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Ministro do STJ é internado com covid-19 em Brasília

 O magistrado foi hospitalizado junto com a esposa por precaução. Segundo a assessoria do STJ, os dois estão bem, com quadro estável

© Divulgação/STJ

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marco Buzzi está internado em Brasília após diagnóstico positivo para o novo coronavírus (covid-19). O magistrado foi hospitalizado junto com a esposa por precaução. Segundo a assessoria do STJ, os dois estão bem, com quadro estável.“ Ambos estão bem, estáveis, internados por precaução para acompanhamento do quadro”, informou à Agência Brasil a assessoria do STJ.A assessoria, entretanto, não divulgou em que hospital o ministro e a esposa estão internados. Marco Buzzi tem 63 anos. Natural de Santa Catarina, ele integra o STJ desde 2011 e compõe a 4ª Turma da Corte.
Por: Noticias ao minuto

Bahia registra 61 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas; total de mortes é de 10.735

Foto: Vanessa Carvalho/Folhapress

Neste domingo (14), o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) sobre a Covid-19 registrou 61 óbitos. Apesar das mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados hoje. Na última semana, os números demonstraram uma tendência de crescimento dos óbitos e de quadros clínicos mais graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. Neste cenário, o Governo da Bahia abriu novos leitos de terapia intensiva nos municípios de Camaçari, Seabra e Barra nos últimos dias e estão previstas ampliações nas cidades de Ilhéus e Porto Seguro, em um esforço para reduzir a pressão na rede assistencial.

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 10.735, representando uma letalidade de 1,70%. Dentre os óbitos, 56,56% ocorreram no sexo masculino e 43,44% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,19% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,09%, preta com 14,55%, amarela com 0,60%, indígena com 0,14% e não há informação em 9,43% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,71%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,51%).

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.584 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,4) e 2.124 recuperados (+0,4%). Dos 629.849 casos confirmados desde o início da pandemia, 603.722 já são considerados recuperados e 15.392 encontram-se ativos

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.004.334 casos descartados e 145.495 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (14). Na Bahia, 41.300 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Vacinação

Com 374.051 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até às 15 horas deste domingo (14), a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Ipiaú: Boletim Covid/ de, 13 de Fevereiro confirma seis novos casos de coronavirus

A Secretaria de Saúde de Ipiaú informa que hoje, 13 de fevereiro, tivemos 8.417 casos registrados como suspeitos, sendo 2.434 casos confirmados, dentre estes, são 2.355 pessoas RECUPERADAS, 20 estão em isolamento social, 07 estão internadas e 43 foram a óbito. 5.913 casos foram descartados e 52 pessoas aguardam resultado de exame. Nesse momento, temos 27 casos ativos. 

Obs: Dados da testagem dos profissionais e alunos das Escolas Estaduais foram contabilizados neste boletim em 03/07.

O uso da máscara é indispensável, evite aglomerações, use álcool 70% e lave as mãos com água e sabão sempre que puder . 

Prefeitura de Ipiaú/Dircom

Covid-19: Estado de calamidade pública é prorrogado em 26 cidades da Bahia

Foto: Divulgação/ Prefeitura de Barreiras
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou o Projeto de Decreto Legislativo nº 2.930/2021, que renova o reconhecimento da ocorrência do estado de calamidade pública em 26 cidades do estado por causa da pandemia da Covid-19. O texto foi aprovado por unanimidade na sessão extraordinária desta terça-feira (9).

Com a medida os decretos foram renovados até o dia 30 de junho. As cidades beneficiadas com a medida são: Abaré, Aiquara, Andorinha, Aramari, Baixa Grande, Barreiras, Buerarema, Buritirama, Camacã, Camamu, Campo Alegre de Lourdes, Cansanção, Coaraci, Contendas do Sincorá, Firmino Alves, Itamaraju, Itamari, Itiruçu, Jeremoabo, Jitaúna, Juazeiro, Lafeite Coutinho, Nova Canaã, Santa Bárbara, Santa Maria da Vitória, Valença.

Em estado de calamidade pública o município pode, dentre outras coisas, parcelar dívidas, atrasar ou antecipar execução de gastos e não realizar licitações para determinados serviços.

