Com representações em 23 dioceses baianas, católicos lançam frente para disputar eleições em 2022

Foto: Divulgação / Jacson Estrela

Um grupo de católicos reuniu-se no sábado (9), em Salvador, para lançar a Frente Católica da Bahia. A intenção dos membros é disputar as eleições de 2022 e, para isso, lançaram as pré-candidaturas a deputado estadual e federal, respectivamente, do professor e catequista da Arquidiocese de Feira de Santana Iago de Carvalho e do economista soteropolitano, Luís Tourinho.

O lançamento da frente ocorreu na Paróquia de Sant´Ana, no Rio Vermelho, com a realização de palestras e missa. O grupo reúne representantes de 23 dioceses espalhadas pela Bahia – dioceses são áreas de pastoreio confiadas a um bispo e que englobam as paróquias das cidades que ficam no território dessas dioceses.

Luís Tourinho anunciou que a Frente elaborará, ao longo dos próximos meses, um documento contendo as pautas e demandas dos católicos que será publicado no primeiro semestre do ano que vem, tendo em mente as eleições gerais. “A Frente convoca todos os católicos a tomar parte do ressurgimento do catolicismo na esfera pública da Bahia, dando o testemunho da sua fé neste momento decisivo e crítico da história do nosso país”, pontuou o economista, em conversa com este Política Livre.

O lançamento da frete contou com a presença de católicos de diversas áreas, como o padre Ângelo Magno, pároco da Igreja de Sant’Ana do Rio Vermelho; padre Cleiton Alencar, pároco da Igreja São Paulo Missionário; padre Edson Baraúna, capelão da Igreja Jesus, Maria e José e decano da Arquidiocese; diácono Pedro Serra, secretário da Escola Diaconal da Arquidiocese de Salvador; Aurélio Schommer, servidor da Receita Federal e ex-membro do Conselho Estadual de Cultura; o advogado e membro do Conselho Econômico e Fiscal da Devoção do Senhor do Bonfim Daniel Marback e Márcio Pedreira de Cerqueira, diretor financeiro da Ordem Terceira de São Francisco.

A iniciativa para o lançamento da frente surgiu do movimento universitário católico soteropolitano. “A nossa primeira preocupação era a educação, mas percebemos que a influência do Estado na área educacional é tão imensa que chega a ser nociva e hostil ao cristianismo. Por isso, decidimos ingressar também no campo político, adotando integralmente os princípios e valores da Doutrina Social da Igreja”.

Davi Lemos

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