Incêndio em uma plataforma da Petrobras na bacia de Campos deixa 8 feridos, afirma sindicato
Uma plataforma da Petrobras sofreu um incêndio na manhã desta segunda-feira (21), deixando ao menos oito trabalhadores feridos, segundo o Sindpetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense). De acordo com a estatal, o fogo já foi debelado e os funcionários da unidade estão em segurança.
A empresa confirmou a existência de um funcionário ferido por queimaduras e que caiu no mar, mas foi resgatado. O sindicato afirma ter sido informado pela Petrobras sobre a existência de oito trabalhadores feridos. A entidade de classe afirma também que as 176 pessoas que trabalham no local estão bem e serão preventivamente desembarcadas.
O incêndio ocorreu na plataforma PCH-1 (Cherne 1), na bacia de Campos, a cerca de 130 km da costa de Macaé, no Rio de Janeiro. A plataforma não produz petróleo desde 2020. De acordo com o sindicato, foram quatro horas de incêndio
A Petrobras afirmou que “será formada para apurar as causas do incidente”.
O Sindpetro-NF afirmou acompanhar com preocupação o acidente. A entidade afirma “que tem denunciado sistematicamente, ao longo dos últimos anos, a falta de investimentos em manutenção e na integridade das plataformas da bacia de Campos”.
“Os acidentes que vêm se tornando recorrentes são o resultado direto de anos de negligência de governos anteriores, que abandonaram as políticas de segurança e integridade das unidades offshore, provocando o sucateamento das instalações”, diz o sindicato.
“Infelizmente, o que vemos hoje são as consequências práticas do desmonte da indústria nacional do petróleo. O sucateamento da vacia de Campos, além dos prejuízos econômicos, coloca em risco a vida dos trabalhadores. Não é por acaso que acidentes como esse têm se tornado mais frequentes”, afirma a direção do Sindipetro-NF.
Folhapress
Voto em papel, fumaça preta ou branca; entenda o conclave, que elegerá novo papa
Passados os nove dias de cerimônias do funeral de Francisco, morto nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, o conclave passa a atrair todas as atenções para a escolha do novo papa. Têm direito a voto apenas os cardeais com menos de 80 anos, que se reúnem na Capela Sistina. A eleição, secreta e espontânea (sem candidatos predeterminados), é feita em folhas de papel depositadas em urna. O vencedor é aquele que obtiver dois terços dos votos, calculados com base no total de eleitores presentes.
Em tese, qualquer homem batizado e celibatário pode vir a se tornar pontífice, mas a última vez que um não cardeal virou papa ocorreu em 1378 —Urbano 6º era apenas arcebispo quando foi escolhido.
Além do caráter estritamente secreto que envolve o processo —os cardeais precisam jurar que manterão segredo sobre tudo o que envolver as votações—, a assembleia também é alvo de atenção por sua duração indefinida. O anúncio do novo papa pode demorar dias ou semanas. Francisco foi eleito no segundo dia de conclave, na quinta votação. Bento 16 saiu vencedor também no segundo dia, após quatro escrutínios.
Se não há um vitorioso, as cédulas são queimadas, e uma fumaça preta na chaminé da Capela Sistina indica ao público que o processo continuará. Se a cor for branca, o cardeal protodiácono, o mais antigo cardeal-diácono, se apresenta aos fiéis na praça São Pedro para pronunciar o aguardado “habemus papam”, a frase em latim que indica que o novo chefe da Igreja foi escolhido. Ele, então, diz o nome civil do eleito e o nome de pontífice pelo qual passará a ser chamado. Esta escolha do nome papal é pessoal do novo chefe da Igreja.
É incerta a história que envolve as primeiras eleições papais –há evidências de que os primeiros pontífices nomearam seus sucessores. Pelo menos desde o século 13, a escolha ganhou contornos parecidos com o que ocorre hoje. Depois que Clemente 4º morreu, em 1268, os cardeais levaram mais de dois anos para eleger o sucessor. O nome só saiu depois que eles foram trancados em uma sala sem teto e refeições à base de pão e água. O eleito, Gregório 10, publicou, então, uma lista de regras determinando o conclave fechado.
O formato foi evoluindo desde então, e foi só no século 20 que a eleição do papa ficou livre de interferências de fora da Igreja Católica. Desde o século 17 até o papado de Pio 10, encerrado em 1914, os reis católicos da Europa tinham direito de veto na escolha do pontífice. Em 1903, o instrumento foi usado pela última vez, quando a Áustria barrou o nome do cardeal Mariano Rampolla.
