‘Eu não vou forçar para continuar onde não me querem’, diz Coronel sobre possibilidade de saída do grupo governista
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Foto: Política Livre |
O senador Angelo Coronel (PSD) sinalizou, durante a entrega da Comenda Dois de Julho e do título de cidadão baiano ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, que pode disputar a reeleição ao Senado Federal em 2026 de forma independente, caso não haja espaço para seu nome na chapa majoritária encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e que pode ter como possíveis postulantes ao Senado os ex-governadores Jaques Wagner e Rui Costa.
Coronel destacou que, apesar de estar alinhado ao grupo, a candidatura ao Senado não está necessariamente vinculada à disputa pelo governo estadual. “O primeiro fato que nós temos que analisar é que não só existe candidatura em chapa oficial, qualquer partido tem o direito de lançar seus próprios nomes. A eleição de senador não é atrelada à eleição de governador, tanto é que, nos demais estados da federação, a grande maioria dos candidatos ao Senado sai independente”, afirmou.
O senador ressaltou que sua preferência é permanecer no PSD e disputar pela base do governo, mas deixou claro que não aceitará imposições caso não haja espaço para sua candidatura. “Não estou dizendo com isso, porque eu pretendo sair independente, mas se por acaso onde eu estou não me quiserem, eu não vou forçar, nem arrombar cerca para continuar onde não me querem. Mas eu espero, pelo menos, sair candidato pelo PSD, que é o nosso partido”, frisou.
Questionado sobre a possibilidade de migrar para a oposição caso não esteja na chapa governista, Coronel adotou tom cauteloso. “Eu nunca gosto de antecipar fatos. Eu sempre digo o seguinte: se onde eu estou eu não tiver a vaga, eu não tenho porquê permanecer em um lugar que não me querem. Então, eu não vou antecipar que vou para a oposição. Eu posso manter a minha candidatura, independente de estar na chapa A ou na chapa B. Mas a minha candidatura ao Senado, até então, ela está mantida”, garantiu.
Sobre a relação com o senador Jaques Wagner (PT), Coronel minimizou qualquer possibilidade de tensão. “Wagner é muito meu amigo, a gente está bem, todo dia a gente se encontra no Senado. Se é um assunto que a gente não conversa é sobre a sucessão de 2026, nem eu nem Wagner. A gente deixa a água correr normal, na correnteira, e lá na frente, para março-abril, vamos sentar e ver o que é que vai acontecer”, disse.
Política Livre
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