Bahia registra 3.584 casos de Covid-19 nas últimas 24h; total de mortes é de 10.452

Foto: Ilustração
Segundo a Sesab, os casos confirmados de Covid-19 ocorreram em 417 municípios baianos

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.584 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.222 recuperados (+0,5%). De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), dos 613.339 casos confirmados desde o início da pandemia, 589.353 são considerados recuperados, 13.534 encontram-se ativos e 10.452 pessoas foram a óbito. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e mortes relacionadas ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Ainda segundo a Sesab, os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,82%). As cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (12.160,40), Itororó (10.622,12), Itabuna (9.771,46), Muniz Ferreira (9.444,89) e Conceição do Coité (9.121,48).

O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 993.122 casos descartados e 141.729 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta terça-feira (9). Na Bahia, 40.778 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 40 óbitos que ocorreram em diversas datas. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Não há evidência de que mercado de Wuhan foi epicentro da pandemia, diz OMS

Foto: Josué Damascena/Fiocruz

Não há informação suficiente para estabelecer que o epicentro da pandemia de Covid-19 tenha sido o mercado de frutos do mar de Huanan, local do primeiro grupo conhecido de infecções na cidade chinesa de Wuhan, afrimou nesta terça (9) a comissão comandada pela OMS (Oganização Mundial da Saúde) para pesquisar a origem do Sars-Cov-2.

A equipe, que reúne cerca de 40 cientistas, chegou em 14 de janeiro à cidade de Wuhan, onde o coronavírus foi identificado pela primeira vez, no final de 2019. Depois de duas semanas de quarentena, visitou o mercado de Huanan, entre outros locais, e reuniu-se com especialistas do Instituto de Virologia de Wuhan, que pesquisa o novo coronavírus.

De acordo com o presidente da equipe de investigação, Ben Embarek, a possibilidade de que o mercado de Huanan fosse o epicentro da pandemia surgiu porque os primeiros casos de pneumonia de causa desconhecida estavam relacionados ao local. Pesquisas posteriores, porém, mostraram presença do Sars-Cov-2 em outros mercados e em pessoas sem conexões com esses locais.

O primeiro contagio relatado no mercado ocorreu em 12 de dezembro de 2019, mas estudos posteriores mostraram casos comprovados em 8 de dezembro, em pacientes sem ligação com o local, disse Liang Wannian, chefe do painel de especialistas Covid-19 na Comissão Nacional de Saúde da China.

Embarek, que é especialista em segurança alimentar e doenças animais da OMS, disse que a investigação na China mostrou que a hipótese de que o vírus tivesse “vazado” de um laboratório é “extremamente improvável”. Segundo ele, visitas a laboratórios em Wuhan e discussões com cientistas locais mostraram que o Sars-Cov-2 não estava sendo estudado na cidade, portanto não teria como ter “escapado”.

Folhapress

Decisão da África do Sul de suspender vacina de Oxford lança alerta para risco de variante no Brasil

Foto: Fotoarena/Folhapress/
Decisão da África do Sul de suspender vacina de Oxford lança alerta para risco de variante no Brasil

A decisão da África do Sul de suspender temporariamente a vacinação contra covid-19 com o imunizante da Oxford/Astrazeneca por ele apresentar uma eficácia baixa contra a nova variante do vírus encontrada no país fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) reavaliar sua produção pelo consórcio Covax. A situação também lança um alerta para o Brasil sobre o risco da rápida disseminação das novas variantes do coronavírus Sars-CoV-2.

Em coletiva à imprensa, o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira, 8, que a suspensão temporária do uso da vacina pelos sul-africanos é preocupante, mas fez ressalvas. A primeira é que a decisão foi tomada em cima de um estudo pequeno, que mostrou uma eficácia mínima, de apenas 22%, do imunizante em prevenir doenças leves a moderadas causadas pela nova variante. “Considerando o tamanho limitado da amostra e o perfil jovem e saudável dos participantes, é importante determinar se a vacina se mantém efetiva (como já é hoje) em prevenir casos mais severos”, destacou.

Nesta segunda, o Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da ONU (Sage) se reuniu para revisar as evidências sobre a vacina de Oxford – incluindo seu desempenho contra as variantes virais – e para considerar o impacto do produto e avaliar a relação risco/benefício de uso em casos com dados limitados. As recomendações serão apresentadas por Ghebreyesus nesta terça e devem também ter impacto sobre a produção das vacinas que está sendo feita pelo consórcio.

A capacidade da variante sul-africana de driblar a vacina de Oxford traz uma preocupação extra para países que ainda estão muito no início do seu processo de imunização, como é o caso do Brasil. “Esses resultados (da África do Sul) são uma lembrança de que nós precisamos fazer tudo o que pudermos para reduzir a circulação do vírus com medidas de saúde pública comprovadas”, alertou Ghebreyesus.

