Tire dúvidas sobre consignado para CLT, que entra em vigor nesta sexta


Com a promessa de oferecer crédito menos caro para cerca de 47 milhões de trabalhadores, o Programa Crédito do Trabalhador na Carteira Digital de Trabalho entra em vigor nesta sexta-feira (21).

O novo instrumento financeiro abrange empregados da iniciativa privada com carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e contratados por microempreendedores individuais (MEI).

Praticado há décadas para servidores públicos e segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o crédito consignado permite juros mais baixos que os de mercado. Isso porque as parcelas são descontadas da folha de pagamento, o que reduz a chance de inadimplência.

A Agência Brasil preparou um guia com perguntas e respostas sobre o novo consignado para CLT:

1. Como ter acesso?
Na página da Carteira de Trabalho Digital na internet ou no aplicativo de mesmo nome, o trabalhador pode autorizar o compartilhamento dos dados do eSocial, sistema eletrônico que unifica informações trabalhistas, para pedir a proposta de crédito.

2. Quanto tempo levará para receber as ofertas?
Após a autorização de uso dos dados, o trabalhador recebe as ofertas em até 24 horas, analisa a melhor opção e faz a contratação no canal eletrônico do banco. A partir de 25 de abril, os bancos também poderão operar a linha do consignado privado dentro de suas plataformas digitais.

3. Qual o desconto no salário?
As parcelas do crédito consignado serão descontadas na folha do trabalhador mensalmente, por meio do eSocial, até a margem consignável de 35% do salário bruto, incluído comissões, abonos e demais benefícios. Após a contratação, o trabalhador acompanha mensalmente as atualizações do pagamento.

4. Quem tem direito à nova modalidade de crédito?
Qualquer trabalhador com carteira assinada, empregados domésticos e rurais; assim como empregados contratados por MEI (cada MEI pode contratar um trabalhador).

5. O trabalhador precisa ir ao banco?
Não. Neste momento, a contratação é feita somente por meio da Carteira de Trabalho Digital. A partir de 25 de abril, poderá ser feita diretamente no site ou aplicativo dos bancos.

6. Quem tem um consignado pode fazer portabilidade?
Os trabalhadores com outros consignados ativos podem migrar o contrato existente para o novo modelo dentro de um mesmo banco a partir de 25 de abril. Entre bancos diferentes, a partir de 6 de junho.

7. Como fica o pagamento das parcelas em caso de demissão?
No caso de desligamento, o valor devido será descontado das verbas rescisórias, observado o limite legal de 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 100% da multa rescisória. Se o valor descontado for insuficiente, o pagamento das parcelas é interrompido, sendo retomado quando o trabalhador conseguir outro emprego CLT. Nesse caso, o valor das prestações será corrigido. O trabalhador também poderá procurar o banco para acertar uma nova forma de pagamento.

8. Como fica o pagamento em caso de mudança de emprego?
Se o trabalhador trocar de emprego, o desconto em folha passará a ser feito pelo novo empregador por meio do eSocial.

9. Haverá teto de juros?
Não. Embora existam tetos de juros no consignado do INSS e no consignado para servidores públicos, o governo optou por não limitar as taxas na versão para trabalhadores da iniciativa privada.

10. A que dados dos trabalhadores as instituições financeiras terão acesso?
O compartilhamento segue as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para fazerem as propostas de crédito, as cerca de 80 instituições financeiras habilitadas pelo Ministério do Trabalho poderão acessar os seguintes dados:

nome; Cadastro de Pessoas Físicas (CPF)
tempo de empresa;
margem do salário disponível para consignação; e
verbas rescisórias em caso de demissão.
11. Será possível migrar do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para o novo consignado?
Sim, mas o trabalhador terá de procurar uma das 80 instituições financeiras habilitadas.

12. Quem aderiu ao saque-aniversário pode contratar o novo consignado?
Sim. Tanto quem fez o saque-aniversário como quem antecipou esse saque nos bancos pode ter acesso ao consignado para CLT. Os processos são independentes.

13. O crédito consignado privado já existia?
Sim. No entanto, a modalidade não tinha deslanchado entre os trabalhadores da iniciativa privada. A principal dificuldade era que, no caso do trabalhador CLT, o compartilhamento de dados do funcionário era burocrático. Até agora, as empresas privadas tinham de fazer convênios com determinado banco para possibilitar o desconto na folha de pagamento. O trabalhador CLT tinha a opção de pegar o crédito consignado apenas na instituição com a qual o empregador assinou o convênio e compartilhou os dados funcionais.

Enquanto o volume de crédito consignado privado encerrou 2024 em R$ 39,7 bilhões, o estoque de crédito consignado do INSS ficou em R$ 270,8 bilhões. No funcionalismo público, atingiu R$ 365,4 bilhões no fim do ano passado.

14. O que muda no consignado para CLT?
Com o novo programa, mais de 80 bancos e instituições financeiras poderão ter acesso ao perfil de trabalhadores com carteira assinada através do eSocial, sistema eletrônico obrigatório que unifica informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais de empregadores e empregados de todo o país. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o volume de crédito consignado privado poderá ultrapassar os R$ 120 bilhões neste ano.

Wellton Máximo/Agência Brasil

Lula dá cavalo de pau no discurso sobre segurança pública


Presidente afirmou que não se pode permitir que o Brasil vire uma 'República de ladrões de celular' e completou: 'Lugar de bandido não é na rua'. Um assessor resumiu essa guinada: 'a ficha caiu'.O presidente Lula deu um cavalo de pau no discurso sobre segurança pública, o que significa uma derrota do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Em uma solenidade, Lula afirmou que não se pode permitir que o Brasil vire uma "República de ladrões de celular" e completou: "Lugar de bandido não é na rua". O que vale dizer que lugar de bandido é na cadeia.

A esquerda, costumeiramente, quando vai abordar esse tema evita falar em repressão e aborda a questão sempre pelo lado social. Em 2022, por exemplo, Lula também falou de roubo de celular, mas sob outra ótica. Ele disse que "não se pode permitir que jovens continuem tendo como razão de vida roubar celular para sobreviver". A frase é usada até hoje pela oposição como exemplo de que Lula defende ladrões de celulares.
A guinada no discurso se deu por vários motivos. Primeiro porque o novo ministro de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, percebeu lendo as pesquisas de opinião que segurança pública é uma das principais preocupações da população brasileira e um dos pontos fracos do governo. Há também pressão do ministro Ricardo Lewandowski para que o governo abrace a PEC da Segurança, o que não aconteceu até agora. E, por fim, há também o faro político do presidente Lula.