Ainda que as regras tenham se mantido relativamente estáveis nos últimos anos, o próximo conclave terá como fator surpresa o comportamento dos cardeais eleitores nomeados por Francisco. Em seus dez consistórios, até dezembro de 2024, o argentino diversificou a origem dos cardeais, diminuindo a presença dos religiosos da Europa, em especial da Itália, e aumentando os provenientes da Ásia e da África. O nome do futuro papa tem tudo para refletir a ideia de “igreja em saída”, de caráter missionário e capaz de chegar a todos, de que tanto falou Francisco durante seu papado.
Michele Oliveira/Folhapress
No Feriado de Páscoa, ACM Neto recebe peregrinação de prefeitos e lideranças de olho em 2026
O feriado da Semana Santa foi de intensa movimentação política na casa do ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto. Depois de reunir lideranças no Sábado de Aleluia (19), Neto voltou a receber prefeitos, lideranças e deputados neste domingo de Páscoa (20), consolidando sua articulação com vistas às eleições de 2026.
Entre os participantes, conforme apurou este Política Livre, estavam os deputados federais Leo Prates (PDT) e Dal Barreto (União Brasil), o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) e os prefeitos Genival Deolino (PSDB), de Santo Antônio de Jesus; Tiago Dias (União Brasil), de Santo Estevão; Tote Fróes (União Brasil), de Dom Macedo Costa; e Manuela Pedreira (PP), de Governador Mangabeira. Também participaram o ex-prefeito de Governador Mangabeira Marcelo Pedreira (PP) e o candidato a prefeito de Amargosa em 2024, Bia Cintra (União Brasil).
Em clima descontraído, o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) registrou o encontro em suas redes sociais. “Almoço descontraído na casa de @acmnetooficial com sua família e os amigos do Recôncavo da nossa Bahia”, disse o parlamentar. O pré-candidato a deputado estadual Ditinho Lemos e a candidata a prefeita de Cabaceiras do Paraguaçu Eliana Passos também estavam presentes, além de familiares do ex-prefeito de Salvador.
No sábado (19), Alan Sanches já havia destacado o caráter estratégico da reunião: “No feriado, também é dia de debater a Bahia e olhar para o futuro. […] 2026 está logo ali!”.
Presente também no encontro do sábado, o prefeito de Santo Antônio de Jesus, Genival Deolino, reforçou o tom de unidade e construção. “Sábado de Páscoa de reencontros, diálogo e fortalecimento de parcerias. Agradeço ao amigo ACM Neto pelo convite para esse momento tão especial em sua fazenda, onde tivemos a oportunidade de reunir grandes lideranças da nossa região, conversar sobre o presente e planejar juntos o futuro”, afirmou o gestor.
Participantes disseram que o encontro teve um clima leve e deacontraído. “Chegou uma ruma de lideranças”, contou uma das fontes. “Neto estava solto, leve, em um clima descontraído com a família, e a galera gostou muito do que ouviu dele. Foi aquele ambiente que a gente sempre defendeu: clima muito bom”, relatou um dos presentes.
Nos próximos dias, ACM Neto deve intensificar sua agenda no interior do estado, com visitas a cidades estratégicas e reuniões voltadas ao fortalecimento da oposição e à escuta das demandas regionais. O tom adotado nas reuniões indica que o ex-prefeito já articula de forma direta sua pré-candidatura para governador de 2026.
Política Livre
Quem pode substituir Francisco? Veja nomes cotados
Com a morte do papa Francisco nesta segunda-feira (21), o Vaticano vai começar os preparativos para a escolha de um novo líder da Igreja Católica.
Até que isso ocorra, a Igreja terá uma espécie de governo temporário. Parte dos religiosos que compõem a cúpula do governo do Vaticano perde suas as funções, e decisões urgentes ficam a cargo de um Colégio dos Cardeais.
Ainda não é possível prever quem será o próximo papa, mas alguns cardeais já estão sendo cotados para suceder Francisco. Veja a seguir.
Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, francês, 66 anos
Jean-Marc Aveline é conhecido em alguns círculos católicos como João XXIV, em referência à sua semelhança com o Papa João XXIII, o papa reformador de rosto redondo do início dos anos 1960.
Aveline é conhecido por sua natureza simples e descontraída, sua facilidade para fazer piadas e sua proximidade ideológica com Francisco, especialmente em relação à imigração e às relações com o mundo muçulmano.