O surgimento de mutações é algo esperado pela própria natureza dos vírus, mas tende a acontecer mais quanto maior é sua circulação. É justamente quando o vírus se replica que as mutações podem ocorrer. Por isso, tanto a OMS quanto pesquisadores e médicos têm insistido que a melhor forma de garantir que a vacina nos proteja é protegendo a própria vacina ao evitar que as novas variantes surjam.

“Todos temos um papel em proteger as vacinas. Toda vez que você decide ficar em casa, evitar multidões, usar máscara ou lavar as mãos, você está negando ao vírus a oportunidade de se espalhar, de mudar de maneiras que poderiam deixar as vacinas menos efetivas”, disse o diretor da OMS.

A epidemiologista brasileira Denise Garrett, vice-presidente do Instituto Sabin Vaccine, lembra que a África do Sul pôde tomar a decisão de suspender temporariamente a vacina de Oxford não por achar que ficar sem nada era melhor do que usá-la, mas porque o país tinha à disposição outros imunizantes que se mostraram menos impactados pela mutação.

Nesta segunda, a Pfizer divulgou que sua vacina com a BioNTech permaneceu efetiva contra a variante. A vacina da Novavax também demonstrou ser eficaz. Já a Coronavac, do Instituto Butantan e do laboratório chinês Sinovac, ainda não foi avaliada diante das novas cepas, assim como nenhuma vacina ainda foi testada ante à variante que surgiu em Manaus e que é mais próxima da mutação da África do Sul.

“Isso tem de servir para nos despertar a consciência do que é preciso nessa fase da pandemia: vacinar o mais rápido possível o maior número de pessoas, principalmente porque no Brasil ainda se acredita que a nova variante pode não estar tão disseminada, apesar de estarmos voando praticamente às cegas, com pouca vigilância”, alerta a pesquisadora. “Somente diminuindo a transmissão viral vamos conseguir evitar mutações e mais variantes futuras. Quanto mais for transmitido, mais surpresas poderemos ter.”

Estadão Conteúdo

Trabalhador que recusar vacina pode ser demitido por justa causa, diz Ministério Público

Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil
Os trabalhadores que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 sem apresentarem razões médicas documentadas poderão ser demitidos por justa causa, de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT). A orientação do órgão é para que as empresas invistam em conscientização e negociem com seus funcionários, mas o entendimento é de que a mera recusa individual e injustificada à imunização não poderá colocar em risco a saúde dos demais empregados.

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que, embora não possa forçar ninguém a se vacinar, o Estado pode sim impor medidas restritivas aos cidadãos que se recusarem a tomar o imunizante contra o novo coronavírus.

Apesar de nenhum governo até o momento ter anunciado sanções aos negacionistas da vacina, essas medidas poderiam incluir multa, vedação a matrículas em escolas e o impedimento à entrada em determinados lugares.

Um guia interno elaborado pela área técnica do MPT segue o mesmo critério. “Como o STF já se pronunciou em três ações, a recusa à vacina permite a imposição de consequências. Seguimos o princípio de que a vacina é uma proteção coletiva, e não individual. O interesse coletivo sempre vai se sobrepor ao interesse individual. A solidariedade é um princípio fundante da Constituição”, diz o procurador-geral do MPT, Alberto Balazeiro.

Ainda assim, a orientação do MPT é de que as demissões ocorram apenas como última alternativa após reiteradas tentativas de convencimento por parte do empregador da importância da imunização em massa.

“Na questão trabalhista é preciso ter muita serenidade. A recusa em tomar vacina não pode ser automaticamente uma demissão por justa causa. Todos temos amigos e parentes que recebem diariamente fake news sobre vacinas. O primeiro papel do empregador é trabalhar com informação para os empregados”, afirma o procurador-geral.

Ele lembra que toda empresa precisa incluir em seu Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) o risco de contágio de Covid-19 e considerar a vacina no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), a exemplo do uso de máscaras, que já se tornou obrigação básica no ambiente de trabalho desde o começo da pandemia.

“Não são meros protocolos de papel, eles têm que ser levados a sério. É obrigação do empregador ter o fator covid-19 como risco ambiental e a vacina como meio de prevenção. Ter planejamento é fundamental e gera a simpatia de todos os órgãos de fiscalização”, recomenda.

Balazeiro enfatiza que a exigência da vacina no trabalho deve seguir a disponibilidade dos imunizantes em cada região e o Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, que determina quais grupos têm prioridade na fila da vacinação. Profissionais de Saúde, idosos e pessoas com comorbidades estão contemplados nessa primeira fase.

