um modelo de Estado que gasta muito, entrega pouco e cobra cada vez mais de quem produz”.
Joana Cunha/Folhapress
Confira os resultados do Campeonato Master e Adulto da AABB
Equipe do Super Pão
A bola rolou no meio de semana pela tradicional competição da AABB, movimentando as categorias Master e Adulto com jogos disputados e bastante equilibrados. No confronto válido pela categoria Master, Super Pão e Escudo protagonizaram um duelo equilibrado que terminou empatado em 2 a 2. Com o resultado, ambas as equipes somam agora dois pontos na tabela de classificação. O jogo foi marcado por boas chances dos dois lados e alternância no placar, refletindo o bom nível técnico das equipes veteranas da competição.
Categoria Adulto

Pela categoria Adulto, o destaque ficou por conta da estreia da equipe Lázaro Auto Peças, que venceu a Farmácia Pague Pouco por 2 a 1 em um confronto movimentado. Mesmo sendo o primeiro jogo das duas equipes na competição, o duelo mostrou intensidade do início ao fim. A Lázaro Auto Peças soube aproveitar melhor as oportunidades criadas e garantiu os primeiros três pontos na tabela. (GIRO/Romário Henderson)
Lula fica hospedado em hotel de Nice com diárias de até R$ 35 mil
O presidente Lula (PT) e a primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, desembarcam em Nice, no sul da França, neste sábado (7)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou neste sábado (7) a Nice, no sul da França, onde realiza uma visita de Estado. O hotel em que o brasileiro ficará hospedado, o luxuoso Le Negresco, foi cercado por agentes de segurança.A imprensa também está com acesso restrito ao local. Fundado em 1913, o hotel tem diárias que começam em R$ 6.700 e podem chegar até R$ 35,7 mil. Segundo sites de viagem, a suíte mais cara tem terraço com vista para o mar e é decorada com obras francesas do século 18 e porcelana de Sèvres.
O presidente que viaja ao lado da primeira-dama Rosângela da Silva, Janja, e de uma comitiva de ministros e parlamentares, desembarcou no país europeu na última quarta (4), em Paris.
Na capital francesa ele ficou hospedado no hotel Intercontinental Le Grand, vizinho da Ópera de Paris. Ele participou de uma série de agendas, incluindo uma cerimônia em sua homenagem na Academia Francesa e um jantar de Estado oferecido pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, que reuniu autoridades e personalidades dos dois países.
Lula também recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade Paris 8 e inaugurou duas exposições de arte brasileira no Grand Palais, pavilhão de exposições histórico no centro de Paris. Até a Torre Eiffel foi iluminada com as cores da bandeira brasileira.
Lula estará até segunda-feira (9) na França. A agenda dele incluirá ainda reuniões bilaterais e uma ida ao Fórum de Economia e Finanças Azuis, em Mônaco, no domingo (8). No mesmo dia ele retornará a Nice para participar da Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano na segunda.
Antes de retornar ao Brasil, no mesmo dia 9, Lula ainda visitará em Lyon a sede da Interpol, organização internacional de polícias. O secretário-geral da Interpol é o delegado da Polícia Federal brasileira Valdecy Urquiza, eleito no ano passado com apoio do governo brasileiro.
Em dois anos e meio de mandato, Lula visitou um total de 34 países. O número supera o de seus últimos antecessores, mas ainda é abaixo de período semelhante do primeiro mandato, quando ele passou por 45 nações.
Nas viagens ao exterior, o presidente tem buscado enfatizar o resultado comercial trazido por sua presença pessoal, como ocorreu na China, no mês passado. Neste sábado, Lula voltou a defender o seu papel como promotor de atração de investimentos no Brasil.
Como prova disso, apontou os investimentos de R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos, anunciados na véspera por um grupo de 15 empresas francesas. A cifra foi divulgada no encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, em Paris.
“Eu não sei quanto eu estou gastando, mas eu sei quanto estou levando de volta para o Brasil”, disse Lula ao comentar as críticas com os custos da comitiva brasileira na Europa. “O Brasil precisa deixar de ser pequeno. Os nossos embaixadores pelo mundo precisam pensar grande”.