Ele também é um intelectual sério, com doutorado em teologia e graduação em filosofia.
Cardeal Peter Erdo, húngaro, 72 anos
Se Erdo for eleito, ele inevitavelmente será visto como um candidato de compromisso — alguém do campo conservador que, ainda assim, construiu pontes com o mundo progressista de Francisco.
Erdo já era considerado um candidato papal no último conclave em 2013, graças aos seus amplos contatos com a Igreja na Europa e na África, bem como ao fato de ser visto como um pioneiro do movimento da Nova Evangelização para reacender a fé católica em nações avançadas secularizadas — uma prioridade para muitos cardeais.
Cardeal Mario Grech, secretário-geral do Sínodo dos
Grech vem de Gozo, uma pequena ilha que faz parte de Malta, o menor país da União Europeia. Partindo de um começo modesto, Grech evoluiu para grandes feitos, sendo nomeado pelo Papa Francisco para ser secretário-geral do Sínodo dos Bispos — um cargo de peso dentro do Vaticano.
Inicialmente visto como conservador, Grech se tornou um porta-voz das reformas de Francisco dentro da Igreja durante anos, evoluindo rapidamente com os tempos.
Cardeal Juan Jose Omella, arcebispo de Barcelona, espanhol, 79 anos
Omella é um homem segundo o coração do Papa Francisco. Modesto e bem-humorado, ele vive uma vida humilde apesar de seu título elevado, dedicando sua carreira na Igreja ao cuidado pastoral, à promoção da justiça social e à personificação de uma visão compassiva e inclusiva do catolicismo.
"Não devemos ver a realidade apenas pelos olhos daqueles que mais têm, mas também pelos olhos dos pobres", disse ele ao site de notícias Crux em abril de 2022, em palavras que refletiam a visão de mundo de Francisco.
Cardeal Pietro Parolin, italiano, diplomata do Vaticano, 70 anos
Favorito dos apostadores, Parolin é visto como um candidato de compromisso entre progressistas e conservadores. Ele foi diplomata da Igreja durante a maior parte de sua vida e serviu como secretário de Estado do Papa Francisco desde 2013, ano em que Francisco foi eleito.
O cargo é semelhante ao de um primeiro-ministro, e os secretários de Estado são frequentemente chamados de "vice-papas" porque estão em segundo lugar, depois do pontífice, na hierarquia do Vaticano.
Cardeal Luis Antonio Gokim Tagle, filipino
Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos
Tagle é frequentemente chamado de "Francisco Asiático" devido ao seu comprometimento semelhante com a justiça social e, se eleito, seria o primeiro pontífice da Ásia.
No papel, Tagle, que geralmente prefere ser chamado pelo apelido "Chito", parece ter todos os requisitos para ser um papa.
É improvável que os cardeais do mundo escolhessem o primeiro papa dos EUA, mas se estivessem dispostos a isso, Tobin pareceria a possibilidade mais provável.
Ex-líder global de uma importante ordem religiosa católica conhecida como Redentoristas, o nativo de Detroit passou por países ao redor do mundo e fala italiano, espanhol, francês e português fluentemente. Ele também tem experiência no Vaticano e em altos cargos na Igreja dos EUA.
Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, ganês, funcionário do Vaticano, 76 anos
De origens humildes em uma pequena cidade africana, o Cardeal Peter Turkson alcançou grandes feitos na Igreja, o que o tornou um candidato a se tornar o primeiro papa da África Subsaariana.
Ele combina uma longa experiência pastoral cuidando de congregações em Gana com experiência prática na liderança de vários escritórios do Vaticano, bem como fortes habilidades de comunicação.
Matteo Maria Zuppi, italiano, arcebispo de Bolonha, 69 anos
Quando Zuppi foi promovido em 2015 e se tornou arcebispo de Bolonha, a mídia nacional se referiu a ele como o "Bergoglio italiano", devido à sua afinidade com Francisco, o papa argentino que nasceu Jorge Mario Bergoglio.
Zuppi seria o primeiro papa italiano desde 1978.
Por Reuters
Líder da oposição abre casa como QG e busca papel de destaque no bolsonarismo
No dia do julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) em que se tornou réu no caso da trama golpista de 2022, Jair Bolsonaro (PL) chegou cedo ao aeroporto de Brasília, acompanhado do líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS).
