Quem é a prefeita de cidade no PA que aparece dançando de biquíni nas redes sociais
Vídeo da Prefeita de Marituba, Patrícia Alencar (MDB), dançando forró foi publicado em conta pessoal e privada, mas vazou e viralizou. Internautas divergiram sobre exposição de figuras públicas nas redes sociais.
Patrícia Alencar (MDB), prefeita de Marituba, cidade com 111,7 mil habitantes na região metropolitana de Belém, viralizou nesta quinta-feira (5) depois de publicar um vídeo dançando forró de biquíni em seu perfil privado em uma rede social.
Embora o conteúdo não tenha sido divulgado em canais institucionais, a repercussão foi imediata. O vídeo dividiu opiniões sobre limites entre vida pessoal, liberdade individual e o decoro esperado de autoridades eleitas.
Ao g1, Patrícia disse que "infelizmente o corpo de uma mulher incomoda mais do que a corrupção, a ineficiência ou o descaso na política". "Quando um homem se diverte ou relaxa, é visto como autêntico. Mas, quando se trata de uma mulher, ela é julgada, como se isso anulasse sua competência", afirmou.
Patrícia tem 37 anos e nasceu na cidade de Bodocó, no sertão de Pernambuco. Mãe de três filhos, ela se mudou para Marituba há cerca de 16 anos. Começou a trabalhar vendendo baldes e bacias na feira central da cidade.
Ela contou ter começado a cursar Medicina, mas se consolidou no empreendedorismo e, depois, entrou para a política. Em 2020, disputou a sua primeira eleição e foi eleita a primeira mulher a comandar a prefeitura de Marituba. Quatro anos depois, em 2024, foi reeleita com 71,50% dos votos válidos.
Patrícia tem mais de 700 mil seguidores em seu perfil aberto no Instagram. O vídeo em que ela aparece dançando de biquíni foi originalmente publicado em um perfil privado no Instagram, mas vazou. As imagens viralizaram ao serem compartilhadas por aplicativos de mensagens.
Polêmica
Críticos do vídeo publicado por Patrícia afirmam que a gravação compromete a imagem institucional do cargo e que, mesmo sendo um momento pessoal, o conteúdo não condiz com o comportamento esperado de uma autoridade pública — especialmente em tempos de forte exposição nas redes sociais.
"Não se trata de moralismo, mas de responsabilidade com a imagem pública. O cargo exige postura, mesmo fora do gabinete", escreveu um internauta. Outros destacaram que, em uma cidade com desafios sociais relevantes, o episódio pode desviar o foco das pautas prioritárias da gestão.
Apoiadores de Patrícia, porém, destacaram o direito à vida pessoal da gestora e a autenticidade com que ela se comunica nas redes. Para eles, o vídeo revela uma figura política acessível, próxima da realidade da maioria das mulheres brasileiras.
A repercussão segue nas redes — entre memes, críticas e defesas — e levanta discussões sobre o papel da mulher na política, os limites da exposição e o que se espera de uma liderança pública em tempos de internet e vigilância constante.
A prefeita se manifestou por meio de seu perfil oficial e reagiu às críticas. Em tom de desabafo, Patrícia afirmou que está sendo julgada por padrões machistas e defendeu que mulheres podem ocupar múltiplos papéis: “Mulher pode ser trabalhadora, mãe e ‘bonitinha’”, escreveu.
Trump compara Ucrânia e Rússia a crianças e diz que 'talvez seja melhor deixar lutarem por um tempo antes de os separar'
Fala do presidente dos EUA indicou possível mudança de postura em relação a negociações pelo fim da guerra, que completou três anos em fevereiro. Trump também ameaçou aplicar sanções econômicas aos dois países.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (5) que talvez seja melhor deixar Ucrânia e Rússia "lutarem por um tempo" antes de tentar os separar de vez em um acordo de paz.
Em uma reunião no Salão Oval da Casa Branca com o chanceler alemão Friedrich Merz, Trump comparou a guerra na Ucrânia, iniciada após invasão russa em 2022 e que completou três anos em fevereiro, a uma briga entre duas crianças pequenas que se odiavam.
“Às vezes, é melhor deixá-los lutar por um tempo e depois separá-los”, disse Trump. Ele acrescentou que havia transmitido essa analogia ao presidente russo, Vladimir Putin, durante uma conversa por telefone na quarta-feira.
Por conta da postura de russos e ucranianos, o presidente americano deixou em aberto, nesta quinta-feira, a possibilidade de sanções aos dois países. Diversos líderes europeus pressionam Trump por um aumento de sanções contra a Rússia, vista amplamente como o lado mais indisposto a colaborar com as negociações.
“Quando eu perceber que isso não vai parar... vamos ser muito, muito duros”, afirmou Trump.
As declarações de Trump indicaram uma possível mudança de postura sobre as negociações pelo fim da guerra. O republicano disse reiteradas vezes que terminaria com o conflito em 24h após reassumir a Casa Branca. Desde janeiro, no entanto, o presidente americano enfrentou mais obstáculos do que o previsto, e as conversas separadas que teve com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com Putin foram infrutíferas.
Ucrânia e Rússia sentaram para negociar diretamente o fim do conflito por duas ocasiões em Istambul, na Turquia, nos últimos dias. No entanto, os encontros de delegações de menor escalão deixaram a desejar e resultaram apenas acordos de trocas de prisioneiros.
Trump já havia demonstrado pessimismo sobre um desfecho positivo das negociações entre Rússia e Ucrânia ao relatar sua conversa com Putin na quarta-feira. O presidente americano foi bem claro ao afirmar que não vê a paz na no conflito ocorrendo em um futuro próximo.
"Acabei de falar, por telefone, com o presidente Vladimir Putin, da Rússia. (...) Discutimos o ataque aos aviões atracados da Rússia, realizado pela Ucrânia, e também vários outros ataques que vêm ocorrendo de ambos os lados. Foi uma boa conversa, mas não uma conversa que leve a uma paz imediata. O presidente Putin afirmou, e com muita veemência, que terá que responder ao ataque recente aos aeródromos", disse Trump em publicação no Truth Social ainda na quarta.