Ponte Salvador-Itaparica enfrenta pressão por custos e impacto em comunidades
Ilustração do projeto da ponte Salvador-Itaparica; expectativa inicial é de fluxo de 28 mil veículos
Nas ruas enlameadas da comunidade do Barro Branco, em Itaparica, tratores derrubam árvores, abrem vias e cavam o solo dos morros para aterrar mangues. Lotes de terra são cercados, fechando caminhos e isolando áreas verdes consideradas sagrados nos cultos aos orixás e eguns.A megaponte de 12,4 quilômetros entre Salvador e a ilha de Itaparica ainda não começou a ser construída, mas já deixa rastros na região insular que abriga as cidades de Vera Cruz e Itaparica.
O projeto enfrenta pressões e controvérsias após uma revisão do orçamento que ampliou os aportes recursos públicos, inquéritos que apuram os impactos da obra e estudos que apontam os impactos sobre comunidades tradicionais.
Um novo acordo para execução da obra foi assinado na última quarta-feira (4) entre o governo Jerônimo Rodrigues (PT) e o consórcio de empresas chinesas, que terá 12 meses para iniciar a obra. O cronograma de execução é de seis anos.
Com estimativa de fluxo de 28 mil veículos por dia e duas praças de pedágio, a ponte promete diminuir distâncias entre Salvador e o interior, criando uma nova rota de saída da capital. Levando em conta apenas o trecho acima da água, será a maior ponte da América Latina.
A construção da ponte foi concebida em 2009 na gestão Jaques Wagner (PT), mas foi licitada somente dez anos depois. O contrato com o as empresas chinesas foi assinado em 2020, no governo Rui Costa (PT), mas não foram iniciadas as obras civis.
Mediado pelo Tribunal de Contas do Estado, um novo acordo foi firmado entre o consórcio e o governo baiano, reajustando o orçamento da obra de R$ 6,3 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Deste total, R$ 5 bilhões virão do governo em um modelo de parceria público-privada.
O governo ainda pagará contraprestações anuais de R$ 371 milhões nos primeiros 10 anos de operação da ponte e R$ 170 milhões nos 19 anos seguintes. Assim, o gasto público com o projeto será de ao menos R$ 12 bilhões, quatro vezes mais que o previsto inicialmente.
O consórcio formado pela CCCC (China Communications Construction) e CCECC (China Civil Engineering Construction Corporation) pediu a revisão do contrato alegando encarecimento dos insumos após a pandemia da Covid-19.
Em reunião com o governador há duas semanas, as empresas cobraram agilidade na concessão de vistos, crédito e margem para uma nova revisão do orçamento – foram encontradas rochas maleáveis que podem encarecer o projeto. O consórcio disse que o novo contrato será assinado após o aval do governo da China.
Mesmo sem o início das obras, o projeto preocupa ambientalistas e moradores das comunidades de Itaparica. O sistema viário deve impactar ao menos 114 áreas sensíveis para comunidades tradicionais, incluindo locais de pesca e mariscagem, trilhas para manguezais e fontes de água doce.
O panorama consta no mapa êmico, estudo que avalia os impactos da obra sobre o modo de vida das comunidades e foi condicionante para renovação da licença prévia pela concessionária.
No povoado Barro Branco, a pressão imobiliária avança sobre áreas verdes que historicamente são utilizadas por 16 terreiros. Nas religiões de matriz africana, as matas são consideradas sagradas e usadas para colocar oferendas, realizar preceitos e coletar folhas.
Poucos quilômetros adiante, na comunidade do Mocambo, fontes de água foram aterradas e construções avançam sobre um manguezal rico em caranguejos, lambretas e aratus. No Parque das Mangueiras, moradores temem as consequências do canteiro de obras erguido na região.
O Ilê Tuntun Olukotun, tombado como Patrimônio Cultural Material da Bahia, foi alvo de ataques em 2021. Fundado em 1850, o terreiro é conhecido pelo culto a Baba Egum. A região de Itaparica é a única onde esse tipo de culto sobrevive na diáspora negra.