PEC da Segurança

A PEC da Segurança estava engavetada na Casa Civil porque o ministro Rui Costa tem uma visão semelhante à da ex-presidente Dilma Rousseff: a de que o governo federal não deve se meter no tema, deixando a batata quente para os governadores.

A PEC da Segurança de Lewandowski defende um princípio elementar, o de que as polícias devem ser integradas e trocar informações, exatamente como acontece com o crime organizado. Recentemente, Primeiro Comanda da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV), as duas maiores facções criminosas do país, selaram um pacto de união.

A esquerda tem tanta dificuldade em abordar o tema segurança pública que o Partido dos Trabalhadores (PT) até esconde seu legado nesse campo, como, por exemplo, a criação nos primeiros governos Lula do Programa Nacional de Segurança Pública (Pronasci). O programa mesclava medidas de prevenção com repressão e também financiamento de instituições policiais e foi descontinuado.

O ex-ministro da Justiça de Lula, Tarso Genro, que criou o Pronasci, acredita que o atual governo ainda não forjou uma política estratégica para a segurança pública. Tarso defende a recriação do Ministério da Segurança Pública, criado no governo Temer.

A criação do Ministério da Segurança Pública chegou a ser prometida em campanha eleitoral e no momento não está no radar do governo Lula. Mas um assessor do presidente resumiu a guinada no discurso de Lula: "a ficha caiu".

Por Octavio Guedes

Jornalista e comentarista da GloboNews

Eduardo Bolsonaro apresenta pedido oficial de licença por 122 dias da Câmara


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) entregou à Câmara, nesta quinta-feira, 20, o pedido formal de licença. O parlamentar solicitou afastamento por 122 dias. Segundo o ofício apresentado pelo deputado a licença será dividida em dois dias para tratamento de saúde e 120 dias para cuidar de “interesses particulares”. O pedido foi confirmado pelo líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ).

O parlamentar está nos Estados Unidos onde diz que pretende atuar para combater as ameaças à liberdade de expressão no Brasil. Em live no aniversário de 70 anos do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 20, o deputado reafirmou sua disposição de mobilizar autoridades norte-americanas para agir contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Moraes é relator do processo em que o ex-presidente é denunciado por tentativa de golpe de Estado.

Com o pedido de licença, o deputado não terá direito a receber o salário de R$ 46 mil nos meses em que estiver fora da Câmara. Por ultrapassar o limite de 120 dias, o regimento da Casa legislativa estabelece que deve ser convocado um suplente para assumir a vaga neste período. O suplente é o missionário José Olímpio (PL-SP).

Na terça-feira, 18, Eduardo Bolsonaro declarou que pretende pedir asilo político ao governo dos Estados Unidos. O asilo político é uma proteção concedida por um Estado a estrangeiros que comprovam estar sendo perseguidos na nação de origem. À CNN, Eduardo disse estar sendo alvo de perseguição por parte do ministro Moraes.

Gabriel de Sousa/Estadão

Orçamento 2025 tem R$ 50,4 bi para emendas parlamentares e menor poder de controle do governo

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) de 2025, aprovada na tarde desta quinta-feira (20), reduziu o poder do governo federal sobre as emendas parlamentares e ampliou o poder do Congresso Nacional.

O valor total das emendas caiu ligeiramente em relação a 2024, de R$ 53 bilhões para R$ 50,4 bilhões, em valores nominais.

No entanto, a LOA deste ano ampliou o volume de emendas impositivas (individuais e de bancada): de R$ 26,3 bilhões (49% do total) para R$ 39 bilhões (77%).

As emendas impositivas são aquelas que o Executivo é obrigado a pagar, sem a possibilidade de bloqueá-las ou contingenciá-las, medidas que poderiam ajudar o governo Lula (PT) a reduzir gastos e cumprir a meta fiscal em caso de necessidade.

O restante das emendas do Orçamento de 2025, R$ 11,5 bilhões, ficou para as de comissão, cujo pagamento o governo pode evitar, mas que são criticadas pela falta de transparência.

A falta de controle e governança é o principal motivo pelo qual o Supremo Tribunal Federal (STF) investiu contra o mecanismo.

Nos últimos anos, as emendas se tornaram uma forma de o Congresso ampliar sua ingerência sobre o Orçamento da União, enquanto parlamentares as utilizam para alimentar redutos eleitorais —em muitos casos, com suspeitas de fraudes e irregularidades.

Há casos como o do Ministério do Esporte, que em 2024 teve 74% de seus recursos sob controle do Legislativo.

No total, desde 2020 (quando o uso do mecanismo explodiu), as emendas movimentaram R$ 150 bilhões: R$ 74 bilhões, das individuais, R$ 29,5 bilhões, de bancada e R$ 36,5 bilhões, de relator.

Essa última categoria foi impulsionada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e deu origem ao orçamento secreto, por esconder a autoria do verdadeiro parlamentar que indicava a destinação dos recursos.

Elas acabaram derrubadas pelo Supremo em 2022, e Lira passou a ampliar o uso das emendas de comissão.

A tensão entre Congresso e STF em razão das emendas teve seu ponto alto no segundo semestre de 2024, quando o ministro Flávio Dino bloqueou o pagamento dos recursos, acionou a Polícia Federal (PF) para apurar fraudes e fez exigências de maior transparência.

Um dos alvos de Dino foi justamente as emendas de comissão. Ele determinou que esse mecanismo precisasse ser votado pelas comissões e tivesse seus autores revelados.

Como mostrou a revista Piauí, Lira manobrou e, com amplo apoio dos partidos, destinou os recursos pela indicação coletiva dos líderes das siglas.

Supremo e Congresso chegaram a um acordo para que fossem editadas normas com o objetivo de regulamentar a tramitação das emendas, com mecanismos de transparência e obrigatoriedade de que os autores das indicações fossem públicos.

Já em 2025, o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), aprovou uma resolução que deveria criar estruturas de governança para estes recursos, mas, na prática, manteve sob sigilo os nomes dos parlamentares.