Por Redação g1
Rússia bombardeia Ucrânia com 450 drones e mísseis, e diz que foi resposta a 'atos terroristas'
Ataque aéreo atingiu 'quase toda a Ucrânia' e provocou incêndios em prédios residenciais, segundo o presidente Volodymyr Zelensky. Capital Kiev também foi atingida, onde quatro pessoas morreram.
407 drones Shahed;
A Rússia realizou um ataque aéreo massivo de drones e mísseis em diversas regiões da Ucrânia na madrugada desta sexta-feira (6). Ao todo, mais de 450 projéteis foram utilizados pelos russos. Segundo autoridades ucranianas, 4 pessoas morreram e 49 ficaram feridas, inclusive na capital Kiev.
Após o ataque, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que seu Exército atacou alvos na Ucrânia em resposta aos "atos terroristas" do rival, segundo a agência de notícias estatal russa Interfax. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia prometido uma resposta ao ataque ucraniano de drones a aviões de guerra russos. O Kremlin afirmou que "todas as ações militares são uma resposta às ações do 'regime terrorista' ucraniano".
Em Kiev, quatro morreram e 20 ficaram feridos nos ataques — desses, 16 foram hospitalizados —, informaram autoridades locais. Os outros 29 feridos estão em outras regiões da Ucrânia. Os mísseis causaram grandes explosões na cidade de Lutsk. (Veja no vídeo acima)
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os russos "atacaram quase toda a Ucrânia" com drones e mísseis lançados contra as regiões de Volyn, Lviv, Ternopil, Kiev, Sumy, Poltava, Khmelnytskyi, Cherkasy e Chernigov. Zelensky já havia acusado a Rússia de realizar um "ataque massivo terrorista" na quinta-feira.
"A Rússia não muda sua natureza – mais um ataque massivo contra cidades e a vida cotidiana. (...) A Rússia precisa ser responsabilizada por isso. Desde o primeiro minuto desta guerra, eles têm atacado cidades e vilarejos para destruir vidas", disse o líder ucraniano.
O Exército da Ucrânia afirmou que os russos utilizaram 452 projéteis no ataque, entre eles:
45 mísseis: 6 mísseis balísticos Iskander-M/KN-23, 38 mísseis de cruzeiro Kh-101 e Iskander-K, e 1 míssil antirradar Kh-31P.
Segundo o Exército ucraniano, cerca de 370 drones e 36 mísseis foram abatidos, com aviões, sistemas antidrones, e outros equipamentos antiaéreos. Zelensky voltou a pedir mais pressão por sanções contra os russos.
Com isso, o bombardeio russo desta sexta-feira se tornou o maior ataque aéreo da guerra da Ucrânia, que completou três anos em fevereiro. Até o momento, o maior ataque havia registrado 367 drones e mísseis russos, no final de maio.
A capital da Ucrânia, Kiev, foi uma das cidades atingidas pelo ataque russo nesta sexta-feira. Ao menos quatro pessoas morreram na cidade e 20 ficaram feridas. O bombardeio com mísseis e drones na cidade foi intenso e sustentado, segundo repórteres da agência de notícias Reuters que estão no local.
Diversas pessoas se refugiaram em estações de metrô da cidade. O funcionamento do sistema foi interrompido porque um dos ataques atingiu e danificou um trem entre estações, informou a administração militar da cidade.
O ataque aéreo também provocou incêndios em prédios residenciais em diferentes partes da cidade, segundo as autoridades.
Durante o ataque, os moradores de Kiev ouviram sirenes soando por toda a cidade e o som de disparos antiaéreos ucranianos contra os projéteis russos.
Testemunhas da Reuters relataram uma série de explosões estrondosas que estremeceram janelas, mesmo aquelas longe do local do impacto. Além disso, os ataques causaram incêndios.
Timur Tkachenko, chefe da administração militar de Kiev, informou que houve um incêndio em um prédio residencial na zona oeste da cidade. Ele também disse que fragmentos de drones foram encontrados em outros três distritos
Resposta russa
Em um dos ataques mais ousados da guerra entre Ucrânia e Rússia, espiões ucranianos destruíram no fim de semana passado algumas das aeronaves bombardeiras estratégicas da Rússia no solo, usando drones quadricópteros escondidos em galpões de madeira.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse após uma conversa telefônica com o líder russo Vladimir Putin, na quarta-feira, que o Kremlin estava planejando uma resposta não especificada ao ataque ucraniano às bases aéreas russas.
Por Redação g1
Homem executado a tiros e com mãos amarradas em condomínio rural é identificado através das digitais
Itamaraju: O corpo de um homem que foi encontrado com as mãos amarradas e marcas de disparos, na manhã de terça-feira (3), em uma área rural no Km 5 da rodovia BA-001, entre Prado e Alcobaça, foi identificado como Gleidson de Souza, de 37 anos, natural de Vitória (ES). A identificação se deu após exame papiloscópico realizado pela perita Valéria.
De acordo com a perita Valéria Oliveira Gonçalves, do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itamaraju, a identificação foi confirmada por meio das digitais. O corpo apresentava sinais de execução, com marcas de tiros nas costas e as mãos atadas. Após a necropsia, os restos mortais foram liberados para a família.
A Polícia Civil de Prado, sob o comando do delegado Kleber Eduardo Gonçalves, investiga o crime. Testemunhas ou quem tiver informações podem entrar em contato pelos números 190 (Polícia Militar) ou 197 (Polícia Civil).
Entenda o caso:
O cadáver foi descoberto por volta das 9h30 dentro de um condomínio na BA-001, mobilizando a Polícia Civil de Prado e a perícia de Teixeira de Freitas. A vítima, um homem negro de estatura média, foi encontrada caída, com as mãos amarradas e marcas de tiros nas costas.
No local, a perícia recolheu um cartão do Banco Santander, dois isqueiros e um objeto semelhante a um cachimbo artesanal. Populares também encontraram um estojo de munição calibre 9mm, que será encaminhado para análise criminalística.
