Norueguês confessa massacre e diz que matança foi “cruel, mas necessária”

Anders Behring Breivik-hgFacebook/AFP
Atirador disse ao advogado que ataque "fo icruel, mas que era preciso realizar estas ações"
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O norueguês preso pelos ataques em Oslo, Anders Behring Breivik, admitiu que participou da ação que deixou 92 mortos nesta sexta-feira (22) e admitiu que seus atos foram "atrozes, mas necessários", informou seu advogado ao canal de televisão NRK neste sábado (23).
Atirador intriga autoridades norueguesas

Veja fotos do dia seguinte ao ataque

Breivik, de 32 anos, "admitiu sua responsabilidade", disse o advogado Geir Lippestad ao canal NRK.
O atirador "explicou que foi cruel, mas que era preciso realizar estas ações", que, "evidentemente, foram planejadas há muito tempo".
Na primeira ação, um carro-bomba explodiu próximo à sede do governo, no centro de Oslo, matando sete pessoas. No segundo ataque, o agressor atirou contra participantes de uma colônia de férias da juventude do Partido Trabalhista (no poder) na ilha de Utoya, a 40 km a oeste da capital, provocando 85 mortes.
Breivik foi membro do partido Progressista (FrP, da direita populista) e de seu movimento jovem, além de participar de um fórum neonazista sueco na internet.
O FrP confirmou que Behring se filiou ao partido em 1999, mas saiu da lista de membros em 2006. Ele também foi o responsável local do movimento juvenil do FrP entre 2002 e 2004.
A polícia definiu Behring como um "fundamentalista cristão" de direita, hostil ao islamismo.
De acordo com Mikel Ekman, investigador da Fundação Expo, com base em Estocolmo, que monitora grupos de extrema direita.
Behring criou um perfil em 2009 sob um pseudônimo que pode ser rastreado para seu endereço de e-mail em um fórum neonazista sueco chamado Nordisk, fundado em 2007 com 22

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