Alegando segredo, senadores da Bahia não revelam se votaram a favor ou contra André Mendonça

 Foto: Reprodução/Facebook/Arquivo | Montagem: Política Livre
Na última quarta-feira (1º), o Senado aprovou o nome de André Mendonça para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 47 votos a favor, seis além do mínimo necessário, e 32 contrários.

Este Política Livre resolveu consultar a bancada baiana na Casa a respeito de como foi a votação de cada parlamentar. Por meio da sua assessoria, Otto Alencar (PSD) justificou “votação secreta”.

Também através da sua equipe, Jaques Wagner (PT) preferiu não comentar o voto. Já o senador Angelo Coronel (PSD) não respondeu ao questionamento feito pela reportagem na manhã desta sexta (3).

Entre a indicação pelo presidente Jair Bolsonaro e a votação desta semana, Mendonça teve de esperar quase cinco meses. A indicação ocorreu no dia 13 de julho. No dia 18 de agosto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) recebeu a mensagem oficial de indicação.

No entanto, houve muita demora para a marcação da sabatina na comissão. Muitos senadores cobraram uma posição do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM), sobre a urgência da questão.

No entanto, a sabatina só foi marcada na semana do esforço concentrado para a votação de autoridades – convocada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), sendo realizada pouco antes da matéria ir ao plenário, em uma reunião que durou cerca de oito horas.

A cerimônia de posse do ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União ao Supremo foi marcada para o dia 16 de dezembro.
Mateus Soares  

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