A ausência de câmeras de segurança e testemunhas dificulta as investigações. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itamaraju, onde passou por exames antes da liberação à família. Agentes trabalham para esclarecer autoria e motivação do crime.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
Ponte sobre o Rio Jequitinhonha na BR-101 será reaberta para carros e vans a partir de 20 de junho
O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou nesta quinta-feira (5) que a ponte sobre o Rio Jequitinhonha, na BR-101, em Itapebi, será parcialmente reaberta para o tráfego de veículos leves a partir do dia 20 de junho. A liberação ocorrerá em sistema de Pare e Siga, permitindo a passagem de carros de passeio e vans. O anúncio foi feito durante agenda em Salvador, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues. As informações são do site Radar News.
A medida tem caráter emergencial e visa facilitar o deslocamento da população local para atividades essenciais, como trabalho e atendimento de saúde. A liberação só foi possível após a realização de intervenções emergenciais coordenadas pelo DNIT, como a retirada de parte do asfalto e a limpeza do sistema de drenagem, o que contribuiu para a redução da carga sobre a estrutura da ponte.
O tráfego leve será monitorado por um período inicial de 15 dias, após o qual uma nova avaliação técnica determinará a possibilidade de ampliação do acesso para veículos maiores. Por enquanto, caminhões seguem proibidos de cruzar a ponte. O não cumprimento da restrição pode comprometer a estrutura e resultar em nova interdição total.
Para garantir a segurança e o cumprimento das regras, uma operação conjunta será realizada entre o Governo Federal, Governo da Bahia, DNIT, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar.
Enquanto isso, o desvio provisório permanece como rota exclusiva para o transporte de cargas. O DNIT informou que está intensificando os trabalhos de manutenção nesse trecho alternativo, com ações de drenagem, aplicação de tratamento antipó e instalação de guard-reios, a fim de garantir melhores condições de tráfego, inclusive em períodos chuvosos.
Renan Filho também destacou que o projeto da nova ponte sobre o Rio Jequitinhonha já está em andamento. Com 510 metros de extensão e investimento de R$ 100 milhões, a nova estrutura será construída ao lado da atual, com início das obras previsto para julho e conclusão estimada em até 12 meses. A futura ponte já será compatível com a duplicação da BR-101 no Extremo Sul da Bahia.
Câmara confirma licença e bloqueio de salário de Carla Zambelli, mas ainda não discute prisão dela
A Câmara dos Deputados confirmou nesta quinta-feira (5) autorização para a licença da deputada Carla Zambelli (PL-SP), além do bloqueio do salário da parlamentar.
Apesar do ofício encaminhado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), com “os termos da decisão proferida” contra Zambelli, a Casa disse considerar ainda não ter sido notificada especificamente sobre a prisão preventiva da deputada.
Por isso, apesar da pressão de parte da oposição para que analise a ordem de Moraes, a Câmara avalia que não teria ainda como se manifestar sobre isso.
Há uma discussão jurídica em relação ao momento em que a Casa poderia deliberar a respeito, se antes ou depois da eventual detenção da deputada, que está na Itália.
Segundo a Câmara, foi publicada a licença de Zambelli que havia sido “protocolada anteriormente à decisão” do STF. O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) é quem assumirá a vaga.
A Casa mandou bloquear os valores de salário após receber a decisão do STF na quarta-feira (4), mas diz que “não foi notificada acerca dos demais itens da decisão, motivo pelo qual não há outras providências a serem tomadas”.
De acordo com publicação no Diário Oficial da Câmara, a licença acabou sendo de 127 dias, porque ela pediu 7 dias de licença para tratamento de saúde a partir de 29 de maio.
O pedido de licença é para tratar de interesse particular, igual ao concedido ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Motta vinha sendo pressionado pela oposição para levar a plenário a ordem de prisão contra Zambelli.
Após a expedição do diploma, parlamentares não podem ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. A Câmara teria, então, de tomar uma decisão em relação ao processo em 45 dias a partir da notificação.
Entretanto, pelo entendimento que ficou consolidado na Câmara agora, não cabe decisão da Casa neste momento, porque não houve prisão em flagrante. Ademais, a Casa afirmou que não foi notificada, portanto, nem poderia responder.
O advogado e professor de direito constitucional Miguel Godoy entende que a Câmara poderia sustar apenas a prisão em flagrante por crime inafiançável imposta a um deputado, não o mandado de prisão preventiva ou temporária expedido pelo Judiciário, salvo em casos muito específicos. Ele considera que há no Supremo entendimento consolidado sobre essa limitação.
Para Wallace de Almeida Corbo, professor de direito constitucional da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e da FGV (Fundação Getulio Vargas), a deliberação da Casa já poderia ser deflagrada com a determinação da prisão.
Nesse caso, a decisão deveria se aproximar mais do pedido de prisão definitiva, sob acusação de comandar invasão aos sistemas institucionais do CNJ, do que da medida cautelar determinada pelo STF.
Marianna Holanda/Folhapress
Brasil precisa perder o espírito de vira-lata para protagonizar a agenda climática, afirma CEO da COP30
Ana Toni, CEO da COP30 (conferência do clima das Nações Unidas), afirmou que o Brasil precisa perder o espírito de de vira-lata para aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo evento, que será realizado em novembro, em Belém, e, assim, protagonizar a agenda climática global.
Ela participou nesta quinta-feira (5) do primeiro dia do Brazil Climate Investment Week, que reúne até sexta (6), em São Paulo, investidores em soluções climáticas. Toni destacou que a conferência deixará um legado positivo ao Brasil, entre eles a visibilidade à amazônia e à sua população.
“A COP traz, se a gente não perder o espírito de vira-lata, uma oportunidade grande para o Brasil”, disse. “Belém deveria ser uma cidade que todos nós temos orgulho, é o coração da amazônia. A gente não está escondendo o Brasil, nem seus problemas”.
Em seu discurso, a CEO destacou que o país possui um grande potencial para a sociobiodiversidade. Para ela, todos os setores, sociedade civil, setor privado e Estado, precisam trabalhar juntos para uma mudança positiva na agenda climática.