A nova regulamentação até exige a indicação dos autores das emendas, mesmo as de comissão, mas permite que os líderes partidários façam indicações em nome de suas siglas, sem revelar de qual parlamentar partiu a destinação.

O mecanismo foi chamado por críticas de “emendas dos líderes”, e o PSOL acionou o STF para que ele seja derrubado.

Para conseguir avançar com o Orçamento de 2025 —que foi aprovado com atraso, apenas nesta quinta—, a atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais acordou o pagamento de mais de R$ 6 bilhões em emendas.

Durante o debate da LOA, o Congresso pressionou para que mesmo as emendas de comissão ficassem vinculadas a setores específicos do Orçamento, reduzindo a possibilidade de o governo federal remanejar estes recursos.

João Gabriel/Fernanda Brigatti/Folhapress

Câmara de Ipiaú aprova, por unanimidade, convocação de controlador interno da Prefeitura para prestar esclarecimentos


A Câmara Municipal de Ipiaú aprovou, por unanimidade, a convocação do controlador interno da Prefeitura, Bruno Garrido Gonçalves, para prestar esclarecimentos sobre possíveis irregularidades na administração municipal. A iniciativa partiu de requerimento apresentado pelo vereador Robson Moreira.

Segundo o parlamentar, a convocação ocorre após o próprio controlador interno relatar problemas na gestão ao Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA). Entre as irregularidades apontadas, estão a presença de servidores inativos na folha de pagamento e a precariedade da frota municipal, com veículos deteriorados, sem peças e com documentação vencida.

A data para a oitiva será definida pelo presidente da Câmara, Edson Marques. Conforme as normas do Legislativo municipal, a ausência do convocado sem justificativa pode configurar crime de responsabilidade. O caso tem gerado repercussão e poderá resultar em novas medidas por parte do Legislativo.
Por: Giro Ipiaú.

Deputadas denunciam senador Plínio Valério após fala sobre ‘enforcar’ Marina Silva


Deputadas denunciaram nesta quinta-feira, 20, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) ao Conselho de Ética do Senado após o parlamentar afirmar ter tido vontade de enforcar a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva. Segundo as parlamentares, a fala do senador desqualifica o debate político, incita à violência e não pode ser relativizada.

“O teor de sua fala ultrapassa os limites da imunidade parlamentar, uma vez que não possui qualquer relação com sua atuação como representante do Estado do Amazonas, mas, sim, um evidente caráter de violência de gênero”, afirma o documento assinado por dez parlamentares.

Na última sexta-feira, 19, durante um evento da Fecomércio no Estado do Amazonas, Valério falou sobre a sessão da CPI das ONGs e questionou: “Imagina vocês o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la?”.

Na denúncia enviada ao conselho, as deputadas afirmaram que a fala “não apenas minimiza e desqualifica a presença da ministra Marina Silva no cenário político, como também reforça um discurso de incitação à violência contra a mulher, um crime tipificado na legislação brasileira e que tem sido amplamente combatido, sobretudo no contexto da política nacional”.

O senador comentou sua fala nesta quarta-feira, 19, dizendo que fez uma brincadeira. “Eu falei: ‘Imaginem vocês o que é ficar com a Marina por seis horas e 10 minutos sem ter vontade de enforcá-la’. Todo mundo riu, eu ri […] Foi brincadeira. Se você perguntar, você faria de novo? Não. Mas se arrependo? Não. Foi uma brincadeira. Agora, o que me encanta é o Senado ficar sensibilizado com uma frase”, afirmou Valério.

O senador ainda disse que tratou Marina com “delicadeza” por ela ser “mulher, ministra, negra e frágil”. “Me acusar de machismo é até engraçado, o meu perfil está lá, é só olhar: eu fiquei viúvo, uma mulher, casei de novo, duas. Tenho três filhas, uma enteada, seis netas, três irmãs’, disse.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), criticou a fala do parlamentar e classificou a declaração como inadequada e agressiva.

“Não concordo com muitas posições ideológicas da ministra em relação ao país, mas acho que o meu querido colega, senador Plínio Valério, precisa fazer uma referência em relação a essa fala, até mesmo justificar se foi uma fala equivocada”, disse Alcolumbre.

“Estamos vivendo um momento tão difícil que uma fala de um senador da República, mesmo de brincadeira, agride, infelizmente, o que nós estamos querendo para o Brasil”, afirmou.

Para as deputadas, “o uso do termo ‘enforcá-la’ direcionado a uma mulher em um contexto de discordância política carrega uma carga simbólica extremamente grave, pois remete à supressão da voz feminina pelo uso da força, à tentativa de desqualificar e intimidar uma liderança política pelo simples fato de ser mulher. Esse tipo de manifestação não se trata de um mero excesso verbal, mas de uma incitação à violência, reproduzindo a cultura de ameaça e silenciamento que historicamente tem afastado mulheres da política”.

Assinaram o documento as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Duda Salabert (PDT-MG), Enfermeira Ana Paula (Podemos- CE), Gisela Simona (União Brasil -MT), Jandira Feghali (PC do B – RJ), Laura Carneiro (PSD-RJ), Maria Arraes (Solidariedade – PE), Tabata Amaral (PSB-SP), Talíria Petroni (Psol – RJ), além do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE).

Adriana Victorino/Estadão

Ipiaú: 55ª CIPM entrega fardamento fardamentos aos alunos de Escolas com ensino compartilhado

A Solenidade de Entrega dos fardamentos e Premiação do Aluno Padrão foi um evento marcante na Unidade de Ensino Municipal Conveniada com a PMBA, Jeová Amaro Benjoíno, em Ubatã. Evento realizado na noite de quarta-feira (19/03), o qual contou com a presença de autoridades locais, como o Major PM Dalmo Porto de Assis, Comandante da 55ª CIPM, e o Sr Lidijunior Miranda, Vice Prefeito, além de representantes da comunidade e pais dos alunos.

Durante o evento, foram apresentados os uniformes de uso diário e o uniforme de Educação Física, que serão utilizados pelos alunos durante o ano letivo. A premiação do Aluno Padrão foi um momento especial para reconhecer o esforço e dedicação dos estudantes.

Esse tipo de evento é importante para motivar os alunos e promover uma cultura de excelência acadêmica. Além disso, a presença de pais e autoridades locais demonstra o compromisso da comunidade com a educação.

Fonte: ASC0M/55ªCIPM

PMBA, uma Força a serviço do cidadão!

