Relação intensa x relação segura: o que sua mente precisa?

Quando falamos de amor e relacionamentos, muitas vezes a intensidade é confundida com profundidade, e a adrenalina de um romance cheio de altos e baixos parece mais sedutora do que a tranquilidade de uma relação estável. Mas será que a sua mente precisa de uma relação intensa ou de uma relação segura? Entender essa diferença pode ser a chave para sua saúde emocional.

Relações intensas: a montanha-russa emocional

Relações intensas são marcadas por paixão, desejo, impulsividade e, muitas vezes, conflitos. No começo, tudo parece mágico: mensagens constantes, promessas grandiosas, encontros marcados por uma conexão explosiva. O problema é que essa intensidade pode esconder uma série de desequilíbrios emocionais.

Nesse tipo de relação, é comum sentir ansiedade constante: “Será que ele(a) ainda gosta de mim?”, “Por que ele(a) depois daquele momento incrível?”. As emoções oscilam entre o êxtase e a angústia, criando uma dependência emocional que pode ser viciante. A intensidade, nesse caso, funciona quase como uma droga: te dá picos de prazer seguidos de quedas dolorosas. E, no meio disso, a mente entra em colapso.

O desgaste emocional é real. Relações intensas demais exigem um investimento energético altíssimo. Você pode se pegar tentando decifrar sinais, prevendo brigas, lidando com ciúmes extremos ou tentando consertar algo que parece sempre prestes a explodir. Essa montanha-russa emocional desgasta a autoestima e desequilibra a saúde mental.

Relações seguras: o conforto que sua mente merece

Por outro lado, relações seguras oferecem estabilidade, previsibilidade e apoio emocional. Não há grandes explosões ou declarações teatrais, mas há respeito, cuidado constante e, acima de tudo, tranquilidade. É o tipo de relação onde você pode respirar em paz, sabendo que não precisa lutar todos os dias para ser amado(a).

Numa relação segura, você se sente valorizado(a) mesmo nas rotinas mais simples. A comunicação é clara, há espaço para vulnerabilidade, e os conflitos são resolvidos com diálogo, e não com gritos ou punições emocionais. Pode parecer menos excitante à primeira vista, mas é justamente essa estabilidade que nutre a mente e o coração a longo prazo.

A segurança não é monotonia. Ao contrário do que muitos pensam, estar em um relacionamento seguro não significa cair na mesmice. Significa ter liberdade para ser você mesmo(a) sem medo de rejeição ou abandono. É saber que você pode crescer, errar, conversar e evoluir ao lado de alguém que está ali por inteiro – e não só nos momentos bons.

O que sua mente realmente precisa?

A mente humana precisa de previsibilidade para se sentir segura. Emoções fortes são parte da vida, mas quando a instabilidade vira regra, o cérebro entra em modo de alerta constante. Isso pode gerar ansiedade, depressão, baixa autoestima e até crises de pânico. Relações seguras, por outro lado, ajudam a regular o sistema nervoso, promovem autoconfiança e favorecem um senso de pertencimento saudável.

É claro que nem toda relação intensa é tóxica, e nem toda relação segura é perfeita. Mas o que sua mente mais precisa não é de picos emocionais, e sim de um ambiente emocional saudável, no qual você se sinta visto(a), ouvido(a) e respeitado(a).

Por que escolhemos a intensidade?

Muitas vezes, padrões emocionais disfuncionais nos fazem buscar relações intensas. Pessoas que cresceram em lares instáveis ou foram negligenciadas emocionalmente tendem a associar amor com adrenalina. O caos emocional vira familiar, e o tédio do amor tranquilo pode parecer desinteressante.

Além disso, a cultura popular romantiza o amor sofrido. Filmes, músicas e novelas reforçam a ideia de que amor verdadeiro é aquele que doi, que tira o chão, que te faz perder a cabeça. Mas será que isso é mesmo amor – ou só um vício emocional disfarçado?

O desafio de escolher a segurança

Escolher uma relação segura exige maturidade emocional. Requer sair do piloto automático, revisar crenças antigas e abrir mão de certos padrões que parecem emocionantes, mas são destrutivos. É entender que a paz não é ausência de paixão, mas a presença de equilíbrio.

Se você está em dúvida entre uma relação intensa e uma segura, pergunte a si mesmo(a): “Essa pessoa me traz mais paz ou mais confusão? Me sinto mais livre ou mais preso(a)? Cresço ao lado dela ou estou sempre me moldando para agradar?”