“O Brasil fez um pacto pela transformação ecológica, um plano de 50 anos. Que bom que a COP está sendo uma oportunidade para a gente ter esse debate também. E acho, principalmente, a gente precisa olhar com muito carinho para os nossos diversos biomas e os diversos grupos que compõem a nossa sociedade e valorizá-los”, ponderou.
Toni também citou os prejuízos causados pelos eventos climáticos extremos, que afetou toda a população em geral, principalmente os mais vulneráveis. Ela reforça a importância do Brasil investir em adaptação climática para evitar mais danos e perdas de vidas em desastres naturais.
“No desastre do Rio Grande do Sul, quem pagou foram as pessoas, que perderam suas casas, seus negócios. Muitas dessas pessoas não têm cobertura de seguros, nem público, nem privado. Para as empresas, o seguro é o Estado, que acabou tendo que desembolsar quase R$ 100 bilhões”, frisou.
“Nós estamos muito acostumado no Brasil a fazer a gestão do desastre, e fazemos até que razoavelmente bem. Mas agora, temos que fazer melhor a gestão da prevenção, principalmente por causa da mudança do clima”, acrescentou.
Toni ressaltou, ainda, que nenhum país está fora de controvérsias quando o assunto é transição energética. À reportagem, ela lamentou os ataques proferidos à ministra Marina Silva, na Comissão de Infraestrutura do Senado, no fim de maio, e reforçou a importância de dialogar o tema de forma séria.
“A Noruega, por exemplo, tem nos apoiado no Fundo da Amazônia. Esses recursos, infelizmente, estão vindo muito do petróleo. Isso não justifica explorar ou não explorar, mas a gente precisa é de um debate maduro sobre como vamos fazer a transição para o fim dos combustíveis fósseis”, finalizou.
Jorge Abreu/Folhapress
Ghosting: Por que as Pessoas Desaparecem e Como Lidar
O fenômeno do ghosting tem se tornado cada vez mais comum nos relacionamentos contemporâneos, principalmente com o aumento do uso de aplicativos de namoro e redes sociais. O ghosting ocorre quando uma pessoa simplesmente desaparece da vida da outra sem explicações, interrompendo abruptamente a comunicação. Esse comportamento pode ser frustrante, confuso e até mesmo doloroso para quem é deixado no "vácuo". Mas por que as pessoas fazem isso? E como lidar com essa situação? Vamos explorar esses aspectos.
1. O que é o Ghosting?
O ghosting é o ato de cortar todo tipo de contato com alguém sem qualquer explicação, geralmente após algum tempo de interação, seja em um relacionamento romântico, amizade ou até mesmo em um ambiente profissional. A pessoa que pratica o ghosting ignora a outra, deixando-a sem respostas, sem encerramento ou qualquer tipo de comunicação.
Esse comportamento pode acontecer por várias razões e tem se tornado mais prevalente com o uso crescente da tecnologia. O ghosting pode ser uma forma de evitar confrontos, uma reação ao medo de ser vulnerável ou simplesmente uma falta de empatia em relação à outra pessoa.
2. Por Que as Pessoas Fazem Ghosting?
Existem várias razões pelas quais alguém pode optar por desaparecer de forma repentina e sem dar explicações. Algumas das principais razões incluem:
Medo do Conflito
Muitas pessoas têm dificuldade em lidar com confrontos ou a necessidade de dar uma explicação para terminar uma relação, seja ela romântica ou de amizade. Em vez de enfrentar uma conversa desconfortável, elas preferem cortar o contato de forma abrupta.
Falta de Maturidade Emocional
Indivíduos imaturos emocionalmente podem recorrer ao ghosting como uma forma de evitar responsabilidades. Eles podem não saber como expressar seus sentimentos ou lidar com a situação de maneira madura, optando por desaparecer sem dar satisfação.
Desinteresse Repentino
Em muitos casos, a pessoa simplesmente perde o interesse na relação, mas, em vez de terminar de forma clara e honesta, opta por sumir. Isso pode acontecer especialmente em relacionamentos mais casuais, onde o envolvimento emocional não é tão profundo.
Medo de Magoar o Outro
Algumas pessoas acreditam que desaparecer sem dizer nada pode ser menos doloroso do que confrontar o parceiro ou amigo com uma explicação sobre por que o relacionamento está terminando. Elas acreditam, erradamente, que isso evitará mais sofrimento.
Dificuldade em Lidar com a Vulnerabilidade
O ghosting também pode ser uma maneira de evitar a vulnerabilidade. Relacionamentos íntimos exigem abertura e disposição para se expor emocionalmente. Algumas pessoas, especialmente aquelas com medo de compromisso ou de serem rejeitadas, podem recorrer ao ghosting para evitar essa vulnerabilidade.
3. Como lidar com o Ghosting?
Ser vítima do ghosting pode ser angustiante e confuso. A pessoa que é deixada sem respostas muitas vezes se sente rejeitada, perdida e até mesmo questiona o que fez de errado. No entanto, é importante lembrar que o comportamento do outro reflete mais sobre ele do que sobre você. Aqui estão algumas formas de lidar com o ghosting:
1. Aceite que Não Está Sob Seu Controle
Quando alguém faz ghosting, é importante entender que a situação está além do seu controle. Você não pode forçar a outra pessoa a se comunicar ou a ser honesta com você. Aceitar isso é o primeiro passo para seguir em frente.
2. Evite Buscar Respostas Desesperadas
A tentação de enviar múltiplas mensagens ou tentar entrar em contato repetidamente com a pessoa que fez ghosting é grande. No entanto, isso geralmente não resolve nada e pode até prejudicar a sua autoestima. Em vez disso, procure dar espaço e evitar a necessidade de respostas que não virão.
3. Concentre-se em Você Mesmo
Use o tempo que você tem agora para se concentrar em si mesmo. Foque em atividades que te tragam prazer, em hobbies e em melhorar seu bem-estar emocional. Isso ajudará a manter sua mente ocupada e evitará que você fique obcecado pelo comportamento da outra pessoa.
