Donald Trump diz que Estados Unidos destruíram barco que deixava a Venezuela com drogas
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Foto: Reprodução/Instagram |
“Nos últimos minutos, nós acabamos, literalmente, de destruir um barco carregado de drogas. Havia muitas drogas nesse barco”, disse Trump a repórteres no Salão Oval.
“Esse barco saiu da Venezuela, está saindo muita coisa da Venezuela. Muita coisa mesmo está vindo de lá. Então nós o destruímos, e vocês vão ver isso assim que essa reunião terminar”, disse o presidente.
O secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou o episódio. “As Forças Armadas dos EUA conduziram um ataque letal no sul do Carribe [sic] contra uma embarcação de drogas que havia partido da Venezuela”, disse, grafando de maneira incorreta a palavra “Caribe”. Ainda não se sabe o número de mortos, e o regime de Nicolás Maduro não se pronunciou.
Rubio afirmou que o barco estava sendo operado por uma organização considerada narcoterrorista pelos EUA, mas não especificou qual. Washington acusa Maduro de chefiar o suposto Cartel de los Soles —que, segundo especialistas, não existe.
Até o fim da tarde de terça, o Pentágono não havia dado mais detalhes sobre a operação.
Os EUA enviaram pelo menos sete navios de guerra às águas próximas da Venezuela, junto com um submarino de ataque rápido movido a energia nuclear. A esquadra está ou chegará à região tripulada por 4.500 marinheiros e fuzileiros navais. Washington também opera aviões espiões nas águas próximas à Venezuela.
O movimento é justificado pelo governo Trump como uma ofensiva contra o tráfico de drogas na região. Analistas, porém, veem a questão como um gesto para ampliar a pressão sobre Maduro.
Nesta segunda (1º), Maduro disse em entrevista que está preparado para a luta armada caso seu país seja invadido pelos Estados Unidos.
“Nós estamos em um período especial de preparação máxima. E em qualquer circunstância, vamos garantir o funcionamento do país”, afirmou Maduro a jornalistas. “Se a Venezuela for agredida, passará imediatamente à luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, acrescentou.
O governo Trump enviou pelo menos três destróieres da classe Arleigh Burke, um cruzador da classe Ticonderoga e um submarino nuclear para as águas caribenhas próximas à Venezuela em um movimento com o objetivo de pressionar o regime com a justificativa de combater o narcotráfico na região.
Os navios de guerra têm mais poder de fogo que toda a Venezuela. Isso não significa, entretanto, que não haja risco para as embarcações americanas em um eventual conflito. Segundo o Balanço Militar de 2025, do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos de Londres, Caracas tem à disposição mísseis antinavio que podem ameaçar os destróieres.
Também na terça, a chanceler da Colômbia, Rosa Villavicencio, disse que a presença militar dos Estados Unidos em águas do Caribe para combater o narcotráfico é “desproporcional”. “Não há dúvida de que estamos comprometidos nessa luta contra o narcotráfico, mas essa presença desproporcional, frente às tensões que existem entre Venezuela e Estados Unidos, nos levam a alertar que uma interferência não é possível porque a Colômbia, a América Latina, é terra de paz”, disse a chefe da diplomacia colombiana.
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