Sua mente precisa de espaço para respirar, para sonhar, para viver com leveza. Relações saudáveis não apagam o fogo da paixão – apenas garantem que ele não vire um incêndio descontrolado.  Sugar daddy

Conclusão

Amor de verdade não deve deixar você exausto(a), inseguro(a) ou perdido(a). O que sua mente precisa é de uma relação que seja abrigo, e não campo de batalha. Uma relação segura não é a que te faz voar sem direção, mas a que constrói asas com você para ir longe. E talvez, só talvez, seja nesse tipo de amor que você descubra o que é realmente viver em paz.

Fonte: Izabelly Mendes.

Brigitte Macron: Veja o que 1° dama falou a Macron após tapa

Especialista revela fala de Brigitte após agressão que viralizou na web
A cena de Brigitte Macron dando um tapa no rosto do presidente francês, Emmanuel Macron, ao desembarcar no Vietnã, ganhou repercussão mundial. O vídeo rapidamente viralizou nas redes sociais, levantando suspeitas sobre uma crise no relacionamento do casal.

Segundo o portal britânico The Express, um especialista em leitura labial revelou o que Brigitte disse após a agressão. Ao passar pelo marido, ela teria disparado: “Dégage, espèce de loser”, expressão que significa: “Fique longe, seu perdedor”.
Macron ainda tentou contornar a situação, pedindo: “Vamos tentar, por favor?”, mas recebeu um “não” seco como resposta.

Na tentativa de manter a postura, Macron agradeceu ao piloto e acenou para as câmeras, enquanto Brigitte seguiu ignorando o marido, recusando até o braço que ele ofereceu para acompanhá-la.

A especialista em linguagem corporal Judi James também analisou a cena e afirmou que não se tratou de uma brincadeira, como Macron sugeriu. “Não há sinais de provocação leve ou risadas. O gesto foi agressivo e não pode ser minimizado”, concluiu.
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STF abriu inquérito contra Eduardo Bolsonaro após se queixar de inação no Itamaraty

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu abrir um inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após ministros do tribunal se queixarem do que consideraram falta de ações do Itamaraty no caso.

De acordo com relatos feitos à Folha sob condição de anonimato, Moraes e outros ministros criticaram em conversas reservadas com outros integrantes da cúpula do Judiciário o fato de o Ministério das Relações Exteriores não ter se manifestado após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, ter ameaçado impor sanções contra o magistrado.

Na avaliação de parte dos ministros do Supremo, as ameaças mereciam um posicionamento mais enfático da chancelaria.

Até o momento, a pasta tem mantido silêncio para evitar, segundo auxiliares do ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores), prejudicar gestões que estariam sendo feitas para evitar que Moraes seja alvo de medidas punitivas de Washington.

A explicação dada pelo Itamaraty aos ministros do Supremo sugere que a diplomacia não pode se precipitar em declarações públicas se acredita que ações discretas podem ser mais exitosas.

A pasta responsável pelas relações exteriores mantém contato com o STF para informar sobre o andamento do caso. O diálogo ocorre no nível ministerial e técnico, entre diplomatas lotados no tribunal e a chancelaria.

Um integrante do Supremo afirmou, sob reserva, que a abertura do inquérito também seria uma resposta à escalada das ações de Eduardo Bolsonaro contra ministros do Supremo. Ele disse que a inação de Augusto Aras na PGR (Procuradoria-Geral da República) durante o governo Jair Bolsonaro deixou como lição a importância de se investigar atos contra as instituições.

As críticas do STF ao Itamaraty se juntam às de uma ala de ministros do governo Lula (PT) que também pressiona a pasta por uma reação política à altura do que considera um ataque de Trump contra instituições brasileiras.

Na semana passada, Rubio disse, durante audiência no Congresso americano, que Moraes poderia sofrer sanções no país e que o assunto estava “em análise”.

Nesta quarta (28), o Departamento de Estado, equivalente ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil, anunciou que vai restringir o acesso aos Estados Unidos de estrangeiros que o governo avaliar como responsáveis por censurar empresas ou cidadãos americanos, assim como residentes no país.

O anúncio do governo Trump não cita Moraes, mas bolsonaristas avaliam que ele, assim como outros integrantes da Polícia Federal e do Judiciário brasileiro, devem ser atingidos pela restrição de vistos. Ainda não houve confirmação das pessoas afetadas pela medida americana. Tampouco há informações sobre se alguma lista de alvos será publicada.

Em outro sinal de que Moraes está na mira de autoridades americanas, o jornal The New York Times revelou nesta quinta (29) que o Departamento de Justiça dos EUA enviou uma carta neste mês ao ministro do STF em reprimenda às ordens de bloqueios de contas em redes sociais americanas.

Aliados de Vieira dizem sob reserva que a resposta pública do Itamaraty ocorrerá se medidas concretas contra Moraes forem adotadas. Antes de qualquer reação, é preciso usar todos os canais para tentar evitar a eclosão de uma crise, segundo esses auxiliares.