4. Reflita sobre o Tipo de Relacionamento
O ghosting pode ser um sinal de que o relacionamento não estava suficientemente maduro ou saudável. Reflita sobre o tipo de envolvimento que você tinha com essa pessoa e considere se ela realmente era compatível com suas necessidades emocionais e expectativas. Muitas vezes, o ghosting acontece em relações mais superficiais, e pode ser uma forma de evitar um compromisso mais profundo.
5. Estabeleça Limites em Futuras Relações
Aprender com a experiência é fundamental. Ao se envolver em novos relacionamentos, seja mais cuidadoso com as pessoas que você escolhe se conectar. Estabeleça limites e procure sinais de comportamento saudável, como a comunicação aberta e a honestidade. Se alguém demonstrar comportamentos evasivos ou evitativos desde o início, isso pode ser um sinal de alerta.
6. Procure Apoio se Necessário
Se o ghosting deixou você emocionalmente abalado, procurar apoio de amigos, familiares ou até mesmo de um terapeuta pode ajudar muito. Falar sobre os sentimentos de rejeição e tristeza pode aliviar a dor e ajudar a colocar as coisas em perspectiva.
4. Como Evitar Fazer Ghosting nos Outros?
Se você já foi tentado a desaparecer de um relacionamento sem dar explicações, lembre-se de que a comunicação honesta é sempre a melhor opção. O ghosting pode ser fácil e parecer a solução mais simples, mas a longo prazo, ele causa mais dor para ambas as partes. Se você não está mais interessado em alguém ou deseja terminar uma amizade, seja claro e direto, explicando suas razões de forma respeitosa. Sugar daddy
Conclusão
O ghosting pode ser doloroso, mas é importante entender que ele reflete mais sobre a falta de maturidade emocional ou a incapacidade da outra pessoa de lidar com a situação, do que sobre o seu valor pessoal. Embora não exista uma maneira simples de evitar esse comportamento, a melhor forma de lidar com o ghosting é aceitar que não temos controle sobre as ações dos outros e focar em nosso próprio crescimento emocional. Com o tempo, você perceberá que o desaparecimento de alguém de sua vida pode abrir espaço para pessoas que realmente valorizam você e oferecem a comunicação que você merece.
Fonte: Izabelly Mendes.
Contratações do Minha Casa, Minha Vida disparam na Caixa após faixa para a classe média
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| Foto: Ricardo Stuckert/PR/Arquivo |
As contratações do Minha Casa, Minha Vida superaram as do crédito imobiliário tradicional na Caixa pela primeira vez, segundo o presidente do banco, Carlos Vieira, durante apresentação dos resultados da instituição no primeiro trimestre, nesta quarta (4).
A alta de contratações do Minha Casa, Minha Vida ocorre após o início da faixa 4 do programa, que atende famílias com renda mensal entre R$ 8.000 e R$ 12 mil para financiar imóveis de até R$ 500 mil, com prazo de pagamento de até 35 anos (420 meses). A nova faixa tirou parte da pressão sobre o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que depende do saldo da caderneta de poupança e corre o risco de ficar sem recursos.
O saldo da carteira imobiliária da Caixa finalizou março de 2025 com R$ 850,4 bilhões —um crescimento de 12,7% em relação a março de 2024 e 2,2% quando comparado a dezembro de 2024. No período, a Caixa financiou 164,2 mil imóveis para 656,7 mil pessoas.
No primeiro trimestre deste ano, foram R$ 49,3 bilhões em contratações, considerando recursos SBPE e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O resultado significa uma queda de 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado e aumento de 4,6% quando comparado ao último trimestre de 2024.
No final do ano passado, a Caixa decidiu reduzir o valor máximo de crédito para a compra de imóveis pelo SBPE, que engloba propriedades de até R$ 1,5 milhão. A medida foi uma saída do banco para não travar a concessão de financiamentos em meio à alta da Selic (taxa básica de juros), que amplia a redução dos valores em poupança, devido à baixa rentabilidade da modalidade.
Agora, a cota máxima de financiamento admitida é de até 70% do valor do imóvel, e não mais de 80%, no sistema de amortização SAC (Sistema de Amortização Constante), no qual as parcelas são maiores no início e menores no fim, por causa da diminuição progressiva dos juros. Pela tabela Price, em que as prestações são sempre iguais e compostas por mais juros, o teto diminuiu de 70% para 50% do total do imóvel.
A Caixa mantém a liderança na concessão de crédito imobiliário no Brasil, com 66,8% de participação de mercado em financiamentos imobiliários totais. Já considerando apenas o programa Minha Casa, Minha Vida, o banco é responsável por mais de 99% dos contratos.
O banco continua traçando estratégicas para evitar a falta de recursos, como ampliação de sua captação via outros instrumentos financeiros, como as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário). De acordo com o balanço trimestral, os depósitos de poupança tinham um saldo de R$ 379,4 bilhões em março de 2025, crescimento de 5,8% sobre março de 2024. Já as letras somavam R$ 248,7 bilhões, alta de 38,8%.
“Nós tomamos uma decisão estratégica de criar uma linha de recursos livres para médio e alto padrão, ano passado, para fazer a produção, reservando para a pessoa física o orçamento, a maior parte do orçamento do SBPE, e agora, mais recentemente, fizemos o mesmo movimento para os recursos do FGTS”, afirmou Inês da Silva Magalhães, vice-presidente de habitação da Caixa.
“Temos assim um maior controle da velocidade que esse financiamento está sendo dado. Ou seja, nós estamos cumprindo o nosso orçamento como um voo mais flat do que o ano passado. No caso do FGTS, nós executamos aquilo que é disponibilizado. Esse ano o orçamento é de R$ 124 bilhões, sendo R$ 116 bilhões o disponibilizado até agora”, disse.
Inês afirma que a possibilidade de que o fundo do pré-sal seja destinado ao volume de recursos para habitação de interesse social “é uma excelente notícia”, assim como a redução do prazo da LCI para seis meses, o que barateia a captação.
