“Beduínos”, os legítimos herdeiros da cultura Abraâmica ainda não conhecem Jesus!

Os Beduínos talvez sejam mais conhecidos como personagens de grandes filmes tais como “Lawrence da Arábia” ou como parte de cenários exóticos que enchem a fantasia e o imaginário de milhões de pessoas. Infelizmente as guerras e os conflitos aparentemente intermináveis do Oriente Médio, ofuscam a beleza e a riqueza desta cultura milenar. Dezenas e talvez centenas de anos se passaram, mas ainda não foi possível dizer que exista uma igreja plantada entre este povo. Talvez não oficialmente e muito menos nos padrões ocidentais. Por anos acompanhei as lutas que alguns de meus colegas enfrentavam para fazer discípulos entre eles. Graças a misericórdia de Deus e a diferentes estratégias de trabalho, muitos tem sido alcançados. Mas algumas características culturais e a vigilância de governos, tem cerceado o trabalho missionário entre os Beduínos. Conheça mais sobre eles: Quem são os Beduínos? 

Um povo nômade que vive nos desertos do Oriente Médio e do norte da África. Os beduínos representam cerca de 10% dos habitantes do Oriente Médio e têm o nome derivado das palavras árabes al bedu (“habitantes das terras abertas”) ou al beit (“povo da tenda”). O mais provável é que essa cultura tenha surgido ainda na Antiguidade, no norte da atual Arábia Saudita. A partir do século VII, porém, quando os árabes conquistaram o norte da África, os beduínos se dispersaram também nesse continente. Na Arábia, onde sempre viveram os grupos principais, as difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras formas de roubo contra vizinhos e forasteiros.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo de vida desse povo começou a entrar em decadência. Submetidos ao controle dos governos dos países onde viviam, eles passaram a enfrentar dificuldades para perambular à vontade como nômades. O número de beduínos diminuiu e hoje o estilo de vida deles é cada vez mais sedentário. Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o caráter tribal das sociedades permanece. Cada grupo reúne várias famílias sob a liderança máxima de um chefe hereditário, conhecido como “xeque”. As várias tribos também têm status diferentes. Algumas são consideradas “nobres”, porque teriam importantes ancestrais. Outras, “sem ancestrais”, servem as de maior status, com seus membros atuando como artesãos, ferreiros, artistas ou fazendo outros tipos de trabalho.
Vidas Secas
Nômades, vagam pelo deserto, dormem em tendas e criam cabras e camelos.
Camelo (Sinônimo de Poder)
A hierarquia entre os beduínos é curiosa e pode ser percebida pelo animal que cada grupo usa como base de vida. Os grupos de maior prestígio são os nômades que usam camelos, organizados em grandes tribos nos desertos. Já os criadores de cabras e ovelhas vêm em segundo lugar na hierarquia.
Casa para Viagem
Os beduínos vivem em tendas esticadas sobre estacas de madeira, num acampamento fácil de montar e desmontar. As tendas têm cerca de 2,5 metros de altura e menos de 6 metros de comprimento. Quando o acampamento é armado, um tapete grosso é estendido no chão, onde ficam selas de camelo, cordas, panelas e gamelas com água.
Cabra (O Animal Preferido)
A maioria dos beduínos vive da criação de animais, principalmente cabras, que servem de alimento durante as migrações. Embora eles desprezem a atividade agrícola, muitos grupos se tornaram sedentários a partir da década de 1950 devido a pressões políticas e econômicas a Arábia Saudita e a Síria, por exemplo, nacionalizaram terras usadas pelos beduínos.
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