CÂMARA VIROU PALCO DO SETPS, ACUSA GILMAR



O vereador Gilmar Santiago (PT), um dos seis declaradamente contrários à pressão que a Câmara Municipal de Salvador tenta impor ao governo do Estado, em virtude da escolha do metrô para a Avenida Paralela, questionou o objetivo do presidente da Casa, Pedro Godinho (PMDB), em tensionar o debate (ver aqui e aqui). Aos 47 minutos do segundo tempo, após a divulgação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) resolveu informar que dispõe de R$ 600 milhões para bancar o BRT (busu moderno). Para o petista, ao contrário do que é questionado pelo chefe do Legislativo, o debate permeou os trabalhos na Casa durante todo este ano e, agora, é tarde para modificar o projeto. “Respeito muito o vereador Pedro Godinho, mas o Setps precisa dar muitas explicações à sociedade. O sistema de ônibus precisa passar por um processo de licitação, que eles conseguiram impedir. Quando a cidade se prepara para entrar na modernidade, acabar o ‘calça curta’, levar até Pirajá e fazer o metrô da Paralela é que eles vêm com essa proposta? Nós não concordamos com a postura de uma parcela da Câmara. O que está em jogo aí é a autonomia dos vereadores. Parece que a Câmara virou palco do Setps”, torpedeou, em entrevista ao Bahia Notícias. Além de Gilmar, os petistas Marta Rodrigues e Vânia Galvão, e os edis Andreia Mendonça (DEM), Aladilce Souza (PCdoB) e Joceval Rodrigues (PPS) são contra a implantação do BRT como modelo principal para a cidade.
Fonte Bahia noticias

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