“A solução estrutural continua sendo debatida no âmbito do governo, mas é, de alguma maneira, um alívio que nos possibilitou, inclusive, criar uma linha para a classe média até R$ 12 mil dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, que reforça um pouco o atendimento a essa fatia que tinha ficado desprovida”, disse Inês.
Ana Paula Branco/Folhapress
Bolsonaro afirma que transferiu R$ 2 milhões para Eduardo via Pix
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| Foto: Marcos Corrêa/Presidência/Arquivo |
O ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à Polícia Federal que deu R$ 2 milhões a seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. À coluna, ele disse: “o dinheiro é meu e é limpo. O Eduardo está nos EUA com duas crianças pequenas e eu o ajudei. Fiz para ele um depósito por Pix.” A transferência aconteceu no dia 13 de maio.
O ex-presidente afirmou também para PF que o filho tem 41 anos e total autonomia sobre seus atos.
Mônica Bergamo, Folhapress
Ex-prefeita de Jequié é punida por irregularidades no repasse de recursos
Na sessão desta quinta-feira (05/06), os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios consideraram irregular a prestação de contas de recursos repassados pela Prefeitura de Jequié, na gestão da ex-prefeita Tânia Britto, ao Centro de Educacional Especializado de Jequié – CEEJE, que teve como responsável, à época dos fatos, Karine Stephani Duarte.
O relator do processo, conselheiro Plínio Carneiro Filho, imputou à ex-prefeita uma multa no valor de R$5 mil e determinou o ressarcimento aos cofres municipais – de forma solidária entre as gestoras – da quantia de R$585.097,40, em razão da ausência de comprovação das despesas.
A parceria – firmada no exercício de 2014 – visava a prestação de serviço de assistência social para crianças, adolescentes e adultos com deficiência, em situação de risco e em condição de vulnerabilidade social. E, para isso, a Prefeitura de Jequié repassou à entidade recursos na ordem de R$1.158.984,00, sendo o valor de R$573.887,24 proveniente do Fundo Nacional de Assistência Social – FNAS (recursos federais de competência do Tribunal de Contas da União) e R$585.097,40 de recursos próprios do município.
Em relação ao montante da competência do TCM, a relatoria concluiu pela irregularidade do repasse, vez que a omissão de documentos essenciais por parte da gestora impediu a Corte de verificar a legalidade na aplicação desses recursos.
O Ministério Público de Contas também se manifestou, por meio da procuradora Camila Vasquez, pela irregularidade da prestação de contas do convênio celebrado entre o Município de Jequié e o Centro Educacional Especializado de Jequié – CEEJE, sugerindo a aplicação de multa às gestoras. Opinou, ainda, pela determinação de ressarcimento, com recursos próprios e de forma solidária, no importe integral do valor repassado.
Cabe recurso da decisão.
Lula volta a criticar Israel e fala em ‘genocídio premeditado’ em Gaza
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou Israel de cometer um “genocídio premeditado” na Faixa de Gaza. A declaração foi dada nesta quinta-feira (5) durante visita de Estado à França, em entrevista coletiva conjunta com o presidente francês, Emmanuel Macron.
“Não é possível a gente aceitar uma guerra que não existe. É um genocídio premeditado de um governante de extrema direita que está fazendo uma guerra, inclusive, contra os interesses do seu próprio povo. Porque a Israel, ao povo judeu, também não interessa essa guerra”, disse Lula, em resposta a uma pergunta da imprensa, sem citar o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.
“O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, o que está acontecendo em Gaza é um genocídio de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse Lula, repetindo frase semelhante que havia dito há poucos dias.
O brasileiro também afirmou que a comunidade internacional deve dizer basta à campanha militar israelense em Gaza e disse que “é triste saber que o mundo se cala diante de um genocídio”.
Lula voltou a defender o tradicional pleito brasileiro de ampliação do Conselho de Segurança da ONU ao se referir ao conflito em Gaza e às disputas territoriais envolvendo Israel e palestinos.
“A ONU de hoje não pode ser a ONU de 1945. A ONU de hoje tem que ter o continente africano participando, o continente sul-americano participando, o latino-americano. Tem que ter países importantes, como a Alemanha, como o Japão. Por que a Índia está fora? É preciso que a mesma ONU que teve autoridade para criar o Estado de Israel tenha autoridade para preservar a área demarcada em 1967”, em referência ao acordo que pôs fim à Guerra dos Seis Dias naquele ano.
Nos últimos dias, o presidente brasileiro tem intensificado suas críticas a Israel em meio à retomada caótica da ajuda humanitária no território palestino, após o fim de bloqueio de semanas promovido por Tel Aviv sob o argumento de que o auxílio antes distribuído era roubado por integrantes do Hamas.
Lula voltou a nomear o conflito em Gaza como genocídio, algo que, em 2024, rendeu fortes críticas de Israel, em particular quando comparou a campanha militar israelense à perseguição aos judeus pela Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
A fala ocorreu durante visita de Lula à Etiópia, em fevereiro de 2024, e teve uma série de consequências. O então embaixador do Brasil em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi chamado para uma represália pública no Yad Vashem, o mais importante memorial sobre o Holocausto, e o então chanceler israelense e hoje ministro da Defesa, Israel Katz, declarou que Lula era “persona non grata” no país.
O Planalto decidiu retirar o diplomata de Tel Aviv, sem substituí-lo, e hoje a missão brasileira não conta com um embaixador. No Brasil, governo segura há meses o aval formal necessário para que o Estado judeu nomeie um novo embaixador.
Sem o aval, o governo Lula estará, na prática, rebaixando seu relacionamento com Israel, que passará a ser representado apenas por um encarregado de negócios, de nível hierárquico inferior.
Guilherme Botacini/Folhapress
Ronaldo Carletto afirma que Avante tem peso para pleitear posição na chapa majoritária, mas que “as ambições são do grupo”
O presidente estadual do Avante, o ex-deputado federal Ronaldo Carletto, falou sobre as pretensões da legenda de ampliar sua participação na gestão estadual e também de compor a chapa majoritária na eleição de 2026.