Membros do Movimento pela Defesa do Território Sagrado da Ilha de Itaparica dizem que o projeto da ponte impulsionou a pressão imobiliária e afirmam que não houve consulta prévia à comunidade.
O sistema viário também prevê a construção de uma nova via expressa que vai cruzar o território da ilha. Ao menos 124 terreiros estão no entorno das vias, e dois serão diretamente impactados pelas obras.
O projeto de ponte é objeto de três inquéritos – dois do Ministério Público Federal e um do Ministério Público do Estado da Bahia– que avaliam impactos ao meio ambiente e às comunidades tradicionais.
Há preocupações com o impacto ambiental na baía de Todos-os-Santos, a ameaça a biomas sensíveis, além das repercussões na ilha, que já possui deficiências no acesso à água, saneamento e manejo de resíduos sólidos.
“O impacto urbanístico é muito forte. Quando você abre uma estrada, há um efeito espinha, com ocupações do entorno”, avalia a promotora Cristina Seixas, titular da Promotoria de Meio Ambiente.
A concessionária Ponte Salvador-Itaparica diz que o projeto será executado com respeito aos direitos coletivos e ao desenvolvimento sustentável.
Ao todo, estão previstos 40 programas socioambientais orçados em R$ 250 milhões, incluindo ações de incentivo ao empreendedorismo, capacitação de mão de obra e preservação da cultura. As medidas de monitoramento, mitigação e compensação serão feitas de forma contínua, informou.
O governo da Bahia informou que pretende ampliar as precauções para mitigação e compensação na fase de licença de instalação do projeto, com consulta às comunidades. Caberá à concessionária garantir, os acessos aos pontos de mariscagem, de pesca e as áreas de deslocamento entre as comunidades.
Sobre os inquéritos do Ministério Público, o governo afirma que não houve violações ao direito de consulta às comunidades e que segue integralmente o que estabelece a legislação brasileira e a convenção da Organização Internacional do Trabalho, da qual o Brasil é signatário.
Em relação ao aumento de aportes públicos no projeto, o governo disse que o projeto foi severamente afetado pelos efeitos da pandemia, com o aumento do preço dos insumos.
Ipiaú: Suspeito por tráfico de drogas é detido por policiais militares na Rua do sapo
Por volta das 12h, durante rondas na Avenida Getúlio Vargas, nas proximidades da Polymar, uma guarnição da ROTAM avistou um indivíduo que, ao notar a presença policial, tentou fugir, subindo na calçada e atravessando a rua. Durante a fuga, ele foi flagrado dispensando materiais suspeitos no chão. O suspeito de 20 anos de idade, foi abordado e, com ele, foram encontrados R$ 800,00 em espécie, um relógio e um aparelho celular. No local onde o material foi dispensado, foram localizadas porções fracionadas de maconha e cocaína. Já havia diversas denúncias anteriores contra o indivíduo por envolvimento com o tráfico de drogas.
O suspeito e o material apreendido foram encaminhados à 9ª COORPIN para as medidas cabíveis.
Material Apreendido:
- 7 buchas de maconha
- 3 porções de cocaína
- R$ 800,00 em espécie
- 1 aparelho celular
- 1 corrente prateada com pingente
- 1 pulseira prateada
- 2 relógios
Saiba qual é a cidade mais católica e a mais evangélica da Bahia
Número de evangélicos cresce no estado, mas católicos ainda são maioria
Religião católica
Localizada a 710 quilômetros de distância de Salvador, a cidade de Tanque Novo, no centro sul baiano, é a mais católica do estado. Por lá, nove a cada 10 moradores se dizem católicos, segundo o Censo 2022. A proporção é a maior entre todos os municípios da Bahia e atinge a marca de 93,8%. A cidade possui 17,1 mil habitantes e foi fundada na década de 1950, a partir da abertura de um tanque pela família Alves Carneiro.
Tanque novo é vizinho de Botuporã, a segunda cidade mais católica da Bahia. Por lá, a proporção também é de 93,8%, segundo o IBGE. Dom Basílio, no centro sul, aparece em terceiro lugar, com 93,2% da população católica. Apesar das proporções significativas, os municípios não aparecem na lista dos mais católicos do Brasil.