Polícia Civil deflagra duas operações simultâneas contra grupos criminosos


A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nas primeiras horas desta quinta-feira (20), duas grandes operações contra grupos criminosos que atuam na capital, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na Linha Verde, no sistema prisional e em outros estados. Coordenadas pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e pelo Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), as ações, denominadas Operação Dankana e Operação Aurantis, têm como objetivo o cumprimento de mandados judiciais de prisão e busca e apreensão contra suspeitos envolvidos em tráfico de drogas, homicídios e outros crimes.

A Operação Dankana, conduzida pelo Denarc, tem como foco o combate ao narcotráfico e à atuação de grupos criminosos em Salvador, RMS e outros estados, sendo uma etapa da Operação Narke.

Já a Operação Aurantis, coordenada pelo Depom, por intermédio da 26ª Delegacia Territorial (DT) de Vila de Abrantes e com o apoio de todas as Delegacias Territoriais da Capital e da RMS, visa desarticular organizações criminosas na Linha Verde e em áreas próximas.

A ofensiva inclui o cumprimento de mandados contra lideranças criminosas que operam dentro e fora do sistema prisional. A ação mobiliza aproximadamente 300 policiais civis, distribuídos em 66 equipes operacionais, além de sete equipes responsáveis pela formalização dos procedimentos.

As operações contam, ainda, com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Deic) e o Departamento de Polícia do Interior (Depin).

Texto: Ascom/PCBA

PC deflagra operação no Extremo Sul, em área de conflito entre indígenas e produtores

                       A ação visa desarticular grupos armados e restaurar a segurança na região.
Na manhã desta quinta-feira (20/03), a Polícia Civil da Bahia, em ação integrada com a Polícia Militar da Bahia (Comando Regional Extremo Sul e Companhias Especializadas), o Departamento de Polícia Técnica e Stelecom/Cicom Extremo Sul, deflagrou a Operação “Pacificar” para o cumprimento de 12 mandados de prisão e 07 mandados de busca e apreensão em imóveis rurais do município do Prado.

Os mandados foram expedidos no curso de Inquéritos que investigam a ação de grupos de supostos indígenas armados que, a pretexto de estarem atuando em “retomadas” de territórios de seus ancestrais, agem com violência e grave ameaça contra trabalhadores e proprietários rurais, saqueando as produções agrícolas, mobiliários e veículos, além de restringir a liberdade das vítimas por períodos juridicamente relevantes.

A Operação, que visa desarticular estes grupos e restaurar a segurança na região, conta com a participação de policiais das Coordenadorias Regionais de Teixeira de Freitas, Eunápolis, Ilhéus, Itapetinga e Vitória da Conquista, além da da Diretoria Regional Sul Sudoeste e de diversas unidades do CATTI/DEPIN.

As diligências estão em curso e novas informações serão divulgadas oportunamente.

Texto: ASCOM – PCBA

Cipe Caatinga erradica 90 mil pés de maconha durante ação integrada em Filadélfia

Apreensão é resultado de operação entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública e as PMs de todo o Nordeste.
Equipes da Cipe Caatinga localizaram aproximadamente 90 mil pés de maconha em uma roça de três hectares na cidade de Filadélfia, cerca de 160 quilômetros de Juazeiro, região Norte do estado. Durante a ação, que ocorre durante a ‘Operação Força Total’, um homem foi preso em flagrante enquanto regava o plantio.

Essa apreensão é resultado de uma operação integrada entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Rede Nacional de Operações Ostensivas Especializadas (Renoe), e as Polícias Militares dos estados do Nordeste para erradicar plantios de maconha e apreender drogas.

“Essa roça estava muito estruturada com sistema de irrigação e adubamento. Vale lembrar que 3 mil pés erradicados equivalem a uma tonelada da droga retirada de circulação, sendo que um quilo de maconha equivale a mil reais, ou seja, um prejuízo considerável para os envolvidos com o tráfico de drogas na Bahia”, destacou o major Érico, comandante da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga.

A parceria com a Senasp surgiu diante da expertise da Cipe na erradicação de plantios de maconha pela Cipe Caatinga, unidade especializada da PMBA que atua no ‘Polígono da Maconha’.

A Cipe Caatinga compartilhou com a Senasp e com as Polícias Militares dos estados do Nordeste as técnicas e doutrinas empregadas nesse tipo de operação, que segue até a próxima segunda-feira (24), e tem por objetivo combater as organizações criminosas de produção e tráfico de drogas.

No último domingo (16), na Ilha Redonda de Cima, em Curaçá, a PM erradicou cerca de 20 mil pés de maconha. Ao longo de 2024, a Cipe Caatinga erradicou 896 mil pés de maconha, evitando que a produção de 298 toneladas da erva chegasse ao mercado. A unidade apreendeu também 213 armas de fogo, realizou a prisão de 143 pessoas e recuperou 54 veículos.

PMs das Cipes Caatinga e Semiárido erradicam, neste momento, a plantação que tinha potencial para a produção de 30 toneladas da droga.

“Seguiremos no combate incessante ao tráfico de drogas. É prioridade das Forças da Segurança localizar e apreender os entorpecentes”, destacou o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner.

Fonte: DCS PM

Itagibá: A Operação Força Total Nacional, na sua 41dição faz apreensão de apreensão de substâncias análogas à cocaína, um celular e dinheiro em espécie,

A Operação Força Total Nacional, na sua 41dição, resultou na apreensão de substâncias análogas à cocaína, um celular e dinheiro em espécie, além da condução de dois indivíduos à delegacia de Itagibá. A operação, que visa reforçar a segurança em áreas estratégicas, tem apresentado resultados significativos em todo o Brasil, com a apreensão de armas de fogo, prisão de criminosos em flagrante e recuperação de veículos.