A partir da disponibilidade da vacina para cada grupo, caberá ao trabalhador comprovar a sua impossibilidade de receber o imunizante com a apresentação de laudo médico. Mulheres grávidas, pessoas alérgicas a componentes das vacinas ou portadoras de doenças que afetam o sistema imunológico, por exemplo, podem ser excluídas da vacinação. Nesses casos, a empresa precisará negociar para manter o funcionário em home office ou no regime de teletrabalho.

“A saúde não se negocia quanto ao conteúdo, mas sim quanto à forma. Não posso negociar para que uma pessoa não use máscara, mas posso negociar se ela vai ficar em casa. O limite é a saúde, que é um bem coletivo”, acrescenta.

Por isso, para proteger os demais funcionários, o empregador deve impedir a permanência no ambiente de trabalho de quem não se imunizar. “E sem uma recusa justificada, a empresa pode passar ao roteiro de sanções, que incluem advertência, suspensão, reiteração e demissão por justa causa. A justa causa é a última das hipóteses. O guia do MPT não é um convite à punição, mas à negociação e à informação. O que não pode é começar com justa causa e nem obrigar ninguém a trabalhar em condições inseguras”, acrescenta Balazeiro.

Na demissão por justa causa, o trabalhador fica sem vantagens da rescisão, com direito apenas ao recebimento do salário e das férias proporcionais ao tempo trabalhado. Por outro lado, fica impedido de receber o aviso prévio e 13° salário proporcional. Além disso, o empregador não precisa pagar a multa rescisória de 40% do FGTS, enquanto o trabalhador fica barrado de habilitar o seguro-desemprego e sacar o FGTS.

O procurador-geral acredita que a vacina também deve ser um tema a ser tratado nas convenções e acordos coletivos de trabalho. “O papel dos sindicatos é fundamental. Os sindicatos atuaram muito ativamente no começo da pandemia, com a migração para o trabalho remoto em muitas atividades. Então, coerentemente, eles terão um grande papel nas medidas para evitar a continuidade da propagação da doença”, conclui.

Estadão Conteúdo

Brasil ultrapassa 231 mil mortes pela Covid-19, mostra consórcio de imprensa

Foto: Yan Boechat/Folhapress/
País registrou 942 óbitos e mais de 43 mil casos, neste sábado (6)
O Brasil registrou 942 mortes por Covid-19 e 43.637 casos da doença, neste sábado (6). Com isso, o país chegou a 231.069 óbitos e a 9.492.725 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.014. O valor da média representa uma queda de 1% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.

​A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​
Folhapress

Bahia registra 3.357 casos de Covid-19 nas últimas 24h; total de mortes é de 10.294

Foto: Ilustração
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.357 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.068 recuperados (+0,5%). De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), dos 602.792 casos confirmados desde o início da pandemia, 579.215 são considerados recuperados, 13.283 encontram-se ativos e 10.294 pessoas foram a óbito. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e mortes relacionadas ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Segundo a Sesab, os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,85%). As cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (12.042,84), Itororó (10.401,33), Itabuna (9.557,60), Muniz Ferreira (9.296,69) e Conceição do Coité (9.041,91).

O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 986.262 casos descartados e 140.446 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta sexta-feira (5). Na Bahia, 40.464 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 39 óbitos que ocorreram em diversas datas. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Mais de 276 mil baianos são vacinados contra Covid-19

Com 276.038 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) até as 14 horas desta sexta-feira (5), a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. Com o objetivo de iniciar a imunização dos idosos acima de 90 anos foram distribuídas durante o último final de semana 65.350 novas doses, já ultrapassando assim a casa de 351 mil vacinas entregues aos 417 municípios. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Nova cepa do coronavírus surgida em Manaus pode tomar país em um mês, estima cientista

Foto: Josué Damascena/Fiocruz
A nova cepa do coronavírus, encontrada inicialmente em Manaus, já está em 91% das amostras de vírus sequenciadas no Amazonas e pode ter sabotado a imunidade coletiva de Covid-19 que existia na cidade, afirmam cientistas que monitoram a situação.

“Provavelmente essa nova variante já está em outras regiões do país, e é questão de tempo ela se tornar dominante. Em cerca de um mês já deve prevalecer sobre outras no monitoramento”, disse o infectologista Marcus Lacerda, da Fiocruz-AM.