Nos últimos dias, o Itamaraty não tem sido criticado apenas por Moraes.

Há um grupo de assessores de Lula que opina que a ameaça feita por Rubio demandava um posicionamento político do Brasil.

Não responder, afirmam, fortaleceu o discurso bolsonarista de que Moraes perseguiu oposicionistas e praticou censura no país.

Eles afirmam ainda que o assunto extrapola as dinâmicas do relacionamento com os EUA e tem implicações na política interna brasileira, principalmente pelo envolvimento de expoentes bolsonaristas e pelo potencial de ser tema das eleições de 2026.

Esse grupo diz ainda que o governo Lula precisa encontrar uma forma de tratar a ofensiva contra Moraes como uma ameaça à soberania nacional, na tentativa de mobilizar apoio de segmentos que não necessariamente se identificam com o petismo.

Nessa linha, a publicação, na semana passada nas redes sociais, de uma mensagem pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), foi lida por aliados do presidente como uma forma de pressionar por uma reação oficial do governo, principalmente do Itamaraty.

“É vergonhosa a conspiração de Bolsonaro com a extrema direita dos EUA, em busca de intervenção estrangeira no Judiciário do Brasil. A recente ameaça do secretário de Estado dos EUA ao ministro Alexandre de Moraes merece repúdio e evidencia o desespero do réu com o avanço do julgamento dos golpistas”, disse.

Da mesma forma, a inclusão na decisão de Moraes que abriu o inquérito contra Eduardo de uma determinação para que o Ministério das Relações Exteriores indique diplomatas brasileiros que possam prestar esclarecimentos sobre o caso foi interpretada como um recado de insatisfação com a chancelaria.

O pedido de abertura de investigação contra Eduardo partiu oficialmente do procurador-geral da República, Paulo Gonet. Ele enviou um ofício na segunda-feira (26) ao STF informando que pretendia apurar o possível cometimento dos crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de Direito.

Segundo o PGR, os crimes podem ter ocorrido quando Eduardo Bolsonaro passou a atuar no Estados Unidos, junto a autoridades estrangeiras, contra “integrantes do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal”.

“A seriedade das ameaças levadas a efeito pelo sr. Eduardo Bolsonaro se mostrou tanto mais deletéria quando se percebeu, em pronunciamento do titular da Secretaria de Estado dos Estados Unidos que, efetivamente, as medidas de sanção por que o sr. Eduardo Bolsonaro tanto se bate, estão sendo analisadas”, disse Gonet na representação.

O procurador-geral afirmou ainda que a ofensiva de Eduardo, por suas declarações públicas, aumentou à medida que o Supremo avança com o processo sobre a trama golpista —o pai, militares e aliados são réus na ação penal.

“As evidências conduzem à ilação de que a busca por sanções internacionais a membros do Poder Judiciário visa a interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro e aliados.

Houve estratégias machistas de desqualificação do meu trabalho, diz Nísia

Mesmo a longa trajetória na área da saúde não impediu a ex-ministra Nísia Trindade de ser o primeiro alvo da reforma ministerial ensaiada pelo governo Lula (PT). Sob pressão do centrão e vivendo um processo de fritura política, a ex-presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) enfrentou uma sequência de crises, que incluiu, por exemplo, o recorde histórico de casos e mortes por dengue no país em 2024.

À Folha, a ex-ministra diz que sua saída da pasta foi marcada por estratégias machistas de desqualificação do seu trabalho, mas evita apontar dedos.

“Eu acho que foram tantos os atores que, como eu disse… Já falei o que devia sobre isso. Basta ver imagens, ângulos que são pegos, ideias de fragilidade, expressões nesse sentido. Mas eu me sinto uma pessoa, sobretudo, consciente no meu papel, preparada para a função que eu exerci”, declara.

“Eu diria que isso é um processo difuso na sociedade, que muitas vezes acontece sem os atores perceberem. E houve, claro, estratégias de desqualificação.”

De volta ao ambiente acadêmico, em visita ao Instituto de Estudos Avançados da USP (Universidade de São Paulo), onde assumiu a titularidade da Cátedra Olavo Setubal ao lado dos acadêmicos Alemberg Quindins e Fernando José de Almeida, Nísia conta o que tem feito desde que deixou a posição, e reluta em falar sobre o período na gestão.

“Nossa entrevista vai ser sobre a minha gestão, é um balanço de gestão?”, questiona, ao ser perguntada sobre o desabastecimento de vacinas que atingiu seis em cada dez municípios brasileiros, segundo estudo da CNM (Confederação Nacional dos Municípios).

“Esse estudo mencionado foi amplamente discutido e os dados mostram que onde houve problemas imediatamente se buscaram alternativas, outras vacinas existentes, estratégias de vacinação. Então, o Brasil avançou na vacinação durante esses dois anos”, avalia.