Em entrevista a este Política Livre, na manhã desta quinta-feira (05), durante o anúncio de reforma e ampliação do Hospital Especializado Octávio Mangabeira (HEOM), o cacique do Avante na Bahia enalteceu a relação com o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), mas citou, no entanto, que qualquer discussão sobre montagem da chapa ficará para o ano que vem.
De acordo com Carletto,”existem discussões, bate-papos e rodas de conversa, mas não há nada definido”. Ele ainda pontuou que assim como qualquer outro partido da base de Jerônimo, o Avante vislumbra uma participação na chapa no ano que vem já que, hoje, é o segundo maior partido com 60 prefeitos eleitos em 2024 , 39 vice-prefeitos e quase 500 vereadores.
“Claro, lógico e evidente pelo tamanho do Avante que, assim como qualquer outro partido, quer participar do pleito e, com certeza, vai estar junto com esse grupo político para a reeleição do nosso governador Jerônimo Rodrigues. Mas nada que impeça a gente de querer, de fazer, de acontecer. Lógico que todo mundo tem as suas ambições, mas as nossas ambições são as ambições do grupo. O que for melhor para o grupo, nós iremos acompanhar”, frisou.
Na entrevista, Ronaldo Carletto também falou sobre a possibilidade de o Avante abrigar os deputados estaduais do PP que sairão da legenda por conta da federação União Progressista, que surgiu a partir do “casamento” entre o PP e o União Brasil.
Segundo ele, as conversas só vão amadurecer em abril do ano que vem no período conhecido como “janela partidária” que nada mais é do que o prazo legal estabelecido para mudança de partido sem a perda do mandato.
“Eles estão impedidos agora de fazer qualquer tipo de movimentação, até pela legislação eleitoral, que os proíbe de fazer qualquer tipo de movimento nesse sentido. Sem sombra de dúvida não vejo nenhum problema, mas tem outros partidos que eles estão conversando, eles vão analisar, assim como o Avante vai analisar, discutir com a executiva estadual, porque lá eu não faço nada sozinho, é discutido com a executiva estadual. O Avante, hoje, já tem quatro deputados de mandato já alinhados ao nosso projeto. Com certeza nós temos mais de 25 candidatos já conversados, alinhados, que vão ser candidatos na próxima eleição”, destacou.
Carine Andrade e Reinaldo Oliveira
Governo quer ampliar exposição de Lula em nova ofensiva após queda de popularidade
Integrantes do governo Lula (PT) querem ampliar a exposição do presidente, em mais um esforço de comunicação para recuperar a popularidade do petista. O plano é aumentar a participação de Lula em eventos e entrevistas, com o objetivo de expandir o alcance das ações do governo.
Uma pesquisa encomendada pelo Palácio do Planalto mostrou que a grande maioria dos entrevistados gostaria de ouvir mais o presidente.
Na interpretação de assessores, o resultado sugere que as mensagens do governo não têm chegado ao público e que haveria espaço para uma ofensiva concentrada na figura de Lula.
Nesse sentido, entrevistas coletivas com o petista, como a que ocorreu nesta terça-feira (3), devem ser mais frequentes, segundo dois auxiliares do presidente.
A estratégia segue uma lógica desenhada por Sidônio Palmeira ao assumir a Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência. Para o ministro, o presidente da República deve ser o “motor do conteúdo” da comunicação do governo.
O governo já havia ensaiado outras apostas nesse mesmo sentido.
Em janeiro, Lula convocou uma entrevista na esteira de episódios que tinham gerado degastes à imagem do Executivo. Naquele momento, a Secom havia manifestado a intenção de fazer esse tipo de encontro com maior frequência, o que não ocorreu.
A entrevista da última terça-feira foi acompanhada por Sidônio, que fazia sinalizações a Lula enquanto seguia um roteiro em documento que levava às mãos. Após as declarações do presidente, auxiliares apontaram que pretendem retomar aquele plano.
A equipe de Lula também quer ampliar a vinculação da imagem do presidente ao lançamento e à divulgação de programas do governo. Há uma aposta de integrantes do Executivo em medidas sociais do governo com apelo para recuperar a popularidade do petista.
Auxiliares falam em organizar a divulgação de novos programas a cada mês, pelo menos. Um dos objetivos é evitar que um programa ofusque outro.
Recentemente, o evento de relançamento de programa do Ministério da Saúde para redução da espera por consultas e procedimentos especializados pelo SUS foi adiado por uma semana para evitar a proximidade desse anúncio com a assinatura da medida provisória que amplia a isenção do pagamento da conta de luz para até 60 milhões de brasileiros.
O esforço ocorre num momento em que o petista mantém altos índices de rejeição. Segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (4), a avaliação negativa do governo é de 43%, e a positiva, de 26%. Consideram a gestão regular 28%, e 3% não sabem ou não responderam. As taxas estão no pior patamar do mandato.
As projeções feitas pela Quaest para a eleição presidencial de 2026 também mostraram Lula em dificuldades. O petista perdeu vantagem e agora empata tecnicamente em simulações de segundo turno contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Junior (PSD), Eduardo Leite (PSD) e Michelle Bolsonaro (PL).
Dois ministros ouvidos pela reportagem afirmaram que os números eram esperados pelo governo. Pesquisas internas haviam apontado que o escândalo do INSS neutralizou o esforço de recuperação da avaliação do presidente que vinha sendo feito pelo governo nos últimos meses.
O levantamento da Quaest apontou ainda que 31% dos entrevistados disseram que o principal responsável pelos descontos ilegais é o “governo Lula”, 14% culparam o INSS e 8%, o governo Jair Bolsonaro (PL).
Um auxiliar do presidente diz que a fatia de 31% dos entrevistados corresponde ao eleitorado fiel de Bolsonaro e, portanto, o resultado não chama a atenção.
Ele reconhece, no entanto, que a baixa porcentagem de entrevistados que culpam a gestão anterior acende um alerta, sugerindo que o discurso adotado pelo Planalto de que as ilegalidades começaram no governo Bolsonaro não foi incorporado pela sociedade.