Segundo ele, há muitos indícios de que a P.1, sigla dessa variante específica do vírus, é de fato um subtipo do vírus com maior capacidade de transmissão.


Assessor do Ministério da Saúde diz que há fila de quase 600 pacientes em Manaus e, caso piorem, ‘vão morrer na rua’

Foto: Yan Boechat/Folhapress
Recém-nomeado assessor especial do Ministério da Saúde, o general da reserva Ridauto Fernandes disse nesta quinta (28) que Manaus tem quase 600 pacientes de Covid-19 na fila de atendimento e que, caso evoluam para quadros graves, “vão morrer na rua”.

Ele afirmou isso em reunião da comissão externa do coronavírus na Câmara. Fernandes enfatiza que o gargalo está na falta de oxigênio. “Abre o leito, bota o paciente e ele vai morrer asfixiado no leito. E aí, vai adiantar abrir o leito?”.

No encontro, na presença de deputados e secretários de Saúde, Fernandes disse que o governo federal sabia desde 28 de dezembro que uma crise de Covid-19 se desenhava no estado, ainda que não soubessem que teria relação com falta de oxigênio.

No entanto, ele afirma que preferiram esperar “alguns dias” a transição de prefeitos. “Ficaria muito ruim irmos para Manaus naquele dia e encontrar uma administração municipal que dois dias depois estaria toda sendo substituída”, explicou.

“Haveria um prejuízo muito significativo a qualquer atividade que fosse feita.” Mais de 350 contaminados no Amazonas foram transferidos para outros estados.

Painel/Folhapress/   

Bahia registra 3.645 casos de Covid-19 nas últimas 24h; total de mortes é de 9.987

Foto: Divulgação/
Casos confirmados de Covid-19 ocorreram em 417 municípios baianos

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.645 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,6%) e 3.343 recuperados (+0,6%). De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), dos 577.707 casos confirmados desde o início da pandemia, 556.354 são considerados recuperados, 11.366 encontram-se ativos e 9.987 pessoas foram a óbito. A base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e mortes relacionadas ao coronavírus está disponível em https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/.

Ainda segundo a Sesab, os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (21,97%). As cidades com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram: Ibirataia (11.579,15), Itororó (9.807,67), Itabuna (9.041,24), Muniz Ferreira (9.013,74) e Conceição do Coite (8.858,76).

O boletim epidemiológico da secretaria contabiliza ainda 965.752 casos descartados e 136.527 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (28).

Na Bahia, 39.706 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Óbitos

O boletim epidemiológico de hoje contabiliza 35 óbitos que ocorreram em diversas datas. A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Bolsonaro diz que China liberou exportação de insumos para fabricação da CoronaVac no Brasil

Foto: G1

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) em uma rede social que a Embaixada da China no Brasil informou que estão liberados para exportação 5,4 mil litros de insumos necessários para a fabricação da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Em carta ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o embaixador chinês Yang Wanming confirmou a liberação dos 5,4 mil litros de insumos.

"Venho pela presente cumprimentá-lo e, em continuidade da nossa conversa no dia 21 do mês corrente, aproveito para informar que a exportação ao Brasil do novo lote dos 5.400 litros dos insumos da CoronaVac acabou de ser autorizada pelos órgãos competentes da China. Espera-se que a sua chegada ao Brasil ocorra nos próximos dias", diz o texto da carta.

Após a publicação de Bolsonaro na rede social, Wanming escreveu mensagem na mesma rede: "A China está junto com o Brasil na luta contra a pandemia e continuará a ajudar o Brasil neste combate dentro do seu alcance. A União e a solidariedade são os caminhos corretos para vencer a pandemia".

De acordo com o presidente, os insumos que serão utilizados para a produção da Coronavac já estão em uma "área aeroportuária" prontos para serem enviados ao Brasil.

"A Embaixada da China nos informou, pela manhã, que a exportação dos 5400 litros de insumos para a vacina Coronavac foi aprovada e já estão em área aeroportuária para pronto envio ao Brasil, chegando nos próximos dias", escreveu Bolsonaro.

O Butantan depende da liberação de uma nova remessa de insumos da China para retomar o envase de doses da CoronaVac em São Paulo, afirmou na segunda-feira (18) o diretor-presidente do instituto, Dimas Covas.

Na semana passada, o governo de São Paulo já previa receber nesta semana os 5,4 mil litros, que permitirão a produção de 5,5 milhões de doses da vacina, segundo informou o blog de Julia Duailibi. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que se reunirá com o embaixador chinês nesta terça-feira (26) para tratar do assunto.