Nesse caso específico, a abordagem preventiva realizada na rua Dom Pedro II, no Centro de Itagibá, resultou na apreensão de:
  •  06 petecas de substância análoga à cocaína

  •  Um saco plástico preto contendo uma substância análoga à cocaína

  •  Um celular LG

  •  R$ 750,00 em espécie
Os dois indivíduos abordados foram conduzidos à delegacia de Itagibá para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

Governo do Estado lança projeto “Parceiros da Mata” em Ipiaú, com foco na valorização do pequeno agricultor por meio de práticas sustentáveis

Serão investidos o equivalente a R$ 750 milhões até 2030 em áreas rurais da Mata Atlântica da Bahia, beneficiando 77 municípios e 352 mil pessoas

Mais qualidade de vida para cerca de 352 mil pessoas de comunidades rurais dos territórios de identidade do Baixo Sul, Litoral Sul, Vale do Jiquiriçá e Médio Rio das Contas é o que propõe o Projeto Parceiros da Mata, lançado nesta quinta-feira (20), em Ipiaú, pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). Serão investidos o equivalente a R$ 750 milhões até 2030, na promoção do desenvolvimento sustentável nas áreas rurais da Mata Atlântica da Bahia, beneficiando 77 municípios.

O projeto vai atuar ainda, na proteção e na recuperação ambiental, na melhoria da renda e no fortalecimento da agricultura familiar, como explicou o governador Jerônimo Rodrigues, durante solenidade festiva de lançamento, realizada na praça de eventos Álvaro Jardim, sede de Ipiaú, uma das cidades atendidas pela iniciativa. “O foco mais forte é garantir a preservação da Mata Atlântica e a recuperação das nascentes, mas acima de tudo, promover melhorias na vida das pessoas que ali moram, como as comunidades indígenas, quilombolas, com investimentos que vão desde o acesso ao tratamento de água e o saneamento básico. Vamos também melhorar as condições de agroindustrialização das cooperativas para fazer gerar renda, emprego, qualidade no campo, tudo aliada à preservação do meio ambiente”.

Na Cooperativa dos Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), o projeto vai beneficiar 382 famílias que produzem mandioca, banana e seus derivados, fortalecendo a agricultura familiar por meio de práticas sustentáveis. “Vamos transformar a realidade do nosso município e da região, elevando os níveis de produtividade, formando jovens, transformando agricultores em empresários rurais e diminuindo o êxodo rural”, destacou a diretora Fernanda Santana.

Esse também é o sentimento de Daniel Oliveira, representante da Associação Agroecológica Jaqueira de Amargosa. “Estamos bem esperançosos para construir um futuro com sustentabilidade, agroecologia e economia solidária. Que possamos conciliar o crescimento econômico com a proteção da natureza, tão necessária. Esse projeto é um grande alento para conseguirmos estruturar a nossa associação e atender melhor a população”, afirmou.

Co-financiado por meio de um empréstimo de US$ 150 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), com contrapartidas do Governo do Estado da Bahia, o projeto Parceiros da Mata terá vigência até 2030, com impacto direto nas comunidades rurais e na preservação da Mata Atlântica.

“Vamos envolver 88 mil famílias de 77 municípios, com ações voltadas para inclusão socioprodutiva, produção de alimentos. São atividades que estão enlaçadas com a realidade local, que tem uma bacia hidrográfica riquíssima. Então, o projeto surge na perspectiva de produzir alimentos com qualidade, preservando o ecossistema”, declarou o diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro.

O secretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Osni Cardoso, reforçou a importância do trabalho desenvolvido pela pasta, em prol do desenvolvimento da agricultura familiar e do setor socioprodutivo. “Já estamos há um tempo elaborando projetos estratégicos por toda a Bahia. E dessa vez, olhamos para a Mata Atlântica, onde o cacau é produzido a partir desse modelo reconhecido no mundo inteiro, que é o Cabruca, mas ao mesmo tempo, olhando para o conjunto dessa produção dos quatro territórios. Por cinco anos, vamos acompanhar de perto as melhorias na produção do campo, garantindo a comercialização com olhar para a sustentabilidade e para a renda do homem e da mulher do campo”, destacou.

O público beneficiado é formado por jovens, mulheres, assentados de reforma agrária, povos originários, comunidades quilombolas, pescadores, marisqueiros e ribeirinhos, visando garantir a inclusão social, a equidade de gênero e o fortalecimento da participação de comunidades históricas no processo de desenvolvimento sustentável da região.

As ações vão levar melhoria da infraestrutura básica, como acesso à água potável, saneamento rural e infraestrutura hídrica, elevando a qualidade de vida de até 900 comunidades rurais, como a de Sônia Maria, da comunidade quilombola de Nova Ibiá, município do Médio Rio das Contas. “A gente trabalha com cacau, banana e também polpa de frutas. São mais de 150 pessoas que dependem dessa renda. A chegada desse projeto vai melhorar muito a vida de todos”, disse.

Na outra ponta, os “Parceiros da Mata” vão atuar no combate à insegurança alimentar e nutricional da população, dentro do Programa Bahia Sem Fome. “A iniciativa chega em um momento oportuno em que se faz necessário potencializar a produção de alimentos. Vivemos uma crise alimentar e esse projeto arrebate diretamente na base produtiva. Vai fortalecer a agricultura familiar, os povos e comunidades tradicionais, dinamizar os processos produtivos, viabilizar recursos financeiros para que a gente possa potencializar as cadeias produtivas no estado da Bahia”, afirmou o coordenador do programa, Tiago Pereira.

O evento contou com apresentações artísticas e culturais, reuniu gestores municipais e diversos representantes do setor, assim como parceiros institucionais, que darão apoio ao projeto, como os órgãos estaduais, - Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra), Bahiater, Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e Cojuve.

Além de organismos federais, como a Fundação Cultural Palmares, Ministério de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Incra, além dos Consórcios Intermunicipais, Colegiados Territoriais e Organizações da Sociedade Civil (OSC).

Repórter: Simônica Capistrano/GOVBA
Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bah

FICCO/SP apreende 2,1 toneladas de maconha em ação no interior paulista

Presidente Prudente/SP. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de São Paulo (FICCO/SP) apreendeu, nesta quarta-feira (19/03), 2,1 toneladas de maconha durante abordagem a uma carreta na Rodovia SP-425, no município de Pirapozinho/SP.

O condutor do veículo foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Presidente Prudente/SP, onde foi autuado pelo crime de tráfico de drogas (art. 33 da Lei n. 11.343/06). O investigado permanece à disposição da Justiça Federal, aguardando audiência de custódia.

A ação é resultado da cooperação interagências, com foco na inteligência de segurança pública. A FICCO/SP é composta pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP), Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP/SP) e Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN).

