Hugo Motta volta a defender necessidade de revisar gastos e de mudança na política fiscal
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), voltou a defender a necessidade de revisar gastos e de uma mudança na política fiscal nas contas públicas, nesta quarta-feira, 23, durante o evento CNN Talks, promovido pela CNN e CNN Money, em Brasília.
Na ocasião, Motta participava de um debate com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney.
O presidente da Câmara disse que o Congresso Nacional tem procurado trabalhar em “agenda consonante” com a do Ministério da Fazenda e defendeu que o Executivo e o Legislativo atuem de forma conjunta. “Essa agenda de reformas sempre foi muito bem recebida, até, muitas das vezes, reformas difíceis, decisões amargas, o Congresso foi lá e teve coragem de bancar essas decisões, porque era necessário para o País”, afirmou.
Motta prosseguiu: “Agora, neste cenário de incertezas para com a nossa política externa, o enfrentamento que nós vamos ter que fazer com o posicionamento do País acerca daquilo que vem acontecendo depois da chegada do novo presidente americano, reforça, penso eu, duas certezas: primeiro, que nós temos que andar cada vez mais juntos, a agenda do governo com a agenda do Congresso, para que a gente possa se proteger.”
O deputado acrescentou: “E segundo, nos obriga a sermos ainda mais eficientes. Precisamos continuar essa agenda de reformas. Precisamos ter ainda mais responsabilidades, principalmente, para manter a integridade do arcabouço fiscal.”
Motta disse ainda que o País precisa rever gastos e melhorar a eficiência da máquina pública, para ter condições de reagir em momentos de incerteza.
“Poder discutir, sempre que for necessário, a revisão dos gastos Eu tenho defendido isso de maneira muito veemente todas as vezes que tenho tido a oportunidade de falar, porque o País precisa discutir a eficiência da máquina pública e acerca dos incentivos fiscais, para que possamos ter o Estado mais eficiente, para que possamos evoluir numa política fiscal de praticamente nenhum espaço para termos algum espaço no futuro”, comentou o parlamentar.
Motta também afirmou que o resumo do que o Congresso precisa fazer é “manter o diálogo” com o governo e o setor produtivo e prosseguir com a agenda de reformas.
Amanda Pupo, Fernanda Trisotto e Victor Ohana/Estadão Conteúdo
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