Viagem de Hugo Motta a Portugal com jatinho da FAB custou mais de R$ 60 mil apenas em diárias de tripulação
Apesar de defender um “Estado menos perdulário” e cobrar ajuste fiscal, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), utilizou um jatinho da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar do Fórum de Lisboa — evento apelidado de “Gilmarpalooza”. A viagem, que incluiu outros seis passageiros, custou US$ 10,9 mil (cerca de R$ 60,9 mil) apenas em diárias da tripulação. A informação foi obtida por meio da Lei de Acesso à Informação, mas nem a Câmara nem a FAB divulgaram a lista de passageiros, alegando “motivos de segurança”. A reportagem é do jornal “O Globo”.
O avião utilizado foi um E-135 Legacy (VC-99B), com capacidade para 12 pessoas, e fez escala em Cabo Verde para reabastecimento. O Tribunal de Contas da União abriu um processo para apurar o sigilo imposto pela Câmara, e a FAB, por sua vez, também negou o acesso a informações sobre gastos com combustível, alegando que os custos operacionais são protegidos por sigilo de cinco anos. A ONG Transparência Brasil criticou duramente a falta de transparência, afirmando que o uso de recursos públicos deve ser plenamente acessível à sociedade.
O contraste ficou evidente com a postura de autoridades do Judiciário: ministros do STF, como Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, optaram por voos comerciais pagos pelos organizadores do evento. A atitude de Motta, que recentemente defendeu um Estado mais eficiente e econômico, foi vista como contraditória por especialistas e entidades ligadas à transparência pública.
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