Comunicação Social da Polícia Federal em Presidente Prudente/SP

PF deflagra operação de combate ao tráfico transnacional de drogas ocultas em alimentos congelados


Joinville/SC. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 20/3, a Operação Iceberg, com o objetivo de desarticular um grupo de traficantes que utilizava a estrutura de empresas de logística para ocultar cocaína em cargas de alimentos congelados destinadas à exportação a partir de portos de Santa Catarina.

Na ação de hoje, policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão, expedidos pela Justiça Federal, nos estados de Santa Catarina (Itapoá, Garuva e Rio do Sul), Paraná (Curitiba e Paranaguá) e São Paulo (Sorocaba e Quadra). A justiça também autorizou o sequestro de veículos, imóveis e o bloqueio e congelamento de contas bancárias vinculadas a dezessete pessoas físicas e jurídicas. Entre os investigados estão, além dos cooptadores, operadores financeiros e financiadores das atividades ilegais.
As investigações tiveram início a partir da apreensão de três cargas de cocaína nos países africanos da Líbia, Libéria e Serra Leoa, em dezembro de 2022. Em comum, o entorpecente estava escondido em meio a cargas de frango congelado exportadas a partir do porto de Itapoá/SC, manipuladas por uma empresa de logística de alimentos situada em Santa Catarina.

A PF identificou que um grupo de trabalhadores de empresa responsável pelo carregamento de contêineres, com acesso a informações sobre destino de cargas e dados de embarcações, aproveitava a logística para ocultar o entorpecente. Esse grupo também cooptava funcionários de outras empresas de logística de alimentos congelados para viabilizar o tráfico a partir de outros portos, como o de Paranaguá, no Paraná.

O núcleo financeiro do grupo realizava os pagamentos dos envolvidos nos serviços ilícitos por meio de empresas de fachada. A movimentação bancária identificada, incluindo todos os grupos, entre 2022 e 2024, chegou a aproximadamente R$ 450 milhões.

Destaca-se que a atividade criminosa ocorria sem o conhecimento das empresas exportadoras e importadoras legítimas. As ações do grupo causaram prejuízos milionários, incluindo a interrupção de negócios com países africanos. Além disso, dois representantes de uma empresa importadora da Líbia, sem saber que a carga estava contaminada, foram presos sob acusação de tráfico internacional, enfrentando o risco de prisão perpétua. Eles foram libertados após a Polícia Federal esclarecer os fatos à justiça líbia.

Comunicação Social da Polícia Federal em Joinville

Contas de mais 18 câmaras são julgadas regulares

Os conselheiros que compõem as 1ª e 2ª Câmaras do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, nas sessões desta quarta-feira (19/03), julgaram regulares as contas de mais 18 câmaras de vereadores baianas. Deste total, 17 são relativas ao exercício de 2023 e uma de 2022.

No turno da manhã, os conselheiros da 1ª Câmara julgaram regulares, na íntegra, as contas do Poder Legislativo de Mata de São João, sob responsabilidade de Elinaldo de Santana Rodrigues; de Itaberaba, na gestão de Gerson Almeida de Jesus; de Lauro de Freitas, da vereadora Rosenaide Carvalho de Brito; de Licínio de Almeida (Marcos Júnior Sena de Souza); e de Pedrão (Gilberto Cecílio de Santana).

E julgaram regulares com ressalvas as contas das câmaras dos municípios de Laje, sob administração de Josevan Lobo dos Santos; de Morro do Chapéu, do vereador Eloi Barbosa Falcão Filho; de Macarani, sob responsabilidade de Marlon Sousa Santos; de São Francisco do Conde, de Antônio Santos Lopes; e de Manoel Vitorino, de Cláudio Márcio Souza Lago.

Já no turno da tarde, foram julgadas regulares, sem indicação de quaisquer ressalvas, as contas da Câmara Municipal de Barra do Rocha, na gestão do vereador Amaurilho Bispo de Souza Neto; de Caem, da responsabilidade de Gildo Jesus dos Santos; de Encruzilhada, da vereadora Maria Verônica de Sá; de Bom Jesus da Serra, de Florindo Alves Teixeira; e de Cruz das Almas, de Thiago Chagas da Silva Santos.

As contas das câmaras de Brejões, de Audilene da Silva Alves; e de Ubaitaba, de Caique de Jesus Santos, foram julgadas regulares, ainda que com ressalvas.

Também foram analisadas e aprovadas com ressalvas pela 2ª Câmara do TCM, nesta sessão, as contas de 2022 da Câmara de Salvador, da responsabilidade de Geraldo Alves Ferreira Júnior.

Cabe recurso das decisões.

Copiloto de helicóptero da Polícia Civil é baleado na cabeça ao sobrevoar comunidade da Zona Oeste do Rio durante operação

O policial foi atingido no interior da aeronave do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) quando sobrevoava a Vila Aliança. Ele foi levado para o hospital Miguel Couto e o estado de saúde é gravíssimo.

O copiloto de um helicóptero da Polícia Civil foi baleado na cabeça durante uma ação na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira (20).
Felipe Marques Monteiro, 45 anos, foi atingido pilotando uma aeronave do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e seu estado de saúde é considerado gravíssimo, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
O policial foi levado para o hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul do Rio, para passar por uma cirurgia.

Informações preliminares davam conta que Felipe pilotava a aeronave, mas, posteriormente, a Polícia Civil informou que ele era o copiloto.

Felipe foi baleado durante uma operação contra uma quadrilha especializada em roubos de vans. Segundo a investigação, a quadrilha atua, principalmente, na Zona Oeste. Após roubar os veículos, o bando desmancha e revende as peças.

Em um dos endereços, na Vila Aliança, os bandidos atiraram nos policiais e atearam fogo em barricadas.
Por Henrique Coelho, Marcelo Gomes, Rafael Nascimento, Priscilla Monteiro, g1 Rio e GloboNews

TCM aprova contas de 2023 da ex-prefeita Maria das Graças

A ex-prefeita de Ipiaú Maria das Graças Cesar Mendonça, teve as contas referentes ao exercício de 2023 aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. O conselheiro Nelson Pelegrini, relator do parecer, concedeu a aprovação durante sessão realizada na manhã desta quinta-feira (20).

A aprovação demonstra o compromisso de Maria das Graças com a transparência para com o recurso público e a população. “Essa aprovação reforça o compromisso e o respeito com a população ipiauense”, declarou a ex-gestora.