Conforme o IBGE, há 20 cidades brasileiras em que o percentual de seguidores da Igreja Católica ultrapassa os 95% da população. Destas, 14 estão no Rio Grande do Sul. A mais católica do país é Montauri (RS), que tem 98,3% da população formada por católicos. Por outro lado, na Bahia, os municípios com as menores proporções de católicos são Simões Filho (29%), Catu (32,2%) e Dias D’Ávila (32,2%).
Religião evangélica Os evangélicos representam 23,3% da população baiana - a porcentagem é inferior à nacional, que é de 26,9%. Ainda sim, o crescimento é significativo. As igrejas evangélicas possuem 2,8 milhões de fiéis baianos, um aumento de mais de 40% em 12 anos. De acordo com o Censo, Mucuri, no centro sul, tem a maior proporção de evangélicos da Bahia. Na cidade, 38,6% dos moradores se consideram evangélicos. A cidade tem 37 mil habitantes e é a mais antiga cidade independente da região administrativa do extremo sul do estado. Em seguida, no ranking de municípios baianos mais evangélicos estão Simões Filho, Nova Ibiá, Itapetinga e Nova Viçosa, cada um deles com 37,4% da população de 10 anos ou mais evangélica.
O município de Arroio do Padre (RS) desponta no ranking nacional como o reduto mais evangélico do Brasil, com praticamente 89% de seus 2,6 mil moradores praticantes da religião. Seis das dez cidades com maior população evangélica no país são do Rio Grande do Sul.
Religiões de matriz africana Entre 2010 e 2022, na Bahia, os adeptos de umbanda e candomblé triplicaram, saindo de 42,9 mil para 123,3 mil.
Apesar disso, a proporção ainda é pequena: 1% de toda a população baiana. A presença de religiões de matriz africana é mais intensa em Itaparica, onde 6,3% dos moradores se dizem praticantes de umbanda ou candomblé. Em segu
Em seguida, aparecem cidades do Recôncavo, onde a cultura africana é intensa desde a época colonial: São Félix (3,7%), Cachoeira (3,6%) e Salinas da Margarida (3,6%). O Rio Grande do Sul aparece mais uma vez no todo dos estados brasileiros, dessa vez com a maior proporção de adeptos da umbanda e do candomblé. Os dados mostram que 3,2% da população gaúcha segue alguma religião de matriz africana. No Brasil, essa proporção é de 1%
Religião espírita
Salvador aparece na 5ª posição, com 2,4%. Em 54 cidades baianas não houve registro de espíritas. A cidade de Palmelo, em Goiás, tem a maior proporção de espíritas do Brasil, com 42,6%. O município tem 2,2 mil habitantes. Por Correio
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Ferrovia Norte-Sul é alvo de centenas de invasões e interferências irregulares
A reportagem teve acesso a um estudo de campo realizado entre janeiro e maio deste ano, com o objetivo de fazer um pente-fino nas chamadas “áreas remanescentes” da Norte-Sul. São espaços que foram desapropriados durante a implantação da ferrovia, mas que não foram ocupados pela via permanente. Muitos desses terrenos ficam dentro da chamada faixa de domínio, que considera um recorte de 80 metros em relação aos trilhos –sendo 40 metros de cada lado.
O levantamento contratado pela Infra S.A., estatal vinculada ao Ministério dos Transportes, revela um cenário grave de invasões ao longo da ferrovia que, ainda em 2023, teve parte de seu trecho inaugurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que, atualmente, é toda operada por VLI e Rumo Logística, duas concessionárias privadas.
Nos 2.250 km de extensão, um total de 662 áreas foram vistoriadas, entre 16 de janeiro e 16 de maio de 2025. Foram identificadas invasões em 73 áreas remanescentes. As formas de invasão mais comuns são casas e outros tipos de edificações, cercas, plantações e criação de animais.