Junto à mensagem que escreveu, Bolsonaro postou uma foto ao lado do presidente da China, Xi Jinping.

O presidente afirmou ainda que os insumos necessários para a fabricação da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca, desenvolvida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, estão com a "liberação sendo acelerada".

Bolsonaro agradeceu a "sensibilidade" do governo da China e também aos ministros Ernesto Araújo, das Relações Exteriores; Eduardo Pazuello, da Saúde; e Tereza Cristina, da Agricultura.

Bolsonaro questionou CoronaVac

Antes da aprovação do uso emergencial da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Bolsonaro questionou diversas vezes a eficácia da CoronaVac devido à origem chinesa.

Em outubro, o presidente chegou a suspender um acordo entre o Ministério da Saúde e o Butantan para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac.

"Tudo será esclarecido ainda hoje. Não compraremos a vacina da China", respondeu o presidente a uma apoiadora que pedia a exoneração do ministro Eduardo Pazuello por ter fechado o acordo de compra da vacina.

Na ocasião, em uma rede social, o presidente chamou a CoronaVac "de vacina chinesa de João Doria" e disse que os brasileiros não seriam "cobaia" de ninguém.

O Instituto Butantan é ligado ao governo paulista chefiado por Doria, um dos principais adversários políticos de Bolsonaro, e fechou parceria com a Sinovac e vai produzir a CoronaVac no Brasil.

Em novembro, o presidente disse em uma rede social que a vacina causava "morte, invalidez, anomalia". A declaração foi feita em uma rede social ao comentar a interrupção dos testes da vacina em decorrência da morte de um dos voluntários. A morte do voluntário não ocorreu por causa da vacina.

“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Doria queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu Bolsonaro à época.

Na última sexta-feira (22), Bolsonaro afirmou que a vacina "não está comprovada cientificamente". A afirmação não é verdadeira. A eficácia e a segurança da CoronaVac foram comprovadas em ensaios clínicos conduzidos no Brasil.
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Guedes defende vacinação em massa e diz que medida é decisiva para a economia

 Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Paulo Guedes (Economia) defendeu nesta segunda-feira (25) a vacinação em massa, dizendo que esse será um fator decisivo para o retorno seguro da população ao trabalho e para o desempenho da atividade em 2021.

“Nesse terceiro ano [de governo] o grande desafio é a vacinação em massa. Espero que todos auxiliem esse processo”, afirmou em breve comentário sobre os dados da arrecadação federal. “A vacinação em massa é decisiva, e um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, disse.

O ministro parabenizou envolvidos em esforços de vacinação como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o Instituto Butantan, além da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), das Forças Armadas (que fazem parte da logística dos imunizantes) e dos profissionais de saúde.

O titular da equipe econômica disse que é preciso seguir exemplos como o de Israel, que começou a imunização da população há três semanas e já vê as taxas de internamento de idosos caírem 60%.

“É possível que o Brasil surpreenda de novo favoravelmente se derrubarmos a taxa de mortalidade. Israel acabou de fazer isso, concentrando na população idosa. Se concentrarmos o fogo ali [na vacinação de idosos], podemos derrubar a taxa de mortalidade”, disse.

Guedes tentou rebater críticas direcionadas ao governo federal, como a de que o Executivo não diversificou os riscos na para encomendar vacinas e deixou de negociar com múltiplos fabricantes.

“O Brasil está tentando comprar todas as vacinas, sou testemunha do esforço logístico que está sendo feito. A crítica de que estaríamos teria ficado com uma vacina só simplesmente não cabe”, disse.

Até hoje, o Brasil só começou a vacinação usando a CoronaVac (produzida pelo laboratório chinês Sinovac) em iniciativa liderada pelo Butantan (do governo paulista) e a Oxford/AstraZeneca, enviada pela Índia após negociação do governo federal.

Guedes criticou quem, a seu ver, está usando a pandemia para fazer política. “Tem muita gente subindo em cadáveres para fazer política, isso não é bom. A população e os eleitores vão saber diferenciar isso lá na frente. Estamos num ano extremamente sério e difícil, e sempre houve essa perspectiva de que saúde e economia andam juntas”, disse.

Em seguida, o ministro criticou o governador de São Paulo, João Doria, que tentou implementar um ajuste fiscal com aumento da carga tributária com a justificativa de que o pacote era necessário devido ao desequilíbrio nas receitas provocado pela pandemia.