Israel volta a sitiar norte da Faixa de Gaza e começa ofensiva por terra

Governo israelense proibiu que moradores entrem na região norte do território palestino. Na quarta (19), Exército do país anunciou retomada da ofensiva terrestre em Gaza, e soldados iniciaram operações nesta manhã.
O governo de Israel anunciou nesta quinta-feira (20) que retomou oficialmente as operações por terra no norte da Faixa de Gaza, onde o Exército também voltou a proibir o acesso de moradores do território palestino à região norte.

A proibição ocorre um dia depois de o Exército israelense anunciar a retomada das operações por terra em Gaza, rompendo em definitivo com a trégua que estava em vigor desde janeiro. Também nesta quinta, o Hamas lançou foguetes em direção a Israel (leia mais abaixo).

Nesta manhã, soldados israelenses recolocaram os bloqueios no norte que impedem a passagem de moradores — vários deles já haviam regressado a suas casas na região e tiveram de deixá-las novamente.

A ofensiva por terra, que Israel iniciou poucos meses após o começo da guerra com o Hamas, estava pausada por conta do cessar-fogo entre as duas partes, em vigor desde janeiro.

Além das operações terrestres, Israel também retomou os bombardeios à Faixa de Gaza nesta semana. Só na madrugada de quinta-feira (20), 85 pessoas morreram no território por conta dos ataques aéreos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Foguetes em Israel

Também nesta quinta, o Hamas anunciou ter lançado uma série de foguetes sobre o território israelense. O governo de Israel confirmou e disse que sirenes por risco de ataque foram acionadas em Tel Aviv e toda a região central do país.

Jerônimo responde ministro do STJ após piada xenofóbica: ‘Respeite a Bahia’


Em publicação nas redes sociais, na noite desta quarta-feira (19), o governador Jerônimo Rodrigues expressou indignação sobre o comportamento do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, que, durante sessão virtual, nesta semana, fez uma piada contra os baianos.

De acordo com Jerônimo, a fala descabida de um dos ministros de uma instituição respeitável como o STJ não pode ser considerada apenas uma piada de mau gosto. “É xenofobia pura. É estarrecedor ouvir, em pleno 2025, uma autoridade reproduzir um estereótipo preconceituoso contra o povo baiano”.

O governador reiterou, ainda, o seu compromisso em defender a Bahia e o povo baiano. “Sempre defenderei meu estado e não aceitarei que tentem reduzir a Bahia a uma visão superficial e distorcida. Nosso povo é inteligente, trabalhador, competente e dedicado. Não vamos normalizar esse tipo de discurso. Respeite a Bahia”, finalizou Jerônimo Rodrigues.



Advogados pedem ajuda da OAB contra ‘ilegalidades’ de Moraes na denúncia da trama golpista


A defesa de denunciados pela trama golpista de 2022 enviou nesta quinta-feira (20) uma representação ao Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para pedir ajuda diante das negativas do ministro Alexandre de Moraes em conceder acesso total às provas colhidas pela Polícia Federal na investigação.

O documento é assinado por 15 advogados, entre os quais estão os defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, e do ex-ministro Walter Braga Netto, José Luis Oliveira Lima.

Segundo os advogados, Moraes tem violado prerrogativas da advocacia nos processos ligados à trama golpista ao negar o acesso às provas. Em decisões ao longo dos últimos dois meses, o ministro disse que as defesas “sempre tiveram total acesso aos autos”.

O imbróglio está no entendimento sobre a íntegra das provas. Enquanto os advogados pedem o acesso a tudo que foi extraído pela Polícia Federal nas investigações, como o conteúdo dos celulares, Moraes tem dito que todas as conversas que foram usadas na denúncia já estão liberadas às defesas.

“Os requerimentos defensivos, como esse, nunca foram de acesso a recortes, transcrições ou àquilo que escolhido por uma Autoridade de forma absolutamente parcial. O que tem sido requerido pelas Defesas é o acesso completo aos elementos probatórios em si, na sua íntegra e exatamente conforme coletados ao longo das investigações”, dizem as defesas.

Os advogados destacam na representação que “a completude das provas não está nos autos” e que o processo só possui “mensagens selecionadas pela Polícia Federal e pela d. PGR e, portanto, isoladas do todo”.

“Ou seja, muito do que está disponível às Defesas representa apenas aquilo que foi filtrado e selecionado pela Polícia Federal, restrito ao que a análise policial entende pertinente.”

As defesas ainda criticam a velocidade do processo. Dizem que as circunstâncias deveriam permitir o prazo em dobro para a apresentação da defesa prévia dos denunciados e que 15 dias não era tempo suficiente para analisar “aproximadamente 100 mil páginas e centenas de gigabytes de dados digitais”.

“As ilegalidades afetam diretamente a atuação profissional dos advogados, que estão sendo obstados de realizar amplamente a defesa de seus constituintes por causa da negativa reiterada de acesso aos elementos de informação do feito e da não concessão de prazo razoável, entre outras tantas ilegalidades”, dizem.

Apesar das acusações de cometimento de ilegalidades e restrição das prerrogativas da advocacia, as defesas tentam não personificar as críticas. Em 24 páginas de representação, o nome de Alexandre de Moraes é citado só uma vez —em outras referências, usam termos como “ministro relator” e “excelentíssimo ministro”.

A expectativa dos advogados é que a cúpula da OAB entre com petições no Supremo e façam contato com Moraes para conseguir acesso à íntegra das provas colhidas pela Polícia Federal.

Cézar Feitoza/Folhapress
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Entrevita do Governador Gerônimo Rodrigues com a presença da Prefeita de Ipiaú Larryssa Dias


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Receita Federal apreende 30 fuzis em carga em Viracopos


Nesta terça-feira, dia 18 de março, a Receita Federal em Viracopos apreendeu diversas peças de armas, que unidas compõem pelo menos 30 fuzis. As partes dos armamentos estavam divididas em 14 cargas diferentes, provenientes dos Estados Unidos, e tinham como destino os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Algumas peças de armas estavam alocadas em prensas hidráulicas e outras mercadorias, com falsa declaração de conteúdo.

A Receita Federal seleciona as cargas para fiscalização com base em levantamento de dados que indicam a necessidade de uma análise mais detalhada nas mercadorias. A seleção para fiscalização tem foco, entre outros, no combate a ilícitos, na identificação de mercadorias perigosas ou proibidas, bem como barrar tentativas de fraude.

