Jerônimo diz que é contra classificar facções criminosas como “organizações terroristas”
O governador Jerônimo Rodrigues (PT) voltou a comentar o impacto da megaoperação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho e afirmou ser contrário à ideia de classificar facções criminosos como organizações terroristas. Segundo ele, a medida pode colocar em xeque novamente a agenda da soberania do Brasil.
“Ato terrorista, colocando-se agora, pode expor o país a novo debate sobre soberania. Na medida em que a gente coloca esse tema de terrorismo em um ambiente que é de facção, que é de crime organizado, a gente mistura as coisas, e a gente abre a possibilidade de novamente alguns países quererem vir para invadir a nossa soberania e a nossa nacionalidade”, disse o governador nesta segunda-feira (3), enquanto participava da cerimônia de abertura do Mês Nacional do Júri 2025 no Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), em Salvador, com a presença do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin.
Também nesta segunda, a pesquisa Genial/Quaest mostrou que 72% dos moradores do estado do Rio de Janeiro se dizem favoráveis que as facções criminosas sejam enquadradas como organizações terroristas.
A posição do governador Jerônimo acompanha a mesma linha adotada no governo federal, externada pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na última quarta (29), no sentido de não fazer uma mescla desses dois tipos de atuação - ao contrário do que propõe o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL).
“Então, eu só coloco uma coisa, não é hora de a gente poder ficar partidarizando o tema da segurança pública”, disse Jerônimo nesta segunda.
Apesar da observação, o governador se mostrou disposto a militar em defesa das convicções do governo Lula. “Não temos que soltar a mão de um projeto público, temos que ir para dentro, fazer a boa disputa, porque nesse momento não dá para a gente imaginar que é hora de usar a situação dessa para fazer eleições, fazer política partidária, não combina com o horário. A hora é indevida para isso, a hora agora é de unir as forças, colocarmos as nossas diferenças da concepção de segurança pública na mesa”, pontuou.
Por Política Livre
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Vai colocar o dele na reta!?
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