O ex-presidente estava na véspera em São Paulo, onde participou de um podcast com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), também acompanhado do deputado. Em seguida, foram jantar no Palácio dos Bandeirantes, onde se hospedaram.
A ideia inicial para o dia do julgamento, segundo relatos feitos à Folha, era que tanto Bolsonaro quanto Zucco seguissem para o apartamento funcional do parlamentar, onde acompanhariam a sessão da corte com outros deputados.
Mas o ex-presidente mudou de rota e decidiu ir presencialmente ao STF, após consultar alguns aliados. O deputado foi um dos poucos que acompanhou, de dentro do Supremo, o julgamento do “01”, como o deputado chama o ex-presidente.
Deputado de primeiro mandato, Zucco não era figura frequente nos ciclos palacianos durante os anos de Bolsonaro na Presidência. Os dois estiveram juntos poucas vezes no Planalto, em rápidas visitas, ou em atos e motociatas no Rio Grande do Sul, onde o gaúcho era deputado estadual.
Agora, ele alcançou tamanha proximidade do ex-presidente a ponto de tornar seu apartamento num QG (quartel-general) para encontros com a oposição e Bolsonaro.
O último tinha sido na manhã em que a PGR (Procuradoria-Geral da República) apresentou denúncia contra o ex-presidente sob a acusação de liderar a trama golpista. O encontro serviu de desagravo a Bolsonaro, com parlamentares inclusive de outros partidos. Outra vez, o local serviu para um encontro mais reservado entre Tarcísio e Bolsonaro.
Zucco teve formação militar ao lado do governador de São Paulo e do ex-ministro da CGU (Controladoria-Geral da União) de Bolsonaro Wagner Rosário, mas foi o único a seguir carreira. Ele chegou, de 2010 a 2016, ao cargo de coordenador do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), onde atuava na segurança dos então presidentes Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT).
Quando é lembrado, faz questão de destacar que atuava na segurança da instituição e busca se distanciar dos presidentes petistas.
No ano seguinte que deixou o Planalto, Zucco foi apresentado pelo então servidor da Câmara Vitor Hugo –que viria a ser deputado federal e líder do PSL na gestão Bolsonaro– ao então parlamentar que se lançava à Presidência em 2018.
No primeiro encontro, Bolsonaro já incentivou o militar a concorrer para o cargo de deputado estadual com a bandeira de segurança pública. À época, ele dava palestras sobre o tema.
Zucco topou a empreitada e foi eleito com o nome de urna “tenente-coronel” pelo PSL, então partido de Bolsonaro. Depois, ganhou Hamilton Mourão como cabo eleitoral na campanha de 2022.
Eleito pelo Republicanos, mudou para o PL em 2024, com anuência do partido, ficando ainda mais próximo do “01”.
A patente saiu do nome político numa estratégia para ele alçar voos mais altos. Deputado mais votado no Rio Grande do Sul em 2022, ele agora quer buscar um cargo majoritário, como o governo estadual ou o Senado. A palavra final, segundo aliados, será de Bolsonaro.
Além de sua casa funcionar como um QG, Zucco tem viajado com o ex-presidente sempre que é convidado. Passaram juntos os últimos dois carnavais em Mambucaba (RJ), onde Bolsonaro tem casa. Inclusive, estava com ele pescando em um barco no dia em que houve operação da PF (Polícia Federal) contra Carlos Bolsonaro na casa de veraneio da família.
Na Câmara dos Deputados, Zucco presidiu a CPI do MST no primeiro ano de mandato. Após 130 dias, o colegiado não teve sua vigência prorrogada pelo então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), frustrando a oposição.
A comissão foi palco de disputa entre governistas e bolsonaristas e ouviu lideranças do movimento, ex-integrantes do grupo, autoridades, representantes do Incra e especialistas.
O relatório do deputado Ricardo Salles (Novo-SP) trazia projetos de lei para enquadrar movimentos sociais como terrorismo. Acabou não aprovado na comissão.
Em 2024, Zucco assumiu a liderança da oposição, com apoio de deputados e do ex-presidente. Tem pautado sua atuação em organizar coletivas e articular pautas bolsonaristas, como o PL da anistia a presos do 8 de janeiro, e em defesa do ex-presidente.
Antes da mais recente internação de Bolsonaro, a rotina do agora líder era chegar a Brasília e, nas terças-feiras pela manhã, tomar café com o ex-presidente no partido. Às vezes, convidava-o ainda para participar da reunião da oposição, que ocorre no mesmo dia, muitas vezes no apartamento funcional do deputado.