Esse aliado do petista afirma que um dos principais desafios do governo ainda é a disputa nas redes sociais, com a direita à frente nesse campo. Ele afirma que é preciso redobrar os esforços e vê a possibilidade de o presidente falar mais à população como uma maneira de ocupar esses espaços.
Outra estratégia discutida por parlamentares e integrantes do governo é reforçar a presença de Lula em viagens pelo Brasil. O próprio petista deu declarações públicas afirmando que voltaria a rodar o país para combater o que classifica como “indústria de fake news”.
Um ministro diz que reconhece a dificuldade do Executivo para transformar o resultado dos programas sociais do governo e dos índices econômicos em números positivos para a gestão petista. Ele minimiza, no entanto, o risco para 2026, afirmando que ainda há tempo para reverter o cenário e apostando nos programas que ainda serão lançados pelo Executivo.
Além do pacote citado por próprio Lula na terça (3), como a linha de crédito para reformas das casas, esse auxiliar cita medidas que ainda estão sendo discutidas pelos parlamentares e que, portanto, ainda não tiveram impacto na popularidade do Executivo. Entre elas, está a proposta de isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 por mês.
Outro auxiliar do petista diz esperar ainda que os números de popularidade de Lula podem sofrer um efeito positivo com a recuperação da safra agrícola e uma consequente queda no preço dos alimentos. Esse mesmo aliado afirma que a melhoria da percepção sobre a economia, indicada na pesquisa desta quarta, traz um certo alívio para o governo e indica que a percepção negativa da gestão pode ser revertida.
Victoria Azevedo, Folhapress
Drone flagra fuga de cerca de 400 traficantes armados durante operação do Bope na Rocinha
Um drone da Polícia Militar registrou a fuga de aproximadamente 400 traficantes fortemente armados pela mata da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, durante a operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realizada no último sábado (31).
A ação foi revelada pela jornalista Vera Araújo, no jornal O Globo, e as imagens foram posteriormente obtidas pelo Bom Dia Rio.
O drone, com tecnologia de filmagem noturna, flagrou os criminosos usando roupas camufladas para dificultar a visualização em meio à vegetação densa. Todos estavam armados com fuzis e outros armamentos de grosso calibre.
Segundo a polícia, os drones têm sido fundamentais para ampliar o alcance das investigações e monitorar movimentações em áreas de difícil acesso.
A operação teve como objetivo capturar criminosos oriundos do Ceará que estariam escondidos na Rocinha. Ao todo, 29 suspeitos eram alvos da ação, mas ninguém foi preso. Um policial militar ficou ferido durante o confronto.
A ação foi realizada em conjunto com o Ministério Público e o Governo do Ceará, com apoio de tropas especializadas da PM. De acordo com as investigações, os criminosos estariam envolvidos em cerca de mil assassinatos no Nordeste nos últimos 2 anos, mesmo operando a partir do Rio de Janeiro.
Durante a operação, a polícia apreendeu drogas, armas e munição e prendeu um homem com mandado de prisão em aberto. Os criminosos estavam escondidos em imóveis de luxo e prédios na comunidade, mas conseguiram escapar pela mata assim que a operação teve início.
Por g1 Rio
Dono de construtora é morto durante roubo a mansão nos Jardins, em SP | ...
Ao menos quatro ladrões entraram de carro pela garagem da residência por volta das 19h20 usando um controle clonado do portão. Vítima foi morta com tiro na nuca.
Um engenheiro de 57 anos, dono de uma construtora, foi morto durante um assalto a sua casa no Jardim Paulista, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, na noite de quarta-feira (4).
Quatro ladrões entraram de carro pela garagem por volta das 19h20 usando um controle clonado do portão eletrônico. Eles chegaram logo após a vítima, Francisco Paulo de Sebe Filippo, entrar em casa.
Os assaltantes desligaram as câmeras de segurança do lado interno e ficaram cerca de oito minutos na residência.
Depois de render Filippo, os ladrões deram um tiro na nuca dele e fugiram com joias. Segundo a polícia, não havia sinais de que o engenheiro tivesse reagido.
A mulher dele chegou em casa com o filho do casal de 5 anos logo depois, mas já encontrou o marido morto.
Câmeras de segurança do lado externo da casa mostram quando eles deixam o local. Os bandidos estavam em um HB20, que depois acabou abandonado em Moema e já foi localizado pela polícia. Eles seriam integrantes de uma quadrilha conhecida por assaltar casas.
Além do celular do engenheiro, foi encontrado na casa, caído no chão, um outro celular, que não é de ninguém da família e passará por perícia.
O corpo dele foi levado para a cidade de Guaratinguetá, no interior do estado, onde será velado e enterrado.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) vão trabalhar em conjunto nas investigações desse caso porque a polícia quer saber se esse crime tem relação com outras invasões a residências de alto padrão em São Paulo.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que o caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima foi encontrada já sem vida no interior de sua residência. Dois celulares foram apreendidos no local.
Por Bruno Tavares, Patrícia Marques, Eliezer dos Santos, TV Globo e g1 SP
Operação Piratas do Asfalto cumpre mandados de prisão no Sudoeste
A Polícia Civil da Bahia deflagrou, na manhã desta quinta-feira (5), a Operação Piratas do Asfalto, com o objetivo de cumprir mandados judiciais nos municípios de Poções, Boa Nova e Manoel Vitorino, contra integrantes de um grupo criminoso envolvido em roubos e furtos de cargas na região Sudoeste do estado.
As investigações indicam que o bando é responsável por ao menos 27 crimes patrimoniais cometidos nos últimos três anos, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 6 milhões. Além do cumprimento de mandados de prisão, estão em curso buscas e apreensões, incluindo veículos pertencentes aos suspeitos.
Mais de 200 policiais civis e rodoviários federais participam da operação, que segue em andamento com a realização de oitivas e diligências investigativas.A ação é coordenada pela 10ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (10ª Coorpin/Vitória da Conquista) e pela Delegacia Territorial de Poções, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO), vinculado ao Ministério Público do Estado da Bahia e da Promotoria de Poções.
texto: Ascom PC
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