A ex-ministra analisa que seu período à frente da pasta foi curto, mas diz se sentir consciente sobre a importância do seu papel, e deseja sucesso ao governo Lula.

Como tem sido o período desde que a senhora deixou o ministério até a titularidade na Cátedra? Um período de retomada de alguns projetos. Eu tenho uma grande pesquisa sobre vulnerabilidade na área de saúde e organização de movimentos sociais. Também dei continuidade à participação em conselhos importantes na área de saúde, como o Conselho sobre Desigualdades, Aids e Pandemias, vinculado à Unaids, organismo da OMS [Organização Mundial da Saúde] que atua em relação ao HIV e a garantir o acesso com mais equidade entre os países.

Então, dei continuidade a ações podendo dedicar mais tempo, porque é claro que não é possível nem comparar à agenda de ministra da Saúde, muito intensa. Eu já vinha da gestão com muita responsabilidade também na Fiocruz, mas é claro que o nível de responsabilidade de recuperação do sistema de saúde coloca um desafio muito diferente. Assim, eu continuo a atuar no campo da saúde nessa perspectiva.

Sobre o período no ministério, como estava a situação da pasta quando a sra. assumiu, após o mandato do então presidente Jair Bolsonaro? A situação era de total descontinuidade de programas, total abandono mesmo do ponto de vista de ter um corpo técnico em condições de trabalhar. O resultado disso é o Ministério da Saúde, que tem como missão coordenar o SUS, sem nenhuma capacidade de realizar essa coordenação e com uma perda orçamentária muito grande.

Então, uma situação de desmonte de políticas, e isso é muito importante porque o lema do governo é “união e reconstrução”. Mas quando você passa pelo que o Brasil passou a partir de 2015, a partir do impeachment da presidenta Dilma, o que acontece? Muitos programas precisam de tempo para atingir a escala em todo o Brasil. Não se trata só de retomar o programa, mas de acelerar, porque nós ficamos defasados em relação à meta de garantir e qualidade de acesso.

Fui muito obstinada, junto com a liderança do presidente, em fazer que os programas realmente atinjam todo o Brasil. Acho que isso tem um valor muito grande em um país tão desigual como o nosso.

No ano passado, um estudo apontou que 6 em cada 10 municípios brasileiros relataram falta de vacina, creditadas às questões de fabricação e logística pelo ministério na época. O que de fato aconteceu? Nossa entrevista vai ser sobre a minha gestão, é um balanço de gestão?

Um pouco sobre tudo. Porque eu já respondi essas questões tantas vezes. Bom, sobre a questão das vacinas, toda a nossa estratégia, como eu disse, foi de recuperar. Desabastecimento mundial foi um dos problemas que enfrentamos em algumas vacinas, como foi o caso da tríplice viral, mas o que nós alcançamos foi a vacinação recuperada de 15 das 16 vacinas infantis. Então esse é o dado mais importante.

Todos os problemas que ocorreram de falta momentânea de algumas vacinas, buscamos alternativas e o resultado da vacinação foi absolutamente positivo, conforme números que nós amplamente divulgamos. E nós temos isso, o aumento da vacinação, a cobertura alcançada para sarampo, proteção para pólio com alcance da meta, nas doses de poliomielite [paralisia infantil]. Então, acho que os dados de vacinação são absolutamente positivos.

Esse estudo mencionado foi amplamente discutido e os dados mostram que onde houve problemas, imediatamente se buscaram alternativas, outras vacinas existentes, estratégias de vacinação. Então, o Brasil avançou na vacinação durante esses dois anos.

Sobre a escalada da epidemia de dengue, a sra. teria feito algo diferente hoje, avaliando em retrospecto? Sempre é possível melhorar, sempre é possível ver algo que poderia ser feito diferente. Do ponto de vista de ação de saúde pública, foi feito tudo que poderia ser feito.

A primeira questão é saber que dengue é um problema de 40 anos. O que acontece hoje é uma escalada da dengue. Então, é um novo momento. O que aconteceu no ano de 2024 corresponde a um dos efeitos do aquecimento global. Isso é discutido hoje no plano mundial. Hoje, em várias regiões do mundo, temos a proliferação do Aedes aegypti onde não tínhamos.

O outro ponto é que, para uma doença como essa, os determinantes ambientais sociais são fortíssimos, então requerem ações que não são só da saúde, eu tenho essa consciência. Tudo que precisava ser feito no Ministério da Saúde e pactuando com estados e municípios foi feito.

Uma vacina foi aprovada pela Anvisa, a primeira incorporada pelo SUS. Nós repassamos recursos para estados e municípios para apoio a essa ação. E todo o nosso trabalho junto aos agentes de endemias também nesse sentido de reforçar esse controle. Enfim, todas as ações foram feitas para vigilância. Finalmente, eu concluí meu período como ministra anunciando a parceria com o Instituto Butantan.

