Caseiro suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e fazendeiro já foi preso antes por tentar matar ex-mulher a facadas

Tentativa de feminicídio aconteceu em 2019, em Goianápolis, segundo delegado. Polícia montou força-tarefa para prender Wanderson Mota Protácio, de 21 anos.

Caseiro mata a mulher grávida, a enteada e fazendeiro em Corumbá de Goiás, diz polícia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro em Corumbá de Goiás, no domingo (28), já foi preso anteriormente por tentar matar uma ex-mulher a facadas, em Goianápolis.

O delegado Tibério Martins informou que a tentativa de feminicídio aconteceu em 2019 e a mulher sobreviveu ao crime. Na época, ele tinha 18 anos e ficou preso até março deste ano, quando saiu do presídio.

"Ele saiu e se envolveu com essa moça que matou agora. Ela estava grávida dele de 4 meses", explicou o delegado.

Os três assassinatos em Corumbá de Goiás aconteceram no fim da tarde de domingo. Segundo a Polícia Civil, primeiro, o suspeito matou a mulher dele, Rânia Aranha Figueiro, de 21 anos e a enteada Geysa Aranha da Silva Rocha, de dois anos e nove meses.

Depois, furtou um revólver e matou o fazendeiro Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, para roubar a caminhonete dele e fugir da cidade. Wanderson também tentou estuprar a mulher do fazendeiro, mas não conseguiu, e atirou no ombro dela. A mulher foi socorrida por vizinhos e levada a um hospital. A caminhonete foi abandonada em uma rodovia.

Segundo a polícia, até a manhã desta terça-feira (30) o suspeito ainda estava foragido. A Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) montou uma força-tarefa com as polícias Civil e Militar e com a ajuda da Rodoviária Federal (PRF) para prender Wanderson.

O delegado Tibério Martins disse que fecharam cerco em três cidades: Corumbá de Goiás, onde os crimes aconteceram, Alexânia e Abadiânia, para onde ele teria fugido.

A fuga do trecho entre Alexânia e Abadiânia foi feito de táxi, segundo a polícia.Por Rafael Oliveira e Eduardo Idaló, g1 Goiás e TV Anhangeura
30/11/2021 09h24 Atualizado há uma hora

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