Dessas áreas com ocupação irregular, 44 resultaram em registros técnicos formais, por conterem melhor detalhamento documental, como registros fundiários e identificação de ocupantes. Ao categorizar essas invasões, o relatório classifica 31 delas como gravíssimas, 12 muito graves e 1 grave.
O documento também aponta 541 situações de interferências irregulares de todo tipo, como passagem de redes elétricas, abertura de vias vicinais e passagens ferroviárias sem autorização. Desse total, 57 foram enquadradas como situações gravíssimas. Outras 473 foram consideradas muito graves e 11, graves.
A distância das ocupações em relação à via férrea é um dos principais critérios considerados para definir a gravidade das invasões e interferências. Ou seja, a maioria das situações encontrada está muito próxima dos trilhos.
Os dados fazem parte de um estudo em andamento que pretende traçar um diagnóstico sobre desapropriação, gestão fundiária e necessidades de regularização de passivos ao longo da Norte-Sul.
Construída com recursos públicos, a ferrovia que funciona como a “espinha dorsal” do transporte sobre trilhos tem sua malha dividida em três partes. O “Tramo Norte”, de 720 km de extensão, entre Açailândia (MA) e Porto Nacional (TO), é administrado pela VLI. O “Tramo Central”, com seus 855 km entre Porto Nacional e Anápolis (GO), está sob o comando da Rumo. A concessionária também responde pelo “Tramo Sul”, de 682 km, entre Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela D’Oeste (SP).
Recentemente, o governo também retomou planos de licenciar e oferecer, em leilão, o trecho de 477 quilômetros de extensão entre Açailândia, no Maranhão, onde hoje acaba a ferrovia, até a cidade de Barcarena, no porto de Vila de Conde, litoral do Pará.
A reportagem questionou tanto o poder público quanto as concessionárias sobre a situação encontrada ao longo da ferrovia e as medidas que devem ser tomadas para coibir o problema. Em nota, a estatal Infra S.A. afirmou que ainda não recebeu o resultado completo do trabalho contratado, que deve ser concluído em 16 de junho.
“Após receber a documentação, que na data de hoje ainda se encontra em fase de elaboração, procederemos a análise do estudo em questão e avaliaremos as medidas administrativas e judiciais cabíveis”, afirmou.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que regula o setor ferroviário, afirmou que “realiza rotineiramente a fiscalização do cumprimento das obrigações previstas contratualmente —entre elas, a preservação da integridade da faixa de domínio”.
A agência declarou que atua para assegurar que as concessionárias adotem todas as medidas cabíveis, inclusive judiciais, para prevenir e regularizar ocupações nesses espaços. “A agência ainda não teve acesso ao estudo contratado pela Infra S.A., mas informa que, ao tomar conhecimento do material, irá considerá-lo no exercício de suas competências legais e regulatórias, tratando os casos identificados diretamente com as concessionárias e com a própria Infra”, afirmou.
A Rumo disse que “monitora regularmente a faixa de domínio das ferrovias que administra, conforme previsto em contrato com o poder concedente, visando à segurança da operação ferroviária e da população”.
A VLI declarou que sua equipe de segurança patrimonial faz rondas preventivas periódicas ao longo de toda a faixa de domínio sob sua concessão, para objetivo de identificar possíveis focos de invasão e ocupações irregulares.
“A companhia informa que, tão logo são constatadas estas ocorrências, são realizadas a identificação do perímetro e a notificação extrajudicial dos indivíduos envolvidos, com a maioria dos casos sendo solucionada sem que haja a necessidade de acionar as autoridades. Para os demais casos, é realizada a ação de reintegração de posse”, afirmou.
A companhia declarou que também faz campanhas educativas junto às comunidades locais para orientar sobre as implicações que invasões dos terrenos próximos à faixa de domínio podem ter para a segurança e a integridade física das pessoas.
André Borges/Folhapress
Chefe da CGU diz a jornal que Rui Costa ‘sabia do problema’ no INSS
“Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso”, afirmou Carvalho ao Globo. Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades investigadas foram assinados entre 2021 e 2022, durante o governo Bolsonaro, e os descontos indevidos estouraram em 2023.