Então, lamento muito as perdas, as mortes por dengue, isso é um outro fato que nós trabalhamos muito.

Houve algum programa que a sra. queria ter tido mais tempo para desenvolver? Todos requerem tempo, dois anos é um tempo curto. Mas eu fico contente de ter dado a minha contribuição, de ter servido o Brasil e feito não só o necessário, mas o compromisso que na campanha do presidente foi colocado junto à população. Só de termos retomado a vacinação, ampliado o acesso à saúde, olhado o Brasil nas suas diferenças, isso para mim é muito importante. Às vezes não é só o orçamento, às vezes também é uma perspectiva, é um olhar de cuidado para as pessoas.

Das ações realizadas, uma que requer mais tempo é a do Complexo Econômico Industrial da Saúde. Essa capacidade é fundamental para a sustentação das políticas de saúde para o nosso país. É uma área que eu gosto de reforçar, porque levei o tema para o G20 com muito sucesso. Nós ajudamos o Brasil. E eu, como ministra da Saúde, reforcei essa estratégia.

Da mesma maneira, fortalecer o que nós chamamos de integralidade na saúde. E um outro programa que em dois anos levantei os alicerces é o SUS digital, que claro que ainda não dá para ver todos os resultados.

Na sua despedida, a sra. falou que sofreu uma campanha misógina e de desvalorização do seu trabalho. Quais foram os atores dessa campanha. Olha, eu já falei tudo o que tinha que falar sobre esse assunto. A misoginia para mulheres que ocupam cargos é evidente. Basta olhar as imagens. Lilia Schwarcz, que é professora aqui desta casa, fez um artigo maravilhoso sobre isso. Basta ver fotos, os enquadramentos, as falas. Então, os atores são diversos. Eu já falei sobre isso, tudo que eu tinha que falar.

Creio que a misoginia significa ódio às mulheres. É um termo forte. O machismo é presente na sociedade. Mas, na nossa sociedade, a gente vê claramente mulheres em posições de destaque que sofrem com isso. Eu não sou a única. Nós vimos isso com várias ministras, com várias mulheres que se destacam.

Mas a misoginia partiu de qual lado? Do governo, do centrão? Quais são os atores? Eu diria que isso é um processo difuso na sociedade, que muitas vezes acontece sem os atores perceberem. E houve, claro, estratégias de desqualificação. Eu acho que foram tantos os atores que, como eu disse… Já falei o que devia sobre isso. Basta ver imagens, ângulos que são pegos, ideias de fragilidade, expressões nesse sentido. Mas eu me sinto uma pessoa, sobretudo, consciente no meu papel, preparada para a função que eu exerci. O grande avaliador disso foi o próprio presidente, mas eu creio que os cargos públicos passam por vários critérios, e foi o que aconteceu nesse processo.

Eu continuo o meu trabalho pela saúde global. Durante o G20, uma das pessoas disse algo que eu achei interessante: que eu tenho uma trajetória na saúde reconhecida de anos, e que a minha passagem pelo ministério foi muito importante no nível global, sobretudo pelo trabalho junto aos Brics e ao G20, e essa é a minha mensagem. Mas sempre dizendo que sim, nós devemos desejar que as mulheres sejam respeitadas nas suas funções.

O atual ministro, Alexandre Padilha, chegou ao ministério dizendo que tem a obsessão de reduzir o tempo de espera nas filas de atendimento e tomou medidas que podem ser consideradas mais populares, como o anúncio de um novo modelo de gestão para reduzir esse tempo de espera. A sra. avalia que poderia ter tido mais um jogo de cintura político nesse sentido? Acho que são estilos diferentes. Padilha foi ministro durante a gestão da presidenta Dilma Rousseff, fez uma boa gestão. Acho que tem todas as condições de fazer uma boa gestão. Muitos anúncios que ele fez, como ele mesmo tem dito, são continuidade de ações que precisaram ser preparadas em dois anos.

As coisas não acontecem do dia para a noite na saúde. E são diferenças de estilo, como o presidente Lula colocou. Eu não acho nada ainda sobre a gestão, ainda é prematuro. Mas eu vejo e aposto na continuidade de algumas ações. Com relação à redução de filas, trabalhei intensamente para isso, as bases do programa, e certamente haverá inovações que foram lançadas durante a minha gestão. Isso é dito por ele, é dito pelo próprio presidente Lula. Então, eu não me comparo nesse sentido.

Cada ministro tem um estilo e que ele faça uma excelente gestão, é o que todos nós queremos, porque o Brasil precisa disso, e eu sou uma pessoa que apoiou o governo do presidente Lula desde o início e quero sucesso pleno desse governo.