No caso de importação de armas, suas partes e peças, cabe destacar que a operação deve ser controlada pelo Comando do Exército. Para casos específicos, a autorização do órgão deve ocorrer antes do embarque de tais mercadorias no exterior.Além disso, a importação de armas, partes e peças é vedada, se realizada pelo serviço postal ou similares. No caso dos armamentos apreendidos pela Receita Federal, a tentativa de importação ocorreu pela remessa expressa, o que a torna proibida. Nas fiscalizações de remessa expressa, a Receita Federal ainda conta com o apoio das empresas de courier.

Acordo para votar Orçamento envolve promessa de Gleisi para liberar emendas travadas


A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, costurou um acordo com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-BA), para destravar a votação do Orçamento no Congresso.

De acordo com dois ministros e quatro líderes com conhecimento das tratativas, esse acerto passa pelo compromisso de Gleisi com o pagamento de emendas parlamentares de 2024 e a apresentação de um cronograma de execução desses recursos.

Como a Folha mostrou, a cúpula do Legislativo cobrou na semana passada que o governo Lula (PT) cumprisse com acordos firmados em 2024 sobre as emendas, sinalizando que poderia paralisar as votações nas duas Casas enquanto isso não fosse resolvido —ameaçando adiar, mais uma vez, a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.

Segundo relatos colhidos pela reportagem, o acerto foi discutido em encontro dos políticos no domingo (16), em Brasília. Na ocasião, a ministra sinalizou com o pagamento de emendas de comissão que tiveram o pagamento suspenso por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino e que foram empenhadas pelo governo.

De acordo com parlamentares, são emendas no valor de cerca de R$ 3,8 bilhões (R$ 1,9 bilhão para cada Casa).

Além disso, na ocasião, a ministra sinalizou que após a votação do Orçamento no Congresso, será apresentado um cronograma para a execução desses recursos. Segundo um ministro, Gleisi trabalha para sanar o passivo de 2024 até meados de maio. A partir desse mês, começariam então os pagamentos referentes ao Orçamento de 2025.

Além das emendas de comissão, a cúpula do Congresso cobrou do Executivo o pagamento de R$ 3 bilhões em emendas extras que integrantes do governo prometeram a parlamentares que votassem a favor do pacote de gastos em dezembro, como foi revelado pela Folha. Dois líderes dizem que há também a sinalização de Gleisi de que esses valores serão pagos ainda em abril.

Nesse caso, a divisão desses recursos seguiria a proporção de um terço para senadores e dois terços para deputados.

Diante desse acordo costurado, a previsão é que o texto do PLOA seja apreciado na manhã desta quinta-feira (20) na CMO (Comissão Mista de Orçamento) e à tarde no plenário em sessão do Congresso.

Sem a LOA, a execução do orçamento fica provisória e limitada.

Nos últimos dias, o governo, via Ministério do Planejamento, mandou diversos ofícios pedindo o remanejamento de receitas e despesas no texto orçamentário. As reservas para o Vale-Gás e Pé-de-Meia tiveram que aumentar.

De acordo com um interlocutor de Gleisi, a ministra tem afirmado em conversas reservadas que trabalha em três eixos: resolver a equação com o pagamento das emendas parlamentares de 2024; fechar com os presidentes da Câmara e do Senado o processo de votação do Orçamento de 2025 e fortalecer os partidos da base aliada em seus ministérios, ampliando o diálogo dentro do governo com essas legendas.

Um líder da base governista diz que há avanços nas negociações e na atuação de Gleisi, mas diz que ainda há desconfiança entre os parlamentares com o Executivo. Segundo ele, os deputados e senadores estão, mais uma vez, dando um voto de confiança ao governo.

Há pouco mais de uma semana à frente do ministério, Gleisi tem se reunido e conversado frequentemente com líderes partidários, além de procurar concentrar as negociações do Executivo com o Congresso —se posicionando como uma articuladora direta entre o presidente da República e os parlamentares.

Na terça (18), se reuniu com o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr. (AL), que será indicado o relator do Orçamento de 2026, após evento no Palácio do Planalto. Segundo relatos, foram discutidos projetos de interesse do governo e o andamento da peça orçamentária do próximo ano, numa primeira conversa sobre esse processo legislativo. Ela também buscou outros líderes para discutir a agenda legislativa.

Victoria Azevedo/Folhapress

Alexandre Moraes manda Meta e X enviarem à PF informações de contas de Allan dos Santos


O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou às empresas Meta e X que informem à PF em até dez dias os dados de contas de perfis utilizadas pelo influenciador bolsonarista Allan dos Santos, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento.

O ministro atendeu a um pedido da Polícia Federal em investigações sobre fake news contra a jornalista Juliana Dal Piva. Investigadores querem acesso aos dados de quem criou mais uma conta usando o nome de Allan dos Santos no Instagram e também de todas as postagens dessa conta e de outra no X (ex-Twitter) realizadas entre junho de 2024 e fevereiro deste ano.

Ambas as contas estão fora do ar. O influenciador está proibido por Moraes de criar novas contas nas redes sociais, mas vem tentando driblar a decisão. Allan dos Santos também é alvo de duas ordens de prisão expedidas por Moraes, mas está foragido nos EUA. O país não tem perspectiva de extraditá-lo já que as condutas apontadas pelo STF nas ordens de prisão não seriam consideradas crime pelas leis americanas.

Allan dos Santos vive nos Estados Unidos desde 2020. Ele é investigado também em outro inquérito da PF que apura uma campanha para atacar e expor dados de investigadores que atuaram nos casos envolvendo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Foi no âmbito dessa investigação, revelada pelo UOL, que Moraes determinou no ano passado, novamente, a prisão de Allan dos Santos.

O pedido já foi encaminhado às autoridades americanas, mas não há perspectiva de que ele seja cumprido. Nos Estados Unidos, as postagens feitas pelo influenciador não são vistas como criminosas, então as chances de o governo de Donald Trump atender a determinação de Moraes são pequenas.

Além disso, recentemente as big techs têm demonstrado alinhamento com o governo de Trump. Elon Musk, dono do X, ganhou até cargo no governo americano. Mark Zuckerberg, dono da Meta, anunciou o fim da política de checagem de fatos da companhia nos EUA em uma clara sinalização ao presidente dos EUA.

Folhapress

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