O ministro também afirmou que seguiu a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção” e criticou alternativas como “fingir que não vimos” ou adotar medidas paliativas. “A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada”, declarou.
Carvalho negou que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, como a Conafer e a Contag, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos. “Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas”.
Ele também defendeu mudanças no sistema de descontos em folha para aposentados e pensionistas, sugerindo até sua interrupção. “A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional”. Leandro Silveira/Estadão
Motta defende corte de gastos e fala em revisão de isenção fiscal em reforma administrativa
Em discurso aos presentes, Motta citou uma agenda de corte de gastos e voltou a criticar a estratégia do governo federal de perseguir a meta fiscal pelo aumento da arrecadação.
A pauta, afirmou ele, “pode ser antipática para uma parcela da população”, mas não pode mais ser adiada, “porque o futuro do país está em jogo”.
“Estamos em uma encruzilhada e chegou a hora de escolher entre adiar o inevitável ou enfrentar o inadiável. Estamos presos a um modelo de Estado que gasta muito, entrega pouco e cobra cada vez mais de quem produz”, disse, acrescentando que a “máquina pública engorda enquanto o cidadão emagrece”.
As falas seguem a esteira da recente crise sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que será discutida em uma reunião marcada para este domingo junto ao Ministério da Fazenda e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
A ideia é que possam ser discutidas alternativas ao texto para evitar que os parlamentares aprovem um PDL (projeto de decreto legislativo) que suste os efeitos da norma do Executivo, impondo uma nova derrota ao governo federal. A ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) também deve participar do encontro.
Implementado no fim de abril, o aumento do IOF vem sendo alvo de críticas de setores empresariais e de parlamentares. Na Câmara, até mesmo partidos que integram a base aliada do governo indicaram que poderiam votar favorável ao PDL —foram protocolados mais de 20 projetos desse tipo que miram sustar o decreto do Executivo.
“O atual modelo de Estado virou uma espécie de grande costureira. A cada crise, é um novo remendo no cobertor. Só que esse fio está acabando. E se nada for feito, essa costureira morre e leva o país junto”, disse Motta no palco do Esfera.
A reunião também será um espaço, segundo Motta, de apresentação de medidas que podem compor uma reforma administrativa que será apresentada nos próximos 40 dias ao Congresso Nacional.
Entre as iniciativas, ele citou a revisão de isenções fiscais, que “chegam a um número não mais possível de suportar pelas contas do país”.
“É uma conta que só aumenta e que não tem absolutamente nada de acompanhamento sobre o que está sendo recebido em troca por um custo tão alto para nós, cidadãos pagadores de impostos. Há um sentimento na Câmara e no Senado de que a hora de um debate mais estruturante chegou, de que não é mais possível empurrar a sujeira para baixo do tapete”.
Ele ponderou que não se trata de um problema exclusivo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tampouco herdado apenas pela gestão Jair Bolsonaro (PL). “Ele vem se acumulando ao longo dos governos e que agora nós temos a obrigação de encarar. A reforma administrativa não é contra o serviço público. O Estado precisa andar na velocidade da sociedade, e hoje ele atrasa, trava e custa mais do que entrega”, disse.
“É hora de abandonar a lógica da acomodação e abraçar a lógica da transformação. A história é feita de momentos em que as nações param e escolhem. Não entre esquerda ou direita, mas entre a ilusão e a responsabilidade”.
Motta vê a próxima terça-feira (10) como um dia possível para apresentação das medidas do PDL. “Vamos, amanhã, após a apresentação das medidas do governo, decidir sobre o PDL, que pode entrar na pauta na próxima terça-feira”, afirmou a jornalistas após o discurso no Esfera.
“Não é justo nós termos feito, eu e o presidente Davi [Alcolumbre, do Senado], uma conversa com a equipe econômica, com o presidente da República, e estabelecido esse prazo de dez dias para que o governo apresente essas alternativas e a gente possa aqui estar decidindo antes”.
A intenção, segundo o presidente da Câmara, é evitar “movimentos políticos bruscos” e dar espaço para que a saída seja por negociações com o Executivo.