A senhora esteve em Genebra para participar da Assembleia Mundial de Saúde, onde os membros da OMS fecharam um acordo que prevê resposta a pandemias. A senhora acha que esse acordo é suficiente para prever uma resposta rápida e, mais do que isso, evitar a segregação que houve na época da Covid com relação às vacinas? Essa pergunta é excelente, porque em setembro de 2021, 10% dos países aplicaram 76% das doses de vacina disponíveis. É o retrato da desigualdade. Ainda que a OMS e a Assembleia Mundial da Saúde tenha definido que vacinas, em tempos de pandemia, são bens de saúde global.

O acordo de pandemias é um grande marco, foi muito celebrado durante o encontro. Agora, é suficiente? Todo acordo é o acordo possível. No contexto em que nós estamos, que a OMS sofreu tantos ataques, que há descontinuidade de financiamento de programas, no caso dos Estados Unidos, ter um acordo desse tipo já, por si, é para ser celebrado.

Agora, há uma questão de tempo, que você colocou muito bem, tem que ter equidade no tempo certo. Não é só todo mundo tomar vacina, é não levar muito tempo para essa proteção. Então, aí vai ser o trabalho daqui para frente, de buscar, no processo de implementação, reduzir ao máximo esses tempos, e, isso é feito pelos governos.

Tem que ser um debate na sociedade. A pandemia não pode ser vista como coisa do passado. Nós temos que ter esse aprendizado e temos que cuidar e prevenir, que é sempre, como se diz, o melhor remédio para a saúde.

RAIO-X
Nísia Trindade, 67

Rio de Janeiro, 1958 – Foi a primeira mulher a assumir o cargo de ministra da Saúde, em 2023, e a assumir a presidência da Fiocruz (2017-2022). Graduada em ciências sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tem mestrado em ciência política e doutorado em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Já foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde.

Luana Lisboa, Folhapress
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FICCO/GOIÁS deflagra operação contra tráfico de drogas

Goiânia/GO. Nesta sexta-feira, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Goiás (FICCO/GO) deflagrou a Operação Carga Marcada, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso especializado no transporte e distribuição de cargas ilícitas, em Goiás.

A operação é decorrente de uma apreensão de cocaína, realizada pela Polícia Militar do Estado de Goiás com apoio da FICCO/GO, no dia 21 de fevereiro, nas proximidades de Indiara/GO. Na ocasião, a droga foi localizada em um caminhão que havia saído de Mato Grosso (MT) e seria entregue em Aparecida de Goiânia (GO). O motorista foi preso em flagrante e confessou que receberia R$ 10 mil pelo transporte da carga ilícita.

A partir dessa apreensão, foram as iniciadas diligências investigativas que culminaram na identificação do principal articulador logístico do grupo criminoso. Foram apreendidas uma pistola, uma carabina e 94 munições na residência do investigado em Aparecida de Goiânia/GO. Na ocasião, outra pessoa foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

A FICCO/Goiás é uma junção de esforços entre Polícia Federal, Polícia Penal, Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Militar e Polícia Civil. A integração possui como objetivo reprimir as ações de grupos criminosos no estado de Goiás.

Comunicação Social da Polícia Federal em Goiás
(62) 99216-6260
cs.srgo@pf.gov.br

Carta do governo Trump a Moraes diz que ordens de ministro não têm efeito nos EUA


O governo Donald Trump, por meio do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, afirmou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal de Justiça), que quatro ordens proferidas pelo magistrado contra a rede Rumble não têm efeito em solo americano.

Para que elas pudessem valer, disse o órgão, o magistrado precisaria ter ingressado com uma ação em um tribunal dos EUA ou ter recorrido a canais legais.

A informação consta de documento encaminhado a Moraes, com cópia ao Ministério da Justiça do governo Lula (PT), ao qual a reportagem teve acesso. A notícia sobre a carta foi revelada pelo jornal The New York Times.

“Não tomamos posição sobre a aplicabilidade das várias ordens e outros documentos judiciais que direcionam a Rumble a agir dentro do território do Brasil, o que é uma questão de lei brasileira”, diz a carta.

“No entanto, na medida em que esses documentos direcionam a Rumble a realizar ações específicas nos Estados Unidos, respeitosamente informamos que tais diretrizes não são ordens judiciais executáveis nos Estados Unidos”, afirma o texto, assinado por Ada Bosque, diretora no escritório para Assistência Judicial Internacional da Divisão Civil do departamento.

O Ministério da Justiça confirmou ter recebido a carta na terça-feira (27) e a encaminhado nesta sexta (30) ao setor responsável pela análise.