Quando Eduardo Bolsonaro (PL-SP) decidiu ficar nos Estados Unidos e se licenciar do cargo, ele embaralhou os planos do partido nas comissões. A prioridade número um era a Comissão de Relações Exteriores, justamente para que a presidência fosse do filho de Bolsonaro.
Com isso, em poucas horas, o partido teve de se reorientar em busca de um novo nome. Em entrevista à Folha naquele dia, Eduardo citou Zucco e Filipe Barros (PL-PR) como possíveis candidatos. O primeiro chegou a soltar uma nota relatando convite de Eduardo e dizendo que aceitaria a “missão”.
Horas depois, ocorreu uma reviravolta e Barros foi confirmado pelo partido como indicado para a comissão. Segundo relatos, a decisão foi um pedido da própria bancada para que Zucco não acumulasse os dois cargos de destaque, ou seja, tanto a liderança da oposição como a presidência do colegiado.
Marianna Holanda/Folhapress
Políticos baianos lamentam a morte do Papa Francisco e exaltam seu legado de fé, justiça e humildade
A morte do Papa Francisco, anunciada nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, causou comoção em todo o mundo. Na Bahia, lideranças políticas manifestaram pesar e destacaram o legado deixado pelo pontífice, o primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica, reconhecido por sua postura humilde, comprometida com os pobres e defensora da justiça social.
O governador Jerônimo Rodrigues usou as redes sociais para prestar homenagem e manifestar sua tristeza. “O mundo se despede hoje de uma das maiores referências de fé, humanidade e coragem do nosso tempo. Sinto com tristeza sua partida e peço a Deus que conforte os corações de todos que hoje choram essa perda”, escreveu. Jerônimo ainda destacou o estilo simples do Papa e sua voz firme em defesa dos mais vulneráveis: “Seu exemplo deixa um rastro de esperança e compromisso com o bem comum. Que a gente siga honrando sua memória com atitudes concretas, construindo uma sociedade mais justa, humana e solidária.”
O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também lamentou profundamente o falecimento. Ele ressaltou a trajetória marcada por humildade, amor ao próximo e compromisso com a dignidade humana. “Sua trajetória foi marcada por uma atuação firme em defesa da paz, da justiça social e da dignidade humana. O Papa Francisco deixa um legado que transcende as fronteiras da religião. Com simplicidade, coragem e palavras sempre guiadas pelo amor, ele tocou os corações de milhões ao redor do mundo.”
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto também se manifestou. “Com sua humildade, compromisso com a paz, amor pelos mais pobres e decisões progressistas, o Papa Francisco deixou um grande legado para o mundo. Primeiro papa latino-americano e o primeiro a adotar o nome Francisco, foi sempre uma inspiração que ultrapassou os limites da Igreja Católica. Ao longo de seus 12 anos de pontificado, demonstrou coragem e sensibilidade ao defender a justiça social e o diálogo entre os povos, tocando o coração de pessoas de todas as crenças.”
ACM Neto relembrou ainda um momento marcante de sua trajetória política: “Em 2015, tive a honra de estar com o Papa Francisco, ao lado de prefeitos de capitais brasileiras e europeias — um encontro emocionante que levo no coração. Para os baianos, o carinho por ele é ainda mais especial, pois foi durante seu pontificado que Irmã Dulce foi canonizada.”
Já o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz, destacou o simbolismo espiritual do pontífice e a conexão com a fé presente no povo soteropolitano. “Como cristão e como cidadão de uma cidade marcada pela espiritualidade e diversidade religiosa como Salvador, uno-me a milhões de corações enlutados pela perda deste líder que tocou o mundo com sua compaixão, lucidez e exemplo de vida. Que Deus o receba em Sua infinita misericórdia, e que seu legado continue a inspirar gerações”, afirmou.
O deputado federal Leo Prates (PDT-BA) também expressou pesar e enalteceu a postura humanitária de Francisco. “Com muita tristeza recebemos a notícia da morte do Papa Francisco. Um líder diferenciado, que marcou a história com seu exemplo de simplicidade, amor e compromisso com os que mais precisam. Seu legado será eterno.”
Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, foi escolhido Papa em 2013 após a renúncia de Bento XVI. Durante mais de uma década de pontificado, destacou-se por defender causas sociais, o meio ambiente e o diálogo inter-religioso.
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