Mas, segundo apurou a reportagem, a reunião deste domingo não deverá apresentar nenhum acordo definitivo. Lideranças do Congresso Nacional afirmaram que o encontro será apenas um pontapé inicial nas conversas, já que os parlamentares não querem apenas chancelar as medidas do Executivo, mas também discuti-las internamente e eventualmente apresentar outras possibilidades.
O acordo em torno das medidas que entrarão no pacote também precisará passar pela avaliação do presidente Lula, que só retorna na terça de viagem oficial à França.
Aliados do presidente afirmam que qualquer decisão deverá ter o aval do chefe do Executivo. Nas palavras de um auxiliar do petista, nenhum martelo será batido, mas há uma expectativa de que o encontro possa gerar um encaminhamento “mais sólido” para a questão.
Tamara Nassif/Folhapress
Escândalo do INSS: autoridade de dados acusa entidade de fraude na Justiça
Procurado pela reportagem, o Instituto Sigilo não respondeu.
O Instituto Sem Sigilo diz ser uma associação sem fins lucrativos que visa a proteger dados pessoais de consumidores brasileiros. A página inicial do site da companhia traz QR codes com pedidos de Pix para doações de até R$ 50.
No mês passado, a empresa afirmou à Justiça que o suposto vazamento de dados por parte do governo federal tem ligação direta com a fraude de R$ 6,3 bilhões em aposentadorias e pensões do INSS, apontada pela Polícia Federal em abril.
Associação sem associados
Em resposta, a ANPD apontou que o instituto é de fachada e não tem qualquer associado, tampouco legitimidade para atuar em defesa dos consumidores brasileiros, papel que cabe ao Ministério Público. O objetivo, segundo a ANPD, é obter lucro indevido aos advogados da companhia.
“A verdadeira motivação para o ajuizamento de demandas tais como a presente é subverter o sistema da ação civil pública visando à obtenção de lucro financeiro escuso por pequeno grupo de advogados, os quais se autoproclamam dirigentes de associação inexistente”, escreveu o órgão federal.
Em outro trecho do processo, a agência detalhou como funciona a fraude do instituto: para conferir se teve dados vazados, o usuário preenche um formulário com informações pessoais, o que o torna um associado da entidade. “Mecanismo de engano e fraude”, seguiu a ANPD.
Entidade foi alvo de operação do Ministério Público
Em fevereiro, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios fez uma operação contra o Instituto Sigilo. Os procuradores apontam que a entidade é de fachada e aplica fraudes contra consumidores, por meio de promessas de benefícios financeiros impossíveis.
Eduardo Barretto/Estadão
PF deflagra Operação River Shield contra garimpo ilegal em áreas protegidas
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Tangará da Serra/MT e Redenção/PA, expedidos pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Vilhena/RO
Vilhena/RO. A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (6/6) a Operação River Shield, com o objetivo de reprimir a prática de garimpo ilegal em áreas de proteção federal, especialmente na Terra Indígena Parque do Aripuanã, localizada em Rondônia, nas proximidades da Terra Indígena Roosevelt.
Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de Tangará da Serra/MT e Redenção/PA, expedidos pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Vilhena/RO, com base em investigação conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Vilhena.As investigações tiveram início com a deflagração da Operação Elementos, em novembro de 2023, quando equipes da Polícia Federal localizaram balsas, acampamentos e diversos equipamentos utilizados na extração ilícita de ouro no leito do Rio Capitão Cardoso. Na ocasião, também foi apreendido um aparelho celular que, após análise, revelou fortes indícios da atuação de indivíduos na exploração e comercialização ilegal de minério extraído de terras indígenas. Entre os alvos estão pessoas ligadas diretamente à operação das balsas, à negociação com indígenas e à distribuição do ouro extraído.
A operação desta sexta-feira tem por finalidade o recolhimento de mídias, dispositivos eletrônicos, documentos e registros financeiros que corroborem os elementos já reunidos. Além disso, a Justiça Federal impôs aos investigados medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de acesso às áreas indígenas e restrição de contato entre si e com testemunhas.
Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia/RO
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