O órgão do governo dos EUA afirma que a carta foi motivada por informações prestadas pelo Rumble, plataforma popular entre influenciadores da direita. A empresa relatou ao departamento ter sido alvo de quatro ações judiciais em fevereiro, nas quais Moraes determinou o bloqueio de contas de um indivíduo (que seria o bolsonarista Allan dos Santos) e que suspendesse o repasse de verbas a ele. “Essas supostas diretrizes são emitidas sob ameaça de penalidades monetárias e outras sanções”, diz o documento.

“De acordo com o Direito Internacional consuetudinário, um ‘Estado não pode exercer jurisdição para executar no território de outro Estado sem o consentimento deste outro Estado’”, diz.

Em seguida, a carta informa que, para executar a sentença, “a pessoa que busca a execução geralmente precisaria iniciar processo judicial nos EUA”.

“O tribunal dos EUA aplicaria a lei aplicável e determinaria se deve ou não conceder a medida solicitada contra uma parte sobre a qual tenha jurisdição. A legislação dos EUA prevê várias bases para a não homologação, que podem incluir a ausência de devido processo legal ou incompatibilidade com as leis norte-americanas que protegem a liberdade de expressão. As ordens judiciais brasileiras não são executáveis nos Estados Unidos sem o reconhecimento e o trâmite de execução bem-sucedidos naquele país”, continua.

O departamento ainda afirma que para que o ministro determine ações do Rumble no território brasileiro, o magistrado precisa enviar suas ordens para canais específicos previstos no direito internacional.

Cita os canais de Autoridade Central em acordos multilaterais, como o Tratado de Assistência Jurídica Mútua em Matéria Penal (MLAT) e as convenções de Haia, para a solicitação e execução de documentos ou provas

Por fim, o departamento conclui a carta se colocando à disposição para prestar mais informações.

Além das decisões contra o Rumble, no ano passado Moraes chegou a suspender o X (ex-Twitter), de Elon Musk, que integrou a gestão Trump e anunciou sua saída na quarta-feira (28).

A revelação sobre a carta surge em meio à decisão do governo Trump de suspender vistos a quem a gestão considerar que censurou empresas e cidadãos americanos. Bolsonaristas e até alvos de determinações do ministro dizem acreditar que ele seria afetado pela iniciativa, anunciada na quarta-feira.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) licenciou-se do cargo em março, passou a morar nos EUA e fez giros em Washington, advogando pela punição a Moraes.

Na noite de quinta-feira (29), o perfil do Escritório de Relações com o Hemisfério Ocidental, ligado à Secretaria de Estado, fez uma publicação em português brasileiro dizendo “que fique claro: nenhum inimigo da liberdade de expressão dos americanos será perdoado”.

Embora a suspensão de vistos anunciada pelo governo dos EUA seja uma das ações que podem atingir Moraes, a expectativa de Eduardo é que ainda saia uma medida específica direcionada ao ministro do STF.

Seria a assinatura de um decreto por Trump para aplicar punições da chamada Lei Magnitsky, que prevê sanção a pessoas acusadas de violação de direitos humanos e corrupção.


Julia Chaib/Folhapress

Homem coloca fogo no próprio corpo em estação de metrô em SP

Um idoso de 74 anos colocou fogo no próprio corpo na estação São Bento, da linha 1-azul do Metrô de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (30).

A cena assustou quem chegava ao local e também quem estava dentro dos vagões. O homem estaria em situação de rua.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e prestou os primeiros socorros no local. A vítima estava viva até o momento em que foi colocada na maca para ser encaminhada ao Hospital São Paulo, que não informou seu estado e saúde.

“Os agentes de segurança do Metrô socorreram na manhã desta sexta-feira (30) um homem que ateou fogo em seu próprio corpo na estação São Bento. O atendimento foi feito imediatamente com o uso de extintores de incêndio e o homem foi encaminhado para o pronto-socorro. Nenhuma outra pessoa se feriu”, afirmou a empresa.

Segundo relatos de testemunhas, a ação foi rápida. O homem despejou um líquido inflamável sobre si e imediatamente se incendiou— um funcionário do metrô disse que o idoso também teria bebido esse líquido.

Um vídeo gravado por celular, a que a reportagem teve acesso, mostra o homem em pé e em chamas na plataforma de embarque. Próximo há fogo em algum objeto no chão, possivelmente algum pertence dele.

Um segurança vai até ele e aciona um extintor de incêndio. O fogo só é completamente apagado cerca de 20 segundos depois.

O homem permanece o tempo todo em pé, mesmo depois de as chamas serem extintas.