“Houve uma tentativa de aumento de impostos em São Paulo. Não aprovamos, é uma das razões pelas quais atrasamos a reforma tributária, porque não concordamos. Queremos simplificar e reduzir impostos”, disse.

Em seguida, Guedes defendeu que o Congresso limpe a pauta que está parada na fila de aprovação e busque a aprovação de reformas logo após o recesso. Para ele, isso é crítico para a atração de investimentos.

“Já está lá todo o destravamento para a nossa retomada, o desafio de transformar essa recuperação cíclica baseada em consumo numa retomada sustentada baseada em investimentos”, disse.

Fábio Pupo, Folhapress/ 

Brumado: Médico que atuava em combate à pandemia morre de Covid-19


 Um médico que atuava na assistência a infectados pela Covid-19 em Brumado morreu na manhã desta segunda-feira (25). Sizóstenes Lívio Cunha de Almeida, de 44 anos, estava com infecção pulmonar e teve o quadro de saúde agravado pelo novo coronavírus. Segundo o site Achei Sudoeste, o médico teve uma infecção generalizada e não resistiu.
O caso foi informado pelo irmão da vítima, o fisioterapeuta Tito Almeida. Ainda segundo o site, o médico completou 44 anos enquanto estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Vitória da Conquista.

Secretário divulga estudo da colchicina no tratamento da Covid-19: ‘Resultados impressionantes’

Foto: Reprodução/Twitter

O secretário da Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, utilizou as redes sociais neste domingo (24) para divulgar um estudo de um medicamento que tem surtido grandes efeitos em pacientes infectados pelo novo coronavírus.

“A colchicina reduziu 44% o risco relativo de morte em 4.159 pacientes”, escreveu, em seu perfil no Twitter. “Podemos estar diante de uma grande descoberta no tratamento precoce da Covid-19. Resultados impressionantes”, ressaltou.

Segundo Vilas-Boas, a colchicina “é uma medicação antiga, muito barata e usada para tratar crises de gota e outras doenças inflamatórias”.

Confira a publicação:

Opa!!! Podemos estar diante de uma grande descoberta no tratamento precoce da #COVID19. Com resultados impressionantes, a colchicina reduziu 44% o risco relativo de morte em 4.159 pacientes.

Fiocruz libera as duas milhões de doses da vacina de Oxford para distribuição

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) começou na tarde de hoje a liberar para distribuição as duas milhões de doses da vacina de Oxford que chegaram ao Rio de Janeiro na noite de ontem, importadas da Índia, conforme publicou o site UOL.

Hoje (23) as vacinas serão entregues ao Ministério da Saúde, que fará a distribuição aos estados. Os primeiros voos devem decolar hoje por volta das 19h e a previsão do governo federal é que a distribuição seja concluída amanhã.

Ontem, após chegarem ao Brasil, as vacinas foram levadas para a Fiocruz, onde técnicos do instituto fizeram a checagem de qualidade e segurança dos produtos e a rotulagem das caixas com informações em português. A inspeção foi feita em Bio-Manguinhos, a unidade de produção de vacinas da Fiocruz no Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com o UOL, as vacinas foram levadas hoje por caminhões de Bio-Manguinhos a um depósito onde serão separadas em lotes pelo Ministério da Saúde e de lá seguem para a Base Aérea do Galeão, para serem enviadas aos estados.

Diretora da Vigilância em Saúde do Amazonas morre em decorrência da covid-19

Foto: Reprodução/O Globo

A diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) morreu nesta sexta-feira, 22, por complicações decorrentes da covid-19. Ela deixa o marido, três filhos, uma neta e o pai.De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a profissional testou positivo para o coronavírus em 5 de janeiro. Ela iniciou o tratamento em casa, mas no dia 11 a situação piorou e ela precisou ser internada. Rose, como era conhecida, morreu no hospital.

A farmacêutica bioquímica atuava no monitoramento da pandemia no Amazonas e ajudava a estabelecer medidas para conter o avanço do coronavírus. “Ela era uma fortaleza e um farol que guiava as ações da FVS na guerra contra o novo coronavírus no Amazonas”, diz a nota emitida pela Secretaria.

Rose atuou como gerente de epidemiologia e como diretora de vigilância em saúde da Secretaria de Saúde do Amazonas. Também foi assessora técnica de vigilância em saúde da FVS-AM, instituição que ajudou a fundar.

No fim do ano passado, em 11 de dezembro, ela recebeu a medalha da Ordem do Mérito do Governo do Amazonas, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no combate à pandemia. Em outubro, havia recebido o Diploma de Honra ao Mérito do Tribunal de Contas do Amazonas pelos serviços prestados no mesmo período.

