Eis que o corona invadiu a janela partidária e jogou areia na festa

Se o corona não tivesse roubado os holofotes midiáticos, a bola da vez na agenda política seria o fim da janela partidária hoje, o dispositivo legal quer permite a vereadores mudar de partido sem problemas, e obriga a quem quer disputar as eleições a estar filiado a um.

Em termos normais, seria um corre corre intenso. Claro que o corona perturbou. A movimentação política, que estava intensa, encolheu. E os resultados disso serão visíveis dentro de pouco tempo.

Como diz Edylene Ferreira (PSD), vereadora em Serrinha e presidente da União dos Vereadores da Bahia (Uveba):

— Uma coisa é certa. Muito partido vai se inviabilizar por falta de mulheres dispostas a serem candidatas.

Resposta pronta

Ela refere-se à imposição da lei que obriga partidos a ter 30% de mulheres candidatas, sem laranjal. Lógico que o corona boicotou a mobilização.

Edylene, que integra também o movimento municipalista, diz que sempre defendeu a unificação das eleições, o que significa adiar as eleições deste ano, e em nome da causa, juntamente com 19 outros presidentes das congêneres da Uveba, foi ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

— Ele foi sincero. Disse que não há interesse nisso, porque muitos têm nas eleições de dois em dois anos uma janela de sobrevivência.

Se assim o é, que venha 2020. A não ser que o corona invada as zonas eleitorais.

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e

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