Francisco Lima Neto/Pâmela Zacarias/Fábio Pescarini/Folhapress

Associação Rádio Livre e o Ponto de Cultura Adilson Duarte promove melhorias no espaço da Associação

Contemplado pelo edital Joelson Hohlenwerger 2024 para manutenção e estruturação de espaço e ambientes culturais da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) do Ministério da Cultura e Secretaria de Cultura do município de Ipiaú, a Associação Cultural Comunitária Radio Livre  vem promovendo melhorias no espaço cultural do Radio Livre e do Ponto de Cultura, visando proporcionar a comunidade um melhor atendimento, segurança e acessibilidade no uso do espaço cultural destinado aos trabalhos de oficina de comunicação, cultural digital e ações solidarias e humanitárias em parceria com outras entidades do município.

Os recursos da Lei Aldir Blanc foram aplicados na reforma do telhado da sede associação com a colocação de manta para garantir uma cobertura segura, evitando problemas em épocas de chuvas intensas.

Troca de telhas e madeira
A colocação de manta   e a realização de limpeza para evitar a presença cupins irá garantir mais segurança para realização das oficinas  do Ponto de Cultura Adilson Duarte e a segurança dos equipamentos.

Colocação  de manta
Os trabalhos de melhoria do espaço e estruturação   contemplou a instalação de uma rampa de acesso para cadeirantes e pessoas com problemas de mobilidade, instalação de uma nova porta de acesso ao estúdio principal da associação, mais ampla permitido o acesso facilitado para todos.
   
  Rampa de Acesso  Nova porta de acesso ao estúdio
Além das ações reforma nas estruturas físicas da associação o uso dos recursos do PNAB contemplou também, a reforma nos computadores do estúdio da associação possibilitando melhorias no funcionamento dos equipamentos da emissora e melhoria na qualidade de som e gravação dos arquivos de áudio da emissora.
   
Instalação de peças   e reparo dos computadores
O Associação promoveu ainda ações no estúdio para melhoria da acústica com limpeza das espumas e no piso do espaço.
    
Colocação de piso de cerâmica  Colocação de carpete

Aneel aciona bandeira vermelha para junho, e conta de luz fica mais cara

A medida foi adotada diante da queda no volume de chuvas e da diminuição da geração de energia por hidrelétricas.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) o acionamento da Bandeira Vermelha, no patamar 1, para o mês de junho de 2025, indicando aumento no custo da energia para os consumidores. Isso significa que as contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 (quatro reais e quarenta e seis centavos) a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos.

A medida foi adotada diante da queda no volume de chuvas e da diminuição da geração de energia por hidrelétricas, conforme projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Para compensar a baixa nas afluências, será necessário acionar usinas termoelétricas, que têm custo de produção mais elevado.

Segundo a Aneel, o cenário justifica a mudança na bandeira — que estava amarela em maio — e serve também como alerta para o uso consciente da energia elétrica.

A bandeira tarifária sinaliza ao consumidor os custos reais da geração de energia no país. Quando a geração fica mais cara, a cobrança extra é aplicada automaticamente nas contas.

Como funciona o sistema de cores

O sistema de cores da Aneel sinaliza as condições de geração de energia. Se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras.

Para pagar por essas usinas, a Aneel aciona as bandeiras amarela, vermelha 1 ou vermelha 2, com taxas extras na conta de luz.

Saiba quanto custa cada bandeira

Cada bandeira tarifária acionada pela Aneel pode gerar um custo extra ao consumidor:

🟩bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;

•🟨bandeira amarela (condições menos favoráveis) – R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado (ou R$ 1,88 a cada 100kWh);

•🟥bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – R$ 44,63 por MWh utilizado (ou R$ 4,46 a cada 100 kWh);

•🟥bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – R$ 78,77 por MWh utilizado (ou R$ 7,87 a cada 100 kWh).
Por Mariana Assis, g1 — Brasília

PM apreende armas de fogo em Santa Rita de Cássia

Os suspeitos e todo material apreendido foram encaminhados à DT do município para tomada das medidas cabíveis.
Policiais Militares da 86ª CIPM apreenderam armas de fogo e detiveram dois homens suspeitos de porte ilegal de arma de fogo, na manhã de quinta-feira (29), na cidade de Santa Rita de Cássia.

Os militares realizavam uma ação conjunta com a Polícia Civil, quando foram acionados através de denúncia que, indivíduos estariam praticando caça predatória e realizando disparos de arma de fogo em via pública nas imediações da rodovia BA- 451.

Durantes as buscas, os policiais visualizaram um veículo compatível com o carro denunciado. Após a abordagem, foram encontrados com dois homens, três rifles calibre .22, três espingardas calibre .36, uma espingarda tipo bate-bucha, uma roupa camuflada, um rádio transmissor, duas facas e diversas munições calibres.20, .22 e .36.

Os suspeitos e todo material apreendido foram encaminhados à delegacia territorial de Santa Rita para tomada das medidas cabíveis.

Texto: DCS PM

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