Estadão

'Manaus está perdida', diz pesquisador que pede envio de missão internacional

'Manaus está perdida', diz pesquisador que pede envio de missão internacional

© Getty Images

Diante do colapso do sistema de saúde por causa da segunda onda de coronavírus em Manaus, o epidemiologista Jesem Orellana, da Fiocruz-Amazônia, defendeu, em alerta divulgado nesta quinta-feira, 21, o envio urgente de uma missão de observadores internacionais, por não ser "mais possível confiar nos diferentes níveis de gestão que estão à frente da epidemia". No comunicado, com o título "Manaus está perdida e a covid-19 explodiu", o pesquisador também pede a decretação imediata de lockdown para evitar mais mortes na cidade. 

Ainda em dezembro, Orellana havia previsto que, sem medidas mais restritivas, Manaus viveria um novo boom da covid que resultaria no salto do número de óbitos. Agora, após ter os alertas negados e ver a tragédia se confirmar, com registro até de pacientes mortos por falta de oxigênio hospitalar, o epidemiologista diz que a condução da crise sanitária está "entrando para a história recente das pandemias como uma das mais dramáticas experiências sanitárias e humanitárias já documentadas".


"Minha previsão, de que o mês de janeiro seria o 'mês das lamentações e do luto', está mais do que confirmada e, por mais desumano e monstruoso que pareça, em Manaus, capital mundial da covid-19, não há qualquer sinal de 'lockdown'", escreveu. "Isto parece ser parte de um projeto que muitos insistem em não enxergar e, neste caso, Manaus é o laboratório a céu aberto, onde todo tipo de negligência e barbaridade é possível, sem punição e qualquer ameaça à hegemonia dos responsáveis."


Orellana também destaca que as 945 mortes confirmadas, só nos 20 primeiros dias de janeiro, já se aproximam de todos os óbitos somados entre agosto a dezembro, quando 1.308 pessoas morreram por covid. Os dados foram compilados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), o órgão oficial.

Ainda de acordo com informações compiladas pelo cientistas, Manaus tem registrado médio diária de 27 mortes em casa, entre os dias 13 e 19. "Dezenas de pessoas que foram a óbito em casa sufocadas sem assistência médica, que ficaram à deriva ao sabor do maior mercado paralelo de oxigênio medicinal para uso domiciliar", relatou. "Boa parte pode ter acabado sufocada e ocasionado danos psicológicos irreversíveis em familiares e entes queridos."

Para enfrentar a situação, Orella afirma não ser "mais aceitável que se acredite na descabida tese da imunidade de rebanho" ou "em tratamentos inexistentes". Também explica que, embora a campanha de vacinação tenha começado, "seus efeitos só poderão ser sentidos daqui a alguns meses, o que significa que, no curto prazo, precisamos de medidas em caráter tempestivo e emergencial".

Para isso, diz o cientista, é preciso "um severo 'lockdown' em Manaus, com ao menos 21 dias de duração, ou veremos esta tragédia se aprofundar ainda mais". Outra medida, defende, é a fiscalização externa. "Precisamos urgentemente de observadores internacionais independentes ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e à Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos (CNUDH), pois não é mais possível confiar nos diferentes níveis de gestão que estão à frente da epidemia em Manaus."

Em entrevista ao Estadão na semana passada, o governador Wilson Lima (PSC) afastou a hipótese de adotar o fechamento completo do Amazonas. "Em nenhum momento, o Estado do Amazonas cogitou a possibilidade de fazer lockdown. Não tem isso vislumbrado no nosso horizonte. Não há condições de fazer um fechamento total, principalmente por conta da nossa dinâmica social. Seria ineficiente", disse. "Essa possibilidade não passa pela nossa cabeça."

Em visita a Manaus, também na semana passada, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou em "tratamento precoce" -- na prática, o uso de medicamentos rejeitados por entidades médicas e científicas contra a covid-19, como a cloroquina. Em meio à crise sanitária, o general deve voltar à cidade nesta quinta-feira.

Em evento no Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), pela manhã, no entanto, Pazuello, já tentou afastar de Brasília a responsabilidade pela situação no Amazonas. "Tudo o que o governador pediu já foi feito", disse. Segundo ele, o ministério "acompanha e apoia" as medidas adotadas pelo Estado, mas as ações estão "a cargo do prefeito e do governador". "Não estão a cargo do Ministério da Saúde."

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